Crimes em espécie. CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Peculato Apropriação

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1 CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Peculato Apropriação Art. 312, caput, primeira parte - até a palavra cargo PECULATO APROPRIAÇÃO Art Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, O agente tem a posse anterior do bem, e a partir dessa posse anterior e lícita é que nasce na mente dele o dolo de permanecer com a coisa para si. Por isso que ele se apropria.

2 CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Peculato Desvio Art. 312, caput, segunda parte depois da palavra cargo - PECULATO DESVIO Art ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Nesta modalidade o agente não se apropria da coisa para si e nem subtrai a coisa, valendose da facilidade que a função lhe garante. Ele, tendo a posse anterior da coisa, dá uma destinação diversa àquela coisa. Fala-se em peculato na modalidade de desvio quando o funcionário público dá ao objeto material, uma aplicação diversa daquela que lhe foi determinada, em benefício próprio ou de terceiro. De acordo com a doutrina, "desviar" significa alterar o destino ou aplicação, desencaminhar. Nessa linha, o agente dá ao bem público ou particular, destinação distinta da exigida, em proveito próprio ou de outrem. Em se tratando de concurso de agentes, em razão do disposto no artigo 30 do CP ("Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime"), o co-autor ou partícipe não revestido dessa qualidade - funcionário público - também responderá pelo crime em questão, desde que, ao praticálo, tivesse ciência da condição de funcionário público do agente.

3 CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Peculato Furto Art º. Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário. O agente público não tem a posse anterior da coisa, mas a condição de funcionário público lhe facilita o acesso a essa coisa. Quer dizer, quando ele vai obter a coisa já esta com dolo de tê-la para ele.

4 CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Peculato Culposo Art º. Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. Art º. No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

5 CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Peculato Estelionato Art Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. O agente não induz a vítima em erro, ele apenas a mantem, ou seja, se o funcionário público chegar a induzir a vítima teremos o estelionato e não o peculato estelionato, pois este último comporta apenas a forma de manter outrem em erro.

6 CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CONCUSSÃO :: A concussão se assemelha muito à extorsão, mas é uma espécie de extorsão praticada por funcionário público, mas não há aqui violência ou grave ameaça. Art Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. Obs: Não podemos confundir a concussão com o excesso de exação. Vejamos abaixo os elementos que distinguem um do outro: O que é exação tributária? Exação é cobrança de tributos. O tipo dispõe: Art. 316, 1º. 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

7 CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Corrupção Passiva Art Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 1º. A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 2º. Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

8 CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Corrupção Passiva Art Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. X Art Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticálo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

9 CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CORRUPÇÃO PASSIVA PREVARICAÇÃO HÁ UMA VANTAGEM INDEVIDA NÃO HÁ VANTAGEM INDEVIDA O AGENTE PRATICA O ATO MEDIANTE SOLICITAÇÃO, RECEBIMENTO OU ACEITAÇÃO DE TAL VANTAGEM O AGENTE PRATICA OU NÃO UM ATO PARA MERA SATISFAÇÃO DE UM INTERESSE PESSOAL.

10 CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CORRUPÇÃO ATIVA Art Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício: Pena reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

11 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO FURTO SIMPLES Ladrão que furta coisa furtada por outro ladrão, realiza crime? Furto de uso. Para ocorrência do furto é essencial o dissenso da vítima, pois se a mesma consente fala-se em doação. Furto famélico: É essencial que se diga que o furto famélico ocorre quando a situação de penúria for tal que a única e última forma de saciar a fome é furtando um pão, ou outros alimentos. Neste termos podemos compreender que o furto famélico tem a natureza jurídica de estado de necessidade, uma causa de exclusão de ilicitude. Furto tentado ou crime impossível no caso do Circuito interno de Vigilância Jamais caiu uma questão destas desde que o exame foi unificado, além do mais apresenta contrariedade jurisprudencial, todavia, se cair na prova um caso em que o agente realiza furto em supermercado e é vigiado a todo o instante estando os seguranças informados, caso o agente tente sair e seja pego haverá crime impossível, mas isto em termos de prova da OAB e de Defensor Público. Furto de coisa de ninguém (res nullius), de coisa abandonada (res derelicta), de coisa perdida (desperdicta)

12 RES NULLIUS RES DERELICTA RES DESPEDICTA Ex: Vou pescar, pego Ex: João deixa um Ex: Eu me esqueço de um peixe e volto para casa. CRIMES óculos CONTRA de sol de O PATRIMÔNIO alto valor onde O peixe não pertence a em FURTO um SIMPLES praça, ninguém. deixei o celular na definitivamente não o que mais, o abandona, sendo que o mesmo é encontrado por Alberto que resolve ficar com o bem academia e outra pessoa o encontra pegando para si o objeto. NÃO PODEM SER OBJETO DE CRIME É objeto de crime A COISA DE NINGUÉM E ABANDONADA, NÃO ESTÃO A coisa perdida NA PROPRIEDADE DE QUALQUER PESSOA. pertence a alguém Agora nos vale ponderar diante da seguinte pergunta: No caso do exemplo da Res desperdicta: Eu me esqueço de onde deixei o celular na academia e outra pessoa o encontra pegando para si o objeto. Qual o crime?se você respondeu que é o furto, infelizmente errou, mas pensou e ao menos sabe que houve crime. Portanto, cuidado com o crime de APROPRIAÇÃO DE COISA ACHADA:Art. 169, parágrafo único. Na mesma pena incorre:(...)ii - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo

13 Art. 155, 4º. é cometido: Crimes CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Furto Qualificado A pena é de reclusão de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa, se o crime Inciso I: Com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa Sobre o furto qualificado, inciso I: Neste inciso o que mais nos interessa é o clássico exemplo da quebra do vidro do carro. Imagine que você estacionou próximo a um restaurante deixando no banco detrás um uma mochila. Enfim um furtador passa por vários carros e perceber a mochila atrás do seu e quebra o vidro vindo a subtrair a mochila. Ao mesmo tempo, outro furtador que nada tem com a conduta do primeiro, realiza a quebra de um vidro de um carro próximo furtando o veículo. Diante do caso apresentado pelo que responderá cada qual dos agentes?

14 Art. 155, 4º. é cometido: Crimes CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Furto Qualificado A pena é de reclusão de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa, se o crime Inciso II: ROMPIMENTO DE OBSTÁCULO, FRAUDE, DESTREZA, ESCALADA, ABUSO DE CONFIANÇA FRAUDE Qual a diferença entre a fraude do furto qualificado e aquela praticada no crime de estelionato?

15 FURTO QUALIFICADO PELA FRAUDE Crimes ESTELIONATO Há subtração (o agente simplesmente Há contraprestação (vítima entrega o furta o bem) CRIMES CONTRA bem O PATRIMÔNIO para o agente) Ex: Fernando se passa por técnico de TV a cabo e diz que vai concertar o nosso aparelho. Percebe que na sala há um notebook e pede para que Isabella a se os cabos estão ligados ao aparelho próximo a tv. Quando Isabella o faz, Fernando aproveitando-se disso subtrai o notebook e salta o muro por detrás da casa. Ex: Fernando se travesti de manobrista e espera chegar até ele uma BMW. Enfim, ocorre o que ele esperava o proprietário do BMW por imaginar se tratar de manobrista, entrega as chaves e o seu carro é levado. Um exemplo que nos deixa em dúvidas é o caso do TEST Drive. Sujeito A vê anuncio de um carro para vender, carro este pertencente a B. Diante do interesse procura B e pede para fazer um test drive, uma volta do quarteirão e infelizmente era uma fraude. O ardil foi utilizado para que pudesse sair do carro do local sem qualquer problema ou constrangimento. Neste caso temos que ocorreu o estelionato. Pois entregou-se a chave para o agente.

16 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Furto Qualificado Art. 155, 4º. A pena é de reclusão de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa, se o crime é cometido: Inciso III: com emprego de chave falsa Sobre o furto qualificado, inciso III: Não precisa ser chave, apenas basta ser aparato que faça as vezes de chave, por exemplo, grampo de cabelo, arame, chave mixa etc. Obs: Se houver furto da chave verdadeira para cometimento do crime, não há incidência desta qualificadora, pois não estaremos diante de chave falsa.

17 FURTO APROPRIAÇÃO INDÉBITA ESTELIONATO Art. 155 Art. 168 Art. 171 A POSSE que o agente tem sobre a coisa A POSSE que o agente tem sobre a A POSSE que o agente tem sobre a é ILÍCITA. coisa é LÍCITA. coisa é ILÍCITA MEDIANTE FRAUDE. CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO DOLO ANTERIOR a posse da coisa. DOLO POSTERIOR a posse da coisa. DOLO ANTERIOR à posse da coisa. Tenho vontade de ficar com a coisa Tenho vontade Furto de Qualificado ficar com a coisa após Tenho vontade de ficar com coisa antes antes de havê-la. havê-la de havê-la, pois emprego a fraude Art. 155, 4º. A pena é de reclusão de 2 (dois) aexatamente 8 (oito) comanos, esta finalidade. e multa, se oobtenção crime édacometido: coisa SEM CONSENTIMENTO do proprietário, do possuidor ou do detentor. Exemplo: Almir vai até o posto de gasolina e se aproveita do cochilo do frentista para encher o tanque e logo em seguida foge. Obtenção da coisa aproveitandose de POSSE ANTERIOR E LÍCITA. Obtenção da coisa por MEIO DO ENGANO, ARDIL. Inciso III: com emprego de chave falsa gasolina disposto a encher o tanque, após fazê-lo nota que não tem o dinheiro Sobre o furto qualificado, inciso III: para pagar e tem a ideia de pedir ao frentista para pegar a máquina de cartão Não Entenda: precisa Neste caso ser temos chave, que a apenas basta ser aparato que faça as vezes de de crédito para dar tempo de fugir. crédito, fugindo logo em seguida. chave, por exemplo, grampo de cabelo, arame, chave mixa etc. Entenda: Neste caso temos que a Obs: Se houver furto dagasolina chavefoi verdadeira obtida de firma para lícita ecometimento do crime, somente após a posse é que o agente não há incidência desta qualificadora, pois não estaremos diante de resolve ir embora. emprego de um ardil. chave falsa. gasolina foi subtraída, ou seja, obtida ilicitamente sem que houvesse um engano do frentista. Exemplo: Almir vai até o posto de Exemplo: Almir vai até o posto de gasolina e sabe não ter dinheiro para encher o tanque e mesmo assim o faz. Posteriormente pede para que o frentista pegue a máquina de cartão de Entenda: Nesta caso temos que a gasolina foi obtida por meio de uma fraude, o agente recebe a gasolina por Em relação ao furto e apropriação vale comentar aquilo que a doutrina chama de posse vigiada e desvigiada. -posse vigiada: Se você tem uma coisa sob posse vigiada e a leva embora, teremos o furto. Exemplo: O agente é caixa de um banco e neste caso a posse é vigiada pois há câmeras voltadas para este agente, portanto, se ele leva algum valor para a casa esta caracterizado o furto.-posse desvigiada: Se você tem uma coisa sob posse desvigiada e a leva, teremos a apropriação. Exemplo: O agente pega um livro na biblioteca para devolver no dia seguinte. Oras, o agente tem a posse desvigiada, pois a tem fora do alcance dos olhos de outra pessoa. Caso não o devolva teremos a apropriação.

18 CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO Roubo simples Art Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência (A violência ou grave ameaça são chamadas de violência própria) a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência (aqui temos a violência imprópria): Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa. O que é violência própria e imprópria? Qual é a diferença entre roubo próprio e impróprio?

19 ROUBO PRÓPRIO Crimes É aquele que pode ser realizado com violência própria (violência, ou grave ameaça) e violência imprópria (redução da vítima à incapacidade de resistência) Pratica de violência próprio ou imprópria antes de subtrair a coisa. Está descrito no caput do art. 157 do CP. ROUBO IMPRÓPRIO Diz respeito ao roubo realizado apenas na forma de violência própria (violência ou grave ameaça). Pratica da subtração da coisa para só então empregar a violência. Está descrito no 1º Finalidade de empregar a violência ou grave ameaça para subtrair a coisa. Finalidade de empregar a violência ou grave ameaça para assegurar a detenção da coisa.

20 Casuística 1: Almir estava tomando banho quando Larissa o tranca no banheiro subtraindo os seus pertences. Casuística 2: Daniel coloca sonífero na bebida de Amanda e após esta adormecer subtrai os seus pertences. Nos dois casos acima temos quais crimes? Furto, ou roubo?

21 VOCÊ TEM QUE SABER! Simulação de estar armado (colocar a mão por debaixo da camisa simulando estar armado):neste caso, não há incidência da qualificadora. O mero porte de arma já constitui a qualificadora, não necessitando do efetivo emprego da arma de fogo. Arma desmuniciada O Supremo Tribunal Federal se manifestou, recentemente, dando guarida ao entendimento apresentado no presente estudo, não só no tocante à adoção da corrente restritiva de aplicação da majorante, bem como em relação ao ônus da prova da comprovação da inidoneidade da arma, acaso alegada pela defesa.

22 LATROCÍNIO Art º. Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de 7 (sete) a 15 (quinze) anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, sem prejuízo da multa. Latrocínio é o roubo seguido de morte e não roubo seguido de lesão corporal. ;) a)quanto a finalidade: O latrocínio só vai existir se o agente matar a vítima com três finalidades:. Primeira finalidade, para subtrair;. Segunda finalidade, para garantir a subtração;. Terceira finalidade, para garantir a impunidade.

23 LATROCÍNIO Art º. Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de 7 (sete) a 15 (quinze) anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, sem prejuízo da multa. Latrocínio é o roubo seguido de morte e não roubo seguido de lesão corporal. ;) b)quanto a consumação e tentativa: Em termos não é tão dificultoso definir a tentativa no caso do latrocínio. Basta-nos entender que se trata de um tipo complexo (formado a partir da combinação de vários crimes) e neste caso temos dois crimes e apenas quando os dois forem consumados teremos um latrocínio consumado. -roubo consumado e homicídio tentado= latrocínio tentado.-roubo tentado e homicídio consumado=latrocínio tentado. Muito embora nesta hipótese tecnicamente somos inclinados a admitir o latrocínio tentado o STF atecnicamente concebeu a súmula 610 na qual afirma: Há crime de latrocínio quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente a subtração dos bens da vítima.

24 LATROCÍNIO Art º. Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de 7 (sete) a 15 (quinze) anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, sem prejuízo da multa. Latrocínio é o roubo seguido de morte e não roubo seguido de lesão corporal. ;) c) quanto a competência: é um crime contra o patrimônio, portanto é da competência do juiz singular e não do tribunal do Júri, inclusive esse trecho é ratificado pela súmula 603 do STF na qual a competência para o processo e julgamento do latrocínio é do juiz singular, e não do Tribunal do júri

25 LATROCÍNIO Art º. Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de 7 (sete) a 15 (quinze) anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, sem prejuízo da multa. Latrocínio é o roubo seguido de morte e não roubo seguido de lesão corporal. ;) d) quanto ao número de vítimas que vem a morrer: Se tratando de crime contra o patrimônio, ainda que ocorra a morte de centenas de pessoas, desde que para roubar um patrimônio, teremos um crime.

26 VOCÊ TEM QUE SABER! ROUBO O comportamento da vítima é dispensável Ex: Alberto aponta uma arma de fogo para a vítima e diz para que ela passe tudo o que há dentro da bolsa. EXTORSÃO O comportamento é indispensável Ex: Alberto invade uma casa em que há um cofre com senha e requer a vítima para que digite a senha. Perceba que ou Alberto coloca a mão na bolsa por si mesmo, ou coage a vítima a fazê-lo, mas não precisa que ela o faça. Art Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa. É possível abrir o cofre sem a vítima? Claro que não, ou a vítima digita a senha e a coisa é subtraída ou não digita e Alberto nada conseguira. Art Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa: Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa.

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