VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE

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1 VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE

2 VIOLÊNCIA Todo ato ou omissão praticado por pais, parentes ou responsáveis contra criança e ou adolescente que, sendo capaz de causar à vítima dor ou dano de natureza física, sexual e/ou psicológica, implica, de um lado, uma transgressão do poder/dever de proteção do adulto. De outro, leva a coisificação da infância, isto é, a uma negação do direito que crianças e adolescentes têm de serem tratados como sujeitos e pessoas em condição peculiar de desenvolvimento. (Azevedo e Guerra, 1998)

3 ABUSO SEXUAL Toda situação em que a criança ou adolescente é usado para gratificação sexual de pessoas mais velhas. O uso do poder, pela assimetria entre abusador e abusado, é o que mais caracteriza esta situação. Inclui diversas situações como: fazer carícias não consentidas, olhar perturbador e insistente, dar cantadas obscenas, expor material pornográfico, utilizar práticas sexuais entre adultos e crianças.

4 EXPLORAÇÃO SEXUAL COMERCIAL Consiste numa violação à liberdade sexual do outro e também numa violação dos direitos humanos da criança e do adolescente. É uma forma de coerção e violência contra crianças que pode implicar em: trabalho forçado e formas contemporâneas de escravidão, abuso sexual por adultos e a remuneração em espécie ao menino ou menina Tem relação direta com a pornografia, o turismo sexual, a prostituição e o tráfico para fins sexuais.

5 Violência contra crianças e adolescentes Fator comum: o abuso do poder do mais forte, o adulto, contra o mais fraco, a criança Inferioridade da criança e do adolescente Família como grupo social fechado Os pais são os donos dos filhos Submissão e silêncio dos filhos

6 Mesmo que não haja o envolvimento de força física, toda vez que uma criança é usada sexualmente por um adulto, há coerção.

7 Porque a criança se submete Por diversas razões: quer e precisa de afeto e esta é a única maneira que lhe é oferecida; tem medo de magoar os sentimentos do homem; teme que, se resistir, o homem a machucará ou irá se vingar em alguém que ela ama; ou, então, irá dizer que ela é quem estava querendo;

8 Porque a criança se submete a criança é pega de surpresa e não tem a menor ideia do que fazer; o homem lhe diz que aquilo é certo, que está ensinando-a, que todo mundo também faz; ela aprendeu a obedecer aos adultos; acha que não tem outra escolha.

9 Por que as crianças não falam do abuso sexual sofrido? A criança raramente conta. Além de sentir que seu corpo físico foi violado, percebe que sua integridade se perdeu. Esta é a parte mais difícil sobre a qual falar francamente, pois como uma criança pode explicar que não se sente mais feliz consigo mesma, que só sente sua dissolução interna?

10 Por que as crianças não falam do abuso sexual sofrido? Não podia contar a ninguém que meu avô me molestava quando tinha 8 anos. Minha avó era uma mulher muito especial, carinhosa e maravilhosa. Senti que se contasse a ela ou a qualquer outro, estaria destruindo seu casamento e minha família

11 Por que as crianças não falam do abuso sexual sofrido? Sentia muita vergonha, culpa e constrangimento para poder entrar em detalhes. Um outro fator importante é a sua sensação de que não irão aceitar sua palavra.

12 Por que as crianças não falam do abuso sexual sofrido? Também pode acontecer da criança não contar porque fazem-na se sentir cúmplice, sentir que ela gosta de ser abusada sexualmente, mesmo que repita que não. Em algumas circunstâncias, o corpo da criança pode reagir ao estímulo sexual mesmo que se sinta horrorizada.

13 Por que as crianças não falam do abuso sexual sofrido? Uma noite, depois de meu pai ter me acariciado por cerca de uma hora, meu corpo, involuntariamente, alcançou o clímax. Nunca tinha sentido um orgasmo anteriormente. Sentia medo e repulsa, mas quando olhei meu pai, ele sorria triunfante. Tinha a sensação de que meu corpo havia me traído. Comecei a me odiar.

14 Por que as crianças não falam do abuso sexual sofrido? Como não sabe que seu corpo pode reagir sem seu consentimento, ou mesmo que ele possa ter alguma reação, a criança molestada sente que deve ter desejado o abuso, de alguma maneira deve ter pedido que fizessem aquilo com ela. É esta traição de si mesma pelo corpo que, algumas vezes, as crianças acham mais difícil de perdoar. E, novamente, não conta a ninguém; teme que se falar nisso, a outra pessoa a culpará como ela própria se culpa.

15 Identificando o abuso sexual Um indicador isolado nem sempre é sinal de abuso sexual, mas um conjunto deles TODA suspeita deve ser investigada Em caso de dúvidas o profissional pode conversar com os colegas de trabalho ou outros profissionais, sem identificar a criança ou adolescente

16 As crianças sempre avisam de diferentes maneiras, quando estão em sofrimento Credibilidade e confiança do profissional auxiliam o rompimento do silêncio

17 PREVENÇÃO Crianças e adolescentes sujeitos de direitos ECA Proteção sem submissão: a autonomia deve conduzir as relações Aprendizagem com diálogo Trocas afetivas que respeitam a fase de desenvolvimento

18 Interromper o ciclo da violência sexual Mesmo em caso de suspeita, os profissionais devem notificar às autoridades Disque 100. Tenha cuidado ao falar com a criança ou adolescentes sobre o assunto. Abordagens inadequadas de entrevista podem ter sérias consequências. Assim, se você não se sente preparado, é melhor deixar que outras pessoas com este papel façam isto.

19 Como abordar o assunto com a criança? É importante levar a criança para um local reservado, onde ela se sinta mais a vontade para falar. Pergunte para a criança o que aconteceu, deixando ela relatar a situação do seu modo, sem interrompê-la ou induzi-la. A postura de quem escuta deve ser atenta, empática e acolhedora. Não apresente descrédito em relação a fala da criança ou adolescente e assegure a vítima de que ela não tem culpa do que aconteceu.

20 Como abordar o assunto com a criança? Não prometa segredo. Use uma linguagem adequada ao vocabulário da criança ou adolescente, de acordo com sua capacidade de compreensão. Utilize perguntas abertas: O que aconteceu?, Quando aconteceu?, Onde vocês estavam?. Crianças são sugestionáveis.

21 Interromper o ciclo da violência sexual Crianças e adolescentes devem ser encaminhadas para atendimento psicosocial para superação desta experiência e a retomada de um desenvolvimento saudável CREAS. Atendimento familiar

22 Rede de Atenção A articulação de várias instituições de atendimento é fundamental para o enfrentamento da violência contra crianças e adolescentes.

23 Por um Brasil sem violência contra criança e adolescente: Ligue 100

24 Infância não é um período de desenvolvimento tendo como fim o seu desabrochar na idade adulta, mas um estágio de vida tão importante em todos os seus aspectos quanto a maturidade. (Janusz Korczak)

25

26 Obrigada! Mônica Barcellos Café MP / CAEJ

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