Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição.
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- Zilda Aveiro Gonçalves
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2 O Parágrafo Único do Artigo 1º da nossa Constituição (1988) diz: Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição.
3 2012 é ano de o povo escolher aqueles que vão exercer o poder em seu nome em nível municipal até 2016.
4 ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES A DANÇA DAS CADEIRAS De dois em dois anos o país realiza eleições. Em 2010, houve Eleições Gerais para escolha de Presidente, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Estaduais. Neste ano, haverá Eleições Municipais para escolha de PREFEITO VEREADOR
5 O QUE FAZ UM VEREADOR? O vereador não é um funcionário público sob as ordens do prefeito, ao contrário, ele é um fiscal do povo em relação às ações da prefeitura. O vereador não tem obrigação de ser assistente social: dar cesta básica, dentaduras, viagens de ônibus, tijolos para construção, pagar a água, a força, etc., mesmo porque ele não tem verba para esse tipo de atendimento.
6 O QUE FAZ O PREFEITO? Administrar o município, propondo o orçamento anual à Câmara de Vereadores e elaborar projetos que atendam às necessidades da população, como promover a limpeza da cidade, manter postos de saúde, escolas e creches, transporte público entre outras atribuições, além de administrar a arrecadação de tributos municipais e sua aplicação em benefício da cidade.
7 O VOTO é OBRIGATÓRIO FACULTATIVO VEDADO Maiores de 16 e menores de Conscritos (militares em Maiores de 18 até 70 anos 18 anos serviço milita r obriga tório) Ma iores de 70 a nos Estra ngeiros Ana lfa betos Condições de Elegibilidade Cargo eletivo Idade mínima N acionalidade Presidente e Vice- Presidente da República 35 anos Apenas brasileiro nato Senador 35 anos Brasileiro nato ou naturalizado Governador e Vice- Governador de Estado ou do Distrito Federal Deputado Federal, Deputado Distrital e Deputado Estadual Prefeito Vereador 30 anos 21 anos 21 a nos 18 anos Brasileiro nato ou naturalizado Brasileiro nato ou naturalizado Brasileiro nato ou naturalizado Brasileiro nato ou naturalizado
8 PARTIDOS POLÍTICOS COM REGISTRO NO TSE PT do B
9 HÁ DOIS SISTEMAS DE ELEIÇÃO: Aqui, quem tiver mais votos é eleito. Majoritário Presidente Governador Prefeito Senadores No caso dos cargos do Poder Executivo (Presidente, Governador e Prefeito), pode ocorrer eleição em dois turnos, caso candidato mais votado não obtenha 50% + 1 dos votos válidos. No caso das Eleições Municipais isso só ocorre em cidades com mais de 200 mil eleitores. Em Rondônia, só pode ocorrer em Porto Velho. Proporcional Deputados Vereadores Aqui, nem sempre quem tem mais votos é eleito.
10 AS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS Primeiro calcula-se o QUOCIENTE ELEITORAL: PORTO VELHO: eleitores aptos a votar. FALTAM: eleitores (20,50%) COMPARECEM: eleitores BRANCOS: votos (3,35 %) NULOS: votos (2,84 %) VÁLIDOS: votos (93,81 %)
11 AS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS Calculando o QUOCIENTE ELEITORAL: Agora tiramos todos os votos BRANCOS (7.387) e todos os votos NULOS (6.262) e pegamos apenas os votos válidos dividimos pela quantidade de cadeiras em disputa. CÂMARA MUNICIPAL: 21 vagas de VEREADOR (7) votosos votos válidos e VOTO BRANCO e VOTO NULO não vão para o candidato mais votado, são DESCARTADOS.
12 Em 2008, o vereador mais votado em Porto Velho obteve Eleição de Vereador é jogo de time, pois a eleição de um candidato depende da votação dos outros candidatos do partido ou da coligação. Dificilmente, um candidato sozinho atingirá a quantidade de votos.
13 AS ELEIÇÕES PROPORCIONAIS VEREADOR QUOCIENTE ELEITORAL: votos Assim, o PARTIDO A não vai eleger nenhum Vereador. 21
14 Depois calcula-se o QUOCIENTE PARTIDÁRIO: O quociente partidário define o número inicial de cadeiras que caberá a cada partido que tenha alcançado o qüociente eleitoral: Partido A / ,93 Partido B / ,01 Partido C COLIGAÇÃO D / / ,97 8,52
15 A cada Votos que o partido ou coligação obtiverem indicam um VEREADOR, por ordem de votação. Por exemplo: 1. No PARTIDO A (que fez votos) teve um candidato que sozinho fez 7 mil votos e os demais colegas de partido juntos só fizerem Ninguém desse partido será eleito. 2. Dos candidatos da COLIGAÇÃO D (que fez votos), o candidato mais votado fez votos, 5 fizeram votos cada um. Os demais fizeram votos cada. Os nove primeiros candidatos foram eleitos. Todos tiveram menos da metade do candidato mais votado do Partido A.
16 As eleições, sejam elas majoritárias ou proporcionais, possuem dois personagens principais: o eleitor o candidato
17 A POLÍTICA COMO TRAPAÇA Hoje, há quase uma unanimidade nas sociedades democráticas modernas: o desprestígio da figura do POLÍTICO. São considerados uns tipos suspeitos, oportunistas e vendilhões que apenas interessamse por seus ganhos e pela sua reeleição. Não trabalham. Favorecem seus parentes. E roubam, roubam e roubam. De fato, muitos fazem da política o caminho para o enriquecimento pessoal, mas ao fazê-lo não estão fazendo política, estão fazendo trapaça.
18 O CANDIDATO
19 O CIDADÃO CONSCIENTE
20 Fonte:
21 JOGANDO A FAVOR DOS TRAPACEIROS Ora, acreditar que os políticos são iguais é, ao mesmo tempo, uma impossibilidade lógica e uma renúncia de direitos. Impossibilidade lógica porque nunca duas pessoas, mesmo que profissionais da mesma atividade, ou membros da mesma corporação, são iguais. Os advogados não são todos iguais, nem os pedreiros, nem mesmo os bandidos. É uma renúncia de direitos porque o cidadão que assim pensa mentalmente rasga o título de eleitor. O cidadão em geral acredita que os políticos são iguais de boa-fé, mas com isso acaba fazendo o jogo dos piores. São eles os principais interessados em que se acredite que "é tudo farinha do mesmo saco". Roberto Pompeu de Toledo. Sobre farinhas do mesmo e de outros sacos. Veja, SP, n.14, 07 de abril de 1999.p.150.
22 A CORRUPÇÃO ELEITORAL Filho meu, se os pecadores procuram te atrair com agrados, não aceites. (Provérbios 1:10)
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25 Fonte:
26 Fonte:
27 Fonte:
28 LEI DA FICHA LIMPA
29 Há homens que lutam um dia e são bons. Há outros que lutam um ano e são melhores. Há os que lutam muitos anos, e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida, esses são os imprescindíveis. [ Bertold Brecht ]
30 Ligue 148
31 Fonte:
32 O castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus. Platão Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada. Edmund Burke
33 O ANALFABETO POLÍTICO Bertold Brecht O pior analfabeto É o analfabeto político, Ele não ouve, não fala, Nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, O preço do feijão, do peixe, da farinha, Do aluguel, do sapato e do remédio Dependem das decisões políticas. O analfabeto político É tão burro que se orgulha E estufa o peito dizendo Que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política Nasce a prostituta, o menor abandonado, E o pior de todos os bandidos, Que é o político vigarista, Pilantra, corrupto e lacaio Das empresas nacionais e multinacionais.
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