NOÇÕES ELEMENTARES DE GREGO BÍBLICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "NOÇÕES ELEMENTARES DE GREGO BÍBLICO"

Transcrição

1 NOÇÕES ELEMENTARES DE GREGO BÍBLICO LIÇÃO 2 AUTOR: IRMÃO DANIEL Na medida que amamos o Evangelho, coloquemos uma forte ênfase nos idiomas. Pois, não foi sem razão que Deus escreveu as Escrituras em dois idiomas (primários); o Antigo Testamento em hebraico e o Novo Testamento em grego. Aqueles idiomas que Deus não desprezou - apenas os escolheu acima dos demais para a Sua Palavra - são os idiomas que deveríamos honrar acima de todos os outros. É um pecado e uma vergonha que não aprendamos os idiomas do nosso Livro (Martinho Lutero)

2 LIÇÃO 2 ALFABETO E LETRAS GENERALIDADES HISTÓRICAS, FONÉTICAS E ORTOGRÁFICAS 1. ORIGEM E EVOLUÇÃO A palavra alfabeto vem do latim tardio alphabetum (alfabhtum), cujos primeiros registros de uso foram encontrados nos eruditos cristãos Tertuliano (séc. II/III d. C.) e Jerônimo (séc. IV/V d. C.). Por sua vez, esta palavra derivou-se do grego a)lfa/bhtoj (alfabhtos), i por aglutinação ii de a!lfa (alfa) e bh=ta (bhta), que são as duas primeiras letras do alfabeto grego. O Historiador grego Heródoto testemunhou que os helenos herdaram o alfabeto dos fenícios, o qual chamavam de letras dos fenícios (tw~n Foini/kwn ta_ gra/mmata twn Foinikwn ta grammata), e depois o modificaram. iii Para elucidar melhor as relações entre o alfabeto fenício e os alfabetos adotados pelos gregos, apresentamos o seguinte quadro comparativo: Alfabeto Fenício Arcaido Etrusco Alfabeto Grego Arcaico Oriental Ocidental Thera Mileto Corinto Beócia Clássico Nome Letras

3 Inicialmente, os helenos adotaram o alfabeto fenício de 22 letras consonantais (por volta do século IX a.c.). Depois, no curso da história, eles modificaram esse alfabeto. As principais modificações podem ser sintetizadas desta maneira: o alfabeto fenício gerava uma escrita que corria da direita para a esquerda, e os helenos quando adotaram o seu alfabeto também escreviam desta maneira. Todavia, eles passaram depois a escrever suas linhas alternadamente, uma da direita para a esquerda e outra da esquerda para a direita, e assim por diante, sendo este método conhecido como o caminho do boi (boustrofhdo/n boustrofhdon), pois deste modo os bois aravam os campos. Por fim, passaram a escrever suas letras só da esquerda para a direita (séc. V a. C.). Ademais, quando mudou o sentido da escrita, mudou-se também a abertura das letras, que antes se abriam para a esquerda e depois passaram a abrir-se para a direita; com o passar dos tempos foram desaparecendo algumas consoantes do alfabeto fenício adotado pelos helenos: sampi (`), que correspondia ao sade fenício (c), uma forma alternativa do samekh fenício (s), com som duplo aproximado de um Sp do português; digama (V), que correspondia ao waw fenício (w), com som aproximado do V português (ou W inglês?); copa (J), que correspondia ao qoph fenício (q), com som aproximado do Q português; Contudo, estas consoantes continuaram representando números, correspondendo o digama (V) ao número 6, o copa (J) ao 90 e o sampi (`) ao 900; o alfabeto fenício só tinha sons consonantais, o que levou os helenos a transformar certas consoantes dos fenícios em vogais (o alfabeto grego é considerado o primeiro da história a representar sons de

4 vogais distintos das consoantes cerca de 750 a. C.). Desta forma, as consoantes fenícias Aleph ()), He (h), Heth (x), yod (y) e ayin (() deram origem as vogais gregas alfa (A), épsilon (E), eta (H), iota (I) e ômicron (O), respectivamente, contudo sem mudar a posição das letras no alfabeto, pois cada qual conservou a posição que tinha antes desta transformação. A mesma transformação aconteceu com o waw fenício (w) que originou o ípsilon grego (U), que foi colocado logo após a última letra do alfabeto grego herdado dos fenícios (tau T). Note que o waw fenício (uma consoante) primeiro deu origem ao digama grego (também uma consoante) e depois, com o desuso desta, é que passou a ser usada como o ípsilon grego (uma vogal); a língua fenícia não tinha todos os sons aspirados e duplos da língua dos helenos. Diante disso, os helenos criaram duas consoantes aspiradas (fi F e qui X) e uma dupla (psi - Y). Elas foram incluídas, nesta ordem, logo após a letra ípsilon (U); o alfabeto fenício só dispunha de um som aberto e breve para o O, que era o ayin (() que tinha sido transformado no ômicron (O) do alfabeto grego, mas a língua falada pelos helenos também apresentava um som fechado e longo para o O, o que os levou a criar a vogal ômega (W) no seu alfabeto, como sua letra final. Contudo, as modificações operadas pelos gregos no alfabeto fenício não se deram de uma maneira uniforme entre eles. Isto explica a variedade de alfabetos que surgiram entre os gregos até o séc. V a.c., como se pode notar da seguinte tabela:

5 Finalmente, em 403 a. C., Atenas adotou o alfabeto da cidade jônia de Mileto, sendo logo em seguida acompanhada pelas outras cidades gregas, que desde então foi utilizado como alfabeto grego padrão, inclusive pela Grécia moderna, apesar desta ter atribuído nomes e sons diferentes para suas letras de acordo com a evolução histórica sofrida por sua língua original. 2. TIPOS DE ESCRITA As letras gregas mudaram sua forma de acordo com o tipo de escrita praticado em cada período da história. Primeiro vieram as maiúsculas (M), depois as unciais (U), depois as minúsculas ou cursivas (m/c) e, por fim, as minúsculas de imprensa (mi).

6 As inscrições gregas mais antigas atestam que as maiúsculas foram a primeira forma de letra utilizada pelos gregos. Por serem comum nas inscrições, são conhecidas como maiúsculas das inscrições. São muito semelhantes aos caracteres maiúsculos impressos de nossos dias, pelo que estas são usadas para representar aquelas. Nenhum manuscrito do Novo Testamento foi escrito neste tipo de escrita, todavia os seus textos gregos críticos modernos têm utilizado esta forma maiúscula em três casos: a) no começo de novos parágrafos, mas não de todos os seus períodos, pois estes podem começar com letra minúscula, salvo quando os editores pretenderem destacar, separar ou enfatizar uma certa expressão, que neste caso será iniciada por uma letra maiúscula; iv faladas v ou citadas; vi b) como primeira letra de palavras ou expressões

7 c) como primeira letra de nomes. Geralmente, os nomes próprios (simples ou patronímicos) vii e as palavras atributivas de nacionalidade, viii raça, ix grupo religioso x ou social, xi inicia-se com maiúsculas. Contudo, é costume conservar em letra minúscula os nomes genéricos da divindade ( qeo/j = Deus ou deus; ku/rioj = Senhor ou senhor; ui9o/j = Filho ou filho; pneu=ma = Espírito ou espírito). xii As maiúsculas foram sucedidas pelas unciais, também uma forma de maiúscula, só que mais arredondadas, que surgiram pela necessidade de maior fluidez no ato da escrita. Elas estão presentes em todo o período do coinê, sendo a forma de escrita dos mais antigos manuscritos do Novo Testamento. Primeiramente, tais manuscritos eram escritos em papiro (entre os séculos I e VIII) e depois em pergaminho (a partir do século IV até o IX, embora haja alguns que chegam até o século XI). Este tipo de escrita não é usado nos textos críticos modernos do Novo Testamento, com exceção do texto grego impresso de Westcott e Hort que as utilizam nas citações do antigo testamento.

8 As unciais foram substituídas pelas minúsculas, também chamadas de cursivas, pois surgiram do esforço de unir as letras unciais para dotar de maior rapidez a escrita. Dentre todos os tipos de escrita, esta é a mais cursiva, daí porque é conhecida também por este nome. Estas minúsculas aparecem nos manuscritos do Novo Testamento a partir do século IX, embora seu uso geral fosse conhecido antes deste período. A maioria destes manuscritos está em pergaminho, havendo poucos em papel. Este tipo de escrita também não é usado nos textos críticos do Novo Testamento. Por fim, com o advento da imprensa (século XV), as minúsculas denominadas cursivas foram sucedidas pelas chamadas minúsculas de imprensa, o que aconteceu a partir do século XVI. O Novo Testamento não foi composto com este tipo de escrita, contudo as letras minúsculas de imprensa são a base da escrita dos seus textos críticos gregos modernos, sendo usadas em todos os casos em que não se usam as maiúsculas de imprensa. Note que as maiúsculas de imprensa, semelhantes às maiúsculas das inscrições, são utilizadas somente nos três casos já mencionados.

9 Em resumo, tal qual acontece com os textos críticos modernos do Novo Testamento, iremos utilizar as letras maiúsculas de imprensa (semelhantes às maiúsculas das inscrições) como nossas maiúsculas (somente nos três casos já mencionados) e as chamadas letras minúsculas de imprensa como nossas minúsculas (nos casos em que não forem usadas as maiúsculas de imprensa). 3. GENERALIDADES SOBRE PRONÚNCIA E TRANSLITERAÇÃO Transliteração é o processo pelo qual se representam as letras de um determinado alfabeto usando as letras correspondentes de outro alfabeto, procurando expressar os sons das letras do alfabeto representado através de letras do alfabeto representante que lhes correspondam em som. Quando se trata de uma língua antiga, como é o caso do grego coinê,

10 transliteração (ou transcrição) é a representação gráfica atual substitutiva da representação gráfica anterior dos sons desta língua antiga. Por conseqüência, tanto mais perfeita será a transliteração de uma letra, palavra ou frase de uma língua antiga, quanto mais perfeito seja nosso conhecimento de como eram pronunciadas nesta língua. O ideal seria que houvesse correspondência perfeita entre a transliteração moderna e a pronúncia antiga de uma língua, mas para isto precisaríamos conhecer com exatidão como acontecia tal pronúncia. Quando não conhecemos exatamente a pronúncia de um idioma, então nossa transliteração de seus caracteres tem que ser feita na medida do possível, segundo um sistema que facilite o seu estudo. Quando se trata de uma língua não mais falada, porque foi extinta (latim) ou porque evoluiu no curso da história (grego coinê), o mais importante no seu estudo é saber lê-la do que falá-la. Contudo, é necessário seguir um sistema de pronúncia que possibilite uma comunicação oral elementar com esta língua (na sala de aula, em uma pregação, etc), mesmo que tal pronúncia não corresponda exatamente à prolação real deste idioma no tempo que ainda era falado. A bem da verdade, não sabemos como rigorosamente era prolatado o grego, considerando-se qualquer um dos seus dialetos. O mesmo acontece com o grego coinê, objeto do nosso estudo, que é considerado basicamente uma evolução histórica do dialeto ático clássico, ainda que em alguns pontos sofresse influência dos outros dialetos. Se isso é um fato reconhecido pelos maiores estudiosos dessa língua, então o que importa é utilizarmos um sistema de pronúncia e transliteração que, na medida do possível, aproxime-se da prolação do grego coinê e facilite o seu estudo.

11 Os sistemas de pronúncia do grego já têm sua história. Sua gênese é encontrada na renascença, um movimento cultural que floresceu na Itália no século XV e se espalhou pela Europa no século seguinte, no qual houve o despertar de um novo interesse pela cultura e pela língua grega. A princípio, adotou-se a pronúncia do grego moderno para estudo do grego antigo, mas havia uma grande dificuldade para aprendizado deste idioma, pois muitas grafias diferentes eram pronunciadas da mesma maneira, preponderando-se o som do iota, pelo que tal sistema foi chamado de iotacista. Desiderius Erasmus, um grande sábio renascentista holandês, também conhecido como Erasmo de Roterdam, publicou em 1528 d.c. a sua obra DE RECTA LATINI GRAECIQUE SERMONIS PRONUNTIATIONE, propondo um novo sistema de pronúncia para o grego clássico (ático clássico) e coinê. Este sistema recebeu o nome de etacista, pois nele preponderava o som da letra eta, e a partir do século XIX, passou a ser conhecido como pronúncia erasmiana. A sua vantagem sobre o sistema anterior estava no fato de estabelecer sons distintos para grafias diferentes das vogais e consoantes, o que nem sempre acontecia com o sistema iotacista moderno. Para melhor elucidação do alegado, apresentamos o seguinte quadro exemplificativo: Grafias Pronúncia Erasmiana Pronúncia Moderna h E I i I I u Ü I ei EI I oi OI I ui UI I

12 O sistema proposto por Erasmo de Roterdam passou a ser aplicado por dois professores de Cambridge a partir de 1588 d. C. e daí, face a seu grande sucesso, propagou-se para os Estado Unidos e para todo o mundo, sendo adotado tanto por universidades de estudos clássicos como por seminários de estudos teológicos. Somente a Grécia não adotou o sistema erasmiano. O grego moderno soa muito mais lírico quando comparado com a pronúncia erasmiana, que parece muito artificial aos ouvidos dos nativos de língua grega moderna, ainda que seja um sistema didático para facilitar o seu aprendizado. Além disto, os gregos modernos não aceitam a pronúncia de algumas letras do sistema erasmiano, como é o caso do beta que neste sistema soa como B, enquanto os gregos modernos o chamam de vita e a pronunciam com som de V. A despeito de Erasmo julgar que seu sistema de pronúncia representava a exata prolação do grego clássico (ático clássico) e coinê, verificou-se posteriormente que este sistema, apesar de engenhosamente elaborado, de fato jamais foi efetivamente falado nos referidos períodos. Diante disto, vários estudiosos do grego antigo procuraram reconstituir a pronúncia desta língua, contudo até hoje não lograram êxito em obter uma concordância de pensamento. Assim, vários sistemas de pronúncia reconstituída passaram a surgir. Apesar de se ter constatado que o sistema erasmiano não representa a pronúncia exata da língua grega, ainda se continua a reconhecer sua utilidade didática, pelo que muitos sistemas de pronúncia reconstituída continuam a usá-lo como base de sua prolação, mas fazendo alguns ajustes de pronúncia. Para elucidar isto, vide a tabela que se segue:

13 Letras Gregas Machen, Hewett, Paine a: father Smyth; Goodwin a: aha (se breve) a: father (se longo) Allen (Vox Graeca pp ) u: cup (se breve) a: father (se longo) Mounce a: father (se breve) a: late (se longo) b: boy mesma mesma mesma g: got mesma mesma mesma d mesma mesma mesma e: get mesma (mais breve do que eta) mesma e: get dz z : daze zd: wisdom z : daze a: late th: thin i : pit (se breve) i : ski (se longo) ε: air (como e: get mais longo) mesma i as in meteor (se breve) ou police (se longo) mesma t: top (enfatic. pronunciado) ou a mesma i : pit (se breve) i : ski (se longo) a: late th: thin mesma k: kite mesma k: make k: kite l mesma mesma mesma m mesma mesma mesma n mesma mesma mesma x: axe mesma mesma mesma o: obey (mais breve do que omega) mesma o: pot (pronúncia britânica) o: not (Norte Americano) p: peach mesma p: tap p: peach r: rod mesma rolled r r: rod s mesma mesma mesma t: talk mesma t: get t: talk u francês ou ü alemão ph: phone ch alemão: ich; machen mesma mesma mesma u francês breve ou longo (para casos breves ou longos) p: pot (emfatic. pronunciado) ou a mesma c: cat (emfatic. pronunciado) ou a mesma ü alemão; ou u: universe; ou oo: book ph : phone ch: loch ps mesma mesma mesma o : note mesma aw: saw (mais longo que ómicron) o : note

14 88 Por fim, convém salientar que a determinação da pronúncia não depende somente das letras consideradas isoladamente, pois a proximidade de certas letras, a conjunção do termino de uma palavra com o inicio de outra que lhe segue, a silabação, a formação de ditongos, a acentuação, a aspiração e outros sinais diacríticos, também podem afetá-la. 4. ALFABETO PADRÃO NO TIPOS DE ESCRITA NOME DAS LETRAS TRANSL. M U m/c mi Grego Coinê Português M mi PRONÚNCIA 1ª A A a a a!lfa alfa A a a em fada 2 a b b b bh~ta beta (ê) B B b b em belo 3 a g g g em gato (- gema) G G ga/mma gama G g 4 a D D d d de/lta delta (é) D d d em dedo 5 a e e e e!yilon épsilon E E e e em eco 6 a Z Z z z zh~ta zeta (ê) Z z z em zebra 7 a H H h h h}ta eta (ê) E e8 8 e em beco 8 a Q Q q q qh~ta teta (ê) Th th th em thin (*) 9 a I i i i i0w~ta iota (ô) I i i em férias 10 a K K k k ka/ppa capa K k c em cabo (- cena) 11 a L L l l la/mbda lambda (á) L l l em lata 12 a M M m m mu= mi M m m em mito 13 a N N n n nu= ni N n n em nata 14 a X C c c ci= csi Ks ks x em oxigênio 15 a O 16 a P P O o o o!mikron ômicron O o o em bota p p pi= pi P p p em pico 17 a R r r r r(w~ rô R r r em rato 18 a S S s s, j si/gma sigma S s s em sapo (- vaso) 19 a T T t t tau~ tau T t t em taco 20ª U U u u u]yilon ípsilon Y y ü em Müller (*) 21 a Φ F f f/f fi= fi Ph ph ph em phone (*)

15 88 22 a X 23ª Y 24 a W X x x xi= qui Ch ch ch em chemical (*) y y y yi= psi Ps ps ps em psicologia W w w w}mega ômega O o8 8 o em bolo ABREVIATURAS: TRANSL. Transliteração. M Escrita com letras maiúsculas das inscrições. U Escrita com letras unciais. m/c Escrita com letras minúsculas (cursivas). mi Escrita com letras minúsculas de imprensa. Este é o quadro do alfabeto grego que passaremos a utilizar no estudo do grego coinê do Novo Testamento. Na primeira coluna, temos os números ordinais que identificam a posição das letras gregas dentro do alfabeto. Da segunda à quinta coluna, temos o tipo de escrita grega (ou a forma das letras gregas), conforme aparecem no curso da história: maiúsculas (M), unciais (U), minúsculas ou cursivas (m/c) e minúsculas de imprensa (mi). Na sexta e sétima colunas, temos os nomes das letras gregas, respectivamente em caracteres do grego coinê e da língua portuguesa. Na oitava e nona colunas, temos a transliteração das letras gregas maiúsculas e minúsculas para letras do nosso vernáculo, segundo convenção que adotaremos neste curso. Na décima coluna, temos a pronúncia aproximada das letras gregas em fonemas de outras línguas, especialmente da nacional, de acordo com os critérios que seguiremos daqui para adiante. 5. LETRAS GREGAS O alfabeto grego padrão é constituído de 24 letras, conforme podemos notar do quadro anterior, havendo sete vogais e dezessete consoantes. As vogais são: a, e, h, i, o, u e w; as consoantes são: b, g, d, z, q, k, l, m, n, c, p, r, s (j), t, f, x e y. Doravante, distinguindo as vogais das consoantes, passaremos a conhecer seus nomes, classificações, transliterações, pronúncias e formas de escrita.

16 5.1 AS VOGAIS Dentro dos sistemas alfabéticos verdadeiros, tal qual o da língua grega a partir do seu período clássico, temos letras representando distintamente as vogais e as consoantes. Nestes sistemas, as vogais são letras que representam sons que não dependem de outros para serem executados. Assim não acontece com as consoantes, que necessitam do auxílio das vogais para expressarem os seus sons característicos. Os sons das vogais são produzidos quando o sopro de ar, proveniente dos pulmões, faz as cordas vocais vibrarem, para depois sair livre pela cavidade bucal. Na produção dos sons das vogais, enquanto as cavidades faríngea e bucal funcionam como tubo de ressonância, a língua move-se discretamente na direção do céu da boca, contudo sem causar qualquer dificuldade na passagem do sopro de ar. Os sons das vogais são exclusivamente glotais, não sofrendo qualquer modificação pelos articuladores bucais CLASSIFICAÇÕES DAS VOGAIS As principais classificações das vogais levam em consideração a sua quantidade e a sua qualidade: a) Classificação segundo a quantidade. Esta classificação leva em consideração a duração dos sons das vogais, ou seja, o maior ou menor tempo necessário a sua prolação. Assim, de acordo com a quantidade, as vogais classificam-se em:

17 LONGAS BREVES COMUNS h e a w o i u Enquanto o eta (h) e o ômega (w) são sempre longos, e o épsilon (e) e o ômicron (o) são sempre breves, já o alfa (a), o iota (i) e o ípsilon (u) podem ser longos ou breves, pelo que são chamadas de comuns, de dois tempos ou ambíguas. xiii Esta classificação é importante quando se trata especialmente de poesia, pois as letras (ou sílabas) longas teriam o dobro da duração das breves, afetando o metro e a rima dos versos e a acentuação rítmica das palavras nos versos. Entretanto, em se tratando de poesia nos textos bíblicos, há que se considerar que esta absorveu mais as regras da poesia hebraica do que da poesia grega, pelo que a distinção entre vogais longas e breves não se pratica diante deste caso. Por outro lado, quando se trata de prosa, a distinção entre vogais longas e breves também não se tem observado na prática de suas pronúncias, pois é conhecido que esta distinção já estava caindo em desuso no período do coinê e é inexistente no grego moderno. xiv Embora esta distinção não afetasse significativamente a pronúncia no período coinê, ainda é útil para distinguir outros fatos gramaticais do coinê neotestamentário (v.g., elisão, acentuação). Por fim, esta classificação ainda é importante quando se procura distinguir as transliterações (não as pronúncias) dos fonemas e e o, que podem ser breves ou longos. Assim, para fins de transliteração, o eta (h) será transcrito como h (o mácron sobre esta vogal indica que ela é longa), em contraste com o épsilon (e) que será transcrito como e (sem qualquer sinal

18 sobre ele) ou como e$ $ $ $ (com uma braquia sobre ele), para indicar que é breve; o mesmo acontece com o ômega (w) que será transcrito como w (vogal longa), em contraste com o ômicron (o) que será transcrito como o ou o$ $ $ $ (vogal breve). Quanto as demais vogais (comuns), ainda que possam ser breves ou longas, costuma-se transliterá-las sem qualquer sinal distintivo da duração de seu som (alfa [A, a] = a, iota [I, i] = i e ípsilon [U, u] = y), pois não existem outras vogais com as quais podemos confundi-las. b) Classificação segundo a qualidade. Esta classificação considera os timbres dos sons das vogais, isto é, a modulação característica dos seus sons. Tal modulação é produzida pelo movimento discreto da língua na direção do palato, enquanto as cavidades bucal e faríngea funcionam como caixa de ressonância. Deste modo, considerando a qualidade, as vogais podem ser classificadas de acordo com o seguinte gráfico: Fechando a língua na direção do palato duro Fechando a língua na direção do palato mole i ( i ) u (ü) h (ê) w (ô) e (é) o (ó) a (a)

19 O gráfico apresenta a posição da língua na cavidade bucal para produção do timbre característico de cada vogal. O som do alfa é produzido com a língua em posição baixa (em repouso); o som do épsilon, do eta, do ômicron e do ômega é produzido com a língua em posição média; e o som do iota e do ípsilon é produzido com língua em posição alta. Geralmente, consideram-se fechadas somente estas duas últimas e abertas as demais. Devemos esclarecer que seguimos a pronúncia erasmiana na elaboração do gráfico acima apresentado, pois este sistema de pronúncia ainda é o mais difundido. Assim, na produção dos fonemas e e o, consideramos o épsilon (e) mais aberto que o eta (h) e o ômicron (o) mais aberto que o ômega (w). Todavia, devemos enfatizar que uma parte dos estudiosos de língua grega têm discordado da pronúncia erasmiana quanto a prolação dos referidos fonemas, pois sustentam que o eta (h) era mais aberto que o épsilon (e) e o ômega (w) mais aberto que o ômicron (o). De fato, quando consideramos o verso de Cratino (poeta do século V a. C.) o9 d / / h0l/iqioj w3sper pro/baton bh= bh= le/gwn badi/zei (o insensato caminha dizendo bé bé, como uma ovelha [frag. 43 Koch]), verificamos que o balir da ovelha é representado por bh= bh=, soando como bé bé, ou seja, com o fonema da letra e soando aberto (é), que corresponde ao eta (h) e não ao épsilon (e). Assim também em Aristófanes (frag. 642 Koch) e Hesíquio PRONÚNCIA E TRANSLITERAÇÃO DAS VOGAIS Em resumo, considerando os argumentos declinados no item anterior, pronunciaremos e transliteraremos as vogais de acordo com as seguintes convenções:

20 Vogais M mi Transl. M Transl. mi Pronúncia alfa A a A a a em fada épsilon E e E e e em eco (é) eta (ê) H h H h e em beco (ê) iota (ô) I i I i i em férias ômicron O o O o o em bota (ó) ípsilon U u Y y ü em Muller (*) ômega W w W w o em bolo (ô) 5.2 OS DITONGOS Ditongo é a união de duas vogais contínguas (encontro vocálico) pronunciadas numa mesma emissão de voz e, portanto, integrando uma mesma sílaba. Distingue-se do hiato, pois neste as vogais contíguas estão em sílabas diferentes e, portanto, pronunciados em duas emissões de voz consecutivas (exemplo: pais é ditongo, país é hiato). Geralmente, a primeira vogal dos ditongos gregos é aberta (a, e, h, o e w) e a segunda fechada (i e u), mas no ditongo ui ambas as vogais são fechadas CLASSIFICAÇÃO DOS DITONGOS Classificam-se os ditongos em próprios (ou reais) e impróprios (ou pseudo-ditongos). Ditongos próprios são aqueles cujas vogais são breves e soam distintamente, sendo exceção somente o ditongo ou, que apesar de ser um ditongo real, pronuncia-se como um u de som mais longo. Ditongos impróprios são aqueles cuja primeira vogal é longa (a, h e w) e a segunda é um iota silente, colocado sob a vogal que o antecede se ela for

21 minúscula (a a, h e w ) ou logo após se for maiúscula (Ai Ai, Hi e Wi). Em qualquer caso, como o próprio nome diz, o iota silente não será pronunciado. xv São oito os ditongos próprios (ai ai, ei, oi, ui, au, eu, hu e ou) e três os ditongos impróprios (a a, h e w ). Todavia, há um outro ditongo próprio que não ocorre nas páginas do Novo Testamento (wu wu). Note que o vocábulo Mwu+sh~j ( Mwyshjs - Moisés), embora tenha as vogais w e u unidas (wu wu), estas não constituem um ditongo, mas sim um hiato, pois estão em sílabas diferentes (o trema revela este fato em língua grega). Dentre todos os ditongos, os dois de ocorrência mais rara são: ui e hu PRONÚNCIA E TRANSLITERAÇÃO DOS DITONGOS pronúncias: Este é o quadro dos ditongos com suas transliterações e DITONGOS GREGOS CLASSIFICAÇÃO PRÓPRIOS IMPRÓPRIOS GRAFIA TRANSLITERAÇÃO PRONÚNCIA MAÍUSC. MINÚSC. MAÍUSC. MINÚSC. Ai ai Ai ai Ei ei Ei ei Oi oi Oi oi Ui ui Ui ui Au au Au au Eu eu Eu eu Hu hu Eu eu ai em maio ei em meia oi em moita ui em mui au em mau eu em meu eu em meu Ou ou U u u em mudo Ai a A(i) a(i) a em mala Hi h E(i) e(i) e em medo Wi w O(i) o(i) o em morro

22 5.3 AS CONSOANTES As consoantes são letras que não têm independência fonética, pois para soarem necessitam estar acompanhadas das vogais. É precisamente por esta razão que são chamadas consoantes (com + soantes: soam junto). Contrariamente do que acontece com as vogais, acontece com as consoantes na produção dos seus sons, que são caracterizados pelos obstáculos articulatórios postos na passagem da coluna de ar pela cavidade bucal, de maneira que ela não corre livremente. Enquanto os sons das vogais são basicamente glotais, os das consoantes não são produzidos sem a imprescindível ação dos articuladores bucais (lábios e língua) CLASSIFICAÇÃO DAS CONSOANTES Papel das cavidades bucal e nasal Orais Nasais Modos de Articulação Vibração das Cordas Vocais Oclusivas Constritivas Oclusivas Sibilantes Líquidas Líquidas Surdas Sonoras Surdas Sonoras surdas Sonoras Sonoras Sonoras Labial p b f y m Pontos de Articulação Dental t d q s j z l n Gutural k g x 99 c r Intensidade fluxo de ar Suaves Médias Aspiradas g (antes de gutural)

23 Entre os estudiosos, multiplicam-se as classificações de acordo com a importância que cada um confere a certos critérios que elegeu como o fundamento básico da sua realização. Julgamos importantes as seguintes classificações: nasal. a) Classificação segundo o papel das cavidades bucal e As cavidades bucal e nasal têm papel importante na produção dos sons das consoantes. Quando há ressonância somente na cavidade bucal, chamamos as consoantes de orais, e quando há ressonância especialmente na cavidade nasal, chamamos as consoantes de nasais. b) Classificação segundo os modos de articulação. Os articuladores bucais (lábios e língua) também desempenham papel importante na produção dos sons das consoantes. Nesta classificação, considera-se como estes articuladores obstruem a passagem de ar vinda dos pulmões. Quando esta obstrução é total, ainda que momentânea, chamamos as consoantes de oclusivas (outros as chamam de mudas), e quando é parcial denominamos de constritivas (outros as chamam de espirantes). As consoantes orais constritivas são divididas em sibilantes e líquidas. As sibilantes (também conhecidas por fricativas) são produzidas com a passagem da corrente de ar por uma fenda formada com o estreitamento da via bucal, gerando um som semelhante a de uma fricção. As líquidas são produzidas com a passagem da corrente de ar pelos lados da cavidade bucal, face à obstrução causada pelo contato da língua com o céu da boca (neste caso são conhecidas como laterais), ou pelo rápido movimento

24 vibratório da língua ou do palato mole quando da passagem da coluna de ar, causando obstruções rítmicas no seu fluxo (neste caso são conhecidas como vibrantes). As consoantes nasais, por sua vez, são sempre oclusivas e líquidas. c) Classificação segundo os pontos de articulação. Os articuladores bucais (lábios e língua) desempenham papel importante na produção dos sons das consoantes não somente pelo modo (total ou parcial) como obstruem a passagem de ar vinda dos pulmões, mas também pelos pontos onde operam tal obstrução. Os sons das consoantes são produzidos justamente nestes pontos onde os articuladores bucais obstruem a passagem do fluxo de ar, ou seja, onde eles articulam-se. Assim, quando o som é formado pelo encontro dos lábios, chamamos as consoantes de labiais; quando ele é gerado pelo encontro da língua com os dentes ou seus alvéolos, chamamos de dentais (outros as chamam de linguais); e quando é produzido pelo contato da língua com o palato mole (véu palatino), chamamos de guturais (outros as chamam de velares, xvi com razão, pois o som não é produzido na garganta, mas sim no véu palatino). xvii d) Classificação segundo a intensidade do fluxo de ar. As consoantes orais oclusivas são classificadas conforme a intensidade do fluxo de ar necessário para as prolatar. Deste modo, quando há um pequeno fluxo de ar para produzir o som, chamamos as consoantes de suaves (outros as chamam de brandas); quando o fluxo é médio, chamamos

25 as consoantes de médias; e quando o fluxo é grande, chamamos as consoantes de aspiradas (ou áspera). O termo aspiradas é comum para designar as consoantes acima mencionadas, contudo o sentido que aqui lhe é conferido não é o da língua portuguesa (inspirado, no curso do ambiente para os pulmões), mas sim no sentido do latim ad spirare (soprar a, para), com significação de assoprado ou soprado, que revela uma maior intensidade de fluxo de ar para a sua prolação. e) Classificação segundo a vibração das cordas vocais. As cordas vocais estejam retesadas ou em repouso, têm papel significativo na formação dos sons das consoantes. Por esta razão, classificam-se as consoantes em sonoras quando as cordas vocais vibram para a sua produção, e surdas quando não vibram para tanto. Alguns chamam estas últimas de mudas, criando confusão na terminologia de identificação das consoantes, pois há quem chame também de mudas todas as consoantes (vez que elas soam somente com auxílio de vogais), ou exclusivamente as orais oclusivas (para as distinguir das semiconsoantes que são conhecidas como soantes). f) outras classificações importantes. Os sons de certas consoantes gregas são quase vocálicos, pelo que são classificadas por muitos autores como sendo semiconsoantes ou semivogais, para as distinguir das demais consoantes ou das vogais. Estão neste grupo as consoantes líquidas orais (l e r), as líquidas nasais (m, n e g antes de gutural) e a sibilante sigma (s, j).

26 Algumas consoantes gregas têm som duplo, ou seja, de duas letras, sendo então classificadas como duplas, compostas ou mistas. Estão neste conjunto as seguintes consoantes: zeta (z) = d + j; csi (c) = k + j; psi (y) = p + j PRONÚNCIA E TRANSLITERAÇÃO DAS CONSOANTES Quanto à pronúncia e transliteração das consoantes, seguiremos o sistema erasmiano, fazendo pequenos ajustes. Deste modo, é necessário que façamos breves esclarecimentos sobre a pronúncia e a transliteração de algumas consoantes gregas: O gama (g) tem som de g em gato, mas não em gema. Assim acontece porque o som do gama é o do g forte e não do g fraco, que equivale ao j. Desta maneira, consideraremos o som do gama como sendo do g diante de a, o e u (ga, go e gu) e gu diante de e e i (gue e gui). Contudo, nestes casos, o gama será transliterado simplesmente por g. Quando o gama (g) anteceder as consoante guturais g, k, c e x, o seu som será nasal igual ao do ni (n), ou seja, equivalente ao n do português, e desta maneira será transliterado (n). Exemplos: a1ggeloj (mensageiro, anjo) pronuncia-se ánguélós e translitera-se angelos; a1gkuraj (âncora) pronuncia-se ánküras e translitera-se ankyras ras; e1legcij (reprovação) pronuncia-se élénksis e translitera-se elenksis; e1legxoj (prova) pronuncia-se élénkhos e translitera-se elencos. O zeta (z) tem sua pronúncia muito discutida. Ao que parece, no início do período coinê soou como consoante dupla (dz ou zd), equivalendo a d + j ou s + d, mas depois passou a soar como z (um s mais fricativo), ainda que conservasse sua natureza dupla para fins gramaticais. Alguns estudiosos

27 preconizam o uso do zeta no início das palavras com som de z e no seu interior com som de dz (J. W. Wenham, The Elements of New Testament Greek, 2004, pg. 19). Consideraremos que o zeta tem pronúncia e transliteração da letra z, independente de sua posição na palavra. O teta (q) tem o som do th forte do inglês, como na palavra thin, só que pronunciada de forma acentuadamente assoprada. Translitera-se como th, sendo o h um sinal de que é uma consoante aspirada. O som do teta tem que ser distinguido do som do tau (t), pois este tem o som do t do português e por esta letra será transliterado. O capa (k) tem o som de c em cabo, mas não em cena. Assim acontece porque o som do capa é o do c forte e não do c fraco, que equivale ao s. Desta maneira, consideraremos o som do capa como sendo do c diante de a, o e u (ca, co e cu) e qu diante de e e i (que e qui). Contudo, nestes casos, o capa será transliterado simplesmente por k ou c (preferimos o k por ser mais freqüente). O som do capa tem que ser distinguido do som do qui (x), pois este tem o som do c ou k aspirado (como no inglês chemical ou kitchen, com pronúncia do ch ou k acentuadamente assoprado), transliterado como ch ou kh. O csi (c) tem som duplo (cs) como no x em oxigênio, equivalendo a k + j, pelo que será transliterado por ks e não por x, inclusive porque este pode ter som de ch. O rô (r) tem o som do r inicial ou do rr no interior das palavras portuguesas, como em rato e carro, mas não como o r entre vogais no interior das palavras de nossa língua, como em caro. Ele será transliterado pelo r simples.

28 O sigma (s, j) tem o som do s inicial ou do ss no interior das palavras portuguesas, como em sapo e pássaro, mas não como o s entre vogais no interior das palavras de nossa língua, como em vaso (aqui o s tem som de z). Ele será transliterado pelo s simples. Convém notar que o sigma tem duas grafias, utilizando-se o tipo s para o início ou meio da palavra e o tipo j para o seu final. O fi (f) tem o som do ph inglês (como na palavra phone) ou do f português (como na palavra farmácia), só que pronunciadas de forma acentuadamente assoprada. Translitera-se como ph, pois tem o som do pi (translitera-se p) aspirado, com o h representando aspiração. O qui (x), para boa parte dos estudiosos da língua grega, tem o som do ch alemão em ich ou do j espanhol em mujer. Todavia, adotaremos a posição da outra parte destes estudiosos, adotando para o qui o som do ch inglês (como na palavra chemical), só que pronunciado de forma acentuadamente assoprada (soa como um k aspirado). Em regra, translitera-se o qui por ch ou kh, mas preferimos o ch por ser mais comum, entretanto com o h representando aspiração, pelo que o ch soará como Kh. O qui tem o som do capa (translitera-se por k ou c) com aspiração. Assim fazemos porque o qui grego passou para o latim com o som geralmente do c aspirado (ch) e daí veio para o português com som do c simples, porque nossa língua não tem letras aspiradas. Para elucidar este fato, elaboramos a seguinte tabela: Palavra Grega Significado no Grego Palavra Latina Portuguesas derivadas a0rxh/ início/origem archaeus (antigo) arqueologia h]xoj som e4cho4 (eco) eco

29 xarakth/r representação/caráter characte4r caráter xa/rij graça charis carisma xa/risma dom charisma carismático xa/rthj Folha de papel/carta charta carta xoro/j dança/coral chorus coro xri~sma unção/crisma chrisma crisma Xristo/j Ungido/Cristo Christus Cristo xro/noj tempo chroni4cus (cronologia) cronologia O psi (y) tem som duplo (ps) como o do ps em psicologia, equivalendo a p + j, pelo que será transliterado por ps. Em resumo, considerando os argumentos acima declinados, pronunciaremos e transliteraremos as consoantes de acordo com as seguintes convenções: Consoantes M mi Transl. M Transl. mi Pronúncia beta (ê) B b B b b em belo gama G g G g g em gato delta (é) D d D d d em dedo zeta (ê) Z z Z z z em zebra teta (ê) Q q Q q th em thin* capa K k K k (c) c em cabo lambda (á) L l L l l em lata mi M m M m m em mito ni N n N n n em nata csi C c Ks ks x em oxigênio pi P p P p p em pico rô R r R r r em rato sigma S s, j S s s em sapo

30 tau T t T t t em taco fi F f f F f ph em phone* qui X x C c (kh) ch em chemical* psi Y y Y y ps em psicologia 5.4 COMPARAÇÃO DE SONS ENTRE O GREGO E O PORTUGUÊS Entre as vogais gregas deve ser destacado o ípsilon (u), pois o seu som não é encontrado no português, sendo semelhante ao ü alemão (Müller) ou u francês (tu). Note também que no grego não há vogal correspondente ao u português, sendo este som obtido do ditongo grego ou (ele soa u longo) ou de uma das vogais ípsilon integrantes dos ditongos, pois nestes o ípsilon sempre soa como o u em português. Entre as consoantes, deve-se dizer que o português não tem sons aspirados como no grego (o teta [q] tem som aspirado [th] do t simples português; o fi [f] tem som aspirado [ph] do f simples português; o qui [x] tem som aspirado [ch ou kh] do c simples português). Note que as consoantes zeta ( z), csi ( c) e psi ( y) não tem sons novos distintos dos da língua portuguesa, pois são letras duplas, ou seja, com sons duplos e todos bem conhecidos do nosso idioma: zeta ( z = d + j = d + s); csi ( c = k + j = c + s) e psi ( y = p + j = p + s). Observe ainda que o grego coinê não tem som para a consoante v do português, que somente ocorreu nos primórdios do grego clássico com a letra digama ( V) e mais recentemente no grego moderno com a letra vita, que evoluiu do beta (b) clássico.

31 Por fim, devemos mencionar que o grego coinê não tem som para a consoante j do português, ainda que alguns autores advoguem a existência deste som em outros períodos, derivado da antiga letra Yod. Repare que a consoante grega gama tem o som de ga, gue, gui, go ou gu, mas jamais de ja, je, ji, jo ou ju. 5.5 ORIENTAÇÃO PRÁTICA PARA MEMORIZAÇÃO DO ALFABETO A memorização do alfabeto grego é importante no estudo do coinê bíblico. Quanto mais perfeita for esta memorização, mais perfeita e fácil será nossa compreensão dos conceitos da língua grega, sejam eles fonéticos, morfológicos ou sintáticos. A seguir, apresentamos nosso quadro de memorização do alfabeto grego, com sua didática divisão das letras em cinco grupos, cada um deles começando com uma vogal grega padrão. NÚMERO GRUPOS DE LETRAS I 4 II 4 III 6 IV 5 V 5 Aa alfa Ee épsilon Ii iota Oo ômicron Uu ípsilon DISCRIMINAÇÃO DAS LETRAS GREGAS MAIÚSCULAS E MINUSCULAS Bb beta Zz zeta Kk capa Pp pi Ff fi Gg gama Hh eta Ll lambda Rr rô Xx qui Dd delta Qq teta Mm mi Ssj sigma Yy psi Nn ni Tt tau Ww ômega Cc csi

32 6. QUADROS PRÁTICOS DAS LETRAS GREGAS A seguir, apresentamos os quadros do elenco geral das letras gregas, dos quais constam os nomes de cada letra, sua identificação, sua posição no alfabeto, sua transliteração, sua pronúncia e, principalmente, o modo como são escritas em forma maiúscula e minúscula, tomando-se por referência a linha em que são escritas. Alfa 1. ALFA, 1Alfa ou a!lfa. 2. Seu nome em língua portuguesa é alfa. 3. É a primeira letra do alfabeto grego e a primeira das vogais. 4. Translitera-se por A quando maiúscula e a quando 5. Pronuncia-se como o a em fada. Beta (ê) 1. BHTA, Bh=ta ou bh=ta. 2. Seu nome em língua portuguesa é beta (ê). 3. É a segunda letra do alfabeto grego e a primeira das consoantes. 4. Translitera-se por B quando maiúscula e b quando 5. Pronuncia-se como o b em belo. Gama 1. GAMMA, Ga/mma ou ga/mma. 2. Seu nome em língua portuguesa é gama. 3. É a terceira letra do alfabeto grego e a segunda das consoantes. 4. Translitera-se por G quando maiúscula e g quando 5. Pronuncia-se como o g em gato quando seguida de a, o ou u, e gu em guerra quando seguida de e ou i.

33 Delta (é) 1. DELTA TA, De/lta ou de/lta. 2. Seu nome em língua portuguesa é delta (é). 3. É a quarta letra do alfabeto grego e a terceira das consoantes. 4. Translitera-se por D quando maiúscula e d quando 5. Pronuncia-se como o d em dedo. Épsilon Zeta (ê) 1. EYILON, 1Eyilon ou e1yilon yilon. É possível grafar também e@ yilo/n (significando e simples ou calvo = breve, sem mácron). 2. Seu nome em língua portuguesa é épsilon. É correto dizer também epsilão, epsilo e epsílon (VOLP). 3. É a quinta letra do alfabeto e a segunda das vogais. 4. Translitera-se por E quando maiúscula e e quando 5. Pronuncia-se como o e em eco (aberto e breve = é). 1. ZHTA, Zh~ta ou zh~ta. 2. Seu nome em língua portuguesa é zeta (ê). 3. É a sexta letra do alfabeto grego, a quarta das consoantes e a primeira consoante dupla. 4. Translitera-se por Z quando maiúscula e z quando Contudo, é considerada como consoante dupla (z = d + j = ds). 5. Pronuncia-se como o z em zebra. Eta (ê) 1. HTA, ]Hta ou h]ta. 2. Seu nome em língua portuguesa é eta (ê). 3. É a sétima letra do alfabeto grego e a terceira das vogais. 4. Translitera-se por H quando maiúscula e h quando 5. Pronuncia-se como e em beco (fechado e longo = ê). Teta (ê) 1. QHTA, Qh~ta ou qh~ta. 2. Seu nome em língua portuguesa é teta (ê). 3. É a oitava letra do alfabeto grego, a quinta das consoantes e a primeira das consoantes aspiradas. 4. Translitera-se por Q quando maiúscula e q quando 5. Pronuncia-se como o th inglês em thin, mas com o th acentuadamente assoprado. Tem o som do tau (t) com aspiração (h), pelo que se translitera por q.

34 Iota (ô) 1. IWTA, 0Iw~ta ou i9w~ta. 2. Seu nome em língua portuguesa é iota (ô). 3. É a nona letra do alfabeto grego e a quarta das vogais. 4. Translitera-se por I quando maiúscula e i quando 5. Pronuncia-se como o i em férias. Capa Lambda 1. KAPPA, Ka/ppa ou ka/ppa. 2. Seu nome em língua portuguesa é capa. 3. É a décima letra do alfabeto grego e a sexta das consoantes. 4. Translitera-se por K quando maiúscula e k quando 5. Pronuncia-se como o c em cabo quando seguida de a, o e u (ca, co e cu) e qu quando seguida de e e i (que e qui). 1. LAMBDA, La/mbda ou la/mbda. 2. Seu nome em língua portuguesa é lambda (ám). 3. É a décima primeira letra do alfabeto grego e a sétima das consoantes. 4. Translitera-se por L quando maiúscula e l quando 5. Pronuncia-se como o l em lata. Mi 1. MU, Mu= ou mu=. 2. Seu nome em língua portuguesa é mi. 3. É a décima segunda letra do alfabeto grego e a oitava das consoantes. 4. Translitera-se por M quando maiúscula e m quando 5. Pronuncia-se como o m em mito.

35 Ni 1. NU, Nu= ou nu=. 2. Seu nome em língua portuguesa é ni. 3. É a décima terceira letra do alfabeto grego e a nona das consoantes. 4. Translitera-se por N quando maiúscula e n quando 5. Pronuncia-se como o n em nata. Csi Ômicron Pi 1. CI. Ci= ou ci=. 2. Seu nome em língua portuguesa é csi. 3. É a décima quarta letra do alfabeto grego, a décima das consoantes e a segunda consoante dupla. 4. Translitera-se por Ks quando maiúscula e ks quando minúscula, pois é considerada como consoante dupla (c = k + j = ks). 5. Pronuncia-se como o x em oxigênio. 1. OMIKRON, 1Omikron ou o1mikron. É possível grafar também o2 mikron (significa o pequeno, curto = breve). 2. Seu nome em língua portuguesa é ômicron. É correto dizer ômicro (DHLP), omicro (VOLP), omícron (NDALP). 3. É a décima quinta letra do alfabeto grego e a quinta das vogais. 4. Translitera-se por O quando maiúscula e o quando 5. Pronuncia-se como o o em bota (aberto e breve = ó). 1. PI, Pi= ou pi=. 2. Seu nome em língua portuguesa é pi. 3. É a décima sexta letra do alfabeto grego e a décima primeira das consoantes. 4. Translitera-se por P quando maiúscula e p quando 5. Pronuncia-se como o p em pico. Rô 1. RW, (Rw~ ou r9w~. 2. Seu nome em língua portuguesa é rô. 3. É a décima sétima letra do alfabeto grego e a décima segunda das consoantes. 4. Translitera-se por R quando maiúscula e r quando 5. Pronuncia-se como o r em rato (r inicial) ou rr em carro (rr interior), mas não como o r em caro (r interior entre vogais).

36 Sigma Tau 1. SIGMA, Si/gma ou si/gma. 2. Seu nome em língua portuguesa é sigma. 3. É a décima oitava letra do alfabeto grego e a décima terceira das consoantes. 4. Translitera-se por S quando maiúscula e s quando minúscula, independente da sua grafia nas palavras: início ou meio das palavras (s) e final (j). 5. Pronuncia-se como o s em sapo (s inicial) ou ss em pássaro (ss), mas não s em vaso (s entre vogais). 1. TAU, Tau= ou tau=. 2. Seu nome em língua portuguesa é tau. 3. É a décima nona letra do alfabeto grego e a décima quarta das consoantes. 4. Translitera-se por T quando maiúscula e t quando 5. Pronuncia-se como o t em taco. Ípsilon fi 1. UYILON, ]Uyilon ou u]yilon. É possível grafar também u] yilo/n (significando u simples ou calvo = breve). 2. Seu nome em língua portuguesa é ípsilon. É correto dizer também ipsilão, ipsilo e ípsilo (VOLP). 3. É a vigésima letra do alfabeto grego e a sexta das vogais. 4. Translitera-se por Y quando maiúscula e y quando 5. Pronuncia-se como o ü alemão em Müller. 1. FI, Fi= ou fi=. 2. Seu nome em língua portuguesa é fi. 3. É a vigésima primeira letra do alfabeto, a décima quinta das consoantes e a segunda das consoantes aspiradas. 4. Translitera-se por F quando maiúscula e f quando 5. Pronuncia-se como o ph inglês em phone, mas com o ph acentuadamente assoprado. Tem o som do pi (p) com aspiração (h), pelo que se translitera por f.

37 Qui Psi Ômega 1. XI, Xi= ou xi=. 2. Seu nome em língua portuguesa é qui. 3. É a vigésima segunda letra do alfabeto, a décima sexta das consoantes e a terceira das consoantes aspiradas. 4. Translitera-se por C quando maiúscula e c quando 5. Pronuncia-se como o ch inglês em chemical, mas com ch acentuadamente assoprado. Tem o som do capa (k) com aspiração (h), pelo que se translitera por c. 1. YI, Yi= ou yi=. 2. Seu nome em língua portuguesa é psi. 3. É a vigésima terceira letra do alfabeto, a décima sétima das consoantes e a terceira consoante dupla. 4. Translitera-se por Y quando maiúscula e y quando minúscula, pois é considerada como consoante dupla (y = p + j = ps). 5. Pronuncia-se como o ps em psicologia. 1. WMEGA, ]Wmega ou w]mega. É possível grafar também w] m/ega (significando o grande = longo). 2. Seu nome em língua portuguesa é ômega. É correto dizer também omega (VOLP). 3. É a vigésima quarta letra do alfabeto e a sétima das vogais. 4. Translitera-se por W quando maiúscula e w quando 5. Pronuncia-se como o o em bolo (fechado e longo = ô). Notas i H. G. Liddell and R. Scott, Greek-English Lexicon, pg. 74. ii Antônio Houaiss, Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, pg iii História, Livro V, item 58. iv O Evangelho de João, capítulo 1, versos de seis a treze (1:6-13), constitui um parágrafo no texto crítico GNT (The Greek New Testament) da UBS (United Bible Societies), quarta edição. O parágrafo começa com letra maiúscula no verso 6 ( 0Ege/neto... Houve...). No verso 8, inicia-se um período com letra minúscula (ou0k h]n... Não era...). No verso 9, inicia-se outro período, mas com letra maiúscula ( ]Hn... Era...), com a notória finalidade de destacar o contraste com o verso anterior, ou seja, que João Batista não era luz, mas tão somente testemunha da luz, pois Jesus era a verdadeira luz. v Su_ ei]... Tu és... (Mc 9:11). vi 0Idou_... Eis... (Mt 1:23). vii 0Ihsou=j o9 lego/menoj Xristo/j Jesus, que se chama o Cristo (Mt 1:16). viii Makedw/n - Macedônio (At 16:9). ix 9Ellh/nwn Gregos (Jo 7:35). x Farisai=oj Fariseus (Lc 7:39). xi 9Hrw dianw~n Herodianos (Mt 22:16). xii qeo_j - Deus (Jo 1:1).

38 xiii A melhor forma de distinguir as vogais deste último grupo é consultando um dicionário ou léxico especializado, mas na medida que se desenvolver o curso iremos declinando algumas regras práticas que facilitam a identificação da duração delas. xiv Vide Dana e Mantey, Gramática Griega Del Nuevo Testamento, 1994, pg. 22 (uma tradução espanhola da obra original inglesa). xv Para informações adicionais sobre o iota silente, vide Lição 3, item 4.1. xvi Continuaremos a chamá-las de guturais, apesar da inadequação, pois esta denominação ocorre com mais freqüência do que a outra (velares). xvii Nos tratados modernos de fonética a classificação dos pontos de articulação é muito mais detalhada: bilabial, lábio-dental, dental, alveolar, pós-alveolar, retroflexa, palatal, velar, uvular, faringal e glotal (vide alfabeto internacional de fonética). Contudo, como não se conhece com exatidão o som de muitas letras do alfabeto grego, então a classificação que declinamos já basta para os fins que nos propomos. Entretanto, um excelente tratado de fonética por ser encontrado em Fonética e Fonologia do Português, de Thaïs Cristófaro Silva, que pode ser de grande ajuda na compreensão dos fatos fonéticos, inclusive do grego.

LÍNGUA PORTUGUESA. Professor Bernardo Augusto. Fonética e Fonologia

LÍNGUA PORTUGUESA. Professor Bernardo Augusto. Fonética e Fonologia LÍNGUA PORTUGUESA Professor Bernardo Augusto Fonética e Fonologia Fonética articulatória é um dos principais ramos da FONÉTICA, que é a ciência responsável pelo estudo dos sons utilizados na linguagem

Leia mais

CLASSES DE SONS (AGRUPAMENTO DE SONS QUE PARTILHAM

CLASSES DE SONS (AGRUPAMENTO DE SONS QUE PARTILHAM Rita Veloso FLUL 1 de 10 CLASSES DE SONS (AGRUPAMENTO DE SONS QUE PARTILHAM DETERMINADAS PROPRIEDADES) MODO DE ARTICULAÇÃO (MA) Classificação dos sons quanto à forma como são produzidos, i.e., em função

Leia mais

REVISANDO... Articulação de consoantes e articulação de vogais. APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo com

REVISANDO... Articulação de consoantes e articulação de vogais. APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo com REVISANDO... Articulação de consoantes e articulação de vogais CRISTÓFARO SILVA, Thaïs. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2009. APOIO

Leia mais

Fonética articulatória. Fones consonantais

Fonética articulatória. Fones consonantais Fonética articulatória Fones consonantais Consoantes Segmentos/fones que são produzidos por meio de alguma constrição no aparelho fonador impedindo momentaneamente ou dificultando a passagem da corrente

Leia mais

A transliteração leal ao Nome do Pai é "YAOHUH", pronunciando-se "IÁORRU", com a tônica na primeira sílaba.

A transliteração leal ao Nome do Pai é YAOHUH, pronunciando-se IÁORRU, com a tônica na primeira sílaba. LENDO O NOME DO PAI SEM OS SINAIS MASSORÉTICOS יהוה A transliteração leal ao Nome do Pai é "YAOHUH", pronunciando-se "IÁORRU", com a tônica na primeira sílaba. VAMOS ENTENDER ISSO Seu Nome é escrito pelas

Leia mais

fonética aula 01 SAULO SANTOS APOIO PEDAÓGICO

fonética aula 01 SAULO SANTOS APOIO PEDAÓGICO fonética aula 01 SAULO SANTOS APOIO PEDAÓGICO 1. Fonéticas 2. Fonética vs. Fonologia 3. Aparelho fonador 4. Lugar de articulação 5. Modo de articulação CONTEÚDO O que estuda a Fonética? 1. FONÉTICAS 1.

Leia mais

Aula2 OS TIPOS DE SONS. Denise Porto Cardoso. META Mostrar os tipos de sons da língua portuguesa produzidos pelo aparelho fonador.

Aula2 OS TIPOS DE SONS. Denise Porto Cardoso. META Mostrar os tipos de sons da língua portuguesa produzidos pelo aparelho fonador. Aula2 OS TIPOS DE SONS META Mostrar os tipos de sons da língua portuguesa produzidos pelo aparelho fonador. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: reconhecer sons surdos e sonoros, orais e nasais,

Leia mais

g, gh gímel,mig Camelo

g, gh gímel,mig Camelo ALFABETO HEBRAICO Turma, eu quero só ressaltar que essa apostila possui direitos autorais. Ela faz parte da minha gramática de Introdução ao Estudo de Hebraico. Por tanto, evite o compartilhamento, pois

Leia mais

Métodos Quantitativos

Métodos Quantitativos Métodos Quantitativos Unidade 4. Estatística inferencial Parte II 1 Sumário Seção Slides 4.1 Correlação entre variáveis quantitativas 03 11 4.2 Teste de significância 12 19 4.3 Regressão linear 20 27 4.4

Leia mais

O QUE É FONOLOGIA? Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma. Cuida de aspectos relacionados a:

O QUE É FONOLOGIA? Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma. Cuida de aspectos relacionados a: FONOLOGIA / ACENTUAÇÃO GRÁFICA O QUE É FONOLOGIA? Fonologia é o ramo da Linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma. Cuida de aspectos relacionados a: encontros vocálicos encontros consonantais

Leia mais

Grego. A pronúncia. Pevmpto mavqhma. Sistema de transliteração

Grego. A pronúncia. Pevmpto mavqhma. Sistema de transliteração 5.... Pevmpto mavqhma Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes Portimão 2010-2011 Departamento de Línguas [Românicas e Clássicas] 12.º ano Turma E Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades Docente:

Leia mais

Fonética. Primeira semana do curso de Linguística II Aula 1 Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia

Fonética. Primeira semana do curso de Linguística II Aula 1 Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia Primeira semana do curso de Linguística II Aula 1 Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia Fonética A fonética é a ciência que apresenta os métodos para a descrição,

Leia mais

PROF. RENATO PORPINO

PROF. RENATO PORPINO PROF. RENATO PORPINO FONOLOGIA Fonemas são os sons da fala que são capazes de estabelecer uma diferenciação de significado entre dois vocábulos. Um fonema é um som que é capaz de distinguir uma palavra

Leia mais

Definições Hierarquia de Chomsky Exemplos de gramáticas. Gramáticas. Objetivo de ensinar o inglês pelo computador e conseguir um tradutor de línguas

Definições Hierarquia de Chomsky Exemplos de gramáticas. Gramáticas. Objetivo de ensinar o inglês pelo computador e conseguir um tradutor de línguas Definições Hierarquia de Chomsky Exemplos de gramáticas 1 Gramáticas Conceito introduzido pela lingüística Objetivo de ensinar o inglês pelo computador e conseguir um tradutor de línguas Fracasso da tradução

Leia mais

2ª aula do Grego1 do Curso à Distância do Seminário Betel Brasileiro em Niterói (RJ).

2ª aula do Grego1 do Curso à Distância do Seminário Betel Brasileiro em Niterói (RJ). 2ª aula do Grego1 do Curso à Distância do Seminário Betel Brasileiro em Niterói (RJ). Continuação do módulo Espero que todos que estão acompanhando passo a passo as aulas postadas tenham feito seus exercícios

Leia mais

Processamento de texto escrito em Linguagem Natural para um Sistema Conversor Texto-fala. Acadêmico: Thiago M. Oechsler Orientadora: Joyce Martins

Processamento de texto escrito em Linguagem Natural para um Sistema Conversor Texto-fala. Acadêmico: Thiago M. Oechsler Orientadora: Joyce Martins Processamento de texto escrito em Linguagem Natural para um Sistema Conversor Texto-fala Acadêmico: Thiago M. Oechsler Orientadora: Joyce Martins Roteiro Introdução Objetivos do trabalho Fundamentação

Leia mais

Conteúdo: - Alfabeto - letras k, w, y e vogais - Uso do dicionário FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER I DESAFIO DO DIA

Conteúdo: - Alfabeto - letras k, w, y e vogais - Uso do dicionário FORTALECENDO SABERES CONTEÚDO E HABILIDADES APRENDER A APRENDER I DESAFIO DO DIA CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA A I Conteúdo: - Alfabeto - letras k, w, y e vogais - Uso do dicionário 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA A I Habilidades:

Leia mais

Definições Exemplos de gramáticas

Definições Exemplos de gramáticas Definições Exemplos de gramáticas 1 Gramáticas Conceito introduzido pela lingüística Objetivo de ensinar o inglês pelo computador e conseguir um tradutor de línguas Fracasso da tradução por volta dos anos

Leia mais

CENTRO LUSOVENEZOLANO DE LOS VALLES DEL TUY Centro de Língua Portuguesa de Caracas INSTITUTO CAMÕES NOME:. TURMA:. [i] ilha ['iʎɐ]

CENTRO LUSOVENEZOLANO DE LOS VALLES DEL TUY Centro de Língua Portuguesa de Caracas INSTITUTO CAMÕES NOME:. TURMA:. [i] ilha ['iʎɐ] NOME:. TURMA:. Especificação: SÍMBOLOS UTILIZADOS NA TRANSCRIÇÃO FONÉTICA DO PE CONSOANTES [p] pato ['patu] [t] tecto ['tεtu] [k] casa ['kazɐ] [b] bola ['bɔlɐ] [d] dedo ['dedu] [g] gato ['gatu] [f] folha

Leia mais

ENCONTRO NA LÍNGUA. https://www.significados.com.br/7-filosofos-que-definiram-o-amor-de-uma-forma-epica/

ENCONTRO NA LÍNGUA. https://www.significados.com.br/7-filosofos-que-definiram-o-amor-de-uma-forma-epica/ Aulas 13 à 16 ENCONTRO NA LÍNGUA https://www.significados.com.br/7-filosofos-que-definiram-o-amor-de-uma-forma-epica/ A-MOR A palavra amor está dividida em grupos de fonemas pronunciados separadamente:

Leia mais

ÍNDICE. Os sons e a escrita As palavras: léxico e morfologia A frase...37

ÍNDICE. Os sons e a escrita As palavras: léxico e morfologia A frase...37 ÍNDICE Os sons e a escrita... 3 Alfabeto...3 Vogais e consoantes...4 Ditongos...4 Dígrafos e grupos consonânticos...5 Ordem alfabética...5 Sílaba...5 Acentos gráficos...8 Sinais gráficos: o til, a cedilha

Leia mais

FONOLOGIA. Abaixo a relação dos ditongos decrescente e crescente:

FONOLOGIA. Abaixo a relação dos ditongos decrescente e crescente: FONOLOGIA FONOLOGIA É a parte da Gramática que estuda o comportamento dos fonemas de uma língua, tomando-os como unidades sonoras capazes de criar diferença de significados. Outros nomes: fonêmica, fonemática.

Leia mais

DOS NOMES DOS VASOS GREGOS

DOS NOMES DOS VASOS GREGOS PROPOSTA DE VERNACULIZAÇÃO EM PORTUGUÊS DOS NOMES DOS VASOS GREGOS Este texto pretende fixar os parâmetros para a transliteração do alfabeto grego em publicações científicas, bem como apresentar uma solução

Leia mais

Língua Portuguesa. (gramática, texto e redação) Professor Guga Valente

Língua Portuguesa. (gramática, texto e redação) Professor Guga Valente Língua Portuguesa (gramática, texto e redação) Professor Guga Valente Encontros vocálicos Ocorre quando duas vogais ou uma vogal e uma semivogal ocorrem juntas na mesma palavra, porém com sons separados.

Leia mais

KULTURA CENTRO DE ESPERANTO ECOBRINQUEDOTECA. A a, B b, C c, Ĉ ĉ, D d, E e, F f, Ĝ ĝ, Ĥ ĥ, I i, Ĵ ĵ, K k, L l, M m, N n, O o, P p, R r, Ŝ ŝ, T t, U u,

KULTURA CENTRO DE ESPERANTO ECOBRINQUEDOTECA. A a, B b, C c, Ĉ ĉ, D d, E e, F f, Ĝ ĝ, Ĥ ĥ, I i, Ĵ ĵ, K k, L l, M m, N n, O o, P p, R r, Ŝ ŝ, T t, U u, KULTURA CENTRO DE ESPERANTO ECOBRINQUEDOTECA David Blanketo O ALFABETO O alfabeto é composto por 28 letras. A a, B b, C c, Ĉ ĉ, D d, E e, F f, Ĝ ĝ, Ĥ ĥ, I i, Ĵ ĵ, K k, L l, M m, N n, O o, P p, R r, Ŝ ŝ,

Leia mais

Questionário sobre o Ensino de Leitura

Questionário sobre o Ensino de Leitura ANEXO 1 Questionário sobre o Ensino de Leitura 1. Sexo Masculino Feminino 2. Idade 3. Profissão 4. Ao trabalhar a leitura é melhor primeiro ensinar os fonemas (vogais, consoantes e ditongos), depois as

Leia mais

Alfabeto Grego. Edson de Faria Francisco. São Bernardo do Campo, fevereiro de letras (maiúsculas e minúsculas) nome transliteração pronúncia

Alfabeto Grego. Edson de Faria Francisco. São Bernardo do Campo, fevereiro de letras (maiúsculas e minúsculas) nome transliteração pronúncia letras (maiúsculas e minúsculas) Alfabeto Grego Edson de Faria Francisco. São Bernardo do Campo, fevereiro de 2014. nome transliteração pronúncia 1 alfa a a 2 beta b b 3 gama g g 4 delta d d 5 épsilon

Leia mais

Revisão dos conteúdos para a 2ª avaliação de Língua Portuguesa. Professora: Daniela Pereira e Patrícia Lopes 6º ano

Revisão dos conteúdos para a 2ª avaliação de Língua Portuguesa. Professora: Daniela Pereira e Patrícia Lopes 6º ano Revisão dos conteúdos para a 2ª avaliação de Língua Portuguesa Professora: Daniela Pereira e Patrícia Lopes 6º ano Encontros vocálicos Ocorre quando duas vogais ou uma vogal e uma semivogal estão juntas

Leia mais

Fonologia Gerativa. Traços distintivos Redundância Processos fonológicos APOIO PEDAGÓGICO. Prof. Cecília Toledo

Fonologia Gerativa. Traços distintivos Redundância Processos fonológicos APOIO PEDAGÓGICO. Prof. Cecília Toledo Fonologia Gerativa Traços distintivos Redundância Processos fonológicos APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo ceciliavstoledo@gmail. com PRESSUPOSTOS DA FONOLOGIA GERATIVA A gramática é concebida como

Leia mais

Divisão silábica e acentuação 7º ano. Professora: Allana Rauana Almeida Cortez.

Divisão silábica e acentuação 7º ano. Professora: Allana Rauana Almeida Cortez. Divisão silábica e acentuação 7º ano Professora: Allana Rauana Almeida Cortez. Divisão silábica Divisão silábica Esta aula tem como objetivo revisar as regras gramaticais sobre a divisão silábica. Faremos

Leia mais

PORTUGUÊS. Professor Nei Xavier

PORTUGUÊS. Professor Nei Xavier PORTUGUÊS Professor Nei Xavier EXERCÍCIOS DE FONÉTICA FONÉTICA Chama-se de fonética o estudo do sistema fônico de uma língua. Fonema - é o som elementar (vogal ou consoante) em uma língua. Letra - é a

Leia mais

Formação do alfabeto fenício a partir do protosinaítico

Formação do alfabeto fenício a partir do protosinaítico UMA BREVE HISTÓRIA DO ALFABETO O primeiro alfabeto consonantal foi protosinaítico (1500 a.c.), originado a partir da adaptação de hieróglifos egípcios, empreendida por mineiros que trabalhavam na Península

Leia mais

UNIDADE 1 Conteúdos UNIDADE 2 Conteúdos UNIDADE 3 Conteúdos UNIDADE 4 Conteúdos

UNIDADE 1 Conteúdos UNIDADE 2 Conteúdos UNIDADE 3 Conteúdos UNIDADE 4 Conteúdos PROGRAMAÇÃO CURRICULAR UNIDADE 1 1 ọ ano - 1.º volume Símbolos Alfabeto UNIDADE 2 Crachá Vogais Consoantes UNIDADE 3 1 ọ ano - 2.º volume Vogais e consoantes Encontro de vogais Palavras com til (~) Palavras

Leia mais

Fonêmica do português

Fonêmica do português Fonêmica do português CRISTÓFARO SILVA, Thaïs. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2009. Prof. Cecília Toledo cissa.valle@hotmail. com

Leia mais

EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA

EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA EMENTAS Departamento de Letras Estrangeiras UNIDADE CURRICULAR DE LÍNGUA E LITERATURA ITALIANA Italiano I: Língua e Cultura - Introdução às situações prático-discursivas da língua italiana mediante o uso

Leia mais

Aula4 TRANSCRIÇÃO FONÉTICA E FONOLÓGICA. Denise Porto Cardoso

Aula4 TRANSCRIÇÃO FONÉTICA E FONOLÓGICA. Denise Porto Cardoso Aula4 TRANSCRIÇÃO FONÉTICA E FONOLÓGICA META Apresentar os sistemas de representação tanto fonética quanto fonológica, exemplifi cando-os com fonemas do português. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno

Leia mais

HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE º ANO/1º SEMESTRE

HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE º ANO/1º SEMESTRE HORÁRIO DO CURSO DE LETRAS PERÍODOS DIURNO E NOTURNO ANO LETIVO DE 2014 1º ANO/1º SEMESTRE 2 aulas) Observação: Leitura e Produção de Textos I * * (LNG1050) Habilidades Básicas Integradas do Inglês: Produção

Leia mais

Introdução à Fonologia: Traços Distintivos e Redundância

Introdução à Fonologia: Traços Distintivos e Redundância Introdução à Fonologia: Traços Distintivos e Redundância Seung Hwa Lee Fundamentos de Fonologia e Morfologia Fonologia Gerativa Morris Halle and Noam Chomsky começaram os estudos da fonologia nos anos

Leia mais

HEBRAICO BÍBLICO. noções básicas de. para ler e traduzir ROSEMARY VITA TERESA AKIL

HEBRAICO BÍBLICO. noções básicas de. para ler e traduzir ROSEMARY VITA TERESA AKIL HEBRAICO noções básicas de ROSEMARY VITA TERESA AKIL BÍBLICO para ler e traduzir noções básicas de HEBRAICO BÍBLICO para ler e traduzir ROSEMARY VITA TERESA AKIL Como Usar o Livro Este é um livro que pode

Leia mais

PROGRAMAÇÃO DA 2ª ETAPA 2º ANO Thaciana

PROGRAMAÇÃO DA 2ª ETAPA 2º ANO Thaciana PROGRAMAÇÃO DA 2ª ETAPA 2º ANO Thaciana LÍNGUA PORTUGUESA A soberba não é grandeza, é inchaço. O que incha parece grande, mas não está são. Santo Agostinho. CONTEÚDOS: Livros: 1. Português Linguagens 2

Leia mais

Língua Portuguesa. (gramática, texto e redação) Professor Guga Valente

Língua Portuguesa. (gramática, texto e redação) Professor Guga Valente Língua Portuguesa (gramática, texto e redação) Professor Guga Valente Fonética e Fonologia Vambora Entre por essa porta agora E diga que me adora Você tem meia hora Prá mudar a minha vida Vem, vambora

Leia mais

EXERCÍCIOS DE FONÉTICA ARTICULATÓRIA

EXERCÍCIOS DE FONÉTICA ARTICULATÓRIA EXERCÍCIOS DE FONÉTICA ARTICULATÓRIA Questão 1 Considerando a sua pronúncia, marque a(s) palavra(s) que tenham o som indicado na coluna da esquerda. Você deverá selecionar entre duas e quatro palavras

Leia mais

Recapitulando! O que é linguagem? Fonema x Letra CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS

Recapitulando! O que é linguagem? Fonema x Letra CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS PROFESSOR(A): DISCIPLINA: ALUNO(A): Nº SÉRIE: TURMA: TURNO: DATA: / /2017. Recapitulando! Nem sempre a quantidade de letras e fonemas é equivalente em uma palavra. Veja alguns exemplos a baixo: Variações

Leia mais

REVISITANDO OS UNIVERSAIS FONOLÓGICOS DE JAKOBSON

REVISITANDO OS UNIVERSAIS FONOLÓGICOS DE JAKOBSON Página 207 de 513 REVISITANDO OS UNIVERSAIS FONOLÓGICOS DE JAKOBSON Laís Rodrigues Silva Bockorni (IC- UESB/GEDEF) Maria de Fátima de Almeida Baia (PPGLIN/GEDEF/UESB) RESUMO Neste trabalho, revisitamos

Leia mais

À minha querida esposa Marina e aos amados filhos Paulo, Elizabeth, Cristina e Débora, companheiros de todos os momentos, dedico o presente livro.

À minha querida esposa Marina e aos amados filhos Paulo, Elizabeth, Cristina e Débora, companheiros de todos os momentos, dedico o presente livro. À minha querida esposa Marina e aos amados filhos Paulo, Elizabeth, Cristina e Débora, companheiros de todos os momentos, dedico o presente livro. SUMÁRIO PREFÁCIO...009 Unidade 01 NOÇÕES ORTOGRÁFICAS...011

Leia mais

Evento: Seleção para o Semestre I das Casas de Cultura Estrangeira PARECER

Evento: Seleção para o Semestre I das Casas de Cultura Estrangeira PARECER Questão 22 A questão 22 trata de sintaxe, especificamente, item 4.4 do Programa: distinção entre regentes e regidos. É correta a alternativa B. No trecho até incendiar a secretaria da escola para queimar

Leia mais

Com muito carinho para minha querida amiga e super profissional. Ale Del Vecchio

Com muito carinho para minha querida amiga e super profissional. Ale Del Vecchio Com muito carinho para minha querida amiga e super profissional. BA BE BI BO BU BÃO ba be bi bo bu bão BA ba boi BE be bebê BI bi Bia BO bo boi BU bu buá Nome: BA BE BI BO BU BÃO ba be bi bo bu bão BA

Leia mais

Diferentes abordagens de alfabetização

Diferentes abordagens de alfabetização ALFABETIZAÇÃO Diferentes abordagens de alfabetização MODELO 1 (MÉTODO FONÉTICO OU DIRETO) Identificar oralmente os fonemas da língua (sons). Corresponder o fonema ao grafema: mostrar a letra e a pronuncia

Leia mais

SUMÁRIO. Agradecimentos...9 Plano detalhado da obra...13 Introdução...21

SUMÁRIO. Agradecimentos...9 Plano detalhado da obra...13 Introdução...21 SUMÁRIO Agradecimentos...9 Plano detalhado da obra...13 Introdução...21 1. O alfabeto hebraico...23 2. As vogais...41 3. Princípios básicos da formação e divisão das sílabas...49 4. O artigo...55 5. O

Leia mais

A escrita. Lição 1 alfabeto

A escrita. Lição 1 alfabeto Lição 1 alfabeto A escrita Fig. 1 Pedra Roseta, Museu Britânico. 2010 por Esequias Soares da Silva. A língua grega foi grafada pela escrita silábica linear B, mas desde os tempos pré-helênicos, a civilização

Leia mais

6º ENCONTRO MISSÃO DE CASA

6º ENCONTRO MISSÃO DE CASA 6º ENCONTRO Ana Paula d Aquino Carina C.B. Pinheiro Fonoaudiólogas Resumindo... Como as consoantes são produzidas Órgãos da fala passivos e ativos Importância da articulação precisa das consoantes para

Leia mais

Utilização do BibleWorks NA 27

Utilização do BibleWorks NA 27 Utilização do BibleWorks NA 27 Edson de Faria Francisco. São Bernardo do Campo, março de 2014. 1. Introdução O software BibleWorks é um programa para todos aqueles que trabalham com textos bíblicos. O

Leia mais

MÓDULO I/ GREGO KOINÉ I

MÓDULO I/ GREGO KOINÉ I MÓDULO I/ GREGO KOINÉ I O Curso será bem aprofundado e exigirá do aluno muito interesse e dedicação para obter bons frutos e uma sólida formação a fim de dar continuidade aos estudos dos módulos subsequentes

Leia mais

Distinguindo os sons da fala: consoantes

Distinguindo os sons da fala: consoantes Distinguindo os sons da fala: consoantes Adelaide H.P. Silva Sabemos que a produção da voz acontece durante o processo de fonação, quando as pregas vocais vibram, como conseqüência dos seus movimentos

Leia mais

COMO ATUAR NAS DIFICULDADES DE ACESSO AO CÓDIGO ESCRITO

COMO ATUAR NAS DIFICULDADES DE ACESSO AO CÓDIGO ESCRITO COMO ATUAR NAS DIFICULDADES DE ACESSO AO CÓDIGO ESCRITO Vicente Martins Professor da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), de Sobral Estado do Ceará, Brasil vicente.martins@uol.com.br O principal

Leia mais

Dicionário De Termos Gramaticais

Dicionário De Termos Gramaticais Dicionário De Termos Gramaticais Professor Leo Página 2 Este dicionário vai ajudar o candidato a entender melhor todos os assuntos gramaticais do português, além de auxiliá-lo na hora de estudar. Muitas

Leia mais

Roteiro de trabalho para o volume do 1 o ano

Roteiro de trabalho para o volume do 1 o ano Roteiro de trabalho para o volume do 1 o ano Quadro de conteúdos e objetivos 1. Os sinais Placas de sinalização Símbolos, letras e números Texto informativo Lista de combinados da turma Ler e compreender

Leia mais

Parte A FÓRMULAS Spiegel_II_01-06.indd 11 Spiegel_II_01-06.indd :17: :17:08

Parte A FÓRMULAS Spiegel_II_01-06.indd 11 Spiegel_II_01-06.indd :17: :17:08 Parte A FÓRMULAS Seção I: Constantes, Produtos e Fórmulas Elementares Alfabeto Grego e Constantes Especiais 1 Alfabeto grego Nome Letras Gregas Grego Minúsculas Maiúsculas Alfa Α Beta Β Gama Γ Delta Δ

Leia mais

Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa O atual Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi aprovado em definitivo no dia 12 de outubro de 1990 e assinado em 16 de dezembro do mesmo ano. O documento

Leia mais

1. Revisão de pontos importantes relativos a Morfologia

1. Revisão de pontos importantes relativos a Morfologia 24.900: Introdução à Lingüística Anotações da Aula: Semana de 25 de Fevereiro de 2002 MORFOLOGIA? FONOLOGIA? Conjunto de problemas # 3: Para segunda-feira, 4 de março de 2002? Não haverá aula na Quarta-feira,

Leia mais

1 o Ano. a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, y, z,

1 o Ano. a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, y, z, Metas Curriculares, 1 o ciclo Números e Operações (NO) 1 o Ano 1. Considere as letras do alfaeto latino, a,, c, d, e, f, g, h, i, j, k, l, m, n, o, p, q, r, s, t, u, v, w, y, z, e as letras do alfaeto

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA MÓDULO 1. Fonética e Fonologia. Professora Rosane Reis

LÍNGUA PORTUGUESA MÓDULO 1. Fonética e Fonologia. Professora Rosane Reis LÍNGUA PORTUGUESA Professora Rosane Reis MÓDULO 1 Fonética e Fonologia Por que devemos aprender fonética? Porque precisamos conhecer mais profundamente como as palavras faladas são representadas pela escrita,

Leia mais

REDAÇÃO PARA CONCURSOS

REDAÇÃO PARA CONCURSOS REDAÇÃO PARA CONCURSOS Sumário Primeira Parte Primeira Lição Poesia matemática Gramática acentuação gráfica Tipos de palavras Regras gerais Dupla prosódia Pronúncia duvidosa Orientação Ortográfica emprego

Leia mais

Curso de Grego Prof. William Bottazzini Rezende. A pronúncia do grego e outras notas

Curso de Grego Prof. William Bottazzini Rezende. A pronúncia do grego e outras notas Curso de Grego Prof. William Bottazzini Rezende A pronúncia do grego e outras notas Introdução As três pronúncias mais comuns para o grego antigo são: a) A pronúncia erasmiana (também chamada de etacista),

Leia mais

Edson de Faria Francisco. São Bernardo do Campo, março de 2014.

Edson de Faria Francisco. São Bernardo do Campo, março de 2014. Textus Receptus e Novum Testamentum Graece Edson de Faria Francisco. São Bernardo do Campo, março de 2014. 1. Textus Receptus e Novum Testamentum Graece Atualmente, existem várias edições do Novo Testamento

Leia mais

Professor Jailton

Professor Jailton Professor Jailton www.professorjailton.com.br São as menores unidades sonoras da fala. mala filme - /m//a//l//a/ - /f//i//w//m//i/ Hermanoteu - /e//r//m//ã//n//o//t//e//w/ Mola - /m//o//l//a/ Na língua

Leia mais

EJA 3ª FASE PROF.ª GABRIELA ROCHA PROF.ª QUEILA POLTRONIERI

EJA 3ª FASE PROF.ª GABRIELA ROCHA PROF.ª QUEILA POLTRONIERI EJA 3ª FASE PROF.ª GABRIELA ROCHA PROF.ª QUEILA POLTRONIERI ÁREA DO CONHECIMENTO Linguagens Matemática Ciências Humanas 2 TEMA 1º Bimestre Conhecendo a nossa história. 3 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 7

Leia mais

Artigo 2 - O Curso de Letras habilitará o aluno em Português e uma Língua Estrangeira e suas respectivas literaturas.

Artigo 2 - O Curso de Letras habilitará o aluno em Português e uma Língua Estrangeira e suas respectivas literaturas. Resolução Unesp-41, de 12-7-2007 Publicada no D.O.E. de 13/07/2007 - Seção I pag 53 (Alterada pela Resolução UNESP 20 de 31-3-2009 Publicada no D.O.E. de 01/04/2009, Seção I, página 42 e Resolução UNESP

Leia mais

Tarefa 01 Professora Lúcia. Tríade da Comunicação: Linguagem, Língua e Fala

Tarefa 01 Professora Lúcia. Tríade da Comunicação: Linguagem, Língua e Fala Tarefa 01 Professora Lúcia Tríade da Comunicação: Linguagem, Língua e Fala 01. Linguagem: é todo sistema de sinais convencionais por meio do qual os seres humanos podem comunicar-se. Pode ser verbal e

Leia mais

Disciplina 1º Período 2º Período 3º Período

Disciplina 1º Período 2º Período 3º Período Disciplina 1º Período 2º Período 3º Período Português ORALIDADE Compreensão do oral - Informação essencial e acessória; - Tema e assunto; - Reconto; Expressão oral - Vocabulário: campo semântico, campo

Leia mais

NOÇÕES DE FONÉTICA. Fonemas São as unidades sonoras mais simples da língua, ou seja, os sons distintivos que entram na formação do vocábulo.

NOÇÕES DE FONÉTICA. Fonemas São as unidades sonoras mais simples da língua, ou seja, os sons distintivos que entram na formação do vocábulo. Capítulo 1 NOÇÕES DE FONÉTICA Fonética é a parte da gramática que estuda os fonemas, em sua natureza física e fisiológica. Fonemas São as unidades sonoras mais simples da língua, ou seja, os sons distintivos

Leia mais

NPQV Variável Educação Prof. Responsáv el : Ra ph a el B i c u d o

NPQV Variável Educação Prof. Responsáv el : Ra ph a el B i c u d o NPQV Variável Educação Prof. Responsáv v el :: Ra ph aa el BB ii cc uu dd o ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO 2º Semestre de 2003 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ÁREA DE EDUCAÇÃO As atividades realizadas

Leia mais

O PORTUGUÊS BRASILEIRO CANTADO

O PORTUGUÊS BRASILEIRO CANTADO O PORTUGUÊS BRASILEIRO CANTADO Prof. Dr. Flávio Carvalho Departamento de Música e Artes Cênicas/ UFU e-mail: fcarvalho@demac.ufu.br www.demac.ufu.br Resumo: Este Grupo de Trabalho pretende consolidar os

Leia mais

o verbo "IR" possui uma forma neutra; possui também formas que marcam flexões pessoais que podem ser empréstimos da forma verbal em português,

o verbo IR possui uma forma neutra; possui também formas que marcam flexões pessoais que podem ser empréstimos da forma verbal em português, SEMED/2013 o verbo "IR" possui uma forma neutra; possui também formas que marcam flexões pessoais que podem ser empréstimos da forma verbal em português, representadas através de sinais soletrados ou do

Leia mais

Unidade I: Tecnologia- corpo, movimento e linguagem na era da informação

Unidade I: Tecnologia- corpo, movimento e linguagem na era da informação 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I: Tecnologia- corpo, movimento e linguagem na era da informação 3 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Aula 9.1

Leia mais

OBJETIVO GERAL ESPECÍFICOS

OBJETIVO GERAL ESPECÍFICOS Ensino Fundamental I 3º ano PLANO DE ENSINO DISCIPLINA Português PROFESSOR Priscila Monteiro Carvalho / Neisa CARGA HORÁRIA TURMA ANO LETIVO 2017 TOTAL SEMANAL A/B EMENTA A língua portuguesa oportunizara

Leia mais

DISCIPLINAS OPTATIVAS PARA OS CURRÍCULOS, CRIADOS A PARTIR DE 2006, DO CURSO DE LETRAS

DISCIPLINAS OPTATIVAS PARA OS CURRÍCULOS, CRIADOS A PARTIR DE 2006, DO CURSO DE LETRAS CURRÍCULO CÓDIGO DESCRIÇÃO SETOR CLASSE 1/06 GCL00091 CRÍTICA TEXTUAL / ECDÓTICA II Crítica Textual OPTATIVA 1/06 GCL00092 CRÍTICA TEXTUAL / ECDÓTICA III Crítica Textual OPTATIVA 1/06 GCL00093 CRÍTICA

Leia mais

Linguagem e aquisição da escrita AULA 11/05/18 ANGÉLICA MERLI

Linguagem e aquisição da escrita AULA 11/05/18 ANGÉLICA MERLI Linguagem e aquisição da escrita AULA 11/05/18 ANGÉLICA MERLI A produção de textos na alfabetização Dificuldades mais comuns na escrita das crianças: ortografia, cópias e ditados A produção de textos na

Leia mais

Língua, Linguagem e Variação

Língua, Linguagem e Variação Língua, Linguagem e Variação André Padilha Gramática Normativa O que é Língua? Definição Língua é um sistema de representação constituído po signos linguísticos socialmente construídos que são organizados

Leia mais

Fonética e Fonologia. Prof. Veríssimo Ferreira

Fonética e Fonologia. Prof. Veríssimo Ferreira Fonética e Fonologia Prof. Veríssimo Ferreira Fonética Ocupa-se da materialidade ou substância do som, e o descreve em suas qualidades físicas: tom, intensidade, quantidade e timbre. Produção e Percepção

Leia mais

ultragaz ultrasystem A marca da Ultragaz Ultrasystem deve seguir as mesmas diretrizes de aplicação apresentadas anteriormente para a marca Ultragaz.

ultragaz ultrasystem A marca da Ultragaz Ultrasystem deve seguir as mesmas diretrizes de aplicação apresentadas anteriormente para a marca Ultragaz. A marca a marca ultragaz ultrasystem A marca da Ultragaz Ultrasystem deve seguir as mesmas diretrizes de aplicação apresentadas anteriormente para a marca Ultragaz. proporções x x 4 Z 2,5 Z Em situações

Leia mais

HORÁRIO CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO

HORÁRIO CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Variação e Mudança Linguísticas LNG5027 Língua Alemã I *LEM5108 Introdução à Língua Italiana: noções gerais *LEM5152 Língua Grega I *LNG5092

Leia mais

4 Simbolização de enunciados 24

4 Simbolização de enunciados 24 Matemática Discreta Tópicos da Linguagem e da Lógica Matemáticas Texto da Semana 1, Parte 3 Simbolização de Enunciados Sumário 1 Conectivos e simbolização dos conectivos 18 2 Enunciados componentes 18

Leia mais

Plano Curricular de Português 1.º Ano - Ano Letivo 2018/2019

Plano Curricular de Português 1.º Ano - Ano Letivo 2018/2019 Plano Curricular de Português 1.º Ano - Ano Letivo 2018/2019 1.º Período Conteúdos Programados Previstas Dadas Oralidade Participar em atividades de expressão orientada respeitando as regras e papéis específicos;

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE

LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR ANTONIO DUARTE E-mail: professorantonioduarte@gmail.com Facebook: Antonio Duarte Quem teme perder já está vencido. jigoro kano FONOLOGIA Letra é uma representação gráfica do

Leia mais

IMPLICAÇÕES DA AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO DO VOT NA PERCEPÇÃO DE CONSOANTES OCLUSIVAS 1

IMPLICAÇÕES DA AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO DO VOT NA PERCEPÇÃO DE CONSOANTES OCLUSIVAS 1 31 de 368 IMPLICAÇÕES DA AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO DO VOT NA PERCEPÇÃO DE CONSOANTES OCLUSIVAS 1 Renato Abreu Soares * (Uesb) Vera Pacheco ** (Uesb) RESUMO Modificações na constituição intrínseca dos segmentos

Leia mais

Figura 1. A cadeia da fala (GARMAN, 1990)

Figura 1. A cadeia da fala (GARMAN, 1990) Fonética Acústica O processamento da linguagem envolve falante e ouvinte. O falante monitora a sua própria fala através do feedback (ouve o que ele próprio fala) fenômeno importante para a manutenção de

Leia mais

PROPOSTA CURSO DE LETRAS HORÁRIO 2017

PROPOSTA CURSO DE LETRAS HORÁRIO 2017 CURSO DE LETRAS 1 ANO - 1º SEMESTRE - PERÍODO DIURNO E NOTURNO Estudos Literários I LTE5028 Variação e Mudança Linguísticas LNG5027 Língua Alemã I *LEM5108 Introdução à Língua Italiana: noções gerais *LEM5152

Leia mais

Fonêmica. CRISTÓFARO SILVA, Thaïs. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2009.

Fonêmica. CRISTÓFARO SILVA, Thaïs. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2009. Fonêmica CRISTÓFARO SILVA, Thaïs. Fonética e fonologia do português: roteiro de estudos e guia de exercícios. 9. ed. São Paulo: Contexto, 2009. Prof. Cecília Toledo cissa.valle@hotmail. com 1) Sali 2)

Leia mais

CROMATISMO NA HARMÔNICA DIATÔNICA

CROMATISMO NA HARMÔNICA DIATÔNICA CROMATISMO NA HARMÔNICA DIATÔNICA Andar com apenas uma harmônica e tocar com todo mundo, em vários sons e tons, é certamente uma imagem bem tradicional do imaginário popular sobre a figura do gaitista.

Leia mais

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa, Metas Curriculares e Aprendizagens Essenciais

PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa, Metas Curriculares e Aprendizagens Essenciais PLANIFICAÇÃO ANUAL Documentos Orientadores: Programa, Metas Curriculares e Aprendizagens Essenciais Português 1º Ano Página 1 de 18 TEMAS/DOMÍNIOS CONTEÚDOS APRENDIZAGENS ESSENCIAIS Nº DE AULAS AVALIAÇÃO

Leia mais

latim se baseava na possibilidade de manter a comunicação entre povos que falavam línguas distintas. Por outro lado, os analfabetos, que constituíam

latim se baseava na possibilidade de manter a comunicação entre povos que falavam línguas distintas. Por outro lado, os analfabetos, que constituíam Sumário Introdução... 7 A Bíblia traduzida... 11 A distância que separa os primeiros leitores dos modernos... 15 Confirmação arqueológica... 19 A exegese e a interpretação da Bíblia... 25 Onde está a vontade

Leia mais

Avaliações Mensais - 1º bimestre Conteúdo Mensal do 1 Bimestre

Avaliações Mensais - 1º bimestre Conteúdo Mensal do 1 Bimestre CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ENSINO FUNDAMENTAL 2 ANO - VESPERTINO Mensais - 1º bimestre 2014 Leitura e interpretação de texto Alfabeto págs. 16 a 21 Escrevendo certo p ou b págs. 22 e 23 Ordem alfabética págs.

Leia mais

Quando a flauta fala: uma exploração das amplas possibilidades de articulação na flauta doce

Quando a flauta fala: uma exploração das amplas possibilidades de articulação na flauta doce Quando a flauta fala: uma exploração das amplas possibilidades de articulação na flauta doce Patricia Michelini Aguilar Mestranda pela UNICAMP/ Professora da Fundação das Artes de São Caetano do Sul e-mail:

Leia mais

Exercícios sobre divisão silábica

Exercícios sobre divisão silábica Exercícios sobre divisão silábica A divisão silábica se encontra submetida a critérios específicos, estando eles preconizados pela gramática normativa. Questão 1 Tendo em vista os conhecimentos dos quais

Leia mais

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :25. Letras

UFBA - Universidade Federal da Bahia - Sistema Acadêmico R Grade Curricular (Curso) 09/12/ :25. Letras Curso: Letras 403204 Área: Letras Currículo: 2010-1 Turno: Diurno Duração em anos: Mínima 3,5 Média 5 Máxima 7 Titulação: Bacharel em Letras Habilitação: Bacharelado-Frances Base Legal: CRIAÇÃO/AUTORIZAÇÃO:

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB 3661 AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE TONICIDADE E DISTINÇÃO DE OCLUSIVAS SURDAS E SONORAS NO PB INTRODUÇÃO Francisco De Oliveira Meneses (UESB/ FAPESB) Vera PACHECO (UESB) As oclusivas são sons consonânticos

Leia mais

Atividades de ortografia com as letras lh e li

Atividades de ortografia com as letras lh e li Atividades de ortografia com as letras lh e li Atividades de português, Atividades de ortografia com Lh e Li, atividades ensino fundamental, atividades para imprimir, atividades educativas, tarefas de

Leia mais