Banindo a Intolerância: Universo T na mídia e sociedade 1

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1 Banindo a Intolerância: Universo T na mídia e sociedade 1 Emanuela Pereira RIBEIRO 2 Thália Roberta XARABA 3 Luciana Leme Souza e SILVA 4 Centro Universitário de Rio Preto, São Paulo, SP Resumo Esse artigo visa, mostrar e conscientizar as pessoas, banindo a intolerância e ignorância perante á assuntos correspondentes a gêneros. Como pessoas importantes no mundo da mídia e da comunicação venceram preconceitos e repressões da sociedade, influenciam e ensinam as pessoas á sobreviver em uma sociedade repressiva que valoriza ideais que não condiz com os sentimentos das pessoas. Mostraremos nesse artigo como reagir e agir em um mundo ainda tão cheio de preconceito vigente aos gêneros. Palavras-chave: Teoria Queer; Judith Butler; Michel Foucault; Transexuais; Transgêneros. Introdução Quando nascemos nosso sexo é revelado baseado no que a sociedade acha que é. Ao longo dos anos a maioria das pessoas certamente se adapta ao gênero sexual que lhes impuseram. Meninas usam vestidos, meninos usam bermudas, só que para alguns, o que se tem no meio das pernas, não faz com que eles se sintam da maneira como a sociedade diz. As vezes seu gênero não se harmoniza com o que você sente ou pensa e as vezes algumas pessoas insistem em terem nascido no corpo errado. Para o autor Michel Foucault no livro: História da Sexualidade1 A vontade de saber, a sociedade se maltrata pela sua hipocrisia. No livro, conta como a sociedade vive, desde o século XVII, em constante repressão sexual; onde o sexo se baseia á apenas uma função: a reprodução. Para Foucault, toda essa repressão sexual é chamada por ele de hipótese repressiva. Essa hipótese repressiva nos afirma que existe uma sociedade com sua sexualidade reprimida, que vem acompanhada de discursos repressivos. Foucault em seu livro interroga 1 Trabalho apresentado no IJ 2 - GP Publicidade e Propaganda XXI Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste será realizado de 17 a 19 de junho de Estudante de Graduação 3º período do Curso de Publicidade e Propaganda da UNIRP, manu_riibeiro@hotmail.com 3 Estudante de Graduação 3º período do Curso de Publicidade e Propaganda da UNIRP, thalia_x_araba@hotmail.com 4 Orientadora do trabalho. Professor e Coordenador do Curso de Publicidade e Propaganda da UNIRP, luciana@unirp.edu.br

2 sobre a hipocrisia da sociedade. Nossa hipocrisia, já que todos somos reprimidos sexualmente por termos uma idéia vaga sobre sexo, que assim nos é ensinado por lei conforme o avanço dos séculos. O sexo através dos séculos foi ridiculamente banido por meio dos assuntos. Diz-se que no início do século XVII ainda vigorava uma certa franqueza. As práticas não procuravam o segredo, as palavras eram ditas sem reticência excessiva e, as coisas, sem demasiado disfarce, tinham-se com o ilícito uma tolerante familiaridade. Eram frouxos os códigos da grosseria, da obscenidade, da decência, se comparados com os do século XIX. Gestos diretos, discursos sem vergonha, transgressões visíveis, anatomias mostradas e facilmente misturadas, crianças astutas vagando, sem incômodo nem escândalo, entre os risos dos adultos: Os corpos pavoneavam. (FOUCAULT, 1999, p. 9) No século XVII mostra, que a repressão veio conforme o avanço dos séculos e que ainda existia uma certa liberdade e sinceridade quanto aos assuntos que queriam tratar. A prática não foi ou é proibida, porém, há um limite imposto pelos valores dos séculos anteriores que repreendem o assunto sexo como algo comum em uma roda de amigos. Assim, através dos antigos ensinamentos passados de pai para filho, foi se criando uma sociedade encubada por certos assuntos, onde mulheres não poderiam falar sobre sua sexualidade e homens não poderiam mostrar a sua sexualidade. Hoje, em pleno século XXI, há a constante dúvida de como surgiu a identidade de gênero, criando uma hipótese como Foucault criou, afirmo que a identidade de gênero vem acompanhando a sociedade por um longo período de tempo, de séculos em séculos, onde as pessoas guardavam para si a sua orientação por conta de sua criação (onde o homem honra seu papel de homem e a mulher seu papel de mulher), por conta da religião (as igrejas sempre foram rígidas e cegas quanto a esse aspecto, fato presente até hoje) e por conta da Repressão da Sociedade. Percebemos que a sexualidade não é algo isolado, mas uma parte importante do ser humano, onde molda as relações que a pessoa estabelece consigo e com os outros. Diante disso, abordar as questões sexuais é deveras importante na vida de uma pessoa, porém tal assunto ainda é isolado ou abafado para responder e mostrar as dúvidas que o ser humano adquire quanto a sua sexualidade. A falta de orientação sexual causa duvida e comoção quando o assunto é assumir. Por conta da Repressão Familiar as pessoas tem dificuldade em se mostrar como são. Tudo

3 isso se remete ao fato do medo de como a sociedade agiria em conta de sua orientação. A opinião religiosa também interfere nesse aspecto. Diante dessa dúvida, as pessoas se fecham no próprio mundo e guardam para si quem elas são ou quem querem ser. Isso torna as pessoas introspectivas e tristes sendo assim não conseguem conviver de maneira harmoniosa com a própria família e as vezes o medo é tão grande que a pessoa por conta da pressão psicológica surta podendo cometer atos mais sérios. Como o caso da adolescente Elizabeth Lowe, de 14 anos. A menina tinha contado aos amigos que poderia ser homossexual e que lutava para conciliar os seus sentimentos com a sua fé; para seus amigos ela estava com dificuldades para se conectar com Deus, além é claro de ter medo de contar para os pais por serem cristãos. Elizabeth já tinha comentado sobre suicídio com os amigos e já tinha se automutilado como mecanismo de defesa. Um dia a menina mandou uma mensagem ao amigo dizendo lhe que se mantivesse forte e que sentia muito; seu amigo tentou avisar a mãe que contatou a policia porém, a menina foi encontrada enforcada no parque da cidade. Para o pai, o receio da jovem era infundado e disse que teria recebido a filha com amor e aceitação. Através de toda essa repressão sexual, ocorreu cada vez mais uma ditadura de regras, onde apenas os valores que a família e a igreja ensinou, são validos para se passar de pai para filho, por isso os jovens tem dificuldades de se aceitar e abrir o jogo com a família, como o caso da jovem de 14 anos, além disso temem pelas reações dos pais dependendo de sua religião ou criação. A Repressão Sexual impede as pessoas de viver. Se descobrir não é estar escondido em um armário, é no máximo, estar escondido dentro de si próprio. Isso tudo, não se aplica á apenas Repressão Sexual, mas também se aplica a Repressão de Gêneros. Gênero Em outras definições, gênero pode ser definido como aquilo que identificar diferencia os homens e as mulheres, ou seja, o gênero masculino e o gênero feminino. De acordo com a definição tradicional de gênero, este pode ser usado como sinônimo de sexo, referindose como sexo feminino e sexo masculino. No ponto de vista da sociologia e da psicologia, gênero é entendido como aquilo que diferencia socialmente as pessoas. O sociólogo Eric Fassim acredita que gênero é conceito. Não é uma teoria, não é uma ideologia, é um instrumento que ajuda a pensar.segundo Butler:

4 O gênero não deve ser meramente concebido como a inscrição cultural de significado num sexo previamente dado, [...] tem de designar também o aparato mesmo de produção mediante o qual os próprios sexos são estabelecidos. (BUTLER, 2010, p. 25) Os estudos de gênero (genderstudies) foram criados nos Estados Unidos no ano de 1960, como desenvolvimento dos estudos feministas e pós-estruturalistas. Enquanto sexo descrevia o aspecto biológico, gênero descrevia a construção cultural que ocorria entre as diferenças masculinas e femininas. O gênero passou a ser relacionado a política (Scott, 1986). Depois de analisar as diferenças binárias entre dois sexos e dois gêneros, o gênero passou a ser entendido como relação política, que ocorre um campo discursivo e histórico de relações de poder (Scott 1986). No final para algumas pessoas, gênero foi construído para uma intervenção social e se torna uma invenção (Nogueira, 2001). Identidade de gênero Identidade de gênero vai muito além do achismo, esse assunto tão abrangente nos mostra várias definições feitas por sociólogos ou pesquisadores: Identidade de gênero tem muito mais a ver com a maneira em que a pessoa se vê, do que com o que ela é perante a sociedade. Eric Seger (Membro do Instituto Brasileiro de Transmasculinidade). Na sociologia, identidade de gênero refere-se ao gênero com que a pessoa se identifica, mas pode também ser usado para referir-se ao gênero que certa pessoa atribui ao indivíduo tendo como base o que tal pessoa reconhece como indicações de papel social de género. Identidade de gênero é tudo isso, porém ela é muito confundida com orientação sexual. É muito comum, por exemplo, travestis serem consideradas homossexuais só porque agem ou se vestem como mulher, as pessoas acham que só porque uma pessoa é travesti ela vai se sentir atraída por homens; na verdade a travesti pode se sentir atraída por homens e por mulheres. Ser travesti não determina a orientação sexual de uma pessoa. A orientação sexual se refere a outros, com quem nos relacionamos, a identidade de gênero faz referência a como nos reconhecemos diante dos padrões de gênero estabelecidos socialmente. A identidade de gênero, costuma ser menos compreendida na sociedade. Uma dos preconceitos mais vigentes na sociedade atual é a aparência. O fato de um homem se cuidar ou de gostar de se vestir bem, por exemplo, na maioria das vezes é visto pela sociedade como gay. Assim é com as mulheres que gostam de roupas largas ou de vestimentas masculinas; elas são vistas como lésbicas perante a sociedade, que tira conclusões precipitadas sobre a aparência ou estilo de uma pessoa.

5 Essa confusão de identidade de gêneros ou até mesmo de gêneros se dá ao fato da sociedade querer aplicar tudo da maneira convencional em que vivem. A busca de não querer conhecer esses tipos de situações faz com que a maioria das pessoas vivam em um mundo fechado ao ponto de não saber pequenas diferenças e julgar como se fosse algo grande. Transgênero e Transexuais Das ultimas década para a atualidade, tem ocorrido ataques constantes contra os gêneros, ataques morais, sociais e físicos. A sociedade repressiva acredita, e mostram seus ideais de maneira agressiva, que os seres humanos são criados como masculinos e femininos e que existem diferenças que separam os dois sexos; essas diferenças são os papeis designados para que cada sexo os desempenhe de maneira correta. A primeira onda desse ataque constante veio do movimento feminista e depois do movimento homossexual. A terceira e principal é o ataque aos sexos todas as pessoas tem um sexo biológico, identificável no momento do nascimento e imutável ao longo da vida, o que consolida a definição sexo feminino e sexo masculino. Tudo parece muito obvio quando o assunto identidade de gênero é abordado. Por exemplo, um feto que tem genes masculinos geralmente se desenvolve com genitais masculinos. Isso ocorre 99% das vezes e a sociedade diz que aquilo é ser menino ou menina. E na maioria das vezes tudo isso parece óbvio e absurdo. Mas, em uma estimativa, 5% da totalidade de homens e mulheres se desenvolverão como homossexuais e mesmo tudo isso sendo vago, eles terão uma identidade de gênero normal como homens ou mulheres respectivamente, como a grande maioria dos heterossexuais. Há quem diga que a identidade de gênero está determinada socialmente. Será? Se ainda existe preconceito contra os homossexuais, não existirá preconceito contra os transgêneros ou transexuais? O sentimento de não pertencer ao mesmo corpo afeta as pessoas, e a sociedade não os ajudam quando o assunto é entender o que eles sentem. Afinal o que é transgênero? É a condição onde a identidade de gênero de uma pessoa é diferente daquelas atribuídas ao gênero designado no nascimento. O termo também tem sido utilizado para definir as pessoas que estão constantemente mudando de um gênero e outro. Assim como o transexual, também é o individuo que possui uma identidade de gênero diferente do gênero

6 XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul Sudeste Salto - SP 17 a 19/06/2016 do nascimento, porém, o transgênero não deseja viver e ser aceito como no sexo oposto, (na maioria das vezes) pois eles estão constantemente em transito de um gênero para o outro. O termo transgênero foi atribuído até que chegasse a sua definição mais atual, hoje em dia o termo é utilizado como guarda-chuva, que abriga todos os indivíduos que não se encaixam em seu sexo biológico.transgênero é a união do prefixo trans, que vem do latim que significa ir além de. E com a união desse prefixo vem o substantivo masculino gênero, que significa características de uma determinada espécie. Os LGBT são relacionados e comparados a: lixo, algo degradante, sujo, indigno. E tudo isso se torna e já é o significado da teoria queer. Para os teóricos essa forma pejorativa de insultar os homossexuais ou pessoas de gêneros diferentes do comum é uma pratica de vida vã, porque além de se tornarem obcecados por um assunto que não conhecem, as pessoas convencionais - que acreditam que o relacionamento heterossexual é o único aceitável e correto- se tornam obsessivos por pessoas que nunca fizeram nenhum mal. O termo de teoria queer mudou de significado e tem um novo termo por representar pessoas importantes da nossa sociedade, esse modelo foi construído para normatizar as relações sexuais, porque a sexualidade segue um curso natural da vida e a sociedade não pode mudar gostos como muda o caráter de determinadas pessoas. Judith Butler teve um grande desafio dentro dos estudos queer, para ela foi o desenvolvimento da performatividade. O gênero é performativo porque é resultante de um regime que regula as diferenças de gênero. Neste regime os gêneros se dividem e se hierarquizam de forma coercitiva. (BUTLER, 2002, p. 64) Os corpos vivem e morrem; comem e dormem; sentem dor e prazer; suportam a enfermidade e a violência e alguém poderia proclamar ceticamente que estes fatos não podem se descartar como uma mera construção. Seguramente deve haver algum tipo de necessidade que acompanhe estas experiências primárias e irrefutáveis. E seguramente há. Porém seu caráter irrefutável de modo algum implica o que significaria afirmá-las nem através de que meios discursivos. (BUTLER, 2002, p. 13). Podemos dizer que a teoria da performatividade é na verdade, um ciclo constante, onde a sociedade reprime ou regula as diferenças humanas e determina da maneira que quer o que é certo ou errado e o que pode ou não pode. Logo os homossexuais, transgêneros e transexuais são banidos e errôneos para com o mundo e o único gênero ou identidade certa é onde pertence os heterossexuais.

7 XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul Sudeste Salto - SP 17 a 19/06/2016 O que significa Transexual? Um dos assuntos menos comentados e mais sofridos pela sociedade LGBT, é o fato das pessoas não saberem o que é transexuais, quem são, como são, ou se transexuais é a mesma coisa que transgêneros, ou se é certo ou errado e como ter a certeza de quem acreditar, na maioria ou naqueles que não conhecem o certo. Transexuais são pessoas que possuem uma identidade de gênero diferente do gênero de nascimento e tem o desejo de viver e ser aceito como sendo do sexo oposto. Mas... Eu preciso ser aceito? Na idade moderna ( século 17,18) já existia a intolerância homossexual. Mesmo sendo enforcados por se assumirem, muitos gays não deixaram de mostrar que realmente eram pelo fato da condenação humana. No começo do século 18, começaram a surgir os bordeis masculinos na Inglaterra, chamado mollyhouses ( molly era a palavra em inglês para afeminado ), porém eram esses bordeis eram secretos. Com o passar dos anos, os homossexuais começaram a se esconder mais. Por que? A resposta talvez seja porque a intolerância sexual foi introduzida as casas de todas as famílias. No século XXI, mesmo com uma grande porcentagem de homossexuais, ainda existe pessoas que não se aceitam pela família não os aceitar. É mais fácil se esconder e repelir os homossexuais porque se foi ensinado assim. O sexo é motivo de condenação no século XXI? Sim, é. Por que? Porque atualmente as pessoas se escondem condenando aquilo que tem medo de ter. Por que no século 17 as pessoas não tinham tanto medo de esconder sua sexualidade mesmo podendo ser condenado a morte por ser gay? Porque existia a coragem, a coragem de não depender. Antigamente as pessoas eram conhecidas por não precisarem de ninguém, por não precisarem de apoio como nos precisamos ultimamente. As pessoas da atualidade são carentes de uns aos outros. Ninguém vive sozinho. A tristeza nisso tudo é, que o medo daqueles que ainda não se assumiram vem da intolerância que os cerca dentro de seu próprio lar. Esse esconderijo sexual só deixará de ser esconderijo, quando, aqueles que precisam se assumir se libertarem da prisão da intolerância familiar. Personalidades da Mídia e do Cinema

8 XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul Sudeste Salto - SP 17 a 19/06/2016 Muitas pessoas se destacaram no mundo do cinema, da televisão e da publicidade inspirando anônimos a quererem ter sua coragem e a se assumirem. Esses anônimos se sentem representados em um mundo que eles acham impossível de alcançar. A sociedade coloca os nossos sonhos e objetivos no céu porque é impossível tocá-lo, porém o ser humano já aprendeu a resgatar seus sonhos e vontades de viver, através dessas pessoas que os inspiram e dão para eles um novo motivo de viver. Quem são essas pessoas? Laverne Cox Nascida como Roderick Laverne Cox, ela é uma atriz norte americana e produtora de televisão. Laverne nasceu em Mobile, Alabama e tem um irmão gêmeo Lamar Cox. Ela já afirmou que tentou suicídio com apenas 11 anos, porque percebeu que tinha desenvolvido sentimentos por seus colegas e aprendeu, desde pequena,que não podia agir daquela maneira, mas como heterossexual. Laverne é conhecida pelo seu papel de Sophia Burset em Orange isthe New Black,sua personagem lhe rendeu uma indicação ao Emmy Awards na categoria de melhor atriz convidada numa série de comédia. Laverne se tornou a primeira Transgênero Sexual a ser indicada nessa categoria e é a primeira Trangênero a ser transformada em uma estátua de cera no tradicional museu Madame Tussauds de São Francisco, nos Estados Unidos. Além de seu trabalho como atriz, Laverne Cox escreve sobre os direitos transexuais e outros assuntos atuais em variedade dos meios de comunicação. Em uma entrevista declarou que: Sophia é escrita como um caráter multi-dimensional que o público pode realmente sentir empatia. De repente eles estão sentindo empatia com uma pessoa real, trans. E pata as pessoas lá fora, que precisam ver representações de pessoas que são como eles e de suas experiências, que é quando ele se torna realmente importante. A diferença que ela traz a sociedade é tão grande que foi a primeira transexual a estar na capa da revista Times. Em sua entrevista, Cox disse um pouco sobre o bullying e fobia que rodeia a parte Transexual e Transgenero no movimento LGBT. Sei que isso é muito maior do que eu. E cerca de um ponto de inflexão na história da nossa nação onde há (mais) aceitável para transvive para ser estigmatizados, ridicularizado, criminalizados e desconsiderados.. (LAVERNE COX) Transexuais e travestis vivem situação muito mais delicada que os gays e as lésbicas. A sexualidade de um transgênero é aparente, suas distinções são visíveis, as pessoas rejeitam mais [...] A sua maior luta é para sair da invisibilidade, existir como cidadão. È provar que há outras saídas que não a prostituição. As três

9 XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul Sudeste Salto - SP 17 a 19/06/2016 primeiras letras da sigla LGBT já tiveram seu momento: Lésbicas, gays e bissexuais já têm sua voz, chegou a vez do T. (CARLOS ALEXANDRE NEVES LIMA, BRAÇO DA COORDENADORIA ESPECIAL DA DIVERSIDADE SEXUAL) Carol Marra É uma atriz e modelo mineira que cresceu em São Paulo. Ela participa da série Romance Policial da GNT e não se intimidou quando teve que tirar a roupa nos sets de gravação. Para ela ser trans é um plus, chama a atenção, vende, desperta a curiosidade e num primeiro momento é positivo. Mas isso não me qualifica. Antes de ser trans sou tantas outras coisas... É um pequeno detalhe. Laerte Coutinho É uma cartunista e chargista brasileira, considerada como uma das artistas mais importantes na área do país, se assumiu transexual aos 57 anos e abriu uma profunda discussão sobre a identidade de gênero no Brasil. Não sou crossdresser. Quando comecei meu movimento pessoal, juntei-me a um grupo de pessoas que adotavam essa identidade, mas minha experiência me levou a entendê-la como uma forma específica de transgeneridade, assim como a travestilidade, a transsexualidade e as inúmeras formas de expressão e comportamento não-binário. Sou uma pessoas transgênero. Lilly e Lana Wachowski São cineastas em Chicago, Illinois. Foram consagradas através da trilogia cinematográfica Matrix, sucesso de bilheteria e criticas. As irmãs Wachowski eram homens que acabaram se assumindo como mulheres transgêneros. Conclusão É por meio da arte que essas pessoas procuram dar voz as pessoas que trocaram de gênero. O cinema LGBT acaba refletindo assuntos mais delicados e que precisam de mais atenção. Transexuais e trangêneros vivem situações mais delicadas que os gays e as lésbicas. A produção de filmes sobre trans vem aumentando ano a ano. E o público vem crescendo consideravelmente.

10 MonikaTreut é uma diretora de uma série de filmes gays que vem acompanhando a evolução das discussões sobre o tema, de transexualidade. Ela criou um documentário, Gendernauts, um filme que fala sobre a vida de um grupo de transexuais indivíduos, e um intersexo, vivendo em São Francisco, Califórnia. O filme mostra, as vidas das pessoas, suas mudanças e as decisões sociais e as práticas necessárias para eles suportarem a sociedade, a fim de viver suas vidas como bem entenderem e papéis tradicionais de gênero. Gênero não é uma característica que deve ser utilizado para definir uma pessoa. O filme mostra também como todos os sujeitos interagem um com o outro na subcultura trans em São Francisco. O preconceito estará vigente por mais algum tempo, o T (do LGBT) já está conquistando seu espaço. A mídia e o cinema já abriram espaços para as pessoas com gêneros diferentes; e essas pessoas estão nos influenciando de maneira significativa. Ser normal cega as pessoas e é por isso que elas estão cegas pela intolerância e falta de verdade. A desigualdade de gênero estará presente sempre que qualquer pessoa souber sobre o assunto e não debatê-lo. A opção de fazer diferente vem de cada um de nós, a sociedade precisa entender que não está certa e sim cega, de um comodismo e de um preconceito vigente, cega de valores que não são válidos e não ajuda as pessoas evoluírem. A desigualdade de gênero é uma estrutura social e cultural hipócrita. A capacidade de mostrar a diferença e mudar a concepção do mundo está vindo de pessoas que tiveram a coragem de conhecer aquilo que tanto almejaram, pessoas que estão influenciando através da mídia e do cinema, personalidades que não se deixaram abater por causa da sociedade e foram em busca de seus sonhos, hoje essas pessoas ajudam a entender e a defender seus ideais e a sua orientação. Referências BUTLER, Judith. Críticamente subversiva. In: JIMÉNEZ, Rafael M. Mérida. Sexualidades transgresoras. Una antología de estudios queer. Barcelona: Icária editorial, 2002, p. 55 a 81. FOUCAULT, Michel. A História da Sexualidade1- A vontade de Saber. FOUCAULT, Michel. A História da Sexualidade3- O Cuidado de Si. FOUCAULT, Michel. A História da Sexualidade2- O Uso dos Prazeres. TRANSG%C3%8ANERO-NA-PERSPECTIVA-DA-DI%C3%81SPORA-QUEER-Simone- %C3%81vila-e-Miriam-Pillar-Grossi.pdf

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