Arrendamento Mercantil Leasing

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1 Arrendamento Mercantil Leasing

2 1. Conceito de Arrendamento Mercantil Leasing Segundo a Lei n. o 6.099, de 12 de setembro de 1974, considera se arrendamento mercantil, o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso próprio desta.

3 2. Das Decisões do STF O Supremo Tribunal Federal STF julgou recentemente dois recursos referente aos serviços de Leasing (RE n.º e n.º n.º592905). Nestes recursos ficou decidido que os Municípios podem cobrar ISS sobre essas operações, declarando a constitucionalidade desta tributação.

4 3. Reflexos das decisões para os demais Municípios O STF decidiu sob o rito da repercussão geral, isto significa dizer que estas decisões são válidas para os demais casos desta natureza, e que os Municípios podem cobrar com segurança jurídica, sem obstáculos, os valores devidos pelas instituições financeiras em decorrência das operações de Leasing.

5 4. Como proceder a Cobrança do ISS sobre leasing O art. 156, III, da Constituição Federal de 1998, estabelece que o ISS é tributo de competência Municipal, sendo sua hipótese de incidência definida pela Lei Complementar n.º 116 de A referida Lei elenca quais serviços estão sujeitos ao recolhimento do ISS, estando o leasing previsto no item da sua lista anexa.

6 4 Como proceder a Cobrança do ISS sobre leasing Com base no art. 173 do Código Tributário Nacional o Municípios devem realizar a cobrança retroativa das operações de leasing dos últimos cinco anos, desde que esse tipo de serviço esteja previsto na Lei do ente Municipal (Código Tributário Municipal).

7 5. Base de cálculo Lei Complementar 116/2003. Art. 7 o A base de cálculo do imposto éo preço do serviço.

8 5. Base de Cálculo A Lei n. o 6.099/73, determina o seguinte: Art. 5º. Os contratos de arrendamento mercantil conterão as seguintes disposições: b) valor de cada contraprestação por períodos determinados, não superiores a um semestre ;

9 5. Local devido para recolhimento ISS de serviço de Leasing o STJ pacificou entendimento em relação ao local para recolhimento destas operações. Conforme entendimento majoritário do STJ, o local devido éonde foi ele foi efetivamente prestado.

10 5. Local devido para recolhimento ISS de serviço de Leasing Decisão do STJ no AgRg, no Recurso Especial Nº RS (2007/ ), transcrito abaixo: III "As Turmas que compõem a Primeira Seção do STJ pacificaram o entendimento de que o ISS deve ser recolhido no local da efetiva prestação de serviços, pois énesse local que se verifica o fato gerador"

11 5. Local devido para recolhimento ISS de serviço de Leasing Entretanto, na posição da CNM a ideia de onde deve ser recolhido o tributo deve ser revista. A CNM vai propor emenda nos PLS's nºs 103 de 2004 e 266 de 2007 e o PLC nº 139 de 2008, que tramitam em conjunto, para fazer com que o ISS de operações de leasing seja recolhido no domicílio do tomador do serviço.

12 5. Local devido para recolhimento ISS de serviço de Leasing Com a atual redação, o tomador do serviço poderá efetivar um ou diversos contratos de prestação de serviço em Municípios vizinhos que não seja o seu domicílio, direcionando o imposto em locais que poderão ser centralizadores das operações de leasing. Ou seja, a injustiça continuará a ocorrer, pois o imposto devido pela operação realizada ficará no Município onde for prestado o serviço.

13 II DÍVIDA ATIVA Possibilidade de inscrições do contribuinte devedor nos cadastros de inadimplentes SERASA e SPC. Ainda não há regulamentação da dívida ativa para cobrança perante SERASA, SPC, e outros cadastros.

14 DÍVIDA ATIVA Existem decisões de alguns Tribunais para impedir a cobrança: Fere o princípio da legalidade; A CDA já goza de presunção de certeza e liquidez (art. 204 CNT ). A cobrança deve seguir o rito do Código Tributário Nacional, artigos 201 e seguintes, bem como observar a LEF (Lei 6.830/80).

15 DÍVIDA ATIVA Por outro lado, não há legislação específica que impeça a Fazenda Pública de, mediante convênio com as entidades de proteção ao crédito, inscrever os contribuintes em cadastros de inadimplentes. O CNJ vem trabalhando pela a possibilidade de protesto da dívida ativa. Viabilidade através do CPC e Lei do Protesto do Título de Crédito (LEI Nº 9.492/97).

16 DÍVIDA ATIVA A solução seria alterar o Código Tributário Nacional; A equipe de finanças da CNM está estudando a viabilidade de apresentação de projeto de Lei Complementar.

17 DÍVIDA ATIVA Portanto, o Município que optar por esta operação deve manter os cuidados necessários: Inscrever a dívida ativa por autoridade competente (fiscal Municipal); Lançar o débito e notificar o contribuinte inadimplente, observando as determinações do art. 201 e seguintes do CTN;

18 DÍVIDA ATIVA Aguardar o prazo para o contribuinte impugnar o auto de infração; Observar os dispositivos do Código Tributário Municipal; Após todos os procedimentos e ritos fiscais necessários, inscrever o contribuinte nos cadastros de inadimplentes, conforme convênio a ser realizado.

19 OBRIGADO! WESLEY ROCHA SETOR FINANÇAS/TRIBUTÁRIO Telefone (61)

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