Fonética. Primeira semana do curso de Linguística II Aula 1 Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia

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1 Primeira semana do curso de Linguística II Aula 1 Professor Alessandro Boechat de Medeiros Departamento de Linguística e Filologia Fonética A fonética é a ciência que apresenta os métodos para a descrição, classificação e transcrição dos sons da fala, principalmente aqueles sons utilizados na linguagem humana (CRISTÓFARO, 2005: 23). As principais áreas de investigação da fonética são a fonética articulatória, que estuda a produção da fala do ponto de vista articulatório e fisiológico; a fonética auditiva, que estuda a percepção da fala; a fonética acústica, que investiga as propriedades acústicas dos sons da fala; e a fonética instrumental, que estuda as propriedades físicas da fala, levando em consideração o apoio de instrumentos laboratoriais (CRISTÓFARO, 2005: 23). A única área de investigação da fonética trabalhada neste curso será a da fonética articulatória. Tendo isso em mente, é importante conhecer o aparelho fonador e as partes dele que são utilizadas na produção da fala. Para a produção da fala três sistemas interagem. Um dos sistemas é o chamado sistema respiratório, formado pelos pulmões, músculos pulmonares, tubos brônquios e traquéia. A função primária do sistema é a respiração; mas existe uma adaptação de suas funções para a produção da fala, uma vez que muitos sons (de fato, a maioria) produzidos pelo aparelho fonador envolvem ar vindo dos pulmões para suas partes mais altas. Outro sistema envolvido é o chamado sistema fonatório, constituído pela laringe. Na laringe encontram-se as cordas vocais (músculos estriados que podem obstruir a passagem de ar). A glote é o espaço entre esses músculos, que permite a passagem de ar quando não há obstrução. A função primária da laringe é impedir a chegada de alimentos aos pulmões, por meio do abaixamento da epiglote; mas ela possui uma função secundária, relacionada à produção da fala. As cordas vocais, por exemplo, quando retesadas, vibram com a passagem do ar que vem dos pulmões, tendo efeitos sonoros importantes para a distinção de determinados tipos de som da fala (por exemplo, a diferença entre [p] e [b], ou entre [v] e [f]). O terceiro sistema mencionado é o chamado sistema articulatório, constituído pela faringe, pela língua, pelo nariz, pelos dentes e pelos lábios (quase tudo que está acima da glote). Evidentemente, suas funções primárias não são coisas relativas à fala, mas à alimentação e à respiração/olfato; entretanto, adaptaram suas funções também à finalidade relevante para nós.

2 Uma grande variedade de sons pode ser produzida pelo aparelho fonador por meio do trabalho conjunto dos três sistemas. Por exemplo, se as cordas vocais estão retesadas, a ponta da língua encosta na região atrás dos dentes (arcada alveolar) e o ar que vem dos pulmões é solto pela boca todo de uma vez (acumula-se na cavidade oral e é solto quando a ponta da língua se descola da arcada alveolar), produzimos o [d]; se tudo se repete, mas as cordas vocais não estão retesadas (e, portanto, não vibram com a passagem do ar que vem dos pulmões), produzimos um [t]. Essa variedade de sons, entretanto, é necessariamente limitada pelas possibilidades oferecidas pelo aparelho fonador. Ou seja, não é possível, por exemplo, produzir um som em que a ponta da língua encoste na glote, o um em que o lábio inferior tenha que cobrir o nariz. Contudo, não havendo problemas no aparelho fonador, uma pessoa qualquer pode produzir qualquer dos sons encontrados em qualquer língua conhecida. Isso é possível porque nossa espécie compartilha as mesmas configurações anatômicas do aparelho fonador, com pequenas diferenças individuais que não afetam o desempenho nessa função. Abaixo apresentamos alguns desenhos do aparelho fonador, com os nomes de suas partes constituintes. Para entendimento da produção dos sons do ponto de vista articulatório, é importante conhecer muito bem as partes que constituem o aparelho fonador e como elas se articulam. O desenho abaixo, portanto, não é meramente ilustrativo; deve servir de consulta permanente para a descrição articulatória dos sons da fala. 1) Aparelho fonador sem os pulmões

3 Alveolar ridge = arcada alveolar (parte do céu da boca logo atrás dos dentes superiores) Nasal cavity = cavidade nasal Hard palate = palato duro (céu da boca) Soft palate = palato mole ou véu palatino (parte superior no fundo da boca) Uvula = úvula (final do palato mole) Pharynx = faringe Epiglottis = epiglote Larynx = laringe Oesophagus = esôfago Vocal folds = cordas ou pregas vocais Trachea = traquéia Lip = lábio (inferior ou superior) Teeth = dentes Tongue = língua (dividida em ponta ou ápice (tip), lâmina (blade), parte anterior (front) e parte posterior ou dorso (back)). 2) Cordas vocais fechadas Cordas vocais abertas Como se produzem as consoantes? Vamos começar com um exercício simples. Coloque as pontas dos dedos no meio da garganta, à frente (no local do pomo de Adão), e veja se há diferenças nas produções das consoantes [z] e [s]. Quando há vibração, significa que as cordas vocais estão restringindo a passagem do ar. Com o contato com o ar elas vibram e produzem sons. O mesmo não se dá com a outra consoante do par acima, para a qual as cordas vocais estão abertas. Agora tentemos fazer o mesmo com as consoantes [f] e [v]. Uma coisa importante a respeito de todas as quatro consoantes é que para todas elas temos saída contínua do ar da cavidade oral. O que as diferencia é a vibração das cordas vocais (ou não) e o local onde há constrição da saída do ar. Note-se que nos casos de [s] e [z] a ponta ou lâmina da língua sobe para a região da arcada alveolar e permite a

4 passagem continua de ar por uma pequena abertura, produzindo fricção. O que diferencia as duas consoantes é o fato de haver vibração das cordas vocais ou não, como vimos acima. Já com o par [f] e [v] a saída contínua de ar se dá por uma pequena abertura criada pela articulação dos dentes frontais superiores e o lábio inferior. Outros dois pares de consoantes que envolvem saída contínua de ar em português são formados por [ʃ] e [ʒ] (onde a lâmina da língua sobe até uma região entre a arcada alveolar e o palato duro), respectivamente em chapéu e jaca, e por [x] e [ɣ] (onde a parte posterior da língua sobe até o palato mole), respectivamente em arco ou mar, e em arma, o último par no português tipicamente falado no Rio de Janeiro. Essas consoantes, em que o ar sai por uma constrição e há fricção do ar com os articuladores, são chamadas de fricativas. Em português, podemos, mais ou menos com a mesma geometria do aparelho fonador que encontramos na produção de [s] e [z], produzir as consoantes [t] e [d], somente mudando a maneira como o ar deve sair da cavidade oral. Enquanto na produção de [s] e [z] a saída de ar é contínua, na produção de [d] e [t] a ponta ou a lâmina da língua obstrui totalmente a passagem de ar na altura da arcada alveolar, permitindo uma saída súbita do ar naquele ponto, depois de sua acumulação dentro da cavidade oral. As consoantes em que há obstrução total da passagem do ar, com ar saindo todo de uma vez depois que os articuladores se descolam, são chamadas de oclusivas ou plosivas. No português, além de [t] e [d], são também oclusivas as consoantes [p] e [b] (com a obstrução da passagem de ar feita pelos lábios superior e inferior) e [k] e [g] (com a obstrução ocorrendo por conta de a parte posterior da língua encostar no palato mole), respectivamente em cama e gato. Note-se que a geometria do aparelho fonador nesse último par é semelhante à que encontramos para a produção das fricativas [x] e [ɣ]. Há consoantes em que há um ponto de constrição, mas o ar sai livremente, sem fricção, por outro lugar. Em português, para produzir o som [l] retesamos as cordas vocais, subimos a ponta ou a lâmina da língua e a encostamos na arcada alveolar, mas deixamos o ar que vem dos pulmões passar pelas laterais da língua. Uma maneira interessante de classificar as consoantes é respondendo às seguintes perguntas (CRSITÓFARO, 2005: 26): a) Qual é o mecanismo da corrente de ar? b) A corrente de ar é ingressiva ou egressiva? c) Qual é o estado da glote? d) Qual é a posição do véu palatino? e) Qual é o articulador ativo? f) Qual é o articulador passivo? g) Qual é o grau e a natureza da estritura? Com relação à primeira pergunta, as respostas dão conta da origem da corrente de ar. A corrente pode ser pulmonar, glotálica ou velar.

5 Para responder (b), devemos verificar se a produção da consoante se dá por saída de ar dos pulmões (corrente de ar egressiva) ou por entrada de ar nos pulmões. Tipicamente, as consoantes são produzidas por correntes egressivas. Para responder (c) devemos verificar se as cordas vocais estão retesadas, obstruindo a passagem de ar, ou não. O estado da glote é vozeado (ou sonoro) quando as cordas se aproximam e vibram com a passagem do ar através da pequena abertura deixada por elas; o estado é desvozeado (ou surdo) quando não há nenhuma obstrução à passagem do ar, que passa livremente através da glote. Nos exemplos acima, [z], [v], [ʒ], [ɣ], [d], [b], [g] e [l] são consoantes cujo estado da glote é vozeado. Para responder (d) devemos verificar se a úvula está levantada ou não. Quando a úvula se levanta, impede que o ar que vem dos pulmões chegue à cavidade nasal. Ou seja, se a úvula está erguida, não há produção de sons nasais; se está baixa, o ar escapa também pela cavidade oral e se produzem vogais e consoantes nasais: [n], [m], [ɲ] ( banha ), [ã], [õ], etc. Para responder (e) devemos procurar pelos articuladores que se movem causando mudança na geometria do trato vocal. São eles, de fora para dentro: o lábio inferior, a língua, o véu palatino (ou palato mole) e as cordas vocais. Os articuladores passivos são os locais em que podem posicionar-se os articuladores ativos. Localizam-se na mandíbula superior, com exceção do véu palatino (que também é um articulador ativo). São eles o lábio superior, os dentes superiores, a arcada alveolar, o palato duro, o palato mole (ou véu palatino) e a úvula. Os locais em que os articuladores ativos ficam posicionados em relação aos passivos são chamados de lugares de articulação. Alguns nomes caracterizam esses lugares: bilabial (lábio inferior com lábio superior), labiodental (lábio inferior com dentes incisivos superiores), dental (ponta da língua com dentes incisivos superiores), alveolar (lâmina da língua com arcada alveolar), alveolopalatal (parte anterior da língua com parte medial do palato duro), palatal (parte anterior da língua com o final do palato duro), velar (parte posterior da língua com o véu palatino), glotal (quando os músculos da glote são os articuladores). Para responder à última questão, devemos nos perguntar a respeito de como e em que grau a passagem da corrente de ar é limitada na posição assumida pelo articulador ativo em relação ao passivo. A restrição pode ser total, como no caso das consoantes oclusivas; pode ser total na cavidade oral, mas não na cavidade nasal, como no caso das consoantes nasais; pode ser parcial, permitindo a passagem do ar com fricção, como no caso das fricativas; pode ter duas fases, combinando a restrição de uma oclusiva seguida de uma restrição fricativa, como no caso das africadas; pode ser um simples toque rápido do articulador ativo no passivo, como no caso dos tepes: [ɾ], em cara ; pode ser o resultado de vários toques do articulador ativo no passivo, como no caso das vibrantes: [ř], em expressões como orra, meu! ou no modo com que alguns radialistas

6 falam ou cantores como Dalva de Oliveira ou Cartola cantavam; pode se dar por um levantamento da ponta da língua para o palato duro com seu encurvamento, como no caso das retroflexa: [ɹ], em porco no chamado dialeto caipira; pode ser total no ponto em que o articulador ativo toca no passivo, mas permitindo saída de ar pelas laterais da obstrução, como nas laterais: [l], [ʎ], [ɫ], etc. Há um tipo de notação para os segmentos consonantais que envolve justamente algumas das dimensões discutidas acima. Para classificar as consoantes, usamos três dimensões: o modo de articulação, que basicamente é a resposta que damos à pergunta (g), o lugar de articulação, que fica caracterizado pela questão (f) e o grau de vozeamento, que é a resposta à questão (c). Assim: [b] oclusiva bilabial vozeada; [d] oclusiva alveolar vozeada; [t] -?

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