Ciência Política e Teoria Geral do Estado. Profª Francieli Korquievicz
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- Stella Ramires Lacerda
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1 Ciência Política e Teoria Geral do Estado Profª Francieli Korquievicz
2 Apresentação da disciplina Há necessidade de conhecimento sobre as instituições governamentais. Influência da disciplina no campo legislativo. Análise de problemas sociais. Aspectos não-jurídicos.
3 Da Teoria Geral do Estado Fixando-se, em largos traços, a noção de Teoria Geral do Estado, pode-se dizer que ela é uma disciplina de síntese, que sistematiza conhecimentos jurídicos, filosóficos, sociológicos, políticos, históricos, antropológicos, econômicos, psicológicos, valendo-se de tais conhecimentos para buscar o aperfeiçoamento do Estado, concebendo-o ao mesmo tempo, como um fato social e uma ordem, que procura atingir os seus fins com eficácia e com justiça. A questão do relacionamento da Teoria Geral do Estado com a Ciência Política é de interesse mais acadêmico do que prático.
4 Da Teoria Geral do Estado Dever ser Ser Objeto de estudo: Estado Ciência política: Ciência dos fenômenos referentes ao Estado. Modernamente, para Max Weber, a política pode ser vista como a direção do agrupamento político denominado estado, assim, a organização e funcionamento do estado são regidas por decisões políticas.
5 Da Teoria Geral do Estado Aspectos relevantes Globalização e política enfrentamentos pelas organizações mundiais. Bertold Brecht, O analfabeto Político : O pior analfabeto é o analfabeto político, ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo da vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
6 Da Teoria Geral do Estado Diferenciação entre tge e direito constitucional CP E TGE Estuda o estado em geral, seus elementos permanentes, sua origem e finalidade. A tge é anterior ao direito constitucional ele se fundamenta na tge DIREITO CONSTITUCIONAL Estuda a organização de um Estado determinado. Ex: Direito constitucional Brasileiro Analisa a previsão de direitos e garantias fundamentais expressos em um texto constitucional.
7 Será que se pode admitir que é a própria natureza do homem que o leva a aceitar, voluntariamente e como uma necessidade, as limitações impostas pela vida social? Sociedade natural x sociedade contratual
8 Sociedade Natural O antecedente mais remoto da afirmação clara e precisa de que o homem é um ser social por natureza encontra-se no século IV a.c., com a conclusão de Aristóteles de que "o homem é naturalmente um animal político". Quanto aos irracionais, que também vivem em permanente associação, diz Aristóteles que eles constituem meros agrupamentos formados pelo instinto, pois o homem, entre todos os animais, é o único que possui a razão, o sentimento do bem e do mal, do justo e do injusto.
9 A afirmação de Cícero de que "a primeira causa da agregação de uns homens a outros é menos a sua debilidade do que um certo instinto de sociabilidade em todos inato; a espécie humana não nasceu para o isolamento e para a vida errante, mas com uma disposição que, mesmo na abundância de todos os bens, a leva a procurar o apoio comum". Santo Tomás de Aquino: "o homem, por natureza, animal social e político vivendo em multidão ainda mais que todos os outros animais, o que se evidencia pela natural necessidade. Reafirmase, portanto, a existência de fatores naturais determinando que o homem procure a permanente associação com os outros homens, como forma normal de vida.
10 Afirma que a vida solitária é exceção, que pode ser enquadrada numa de três hipóteses: Indivíduo notavelmente virtuoso, que vive em comunhão com a própria divindade. Anomalia mental Malafortuna.
11 Sociedade Natural Para RANELLETTI o homem é induzido fundamentalmente por uma necessidade natural, porque o associar-se com os outros seres humanos é para ele condição essencial de vida.
12 Sociedade Contratual Sociedade é tão-só o produto de um acordo de vontades ou seja, de um contrato hipotético celebrado entre os homens, razão pela qual esses autores são classificados como contratualistas. "A República" de Platão, faz referência a uma organização social construída racionalmente sem qualquer menção à existência de uma necessidade natural.
13 Sociedade Contratual O contratualismo aparece claramente proposto com sistematização doutrinária, nas obras de Thomas hobbes, sobretudo no "Leviatã. Para Hobbes o homem vive inicialmente em "estado de natureza. Assim, pois, o estado de natureza é uma permanente ameaça que pesa sobre a sociedade e que pode irromper sempre que a paixão silenciar a razão ou a autoridade fracassar.
14 Para Hobbes Isto é o que acarreta, segundo sua Expressão clássica, a permanente "guerra de todos contra todos". O mecanismo dessa guerra tem como ponto de partida a igualdade natural de todos os homens. Justamente por serem, em princípio, igualmente dotados, cada um vive constantemente temeroso de que outro venha tomar-lhe os bens ou causar-lhe algum mal, pois todos são capazes disso. Esse temor, por sua vez, gera um estado de desconfiança, que leva os homens a tomar a iniciativa de agredir antes de serem agredidos.
15 Razão humana >>>>>> Contrato social O homem é um ser racional e descobre os princípios que deve seguir para superar o estado de natureza e estabelecer o "estado social".
16 Características das Sociedades Sociedade >>> fruto de uma necessidade. Sociedade simples >>> tornou-se complexa. Determinados grupos constituíram-se dentro das sociedades com a finalidade de executar determinada tarefa. Como se tem verificado com muita frequência, é comum que um grupo de pessoas, mais ou menos numeroso, se reúna em determinado lugar em função de algum objetivo comum. Tal reunião, mesmo que seja muito grande o número de indivíduos e ainda que tenha sido motivada por um interesse social relevante, não é suficiente para que se possa dizer que foi constituída uma sociedade.
17 Elementos, encontrados em todas as sociedades, por mais diversas que sejam suas características, são três: a) uma finalidade ou valor social; b) manifestações de conjunto ordenadas; c) o poder social.
18 Finalidade (Finalismo Social) Ação livre Algo a atingir. Em relação à sociedade humana, pode-se dizer que ela tem uma finalidade? Determisnistas: negam a possibilidade de escolha; princípio da causalidade; sucessão de eventos naturais. Inexorável.
19 Tudo está predeterminado Para os deterministas não há, portanto, um objetivo a atingir, havendo, pelo contrário, uma sucessão natural de fatos, que o homem não pode interromper. Para os finalistas: há uma finalidade social, livremente escolhida pelo homem. Inteligência e vontade. (Cada homem as possui de maneira diferente).
20 Qual seria, pois, o conceito de bem comum capaz de atender às aspirações de todos, sem efetuar exclusões? Papa João XXIII: "O bem comum consiste no conjunto de todas as condições de vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana".
21 Manifestações de conjunto ordenadas: ordem social e ordem jurídica Exige-se ainda que os indivíduos passem a se manifestarem em agrupamentos de forma ordenada. Requisitos: reiteração esforço contínuo ação conjunta de forma reiterada. O que verdadeiramente importa é que, permanentemente, a sociedade, por seus componentes, realize manifestações de conjunto visando à consecução de sua finalidade. Como é evidente, para que haja o sentido de conjunto e para que se assegure um rumo certo, os atos praticados isoladamente devem ser conjugados e integrados num todo harmônico, surgindo aqui a exigência de ordem.
22 Ordem Durkheim: Criação da sociologia enquanto ciência. Fato social >>>> deve ser tratado como coisa. Desenvolveu amplamente suas ideias, procurando mostrar que os fatores psicológicos e sociais compõem, no seu conjunto, a matéria da vida social, estando sujeito a lei que lhe é inerente.
23 univille.br
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