PARTICIPAÇÃO POLÍTICA. Prof. Sandro Luiz Bazzanella Prof. Walter Marcos Knaesel Birkner

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1 PARTICIPAÇÃO POLÍTICA Prof. Sandro Luiz Bazzanella Prof. Walter Marcos Knaesel Birkner

2 01. POLÍTICA (Etimologia) a) Palavra de origem grega (Grécia Antiga). b) Pólis = Cidade/Comunidade. c) Espaço público. d) Espaço do encontro dos cidadãos. e) Espaço em que se discute as condições do bem-viver da cidade/comunidade. f) Espaço da busca da felicidade coletiva. g) Espaço de reconhecimento do belo, da ordem, da harmonia socialmente construída.

3 02. Vida Qualificada a) Bíos é a vida qualificada politicamente para os gregos. b) O cidadão alcança a imortalidade através dos feitos em benefício da cidade/comunidade. c) A Zoè Vida biológica é restrita ao espaço das sombras, da casa, do cuidado com a manutenção do corpo. Esta presa ao reino da necessidade. Chronos O Deus do tempo a devora cotidianamente. A Zoè apenas nos confere suporte biológico.

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5 03. Aristóteles (384 a 322 a.c) Obra: A Política a) O homem é um animal que fala e por ser falante é político. b) O homem é um animal cívico, mais social do que as abelhas e os outros animais que vivem juntos. c) A natureza concedeu aos homens a dom da palavra. d) Este comércio da palavra é o laço de toda sociedade doméstica e civil. e) Assim,acidadeéorganizadanãoapenaspara conservar a existência, mas também para buscar o bem-estar, a felicidade.

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7 04. Hannah Arendt ( ) a) A pluralidade humana é condição da política. b)apolíticanãoeliminariscos,masafirmaa liberdade humana. c)criaummundocomumqueaspessoas livres compartilham. d) O mundo é resultante da ação conjunta de homensemulheresqueemsuapluralidadee em suas diferenças se unem para garantir a própria liberdade. e) O discurso e ação de homens e mulheres geram poder. Poder de modificar, melhorar o mundo.

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9 05. Política = Discurso, Ação, Ética, Estética. a) Aarte do bem falar, do bem se expressar é condição primeira da política, porque revela: Uma concepção/compreensão de mundo. Uma concepção/compreensão dos outros. Uma concepção/compreensão de si mesmo. b) Destas concepções/compreensões seguem: A ação política de intervir e modificar o mundo Constituir a cidade expressão da vontade de felicidade na busca do bem viver. De fazer a coisa certa, humanamente bela.

10 06. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA a) Políticaédiálogoemtornodobemcomum. b) Aberturaaopensamentoeaaçãodooutro. c) Possibilidade de partilhar com os outros o fato de nos admirarmos com o mundo humano. d) É apresentar-se no espaço público com autonomia. e) Éautônomotodoaqueleque: -Fazusodarazãoemsuaplenitudeéticae estética. -Fazusodarazãoemsuadimensãopúblicae privada. -Tornar-seautordesimesmonousodarazão

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12 07. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO (1) a) Envolver-se com as questões públicas de sua cidade, de seu estado, de seu país, do mundo. b) Buscar informações e transformá-las em conhecimento. c) Fazer bom uso da língua pátria. O domínio da língua amplia o horizonte visual e intelectual. d) Apreender os princípios da lógica matemática para a interpretação adequada do mundo que nos circunscreve. e) Querer e exigir o belo na esfera privada e pública da existência.

13 08. PARTICIPAÇÃO POLÍTICA E DESENVOLVIMENTO (2) f) Expurgar toda forma de crendice, superstição, senso comum que insiste em nos perseguir. g) Questionar toda forma de autoritarismo, coronelismo e desmandos políticos que afetam o bem comum. h) Livrar-se da lei do menor esforço, de querer levar vantagem em tudo. (lei de Gerson). i) Evitar a acomodação e a aceitação tácita diante de determinadas situações. j) Abrir-se ao diálogo com o outro, à criatividade, ao empreendedorismo, a autonomia, ao belo e a felicidade na esfera pública.

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15 O ANALFABETO POLÍTICO O pior analfabeto é o analfabeto político. Bertold Brecht Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, omenor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.