William Paixão Professor (Língua Portuguesa / Redação / Hermenêutica / Teologia Patrística / Teologia de Missões)

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1 ESBOÇO DE TEOLOGIA PATRÍSTICA AULA 3 - DISCIPLINA Aula 1 e 2 Patrística - é o nome dado à filosofia cristã dos primeiros sete séculos, elaborada pelos Padres da Igreja, os primeiros teóricos - daí "Patrística" - e consiste na elaboração doutrinal das verdades de fé do Cristianismo e na sua defesa contra os ataques dos "pagãos" e contra as heresias. Qual foi a responsabilidade dos pais da igreja? Foram responsáveis por confirmar e defender a fé, a liturgia, a disciplina, criar os costumes e decidir os rumos da Igreja, ao longo dos sete primeiros séculos do Cristianismo. É a Patrística, basicamente, a filosofia responsável pela elucidação progressiva dos dogmas cristãos e pelo que se chama hoje de Tradição Católica. PATRÍSTICA O que a Patrística procura conciliar nesses tempos? As verdades da revelação bíblica com as construções do pensamento da filosofia grega. A maior parte de suas obras foi escrita em grego e latim, embora haja também muitos escritos doutrinários em aramaico e outras línguas orientais. O que é Patrística? Aula 1 e 2 Comentar Rapidamente É o corpo doutrinário que se constituiu com a colaboração dos primeiros padres da igreja, veiculado em toda a literatura cristã produzida entre os séculos II e VIII, exceto o Novo Testamento. O conteúdo do Evangelho, no qual se apoiava a fé cristã nos primórdios do cristianismo, era um saber de salvação, revelado, não sustentado por uma filosofia. Na luta contra o paganismo greco-romano e contra as heresias surgidas entre os próprios cristãos, no entanto, os padres da igreja se viram compelidos a recorrer ao instrumento de seus adversários, ou seja, o pensamento racional, nos moldes da filosofia grega clássica, e por meio dele procuraram dar consistência lógica à doutrina cristã. O cristianismo romano atribuía importância maior à fé; mas entre os padres da igreja oriental, cujo centro era a Grécia, o papel desempenhado pela razão filosófica era muito mais amplo e profundo. Os primeiros escritos patrísticos falavam de martírios, como A paixão de Perpétua e Felicidade, escrito em Cartago por volta de 202, durante o período em que sua autora, a nobre Perpétua, aguardava execução por se recusar a renegar a fé cristã. Nos séculos II e III surgiram muitos relatos apócrifos que romantizavam a vida de Cristo e os feitos dos apóstolos. Mas... 1

2 Em meados do século II, os cristãos passaram a escrever para justificar sua obediência ao Império Romano e combater as idéias gnósticas, que consideravam heréticas. Os principais autores desse período foram são Justino mártir, professor cristão condenado à morte em Roma por volta do ano 165; Taciano, inimigo da filosofia; Atenágoras; e Teófilo de Antioquia. Entre os gnósticos, destacaram-se Marcião, que rejeitava o judaísmo e considerava antitéticos o Antigo e o Novo Testamento. No século III floresceram Orígenes, que elaborou o primeiro tratado coerente sobre as principais doutrinas da teologia cristã e escreveu CONTRA CELSUM e Sobre os princípios; Clemente de Alexandria, que em sua Stromata expôs a tese segundo a qual a filosofia era boa porque consentida por Deus; e Tertuliano de Cartago. A partir do Concílio de Nicéia, realizado no ano 325, o cristianismo deixou de ser a crença de uma minoria perseguida para se transformar em religião oficial do Império Romano. Nesse período, o principal autor foi Eusébio de Cesaréia. Dentre os últimos padres gregos destacaram-se, no século IV, Gregório Nazianzeno, Gregório de Nissa e João Damasceno. Os maiores nomes da patrística latina foram santo Ambrósio, são Jerônimo (tradutor da Bíblia para o latim) e santo Agostinho, este considerado o mais importante filósofo em toda a patrística. Além de sistematizar as doutrinas fundamentais do cristianismo, desenvolveu as teses que constituíram a base da filosofia cristã durante muitos séculos. Os principais temas que abordou foram as relações entre a fé e a razão, a natureza do conhecimento, o conceito de Deus e da criação do mundo, a questão do mal e a filosofia da história. «Patrologia» e «Patrística»: Âmbito e definições Dra. Teresa Pereira Ainda que pareça tratar-se, segundo a opinião de alguns, de uma só e mesma área de estudo, a «Patrologia» e a «Teologia Patrística» possuem, no entanto, âmbitos bem determinados. A «Instrução sobre o Estudo dos Padres da Igreja na Formação Sacerdotal» (IEP), publicada em Roma pela Congregação para a Educação Católica, em 10 de Novembro de 1989, distingue uma e outra, muito embora não deixe de relacioná-las intimamente. Assim, no nº 49, afirma que: «A PATRÍSTICA - Ocupa-se do pensamento teológico dos Padres» - Esta possui um caráter doutrinal - Tem por finalidade aprofundar, com fidelidade, o pensamento dos Padres da Igreja, para participar da compreensão que eles alcançaram dos mistérios da fé cristã. «A PATROLOGIA - tem por objeto a vida e os escritos dos mesmos». - Move-se mais no contexto da indagação histórica e da informação bibliográfica e literária 2

3 Tanto uma como outra se distinguem, por sua vez, da Literatura Cristã Antiga, que se ocupa apenas dos aspectos estilísticos e filológicos dos escritores cristãos da antiguidade. O criador do termo «Patrologia» foi o luterano J. Gerhard (+ 1637), na sua obra póstuma «Patrologia sive de primitivae ecclesiae christianae doctorum vita ac lucubrationibus oposculum», datada de O termo surgiu no contexto apologético da Reforma e com o objetivo de apelar para o testemunho dos Padres da Igreja como forma de justificação das ideias discutidas pelos reformadores e como resposta à «antiguidade» e consequente «autoridade» dos mesmos reformadores. O TERMO «PATROLOGIA» - passou a expressar, sobretudo, o estudo histórico e literário (vida e obra) dos escritores cristãos antigos, tratando-se assim de uma disciplina de caráter eminentemente histórico, cujas principais funções são: a) Dar a conhecer a vida e a formação dos Padres e outros escritores eclesiásticos, tendo em conta o contexto que originou a composição das suas obras; b) Estabelecer a lista dos seus escritos, distinguindo os verdadeiros dos falsos; c) Apreciar o caráter e a importância das suas obras; d) Expor os aspectos doutrinais mais importantes. Na sua origem, o termo «Patrística» é um adjetivo ligado à Teologia. Surgiu também no século XVII entre teólogos luteranos e católicos para subdividir a Teologia em «bíblica, patrística, escolástica, simbólica e especulativa». Não se trata, portanto, de uma mera sistematização do pensamento patrístico, mas de uma verdadeira teologia, na medida em que procura compreender o mistério revelado e o desígnio de Deus, tendo como fonte e guia os Padres da Igreja [1]. Denomina-se, além disso, de patrística a época dos Padres da Igreja, que culminou no século VI, no Ocidente, com Santo Isidoro de Sevilha (+ 636) [2] e no Oriente, no século VIII, com São João Damasceno (+ 749). Tratam-se efetivamente de oito séculos muito ricos do ponto de vista da reflexão teológica, constituindo, por isso, a época patrística ou época dos Padres, o «pilar» da construção teológica posterior. Nascimento e Desenvolvimentos da Disciplina Patrística 1. Pai, Padres da Igreja: Origem e desenvolvimento de um termo Entre a morte e a ressurreição de Jesus, por volta do ano 30, e o aparecimento da primeira literatura cristã, passaram-se cerca de: 20 anos. 3

4 Por que as comunidades primitivas não viam razão para uma fixação escrita de sua doutrina? o Porque estavam acostumados a ouvir diretamente dos apóstolos e discípulos direto dos apóstolos as boas novas (ágrafos não escritos). Padre / pai (do latim pater, derivada do sânscrito pitar Designada na Patrística de : RABINO) o Uma palavra que encontrou diversos âmbitos de aplicação na Bíblia, como por exemplo: Em sentido metafórico Jó 38.28; Como iniciador de certo modo de vida Gn ; Aquele que faz o papel de conselheiro, mestre e que cuida paternalmente um do outro, como o apostolo Paulo...porque, ainda que tenhais dez mil pedagogos em Cristo, não teríeis muitos pais, pois quem vos gerou em Cristo pelo Evangelho fui eu I Cor 4.14,15); Atribuído aos anciãos I Tm 5.1. O fato de considerarem na época aquele que levava a iniciação e a instrução na fé uma real paternidade espiritual, levou a atribuírem esse título aos Padres/Pai, ou seja, Aos Bispos. Ireneu ( O que foi instruído por um outro pela palavra se diz filho de quem o instruiu, sendo aquele chamado seu pai ) Em 177 o termo reaparece na carta dos cristãos de Lião a Eleutério, bispo de Roma, sob a forma de PAPA Embora apareça muitas vezes nos cabeçalhos tem o mesmo caráter de deferência. Assim são identificados os cerca de trezentos bispos presentes no Concílio de Nicéia. A partir daí, nas controvérsias teológicas, a autoridade dos Padres conciliares e de cada bispo dotado de autoridade teológica constituirá uma referência constante. Nesse momento a ORTODOXIA ou a HERESIA de uma doutrina passa a ser avaliada de acordo com os seus ensinamentos. 4

5 o Na carta que Capréolo de Cartago endereçou aos bispos reunidos no Concílio de Éfeso (431), lemos: Para exemplo da posteridade, é preciso que se preserve o que já foi definido pelos Padres. Com efeito, quem deseja perpetuar o que foi decretado sobre o sistema católico deve fundamentar sua opinião não na própria autoridade, mas no voto dos Anciãos. o Mas era preciso definir quem era considerado Padre. Vicente, então, dirá que: Padres são aqueles que constantemente ensinaram e sempre permaneceram na fé, que morreram fiéis a Cristo ou que tiveram a sorte de morrer por ele. A definição de Padre dada por Vicente de Lérins é: (Ortodoxia, santidade, aprovação da igreja, antiguidade). Orígenes não mereceu o título de Padre. Fora do mundo Greco-Latino houve, Padres: Sírios, Persas, coptas e armênios. Os Padres eram considerados Testemunhas privilegiadas da Tradição, porém algumas dificuldades deveriam ser superadas quando as duas fontes da Revelação: ESCRITURA e TRADIÇÃO deixassem de ser entendidas em sentido Restrito e Dualista. o Ou seja, o conceito exegético deverá ser compreendido de um modo não apenas de LER e de INTERPRETAR a ESCRITURA, mas também de PREGÁ-LA e de TOMÁ-LA como base para formular a doutrina e a MORAL CRISTÃS. o Por outro lado, o sentido de TRADIÇÃO não deverá ser visto no acréscimo de NOVAS VERDADES às que são ensinadas pela ESCRITURA, mas no oferecimento da chave de leitura e até no ser o princípio de compreensão, o CLIMA ECLESIAL em que ler a ESCRITURA. Ou seja, há uma pequena distinção em alguns aspectos, porém em ambos os casos, preserva-se a centralidade da PALAVRA DE DEUS, que os primeiros autores cristãos assumiram para AVALIAR a vida cristã, mas que também 5

6 procuraram INCULTURAR e desenvolver na aplicação às mais diversas situações, inaugurando a CIÊNCIA TEOLÓGICA. 2. Patrologia Originário da palavra: PAI. Vocábulo surgido num contexto apologético e indica a procura nos Padres da Igreja de testemunhos a favor das crenças contestadas pelos Reformadores e como resposta ao apelo à antiguidade por parte dos próprios reformadores. A Patrologia tem por objeto a vida e os escritos dos Padres, ela se move mais no nível da pesquisa histórica e da informação biográfica e literária, sua necessidade está no fato de mostrar na antiguidade a continuidade da fé cristã e de como conservar a lembrança dos escritores cristãos ilustres. Movidos por essa urgência: o Eusébio de Cesaréia, deixa-nos, em sua História Eclesiástica, numerosos testemunhos sobre a vida e as obras de autores cristãos. o Mas é Jerônimo quem compendia em 135 capítulos dados biográficos e uma relação das obras produzidas pelos escritores cristãos ali lembrados. o Qual era o critério de Jerônimo? Literário-Bíblico. O que seria isso? Escritores da igreja...que deixaram como memória alguma coisa a respeito das Sagradas Escrituras. Por isso a obra de Jerônimo inclui também escritores considerados heréticos, como: Tertuliano, Taciano, Novaciano... o O estilo histórico-literário dos Padres não era único, mas neles devem ser considerados os primeiros exegetas e pregadores da Escritura, os primeiros teólogos e pensadores cristãos. o Qual a distinção introduzida entre Patrologia e Patrística? 6

7 De conteúdo e não de Terminologia. Três aproximações existiam entre os autores: Histórica, literária e dogmáticadoutrinal. Porém pouco a pouco essas três distinções se perderam. Com isso: o A Patrística no mundo protestante tornou-se HISTÓRIA DOS DOGMAS. o A Patrologia tanto no âmbito católico como no protestante tornou-se: HISTÓRIA DA LITERATURA CRISTÃ (Harnack); HISTÓRIA DA LITERATURA ECLESIÁSTICA (Bardenhewer); HISTÓRIA DA CRISTÃ ANTIGA (Lazzati Simonetti). Na origem da superação do conceito de Patrologia a História da Literatura Cristã Antiga tem duas cosiderações: Sua origem APOLOGÉTICA, a Patrologia, tanto no âmbito católico como no protestante, perdeu o estatuto de disciplina autônoma e passou a ser considerada subalterna da teologia; Pela mesma razão, o estudo dos Padres limitou-se aos autores ortodoxos por Excelência, sem considerar os autores heréticos. É claro, porém, que, se desejamos que esse estudo seja cientificamente válido, não podemos mais fazer distinção entre ortodoxia e heresia..., não compreenderíamos nada da cultura cristã dos Séculos II e III se não a vinculássemos ao gnosticismo, pois os gnósticos foram os maitres à penser do cristianismo da época, seja sob o aspecto teológico, seja sob o aspecto exegético. A Patrologia permite duas diferentes abordagens, que ainda não se ajustaram: 7

8 3. Transmissão dos textos Patrísticos I Cor 1.26 o Considera a ciência que estuda historicamente a antiga literatura cristã e que não faz parte da teologia, independente dos serviços que ela pode prestar a esta e dos conhecimentos teológicos que são indispensáveis ao estudioso da Patrologia. o A outra, embora reconheça ter a Patrologia o caráter de ciência histórica, prefere defini-la, mediante conceitos teológicos, como a disciplina que estuda os Padres da Igreja, ou seja, os escritores eclesiástico da Antiguidade cristã que a Igreja considera e invoca como seus Pais,t estemunhas legitimas e avalistas autorizados da Tradição, mestres da encarnação do Evangelho nas culturas de seu tempo e da teologia da Igreja não-separada. o O perfil social da comunidade cristã primitiva não há muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos nobres. Porém...quem que deu efeito ao cristianismo? o Não foi o público do rolo e das bibliotecas que deram vida às primeiras comunidades cristãs, mas, sabemos, foi a gente simples, sem nenhum papel político, de poucos recursos econômicos e de modesta formação intelectual. Naquela plebs, um livro de verdade, o rolo, era coisa raríssima, mas certamente era correte o livro não-oficial, barato, o códice. A antiguidade conheceu duas formas livrescas diferente: o O rolo; o O códice. Ambos feitos de papiro ou de pergaminho originariamente chamado de MEMBRANA II Tm 4.13 Era pele tratada de ovelha, cabra ou novilho. 8

9 Relacionado ao material está o problema da transcrição dos textos. o Quem realizou tal transcrição? o Com base em que critérios? o Qual foi o meio normal de comunicação dos escritos cristãos? A transcrição particular, evidentemente com um nível técnico quase sempre bastante baixo, de amadores. o A transcrição particular com certeza teve conseqüências, quais? Era natural que, na reprodução dos textos, se recorresse em muitos casos à abreviação, à síntese, aos extratos. Os primeiros textos cristãos tem um fato evidente: o O cristianismo primitivo preferiu o gênero literário epistolar dos: 27 escritos do o cânon neotestamentário; 21 são cartas, muitas das quais atribuídas a Paulo. o Provavelmente a coleção de suas cartas foi iniciada após a morte do apóstolo em Corinto ou em Éfeso, e terminou no final do Século I com o corpo das treze cartas. A transcrição desses textos sempre foi realizada por membros da comunidade cristã. E, quanto mais famoso era o seu autor, tanto maior o número dos escritos a ele falsamente atribuídos para angariar maior atenção, mais ampla difusão ou - no caso de doutrinas heterodoxas um crédito que de outro modo não teriam. O perigo da transcrição está no fenômeno da FALSIFICAÇÃO, que atingiu os primeiros Séculos. Como, então, os primeiros autores cristãos, em boa parte Bispos e Presbíteros, transmitiram muitas de suas reflexões? Por meio da pregação, na qual eram abordados muitos assuntos posteriormente reunidos em obras escritas. Mensagens breves, mas praticadas com freqüência, onde mantinham o povo a pardos problemas relativos à comunidade e aos debates 9

10 teológicos do momento. Ou seja, a pregação supria a ignorância de quem não tinha acesso aos textos escritos. 4. Os Padres da Igreja hoje: O sentido de um serviço. O livro: O estudo da teologia, Schleiermacher, apresenta alguns postulados para um estudo proveitoso dessa matéria e dentre eles incluía o seguinte: Antes de mais nada, é essencial para todo teólogo uma visão exata da relação das diversas partes da teologia entre si e do valor específico de cada uma delas para o objetivo comum. Sucessivamente, o conhecimento da organização interna de cada disciplina e das partes mais importantes na relação com o todo. Além disso, o conhecimento dos instrumentos para obter imediatamente os conhecimentos que se fizerem necessários. Enfim, preparo e segurança na utilização das medidas de precaução necessárias para usar do melhor modo e com maior exatidão o trabalho dos outros. Uma aplicação desses princípios ao presente estudo implica essencialmente: o Que se conheça a relação intercorrente entre a Teologia Patrística e as outras disciplinas; o Que se tenha da Teologia dos Padres um conhecimento profundo e capaz de se integrar com as outras disciplinas em vista de uma síntese; o Que se conheçam as chaves hermenêuticas para chegar a um trabalho de aprofundamento no âmbito dessa disciplina; o Enfim, que nos movamos com segurança no uso dos resultados já atingidos por outros. Ou seja, Schleiermacher leva em consideração os: Teólogos que também são clérigos os quais tem: Tanto o interesse eclesiástico como o Espírito Científico, acredita que eles devem estar unidos. Ninguém contesta a importância da Patrística na Ciência Teológica, que nos últimos decênios passou de um Enfoque Sistemático-Especulativo a um Enfoque-Histórico. Nesse mesmo tempo cresceu também a especialização por setores, com o conseqüente perigo de o PERITO numa área particular, por exemplo em Teologia Sistemática, não possuir um conhecimento de primeira mão da Patrística. O hiato que criou pode ser superado mediante uma 10

11 interdisciplinaridade cada vez mais estreita, precedida, porém, por uma formação Patrística mais cuidadosa, à qual quis dar significativo impulso. Mas qual é a contribuição que a Patrística oferece ao saber teológico em suas diversas expressões? o Os Padres atingiram-se algumas metas basilares na estrutura doutrinal e eclesial do cristianismo que é preciso pelo menos referir: O esclarecimento dos fundamentos da fé expressa nos primeiros quatro concílios (Nicéia 325; Constantinopla 381; Éfeso 431; Calcedônia 451); Vinculado ao primeiro aspecto, a tentativa de dar à fé forma e expressão num discurso humano, criando novos conceitos e a língua católica que ainda hoje falamos; A fixação do cânon neotestamentário; A passagem da improvisação a normas e modos estáveis de celebração (a partir da metade do século IV), substancialmente praticados ainda hoje. A reflexão que tinham com a teologia sempre presentes, sabiam transferir para o momento atual o que liam, estudavam... O sentido de novidade e originalidade cristãs que se abre e se estende a todas as áreas da vida humana. Hilário de Poiters escrevia que: É necessário que os regenerados tenham um novo modo de pensar. 11

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