CONTROLE DE PERDAS NO SIAA DE SALVADOR, LAURO DE FREITAS E SIMÕES FILHO.
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- Ana do Carmo Morais Brunelli
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1 1 / 20 CONTROLE DE PERDAS NO SIAA DE SALVADOR, LAURO DE FREITAS E SIMÕES FILHO. RELATÓRIO DOS TRABALHOS DE DIAGNÓSTICO E ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO GLOBAL. PERÍODO: 12/96 A 11/98 - SETEMBRO/2001 -
2 2 / 20 1 INTRODUÇÃO Os trabalhos de Redução e Controle de Perdas de Água foram desenvolvidos no Sistema Integrado de Abastecimento de Água (SIAA) de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho, na sua fase inicial, com execução das atividades de Diagnóstico inclusive com implantação de Distritos de Controle de Perdas (Áreas Piloto) e Elaboração do Plano de Ação Global para todo o Sistema. O período de trabalho transcorreu entre dezembro de 1996 a Novembro de A EMBASA, através de Termo de Referência, captou recursos financeiros do PMSS (Projeto de Modernização do Setor de Saneamento) provenientes do Banco Mundial e Governo Estadual para realização desses trabalhos. No período, a Embasa contratou um Consórcio de empresas formado pela Lysa (líder), Heath, Etep e Latin Consult (contrato n o 254/96) para prestar serviços de Consultoria. O valor desembolsado ao longo do contrato foi de R$ ,40 (dois milhões, quatrocentos e cinqüenta e dois mil, noventa e seis reais e quarenta centavos). Em setembro de 1998, o SIAA de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho apresentava os seguintes dados característicos: - Volume Produzido e Disponibilizado no mês = m 3 (8,833 m 3 /s) ; - Ligações Faturadas = ; - Economias Faturadas = ; - Extensão da Rede Distribuidora = 4.178,430 km; - Águas não Faturadas = 54,1%. 2 DIRETRIZES GERAIS As diretrizes gerais dos trabalhos foram desenvolvidas com base no Termo de Referência estabelecido pela Embasa e aprovado pelo Banco Mundial. 3 OBJETIVOS PLANEJADOS DOS SERVIÇOS DE CONSU LTORIA Os objetivos dos trabalhos foram os seguintes: Desenvolvimento de Serviços Especializados de Redução e Controle de Perdas no SIAA de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho para elaboração
3 3 / 20 de Diagnóstico Global Operacional / Comercial; efetivação do Planejamento, Controle e Supervisão da Implantação de 3 Distritos Operacionais de Controle de Perdas e elaboração do Plano de Ação Global. 3.1 OBJETIVOS ALCANÇADOS No período de 12 (doze) meses Projetados e Implantados os Distritos Operacionais de Controle de Perdas (Áreas Piloto) da Pituba, Cosme de Farias e Paripe, com desenvolvimento de ações de controle de perdas e avaliação dos resultados No período de 23,5 (vinte e três e meio) meses Elaborado o Diagnóstico e Plano de Ação Geral de Controle de Perdas para o SIAA de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho. 4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO SISTEMA Os trabalhos foram desenvolvidos em 4 fases, conforme descrição a seguir. Ao longo dessas fases o Consórcio executou a transferência de tecnologia prevista através das ações e instrumentos pertinentes. 4.1 FASE 1 - Diagnóstico Global Operacional / Comercial do SIAA de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho SUB FASE 1A - Diagnóstico preliminar das atividade operacionais e comerciais do SIAA de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho. Compreendendo: Caracterização Hidráulica do SIAA de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho; Avaliação dos Sistemas Produtores; Balanço Oferta - Demanda - Situação atual e cenários futuros; Avaliação da Operação / Manutenção do Sistema e Atendimento ao Usuário; Análise do Sistema de Macromedição; Análise do Parque de Hidrômetros; Análise do Sistema Comercial; Análise do Sistema de Informações Gerenciais; Análise do Cadastro Técnico; Análise do Controle de Qualidade de Água; Relatório de Diagnóstico Preliminar.
4 4 / SUB FASE 1B - Pesquisas de Campo e Análises complementares. Compreendendo: Pesquisa de Ligações Típicas; Pesquisa das Ligações Inativas; Pesquisa de Vazamentos (executada por firma especializada em 400 km de rede amostragem das Perdas Físicas) Mapeamento de Pressões Pesquisa complementar dos Hidrômetros instalados; Pesquisa de Consumo das Ligações não Medidas; Pesquisa de Gerenciamento dos Grandes Consumidores; Avaliações complementares Específicas; Compatibilização da Setorização com o Zoneamento Comercial SUB FASE 1C - Diagnóstico Global Operacional do SIAA de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho. Compreendendo: Relatório de Diagnóstico Global 4.2 FASE 2 - Diagnóstico Operacional / Comercial e Plano de Ação nos 3 (três) Distritos Operacionais (Áreas Piloto) de Controle de Perdas no SIAA de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho. Compreendendo: Consolidação dos Distritos Operacionais; Compilação e Ordenamento dos Dados de Micromedição; Projeto de Macromedição; Projeto de Setorização; Estruturação do Banco de Dados para Controle de Perdas; Inclusão de Diretrizes e Recomendações do Diagnóstico Preliminar; Plano de Ação nos 3 (três) Distritos Operacionais; Elaboração do Edital para execução dos serviços. Contratação de empresa executora dos serviços Observação: A EMBASA contratou a firma ENOPS Engenharia para execução dos trabalhos levantados, durante 215 (duzentos e quinze) dias corridos (7 meses), considerando o aditivo de prazo realizado (65 dias corridos), com início dos trabalhos em 15/03/98 e término em 16/10/98. O valor dos investimentos efetivados para implantação dos 3 Distritos foi de R$ ,00 (um milhão e duzentos mil reais). 4.3 FASE 3 - Supervisão da Implantação do Plano de Ação nas Áreas Piloto (Laboratório de Campo) e Controle dos Resultados.
5 5 / 20 A firma empreiteira contratada executou os serviços nos Distritos com supervisão e controle dos trabalhos através da Consultora contratada. Foram realizadas as seguintes atividades: Operação do Sistema de Informação Gerencial das Áreas Piloto; Supervisão e orientação técnica dos serviços contratados; Fiscalização de execução dos serviços contratados; Avaliação de Benefício e Custo das diversas Ações; Emissão de Relatórios Técnicos Parciais e Final de Avaliação dos Serviços ÁREAS PILOTO ESCOLHIDAS As áreas piloto foram escolhidas em função de: níveis de renda predominantes que sejam representativos do universo existente no SIAA; localização por Setor de Abastecimento; gestão por Unidade de Negócio. As áreas são as seguintes: Bairro da Pituba, Setor de Abastecimento do R 1 A - alta renda predominante. Unidade de Negócio responsável = Bolandeira Bairro de Cosme de Farias, Setor de Abastecimento do R 4 baixa e média rendas predominantes. Unidade de Negócio responsável = Federação Bairro de Paripe, Setor de Abastecimento do R 11 N - baixa e média rendas predominantes. Unidade de Negócio responsável = Pirajá
6 6 / CARACTERÍSTICAS DOS DISTRITOS As características gerais dos Distritos são apresentadas no quadro a seguir: DISTRITO EXTENSÃO DE LIGAÇÕES ECONOMIAS ÍNDICE DE REDE (Km) ATIVAS INATIVAS HIDROMETRAÇÃO Pituba 37, % Cosme de Farias 29, % Paripe 32, % T O T A L 99, % AÇÕES DESENVOLVIDAS: Intervenções Físicas para o fechamento dos Distritos, Sub Distritos e Micro Áreas de Manobras, com instalações de registros de corte e caps na rede; verificações dos registros existentes com execuções das recuperações necessárias; realização de testes de estanqueidade nas válvulas limites e implantação de novos tramos de tubulação necessários, inclusive remanejamentos; Aquisição e instalação de 12 (doze) macromedidores de vazão / volume (eletromagnéticos e hidrômetros) nas tubulações de entradas e saídas dos Distritos, com construção das caixas de proteção dos medidores. O secundário do eletromagnético é constituído de data logger (armazenador eletrônico de dados); Pesquisa e reparos de vazamentos visíveis e não visíveis em 95 km de rede distribuidora dos 3 Distritos, com repassada em 14,4 km na rede de Cosme de Farias; Elaboração de cadastro técnico de pontos significativos da rede; Implantação de rede de controle de pressão (estações piezométricas) com data loggers- armazenadores eletrônicos de dados; Intervenções na Micromedição (instalação, substituição e outras ações de manutenção necessárias e experiência com hidrômetros da classe C); Controle dos Grandes Consumidores; Leitura de macromedidores e hidrômetros; Pesquisa detalhada de irregularidades nos ramais prediais ; Execução dos serviços necessários nos ramais prediais identificados na fase de pesquisa; Controle final dos resultados operacionais e comerciais através do Banco de Dados Operacional e Comercial; Avaliação Benefício / Custo das Ações.
7 7 / 20 A fiscalização e controle desses serviços foram feitos pelo Consórcio Lysa Heath Etep e Latin Consult, com supervisão da Embasa RESULTADOS ALCANÇADOS No decorrer dos trabalhos foi realizado um balanço inicial (Junho/98) dos resultados e outro no decorrer do último mês da realização dos serviços (outubro/98). A seguir, são mostrados, de forma resumida, os dados e indicadores de avaliação das ações desenvolvidas, no início e decorrer dos trabalhos, mais uma estimativa relativa aos resultados esperados com a apuração final dos trabalhos realizados nos Distritos. Esse resumo foi apresentado pelo Consórcio no relatório final dos trabalhos nas áreas piloto. Distrito de Paripe PARIPE JUNHO-98 OUTUBRO-98 ESTIMADO N o economias ativas Un Produção m 3 /dia Dotação m 3 /mês/eco 56,9 42,4 37,7 Volume Faturado m 3 /dia m 3 /mês/eco 14,6 16,5 16,4 Perdas m 3 /dia m 3 /mês/km % produção 74% 61% 56% Distrito de Cosme de Farias COSME DE FARIAS JUNHO-98 OUTUBRO-98 ESTIMADO N o economias ativas un Produção m 3 /dia Dotação m 3 /mês/eco 37,2 29,8 28,3 Volume Faturado m 3 /dia m 3 /mês/eco 14,4 16,3 15,7 Perdas m 3 /dia m 3 /mês/km % produção 61% 45% 44%
8 8 / 20 Distrito da Pituba No distrito da Pituba foram levantados os seguintes dados no balanço inicial (junho/98) Volume Ofertado: Volume Faturado: m 3 /mês m 3 /mês Águas não Faturadas: 5% Dotação por Economia: 25 m 3 Volume Faturado por Economia: 23 m 3 Estes valores demonstram que as perdas nesta área, na oportunidade, estavam sob controle. O balanço final não foi possível ser realizado, tendo em vista que a Unidade de Negócios, responsável pela operação na área, ter tido a necessidade de abrir os registros limites com a área adjacente do Nordeste de Amaralina, em virtude da falta d'água que estava ocorrendo nesta região. 4.4 FASE 4 Concepção e Elaboração do Plano de Ação para o SIAA de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho. Compreendendo: Consolidação dos subsídios disponíveis do Diagnóstico Global Operacional / Comercial e das Áreas Piloto; Adequação do Sistema de Informações Gerenciais das Áreas Piloto para o SIAA de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho; Análise Benefício / Custo das diversas ações corretivas - hierarquização das Ações; Detalhamento das Ações recomendadas; Plano de Ação Geral do SIAA de Salvador (objetivo: reduzir as perdas e otimização operacional); Elaboração do Edital de Serviços. 4.5 Transferência de Tecnologia O programa de Transferência de Tecnologia para Embasa, através da Consultora, constou de: Realização de 2 (dois) Seminários sobre as etapas de trabalho; Palestras e treinamento sobre Macromedição, Micromedição, Gerenciamento de Consumidores, Sistema de Telemetria e Telecomando, Cadastro Técnico e Controle Operacional nos 3 Distritos; Visitas Técnicas a Empresas de Saneamento no exterior;
9 9 / 20 Treinamento em Serviço. 5 PRODUTOS DOS TRABALHOS: 5.1 Ao longo dos trabalhos, o Consórcio produziu: 31 relatórios técnicos; Plano de Ação para os 3 (três) Distritos com edital de serviços; Plano de Ação Global com editais de serviços; Relatórios mensais de acompanhamento. Obs: A aprovação desses produtos (Relatórios Técnicos e Planos de Ação) pela Embasa condicionou a liberação das medições mensais para pagamento da Consultora.
10 10 / RESULTADO DO DIAGNÓSTICO GLOBAL Após a realização dos trabalhos de levantamento das atividades operacionais e comerciais, pesquisas de campo e implantação dos 3 Distritos Operacionais de Controle de Perdas, o Consórcio estabeleceu o seguinte balanço de perdas no sistema: Águas não Faturadas (54%) Perdas Físicas (36%) Perdas não Físicas (13%) Outras Perdas (5%) Vazamentos: 25% (Não Visíveis 23% e Visíveis: 2%) Desperdício em Consumidores não Medidos: 11% - Ligações Ativas não Medidas (7%) - Ligações não cadastradas (2%) - Ligações Inativas Reativadas (2%) Ligações não Cadastradas: 3% Ligações Ativas Não Medidas: 3% Ligações Inativas Reativadas: 2% Ligações Típicas Ativas Medidas: 4% Ligações Grandes Consumidores: 1% Favelas Macromedição Outros usos Em anexo, cópia do capitulo 4 Balanço de Água e Perspectivas de Redução, apresentado no relatório C1 (Diagnóstico Global) do Consórcio
11 11 / 20 7 PLANO DE AÇÃO GLOBAL METAS GLOBAIS DO PLANO DE AÇÃO As metas globais, após a realização em 3(três) anos das atividades previstas no Plano de Ação, serão: Aumentar o volume faturado em 19%; Reduzir as perdas físicas decorrentes de vazamentos e desperdícios nas ligações não medidas, para 20% da produção de água tratada; Reduzir as perdas não físicas a 5% da produção de água tratada; Reduzir as Águas não Faturadas de 54% para faixa próxima a 30% ESTRUTURA DO PLANO DE AÇÃO O Plano de Ação é composto por diversos projetos que são classificados em 3 categorias Categoria de Projetos A Controle de Perdas (prérequisitos) A 1 Macromedição setores (Zonas de Abastecimento) A 2 Implementação das Zonas de Abastecimento A 3 Compatibilização das U. N. com as Zonas de Abastecimento A 4 Desenvolvimento de Ferramenta de Análise de Perdas por Zonas de Abastecimento Categoria de Projetos B Ações no Âmbito dos Vazamentos na Rede B 1 Atualização do Cadastro Técnico e Implantação de um Sistema de Informação Geográfica B 2 Criação de 4 equipes de detecção de vazamentos B 3 Contratação de Pesquisa e Reparo de Vazamentos B 4 Controle da Pressão na Rede B5 Controle de Extravasamento em Reservatórios B 6 Renovação de rede e ligações Categoria de Projetos C Ações no Âmbito da Gestão de Consumidores
12 12 / 20 C 1 Reengenharia do Sistema Comercial e dos Procedimentos C 2 Reestruturação dos serviços comerciais nas Unidades de Negócios C 3 Recadastramento de consumidores C 4 Pesquisas de fraudes e anomalias em ligações inativas C 5 Cortes de serviços e supressão de ligações C 6 Realização e remanejamento de ligações C 7 Pesquisas de fraudes e anomalias em ligações ativas medidas C 8 Pesquisa e Dimensionamento de Grandes Consumidores C 9 Compra de hidrômetros C 10 Instalação de hidrômetros C 11 Substituição de hidrômetros 7.3- ATIVIDADES CRÍTICAS NOS PROJETOS B E C As principais atividades críticas previstas para serem realizadas no prazo de desenvolvimento do Plano, serão as seguintes: km de pesquisa de vazamentos na rede distribuidora com a correção das fugos detetadas; pesquisas (inativas, ativas medidas, clandestinas e de grandes hidrômetros); intervenções sobre ramais (corte, supressão, religação e remanejamento); instalações e substituições de hidrômetros ANÁLISE BENEFÍCIO / CUSTO DO PLANO DE AÇÃO Os custos e benefícios com a implantação do Plano de Ação de Redução de Perdas no SIAA, de forma resumida, são mostrados a seguir: Custo total do Plano de Ação = R$ ,00 (obs: R$ 31 milhões estão previstos para o projeto B 6); Benefício total com economia em custo de produção, aumento de faturamento e recuperação do débito durante o Plano de Ação (3 anos) = R$ ,00; Economia de investimentos (postergação da ampliação da produção) = R$ ,00; Benefício após o Plano de Ação = R$ ,00 + R$ ,00 / mês.
13 13 / Comentários sobre os trabalhos realizados e resultados alcançados até setembro de 2001 no SIAA de Salvador, Lauro de Freitas e Simões Filho. A Embasa após o encerramento dos trabalhos iniciais de diagnóstico e elaboração do Plano de Ação, desenvolveu uma parte das atividades previstas, relacionadas a seguir: a Implantação da Macromedição de Vazão das Zonas de Abastecimento e a sistemática de manutenção da precisão dos aparelhos e coleta de informações; b Implantação das Zonas de Abastecimento; c Compatibilização das Áreas de atuação das Unidades de Negócios com as Zonas de Abastecimento e Zonas de Faturamento; d Desenvolvimento e implantação de software aplicativo de Controle de Perdas das Zonas de Abastecimento. O sistema permite, por cada Zona e Unidades de Negócios responsáveis pela operação destas áreas, avaliar as perdas (águas não contabilizadas e águas não faturadas), formular as estimativas de perdas físicas e não físicas e das diversas formas de perdas (vazamentos, problemas na micromedição, desperdícios nas ligações não medidas, ligações clandestinas e inativas reabertas,etc.). O sistema, também, permite acompanhar resultados comerciais ao nível da quadra e ter dados operacionais da zona de abastecimento, referentes a macromedição e ocorrências de vazamentos; e Através financiamento do BID (Programa BTS), está em curso a aquisição de equipamentos para os trabalhos de detecção de vazamentos, tais como: geofone eletrônico, haste de escuta, sensor de detecção de ruídos de vazamentos, correlacionador de ruídos de vazamentos, sensor eletrônico de pressão e detector de massa metálica e veículos para utilização como laboratórios móveis; f Implantação do coletor de dados e emissor de contas de água, eletronicamente, e da atividade do agente comercial, responsável pela leitura dos hidrômetros, emissão e entrega das contas aos usuários, além de outras atividades de campo; g Contratação de Consultoria para prestar Assistência Técnica visando a implementação das atividades previstas de redução e controle de perdas no período de Janeiro/2000 a Fevereiro/2001, com recursos próprios. Os resultados dos trabalhos de campo foram aquém do esperado, sendo o principal produto o desenvolvimento do aplicativo (software), já citado no item d acima; h Realização de pesquisa de vazamentos visíveis e não visíveis no período de agosto/2000 a julho/20001, através de prestador de serviços, com recursos próprios, num total de km pesquisados, com detecção e correção de vazamentos, resultando um índice de 1,69 vazamentos/km; i Recadastramento comercial com utilização do geoprocessamento; j Instalação e substituição de hidrômetros; l Implantação de Distritos de Controle de Perdas nas Comunidades de Baixa Renda, conjuntamente com trabalhos de natureza assistencial e educacional.
14 14 / 20 Destacamos que, com o processo de privatização da Embasa, em curso, as fontes de financiamento externas para investimentos (Banco Mundial, Governo Federal - Caixa Econômica Federal, Governo Estadual e outras), de onde provinha, aliás, o maior volume de recursos utilizados, não puderam mais ser utilizadas, o que provocou uma significativa redução de recursos para o Programa. Sob essa condição ausência das fontes principais de financiamento a Embasa continuou com a execução do Programa com recursos próprios, obviamente, num montante muito abaixo das necessidades financeiras projetadas, o que impossibilitou o alcance dos resultados planejados.
15 15 / ANEXO Cópia de texto do Relatório C1 Relatório de Diagnóstico Global
16 16 / BALANÇO DE ÁGUA E PERSPECTIVAS DE REDUÇÃO BALANÇO DE ÁGUA ATUAL A compilação das estimativas de perdas por tipo permite apresentar o balanço seguinte: Estimativa m3/s m3/mês % Produção % Vol. Faturado Volume Macromedido Produção Agua Tratada 9, % Outr. Perdas Não Fisicas Perdas Fisicas Macro ANF Agua Faturada Ligações típicas Ligações ativas medidas 2, % 63% Ligações ativas não medidas 0, % 12% sub-total 3, % 75% Grandes Consumidores Ligações ativas medidas 1, % 25% Ligações ativas não medidas 0, % 0% Outros sub-total 1, % 25% Carros pipa 0,0 0% 0% Total 4, % 100% AGUA NÃO FATURADA 4, % Precisão Macromedição +/- 0, /- 4% Na rede Vazamentos visíveis 0, % Vazamentos invisíveis detectaveis 2, % Hidrantes 0, % sub-total 2, % Desperdicio em consumidores não medidos Ligações não cadastradas 0, ,8% Ligações ativas não medidas 0, % Ligações inativas reativadas 0, ,8% sub-total 1, % Total 3, % Perda de Faturamento em: Ligações não cadastradas 0, ,2% 5% Ligações ativas não medidas 0, % 6% Ligações inativas reativadas 0, % 5% Ligações típicas ativas medidas 0, % 10% Ligações Grandes Consumidores ativas medidas 0, % 3% Total 1, % 28% Favelas 0, % 3% Usos especiais 0, % 3% Perda Não Computada 0, %
17 17 / 20 Conclusão: A distribuição de perdas no S. I. A. A., confirma as ordens de grandeza anunciadas nos relatórios anteriores. A perda atual (54%) se distribui em: 25% de perdas em vazamentos de tubulações em rede e ramais prediais, 24% de perdas em cima da gestão de consumidores (11% de desperdício em consumidores não medidos, 13% em perda de faturamento), e 5% de perdas diversas (invasões, usos próprios, perda não computada). Chegamos a explicar 52% de perdas sobre os 54%, ficando 2% de perda não computadas, o que é inferior à precisão da macromedição (+/- 4%) e das estimativas PERSPECTIVAS DE REDUÇÃO A compilação das estimativas do potencial de redução, por tipo de perda, permite apresentar as seguintes perspectivas: Estimativa m3/s m3/mês % Produção % Vol. Faturado Outr. Perdas Não Fisicas Perdas Fisicas Na rede Vazamentos visíveis 0, ,6% Vazamentos invisíveis detectaveis 0, ,8% Hidrantes 0,0 0% sub-total 1, % Desperdicio em consumidores não medidos Ligações não cadastradas 0, ,5% Ligações ativas não medidas 0, % Ligações inativas reativadas 0, ,2% Perda de Faturamento em: sub-total 0, % Total 1, % Ligações não cadastradas 0, ,8% 4% Ligações ativas não medidas 0, % 6% Ligações inativas reativadas 0, % 3% Ligações típicas ativas medidas 0, % 5% Ligações Grandes Consumidores ativas medidas 0, % 1% Total 0, % 19% Favelas 0,0 0% 0% Usos especiais 0,0 0% 0% Perda Não Computada 2, %
18 18 / 20 PERSPECTIVA DE BALANÇO DE ÁGUA APÓS TRABALHO DE REDUÇÃO A compilação dos dados dos parágrafos anteriores permite apresentar a seguinte perspectiva: Estimativa m3/s m3/mês % Produção % Vol. Faturado Volume Macromedido Produção Agua Tratada 7, % Outr. Perdas Não Fisicas Perdas Fisicas Macro ANF Agua Faturada Ligações típicas Ligações ativas medidas 3, % 77% Ligações ativas não medidas 0, % 1% sub-total 3, % 78% Grandes Consumidores Ligações ativas medidas 1, % 22% Ligações ativas não medidas 0, % 0% Outros sub-total 1, % 22% Carros pipa 0,0 0% 0% Total 5, % 100% AGUA NÃO FATURADA 2, % Precisão Macromedição +/- 0, /- 4% Na rede Vazamentos visíveis 0, % Vazamentos invisíveis detectaveis 1, % Hidrantes 0, % sub-total 1, % Desperdicio em consumidores não medidos Ligações não cadastradas 0, ,4% Ligações ativas não medidas 0, % Ligações inativas reativadas 0, ,7% sub-total 0, % Total 1, % Perda de Faturamento em: Ligações não cadastradas 0, ,6% 1% Ligações ativas não medidas 0, % 0% Ligações inativas reativadas 0, % 1% Ligações típicas ativas medidas 0, % 4% Ligações Grandes Consumidores ativas medidas 0, % 2% Total 0, % 8% Favelas 0, % 3% Usos especiais 0, % 2% Perda Não Computada 0, %
19 19 / 20 Conclusão: O quadro e o gráfico a seguir mostram a perspectiva de evolução dos principais componentes do balanço de água (em m 3 /mês) : Balanço Atual Balanço Perspectiva Variação Volume de Agua Faturada % Perda Não Física % Desperdicio (Perda Fisica) % Perda Fisica na Rede % Perdas varias - Imprecisão % Produção Agua Tratada % Perspectiva de Evolução do Balanço de Água m 3/ m ês Perdas varias - Imprecisão Perda Fisica na Rede Desperdicio (Perda Fisica) Perda Não Física Volume de Agua Faturada Balanço Atual Balanço Perspectiva A aplicação das perspectivas de redução (baseadas principalmente nos resultados obtidos nos distritos em cada tipo de perda), permite pensar que a produção poderia ser reduzida em torno de 20% e o volume faturado aumentado em torno de 20% também. Dos 54% de ANF atual só ficariam 25% de perda em relação à produção atual. A perspectiva de volume de ANF è 31% da produção no novo balanço, uma vez reduzida a produção e aumentado o faturamento.
20 20 / 20 Esta perspectiva global no S. I. A. A. é compatível com os resultados obtidos nos distritos, uma vez todas as ações terminadas: Distrito ANF inicial ANF final Pituba ~6% ~3% Cosme de Farias 61% 35% Paripe 74% 40% Estas perspectivas demonstram a necessidade de empreender o mais rapidamente um programa de ações corretivas, baseado nas medidas descritas nos parágrafos anteriores, e que serão o objeto do relatório F5 Plano de Ação Geral no S.I.A.A. O interesse das ações relativas às melhorias da gestão de consumidores é óbvio : o aumento de 19% do volume faturado, representa aproximadamente um retorno em faturamento de R$ por mês. Porém a redução das perdas físicas constitui também um objetivo forte. Além da diminuição dos custos de produção e transporte (energia e produtos químicos), esta redução serve para adiar investimentos em produção. Com o nível atual de perda, a capacidade instalada de produção não atende mais a demanda a partir do ano 2000 (ou seja daqui a um pouco mais de um ano), mais reduzindo estas perdas para 19% permitiria atender até o ano Porém, considerando a execução do programa de redução de perdas físicas em 3 anos, com uma redução linear das perdas de 36% para 19%, simulamos no gráfico a seguir a evolução anual da demanda de pico do sistema, segundo se o programa se realiza entre os anos (cenário 1), (cenário 2), (cenário 3). Impacto de atraso no Programa de Redução de Perdas m3/s Capacidade atual Demanda pico Cenario 3 Demanda pico Cenario 2 Demanda pico Cenario Esta simulação demostra a necessidade de empreender o mais rapidamente o programa de redução de perda.
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