Planos de Saúde devem ter inscrição no CRM
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- Amélia Esteves Teves
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1 Planos de Saúde devem ter inscrição no CRM Para obter a autorização de funcionamento, as operadoras de planos de assistência à saúde devem apresentar cópia autenticada do registro nos Conselhos Regionais de Medicina do responsável pela área técnica da saúde da empresa. Essa é uma exigência da Resolução Normativa editada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no dia 7 de dezembro. A Resolução, que exige também a apresentação de cópia autenticada do registro da sede da pessoa jurídica (operadora) nos CRMs, atende a uma antiga reivindicação da classe médica, que já tinha sido objeto de Resoluções do Conselho Federal de Medicina, entre elas a nº 1.722, que veda aos médicos prestarem serviços a planos de saúde que não tenham inscrição nos CRMs. Página 7 Paulo Rassi fala sobre projetos na Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia Ex-presidente da AHEG e SINDHO- ESG, Paulo Rassi fala sobre seus projetos e os problemas encontrados na Secretaria Municipal de Saúde, pasta que assumiu no dia 3 de janeiro, nomeado pelo prefeito Íris Rezende, que, com essa nomeação, cumpriu um compromisso firmado com os prestadores de serviços de saúde a- Leia ainda nesta edição... inda durante a campanha eleitoral. Déficit de pessoal, escassez de recursos, mandados de segurança a serem cumpridos são algumas dificuldades citadas por Rassi, que acredita que terá um bom relacionamento com os prestadores de serviços de saúde. Página 3 Portarias...Página 9 Artigo: Ato Médico...Página 11
2 21/12/04 a 16/01/05 Saúde em Foco 2 CURTAS Obesidade X desnutrição - Pesquisa realizada no Brasil revelou que, em média, 35% das mães de crianças desnutridas atendidas por serviços públicos de saúde são obesas ou têm sobrepeso, 53% são bem nutridas e apenas 12% são desnutridas. Os pesquisadores, que avaliaram mil casos, apontam a ausência de vínculo consistente entre mãe e filho como principal explicação para essa contradição. (Fonte: Portal Terra) Transplantes (1) - Das 235 notificações de morte encefálica recebidas pela Central de Transplantes da Secretaria Estadual de Saúde em 2004, apenas 24 resultaram em doações. Transplantes (2) - Estatísticas de 2004 da Central de Transplantes apontam que as córneas foram o órgão mais transplantado: 677 procedimentos realizados. Também foram realizados 87 transplantes de rins, 34 de medula óssea e 4 de coração. CIER-Saúde Paulo Luiz Francescantônio é o novo coordenador do CIER-Saúde. Artigo: contato Leitores de Saúde em Foco pedem o telefone de contato com a autora do artigo Saúde não tem preço! Mas, recuperá-la tem custo, publicado na edição número 64. O telefone de Edyaine Jacy Pyles Assunção é (62) Impostos O Ato Declaratório Interpretativo da Secretaria da Receita Federal dispõe sobre a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em relação às receitas relativas aos produtos utilizados por hospitais, prontos socorros, clínicas médicas, odontológicas, de fisioterapia e de fonoaudiologia e os laboratórios de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas, na prestação de seus serviços. O texto completo do ato pode ser acessado no site da Casa dos Hospitais ( Saúde em Foco Ano 4 Nº 66 21/12/04 a 16/01/05 Publicação da Casa dos Hospitais (AHEG, SINDHOESG, FEHOESG e IFL) Presidentes: Mauro Pereira Machado/AHEG Salomão Rodrigues Filho/ FEHOESG José Silvério/SINDHOESG Aristóteles de Castro Barros/ IFL Jornalista Responsável: Rosane Rodrigues da Cunha MTb 764/JP Fone: (62) Fax (62) rosanerc@terra.com.br
3 21/12/04 a 16/01/05 Saúde em Foco 3 Paulo Rassi assume a Secretaria de Saúde de Goiânia Ex-presidente da AHEG, o médico ortopedista e traumatologista Paulo Rassi deixou a presidência do SINDHO- ESG assumida pelo vice, José Silvério - e o cargo de tesoureiro da Confederação Nacional de Saúde (CNS) para enfrentar um novo desafio. No dia 3 de janeiro, ele assumiu a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. A nomeação de Rassi para o cargo representou o cumprimento de um compromisso firmado pelo prefeito Íris Rezende Machado (PMDB) ainda durante a campanha eleitoral, quando ele recebeu o apoio das entidades da área da saúde e se comprometeu a consultar o setor antes da escolha do futuro titular da pasta, responsável pela gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) na capital. A indicação de Rassi foi bem recebida pelas entidades representativas dos prestadores de serviços de saúde. O novo secretário assumiu o cargo comprometendo-se a consolidar o SUS em Goiânia por meio da integração das redes pública, filantrópica e privada. Sua atuação em entidades de classe representativas dos prestadores de serviços de saúde da rede privada, segundo Rassi, deve ajudá-lo na nova missão, possibilitando um bom relacionamento com a categoria, que responde por cerca de 70% dos atendimentos a pacientes do SUS em Goiânia. Disposto a melhorar a assistência à saúde dos goianienses e a cumprir o compromisso de campanha do prefeito de ter centros de saúde funcionando ininterruptamente, Rassi sabe que a- lém de projetos a executar tem problemas a resolver. Entre eles, a escassez de recursos, dívidas herdadas, déficit de pessoal e até mandados de segurança que precisam ser cumpridos, apesar da falta de verbas para esse cumprimento. Saiba mais sobre os projetos e desafios do secretário na entrevista abaixo. Quais as prioridades do senhor à frente da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia? Primeiro é estruturar a secretaria administrativamente. Precisamos fazer um novo organograma, determinando as funções de cada setor. Para suprir parte do déficit de pessoal, vamos chamar os concursados. Mas temos 1,6 mil contratados pela Fundação de Pesquisa, cujo contrato vence em março. Esse contrato está em vigor há seis anos, mas há questionamentos do Ministério Público e do Tribunal de Contas sobre sua legalidade. Vamos tentar prorrogá-lo ou fazer um novo, pois esses servidores estão trabalhando e se houver uma rescisão, teremos a suspensão de serviços, como o combate à dengue e o funcionamento de unidades de saúde. Continua na página 4
4 21/12/04 a 16/01/05 Saúde em Foco 4 Continuação... Além do déficit de pessoal, como o senhor encontrou a secretaria? Com uma dívida muito grande com prestadores de serviços, fornecedores, pessoal e empreiteiros. Pagamos o mês de novembro aos prestadores de serviços utilizando recursos de dezembro, Temos empresas ameaçando suspender o fornecimento de materiais e medicamentos por causa de dívidas que se arrastam desde fevereiro do ano passado. Temos um fundo rotativo para compras emergenciais determinadas por mandados de segurança que freqüentemente têm chegado ao órgão. Chega uma média de oito mandados por mês para a compra de medicamentos de alto custo. Esse fundo conta com R$ 25 mil por mês e já tem um débito de mais de R$ 200 mil. E qual será a fonte para o pagamento desses débitos? Constatamos que no ano passado, a prefeitura não cumpriu a emenda Constitucional 29 e deve cerca de R$ 20 milhões ao Fundo Municipal de Saúde, mas nossos débitos ainda são maiores.como somos gestão plena, não recebemos recursos do Estado e o que recebemos da União não é suficiente. Mas, há verbas retidas e outras que a prefeitura assumiu, como os R$ 1,5 milhão gastos na implantação do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que vamos tentar receber. Como resolver o problema dos mandados que chegam à secretaria? Temos uma preocupação muito grande com o Ministério Público quanto a esses mandados de segurança, que, muitas vezes, têm beneficiado pessoas que não necessitam usufruir desses recursos, que poderiam beneficiar pacientes mais necessitados. Muitos medicamentos também têm de ser importados pela secretaria. Vamos nos reunir com o Conselho Regional de Medicina e, talvez, em conjunto procurar o Ministério Público para tentar solucionar esse problema. Um dos compromissos de campanha do prefeito Íris Rezende foi manter unidades de saúde funcionando 24 horas por dia. Como cumprir esse compromisso diante da escassez de recursos e de pessoal? Primeiro, colocar as unidades que já funcionam 24 horas para funcionar efetivamente, com equipamentos, medicamentos, materiais, pois, hoje, observamos um pseudofuncionamento. Depois, vamos colocar outras para funcionar, como o Novo Horizonte, Urias Magalhães, Jardim Guanabara e Chácara do Governador (ainda em construção). Continua na página 5
5 21/12/04 a 16/01/05 Saúde em Foco 5 Continuação... E o Programa de Saúde da Família, como vai funcionar? Temos hoje 114 equipes e queremos chegar a 160 ao final de Vamos adequar a equipe para orientar os usuários sobre a prevenção de doenças. De que forma o senhor vai lidar com a defasagem da tabela do SUS? Infelizmente, não depende da secretaria resolver esse problema. Sabemos que há uma defasagem grande, principalmente em atendimentos de pequena e média complexidade, que representam o maior número dos procedimentos. Mas, a correção depende do Ministério da Saúde e, como gestor, vamos lutar junto à União para a correção dessa tabela. Qual o maior problema que a saúde enfrenta em Goiânia? Temos um problema sério que é a demanda reprimida de consultas em especialidades, como oftalmologia, otorrinolaringologia e ortopedia. Um levantamento feito até outubro apontava cerca de 48 mil consultas reprimidas. Só na área de oftalmologia são aproximadamente 12 mil. Hoje, esses números são maiores. Como resolver esse problema? Serão contratados outros serviços? Essa é uma alternativa, mas ainda estamos estudando outras, pois não adianta só colocar oftalmologistas nos centros de saúde, por exemplo, pois não conseguirão atender à demanda. Outro problema que Goiânia enfrenta é a grande demanda de pacientes do interior e de outros Estados. Como solucionar esse problema? Enquanto não for implantado o Cartão de Saúde para que os municípios possam ter a compensação dos atendimentos prestados a pacientes de outras cidades, não vamos solucionar esse problema. Como a experiência que o senhor adquiriu no comando de entidades de classe da área da saúde vai ajudá-lo nesse novo trabalho na Secretaria Municipal de Saúde? Inicialmente, no relacionamento com os prestadores, com os colegas. Segundo, no conhecimento que adquirimos nesse tempo todo dos problemas que a categoria enfrenta. Vamos contornar esses problemas e melhorar a atenção à saúde dos goianienses.
6 21/12/04 a 16/01/05 Saúde em Foco 7 Responsável por plano de saúde deve ter registro no CRM Resolução da ANS exige que o responsável técnico por operadoras de plano de saúde tenha registro no Conselho Regional de Medicina de sua área de atuação. A exigência reforça a determinação de resolução do Conselho Federal de Medicina, datada de agosto A Resolução Normativa número 85, publicada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no dia 7 de dezembro, aponta como pré-requisito para a autorização de funcionamento das operadoras de planos de assistência à saúde a apresentação de cópia autenticada do registro nos Conselhos Regionais de Medicina do responsável pela área técnica da saúde da empresa. A determinação está explícita no item 1.25 do anexo I da RN 85, que pode ser consultada no site da ANS ( A Resolução exige também a apresentação de cópia autenticada do registro da sede da pessoa jurídica (operadora) nos CRMs. Antigas reivindicações da classe médica, essas exigências já haviam sido objeto de Resoluções do Conselho Federal de Medicina, entre elas a Resolução nº 1.722, de 17 de agosto deste ano, que veda aos médicos prestarem serviços a planos de saúde que não tenham inscrição nos Conselhos Regionais de Medicina e estabelece que os contratos de prestação de serviços a planos de saúde devem ter a assinatura dos diretores técnicos dos hospitais e dos próprios planos. Resolução exige outras adaptações As novas exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para a obtenção da denominada Autorização de Funcionamento incluem a comprovação pelas operadoras de planos de saúde de sua capacitação econômicofinanceira, administrativa e técnica, além de conhecimento mercadológico do segmento de saúde suplementar. As operadoras terão prazo de 180 dias para comprovar o cumprimento dos requisitos da nova resolução, sob pena de ficarem impedidas de continuar atuando no mercado.
7 21/12/04 a 16/01/05 Saúde em Foco 6 Atendimento é suspenso e Ipasgo quita parte da dívida Ás vésperas da suspensão do atendimento pelos prestadores de serviços de saúde em protesto contra o atraso do pagamento, o Ipasgo anunciou a quitação de parte da dívida Um dia antes do início da suspensão do atendimento aos usuários do Ipasgo por médicos, cirurgiões dentistas, hospitais, laboratórios, clínicas de imagem e bancos de sangue, o instituto anunciou que quitaria a última parte da fatura de setembro, liberando cerca de R$ 14 milhões para o pagamento das pessoas jurídicas. Apesar do anúncio, os prestadores de serviços cumpriram a deliberação das assembléias gerais da categoria e suspenderam o atendimento aos usuários do instituto nos dias 21 e 22 de dezembro. O protesto de dois dias teve a adesão de quase 100% dos prestadores de serviços. A categoria protestava contra o atraso dos pagamentos de setembro e outubro e a retenção pelo Tesouro Estadual das contribuições descontadas nos contracheques dos segurados. Os prestadores de serviços de saúde há tempos reivindicam o repasse imediato dessas contribuições aos cofres do Ipasgo, pois a retenção dos recursos pelo Tesouro Estadual, antes da transferência para o instituto, atrasa a quitação das faturas, além de ser considerada uma apropriação indébita dos valores pagos pelos usuários. O fato já foi denunciado ao Ministério Público, que propôs a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para sanar o problema. Esse TAC deveria ter sido assinado até 10 de dezembro. Como o termo não foi firmado, os prestadores de serviços deflagraram a paralisação. O pagamento anunciado às vésperas do protesto só foi liberado após a suspensão do atendimento. O pagamento de outubro (pessoa física) foi liberado no dia 31 de dezembro. A fatura dos prestadores de serviços pessoa jurídica, de a- cordo com o Ipasgo, deve ser quitada até 15 de janeiro. As entidades que integram o CIER- Saúde continuam mobilizadas em busca de uma solução definitiva para os constantes atrasos dos pagamentos do instituto. Unidas Na pauta das primeiras reuniões do CIER-Saúde em 2005, está também a adoção da CBHPM pelo grupo Unidas, que deve ser o primeiro a implantar a nova classificação em Goiás. Falta apenas definir o percentual da banda a ser seguido.
8 21/12/04 a 16/01/05 Saúde em Foco 8 IFL abre inscrições para Especialização em Urgências Médicas O Instituto Francisco Ludovico (IFL) está com matrículas abertas para o curso de Especialização em Urgências Médicas (latu sensu), que terá a direção do médico Francisco Ludovico de Almeida Neto. Destinado à classe médica, o curso terá duração de 360 horas/aula, que serão ministradas às sextas-feiras (das 19 às 22 horas) e aos sábados (das 8 às 12 horas e das 13 às 17h30). O presidente do IFL, médico Aristóteles de Castro Barros, explica que a nova diretoria do instituto - eleita em dezembro e formada pelos também médicos Adelvânio Francisco Morato, Carlos Alberto Ximenes, Paulo Luiz Carvalho Francescantônio (tesoureiro), Paulo Rassi, Salomão Rodrigues Filho e pelo farmacêutico Radif Domingos (secretário geral) aguarda sugestões dos associados para a promoção de novos cursos. Os interessados podem enviar suas sugestões pelo ifl@casadoshospitais.com.br ou pelo telefone (62) Comissão aprova novas obrigações para planos de saúde A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o Projeto de Lei 2056/03, do deputado Mário Heringer (PDT-MG), que garante o pagamento a médicos, hospitais e dentistas, no prazo máximo de 30 dias, de todos os procedimentos autorizados pelas operadoras de planos de saúde. Pela proposta, as operadoras deveriam também emitir fatura para pagamento dos profissionais em banco oficial e aumentar os valores dos serviços médicos em percentual igual ou superior ao reajuste cobrado do consumidor, mas esses itens foram suprimidos. O texto altera a lei que regulamenta os planos e seguros privados de saúde para definir a relação trabalhista entre as operadoras e os profissionais contratados, credenciados ou cooperados. (Fonte: Agência Câmara) Anvisa interdita lotes de remédios A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a interdição cautelar, em todo o território nacional, de lotes dos medicamentos AS-Med 500mg e Antifebrin 100mg. O lote nº 01103S do AS-Med, fabricado pela empresa Medquímica, e o lote nº do Antifebrin, produzido pela Royton Química Farmacêutica, apresentaram resultados insatisfatórios no ensaio de pureza. (Fonte: Anvisa)
9 21/12/04 a 16/01/05 Saúde em Foco 9 PORTARIAS Instrução Normativa MS/ANS Nº 15 de 04 de janeiro de 2005, publicada no DOU 03, de 05 de janeiro de 2005, seção 1, página 15 - Dispõe sobre os procedimentos para encaminhamento de informações do cadastro de beneficiários das operadoras de planos de assistência à saúde para o Sistema de Informações de Beneficiários da Agência Nacional de Saúde Suplementar e dá outras providências. Retificação Instrução Normativa MS/ANS Nº 15 de 04 de janeiro de 2005, publicada no DOU 5, de 07 de janeiro de 2005, seção 1, página 66 - No art. 1º da Instrução Normativa - IN nº 15, de 04 de janeiro de 2005, publicada no Diário Oficial da União nº 3, de 05 de janeiro de 2005, Seção 1, página 15. Resolução RN MS/ANS Nº 88 de 04 de janeiro de 2005, publicada no DOU 3, de 05 de janeiro de 2005, seção 1, página 14 - Atualiza o Sistema de Informações de Beneficiários SIB e aprova novas normas para o envio de informações de beneficiários das operadoras de planos de assistência à saúde à ANS, revoga a Resolução Normativa RN nº 17, de 11 de novembro de 2002, com as alterações introduzidas pelas Resoluções Normativas RN nº 37, de 05 de maio de 2003, e RN nº 53, de 14 de novembro de 2003, e dá outras providências. Resolução RDC MS/ANVS Nº 321 de 29 de dezembro de 2004, publicada no DOU 251, de 30 de dezembro de 2004, seção 1, página 89 - Proíbe em todo o território nacional, transitoriamente e em caráter de emergência, o ingresso, a comercialização, a distribuição, a exposição ao consumo e o uso da fórmula infantil/ produto Leite Infantil Com Ferro Para Lactentes, em pó, marcas Pregestimil e Enfamil Pregestimil, registro na ANVISA/MS n , fabricado na Holanda pela empresa Mead Johnson e importado para o Brasil pela empresa Bristol-Myers Squibb Farmacêutica Ltda. Consulta Pública MS/ANVS Nº 92 de 27 de dezembro de 2004, publicada no DOU 252, de 31 de dezembro de 2004, seção 1, página 96 - Fica aberto, a contar da data de publicação desta Consulta Pública, o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para que sejam apresentadas críticas e sugestões relativas à proposta que dispõe sobre VOCABULÁRIO CONTROLADO EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA - DECS - DESCRITORES EM CIÊNCIAS DA SAÚDE. Continua na página 10
10 21/12/04 a 16/01/05 Saúde em Foco 10 Continuação... Portaria MS/GM Nº 2692 de 23 de dezembro de 2004, publicada no DOU 247, de 24 de dezembro de 2004, seção 1, páginas 46/47 - Define Banco de Tecidos Oculares, aprovando as Normas Gerais para sua Instalação e Cadastramento/Autorização, e dá outras providências. Portaria MS/GM Nº 2700 de 23 de dezembro de 2004, publicada no DOU 247, de 24 de dezembro de 2004, seção 1, página 49 - Institui a Câmara de Assessoramento Técnico à Coordenação da Política Nacional de Sangue e Hemoderivados, e dá outras providências. Portaria MS/GM Nº 2739 de 30 de dezembro de 2004, publicada no DOU 252, de 31 de dezembro de 2004, seção 1, páginas 94/95 - Complementa e Regulamenta as transferências fundo a fundo para o financiamento de ações de vigilância sanitária para os Estados e o Distrito Federal. Portaria Conjunta MS/SAS Nº58 de 23 de dezembro de 2004, publicada no DOU 247, de 24 de dezembro de 2004, seção 1, página 54 - Define pela suspensão, a partir do processamento da competência janeiro/2005, da emissão e o envio, via postal, dos contracheques relativos à produção do Sistema de Informação Hospitalar - SIH, tanto para pessoa física quanto jurídica para os Estados e municípios em gestão plena do sistema. SERVIÇOS Casa dos Hospitais PNASS De olho no prazo para adequação Hospitais, maternidades, ambulatórios especializados, serviços de urgência e e- mergência e serviços ambulatoriais de alta complexidade credenciados pelo SUS têm até outubro para se adequarem ao Programa Nacional de Avaliação dos Serviços de Saúde (PNASS). Criado pelo Ministério da Saúde, o PNASS reformula e amplia o Programa Nacional de Avaliação de Serviços Hospitalares (PNASH) e, inicialmente, será aplicado de forma censitária nesses serviços. A Secretaria de Estado da Saúde, responsável pela avaliação dos serviços de saúde do SUS em Goiás, promoveu um seminário em dezembro para apresentar o PNASS aos prestadores de serviços. A farmacêutica Márcia Janko e a enfermeira Catarina Mesquita, da Casa dos Hospitais, participaram do seminário e informam que o manual do programa está disponível no site Mais informações: Casa dos Hospitais - (62)
11 21/12/04 a 16/01/05 Saúde em Foco 11 ARTIGO - Francisco das Chagas Dias Monteiro Em defesa do SUS e da sociedade, a lei de Regulamentação da Profissão Médica A sociedade, através de Projeto Popular com mais de 250 mil assinaturas, conseguiu inserir cinco artigos na Constituição Federal criando o Sistema Único de Saúde (SUS), cuja síntese está posta no primeiro deles, o Artigo 196: A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doenças e de outros agravos e o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. A qualidade na prestação dos mais diferentes serviços e na atenção à saúde como um todo está explícito no texto do artigo da Constituição Federal acima referido. Na nossa prática diária como profissionais de saúde das mais diversas categorias trabalhamos em equipes em benefício dos indivíduos e da comunidade. Nos últimos dez anos, contudo, alguns gestores de saúde, em flagrante desrespeito ao preconizado no artigo 196 da Constituição Federal e não observando as prerrogativas legais de cada uma das profissões de saúde, vêm estimulando, ressalte-se, apenas para os usuários do SUS, que os médicos são prescindíveis nas equipes de saúde. Como exemplo temos as casas de parto que estão funcionando nas duas maiores cidades do país, Rio de Janeiro e São Paulo, e não contam com médicos em suas equipes. É relativamente comum que os médicos sejam acusados de corporativismo por defenderem a regulamentação de sua profissão, porém, todas as outras profissões na área da saúde já são regulamentadas. O Projeto de Lei Nº 25/02 do Senado Federal, chamado de Lei do Ato Médico, no entanto, em nenhum de seus cinco artigos revoga nenhuma Lei, nenhuma prerrogativa das profissões de saúde regulamentadas. O projeto fortalece e defende o SUS e a atenção à saúde de qualidade para todos, sem distinção. Não separa um tipo de atendimento para os que não têm e outro para os têm uma condição econômica que permite pagar um plano de saúde ou uma consulta ou tratamento particular. Desvirtuar o conceito de equipe é essencial para aviar a receita imposta pelo modelo neoliberal do Banco Mundial. Continua na página 12
12 21/12/04 a 16/01/05 Saúde em Foco 12 Continuação... Ao invés de reunir os saberes e práticas de cada um dos profissionais componentes da equipe em benefício da população, misturam-se estes ingredientes em receitas práticas capazes de serem aplicadas por qualquer um de seus membros. Em breve teríamos profissionais de saúde multifunção, que sabem um pouco de enfermagem, de nutrição, de medicina etc, o suficiente para implementar uma saúde de qualidade inferior para a maioria da população desassistida, de baixa renda. A verdade é que nossos governantes não implementam políticas de interiorização adequada, com concurso público, carreira, com capacitação para o serviço antes de assumir o cargo e estímulo para que o profissional continue estudando e se aperfeiçoando, da mesma forma que o faz para quem ingressa no sistema judiciário ou nas secretarias de fazenda. Em geral, os profissionais (médicos, enfermeiros, dentistas, auxiliares, agentes de saúde, etc...), que aceitam uma proposta de trabalho no interior ficam à mercê do prefeito, sem qualquer garantia para a sua sobrevivência. Esta é a grande ameaça que paira sobre o Programa de Saúde da Família, uma brilhante iniciativa com o risco de fracassar por falta de uma política adequada de pessoal, de recursos humanos. Temos consciência de que nenhum profissional atua sozinho na assistência à saúde, mas temos também a certeza de que não se faz saúde sem médicos. A aprovação da Lei do Ato Médico é uma necessidade da sociedade para que possa ter garantido o seu direito de acesso a atendimento integral e com qualidade, conforme diz o artigo 196 da Constituição Federal, para o fortalecimento e implantação plena do Sistema Único de Saúde. * Francisco das Chagas Dias Monteiro é médico e representante do Conselho Federal de Medicina no Conselho Nacional de Saúde Últimas notícias... No site da Casa dos Hospitais, você fica sabendo primeiro das últimas notícias na área da saúde, da liberação de pagamentos, das novas portarias e resoluções e outras informações de interesse dos prestadores de serviços de saúde. Acesse e confira! * Para cadastrar a senha de acesso, basta entrar em contato com o CPD da Casa dos Hospitais (62) É gratuito.
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