DIREITO PENAL CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO (CONTINUAÇÃO)

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1 DIREITO PENAL PONTO 1: CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO (CONTINUAÇÃO) PONTO 2: FURTO QUALIFICADO PONTO 3: ROUBO CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO (CONTINUAÇÃO) FURTO QUALIFICADO: ART , 4º CP. I ROMPIMENTO/DESTRUIÇÃO DE OBSTÁCULO PARA SUBTRAÇÃO DA COISA: destruir significa eliminar, ou seja, fazer com que a coisa deixe de existir na sua essência. Ex: espatifar uma porta de vidro com uma pedra; cortar uma cerca de arame farpado. ROMPER/ESTRAGAR: ex: pedalar uma porta e nela fazer uma fissura, pois isso não deixou de ser uma porta na sua essência. Não entra nessa qualificadora a remoção. Ex: o agente que sobe num telhado e remove, perfeitamente, as telhas. Para que se comprove essa qualificadora, em regra, precisa exame pericial, mas se admite a prova oral, se não é mais possível a realização do exame direto. Ex: a vítima já tiver recolhido todos os cacos do vidro e já tiver mandado consertar, logo se prova apenas por testemunha. Quando se falar em destruição ou rompimento de obstáculo, esse obstáculo deve ser externo a coisa subtraída. Não incide a qualificadora se houver rompimento ou destruição da coisa. Ex: o agente que subtrai o veículo, e para subtrair, quebra o vidro. Se fosse para roubar algo de dentro do carro e quebrasse o vidro deste, seria furto qualificado. ** não há proporcionalidade nesse entendimento. Atualmente, não é pacificado esse entendimento. A 5ª turma do STJ entende que a subtração de objeto do interior do veículo se trata de furto qualificado. Ao passo que a 6ª turma do STJ, por razoabilidade e proporcionalidade torna esse furto um furto simples. STF 1ª turma entende que a subtração de objetos do carro qualifica o crime de furto. Para que haja a qualificadora do rompimento de obstáculo é imprescindível que a destruição ou rompimento ocorra antes ou durante a subtração, pois se ela já estiver consumada, eventual destruição ou rompimento do obstáculo não configurará a qualificadora em questão. Além disso, CONFLITO APARENTE DE NORMAS: esse rompimento ou destruição do obstáculo que se causa ao próprio objeto é absorvido pelo furto, incide o princípio da consunção. Quando se destrói a própria coisa não incide a qualificadora. Dolo de furto que fica mais reprovável pela destruição de coisa externa. II ABUSO DE CONFIANÇA: o simples fato de o agente ser empregado doméstico da vida, por si só, não qualifica o crime de furto pelo abuso de confiança, conforme exigência 1 Art Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. Furto qualificado 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; III - com emprego de chave falsa; IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)

2 da doutrina e da jurisprudência. Ambos, doutrina e jurisprudência dizem: que é indispensável um especial vínculo de confiança ou lealdade entre o agente e a vítima. Ex: haverá diferença entre um diarista ou uma empregada que somente trabalham para a vítima quando a vítima está na sua casa, nesse caso não gera qualificadora por abuso de confiança. O STJ reconheceu a qualificadora em situação em que um casal foi viajar e deixou a chave da casa com a empregada. O fundamento do acórdão foi o seguinte: se a empregada possui a chave da casa, evidentemente, que tinha uma especial relação de confiança, e por óbvio incidiu a qualificadora. Essa é a única qualificadora de natureza SUBJETIVA que existe no furto. Todas as demais possuem natureza OBJETIVA. **SUBJETIVA por ser subjetiva é pessoal e não se comunica no concurso de pessoas. art CP. Na denúncia não basta abuso de confiança, porque o réu era empregado da vítima, é preciso explicar em que consistia essa relação de fidúcia. FURTO QUALIFICADO PELA FRAUDE: trata-se de expediente utilizado pelo agente para ILUDIR a vigilância que a vítima exerce sobre a res. Trata-se da utilização de um artifício, de um ardil. O agente, assim, distrai, engana, iludi a vítima para que ela NÃO PERCEBA que está sendo subtraída. Ex: A e B ingressam numa loja, sendo que A pede que a vendedora mostre-lhe algumas roupas a fim de distraí-la, enquanto B subtrai objetos. Isso é fraude. Esse expediente é utilizado para iludir a vítima e fazer com que ela não perceba que está sendo desapossada do bem. Não há colaboração da vítima nessa modalidade. Ex2: (CAPEZ) o agente coloca uniforme da Net e se aproveita para cometer crime de furto. ESTELIONATO x FRAUDE NO CRIME DE FURTO: existe uma proximidade muito grande do furto qualificado mediante fraude e do crime de estelionato, que possui como ponto central a fraude. Ocorre que no estelionato a fraude é utilizada para que a vítima, iludida exatamente pela fraude, concorde, conscientemente, em transferir o bem para o agente, ao passo que no furto a vítima não tem consciência de que está sendo desapossada. Ex: test-drive há duas posição: STJ entende tratar-se de furto mediante fraude. Há decisões em câmaras cíveis que inclusive, dependendo do crime, determinam pagamento de seguro. Há posição contrária dizendo que a vítima entregou, conscientemente, a chave do veículo ao réu por livre e espontânea vontade, ou seja, foi enganada, sendo crime de estelionato. No estelionato a vítima percebe o golpe** ESCALADA: todo aquele furto que existe um esforço incomum do sujeito ativo para que tenha acesso à res furtiva. Ex: murinho, bem pequeno, não configura a qualificadora. Quando esse acesso ao local for muito penoso haverá a qualificadora. Se o crime tiver deixado vestígios é imprescindível o laudo pericial. Se o muro tiver 60cm de altura, mas o réu for um anão, poderá ser escalada, dependerá do caso in concreto. Nucci entende que não seria, sendo que o critério, no entendimento deste, é objetivo. DESTREZA: trata-se da qualificadora em que o agente se utiliza da habilidade para fazer com que a vítima não perceba que está sendo subtraída. Não se confundi com audácia. Ex: mão leve que a vítima não percebe estar sendo subtraída. Se terceiras pessoas perceberem o crime, persiste a qualificadora, que somente não irá se manter se a vítima perceber que está sendo subtraída, já que não houve habilidade suficiente do réu na ação delituosa. 2 Art Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de )

3 No caso de furto com arrebatamento, ou seja, quando há um empurrão e furta ligeiramente a coisa. Dois entendimentos: haverá furto em concurso material com lesões corporais; e a segunda corrente entende que haverá roubo, pois a violência, embora empregada contra a coisa, acabou atingindo a vítima de forma reflexa. Na mesma forma, no caso de trombada a jurisprudência, praticamente, pacífica, entende se tratar de crime de roubo. CASOS: sujeito ativo retira a carteira de um bêbado: não se pode falar em destreza, porque a pessoa já não estava vigilante, estava bêbada e não foi preciso qualquer habilidade. O mesmo vale para o caso de alguém que esteja dormindo e foi furtado, não há destreza (não há maior reprovabilidade). III - EMPREGO DE CHAVE FALSA: para o STJ e STF, chave falsa é qualquer instrumento que tenha ou não o formato de chave utilizado no lugar dessa última. Ex: esticar todo um arame e fazer com que ele entre na fechadura e abrir a porta. Posição doutrinária: quando o agente utilizar a chave verdadeira de forma ilícita (ex: o agente subtrai a chave verdadeira entra no local da subtração), entende a doutrina que haverá/poderá haver a qualificadora da fraude. Entretanto, duas decisões de 2008 STF o uso da chave verdadeira de forma ilícita caracteriza a qualificadora do emprego da chave falsa. (Acórdão: a utilização da chave, pelo próprio dono, (chave verdadeira ou cópia), é uma situação, mas essa chave verdadeira pode ser utilizada de forma ilícita, quando nesse caso haverá a qualificadora). IV CONCURSO DE 2 OU MAIS PESSOAS: 1ª discussão se é necessária ou não a presença dessas duas ou mais pessoas no local da execução da subtração. A doutrina divide-se em duas posições: A) não é necessária a presença de duas ou mais pessoas no local da execução da subtração. Nos casos em que houver participação em sentido estrito (induzir, instigar ou auxiliar) também haverá incidência da qualificadora. Ex: (Nilo Batista) teoria do domínio do fato o partícipe não precisa estar no local do fato. Empregado na mansão do bairro Bela Vista, liga para o comparsa dizendo que os patrões acabaram de viajar, para que este venha auxiliar no furto. (precisa de dolo ou culpa em caso de crime culposo). B) é necessária a presença de duas ou mais pessoas in loco. Os doutrinadores da segunda posição não estão sustentando, em hipótese alguma, que o partícipe não responderá pelo crime. O que se sustenta é que cada um dos agentes responderá pelo furto, só que sem a qualificadora. (cometido) - Se 2 pessoas e 1 delas for inimputável, haverá a qualificadora? Crimes de concurso eventual e crimes de concurso necessário no primeiro (mono-subjetivo) pode ser cometido por uma ou várias pessoas em concurso. Quando uma é imputável e quando praticar com outra inimputável, sempre gera autoria mediata. Já nos de concurso necessário se um deles for inimputável, mesmo assim, haverá concurso de pessoas. 5º - SUBTRAÇÃO DE VEÍCULO PARA OUTRO ESTADO OU EXTERIOR torna-se impossível a aplicação das circunstâncias descritas no 4º também como qualificadoras em conjunto com o art CP. Portanto, em havendo a incidência do 5º do 3 Art Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico.

4 art. 155 CP em algumas das qualificadoras do 4º, estas serão utilizadas como circunstâncias do art CP. A qualificadora se aplica a qualquer veículo: Jet ski, ultraleve, barco, navio, lancha, moto ou carro. Ou seja, deve haver motor. MOTOR para que haja qualificadora do 5º é imprescindível que tenha havido, efetivamente, a transposição da fronteira entre os estados ou os países, ou seja, é imprescindível ter havido o ingresso do veículo noutro estado ou país. Parte da doutrina trata isso como sendo uma condição objetiva de punibilidade. Tentativa - momento consumativo da existência dessa qualificadora; 1ª situação: o agente subtrai um veículo em Poa e sua intenção é levá-lo para SC. O agente vai conduzindo o veículo até Erexim, indo em direção a SC. Quando chega próximo à fronteira depara-se com uma blitz da PRF. A polícia, por sua vez, constata que esse veículo está em situação de furto. O agente é preso em flagrante delito. Portanto, ele não consegue transportar o veículo ao outro Estado. Que crime existe? Furto simples consumado (sem qualificadora do 5º). Não confundir o momento da consumação do furto com o da existência da qualificadora. Já se viu que o furto se consuma com a inversão da posse (teoria a amotio). Para a consumação do 5º, é imprescindível a transposição da fronteira, que ou aconteceu ou não aconteceu. 2ª situação: o agente pega esse veículo e consegue transportá-lo e ingressar em solo catarinense, haverá crime de furto + qualificadora do 5º. 3ª situação: cidadão pega um veículo que está no limite entre a fronteira do RS e SC, faz uma ligação direta, quando chega a polícia. O agente obtém êxito em dar a partida e saí em disparada entrando em solo catarinense. Como a agente jamais teve a posse mansa (no sentido de ser livre de hostilidade), diz-se que esse furto foi tentado. Excepcionalmente, ter-se-á esse furto é tentado na forma qualificadora do 5º. Trata-se de qualificadora objetiva, pouco importando se a intenção do agente era transportar o veículo para outro estado ou país, ou simplesmente, fugir da polícia. O verbo da qualificadora é TRANSPORTAR, é diferente de conduzir. Quem dirige veículo para outro estado ou país não está transportando. Não se pode confundir veículo automotor com suas peças que dele fazem parte. A lei fala em transportar o veículo e não peças dele, mas um veículo pode ser transportado por partes (nesse caso, incidirá a qualificadora). Furto qualificado 4º - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; II - com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; III - com emprego de chave falsa; IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas. 5º - A pena é de reclusão de 3 (três) a 8 (oito) anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) 4 Art O juiz, atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e conseqüências do crime, bem como ao comportamento da vítima, estabelecerá, conforme seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) I - as penas aplicáveis dentre as cominadas;(redação dada pela Lei nº 7.209, de ) II - a quantidade de pena aplicável, dentro dos limites previstos;(redação dada pela Lei nº 7.209, de ) III - o regime inicial de cumprimento da pena privativa de liberdade;(redação dada pela Lei nº 7.209, de ) IV - a substituição da pena privativa da liberdade aplicada, por outra espécie de pena, se cabível. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de )

5 ROUBO - ART CP - crime pluriofensivo, pois atinge o patrimônio, a integridade física e psicológica da vítima. - subtração + emprego da violência/grave ameaça. No que diz respeito ao emprego da violência, é imprescindível que se verifique se ela foi empregada com o intuito de reduzir ou anular a capacidade de resistência da vítima. Ex: agente segura ou empurra a vítima enquanto seu comparsa retira objeto dela. Nesse caso, haverá roubo. No entanto, se o agente, sutilmente, encosta na vítima para desequilibrá-la e puxar sua carteira, não haverá roubo. Nesse último caso, haverá furto qualificado pela destreza. Quando se fala em violência ele pode se dar da seguinte forma: vis absoluta emprego de força física ou a chamada vis compulsiva - quando se emprega a ameaça. Para alguns, toda forma de violência física é ameaça. Violência física real = (vias de fato, lesões corporais leves, graves, gravíssimas e morte). Roubo, também previsto no 1º do art. 157 CP. O art. 157, caput, CP trata do chamado ROUBO PRÓPRIO pode ser praticado tanto por meio de violência própria, como por meio de violência imprópria. O 1º é o chamado ROUBO IMPRÓPRIO ou por EQUIPARAÇÃO OU ASSIMILAÇÃO (NELSON HUNGRIA). Só se admite a violência própria. Não se admite violência imprópria no roubo impróprio. Roubo impróprio é chamado de furto que não deu certo, é para assegurar a subtração da coisa ou para garantir a impunidade do crime. Redução de capacidade da resistência da vítima roubo próprio com violência imprópria. É imprescindível que se perquira acerca da capacidade ou incapacidade da vítima, em razão do caput do art. 157 CP, que prevê as figuras do roubo próprio, mas com violências própria e imprópria. Quando a lei fala em qualquer meio que reduza ou impossibilite a resistência da vítima, está falando sobre qualquer meio que não seja violento, ou seja, a violência real ou própria. Tão pouco se trata da utilização da grave ameaça. São os casos em que se utilizam narcóticos, bebidas alcoólicas, remédios, para anular a capacidade de resistência da vítima. Não haverá crime de roubo próprio com violência imprópria, quando a condição que reduz a capacidade de resistência da vítima é pré-existente. E não foi criada pelo agente. Ex: meu amigo está internado no hospital, vou até o hospital e pego o relógio dele, não caracterizando roubo, e sim furto, pois já é pré-existente a impossibilidade de resistência. No entanto, se o agente observa que a vítima é forte, fisicamente capaz, e fica a sua espreita, aguardando o melhor momento para atacar e verifica que a vítima começou a beber, atacando 5 Art Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro. 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma; II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância. IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. (Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996) 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) Vide Lei nº 8.072, de

6 quando ela está mais frágil por ter bebido e sem condições de oferecer resistência, nesse caso haverá roubo. Um roubo e vários homicídios. Concurso forma impróprio, pois ocorreram dois resultados morte, ainda que tivesse uma subtração patrimonial. ** não é pacífico os entendimentos nos crimes contra o patrimônio.** INÍCIO DA EXECUÇÃO DO CRIME DE ROUBO: se inicia quando há o emprego da violência (própria ou imprópria ou da grave ameaça). **Exemplos: 1º - o agente ingressa na residência da vítima e dá a ela um sonífero. Quando o agente estava subtraindo os bens, chega a polícia. Trata-se de roubo tentado. 2º - O agente estava seguindo a vítima para depois abordá-la e a polícia faz com que o agente pare. São atos preparatórios, portanto impuníveis. Caso o agente inicie a execução (emprego de violência ou grave ameaça) e o agente verificar que a vítima não possui nada de valor em seu poder, existem duas correntes: a) haverá somente o crime correspondente à violência até então empregada (vias de fato, lesão, grave, gravíssima ou morte) ou crime de ameaça, já que em relação à subtração seria crime impossível, por conta da inexistência de coisa material, falta a coisa alheia a ser subtraída. B) haverá tentativa de roubo já que o art. 157 CP tutela não somente o patrimônio, mas também a integridade física e psíquica da vítima, nesse sentido a 2ª turma STF (Gilmar Mendes) e Cesar R. Bitencourt entendem dessa forma. No entanto, se o agente anunciou o assalto, mas logo depois, diante dos reclamos da vítima ele fica com pena e a deixa ir embora, sem nada levar, haverá desistência voluntária, art do CP (respondendo por ameaça praticada). CONSUMAÇÃO DO ROUBO: ocorre com a simples inversão da posse, ou seja, quando a coisa passa ao poder do agente, com a cessação da clandestinidade. Quando cessa o emprego da violência ou grave ameaça. Inversão da posse: ocorre quando o sujeito ativo se torna possuidor. Não se exige posse tranquila. Questão que apenas era objeto no crime de furto e não no de roubo. Ex: agente aponta a arma para a vítima e começa a recolher seus pertences. Outra vítima resolve reagir, vai para cima do agente e consegue tomar-lhe a arma. Haverá tentativa de roubo. Ex2: o agente aponta a arma para a vítima e pega seus pertences. O agente sai correndo e a vítima sai correndo atrás, bate no assaltante e recupera suas coisas. Ter-se-á no caso, roubo consumado. Ex3: o agente aponta a arma está pegando os pertences da vítima, a polícia chega naquele momento, o agente dispara e mata a vítima. Nesse caso há latrocínio. 1º - ROUBO IMPRÓPRIO: no roubo impróprio tem-se a violência ou grave ameaça utilizadas após a subtração do objeto. O legislador não previu violência imprópria ao roubo impróprio. Além disso, para que haja roubo impróprio, é imprescindível que a subtração já esteja, efetivamente, consumada e o agente deve empregar a violência ou grave ameaça contra a pessoa para assegurar a detenção da res ou para garantir a impunidade do crime. A expressão logo após, significa que deve haver uma relação de imediatidade. 6 Art O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.(redação dada pela Lei nº 7.209, de )

7 Em não havendo a finalidade específica de assegurar a impunidade ou a subtração da coisa, haverá crime de furto em concurso material com o crime contra a pessoa que se segue. Esse é o elemento subjetivo do roubo impróprio. (vias de fato, ameaça, homicídio, por exemplo). Doutrina e jurisprudência majoritárias sustentam que não há tentativa no roubo impróprio, quando o agente tenta subtrair a res e emprega violência ou grave ameaça, havendo tentativa de furto mais crime contra a pessoa. Entretanto, Nucci e Mirabete entendem ser possível tentativa de roubo impróprio quando o agente subtrai a coisa e tenta empregar violência contra a pessoa. Ex: o agente está saindo com a Tv, chega o dono da Tv e o dono reage, e vice-versa. O autor do fato acaba causando violência real na vítima. Nesse caso, se o agente sair com a Tv e, além disso, se a vítima fugir e acabar não sendo atingida haverá tentativa de roubo impróprio. A consumação do roubo impróprio vai ocorrer no momento em que o sujeito ativo empregar a violência ou grave ameaça logo após a subtração. Se o agente empregar violência ou grave ameaça, somente, para fugir não haverá roubo impróprio, já que não se trata de uma finalidade específica, conforme doutrina majoritária.

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