Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 1º 1378 MEDICINA VETERINÁRIA TOXOPLASMOSE EM PRIMATAS DO NOVO MUNDO TOXOPLASMOSIS IN NEW WORLD PRIMATIS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 1º 1378 MEDICINA VETERINÁRIA TOXOPLASMOSE EM PRIMATAS DO NOVO MUNDO TOXOPLASMOSIS IN NEW WORLD PRIMATIS"

Transcrição

1 MEDICINA VETERINÁRIA TOXOPLASMOSE EM PRIMATAS DO NOVO MUNDO TOXOPLASMOSIS IN NEW WORLD PRIMATIS MAX WEBER ALENCAR MEDEIROS RAFAEL BONORINO Resumo O Toxoplasma gondii é um protozoário de parasitismo intracelular obrigatório, capaz de infectar diversas espécies de hospedeiros vertebrados, incluindo o homem. A toxoplasmose trata-se de uma importante zoonose, causada pelo toxoplasma gondii, de grande interesse em saúde pública. Macacos do novo mundo podem adquirir a doença através da ingestão de alimentos contaminados como carne crua ou mal cozida, hortaliças, coprofagia e por via transplacentária ou transfusão de sangue. Os felídeos são os hospedeiros definitivos eliminando o oocisto nas fezes. Este trabalho tem como objetivo demonstrar por meio de revisão literária alguns aspectos da toxoplasmose em primatas do novo mundo, como os sinais clínicos, e a importância da doença como zoonose. Palavras-chave: Toxoplasma gondii, contaminação; zoonose Abstract The Toxoplasma gondii is an obligate intracellular parasite, which infects a wide range of mammals, including man. Toxoplasmosis this is an important zoonosis caused by Toxoplasma gondii, a major public health concern, man can acquire the disease across the ingestion of contaminated foods such as raw or undercooked meat, vegetables and placenta, coprofagi. The felines are the definitive hosts eliminating oocysts in feces. This paper aims to demonstrate through literary review some aspects of, new world primates, as the clinical signs and the importance of the disease on Zoonotic. Keywords: Toxoplasma gondii, infection; zoonotic INTRODUÇÃO A toxoplasmose é uma doença infecciosa, de distribuição mundial, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii (GROVES et al., 2004). Os primatas do novo mundo são altamente susceptíveis à toxoplasmose e raramente sobrevivem à enfermidade. Dentre os animais selvagens, a toxoplasmose é responsável por um grande incremento na mortalidade de primatas não humanos em cativeiro e em populações de vida livre, já que estes comumente desenvolvem infecção aguda e fatal. São vários os surtos relatados em colônias de primatas não humanos pelo mundo e em zoológicos e criadouros do Brasil (MALUENDA et al. 2009). A razão pela qual estes primatas são tão sensíveis à infecção por Toxoplasma gondii permanece desconhecida. Esta enfermidade infecciosa é cosmopolita, causada pelo protozoário intracelular obrigatório Toxoplasma gondii, que afeta uma grande variedade de mamíferos e aves. O gato doméstico e os felídeos selvagens são os hospedeiros definitivos, nos quais o parasito faz um ciclo enteroepitelial com excreção de oocistos junto às fezes no meio ambiente (JONES et al. 2006). A espécie felina corresponde ao hospedeiro definitivo para este coccídeo, mas está relacionada com a produção e eliminação dos oocistos e perpetuação da doença, uma vez que somente neles ocorre o ciclo. (SHERDING, 2003). Os gatos ingerem os cistos que estão nos tecidos dos animais, principalmente dos ratos e pássaros. Após essa ingestão, passam a eliminar nas fezes por um período médio de quinze dias os oocistos não esporulados (TENTER, 1997). No ambiente, através de condições ideais de temperatura, pressão, oxigenação e umidade, os oocistos levam de um a cinco dias para se esporular e se tornar infectante (ARAÚJO et al.,2010). Existe uma grande preocupação com o fato dos macacos de novo mundo transmitirem toxoplasmose um para o outro e serem tão susceptíveis ao parasita. A maior parte dos animais de sangue quente pode se infectar como hospedeiro intermediário (FRENKEL et al.,2008). O objetivo deste trabalho foi elaborar uma revisão bibliográfica atualizada sobre toxoplasmose em macacos do novo mundo abordando os seguintes temas: conceito da toxoplasmose, sinais clínicos, exames para diagnóstico e a importância da doença como zoonose, e mostrando como a população e a administração dos zoológicos podem ajudar. Histórico A descoberta do protozoário Toxoplasma gondii ocorreu quase que concomitantemente em dois continentes e em espécies animais diferentes. Em 1908, o parasito foi isolado na Tunísia, África do norte, pelos pesquisadores Nicolle e Manceaux em1908 no mesmo ano, Splendor descreveu um parasito semelhante em coelhos, em São Paulo, Brasil. Até que em 1939, comparações biológicas e imunológicas forneceram evidencias de que os vários isolados, de origem animal e humana, eram idênticos ao T.gondii (TENTER, 1997). Taquizoito foi a primeira forma descrita e seu aspecto morfológico (toxon: arco) deu o nome ao gênero. Este é o estágio de rápida multiplicação do ciclo do T.gondii e é encontrado durante a fase aguda ou proliferativa da infecção, causado danos aos tecidos e disseminando a infecção nos tecidos do hospedeiro. Os taquizoítos desenvolvem-se em vacúolos citoplasmáticos de todos os tipos de células do hospedeiro, exceto hemácias. (DUBEY et al., 2010). Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 1º 1378

2 Os primeiros relatos da doença em animais domésticos foram descritos em um cão na Itália em 1910 e em um gato nos EUA em 1942 (DUBEY, 2008). Até então, apenas as formas de vida assexuadas do T.gondii eram conhecidas. Foi em 1970 que o seu ciclo biológico completo foi elucidado, quando foram descobertos os felinos como hospedeiros definitivos, contendo as formas sexuadas no intestino delgado e um estágio ambiental resistente (oocistos) excretados nas fezes de gatos infectados. (DUBEY, 2008) Agente etiológico O agente causal, Toxoplasma gondii é um protozoário coccídeo intracelular, próprio dos gatos, e que pertencem à família Sarcocystidae, da classe Sporozoa (VERONESI,2006). Fontes de infecção e transmissão Diversas são as formas de transmissão deste parasita, podendo ocorrer por ingestão de oocistos encontrados na terra, areia e nos alimentos, de cistos teciduais encontrados nas carnes e por via placentária (FIGUEIRA FILHO et al., 2005). A infecção pela via oral é a principal forma de ocorrência e disseminação do agente para a população de macacos do novo mundo (FREIRE 2005). Ingestão de tecidos de animais infectados que contenham cistos do toxoplasma é a fonte de infecção primária nos gatos. Isso inclui carne não cozida ou presas caçadas (camundongos e aves). A ingestão de taquizoítos em leite cru (proveniente de caprinos especialmente) pode ser uma fonte de infecção (BARR, 2003). Os subprodutos de carne, como os embutidos frescais, também são importantes na transmissão do parasita (FREYRE, 2010). O alimento, a água e o solo contaminados com oocistos de toxoplasma esporulados eliminados nas fezes de gatos constituem fontes de infecção potencialmente importantes para hospedeiros intermediários. Os oocistos podem ser transportados por baratas, moscas, minhocas e por meio de botas de tratadores. (LUCAS et al., 2006). apresentam o ciclo extra intestinal ou tecidual, composto por taquizoítos em grupos e bradizoítos em cistos. Os demais mamíferos, não felinos e pássaros, são considerados hospedeiros intermediários ou incompletos, nos quais ocorre apenas o ciclo tecidual (Figura 1) (VERONESI,2006). O Toxoplasma gondii assume diferentes formas em diferentes estágios do seu ciclo. Iniciase pela ingestão dos cistos presentes em carne, pelos felídeos (BURKHARD et al., 2003). A parede dos cistos é dissolvida por enzimas no estômago e intestino delgado e, o parasita liberado do cisto penetra nas células da mucosa intestinal. Após cinco dias, inicia-se o processo de reprodução dando origem ao ovo ou zigoto, que após segregar a parede cística dá origem ao oocisto. Este é expulso com as fezes após nove dias podendo chegar a 500 milhões de oocistos em cada defecação (SHERDING, 2003). No exterior sofre esporulação, uma forma altamente resistente a desinfetantes, onde é ingerido por outros animais (hospedeiros intermediários) (LAPPIN, 2006). Os taquizoitos são formas de reprodução rápida, encontrados nos tecidos durante a infecção aguda. São capazes de invadir qualquer tipo de célula (exceto hemácias) onde se reproduzem por endodigenia (brotamento interno de dois organismos) até que a célula hospedeira morra, liberando centenas de novos taquizoítos que invadem outras células (NAVARRO, 2007). A maior parte dos taquizoítos é eliminada pela resposta imune humoral e celular do hospedeiro. Algumas dessas formas produzem o cisto, contendo muitos bradizoítos, ocorrendo em vários órgãos do hospedeiro, mas persistem no SNC e nos músculos. Se o animal for caçado e devorado por um felídeo, libertam os parasitas dentro do seu intestino, infectando o novo hospedeiro definitivo (DUBEY et al., 2006) Na infecção congênita (transplacentária), o toxoplasma consegue atravessar a placenta e infectar o feto. Nos macacos de novo mundo se não ocorrer o óbito da mãe ocorrerá a morte intrauterina ou mortalidade neonatal (LAPPIN, 2006). Ciclo de vida O T. gondii possui um ciclo de vida que alterna entre o hospedeiro definitivo que alberga os estágios sexuados e o hospedeiro intermediário, no qual ocorrem os estágios assexuados (TENTER 1997). Os gatos podem ser chamados de hospedeiros completos, já que também Figura 1: Ciclo de vida do Toxoplasma gondii (DUBEY; 2006). Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 1º 1379

3 Sintomatologia e Patologia O tipo e magnitude da sintomatologia clínica e patologia dependem da localização e lesão tecidual (MORETTI, 2002). A doença em primatas do novo mundo são geralmente mais graves em animais jovens e idosos, sendo comum a presença de outros agentes infecciosos como os da hepatite viral, uma vez que o Toxoplasma gondii tem caráter oportunista (DAS 2005). Nos hospedeiros intermediários, como os primatas, a reprodução do parasito se dá de forma assexuada, em todo o organismo, produzindo cistos teciduais (JONES et al., 2006). A transmissão desse agente pode ocorrer mediante ingestão das suas três formas infectantes: oocistos, taquizoitos e bradizoitos. A Ingestão de oocistos esporulados, pode ocorrer por qualquer grupo animal, devido à contaminação fecal de alimentos. Ou ocorrer em água, solo. Ou na ingestão de taquizoítos, bradizoítos e/ou cistos teciduais pelos carnívoros e pela infecção transplacentária em hospedeiros intermediários e podem ocorrer também por transfusão sanguínea e amamentação (SILVA et al., 2007). A encefalomielite pode causar, ataxia, tremores, paralisia e déficit de nervos cranianos dependendo da localização das lesões dentro do sistema nervoso central (LAPPIN, 2006). Na infecção transplantária pode ocorrer o nascimento de macacos natimortos ou macacos que morrem de toxoplasmose neonatal pulmonar, hepática ou no SNC (ARAÚJO et al., 2003). A maior parte dos animais permanece assintomática e apresenta somente evidências sorológicas da infecção (LAPPIN, 2006). Diagnóstico O diagnóstico dessa doença pode ser alcançado pela combinação de demonstração de anticorpos no soro, com a demonstração de um título de IgM maior do que 1:64 ou um aumento de quatro vezes ou mais no título de IgG, Para chegar-se a um diagnóstico, o resultado do teste sorológico deve ser avaliado em conjunto com a presença de sinais clínicos da doença atribuíveis à toxoplasmose, exclusão de outras causas e resposta positiva ao tratamento (LAPPIN, 2004). Taquizoítos podem ser detectados em vários tecidos e fluidos durante a doença aguda. São comumente encontrados em fluidos peritoneais e torácicos de animais que desenvolveram efusões torácicas e ascite. O diagnóstico de toxoplasmose é realizado através das alterações anatomopatológicas, visualização de estruturas piriformes a ovaladas, basofílicas sugestivas de taquizoítos de Toxoplasma gondii livres ou no interior de macrófagos intralesionais. No exame de imuno histoquímico observou-se marcação no citoplasma de macrófagos ou livres em baço, fígado e pulmão (MALUENDA et a.,l 2009). Por outro lado, são raramente encontrados no sangue, fluido cérebro-espinhal, aspirados por agulha fina e lavados transtraqueal e broncoalveolar (DUBEY& LAPPIN, 2006). Tratamento Embora se estime que aproximadamente 60% dos animais com toxoplasmose se recuperam com o tratamento, no caso de macacos do novo mundo o prognóstico é diferenciado, sendo a mortalidade mais alta em animais imunodeprimidos. A infecção por toxoplasma gondii na maioria dos animais e humanos adultos imunocompetentes é assintomática em razão da efetiva proteção imunológica que envolve anticorpos que agem extracelularmente e fatores decorrentes da imunidade celular. Nas infecções em que a imunidade não e adequada, os taquizoitos continuam a se multiplicar destruindo um número excessivo de células e produzindo lesões em múltiplos órgãos, sendo que pneumonia, hepatite e encefalite são as principais causas da doença e morte. Por outro lado, vale salientar que a resposta imunitária é incapaz de destruir bradizoitos intracelular que se multiplicam lentamente, persistentes em cistos teciduais em vários órgãos, uma adaptação que possibilita ao parasito aguardar a ingestão de um hospedeiro pelo outro (ZALMIR et al., 2014). A clindamicina é o medicamento de escolha para macacos cães e gatos, a dosagem de 25-50mg/kg/dia, dividido em duas ou três doses, via oral ou intramuscular, por pelo menos duas semanas (SHERDING, 2003). Utiliza-se também sulfonamidas, pirimetaina, doxiciclina, azitromicina e claritromicina (NEVES et al., 2010). Na terapia adjuvante contra uveite pode ser usado Colírio de prednisona 1% topicamente a cada 6-8 horas por duas semanas (GROVES et al., 2004). Prevenção Não alimentar os macacos com carne crua, vísceras ou ossos, não fornecer leite cru (não pasteurizado) não oferecer hortaliças não lavadas, e agua não filtrada ou tratada. (GROVES et al., 2004). Devem ser alimentados somente com rações ou outros alimentos cozidos e previamente tratados. Manter os gatos sinantrópicos fora dos zoológicos (LAPPIN, 2006). Zoonose A toxoplasmose é transmissível aos humanos. A transmissão é feita por meio de contato com tecidos, fezes e alimentos contaminados. O protozoário entra no organismo através de ingestão ou lesões na pele e através de mucosas, como nasal, ocular, oral, tranplacentária ou sanguínea (ALMEIDA, 2012). As pessoas mais susceptíveis são os veterinários e os cuidadores de recintos, criadores particulares e imunosuprimidos e a Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 1º 1380

4 forma mais comum dessa transmissão através dos animais portadores de toxoplasmose, é por meio de contato direto com fezes ou alimentos contaminados (ALMEIDA, 2012). A sintomatologia da toxoplasmose em seres humanos e animais, frequentemente não é relatada. Isto ocorre, possivelmente, em função desta infecção caracterizar-se por sintomas ausentes ou brandos tanto em humanos quanto em animais exceto em primatas de novo mundo. Desta maneira, existem dificuldades na caracterização clínica desta patologia com confirmação laboratorial e posterior notificação (ALMEIDA, 2012) Conclusão Apesar de o gato ser um dos responsáveis pela transmissão da doença para macacos, humanos e outros animais e por eliminar o oocisto nas fezes, é de extrema valia reforçar para a população as necessidades de medidas profiláticas, tais como soltura e alimentação dos animais dentro dos zoológicos. Não alimentar os macacos com alimentos crus ou mal cozidos, além da conscientização das pessoas para que não ocorra a soltura de gatos domésticos dentro dos zoológicos, pratica bem comum no zoológico de Brasília. Evidencia-se a necessidade da criação de novas áreas para restringir o acesso desses gatos sinantrópicos e que haja uma manutenção preventiva dentro de recintos de macacos e de felídeos, como exemplo a troca das areias dos recintos e a troca periódica das botas dos tratadores criando-se o habito de usar diferentes botas para recintos de felídeos e recintos de macacos. Agradecimentos Agradeço a Deus por me dar saúde e disposição. Aos meus pais e familiares por me apoiarem a concluir um sonho meu. A minha esposa e filha. Aos meus professores do ICESP PROMOVE que me deram toda inspiração e apoio nos momentos de maior necessidade. Ao meu amigo e orientador Rafael Bonorino. A professora Patrícia Renault que com paciência soube me conduzir para a conclusão deste trabalho. Ao professor Diogo Leal que me auxiliou da melhor forma possível. Referências Almeida., Coelho J.M.C.O., Amendoeira M.R.R., Vicente R.T., Cardoso C.V.P., Ferreira P.C.B. & Marchevsky R.S Toxoplasmosis in squirrel monkeys: Histological and immunohistochemical analysis. Ciência Rural 37(6): Araújo, F. P.; Silva, N. R. S.; Olicheski, A.T.; Beck, C.; Rodrigues, R. J. D.; Fialho, C.G. Anticorpos para Toxoplasma gondii em soro de gatos internados no Hospital de Clínicas Veterinárias da UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil, detectados através da técnica de hemaglutinação indireta. Acta Scient Vet, Porto Alegre, v.31, n.2, p ,2003. Barr, S. C. Toxoplasmose. In: Consulta veterinária em 5 minutos espécies canina e felina. 2ed., São Paulo: Manole, p Burkhard, M. J.; Valenciano, A.; Barger, A. Sistema Respiratório. In: Raskin, R. E.; Meyer, D. J. Atlas de Citologia de Cães e Gatos. 1 ed. São Paulo: Roca Ltda,2003 p Dubey J.P., Lappin M.R. & Thulliez P Diagnosis of induced toxoplasmosis in neonatal cats. J. Am. Vet. Med. Assoc. 207(2): Dubey J.P., Hodgin E.C. & Hamir A.N Acute fatal toxoplasmosis in squirrels (Sciurus carolensis) with bradyzoites in visceral tissues. J. Parasitol. 92(3): Dias R. A. F.; Freire, R. L. Surtos de toxoplasmose em seres humanos e animais. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 26, n. 2, p , abr./jun Figueiro-Filho E. A.; Lopez E. H.; Senofonte F. R. A.; Souza J. V. G.; Botelho C. A.; M. S.; Duarte G. Toxoplasma gondii Infection in Rural Toxoplasmose aguda: estudo da freqüência, taxa de transmissão vertical entre os testes diagnósticos materno-fetais em gestantes em estado da Região Centro-Oeste do Brasil. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetría 27: , Frenkel, J. K.; Dubey, J. P.; Miller, N. L. Toxoplasma gondii in cats: fecal stageidentified as coccidian oocists. Science, v. 167, p , Freyre, A.; Choromanski, L.; Fishback, J. L. ; Popiel, I. Immunization of catswith tissue cysts, bradyzoites and tachyzoites of the t-263 of toxoplasma gondii.j. Parasit,v.79, p , Groves M. G.; Harrington, K. S. H. Taboada, J. Questões frequêntes sobre zoonoses. In: Ettinger S. J; Feldman E. C. Tratado de Medicina Interna Veterinária Doenças do cão e do gato. 5ª ed. Rio de Janeiro RJ, Guanabara Koogan, pg , Jones T.C., Hunt R.D. & King N.W Patologia Veterinária. Manole, São Paulo. 1415p. Lappin, M. R. Toxoplasmose Felina. In: Chandler E. A.; Gaskell C. J.; Gaskell, R. M. Clínica e Terapêutica em Felinos. 3ª ed. São Paulo SP, Roca Ltda, pg , Lappin, M. R. Infecções Protozoárias e Mistas. In: Ettinger, S. J.; Feldman, E. C. Tratado de Medicina Interna Veterinária. 5 ed. Vol1. Rio de Janeiro: Guanabara, p , Lucas, S. R. R.; Hagiwara, M. K.; Reche, A.; Germano, P. M. L. Ocorrência de anticorpos antitoxoplasma em gatos infectados naturalmente Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 1º 1381

5 pelo vírus da imunodeficiência dos felinos. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci, São Paulo, v. 35, n.1, p.41-45, Maluenda A.C.H., Casagrande R.A., Nemer V.C., Kanamura C.T., Teixeira R.H.F. & Matushima E.R Infecção aguda fatal por Toxoplasma gondii em macaco barrigudo (Lagothrix lagotricha). Clín. Vet. 81: Moretti, L. A. et al. Toxoplasmose em cães coinfectados com o vírus da cinomose. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 23, n. 1, p , jan./jun Navarro, I. J. Toxoplasmose. Disponível em: http// abravessc/pdf/palestras2001/italmar_navarro.pdf> Acesso em: 02 de julho de Silva J.C.R Toxoplasmose, p In: Cubas Z.S., Silva J.C.R. & Catão-Dias J.L. (Eds), Tratado de Animais Selvagens: medicina veterinária. Roca, São Paulo. 1354p. Sherding, R. G. Toxoplasmose, Neosporose e outras Infecções Protozoarianas Multissêmicas In: Birchard S. J.; Sherding, R. G. Manual Saunders Clínica de pequenos animais. 2ª ed, São Paulo SP, Roca Ltda, pg , Veronesi C.E.S. & Pissinatti A Primates: primatas do novo mundo (sagui, macaco-prego, macaco-aranha, bugio), p In: Cubas Z.S., Silva J.C.R. & Catão-Dias J.L. (Eds), Tratado de Animais Selvagens: medicina veterinária. Roca, São Paulo. 1354p. Tenter, A. M.; Johnson, A. M.; Phylogeny of the tissue cyst forming coccidia. Adv.Parasitol. p. 39:70-141, Zalmir S.C. & Jean C.R.S. & José L.C.D Tratado de Animais Selvagens medicina veterinária. Volume a73 Simpósio de TCC e Seminário de IC, 2016 / 1º 1382

Medicina Veterinária TOXOPLASMOSE EM PRIMATAS DO NOVO MUNDO TOXOPLASMOSIS IN NEW WORLD PRIMATIS. Revisão de Literatura. Resumo. Abstract.

Medicina Veterinária TOXOPLASMOSE EM PRIMATAS DO NOVO MUNDO TOXOPLASMOSIS IN NEW WORLD PRIMATIS. Revisão de Literatura. Resumo. Abstract. Medicina Veterinária TOXOPLASMOSE EM PRIMATAS DO NOVO MUNDO TOXOPLASMOSIS IN NEW WORLD PRIMATIS Max Weber Alencar Medeiros 1, Rafael Bonorino 2 1 Aluno do Curso de Medicina Veterinária 2 Professor Mestre

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Soroprevalência

Leia mais

Toxoplasmose. Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii. Único agente causal da toxoplasmose. Distribuição geográfica: Mundial

Toxoplasmose. Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii. Único agente causal da toxoplasmose. Distribuição geográfica: Mundial Toxoplasmose Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii Único agente causal da toxoplasmose Distribuição geográfica: Mundial Hospedeiros: a) Hospedeiros finais ou definitivos: - felideos (gato doméstico

Leia mais

Profa. Carolina G. P. Beyrodt

Profa. Carolina G. P. Beyrodt Profa. Carolina G. P. Beyrodt Agente etiológico: Toxoplasma gondii (Protozoário coccídeo do Filo Apicomplexa) Histórico Isolado em 1908 de um roedor do deserto: Ctenodactylus gondii 1923 descrição do primeiro

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública Fábio Raphael Pascoti Bruhn Por que estudar a toxoplasmose Zoonose Nos EUA,

Leia mais

Toxoplasmose. Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical)

Toxoplasmose. Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical) Toxoplasmose Parasito Reino: Protozoa Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical) Ordem: Eucoccidiida Família: Sarcocystidae Gênero: Toxoplasma Espécie: Toxoplasma gondii - É uma doença cosmopolita.

Leia mais

Toxoplasma gondii. Ciclo de vida e patogênese com foco para imunodeprimidos

Toxoplasma gondii. Ciclo de vida e patogênese com foco para imunodeprimidos Toxoplasma gondii Ciclo de vida e patogênese com foco para imunodeprimidos INTRODUÇÃO O Toxoplasma gondii é um protozoário intracelular obrigatório, para que seu ciclo de vida esteja completo, precisa

Leia mais

Toxoplasma gondii e Toxoplasmose. Nicolle e Manceaux, 1909

Toxoplasma gondii e Toxoplasmose. Nicolle e Manceaux, 1909 Nicolle e Manceaux, 1909 A toxoplasmose é uma zoonose, muito freqüente em várias espécies animais(+ de 300), mamíferos e aves, domésticos ou silvestres, de distribuição geográfica mundial, atinge 60% da

Leia mais

Toxoplasmose Roteiro da Aula

Toxoplasmose Roteiro da Aula Doenças de veiculação hídrica e ingestão de alimento contaminado Toxoplasmose oocisto/cisto Ascaridíase - ovos Amebíase - cistos Giardíase - cistos Oxiuríase - ovos Teníase / cisticercose cisto/ovos Ancilostomíase

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Tétano Acidental: causa: ação exotoxinas produzidas pelo bacilo tetânico = provoca hiperexcitabilidade do sistema nervoso

Leia mais

Avaliação do conhecimento sobre a toxoplasmose em mulheres na região metropolitana de Goiânia, Goiás

Avaliação do conhecimento sobre a toxoplasmose em mulheres na região metropolitana de Goiânia, Goiás Avaliação do conhecimento sobre a toxoplasmose em mulheres na região metropolitana de Goiânia, Goiás Bárbara Maria de Oliveira ¹* (IC), Carlos Henrique Rodrigues Rocha ¹ (IC), Wignes Estácio Sousa da Silva¹

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS DE PRODUÇÃO NA INFECÇÃO POR TOXOPLASMA GONDII

IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS DE PRODUÇÃO NA INFECÇÃO POR TOXOPLASMA GONDII IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS DE PRODUÇÃO NA INFECÇÃO POR TOXOPLASMA GONDII INTRODUÇÃO A toxoplasmose é uma zoonose de distribuição mundial, que acomete o homem e outros animais de sangue quente. Os felídeos

Leia mais

Filo Apicomplexa, continuação da aula anterior...

Filo Apicomplexa, continuação da aula anterior... Filo Apicomplexa, continuação da aula anterior... (Aves e anfíbios) (Cachorro e gato) (Gado) (Gado e galinha) (Ungulados) Reino Filo Classe Ordem Família Gênero Espécie Protozoa Apicomplexa Taxonomia Sporozoa

Leia mais

SAIBA COMO SE PREVENIR CONTRA A TOXOPLASMOSE

SAIBA COMO SE PREVENIR CONTRA A TOXOPLASMOSE SAIBA COMO SE PREVENIR CONTRA A TOXOPLASMOSE Antônio Marcos Guimarães* Do Woong Kim** Gizela Melina Galindo** Maria de Lourdes Oliveira Souza*** Milton Carlos Grim Costa** Miriam Aparecida dos Santos**

Leia mais

Disciplina de Parasitologia

Disciplina de Parasitologia Disciplina de Parasitologia Curso de Medicina 2018 Tema: Toxoplasmose Profa. Dra. Juliana Quero Reimão Toxoplasmose Generalidades Zoonose cujo quadro clínico no homem varia desde infecção assintomática

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS MORADORES DA COMUNIDADE DO FIO NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ/RN SOBRE A TOXOPLASMOSE

AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS MORADORES DA COMUNIDADE DO FIO NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ/RN SOBRE A TOXOPLASMOSE AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS MORADORES DA COMUNIDADE DO FIO NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ/RN SOBRE A TOXOPLASMOSE Knowledge evaluation of citizens in community of Fio in Mossoró/ RN about Toxoplasmosis Raphael

Leia mais

DISCIPLINA PARASITOLOGIA 2019

DISCIPLINA PARASITOLOGIA 2019 DISCIPLINA PARASITOLOGIA 2019 14 de março TOXOPLASMOSE Docente: Profa. Dra. Juliana Q. Reimão SOCRATIVE (SALA JULIANA2019) Quiz eletrônico sobre as possíveis formas de transmissão da toxoplasmose VÍDEO

Leia mais

UM ESTUDO SOBRE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS ENVOLVENDO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

UM ESTUDO SOBRE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS ENVOLVENDO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS UM ESTUDO SOBRE MODELOS EPIDEMIOLÓGICOS ENVOLVENDO EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS Valdir Junior Florentin de Aguiar 1 ; Maristela Missio 1 Estudante do curso de Matemática da UEMS, Unidade Universitária

Leia mais

PROTOZOÁRIOS DO SANGUE E DOS TECIDOS

PROTOZOÁRIOS DO SANGUE E DOS TECIDOS PROTOZOÁRIOS DO SANGUE E DOS TECIDOS Gênero: Toxoplasma Espécie: Toxoplasma gondii INTRODUÇÃO A toxoplasmose é uma zoonose de felídeos, universalmente disseminada, infectando principalmente aves e mamíferos

Leia mais

Prevalência de Toxoplasma gondii em aves e suínos: um problema para a saúde pública

Prevalência de Toxoplasma gondii em aves e suínos: um problema para a saúde pública Prevalência de Toxoplasma gondii em aves e suínos: um problema para a saúde pública Gustavo Perdoncini * Aline Kuhn Sbruzzi Pasquali ** Fabricio Mariani * Diogo José Cembranel * Karla Scola Escopeli ***

Leia mais

TOXOPLASMOSE EM ASPECTOS GERAIS: UMA REVISÃO. Toxoplasmosis in general aspects: a review

TOXOPLASMOSE EM ASPECTOS GERAIS: UMA REVISÃO. Toxoplasmosis in general aspects: a review RESUMO TOXOPLASMOSE EM ASPECTOS GERAIS: UMA REVISÃO Toxoplasmosis in general aspects: a review SANTOS, Adriele 1 ; SCHÜTZ, Cassiana 2 ;, Raquel L. 3 A toxoplasmose é uma doença geralmente assintomática,

Leia mais

TOXOPLASMOSE. Prof. Sérvio Túlio Stinghen

TOXOPLASMOSE. Prof. Sérvio Túlio Stinghen TOXOPLASMOSE Prof. Sérvio Túlio Stinghen 1 Toxoplasmose: histórico 1908: Charles Nicolle e Louis Hubert Manceaux Toxoplasma gondii em roedores 1932: doença infecciosa 1939: Wolf et al infecção congênita

Leia mais

NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE A TOXOPLASMOSE NO AMBIENTE ACADÊMICO DO IFC-CAMPUS ARAQUARI.

NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE A TOXOPLASMOSE NO AMBIENTE ACADÊMICO DO IFC-CAMPUS ARAQUARI. NÍVEL DE CONHECIMENTO SOBRE A TOXOPLASMOSE NO AMBIENTE ACADÊMICO DO IFC-CAMPUS ARAQUARI. Modalidade: ( ) Ensino ( X ) Pesquisa ( ) Extensão Nível: ( ) Médio (X ) Superior ( ) Pós-graduação Área: ( ) Química

Leia mais

Comparação entre testes utilizados para pesquisa de anticorpos antitoxoplasma

Comparação entre testes utilizados para pesquisa de anticorpos antitoxoplasma Disciplinarum Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria, v. 6, n. 1, p.13-18, 2005. 13 ISSN 1982-2111 Comparação entre testes utilizados para pesquisa de anticorpos antitoxoplasma em gestantes 1

Leia mais

Avaliação do conhecimento das medidas profiláticas sobre toxoplasmose em proprietários de gatos da região de Goiânia, Goiás

Avaliação do conhecimento das medidas profiláticas sobre toxoplasmose em proprietários de gatos da região de Goiânia, Goiás Avaliação do conhecimento das medidas profiláticas sobre toxoplasmose em proprietários de gatos da região de Goiânia, Goiás Carlos Henrique Rodrigues Rocha* ¹(IC), Osvaldo Jose da Silveira Neto ²(PQ),

Leia mais

PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS

PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS Parasitoses emergentes: Doenças parasitárias comuns em animais e que têm sido assinaladas com maior frequência no homem ultimamente. Parasitoses emergentes Motivos:

Leia mais

Morfologia Forma taquizoíta

Morfologia Forma taquizoíta Toxoplasma gondii e Toxoplasmose Filo Apicomplexa Classe Sporozoea Subclasse Coccidia Ordem Eucocciida Subordem Eimeriina Família Eimeriidae Isospora belli Família Sarcocystidae Sarcocystis hominis Toxoplasma

Leia mais

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis

Agente etiológico. Leishmania brasiliensis Leishmaniose Agente etiológico A leishmaniose é causada por protozoários flagelados chamados Leishmania brasiliensis e Leishmania chagasi, que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte

Leia mais

Dra Daniela Pontes Chiebao, médica veterinária, Pesquisadora Cientifica da Apta Regional Sorocaba

Dra Daniela Pontes Chiebao, médica veterinária, Pesquisadora Cientifica da Apta Regional Sorocaba TOXOPLASMOSE Dra Daniela Pontes Chiebao, médica veterinária, Pesquisadora Cientifica da Apta Regional Sorocaba DEFINIÇÂO Doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, parasita intracelular

Leia mais

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain

Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain 67 4.2 Estudo II Heterologous antibodies to evaluate the kinetics of the humoral immune response in dogs experimentally infected with Toxoplasma gondii RH strain Enquanto anticorpos anti-t. gondii são

Leia mais

20/08/2015 TOXOPLASMOSE CLASSIFICAÇÃO. Doença de aspectos clínicos variados que ocorre em pessoas e animais infectadas pelo

20/08/2015 TOXOPLASMOSE CLASSIFICAÇÃO. Doença de aspectos clínicos variados que ocorre em pessoas e animais infectadas pelo TOXOPLASMOSE Doença de aspectos clínicos variados que ocorre em pessoas e animais infectadas pelo Toxoplasma gondii Uma das zoonoses mais difundidas no mundo CLASSIFICAÇÃO Toxoplasma gondii ( forma de

Leia mais

CRYPTOSPORIDIUM PARVUM/CRIPTOSPORIDIOSE

CRYPTOSPORIDIUM PARVUM/CRIPTOSPORIDIOSE INFORME-NET DTA Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Coordenadoria dos Institutos de Pesquisa - CIP Centro de Vigilância Epidemiológica - CVE MANUAL DAS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS CRYPTOSPORIDIUM

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS Adriéli Wendlant Hepatites virais Grave problema de saúde pública No Brasil, as hepatites virais

Leia mais

Meningoencefalomielites. Meningoencefalomielites protozoárias II. Protozoários intra-celulares. Toxoplasmose. Vias e formas infectantes 08/10/2016

Meningoencefalomielites. Meningoencefalomielites protozoárias II. Protozoários intra-celulares. Toxoplasmose. Vias e formas infectantes 08/10/2016 PUC Minas MV VITOR MÁRCIO RIBEIRO vitor@pucminas.br Meningoencefalomielites protozoárias II Toxoplasma, Neospora e Leishmania. Definição Meningoencefalomielites Processo inflamatório que envolve as MENINGES,

Leia mais

EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA

EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA EXAMES LABORATORIAIS: IMUNOLOGIA Aula 2 CONCEITOS GERAIS Imunidade: conjunto de processos fisiológicos que permite ao organismo reconhecer corpos estranhos e responder contra os mesmos. Sistema imune:

Leia mais

TOXOPLASMOSE Toxoplasma gondii. Profª Ma. Anny C. G. Granzoto

TOXOPLASMOSE Toxoplasma gondii. Profª Ma. Anny C. G. Granzoto TOXOPLASMOSE Toxoplasma gondii Profª Ma. Anny C. G. Granzoto Classificação Filo Classe Ordem Família Sf. Gênero Espécie Apicomplexa Sporozoea Eucoccidia Sarcocystidae Toxoplasmatinae Toxoplasma gondii

Leia mais

Giardíase Giardia lamblia

Giardíase Giardia lamblia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA Campus Itaqui Curso de Nutrição Parasitologia Giardíase Giardia lamblia Mestrando : Félix Munieweg felix_muniewe@hotmail.com Classificação taxonômica G. lamblia G. intestinalis

Leia mais

Sibele Borsuk /

Sibele Borsuk / Protozoários Sibele Borsuk sibele@ufpel.tche.br / sibeleborsuk@gmail.com Classificação Protozoa Helminta Sarcodina Mastigophora Ciliata Sporozoa Trematoda Cestoda Nematoda Artropoda Insecta Protozoários

Leia mais

Profilaxia da Raiva Humana

Profilaxia da Raiva Humana GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Leia mais

Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciência da Saúda Departamento de Parasitologia. Toxoplasmose

Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciência da Saúda Departamento de Parasitologia. Toxoplasmose Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciência da Saúda Departamento de Parasitologia Toxoplasmose Aluna: Adélia Karla Falcão Soares Curso: Enfermagem Introdução : É um protozoário de distribuição

Leia mais

Parasitologia - 2/ Relatório de Avaliação

Parasitologia - 2/ Relatório de Avaliação 2011-06-30 Parasitologia - 2/11 Agradecemos a participação no 2º ensaio do Programa de Avaliação Externa da Qualidade em Parasitologia de 2011. Foram distribuídas amostras a 92 participantes para a serologia

Leia mais

INFECÇÕES. Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto

INFECÇÕES. Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto INFECÇÕES Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto Definição É a colonização de um organismo hospedeiro por uma espécie estranha. Numa infecção, o organismo infectante procura utilizar os recursos do hospedeiro para

Leia mais

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO. SÍFILIS MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e 2015. A forma congênita, transmitida da mãe para

Leia mais

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus

Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus Exercício de Fixação: Características Gerais dos Vírus 02-2017 1- Quais foram as observações feitas por Adolf Mayer que permitiram concluir que o agente etiológico da Doença do Mosaico do tabaco era um

Leia mais

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA MEDICINA VETERINÁRIA

PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA MEDICINA VETERINÁRIA PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA MEDICINA VETERINÁRIA Contaminação por ovos e larvas de helmintos em areia de praças públicas na cidade de Taguatinga-DF BRASÍLIA 2012 PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA MEDICINA

Leia mais

Carteira de VETPRADO. Hospital Veterinário 24h.

Carteira de VETPRADO. Hospital Veterinário 24h. Carteira de Carteira de VETPRADO Hospital Veterinário 24h www.vetprado.com.br Esquema de VacinaçãoGatos V5 Panleucopenia - Rinotraqueíte - Calicivirose Clamidiose - Leucemia Felina 90Dias 111Dias Raiva

Leia mais

Enfermidades Micóticas

Enfermidades Micóticas Enfermidades Micóticas Msc. Larissa Pickler Departamento de Medicina Veterinária Universidade Federal do Paraná Disciplina de Doenças das Aves Curitiba Paraná Brasil 2011 Enfermidades Micóticas Infecções

Leia mais

1.Toxoplasmose alimentar: diferentes agravos e diagnósticos. 1.Feed toxoplasmose: grave differences and diagnostics

1.Toxoplasmose alimentar: diferentes agravos e diagnósticos. 1.Feed toxoplasmose: grave differences and diagnostics 1.Toxoplasmose alimentar: diferentes agravos e diagnósticos 1.Feed toxoplasmose: grave differences and diagnostics Sandra Oliveira Santos 1 Juliana Figueiredo Garcia 2 Norma Sueli da Silva 3 RESUMO Objetivo:

Leia mais

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução ANAIS IX SIMPAC 239 ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G Fernanda Maria Brandão 2, Carla Alcon Tranin 3 Resumo: Este estudo objetivou demonstrar os índices de sífilis em

Leia mais

Febre Amarela: O que você precisa saber sobre a doença

Febre Amarela: O que você precisa saber sobre a doença Febre Amarela: O que você precisa saber sobre a doença A febre amarela vem preocupando a sociedade brasileira. O número de casos no Brasil é o maior desde 1980. A OMS (Organização Mundial de Saúde) incluiu

Leia mais

TOXOPLASMOSE. Gláucia Manzan Queiroz Andrade. Departamento de Pediatria, NUPAD, Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais

TOXOPLASMOSE. Gláucia Manzan Queiroz Andrade. Departamento de Pediatria, NUPAD, Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais TOXOPLASMOSE Controle da toxoplasmose congênita em Minas Gerais Gláucia Manzan Queiroz Andrade Departamento de Pediatria, NUPAD, Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais Ericka Viana

Leia mais

Protozoários. Paramecium. Plasmódio. Trichomonas vaginalis. Tripanossomo

Protozoários. Paramecium. Plasmódio. Trichomonas vaginalis. Tripanossomo Protozoários Paramecium Plasmódio Trichomonas vaginalis Tripanossomo Características gerais Eucariontes Unicelulares Heterótrofos Locomoção: cílios, flagelos, pseudópodes ou não possuem nenhuma estrutura

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES

DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria DOENÇAS INFECCIOSAS MUITO COMUNS DE CÃES NO RS VERMINOSE

Leia mais

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI

Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Sumário ANEXO I COMUNICADO HERMES PARDINI Conteúdo MICOBACTERIUM, PCR - VETERINÁRIO NOVO EXAME... 2 PANLEUCOPENIAFELINA, PCR - VETERINÁRIO NOVO EXAME... 4 PAPILOMA VIRUS CANINO, PCR VETERINÁRIO NOVO EXAME...

Leia mais

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira

Infecções congênitas. Prof. Regia Lira Infecções congênitas Prof. Regia Lira 12 de maio de 2015 ADAPTAÇÃO IMUNOLÓGICA MATERNO-FETAL Interpretação de resultados dos imunoensaios: Feto ou necém-nascido: sistema imune em desenvolvimento (fora

Leia mais

PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS

PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS BALANTIDIUM COLI INTRODUÇÃO O protozoário Balantidium coli é o agente da balantidíase, infecção do intestino grosso, que pode produzir diarréia ou disenteria, semelhante clinicamente

Leia mais

SOROPREVALÊNCIA DE Toxoplasma gondii EM SUÍNOS ENCAMINHADOS PARA ABATE E, PCR PARA T. gondii EM SALAMES ARTESANAIS

SOROPREVALÊNCIA DE Toxoplasma gondii EM SUÍNOS ENCAMINHADOS PARA ABATE E, PCR PARA T. gondii EM SALAMES ARTESANAIS SOROPREVALÊNCIA DE Toxoplasma gondii EM SUÍNOS ENCAMINHADOS PARA ABATE E, PCR PARA T. gondii EM SALAMES ARTESANAIS Doglas Ernani Vansetto 1, Elci Dickel 1, Suelen Priscila Santos 1, Ezequiel Davi dos Santos

Leia mais

Giardia duodenalis Giardíase

Giardia duodenalis Giardíase Parasitologia Biotecnologia Giardia duodenalis Giardíase Prof. Paulo Henrique Matayoshi Calixto Características Primeiramente descrita em 1681 por Anthon van Leeuwenhoek em suas próprias fezes; Acomete

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS NA DETECÇÃO DE ENFERMIDADES EM GATOS

UTILIZAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS NA DETECÇÃO DE ENFERMIDADES EM GATOS UTILIZAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS RÁPIDOS NA DETECÇÃO DE ENFERMIDADES EM GATOS Ludmyla Marques Campbell 1 Dáfne Matias Carrijo ² Iana Vilela Resende ³ Yanka Rodrigues Alves 4 Karla Irigaray Nogueira Borges

Leia mais

DOENÇAS ABORTIVAS EM VACAS: FERRAMENTAS DIAGNÓSTICAS

DOENÇAS ABORTIVAS EM VACAS: FERRAMENTAS DIAGNÓSTICAS DOENÇAS ABORTIVAS EM VACAS: FERRAMENTAS DIAGNÓSTICAS As doenças reprodutivas em bovinos constituem uma grande importância para a pecuária. Apesar de apresentarem baixa mortalidade, essas afecções influenciam

Leia mais

Inquérito sorológico para toxoplasmose em equinos na região de Botucatu-SP

Inquérito sorológico para toxoplasmose em equinos na região de Botucatu-SP Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.62, n.2, p.484-488, 2010 Comunicação [Communication] Inquérito sorológico para toxoplasmose em equinos na região de Botucatu-SP [Serological survey of toxoplasmosis in horses

Leia mais

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos Protistas e Algas Parte I. Prof. Daniele Duó

BIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos Protistas e Algas Parte I. Prof. Daniele Duó BIOLOGIA Identidade dos Seres Vivos Protistas e Algas Parte I Prof. Daniele Duó Formado por algas e protozoários Algas uni ou pluricelulares, eucariontes, autotróficas Protozoários unicelulares, eucariontes

Leia mais

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral

Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais. Profa. Claudia Vitral Diagnóstico Laboratorial de Infecções Virais Profa. Claudia Vitral Importância do diagnóstico laboratorial virológico Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção viral Avaliar a eficácia

Leia mais

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RAIVA

PREFEITURA DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES RAIVA RAIVA O que é? A Raiva é uma enfermidade infecto-contagiosa causada por um RNA vírus, da família Rhabdoviridae e gênero Lyssavirus, que atinge o Sistema Nervoso Central (SNC) de mamíferos provocando encefalomielite

Leia mais

Toxocara canis Toxocara cati

Toxocara canis Toxocara cati UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA DE PARASITOLOGIA INTRODUÇÃO Toxocara canis Toxocara cati Toxocara canis - Parasito de cães

Leia mais

Disciplina de Parasitologia

Disciplina de Parasitologia Faculdade de Medicina de Jundiaí Disciplina de Parasitologia Curso de Medicina 2018 Tema: Coccídios intestinais Profa. Dra. Juliana Quero Reimão Coccídios intestinais Generalidades Parasitas intracelulares

Leia mais

REINO PROTISTA PROTOZOÁRIOS ALGAS

REINO PROTISTA PROTOZOÁRIOS ALGAS REINO PROTISTA PROTOZOÁRIOS 7º ANO - CIÊNCIAS PROFESSORA LISIANE VIEL ALGAS PROTOZOÁRIOS Vivem em ambientes variados água e solo, com vida livre ou associados com outros seres vivos. Parasitismo = retiram

Leia mais

O REINO PROTISTA II. Biodiversidade Prof. Thafarel

O REINO PROTISTA II. Biodiversidade Prof. Thafarel O REINO PROTISTA II Biodiversidade Prof. Thafarel Introdução: Na aula anterior, vimos um pouco da estrutura e fisiologia dos chamados protozoa, ou, em outras palavras, dos protozoários que apresentam mobilidade.

Leia mais

Estrutura celular PROTOZOÁRIOS PROTOZOÁRIOS - CARACTERÍSTICAS

Estrutura celular PROTOZOÁRIOS PROTOZOÁRIOS - CARACTERÍSTICAS PROTOZOÁRIOS REINO PROTOCTISTA UNICELULARES e HETERÓTROFOS. PROTOZOÁRIOS - CARACTERÍSTICAS Estrutura celular REINO PROTOCTISTA (PROTISTA). EUCARIOTOS (célula animal) e UNICELULARES. HETERÓTROFOS. Nutrição:

Leia mais

Parasitologia VET05596 REINO PROTOZOA

Parasitologia VET05596 REINO PROTOZOA Parasitologia REINO VET05596 PROTOZOA Classificação Reino Protozoa Filo Sarcomastigophora Filo Apicomplexa Classes: Sarcodina Mastigophora Classes: Coccidia Piroplasmasida Filo Apicomplexa Classes: Coccidea

Leia mais

INFECÇÃO POR Neospora caninum EM CÃES E OUTROS CARNÍVOROS

INFECÇÃO POR Neospora caninum EM CÃES E OUTROS CARNÍVOROS INFECÇÃO POR Neospora caninum EM CÃES E OUTROS CARNÍVOROS BERTOCCO, Bruna do Prado BERTOCCO, Carla do Prado Acadêmicos da Associação Cultural e Educacional de Garça FAMED carla_bertocco@yahoo.com.br NEVES,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE TOXOPLASMA GONDII EM GALINHAS DE POSTURA CAIPIRAS CRIADAS NA REGIÃO DO OESTE GOIANO

AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE TOXOPLASMA GONDII EM GALINHAS DE POSTURA CAIPIRAS CRIADAS NA REGIÃO DO OESTE GOIANO AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE TOXOPLASMA GONDII EM GALINHAS DE POSTURA CAIPIRAS CRIADAS NA REGIÃO DO OESTE GOIANO Osvaldo José da Silveira Neto 1, Rodrigo Zaiden Taveira 1, Alliny das Graças Amaral 1, Bruna

Leia mais

TOXOPLASMOSE: A CULPA É DE QUEM?

TOXOPLASMOSE: A CULPA É DE QUEM? TOXOPLASMOSE: A CULPA É DE QUEM? Amanda Gomes Wittizorecki Carla Eliane Nunes da Silva Sabrina Gussuli Kruel Sergio Murilo Pereira Gil RESUMO Este artigo tem como finalidade de expor, qual é a relação

Leia mais

[ERLICHIOSE CANINA]

[ERLICHIOSE CANINA] [ERLICHIOSE CANINA] 2 Erlichiose Canina A Erlichiose Canina é uma hemoparasitose causada pela bactéria Erlichia sp. Essa bactéria parasita, geralmente, os glóbulos brancos (neste caso, Erlichia canis)

Leia mais

O complexo teníase-cisticercose engloba, na realidade, duas doenças distintas,

O complexo teníase-cisticercose engloba, na realidade, duas doenças distintas, O que é? O complexo teníase-cisticercose engloba, na realidade, duas doenças distintas, com sintomatologia e epidemiologia totalmente diferentes: as cisticercoses correspondem, no estádio adulto, aos cestódios

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE VETERINÁRIA Toxoplasmose felina Revisão de literatura e soroprevalência de Toxoplasma gondii em felinos domésticos atendidos no Hospital de Clínicas

Leia mais

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOEXPERIMENTAÇÃO

UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOEXPERIMENTAÇÃO UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOEXPERIMENTAÇÃO DETECÇÃO SOROLÓGICA DE Toxoplasma gondii EM SUÍNOS DA REGIÃO NORTE DO RIO GRANDE

Leia mais

Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos Básicos

Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos Básicos Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Estudos em Saúde Coletiva Graduação de Saúde Coletiva Disciplina: Fundamentos de Epidemiologia Doenças Infecciosas e Transmissão de Doenças: Conceitos

Leia mais

Doenças veiculadas por água contaminada

Doenças veiculadas por água contaminada Doenças veiculadas por água contaminada FORMAS DE CONTAMINAÇÃO Contato da pele com água contaminada; Ingestão de água contaminada; Ausência de rede de esgoto, falta de água ou práticas precárias de higiene;

Leia mais

protozoonoses AMEBÍASE MALÁRIA DOENÇA DE CHAGAS Saúde, higiene & saneamento básico 003 Doenças adquiridas transmissíveis Transmissão & profilaxia

protozoonoses AMEBÍASE MALÁRIA DOENÇA DE CHAGAS Saúde, higiene & saneamento básico 003 Doenças adquiridas transmissíveis Transmissão & profilaxia protozoonoses Saúde, higiene & saneamento básico 003 Doenças adquiridas transmissíveis Transmissão & profilaxia AMEBÍASE MALÁRIA DOENÇA DE CHAGAS Infecção caracterizada por manifestações clínicas intestinais

Leia mais

OS VÍRUS. Um Caso à Parte

OS VÍRUS. Um Caso à Parte OS VÍRUS Um Caso à Parte CARACTERÍSTICAS São extremamente pequenos (medem menos que 0,2 um) e acelulares São considerados como a nova descoberta de seres vivos, porém possuem muitas características de

Leia mais

Shigella. Topicos. Prof. Assoc. Mariza Landgraf. Introdução. Características da doença Tratamento Prevenção e Controle 03/04/2017

Shigella. Topicos. Prof. Assoc. Mariza Landgraf. Introdução. Características da doença Tratamento Prevenção e Controle 03/04/2017 Shigella Prof. Assoc. Mariza Landgraf Depto Alimentos e Nutrição Experimental Topicos Introdução Histórico Características do microorganismo Fatores Características da doença Tratamento Prevenção e Controle

Leia mais

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral

Hepatites Virais. Prof. Claudia L. Vitral Hepatites Virais Prof. Claudia L. Vitral Hepatites virais Hepatite A Hepatite B Hepatite C Hepatite D Hepatite E Agente etiológico HAV HBV HCV HDV HEV Classificação (família) Picornaviridae Hepadnaviridae

Leia mais

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical - 2014 Tuberculose Chagas, Malária Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis congênita HIV-AIDS Hepatites B e C Rubéola congênita

Leia mais

PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM GATOS DOMÉSTICOS JOVENS COM DIARREIA PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES IN YOUNG DOMESTIC CATS WITH DIARRHEA

PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM GATOS DOMÉSTICOS JOVENS COM DIARREIA PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES IN YOUNG DOMESTIC CATS WITH DIARRHEA PREVALÊNCIA DE PARASITOS INTESTINAIS EM GATOS DOMÉSTICOS JOVENS COM DIARREIA PREVALENCE OF INTESTINAL PARASITES IN YOUNG DOMESTIC CATS WITH DIARRHEA Bethânia Ferreira BASTOS 1* ; Adrielle Spinelli da CRUZ

Leia mais

PERITONITE INFECCIOSA FELINA

PERITONITE INFECCIOSA FELINA PERITONITE INFECCIOSA FELINA ROSA, Bruna Regina Teixeira da FERREIRA, Manoela Maria Gomes AVANTE, Michelle Lopes MARTINS, Irana Silva FILHO, Darcio Zangirolami Acadêmicos da Faculdade de Medicina Veterinária

Leia mais

ANÁLISE DO CONTEÚDO Toxoplasma gondii EM LIVROS DIDÁTICOS

ANÁLISE DO CONTEÚDO Toxoplasma gondii EM LIVROS DIDÁTICOS ANÁLISE DO CONTEÚDO Toxoplasma gondii EM LIVROS DIDÁTICOS Letícia Gonçalves da Cunha, leticialgc@ig.com.br Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Formação de Professores Departamento de

Leia mais

TOXOPLASMOSE: Revisão de Literatura

TOXOPLASMOSE: Revisão de Literatura TOXOPLASMOSE: Revisão de Literatura Mariana Reis Peral dos Santos Graduanda em Medicina Veterinária, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Ingrid Luiza Borges Azambuja Graduanda em Medicina Veterinária,

Leia mais

Relações Parasitas e Hospedeiros. Aula 01 Profº Ricardo Dalla Zanna

Relações Parasitas e Hospedeiros. Aula 01 Profº Ricardo Dalla Zanna Relações Parasitas e Hospedeiros Aula 01 Profº Ricardo Dalla Zanna Quintas Disciplina 1ª aula Relações Parasitas e Hospedeiros 2ª aula Relações Parasitas e Hospedeiros Intervalo \0/ 3ª aula Relações Parasitas

Leia mais

DOENÇA DE NEWCASTLE. Figura 1: Distribuição da doença de Newcastle. Julho a Dezembro de Fonte: OIE.

DOENÇA DE NEWCASTLE. Figura 1: Distribuição da doença de Newcastle. Julho a Dezembro de Fonte: OIE. INTRODUÇÃO DOENÇA DE NEWCASTLE A doença de Newcastle (DNC) é uma enfermidade viral, aguda, altamente contagiosa, que acomete aves silvestres e comerciais, com sinais respiratórios, freqüentemente seguidos

Leia mais

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa Enfermeira, Doutora em Ciências Membro do GEOTB e do GEO-HIV/aids Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Quais imagens temos do HIV? O

Leia mais

A r g avo v s o s Ep E i p de d m e i m ol o óg ó i g co c s CON O CEI E T I OS DOE O N E ÇA

A r g avo v s o s Ep E i p de d m e i m ol o óg ó i g co c s CON O CEI E T I OS DOE O N E ÇA Agravos Epidemiológicos Parte - 01 PROFa. MSc. MARISE RAMOS CONCEITOS DOENÇA Desajustamento ou uma falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou uma ausência de reação aos estímulos a cuja ação está

Leia mais

PREVALÊNCIA DE GIARDIA LAMBLIA NA CIDADE DE BURITAMA ESTADO DE SÃO PAULO

PREVALÊNCIA DE GIARDIA LAMBLIA NA CIDADE DE BURITAMA ESTADO DE SÃO PAULO PREVALÊNCIA DE GIARDIA LAMBLIA NA CIDADE DE BURITAMA ESTADO DE SÃO PAULO Catierine Hirsch Werle RESUMO A Giardia está distribuída mundialmente. No Brasil sua prevalência varia de 4 a 30%, dependendo das

Leia mais

Sistema Nervoso Central e Periférico

Sistema Nervoso Central e Periférico Sistema Nervoso O sistema nervoso é responsável por coordenar todas as funções do organismo, desde jogar futebol e assistir a um filme até piscar os olhos ou chorar. As informações vêm de todas as partes

Leia mais

Renato Andreotti NEOSPOROSE: UM POSSÍVEL PROBLEMA REPRODUTIVO PARA O REBANHO BOVINO

Renato Andreotti NEOSPOROSE: UM POSSÍVEL PROBLEMA REPRODUTIVO PARA O REBANHO BOVINO Renato Andreotti NEOSPOROSE: UM POSSÍVEL PROBLEMA REPRODUTIVO PARA O REBANHO BOVINO Campo Grande, MS 2001 Embrapa Gado de Corte. Documentos, 104 Tiragem: 1.000 exemplares COMITÊ DE PUBLICAÇÕES Cacilda

Leia mais

Hepatites A e E. Hepatite E 3/7/2014. Taxonomia. Características do vírus. Não envelopado nm diâmetro Fita positiva RNA ~7.2 kb.

Hepatites A e E. Hepatite E 3/7/2014. Taxonomia. Características do vírus. Não envelopado nm diâmetro Fita positiva RNA ~7.2 kb. Hepatites A e E Hepatite E Fábio Gregori Taxonomia Características do vírus Não envelopado 27-35 nm diâmetro Fita positiva RNA ~7.2 kb Diagnóstico Diagnóstico Infecção: a) sorodiagnóstico IgM e IgG*. b)

Leia mais

SOROLOGIA PARA Toxoplasma gondii EM SUÍNOS DO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL VIDAL RAMOS, CANOINHAS SC

SOROLOGIA PARA Toxoplasma gondii EM SUÍNOS DO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL VIDAL RAMOS, CANOINHAS SC SOROLOGIA PARA Toxoplasma gondii EM SUÍNOS DO CENTRO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL VIDAL RAMOS, CANOINHAS SC Daniela Pedrassani 1 Thiago Mello Silveira 2 Rafaela Krzesinsky da Silva 3 RESUMO: A toxoplasmose

Leia mais