JOGO KATAMINO: COORDENAÇÃO DE VARIÁVEIS ESPACIAIS, OS POSSÍVEIS E O NECESSÁRIO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "JOGO KATAMINO: COORDENAÇÃO DE VARIÁVEIS ESPACIAIS, OS POSSÍVEIS E O NECESSÁRIO"

Transcrição

1 JOGO KATAMINO: COORDENAÇÃO DE VARIÁVEIS ESPACIAIS, OS POSSÍVEIS E O NECESSÁRIO Lilian Alves Pereira 1 - UEM Grupo de Trabalho Didática: Teorias, Metodologias e Práticas Agência Financiadora: Capes Resumo O ensino de geometria continua sendo uma prática escolar distorcida e desvinculada da realidade dos alunos na escola, bem como distante da reflexão e do estudo do professor. Enquanto isso, estudos demonstram que vêm crescendo as dificuldades encontradas na construção espacial das crianças e adultos brasileiros. Por conta disso, apresentamos os resultados de uma investigação sobre a influência de intervenções pedagógicas construtivistas com uso do jogo Katamino e construção de possíveis sobre a aprendizagem de conteúdos geométricos escolares de alunos de salas de acompanhamento pedagógico 5º ano do ensino fundamental. Sabemos que essa relação proporciona a construção e aprimoramento da estrutura cognitiva do sujeito, porém nossa proposta é tentar mostrar que além dessa ampliação uma metodologia baseada neste conceito é capaz de influenciar nos conteúdos escolares, no nosso caso o conteúdo de espaço e forma. Para tanto, antes e depois de um processo de intervenção pedagógica realizamos uma bateria de testes sobre noções espaciais, o possível e o necessário e conceitos espaciais (espaço e forma). Os resultados apontam que o uso do jogo Katamino contribuiu para a construção de possíveis nas estratégias dos estudantes, bem como para a melhoria de seu desempenho em todos os testes realizados após as intervenções pedagógicas. Nas avaliações sobre conteúdos geométricos o crescimento da quantidade de acertos mostrou-se estatisticamente significativo, além de qualitativamente mais adequados em suas respostas. Concluímos que esses resultados estão relacionados à metodologia utilizada durantes as intervenções pedagógicas, em especial, o uso do jogo de regras acompanhado de mediação clínica da pesquisadora. Palavras-chave: Educação. Possível e Necessário. Jogo. Geometria. 11 Mestra em educação pela Universidade Estadual de Maringá UEM.Aluna do Doutorado em Educação pelo programa de Pós-graduação da Universidade Estadual de Maringá PPE-UEM. lilianalvespereira@hotmail.com ISSN

2 36687 Introdução Observando o cenário atual da Educação Básica percebemos incoerência em relação à literatura (FONSECA, 2008; PEREIRA, 2005; PEREIRA, 2009) e aos textos legais (BRASIL, 1998) no que diz respeito aos conteúdos que são trabalhados na instituição escolar. Os estudos mostram que, na maioria das vezes, é priorizado o processo de alfabetização com atividades de lápis e papel em detrimento de atividades lúdicas e espaciais. Quando realizadas tais atividades são direcionadas ao brincar como entretenimento. Pesquisas nesta área têm concluído que os estudantes mantêm distância entre os conhecimentos ensinados na escola e os que vivenciam em seu cotidiano. É como se, por exemplo, as figuras geométricas ensinadas em sala de aula não tivessem estreita relação com os objetos com os quais lida em seu dia a dia. Mesmo aprendidas por meio de supostas atividades lúdicas estas noções parecem não se integrar aos conhecimentos cotidianos das crianças. É também observada entre os conhecimentos ministrados em sala de aula e as vivências dos educandos na Educação Infantil e primeiros anos do Ensino Fundamental. O saber cotidiano e o científico não se integram no processo escolar trazendo à tona problemas pedagógicos para os quais os docentes parecem não se sentir preparados. Neste sentido, apesar de estar presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática PCN s (BRASIL, 1997), nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica: matemática (PARANÁ, 2008), no Currículo Básico para as Escolas Públicas do Estado do Paraná (PARANÁ, 2003) e no Currículo da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental (MARINGÁ, 2012), a geometria continua se constituindo uma prática escolar distorcida e desvinculada da realidade dos alunos na escola, bem como distante da reflexão e do estudo do professor. Esses documentos oficiais (BRASIL, 1997; PARANÁ, 2003, 2008; MARINGÁ, 2012) indicam o espaço e a forma e/ou a geometria como conteúdos escolares, mostrando sua relevância para o desenvolvimento integral dos sujeitos. São consideradas atividades privilegiadas, nas quais o espaço, entre outros conteúdos, é aprendido e significado pelas crianças. Dessa maneira, os conteúdos escolares não são tratados como uma imposição, mas como uma necessidade pessoal e social, pois quando apreendidos pelos indivíduos se constituem ferramentas sociais. Como lembra Gasparin (2010, p. 97) o processo pedagógico requer uma aprendizagem significativa incorporada dentro de uma totalidade e que envolva intelectual e afetivamente os alunos na elaboração ativa do conhecimento sistematizado.

3 36688 Vários estudos demonstram que vem crescendo as dificuldades encontradas na construção espacial dos indivíduos. Os atrasos encontrados por Kobayashi (2001) em testes sobre as noções topológicas em crianças de 5-7 anos também foram identificados em crianças de Educação Infantil, com 4-5 anos em estudo recente 2 (PEREIRA, 2009). Esses dados sugerem que essas dificuldades podem estar se manifestando cada vez mais cedo, desde a primeira infância e confirmam as conclusões de pesquisas anteriores como as de Oliveira (1992), Porto (2003), Fávero (2004), Saladini (2006) e Rodrigues (2007). Esses estudos revelam que as lacunas existentes no desenvolvimento espacial das crianças não estão sendo atendidas pela família e pela escola. O ensino de geometria, principalmente nas séries iniciais tem ficado em segundo plano no dia-a-dia das aulas de matemática. Quando é ensinada, geralmente aparece como um tópico específico, sem conexão com os outros conteúdos da própria matemática. Porém, essa conexão não só é possível, como fundamental para o desenvolvimento do raciocínio geométrico dos estudantes (LORENZATO, 1995; PAVANELLO, 2004). Resultados de avaliações oficiais como a Prova Brasil 3 evidenciam que exercícios geométricos realizados com lápis e papel apresentam desempenho abaixo do esperado para a segunda etapa do Ensino Fundamental. Tais resultados correspondem aos encontrados há quase 20 anos atrás em pesquisas com as de Pavanello (1995) que evidenciam dificuldades dos alunos em geometria nas séries iniciais. Em razão disso, consideramos pertinente a realização de uma pesquisa que envolva esta lacuna e nos perguntamos: É possível por meio da construção dos conceitos do possível e do necessário produzir conhecimento espacial utilizando um jogo de regra? Como conceitos como a coordenação de múltiplas variáveis espaciais podem ser desenvolvidos por meio da construção dos possíveis e do necessário? 2 Esta pesquisa objetivou elaborar e aplicar uma metodologia de ensino envolvendo jogos corporais para o desenvolvimento da área motora (esquema corporal, orientação espacial e temporal), intelectual (tomada de consciência) e prevenção de dificuldades em conceitos topológicos. Neste sentido, pressupomos que a construção da noção de espaço leva em conta o espaço geométrico e suas relações topológicas. Foi hipótese deste trabalho que alunos com desempenho insatisfatório em noções topológicas, submetidos à intervenção pedagógica de caráter construtivista, envolvendo tomada de consciência e desenvolvimento psicomotor, mais especificamente, esquema corporal e coordenação espaço-temporal, obtêm ampliação de seu domínio nessas áreas. Verificou-se modificação do desempenho nas noções topológicas, habilidades psicomotoras e tomada de consciência corporal das crianças após as sessões de intervenção pedagógica a que foram submetidas. A partir dos resultados obtidos, concluiu-se a abordagem dos esquemas motores esquema corporal e espaço-tempo e da tomada de consciência, nas primeiras séries escolares, de acordo com a proposta de intervenção aplicada pela pesquisadora, foi capaz de alterar as estruturas cognitivas dos sujeitos. 3 Exames oficiais como Prova Brasil, Enem

4 36689 Tendo em vista as lacunas do desempenho dos estudantes sobre geometria nos exames oficiais o presente artigo apresenta alguns resultados de uma pesquisa de doutorado, em andamento, cujo objetivo foi o de investigar o desenvolvimento da coordenação de variáveis espaciais por meio do possível e do necessário com uso do jogo Katamino com alunos de salas de acompanhamento pedagógico 5º ano do ensino fundamental. Realizamos intervenção pedagógica por meio da qual foi possível acompanhar passo a passo os processos funcionais que estão presentes na coordenação de múltiplas variáveis espaciais e da formação de possíveis e do necessário. Nesse artigo iremos apresentar dados coletados antes e depois do processo de intervenção com relação à prova A construção de arranjos espaciais e equidistâncias (PIAGET, 1981/1985, p ) e uma das avaliações sobre conteúdos espaciais. Saber geométrico, o jogo e os possíveis Na Educação Infantil, entende-se que os professores não irão dar aulas de geometria para seus alunos; ao invés disso, a geometria deve estar inserida entre os conhecimentos que a criança deve vivenciar e experienciar desde que ingressa na escola. Ela vive em um mundo espacial desde o seu nascimento. Porém, não é apenas pela percepção que pode aprender as relações espaciais necessárias à sua vivência e nisso a intencionalidade do processo educativo é essencial. Este processo deve proporcionar a exploração de seu esquema corporal, de organização espacial e das primeiras noções geométricas. De acordo com o Currículo Básico para escolas públicas do Estado do Paraná (PARANÁ, 1990) os conhecimentos geométricos são foco da Educação Infantil como, por exemplo, Exploração e localização espacial; Noções de dentro, fora, vizinhança, fronteira, atrás, na frente, em cima, embaixo, à direita, à esquerda, entre e no meio; Semelhança e diferença entre as formas geométricas encontradas na natureza e Classificação dos sólidos geométricos de acordo com sua superfície: plana (não rolam) e curva (rolam). Nas séries iniciais do Ensino Fundamental são Classificação dos sólidos geométricos e figuras planas; Planificação dos sólidos através do contorno das faces; Semelhanças e diferenças entre sólidos geométricos e figuras planas; Identificação do número de faces de um sólido geométrico e do número de lados de um polígono; Noções sobre ângulos; Identificação e construção do ângulo reto; Construções e representações no espaço e no plano; Representação Cartesiana, confecção de gráficos; Interpretação geométrica de equações,

5 36690 inequações e sistemas de equação e Representação geométrica dos produtos notáveis todos são fundamentados no domínio espacial de campos mais reduzidos como uma folha de papel. Com base em teorias do desenvolvimento como a Psicologia Genética podemos afirmar que essa sequência não é adequada para a construção do conhecimento espacial. Como mostram as pesquisas de Piaget (1948/1993) e seus colaboradores esse processo se inicia pela construção topológica e, na sequência, as relações projetivas e euclidianas. Apesar disso, o ensino de geometria continua iniciando o ensino de geometria pelas relações projetivas e euclidianas antes das topológicas que envolvem as relações entre o corpo e o meio que o rodeia. Como consequência, a falta de um trabalho que envolva inicialmente os espaços topológicos tem provocado lacunas na construção do espaço tridimensional e prejudica as atividades geométricas que envolvem a bidimensionalidade, como as de lápis e papel. Vários são os jogos de regras que possibilitam o desenvolvimento de habilidades geométricas, entre eles o Katamino, utilizado nesta pesquisa. Além de desenvolver tais habilidades estes jogos também oferecem condições de promover a evolução da criatividade lógica por meio da construção dos possíveis e do necessário. É por encontrar esse movimento de forma evidente no jogo que o consideramos como instrumento adequado para o desenvolvimento de possíveis nas relações espaciais. Consideramos que ao organizar novas estratégias as crianças criam procedimentos de acordo com sua capacidade de antecipação e atualização. Para Brenelli (1996, p. 176) como os jogos permitem à criança inventar novos procedimentos, constituem contextos excelentes para a construção do possível e do necessário. Nesse sentido, os possíveis dizem respeito aos diferentes meios de se alcançar o resultado, e a necessidade à coerência e à integração dos meios em função dos resultados. Encontramos em Piaget (1981/1985) reforço à nossa posição quando ressalta que a cada novo procedimento realizado pelo sujeito em situação de jogo surge uma nova criação, isto quer dizer que novas possibilidades se atualizam. Sabe-se que a cada contato com o objeto de conhecimento o sujeito realiza interpretações abstraindo as propriedades desse objeto. Assim, a cada novo possível as interpretações dos sujeitos se tornam cada vez maiores e mais complexas. Podemos dizer que o jogo de regra, ao exigir estratégias na resolução de situações-problema relaciona-se com a formação de possíveis na medida em que exige do sujeito diversos procedimentos para ganhar a partida. Estudo como o de Amaral (2013) evidencia a necessidade de que professores e estudantes sejam capazes de solucionar criativamente situações-problema da vida escolar

6 36691 contemporânea. Isto significa criar novidades, produzir novos conhecimentos e também saber lidar com os saberes novos produzidos pelo outro. Dentro da teoria piagetiana as condições intelectuais para a abertura dos indivíduos ao novo, ao diferente e, portanto, aos pontos de vista diferentes dos seus estão presentes no conceito de criação de possíveis. Criar possíveis infinitos prepara intelectualmente o indivíduo para criar e aceitar a novidade. Desse modo, o jogo oportuniza os dois tipos de perturbações prováveis no sistema intelectual: as que se opõem as acomodações que são responsáveis pelos erros e fracassos e aquelas que consistem em lacunas que deixam as necessidades insatisfeitas, pois os esquemas assimilativos são insuficientes alimentados. Assim, o entendimento da formação do possível e do necessário envolve o aprofundamento do conceito de equilibração para explicar a criação de novidades que via reequilibração das estruturas atende aos erros, fracassos e lacunas cognitivas. Ao agir sobre o objeto de conhecimento, incluindo o pensar sobre, o sujeito pode vir a tornar sua ação ou ideia possível, desde que seja capaz de compreender que existem essas possibilidades e que tais possibilidades precisam enfrentar os limites do que é necessário naquele momento ou situação tendo em vista o contexto. Em sua obra O possível e o necessário: evolução dos possíveis na criança (1981/1985) Piaget procurou compreender o mecanismo formador de novos possíveis e seus experimentos permitiram comprovar que uma ideia ou possibilidade organizada pelo sujeito é capaz de desencadear novas ideias e possibilidades em um processo contínuo. Nesse processo distinguiu três tipos de esquemas: esquemas presentativos, que além de envolver os esquemas representativos podem ser sensório-motores. Dizem respeito a aquisições realizadas pelos sujeitos, isto é, são estruturas estáveis que servem para compreensão do real; esquemas de procedimentos que consistem em meios orientados para um fim. Ações práticas e/ou mentais utilizadas para a satisfação de lacunas; e, por último, esquemas operatórios que integram os dois precedentes organizando a forma de pensar dos sujeitos. Além desses esquemas fazem parte do processo de construção de novidades a identificação de suas limitações internas e externas. As limitações internas se prendem a uma indiferenciação inicial entre o real, o possível e o necessário e são denominadas de pseudonecessidades ou pseudo-impossibilidades. As pseudonecessidades evidenciam uma ilusão entre o real e o possível e leva o sujeito a não compreender o real como ele é, mas como deveria ser para ele naquele momento. Desse modo, surgem as inferências quase

7 36692 evidentes, que se uma variação é possível outras também são. Diante dessas considerações, Piaget (1981/1985) infere que o possível procede das vitórias obtidas sobre as resistências do real e,em segundo lugar, resulta das lacunas a serem preenchidas quando uma variação imaginada conduz a outras suposições. Porém, sempre que os esquemas presentativos são caracterizados por estados de equilíbrios momentâneos ou duradouros, a natureza dos possíveis gerados pelos sistemas de procedimentos, ao contrário, tem uma mobilidade contínua. Ao se acomodarem os esquemas de procedimentos transportam para níveis mais complexos os esquemas presentativos já constituídos como um novo conhecimento presente no sistema cognitivo dos sujeitos e disponível como esquema assimilador em novas situações-problema. Desenvolvimento de pesquisa Antes e depois do processo de intervenção pedagógica, aplicamos uma bateria de testes sobre noções espaciais adaptados de Piaget e Inhelder ( ): O relacionamento das perspectivas, Os sistemas de referência e as coordenadas: a horizontal e a vertical e Os esquemas topográficos e o mapa da aldeia; A construção de arranjos espaciais e equidistâncias. Além disso, também antes e depois da intervenção pedagógica, realizamos uma avaliação com nove exercícios sobre conteúdos matemáticos que envolviam a coordenação de variáveis espaciais. Essas atividades foram selecionadas da Prova Brasil/2013 e dos livros didáticos utilizados pela escola em foco. Essas provas foram realizadas individualmente com acompanhamento da pesquisadora que solicitou explicações e justificativas das respostas dadas por parte das crianças. Participaram da pesquisa 10 alunos do 5º ano do Ensino Fundamental com faixa etária entre 9 a 10 anos que frequentam a sala de acompanhamento pedagógico de uma Escola do município de Maringá-PR. No processo de intervenção pedagógica os alunos foram organizados individualmente, em duplas e quintetos. A intervenção pedagógica foi adaptada do método clínico sistematizado por Jean Piaget (1926/2005) e da formação dos possíveis e do necessário (PIAGET, 1981/1985). Apresentação e discussão dos resultados Neste artigo apresentamos os resultados obtidos em uma das provas sobre a formação dos possíveis e do necessário, A construção de arranjos espaciais e equidistâncias, bem como

8 36693 dos conteúdos escolares sobre geometria. Os resultados da prova a construção de arranjos espaciais e equidistâncias foram categorizados segundo os níveis de construção de possíveis (PIAGET, 1981/1985, p ). Ao comparamos os resultados do primeiro teste, antes e depois do conjunto de sessões de intervenção pedagógica, constatamos (Quadro 1) que nenhuma criança iniciou a pesquisa manifestando condutas compatíveis com o estádio IA de possíveis analógicos cuja caracterização é a das condutas mais elementares, a criança realiza sucessões sem programação e esforçam-se em reunir as casas de diferentes maneiras que podem ser apresentadas por um alinhamento vertical ou horizontal. As figuras se apresentam em curva, ziguezague, as casas em desordem e, perto da árvore. Além disso, elas chegam a fazer configurações fechadas, mas não circulares. A equidistância é admitida entre a árvore e cada uma das casas de forma individual, não levando em conta as outras casas envolvidas. No estádio IB encontramos 7 (sete) crianças no pré-teste que passaram para nenhuma no pós-teste. O estádio implica em possíveis analógicos menos elementares para a construção de possíveis, a criança tem como característica a produção de alinhamentos, mas predominam configurações fechadas, chegando até a uma forma semicircular ou circular fechada (com algumas casas), às vezes meio ovalada, mas ainda não vê o alinhamento circular como necessário. Alguns casos os sujeitos conseguem somente decompor a distância entre as casas e a árvore em uma parte variável, que é negligenciada, e uma parte comum equidistante, única retida (PIAGET, 1981/1985, p. 104). É como se o sujeito marcasse um ponto para que todos os moradores das casas se encontrassem para irem juntos até a árvore. Quando a criança começa com configurações não circulares fechadas, mas chega ao semicírculo ou círculo fechado por meio de tateios mesmo não realizando uma centralização correta da árvore podemos dizer que ela encontra no estádio IIA que implica em co-possíveis concretos para a construção de possíveis. Este estádio foi manifestado por 3 (três) crianças no primeiro teste passou para apenas uma no segundo teste. Chamou-nos atenção que se no primeiro teste nenhuma criança encontrava-se no estádio IIB no segundo ocorreu passagem para 2 (duas) crianças; enquanto no estádio III também ocorreu a passagem de nenhuma criança para uma frequência de 7 (sete) crianças no pós-teste (Quadro 1). O estádio IIB de co-possíveis abstratos para a formação de possíveis é caracterizado pela construção desde o início de formas circulares, apresentando-se às vezes meio ovalada. Nem sempre existe a correta centralização da árvore e/ou aumento ou diminuição do tamanho do círculo. A necessidade da construção do círculo é antecipada por

9 36694 dedução e não mais somente por constatação no estádio III (co-possíveis quaisquer). Existe um aumento indefinido de possíveis que se manifestam somente nas variações de dimensões do círculo. Quadro 1: Resultados da prova A construção de arranjos espaciais equidistâncias antes e depois do processo de intervenção pedagógica NOME/IDADE PRÉ-TESTE PÓS-TESTE DAN (9,10) I B III FEL (10,9) I B III LUA (9,11) I B IIB LUC (10,9) II A III MAT (10,9) I B III MAR (10,4) II A III PED (10,1) I B III RAY (9,9) II A III STE (9,7) I B IIB VAL (10,7) I B IIA Fonte: a pesquisadora Os resultados sugerem que as mudanças no desempenho das crianças estão relacionadas ao desenvolvimento dos conceitos de possível e necessário. Esses achados confirmam dados de estudos anteriores (ABREU, 1993; PIANTAVINI, 1999; BOGATSHOV, 2003 e ALVES, 2006) de que o uso do jogo associado a situações-problema permite mudanças estruturais no sistema cognitivos dos indivíduos como sugerem as mudanças de estádios em todas as crianças investigadas (pós-teste). Dessa forma, pode-se dizer que ocorreu organização de novos esquemas procedimentais, na formação de possíveis e do necessário na escolha das respostas aos testes. Os dados nos levam a supor também que durante as sessões de intervenção pedagógica as crianças foram provocadas e desafiadas a mudanças, por meio do jogo Katamino que pode ter promovido descentrações, retroações e antecipações de suas estratégias. Entre os participantes, destacamos o desempenho de DAN (9,10) que, no pré-teste, ao ser solicitado para organizar as 8 (oito) casas de uma forma que todos que moram nela andem o mesmo tanto até a árvore constrói um prédio. E uma vez que o ser questionado como ele faz para saber que as pessoas andam o mesmo tanto até a árvore, apresenta características do estádio IB por responder: Porque se eles descerem todos até aqui (porta) e eles vão andar o mesmo tanto até aqui (árvore) DAN (9,10). A resposta de DAN (9,10) mostra o estádio de possíveis analógicos menos elementares (IB), pois ele decompõe a distância entre as casas e a árvore em uma parte variável, isto é, arruma as casas formando um prédio com a árvore na frente.

10 36695 No pós-teste DAN (9,10) apresenta evolução na construção de possíveis passando do estádio de possíveis analógicos menos elementares (IB) para o estádio de co-possível qualquer (III). ao ser questionado sobre se existe outras formas de organizar as casas para as pessoas andarem o mesmo tanto responde: Existe! Fazendo círculos grandes e pequenos sem parar DAN (9,10). A evolução ocorre nos esquemas procedimentais, pois a criança dá conta de que para as pessoas andarem o mesmo tanto as casas devem estar organizadas em uma quantidade variada de círculos. Supomos que essa evolução foi proporcionada por meio dos procedimentos empregados no jogo Katamino, que por meio da reflexão das jogadas a criança começa a perceber do ponto de vista lógico que pode realizar novas construções e do ponto de vista estrutural demonstrar um número ilimitado de possíveis. A partir dos resultados obtidos consideramos que a formação dos possíveis e do necessário encontrados entre os participantes desta pesquisa deve-se ao método de intervenção pedagógica adotado pela pesquisadora e adaptado de Piaget (1981/1985). Acompanhado pela mediação clínica da pesquisadora e ao promover desequilíbrios cognitivos nos participantes, o jogo parece ter favorecido a criação de novos esquemas de procedimentos de jogo. Em relação ao desempenho escolar também podemos notar crescimento dos alunos em seu desempenho quanto ao aumento da quantidade acertos das questões relativas ás noções espaciais (Quadro 2). Além de estatisticamente significativos esses resultados são acompanhados de mudanças qualitativas para maior nas respostas fornecidas pelos estudantes ao serem interrogadas pela pesquisadora. Seus resultados levam-nos a supor a influência da evolução da formação dos possíveis e do necessário sobre a forma e o conteúdo de suas respostas. Quadro 2: Resultados dos alunos nas provas sobre conteúdos geométricos escolares NOME/IDADE PRÉ-TESTE PÓS-TESTE DAN (9,10) 4 acertos 6 acertos FEL (10,9) 5 acertos 8 acertos LUA (9,11) 4 acertos 7 acertos LUC (10,9) 2 acertos 6 acertos MAT (10,9) 4 acertos 7 acertos MAR (10,4) 3 acertos 5 acertos PED (10,1) 3 acertos 8 acertos RAY (9,9) 2 acertos 6 acertos STE (9,7) 5 acertos 6 acertos VAL (10,7) 2 acertos 6 acertos Fonte: a pesquisadora

11 36696 Comparando os resultados do pré-teste com os do pós-teste verificamos acréscimo de acertos em praticamente todas as questões de parte do conjunto de estudantes-participantes da pesquisa. Além desse aumento da quantidade de acertos também constatamos modificações na forma como as crianças passaram a resolver as atividades propostas. Mais uma vez supomos que o progresso de seu desempenho, agora nas provas sobre conteúdos geométricos, ocorrido no intervalo de tempo compreendido entre o pré-teste e o pós-teste, pode ter sido favorecido pelo uso do jogo acompanhado da mediação clínica da pesquisadora. Consideramos que o uso do jogo Katamino cujo conteúdo envolve noções espaciais bi e tridimensionais acabou por favorecer o estabelecimento de novos sentidos aos conceitos geométricos aprendidos na escola. Sobre esse aspecto podemos ressaltar as condutas de STE (9,7) ao resolver a seguinte atividade proposta na prova sobre conteúdos geométricos escolares: Paulo está fazendo uma reforma em um salão de festa e precisa cobrir toda a superfície com cerâmicas. Cada cerâmica possui 1 metro quadrado (1m²), veja a figura abaixo: Quantos metros quadrados (m²) de cerâmica ele precisará para revestir a superfície toda contando com a parte já preenchida? Para resolver esse exercício, no primeiro teste, STE (9,7) termina de fazer os quadrinhos com o lápis, conta todas as partes e responde que precisará de 25 m² de cerâmica para revestir a superfície. Mesmo acertando a questão questionamos sobre o que ela fez para resolver a atividade: Eu pensei que cada quadradinho tem 1 (um) metro e se a gente terminar de fazer os quadradinhos e contar os quadradinhos vai dar 25 quadradinhos STE (9,7). Entretanto, no pós-teste STE (9,7) também acerta a questão respondendo que precisará de 25 m² de cerâmica para revestir a superfície, no entanto, utiliza outra forma de realizar a atividade.faz a contagem da quantidade de quadrados da base e multiplica-os pela altura. Ao ser perguntada sobre como ela fez para resolver a atividade responde: Eu fiz assim porque é mais fácil eu contar as colunas e as linhas e fazer uma conta de vezes STE (9,7). A modificação da estratégia de resolução da tarefa proposta não modificou o resultado correto da questão proposta, mas sugere um dar-se conta de outras maneiras de resolver um mesmo problema. Essa conduta de STE (9,7) pode ser considerada relevante se levamos em conta o conjunto de suas atividades na quais apresentou o mesmo movimento. O que também foi observado entre o grupo de crianças pesquisadas que não somente melhoraram seu

12 36697 desempenho quanto a quantidade de acertos (Quadro 2), mas também modificaram procedimentos de resolução das tarefas no segundo teste tendo ou não acertado no primeiro. Esses resultados nos levam a concordar com Piaget (1981/1985) quando afirma que não é possível conceber esses processos em termos de simples transferências a situações novas, mas sim um processo que demanda uma reorganização mental. Entendemos que não basta a criança ser submetida à resolução de problemas, mas é de fundamental importância que se dê a ela a oportunidade de pensar sobre as suas ações, de estabelecer relações entre o contexto específico de resolução e outros contextos mais ou menos semelhantes a ele, como foi o caso do jogo Katamino. Nossa hipótese explicativa para a elaboração de novas estratégias de resolução das atividades de geometria por parte dos estudantes é de que atividades lúdicas como o jogo Katamino, desde que mediadas por uma abordagem construtivista, contribuem para o estabelecimento de relações entre um contexto (jogo) e outro (atividades geométricas escolares). Parece-nos ter ocorrido a construção de novos esquemas procedimentais que ao se consolidarem como presentativos disponíveis no sistema cognitivo das crianças favoreceram a melhor resolução das tarefas escolares sobre geometria. Considerações Finais Os dados coletados e analisados neste trabalho confirmam a hipótese do estudo de que a coordenação de variáveis espaciais (conteúdos de espaço e forma) de estudantes pode ser desenvolvida por meio da construção do possível e do necessário com uso do jogo Katamino mediado por um processo de intervenção pedagógica construtivista da pesquisadora. Os resultados apontam que o uso do jogo de regra Katamino contribuiu para mudanças nas condutas de construção de possíveis favorecendo mudanças estruturais com evolução de estádios em todas as crianças investigadas. Subentende-se que essas mudanças foram provocadas pelo uso do jogo Katamino e das características da intervenção pedagógica realizada que baseada no método clínico exigiu a reflexão e a verbalização dos procedimentos de jogo por parte das crianças. Esses dados sugerem também que uma metodologia baseada método clínico com desenvolvimento do possível e do necessário aplicada ao jogo Katamino foi capaz de contribuir para a construção de estruturas procedimentais e presentativas dos estudantes, bem como facilitar a aprendizagem de conceitos geométricos. Essa conclusão é comprovada pelos resultados dos estudantes nas provas escolares sobre conceitos espaciais em que o aumento da

13 36698 quantidade de acertos mostrou-se significativa. Além da significância estatística do aumento de acertos, as explicações e justificativas dos estudantes sobre as respostas fornecidas na prova de conteúdos geomapós as intervenções pedagógicas mostraram-se qualitativamente importantes. Os resultados de nossa pesquisa reforçam os de estudos anteriores de que as dificuldades de aprendizagem em geometria se devem ao não respeito da escola e dos livros didáticos ao desenvolvimento das noções espaciais das crianças, iniciando-o pelas relações espaciais projetivas e euclidianas antes das noções topológicas. Concordamos com Souza (2007) que a geometria deve ser desenvolvida de forma a promover experiências de aprendizagem com a intenção de oportunizar uma forma específica de ação/pensamento, próprio da geometria (SOUZA, 2007, p. 46). A manutenção de uma abordagem inadequada com relação ao conteúdo geométrico reforça nossa preocupação em buscar uma metodologia que contribua com a prática educativa dos professores como é o caso do trabalho com o jogo Katamino, plenamente viável nas escolas das séries iniciais. REFERÊNCIAS ABREU, Ana Rosa. O jogo de regra no contexto escolar: uma análise na perspectiva construtivista. Dissertação (Mestrado). Universidade de São Paulo, Instituto de Psicologia, São Paulo, SP, ALVES, Iron Pedreira. Níveis de construção dialética espaço-temporal no jogo xadrez e desenvolvimento de possíveis em escolares. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP, AMARAL, Telma Cristian. Descentração cognitiva e esfera pública dialógica nas primeiras séries escolares? Um estudo exploratório. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Estadual de Maringá UEM, Maringá, PR, BOGATSHOV, Darlene Novacov. Jogos computacionais heurísticos e de ação e a construção dos possíveis em crianças do ensino fundamental. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP, BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.

14 36699 BRENELLI, R. P. O jogo como espaço para se pensar: a construção de noções lógicas e aritméticas. Campinas, SP: Papirus, FÁVERO, Maria Tereza Martins. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem da escrita. Dissertação (Mestrado em educação) Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, GASPARIN, J. L. Processo histórico-cultural. In: ALTOÉ, A. (org.). Didática: processos de trabalho em sala de aula. Maringá: Eduem, p KOBAYASHI, Maria do Carmo Monteiro. A construção da geometria pela criança. Bauru: EDUSC, LORENZATO, S. Por que não ensinar geometria? A Educação Matemática em Revista, n. 4, p. 3 13, 1 semestre MARINGÁ. Prefeitura do Município de Maringá. Secretaria de Educação. Currículo da educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. Maringá, PR: SEDUC, OLIVEIRA, Gislene Campos de. Psicomotricidade: Um estudo em escolares com dificuldades em leitura e escrita. 277 f. Dissertação (Mestrado em educação) Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do estado do Paraná. Curitiba: SEED, Disponível em: _BASICO_PARA_A_ESCOLA_PUBLICA_DO_ESTADO_DO_PARANA.pdf. Acesso em: 20/08/ Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação básica: matemática. Curitiba: SEED, PAVANELLO, Regina Maria. Formação de possibilidades cognitivas em noções geométricas. 166 f. Tese (Doutorado em educação) Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, A geometria nas séries iniciais do ensino fundamental: contribuições da pesquisa para o trabalho escolar. In: PAVANELLO, R. M. (Org.) Matemática nas séries iniciais do Ensino Fundamental: a pesquisa e a sala de aula. São Paulo: Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM), p

15 36700 PEREIRA, Karina. Perfil psicomotor: caracterização de escolares da primeira série do ensino fundamental de colégio particular. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, PEREIRA, Lilian Alves. Prevenção de dificuldades na construção do espaço topológico por meio de intervenção pedagógica com ênfase na área psicomotora e tomada de consciência com alunos da educação infantil p. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, PIANTAVINI, Francismara Neves Oliveira. Jogo de regras e construção de possíveis: análise de duas situações de intervenção psicopedagógica. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP, PIAGET, Jean. [1926] A representação do mundo na criança. Aparecida, SP: Idéias& Letras, [1981] O possível e o necessário: evolução dos possíveis na criança. Porto Alegre: Artes Médicas, v. 1. PIAGET, Jean; INHELDER, Bärbel. [1948] A representação do espaço na criança. Porto Alegre: Artes Médicas, PORTO, Íris Maria Ribeiro. Brinquedos e brincadeiras na Educação Infantil: Construindo conhecimento em geografia. Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Federal do Maranhão, Maranhão, MA, RODRIGUES, Márcia Cristina Pires. O ensino-aprendizagem em dança na construção das noções de espaço e de tempo. Dissertação (Mestrado em educação) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, SALADINI, Ana Cláudia. A educação física e a tomada de consciência da ação motora da criança. Tese (Doutorado em educação) Universidade Estadual Paulista UNESP. Marília, SP, SOUZA, Simone de. Geometria na educação infantil: da manipulação empirista ao concreto piagetiano. Dissertação (Mestrado em Educação para Ciência e o Ensino de Matemática). Universidade Estadual de Maringá UEM, Maringá, PR, 2007.

PEREIRA, Lilian Alves (UEM) CALSA, Geiva Carolina (Orientadora/UEM) Agência Financiadora CAPES 1. INTRODUÇÃO

PEREIRA, Lilian Alves (UEM) CALSA, Geiva Carolina (Orientadora/UEM) Agência Financiadora CAPES 1. INTRODUÇÃO PREVENÇÃO DE DIFICULDADES NA CONSTRUÇÃO DO ESPAÇO TOPOLÓGICO POR MEIO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA COM ÊNFASE NA ÁREA PSICOMOTORA E TOMADA DE CONSCIÊNCIA COM ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL PEREIRA, Lilian Alves

Leia mais

ATIVIDADES DE DESENHO APLICADAS À GEOGRAFIA: O USO DO PONTO DE FUGA PARA O DESENVOLVIMENTO DE NOÇÕES DE ESPAÇO TOPOLÓGICO

ATIVIDADES DE DESENHO APLICADAS À GEOGRAFIA: O USO DO PONTO DE FUGA PARA O DESENVOLVIMENTO DE NOÇÕES DE ESPAÇO TOPOLÓGICO ATIVIDADES DE DESENHO APLICADAS À GEOGRAFIA: O USO DO PONTO DE FUGA PARA O DESENVOLVIMENTO DE NOÇÕES DE ESPAÇO TOPOLÓGICO Ms. Diego Moraes Flores DEPED UNICENTRO Campus Santa Cruz. Palavras-chave: Desenho;

Leia mais

REFLEXÕES DOCENTES ACERCA DA DISCALCULIA

REFLEXÕES DOCENTES ACERCA DA DISCALCULIA REFLEXÕES DOCENTES ACERCA DA DISCALCULIA Liziane Batista Souza Universidade Federal de Santa Maria -UFSM liziane.souza6@gmail.com Danieli Martins Ambrós Universidade Federal de Santa Maria -UFSM danieliambros@yahoo.com.br

Leia mais

Eduardo. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade

Eduardo. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade Matemática Eduardo 3ª 8 Ano E.F. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade Competência 2 Foco: Os conjuntos numéricos Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais. Competência

Leia mais

Aluno(a): / / Cidade Polo: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA

Aluno(a): / / Cidade Polo:   CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA Aluno(a): / / Cidade Polo: E-mail: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA Preencha o GABARITO: 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 Observação: Nesta atividade há 10 (dez) questões de múltipla

Leia mais

Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância

Colégio Valsassina. Modelo pedagógico do jardim de infância Colégio Valsassina Modelo pedagógico do jardim de infância Educação emocional Aprendizagem pela experimentação Educação para a ciência Fatores múltiplos da inteligência Plano anual de expressão plástica

Leia mais

3ª Eduardo e Ana. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade

3ª Eduardo e Ana. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade Matemática 3ª Eduardo e Ana 8 Ano E.F. Competência Objeto de aprendizagem Habilidade Competência 3 Foco: Espaço e Forma Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL COLÉGIO DE APLICAÇÃO/UFRGS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL COLÉGIO DE APLICAÇÃO/UFRGS UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL COLÉGIO DE APLICAÇÃO/UFRGS ASSESSORIA DE JOGOS 2009 PROJETO AMORA (CAP/UFRGS) PROCESSOS DE APROPRIAÇÃO DAS AÇÕES E DE CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS. Orientadora:

Leia mais

ANEXO I UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE COLÉGIO DA UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

ANEXO I UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE COLÉGIO DA UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ANEXO I UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE COLÉGIO DA UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 1. Curso: Missão do Colégio: Promover o desenvolvimento do cidadão e, na sua ação educativa,

Leia mais

- estabelecer um ambiente de relações interpessoais que possibilitem e potencializem

- estabelecer um ambiente de relações interpessoais que possibilitem e potencializem O desenvolvimento social e cognitivo do estudante pressupõe que ele tenha condições, contando com o apoio dos educadores, de criar uma cultura inovadora no colégio, a qual promova o desenvolvimento pessoal

Leia mais

Grupo de pesquisa: CIEI Cultura, infância e educação infantil

Grupo de pesquisa: CIEI Cultura, infância e educação infantil Educação Infantil e o Lúdico na Matemática: pontos cardeais para o trabalho docente. Acadêmicas: Alessandra Medeiros dos Santos Sônia Maria Simões Gonsalves Orientadora: Dra. Elisa dos Santos Vanti Grupo

Leia mais

TRABALHANDO COM PLANOS, CILINDROS E QUÁDRICAS NO WINPLOT

TRABALHANDO COM PLANOS, CILINDROS E QUÁDRICAS NO WINPLOT TRABALHANDO COM PLANOS, CILINDROS E QUÁDRICAS NO WINPLOT Janine Freitas Mota Universidade Estadual de Montes Claros / Fundação Educacional Montes Claros janinemota@gmail.com João Bosco Laudares Pontifícia

Leia mais

Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias

Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA Vamos brincar de construir as nossas e outras histórias Ano 02

Leia mais

PLANO DE CURSO. Código: FIS09 Carga Horária: 60 Créditos: 03 Pré-requisito: Período: IV Ano:

PLANO DE CURSO. Código: FIS09 Carga Horária: 60 Créditos: 03 Pré-requisito: Período: IV Ano: PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Licenciatura em Educação Física Disciplina: Educação Física na Infância Professor: Gilson Pereira Souza E-mail: professorgilsonpereira@gmail.com Código:

Leia mais

Israel 1994 mundo 2004 Brasil 2006

Israel 1994 mundo 2004 Brasil 2006 AS ORIGENS Os primeiros estudos e aplicações de uma metodologia para desenvolvimento de habilidades cognitivas, sociais, emocionais e éticas por meio de jogos de raciocínio foram iniciados em Israel em

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA.

CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA. CONTRIBUIÇÕES DA PSICOMOTRICIDADE NA SUPERAÇÃO DE DIFICULDADES ESCOLARES REFERENTES A LEITURA E ESCRITA. Eduardo Oliveira Sanches (DTP/UEM) Andrey Amorim Sargi (G Educação Física/UEM) Felippe Hakaru Hirayama

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO INTRODUÇÃO As diferentes unidades que compõem o conjunto de cadernos, visam desenvolver práticas de ensino de matemática que favoreçam as aprendizagens dos alunos. A

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DO JOGO BINGO DOS ELEMENTOS QUÍMICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE QUÍMICA

A UTILIZAÇÃO DO JOGO BINGO DOS ELEMENTOS QUÍMICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE QUÍMICA A UTILIZAÇÃO DO JOGO BINGO DOS ELEMENTOS QUÍMICOS COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DE QUÍMICA Givanildo Freire da Costa (1); Renato do Nascimento (1); Christiane Marques Rodrigues (2); Maria Betania Hermenegildo

Leia mais

O PLANEJAMENTO DA PRÁTICA DOCENTE: PLANO DE ENSINO E ORGANIZAÇÃO DA AULA

O PLANEJAMENTO DA PRÁTICA DOCENTE: PLANO DE ENSINO E ORGANIZAÇÃO DA AULA O PLANEJAMENTO DA PRÁTICA DOCENTE: PLANO DE ENSINO E ORGANIZAÇÃO DA AULA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) OU PROPOSTA PEDAGÓGICA Representa a ação intencional e um compromisso sociopolítico definido coletivamente

Leia mais

APRENDER E ENSINAR CIÊNCIAS NATURAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL Apresentação do PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) de Ciências Naturais

APRENDER E ENSINAR CIÊNCIAS NATURAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL Apresentação do PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) de Ciências Naturais APRENDER E ENSINAR CIÊNCIAS NATURAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL Apresentação do PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) de Ciências Naturais INTRODUÇÃO Para o ensino de Ciências Naturais é necessária a construção

Leia mais

Universidade dos Açores Campus de angra do Heroísmo Ano Letivo: 2013/2014 Disciplina: Aplicações da Matemática Docente: Ricardo Teixeira 3º Ano de

Universidade dos Açores Campus de angra do Heroísmo Ano Letivo: 2013/2014 Disciplina: Aplicações da Matemática Docente: Ricardo Teixeira 3º Ano de Universidade dos Açores Campus de angra do Heroísmo Ano Letivo: 2013/2014 Disciplina: Aplicações da Matemática Docente: Ricardo Teixeira 3º Ano de Licenciatura em Educação Básica - 1º Semestre O jogo é

Leia mais

O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental. Aula 2

O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental. Aula 2 O processo de ensino e aprendizagem em Ciências no Ensino Fundamental Aula 2 Objetivos da aula Conhecer os a pluralidade de interpretações sobre os processos de ensino aprendizagem em Ciências; Discutir

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL TENENTE JOSÉ LUCIANO Projeto: JOGAR, DIVERTIR E APRENDER COM A DONA MATEMÁTICA

ESCOLA ESTADUAL TENENTE JOSÉ LUCIANO Projeto: JOGAR, DIVERTIR E APRENDER COM A DONA MATEMÁTICA ESCOLA ESTADUAL TENENTE JOSÉ LUCIANO Projeto: JOGAR, DIVERTIR E APRENDER COM A DONA MATEMÁTICA - 2015...o brinquedo desperta interesse e curiosidade... Rubem Alves Autora: Rita Siqueira Público alvo: alunos

Leia mais

MATEMÁTICA 3º ANO. Novo programa de matemática Objetivos específicos. Currículo Paulo VI. Números naturais. Relações numéricas Múltiplos e divisores

MATEMÁTICA 3º ANO. Novo programa de matemática Objetivos específicos. Currículo Paulo VI. Números naturais. Relações numéricas Múltiplos e divisores MATEMÁTICA 3º ANO NÚMEROS E OPERAÇÕES Tópicos Números naturais Relações numéricas Múltiplos e divisores Novo programa de matemática Objetivos específicos Realizar contagens progressivas e regressivas a

Leia mais

LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA: UMA FERRAMENTA IMPRESCINDÍVEL PARA A APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA

LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA: UMA FERRAMENTA IMPRESCINDÍVEL PARA A APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA: UMA FERRAMENTA IMPRESCINDÍVEL PARA A APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA Rodolfo Moreira Cabral, Antonio Carlos Belarmino Segundo Universidade Estadual da Paraíba, rodolfomoreira.16@hotmail.com;

Leia mais

Relações pedagógicas. Professor aluno. Ensino aprendizagem. Teoria e prática. Objetivo e avaliação. Conteúdo e método

Relações pedagógicas. Professor aluno. Ensino aprendizagem. Teoria e prática. Objetivo e avaliação. Conteúdo e método Relações pedagógicas Professor aluno Ensino aprendizagem Teoria e prática Objetivo e avaliação Conteúdo e método A linha mestra que norteia qualquer ação na educação está relacionada à relação humana.

Leia mais

Influência da educação psicomotora na educação infantil

Influência da educação psicomotora na educação infantil Influência da educação psicomotora na educação infantil Carina Barbosa Bússolo 1 INTRODUÇÃO As atividades lúdicas facultam à criança a possibilidade de expressar-se verdadeiramente, o brincar da forma

Leia mais

CUBO MÁGICO: uma estratégia pedagógica utilizada nas aulas de matemática 1

CUBO MÁGICO: uma estratégia pedagógica utilizada nas aulas de matemática 1 CUBO MÁGICO: uma estratégia pedagógica utilizada nas aulas de matemática 1 Renata Cleiton Piacesi Corrêa 2 ; Vitoria Cardoso Batista 3 INTRODUÇÃO O ensinar e aprender a matemática nas salas de aula da

Leia mais

Formulação e resolução de problemas de matemática: teoria e prática. Luiz Roberto Dante

Formulação e resolução de problemas de matemática: teoria e prática. Luiz Roberto Dante Formulação e resolução de problemas de matemática: teoria e prática. Luiz Roberto Dante O que é um problema? Intuitivamente, todos nós temos uma ideia do que seja um problema. De maneira genérica, pode-se

Leia mais

ABORDAGEM A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO MULTIPLICATIVO DESENVOLVIDO PELA CRIANÇA

ABORDAGEM A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO MULTIPLICATIVO DESENVOLVIDO PELA CRIANÇA ABORDAGEM A CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO MULTIPLICATIVO DESENVOLVIDO PELA CRIANÇA Hélio Oliveira Rodrigues Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão FAINTVISA Instituto Federal de Educação, Ciência e

Leia mais

A ARTE DE BRINCAR COMO MODO E PRÁTICA DE EDUCAR

A ARTE DE BRINCAR COMO MODO E PRÁTICA DE EDUCAR A ARTE DE BRINCAR COMO MODO E PRÁTICA DE EDUCAR Luana da Mata (UEPB) luanadesenhodedeus@hotmail.com Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) cristina=aragao21@hotmail.com RESUMO Este artigo tem como objetivo

Leia mais

Comentários e Exemplos sobre os Temas e seus Descritores da Matriz de Matemática de 4ª Série Fundamental

Comentários e Exemplos sobre os Temas e seus Descritores da Matriz de Matemática de 4ª Série Fundamental Comentários e Exemplos sobre os Temas e seus Descritores da Matriz de de 4ª Série Fundamental TEMA I ESPAÇO E FORMA A compreensão do espaço com suas dimensões e formas de constituição são elementos necessários

Leia mais

TRABALHO COLABORATIVO DE UMA PROFESSORA ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL EM UMA ESCOLA COM EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

TRABALHO COLABORATIVO DE UMA PROFESSORA ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL EM UMA ESCOLA COM EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL TRABALHO COLABORATIVO DE UMA PROFESSORA ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL EM UMA ESCOLA COM EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL Josemaris Aparecida Martinelli - Universidade Estadual de Londrina Josemaris2012@gmail.com

Leia mais

CUBRA 12: CONTRIBUIÇÕES PARA O CÁLCULO MENTAL COM AS QUATRO OPERAÇÕES NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

CUBRA 12: CONTRIBUIÇÕES PARA O CÁLCULO MENTAL COM AS QUATRO OPERAÇÕES NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL CUBRA 12: CONTRIBUIÇÕES PARA O CÁLCULO MENTAL COM AS QUATRO OPERAÇÕES NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL (Francinaldo de Meireles Silveira - Autor; Franciclaudio de Meireles Silveira - Coautor; Eduardo da

Leia mais

GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS INFÂNCIA, LINGUAGEM E EDUCAÇÃO - GEPILE

GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS INFÂNCIA, LINGUAGEM E EDUCAÇÃO - GEPILE GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS INFÂNCIA, LINGUAGEM E EDUCAÇÃO - GEPILE Maria Nazaré da Cruz Universidade Metodista de Piracicaba O Grupo de Estudos e Pesquisas Infância, Linguagem e Educação é um grupo novo,

Leia mais

Didática Aplicada ao Ensino de Ciências e Biologia

Didática Aplicada ao Ensino de Ciências e Biologia Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena Didática Aplicada ao Ensino de Ciências e Biologia Docente: Dra. Eduarda Maria Schneider E-mail: emschneider@utfpr.edu.br

Leia mais

Algumas sugestões para a gestão curricular do Programa e Metas curriculares de Matemática do 3º ciclo

Algumas sugestões para a gestão curricular do Programa e Metas curriculares de Matemática do 3º ciclo Algumas sugestões para a gestão curricular do Programa e Metas curriculares de Matemática do 3º ciclo No seguimento da análise das Orientações de Gestão Curricular para o Programa e Metas Curriculares

Leia mais

A RELEVÂNCIA DO LÚDICO NO ENSINO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL

A RELEVÂNCIA DO LÚDICO NO ENSINO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL A RELEVÂNCIA DO LÚDICO NO ENSINO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PARA CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL Rita Maria Luz Freitas Soares (1) ; Luciana Rocha Paula (2) ; Ernandes Damasceno da Costa (2) ; João da Paixão

Leia mais

(1)Campus Mata Norte-UPE; (1)Campus Mata Norte-UPE;

(1)Campus Mata Norte-UPE; (1)Campus Mata Norte-UPE; JOGOS COMO FERRAMENTA NAS AULAS DE MATEMÁTICA: UM ESTUDO REFLEXIVO SOBRE A TORRE DE HANÓI COM PROFESSORES DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Driele Aline Moreira de Oliveira (1), Flávia Maria

Leia mais

A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA EM LIVROS DIDÁTICOS 1

A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA EM LIVROS DIDÁTICOS 1 A HISTÓRIA DA MATEMÁTICA EM LIVROS DIDÁTICOS 1 Maria Lucivânia Souza dos Santos Universidade Federal de Pernambuco lucivaniasousa1@gmail.com Edelweis José Tavares Barbosa Universidade Federal de Pernambuco

Leia mais

APRENDIZAGEM CONHECENDO SEU PROCESSO PARA COMPREENDER O SEU DESENVOLVIMENTO

APRENDIZAGEM CONHECENDO SEU PROCESSO PARA COMPREENDER O SEU DESENVOLVIMENTO UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS MESTRADO ACADEMICO EM EDUCACAO E CIENCIAS NA AMAZONIA APRENDIZAGEM CONHECENDO SEU PROCESSO PARA COMPREENDER O SEU DESENVOLVIMENTO MESTRANDA LIDIANE MEDEIROS APRENDIZAGEM

Leia mais

O CONCEITO DE ÁREA E PERÍMETRO DE FIGURAS PLANAS PARA OS ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

O CONCEITO DE ÁREA E PERÍMETRO DE FIGURAS PLANAS PARA OS ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL O CONCEITO DE ÁREA E PERÍMETRO DE FIGURAS PLANAS PARA OS ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Educação Matemática nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio (EMAIEFEM) GT10 Erivaldo Gumercindo

Leia mais

CONCEITOS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO A PARTIR DA RELAÇÃO SUJEITO- OBJETO DE PIAGET

CONCEITOS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO A PARTIR DA RELAÇÃO SUJEITO- OBJETO DE PIAGET CONCEITOS ENVOLVIDOS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO A PARTIR DA RELAÇÃO SUJEITO- OBJETO DE PIAGET Piaget baseia a sua teoria na relação sujeito-objeto. Esse objeto, por sua vez, pode ser um livro, brinquedo,

Leia mais

OS DIFERENTES SIGNIFICADOS DE NÚMEROS RACIONAIS: um estudo das dificuldades apresentadas por alunos de 6º ano do Ensino Fundamental

OS DIFERENTES SIGNIFICADOS DE NÚMEROS RACIONAIS: um estudo das dificuldades apresentadas por alunos de 6º ano do Ensino Fundamental OS DIFERENTES SIGNIFICADOS DE NÚMEROS RACIONAIS: um estudo das dificuldades apresentadas por alunos de 6º ano do Ensino Fundamental Karolyne Camile Batista dos Santos karolynecamile19@gmail.com Elisa Fonseca

Leia mais

A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL CONGÊNITA E ADQUIRIDA ATRAVÉS DE JOGOS PEDAGÓGICOS.

A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL CONGÊNITA E ADQUIRIDA ATRAVÉS DE JOGOS PEDAGÓGICOS. A ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA PARA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL CONGÊNITA E ADQUIRIDA ATRAVÉS DE JOGOS PEDAGÓGICOS. Luciana Barros Farias Lima Instituto Benjamin Constant Práticas Pedagógicas Inclusivas

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE AS FORMAS GEOMÉTRICAS EM NOSSO COTIDIANO. Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais

UM ESTUDO SOBRE AS FORMAS GEOMÉTRICAS EM NOSSO COTIDIANO. Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais UM ESTUDO SOBRE AS FORMAS GEOMÉTRICAS EM NOSSO COTIDIANO Fernanda Lima Ferreira Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais Introdução O presente relato de experiência se refere

Leia mais

A aula como forma de organização do ensino.

A aula como forma de organização do ensino. 27/abr 5ª feira 19h às 22h Organização da Aula: Elementos estruturantes Método e estratégias de ensino. 04/mai 5ª feira 19h às 22h Organização da Aula: Elementos estruturantes - processo de avaliação da

Leia mais

INDICADORES DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO DOS ALUNOS NO ESNINO FUNDAMENTAL (5º. AO 9º. ANO) DE UMA ESCOLA PÚBLICA MINEIRA

INDICADORES DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO DOS ALUNOS NO ESNINO FUNDAMENTAL (5º. AO 9º. ANO) DE UMA ESCOLA PÚBLICA MINEIRA INDICADORES DE ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO DOS ALUNOS NO ESNINO FUNDAMENTAL (5º. AO 9º. ANO) DE UMA ESCOLA PÚBLICA MINEIRA Priscila Moreira Corrêa; Lavine Rocha Cardoso Ferreira; Maria Isabel de Araújo

Leia mais

CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL NO FINAL DO ANO LETIVO

CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL NO FINAL DO ANO LETIVO TEXTO 2 http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2310-6.pdf acesso em http://pt.wikipedia.org/wiki/conselho_de_classe 09 de outubro de 2014 CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL

Leia mais

PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões

PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões PLANEJAMENTO INSTRUMENTO DE AÇÃO EDUCATIVA PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões Busca determinar fins Torna presentes valores e crenças Explicita nossa compreensão (mundo, vida, sociedade,

Leia mais

Aprovação do curso e Autorização da oferta

Aprovação do curso e Autorização da oferta MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA Aprovação do curso e Autorização da oferta PROJETO PEDAGÓGICO

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA COM O JOGO DA BATALHA NAVAL NO ENSINO DA MATEMÁTICA

UMA EXPERIÊNCIA COM O JOGO DA BATALHA NAVAL NO ENSINO DA MATEMÁTICA UMA EXPERIÊNCIA COM O JOGO DA BATALHA NAVAL NO ENSINO DA MATEMÁTICA Simone Pereira Dias UNIFEV-Centro Universitário de Votuporanga - SP siperdias@yahoo.com.br Milena Aparecida Batelo Ramos UNIFEV Centro

Leia mais

Análise de software. 1 o software analisado: Workshop Vila Sésamo

Análise de software. 1 o software analisado: Workshop Vila Sésamo Análise de software 1 o software analisado: Workshop Vila Sésamo Este software estimula a criatividade da criança, também desenvolve noções de espaço e distribuição na tela. Nele, a criança dispõe de diversos

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

EXPLORANDO A GEOMETRIA: A MAQUETE ESPACIAL DA BANDEIRA NACIONAL

EXPLORANDO A GEOMETRIA: A MAQUETE ESPACIAL DA BANDEIRA NACIONAL EXPLORANDO A GEOMETRIA: A MAQUETE ESPACIAL DA BANDEIRA NACIONAL José Antônio de Oliveira Júnior Universidade Federal de Sergipe juniormat2007@hotmail.com Resumo: Os alunos do 3º ano A do ensino médio do

Leia mais

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ-UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS

Leia mais

SABERES DOCENTES E SUAS RELAÇÕES COM O LUDISMO EM SALA DE AULA

SABERES DOCENTES E SUAS RELAÇÕES COM O LUDISMO EM SALA DE AULA SABERES DOCENTES E SUAS RELAÇÕES COM O LUDISMO EM SALA DE AULA Edna Sheron da Costa GARCEZ, Instituto de Química, edna.sheron@hotmail.com Pedro Henrique Alves de ARAUJO, Instituto de Química, pedroh.quimica@gmail.com

Leia mais

PSICOMOTRICIDADE E EDUCAÇÃO FÍSICA ALIADAS À MELHORA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

PSICOMOTRICIDADE E EDUCAÇÃO FÍSICA ALIADAS À MELHORA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL PSICOMOTRICIDADE E EDUCAÇÃO FÍSICA ALIADAS À MELHORA DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL PATRÍCIA ESPÍNDOLA MOTA VENÂNCIO 2 JAIRO TEIXEIRA JUNIOR ROBERTA MENDES FERNANDES VIVIANE LEMOS SILVA FERNANDES CRISTINA

Leia mais

A CRIANÇA, OS CONCEITOS TEMPORAIS E A PRÁTICA EDUCATIVA: COMO OCORRE ESSA RELAÇÃO?

A CRIANÇA, OS CONCEITOS TEMPORAIS E A PRÁTICA EDUCATIVA: COMO OCORRE ESSA RELAÇÃO? 1 A CRIANÇA, OS CONCEITOS TEMPORAIS E A PRÁTICA EDUCATIVA: COMO OCORRE ESSA AÇÃO? Aluna: Jéssica Castro Nogueira (Pibic 2012) Aluna: Karla da Silva Martins (Pibic 2013) Orientadora: Zena Eisenberg Que

Leia mais

A MAQUETE COMO POSSIBILIDADE INTERDISCIPLINAR NO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO/RS

A MAQUETE COMO POSSIBILIDADE INTERDISCIPLINAR NO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO/RS A MAQUETE COMO POSSIBILIDADE INTERDISCIPLINAR NO ENSINO MÉDIO POLITÉCNICO/RS Lisane Regina Vidal Conceição 1 Resumo: Entre as diversas linguagens de aprendizagem, os materiais cartográficos, como a maquete,

Leia mais

A APRENDIZAGEM MATEMÁTICA INTERMEDIADA POR JOGOS MATEMÁTICOS

A APRENDIZAGEM MATEMÁTICA INTERMEDIADA POR JOGOS MATEMÁTICOS A APRENDIZAGEM MATEMÁTICA INTERMEDIADA POR JOGOS MATEMÁTICOS Autor (Italo Pereira Da Silva Medeiros); Coautor (Antônio Carlos Belarmino Segundo)¹; Coautor (Rodolfo Moreira Cabral)²; Coautor (Yan Ynácio

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL 1 Título: Localizando-se... 2 Autora: Adriana Regina Perez Rech 3 Docente: Lisiane Cristina Amplatz 4 Aplicativo utilizado: Geogebra 5 Disciplina: Matemática 6 Objetivos / Expectativas de aprendizagem:

Leia mais

Estatística Básica. Introdução à Análise Exploratória de Dados. Renato Dourado Maia. Instituto de Ciências Agrárias

Estatística Básica. Introdução à Análise Exploratória de Dados. Renato Dourado Maia. Instituto de Ciências Agrárias Estatística Básica Introdução à Análise Exploratória de Dados Renato Dourado Maia Instituto de Ciências Agrárias Universidade Federal de Minas Gerais Pergunta Inicial O que é Estatística? 2/26 Contexto

Leia mais

ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE

ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE ETNOMATEMÁTICA E LETRAMENTO: UM OLHAR SOBRE O CONHECIMENTO MATEMÁTICO EM UMA FEIRA LIVRE Sandra Regina RICCI Mestranda em Educação em Ciências e Matemática, Universidade Federal de Goiás sandraricci@brturbo.com.br

Leia mais

CARTOGRAFIA COMO POSSIBILIDADE DE METODOLOGIA INTERDISCIPLINAR

CARTOGRAFIA COMO POSSIBILIDADE DE METODOLOGIA INTERDISCIPLINAR 1 CARTOGRAFIA COMO POSSIBILIDADE DE METODOLOGIA INTERDISCIPLINAR Vinícius Biazotto Gomes Luis Eduardo de Barros 1 RESUMO: Este artigo tem como objetivo expor um trabalho no qual foram desenvolvidas ações

Leia mais

Programa de Matemática 1.º ano

Programa de Matemática 1.º ano Programa de Matemática 1.º ano Introdução A Matemática é uma das ciências mais antigas e é igualmente das mais antigas disciplinas escolares, tendo sempre ocupado, ao longo dos tempos, um lugar de relevo

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio. Habilitação Profissional: Técnico em informática para Internet Integrado ao Ensino Médio

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio. Habilitação Profissional: Técnico em informática para Internet Integrado ao Ensino Médio Plano de Trabalho Docente - 2015 Ensino Médio Código: 0262 ETEC ANHANQUERA Município: Santana de Parnaíba Área de Conhecimento: Matemática Componente Curricular: Matemática Série: 1ª Eixo Tecnológico:

Leia mais

PROJETO ESPECIAL DE AÇÃO

PROJETO ESPECIAL DE AÇÃO PROJETO ESPECIAL DE AÇÃO - 2013 PORTARIA Nº 1.566 DE 18/03/08 Nome da Unidade Educacional EMEI MÁRIO SETTE Diretoria Regional de Educação CAMPO LIMPO Modalidade (art.2º): A tematização das práticas desenvolvidas

Leia mais

A DISCIPLINA DE DIDÁTICA NO CURSO DE PEDAGOGIA: SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL

A DISCIPLINA DE DIDÁTICA NO CURSO DE PEDAGOGIA: SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL A DISCIPLINA DE DIDÁTICA NO CURSO DE PEDAGOGIA: SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL Kelen dos Santos Junges - UNESPAR/Campus de União da Vitória Mariane de Freitas - UNESPAR/Campus de União da Vitória

Leia mais

Instituto de Educação Universidade de Lisboa

Instituto de Educação Universidade de Lisboa Instituto de Educação Universidade de Lisboa Oferta Formativa Pós-Graduada Mestrado em Educação Especialização: Educação e Tecnologias Digitais 14 15 Edição Instituto de Educação da Universidade de Lisboa

Leia mais

CONSTRUÇÕES COM RÉGUA E COMPASSO NÚMEROS CONSTRUTÍVEIS. Público alvo: Público em geral. Pré-requisito: elementos da geometria plana.

CONSTRUÇÕES COM RÉGUA E COMPASSO NÚMEROS CONSTRUTÍVEIS. Público alvo: Público em geral. Pré-requisito: elementos da geometria plana. 1 CONSTRUÇÕES COM RÉGUA E COMPASSO NÚMEROS CONSTRUTÍVEIS Angélica Felix * angelicacqd@gmail.com Roberta Novais * roberta.novais@hotmail.com João Paulo dos Santos j.p.santos@mat.unb.br Universidade de Brasília

Leia mais

A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014 A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA BARROSO, Poliana Polinabarroso@saocamilo-es.br BICALHO, Alessandro Erick alessandrobicalho@saocamilo-es.br

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS De CASTRO DAIRE Escola Secundária de Castro Daire Grupo de Recrutamento 00 MATEMÁTICA Ano letivo 202/203 Planificação Anual Disciplina: Matemática A Ano: 0º Carga horária semanal:

Leia mais

SOLUÇÕES DE PROBLEMAS TENDO SUPORTE AS QUESTÕES DA OBMEP. Palavras-chave: Educação Matemática. Olimpíadas de Matemática. Leitura e Escrita Matemática.

SOLUÇÕES DE PROBLEMAS TENDO SUPORTE AS QUESTÕES DA OBMEP. Palavras-chave: Educação Matemática. Olimpíadas de Matemática. Leitura e Escrita Matemática. SOLUÇÕES DE PROBLEMAS TENDO SUPORTE AS QUESTÕES DA OBMEP Mariane Kneipp Giareta 1 Neuza Terezinha Oro 1 Rosa Maria Tagliari Rico 1 Paula Boito 2 Juliano Zanon 2 RESUMO: A presente oficina é resultado do

Leia mais

A teoria genética de Piaget. Professora Cibelle Celestino Silva IFSC USP

A teoria genética de Piaget. Professora Cibelle Celestino Silva IFSC USP A teoria genética de Piaget Professora Cibelle Celestino Silva IFSC USP Jean Piaget (1896-1980) biólogo suíço estudou a interação de moluscos com o meio ambiente Jean Piaget (1896-1980) os moluscos, como

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL DR. MARTINHO MARQUES VERA LUCIA DOS SANTOS GIVANILZA ALVES DOS SANTOS MARIA APARECIDA CRIVELI SIRLEI R. C. DO P.

ESCOLA ESTADUAL DR. MARTINHO MARQUES VERA LUCIA DOS SANTOS GIVANILZA ALVES DOS SANTOS MARIA APARECIDA CRIVELI SIRLEI R. C. DO P. ESCOLA ESTADUAL DR. MARTINHO MARQUES VERA LUCIA DOS SANTOS GIVANILZA ALVES DOS SANTOS MARIA APARECIDA CRIVELI SIRLEI R. C. DO P. VITORINO SÓLIDOS GEOMÉTRICOS E OS POLIEDROS DE PLATÃO TAQUARUSSU = MS AGOSTO

Leia mais

O ENSINO DE MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS: DESAFIOS E NECESSIDADES DOCENTES

O ENSINO DE MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS: DESAFIOS E NECESSIDADES DOCENTES Sociedade Brasileira de na Contemporaneidade: desafios e possibilidades O ENSINO DE MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS: DESAFIOS E NECESSIDADES DOCENTES Pamela dos Santos Bezerra IFSP Câmpus Caraguatatuba

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE DOBRADURAS DE PAPEL NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA

UTILIZAÇÃO DE DOBRADURAS DE PAPEL NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA UTILIZAÇÃO DE DOBRADURAS DE PAPEL NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA Shirley Aparecida de Morais Escola 31 de março shiamo@seed.pr.gov.br Rita de Cássia Amaral Vieira rcamaral@hotmail.comr Samantha

Leia mais

OS REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA NO PROCESSO DE ENSINO DE COORDENADAS POLARES 1. Angeli Cervi Gabbi 2, Cátia Maria Nehring 3.

OS REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA NO PROCESSO DE ENSINO DE COORDENADAS POLARES 1. Angeli Cervi Gabbi 2, Cátia Maria Nehring 3. OS REGISTROS DE REPRESENTAÇÃO SEMIÓTICA NO PROCESSO DE ENSINO DE COORDENADAS POLARES 1 Angeli Cervi Gabbi 2, Cátia Maria Nehring 3. 1 Parte do Projeto de Tese realizado no Curso de Doutorado em Educação

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DO LIVRO PARADIDÁTICO NO ENSINO DE MATEMÁTICA NA MODALIDADE EJA: CONTRIBUIÇÕES PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA.

A UTILIZAÇÃO DO LIVRO PARADIDÁTICO NO ENSINO DE MATEMÁTICA NA MODALIDADE EJA: CONTRIBUIÇÕES PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA. A UTILIZAÇÃO DO LIVRO PARADIDÁTICO NO ENSINO DE MATEMÁTICA NA MODALIDADE EJA: CONTRIBUIÇÕES PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA. Autor: Fernanda Cíntia Costa Matos Universidade Federal do Ceará fcintiacm@gmail.com

Leia mais

APROXIMAÇÕES ENTRE O PISA E SAEB

APROXIMAÇÕES ENTRE O PISA E SAEB APROXIMAÇÕES ENTRE O PISA E SAEB PISA Breve histórico Educação comparada: antiga área de investigação Sputinik, 1957 IEA: International Association for the Evaluation of Educational Achievement, 1958 1960:

Leia mais

Palavras-chave: Formação Continuada. Múltiplas Linguagens. Ensino Fundamental I.

Palavras-chave: Formação Continuada. Múltiplas Linguagens. Ensino Fundamental I. 1 MÚLTIPLAS LINGUAGENS: UMA PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL I DA REDE MUNICIPAL DE LONDRINA E REGIÃO SANTOS, A. R. B; Instituto Federal do Paraná (IFPR) GAMA, A.

Leia mais

VISÃO GERAL DA DISCIPLINA

VISÃO GERAL DA DISCIPLINA VISÃO GERAL DA DISCIPLINA Antes eu não gostava de Matemática, mas agora a professora joga, conta história e deixa a gente falar né? Então é bem mais divertido, eu estou gostando mais. Pedro, 9 anos. Neste

Leia mais

em-significativa/ Aprendizagem Significativa

em-significativa/ Aprendizagem Significativa http://www.infoescola.com/educacao/aprendizag em-significativa/ Aprendizagem Significativa Por Ricardo Normando Ferreira de Paula Sobre a aprendizagem significativa de Rogers, afirma-se que a sugestão

Leia mais

5. Objetivo geral (prever a contribuição da disciplina em termos de conhecimento, habilidades e atitudes para a formação do aluno)

5. Objetivo geral (prever a contribuição da disciplina em termos de conhecimento, habilidades e atitudes para a formação do aluno) ANEXO I UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE UNIVILLE COLÉGIO DA UNIVILLE PLANEJAMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 1. Curso: Missão do Colégio: Promover o desenvolvimento do cidadão e, na sua ação educativa,

Leia mais

1. A comunicação e a argumentação em sala de aula

1. A comunicação e a argumentação em sala de aula COMUNICAÇÃO, ARGUMENTAÇÃO E A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA NAS SÉRIES INICIAIS Profª Drª Regina Maria Pavanello Universidade Estadual de Maringá reginapavanello@hotmail.com Resumo: Os professores mostram,

Leia mais

Para uma análise do livro didático de química proposto pela SEED, por meio de processos cognitivistas, primeiro faremos um pequeno exercício.

Para uma análise do livro didático de química proposto pela SEED, por meio de processos cognitivistas, primeiro faremos um pequeno exercício. Para uma análise do livro didático de química proposto pela SEED, por meio de processos cognitivistas, primeiro faremos um pequeno exercício. A CLASSIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS Seu estudo é de

Leia mais

Um estudo do pensamento algébrico e da linguagem algébrica: uma perspectiva de relação dialética

Um estudo do pensamento algébrico e da linguagem algébrica: uma perspectiva de relação dialética Um estudo do pensamento algébrico e da linguagem algébrica: uma perspectiva de relação dialética Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Juciane Teixeira Silva 1 Marilene Ribeiro Resende 2

Leia mais

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS PARA ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM MARA LÚCIA REIS MONTEIRO DA CRUZ mara.mcz@gmail.com INSTITUTO DE APLICAÇÃO FERNANDO RODRIGUES DA SILVEIRA (CAP-UERJ) 1 INTRODUÇÃO Alunos

Leia mais

Bases psicopedagógicas para a matriz conceitual do ENEM. Robert Lassance MSc, Prof. UCB, Pesquisador Inep

Bases psicopedagógicas para a matriz conceitual do ENEM. Robert Lassance MSc, Prof. UCB, Pesquisador Inep Bases psicopedagógicas para a matriz conceitual do ENEM Robert Lassance MSc, Prof. UCB, Pesquisador Inep Aprendizagem Para Objetivos: transmite conhecimento, seqüência, hierarquia, homogêneo, ensino para

Leia mais

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: COMBINATÓRIA EM GEOMETRIA. Palavras-chave: Resolução de problemas; Combinatória; Geometria.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: COMBINATÓRIA EM GEOMETRIA. Palavras-chave: Resolução de problemas; Combinatória; Geometria. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: COMBINATÓRIA EM GEOMETRIA Heitor Achilles Dutra da Rosa Instituto Federal do Rio de Janeiro - IFRJ heitor_achilles@yahoo.com.br Resumo: Existem várias questões geométricas que podem

Leia mais

DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS ALUNOS EM RESOLVER QUESTÕES DE PROBABILIDADE

DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS ALUNOS EM RESOLVER QUESTÕES DE PROBABILIDADE ISSN 2177-9139 DIFICULDADES ENCONTRADAS PELOS ALUNOS EM RESOLVER QUESTÕES DE PROBABILIDADE Nitiele Medeiros Contessa nitielemc@gmail.com Laize Dariele de Lima Trindade trindadedariele@hotmail.com Géssica

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE BRAGA OESTE PLANO DE MELHORIA EQUIPA DE AVALIAÇÃO INTERNA 2015/2017 EqAI - 2015 Página 1 de 6 1. Resultados Em Português: incentivar a leitura; recontar as Académicos: histórias

Leia mais

ARTIGO. As concepções de desenvolvimento e aprendizagem na teoria psicogenética de Jean Piaget.

ARTIGO. As concepções de desenvolvimento e aprendizagem na teoria psicogenética de Jean Piaget. ARTIGO 13 As concepções de desenvolvimento e aprendizagem na teoria psicogenética de Jean Piaget. Ana Lúcia Jankovic Barduchi Mestre em Psicologia pela USP, Doutoranda em Educação pela Unicamp. Professora

Leia mais

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL TIA ANA

CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL TIA ANA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE - UNIFEBE CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL TIA ANA Coordenador Institucional: Marcilene Pöpper Gomes Coordenadora de Área: Clarice Pires Professor(a) Supervisor(a): Fabiana Veríssimo

Leia mais

PLANO DE DISCIPLINA DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PLANO DE DISCIPLINA DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR NOME: EDUCAÇÃO FÍSICA II PLANO DE DISCIPLINA DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR CURSO: TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO ANO: 2º CARGA HORÁRIA: 3 A/S - 120 H/A 100 H/R DOCENTE RESPONSÁVEL: ANA

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Psicologia da Educação I Código da Disciplina: EDU 305 Curso: Pedagogia Semestre de oferta da disciplina: 2º Faculdade responsável: Pedagogia Programa em vigência a partir

Leia mais

A TECNOLOGIA NA ÁREA DE GEOGRAFIA

A TECNOLOGIA NA ÁREA DE GEOGRAFIA Centro Universitário Leonardo Da Vinci NEAD Núcleo de Ensino a Distância Everton Leite A TECNOLOGIA NA ÁREA DE GEOGRAFIA BLUMENAU 2009 EVERTON LEITE A TECNOLOGIA NA ÁREA DE GEOGRAFIA Projeto apresentado

Leia mais

Revisão de Metodologia Científica

Revisão de Metodologia Científica Revisão de Metodologia Científica Luiz Eduardo S. Oliveira Universidade Federal do Paraná Departamento de Informática http://lesoliveira.net Luiz S. Oliveira (UFPR) Revisão de Metodologia Científica 1

Leia mais