TOXOPLASMOSE EM ASPECTOS GERAIS: UMA REVISÃO. Toxoplasmosis in general aspects: a review

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1 RESUMO TOXOPLASMOSE EM ASPECTOS GERAIS: UMA REVISÃO Toxoplasmosis in general aspects: a review SANTOS, Adriele 1 ; SCHÜTZ, Cassiana 2 ;, Raquel L. 3 A toxoplasmose é uma doença geralmente assintomática, que em casos agudos pode causar febre, linfoadenopatia, linfocitose e dores musculares que persistem durante dias a semanas. Causada pelo Toxoplasma gondii, pode ser transmitida por água e alimentos contaminados pelo parasita, e ao feto, por via transplacentária, se a paciente grávida contrair a infecção em qualquer tempo de gestação. Este estudo foi realizado através de pesquisa bibliográfica do tipo revisão de literatura. Foram consideradas as bases de dados bibliográficos MEDLINE, LILACS e SciELO com artigos disponíveis online, de forma completa e gratuita, além de consulta a sites e livros específicos da área e do acervo da biblioteca acadêmica. Os critérios de inclusão e exclusão foram recortes temporais, idioma, e tipo de publicação. Na qual foi possível observar que é de suma importância salientar a necessidade de estudos complementares para determinação do impacto da doença e de implementação da vigilância epidemiológica nos municípios, visando à melhoria do sistema de captação de casos da toxoplasmose. Palavras-chave: Toxoplasmose. Transmissão por alimentos. Vigilância epidemiológica. ABSTRACT Toxoplasmosis is a generally asymptomatic disease, which in acute cases can cause fever, lymphadenopathy, lymphocytosis and muscle aches that persist for days to weeks. Caused by Toxoplasma gondii, can be transmitted by water and food contaminated by the parasite, and to the fetus, by transplacental route, if the pregnant patient contracts the infection at any time of gestation. This study was carried out through bibliographical research of literature review type. The MEDLINE, LILACS and SciELO bibliographic databases were considered with articles available online, completely free of charge, as well as a search of sites and books specific to the area and the collection of the academic library. The inclusion and exclusion criteria were temporal cut-offs, language and type of publication. It was possible to observe that it is very important to emphasize the need for complementary studies to determine the impact of the disease and the implementation of epidemiological surveillance in the municipalities, aiming at improving the system for capturing cases of toxoplasmosis. Keywords: Oxoplasmosis. Food transmission. Epidemiological surveillance. 1 Acadêmica de Enfermagem, integrante no Projeto Rondon, Universidade de Cruz Alta - Unicruz. adridrika_santos@hotmail.com 2 Acadêmica de Enfermagem, integrante no Projeto Rondon, Universidade de Cruz Alta Unicruz. cassiana_schutz@hotmail.com. 3 Docente da Universidade de Cruz Alta UNICRUZ. Engenheira Ambiental e Engenheira de Segurança do Trabalho, Mestre em Desenvolvimento Rural. ralorenzoni@unicruz.edu.br.

2 1 INTRODUÇÃO O Toxoplasma gondii é o agente da toxoplasmose, uma protozoonose que pode provocar sérios danos, tanto a sáude dos homens como a sanidade dos animais. A toxoplasmose é uma doença causada pela infecção do parasita intracelular obrigatório que tem os membros da família dos felinos como hospedeiros definitivos ou completos (MONTOYA, 2004), os únicos hospedeiros definitivos da doença são os felídeos, onde os gatos domésticos assumem importante papel na transmissão da doença. O homem, mamíferos não felinos e pássaros como hospedeiros intermediários ou incompletos no seu ciclo de vida (FRENKEL; BERMUDEZ, 2009). Normalmente o T. gondii parasita seus hospedeiros sem causar sinais clínicos, porém é capaz de causar doença severa (NETTO et al. 2003). A transmissão da doença pode ocorrer de três formas, primeiro pela ingestão de tecidos de animais infectados, contendo cistos de Toxoplasma, através de carne crua ou mal cozida, segundo pela ingestão de oocistos eliminados nas fezes de gatos, terceiro a infecção congênita, transplacentária (BIRCHARD; SHERDING, 2003). Desta forma, o objetivo deste presente estudo é trazer para o contexto atual a doença toxoplasmose, interferência na vida humana e as ações executadas por parte da vigilância sanitária para minimizar os danos, justificando o fato de que a toxoplasmose não deixa de ser um problema permanente de saúde pública e uma preocupação crescente relacionada as medidas sanitárias para combater a toxoplasmose. 2 METODOLOGIA Este estudo foi realizado através de pesquisa bibliográfica do tipo revisão de literatura. Foram consideradas as bases de dados bibliográficos MEDLINE, LILACS e SciELO com artigos disponíveis online, de forma completa e gratuita, além de consulta a sites e livros específicos da área e do acervo da biblioteca acadêmica. Os critérios de inclusão e exclusão foram recortes temporais, idioma, e tipo de publicação. A partir daí, foram feitas leituras, releituras e anotações em fichas catalográficas e anotações pessoais dos conteúdos pertinentes à temática, cujos descritores utilizados foram: Toxoplasmose; Transmissão por alimentos; Vigilância epidemiológica. Sendo que os dados utilizados neste estudo foram devidamente referenciados, respeitando e identificando seus autores e demais fontes de pesquisa, observando rigor ético quanto à propriedade intelectual dos textos científicos pesquisados. 117

3 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES A toxoplasmose é uma doença que geralmente apresenta-se assintomática. Em casos mais agudos representa uma mononucleose, podendo o paciente ter febre, linfoadenopatia, linfocitose e dores musculares que perseveram durante dias e/ou semanas. Desta forma, pode acometer pulmão, miocárdio, fígado, cérebro e coriorretinite. O agente causal é o Toxoplasma gondii, um protozoário coccídio intracelular, próprio dos gatos, que pertence à família Sarcocystidae, da classe Sporozoa. (BENENSON, 1995). A transmissão pelo T. gondii pode ocorrer por três vias principais: fecal-oral, onde ocorre a ingestão de oocistos eliminados nas fezes de felídeos, presentes na água contaminada, solos, areia, frutas e verduras (ÁVILA, 2009). Os oocistos podem ser dispersos pelo ambiente por meio de baratas, moscas e formigas. Cães pelo hábito de xenosmofilia podem carrear oocistos esporulados nos pelos (infecção oportunista), carnivorismo que se dá pelo consumo de carnes e produtos de origem animal (principalmente de suínos, caprinos e ovinos) crus ou mal cozidos contendo cistos teciduais e transplacentária via circulação materno-fetal, com a passagem de taquizoítos presentes, em grande número, na circulação materna durante a fase aguda da infecção, rompimento de cisto no endométrio, taquizoítos livres no líquido amniótico (MITSUKA-BREGANÓ et al., 2010). Outras formas de transmissão podem sobrevir ainda que raramente. Os taquizoítos podem ser transmitidos, também, pelo leite cru de cabra e da mulher, pelo sangue em transfusões, em acidentes de laboratório e em transplantes de órgãos (MITSUKA-BREGANÓ et al., 2010). A transmissão transplacentária, onde se transmite ao feto, se a paciente grávida contrair a infecção em qualquer tempo de gestação. Dependendo da idade fetal em que ocorreu a infecção, é comum a prematuridade, baixo peso, coriorretinite pós-maturidade, estrabismo, icterícia e hepatomegalia. Se a infecção ocorre no último trimestre da gravidez, o bebê pode apresentar pneumonia, miocardite ou hepatite com icterícia e anemia, trombocitopenia, retinocoroidite, falta de ganho de peso, ou pode ser assintomático. No segundo trimestre, pode haver prematuridade, encefalite com convulsões, hidrocefalia e calcificações cerebrais. O feto apresentará lesão cerebral, deformidades físicas e convulsões. O aborto pode estar associado à toxoplasmose, especialmente no primeiro trimestre da gravidez. Pacientes imunodeficientes são mais acometidos pela infecção, neles ocorrendo com maior freqüência a cerebrite (FRENKEL, 1997). 118

4 O ciclo de T. gondii é heteroxeno facultativo, sendo dividido em duas fases distintas, a fase sexuada e a assexuada, ocorrendo no hospedeiro definitivo e no hospedeiro intermediário, respectivamente. Sua morfologia é múltipla, dependendo do hábitat e estado evolutivo. A forma infectante que o parasito apresenta durante o ciclo é: Taquizoítos na fase aguda da infecção; Bradizoítos encontrados em vários tecidos (fase crônica da doença); e Esporozoítos que são a forma de resistência. A fase sexuada inicia-se quando um felídeo ingere oocistos esporulados de ambientes infectados ou cistos teciduais contendo trofozoítos, que se desenvolverão no epitélio intestinal do mesmo. Por esquizogonia os esporozoítos ou trofozoítos darão origem a esquizontes e merozoítos. Estes últimos formam o macro e o microgameta, respectivamente, que se unem e formam o zigoto que por processo complexo forma o oocisto imaturo ou não esporulado. Rompem a célula parasitada e são eliminados com as fezes do felídeo. A eliminação dos oocistos tem início entre o terceiro e vigésimo dia após a infecção, e permanece em média por 7 a 15 dias, podendo sobreviver até um ano no ambiente. No meio externo, o oocisto amadurece ou esporula com cerca de quatro dias, formando 2 esporocistos e cada um contendo 4 esporozoítos (MITSUKA-BREGANÓ et al., 2010). Já a fase assexuada ocorre num hospedeiro passível (homem, cão e aves). Este hospedeiro intermediário, ingerindo ou entrando em contato com cistos contendo trofozoítos ou oocistos, ficará infectado. Após ingestão, a parede externa dos cistos ou oocistos é rompida por degradação enzimática e as formas infectantes, trofozoítos ou esporozoítos, são liberadas no lúmen intestinal onde rapidamente adentram as células do hospedeiro e se diferenciam em taquizoítos (formas de multiplicação rápida), por divisão assexuada até o rompimento da mesma. Os taquizoítos penetram em qualquer célula nucleada, formando um vacúolo parasitóforo. No interior do vacúolo sofrem rápidas e sucessivas divisões por endodiogenia, formando novos taquizoítos, que rompem a célula parasitada e invadem novas células (fase proliferativa). Alguns taquizoítos, no entanto, invadem as células e desenvolvem uma cápsula cística a partir da parede do vacúolo parasitóforo, diminuindo seu metabolismo e transformando-se em bradizoítos. Isso acontece por resposta à imunidade do animal, o que caracteriza a fase crônica e permanecem em latência até a reagudização da doença (MITSUKA-BREGANÓ et al., 2010). O alcance da doença é mundial e a infecção no homem é muito comum, principalmente em regiões de clima quente e de baixa altitude. A prevalência alta de infecção em alguns países da potencia mundial está relacionada ao consumo de carne crua ou malcozida, enquanto em outros países, é devida à presença de grandes quantidades de gatos 119

5 abandonados, em climas que favorecem a sobrevivência de oocistos. Nestes países, ocorrem surtos relacionados à contaminação da água por fezes de gatos (BONAMETTI et al, 1997, FRENKEL, 1997; MONTOYA et. al., 2004). O tempo de incubação varia de 10 a 23 dias, quando a infecção é gerada da ingestão de carne crua ou mal-cozida e de 5 a 20 dias, em uma infecção associada a gatos (MONTOYA et. al., 2004). Em relação ao diagnóstico, é constatado nos sinais clínicos, na confirmação laboratorial por estudos sorológicos, na demonstração do agente em tecidos ou líquidos corporais, em biópsia ou necrópsia ou na identificação do agente em animais ou alimentos. A elevação dos níveis de anticorpos indica para infecção ativa. A presença de IgM específico e/ou aumento dos títulos de IgG em soro sequencial de crianças é evidência conclusiva de infecção congênita. Altos níveis de anticorpos IgG podem persistir por anos, não significando atividade da doença (BENENSON, 1995). No tratamento faz-se necessário o uso de citotóxicos ou imunossupressores, exceto para pessoas saudáveis e não grávidas. Já para mulheres grávidas e pessoas com imunodeficiência, O tratamento preconizado para a gestante é realizado com espiramicina ou com sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico, dependendo do período gestacional e da comprovação da infecção fetal (MONTOYA; REMINGTON, 2008). A infecção pelo Toxoplasma gondiina gestante pode causar danos fetais como: abortamento, crescimento intrauterino retardado, prematuridade e acometimento neurológico e oftálmico (JONES et al., 2003). Após a infecção na gestante, o risco geral de infecção fetal. Porém, esse risco varia de acordo com a idade gestacional em que a mulher adquiriu a infecção, sendo menor no primeiro trimestre e maior no terceiro trimestre gestacional (REMINGTON et al., 2006). Para as medidas de controle: notificação de surtos - a ocorrência de surtos requer a notificação imediata a vigilância epidemiológica municipal, regional ou central, para que haja a investigação da fonte e o controle da transmissão através de medidas preventivas onde a infecção é prevenida através do cozimento adequado da carne e/ou congelamento da mesma para diminuir sua infectividade. As fezes devem ser eliminadas na areia onde os gatos defecam para prevenir os esporocistos. A mão deve ser lavada depois da manipulação de carne crua e após o contato com terra contaminada por fezes de gato, mantendo as crianças distantes dos locais onde os gatos infectados defecam. Os pacientes com Aids devem receber 120

6 tratamento profilático contínuo. As gestantes devem ser informadas sobre os fatores de risco e perigos da toxoplasmose (BONAMETTI et al, 1997). A toxoplasmose é uma doença suma importância mundial, no entanto, não consta da lista de notificação obrigatória, não havendo, portanto, dados sistemáticos sobre ela no Brasil. Contudo, surtos de doenças transmitidas por água e alimentos são de notificação obrigatória, o que possibilita o registro da toxoplasmose quando identificada em surtos da doença aguda. Grande parte dos surtos descritos em literatura, no País, foi associada à transmissão pela água (MOURA, et al, 2006). 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS As ações educativas sobre a importância da toxoplasmose e as formas de prevenção da doença devem ser distribuídas junto à população, abordando o problema da má criação de animais para consumo alimentar e o convívio com gatos, sobre os riscos de hábitos de consumo de carnes cruas, os cuidados com a água potável e com a caixa d'água (limpeza e vedação adequadas contra a entrada de animais), além de atividades de conscientização sobre as formas de prevenção necessárias para os grupos de indivíduos de maior risco. É importante salientar a necessidade de estudos complementares para determinação do impacto da doença e de implementação da vigilância epidemiológica nos municípios, visando à melhoria do sistema de captação de casos da toxoplasmose. A vigilância ativa com base em laboratórios pode trazer impactos sociais para se conhecer a epidemiologia e a proporção de alimentos causadores de surtos e casos de toxoplasmose. REFERÊNCIAS ÁVILA, V. P. F. Toxoplasmose felina: revisão de literatura. 1 ed. Porto Alegre RS: UFERSA, p BENENSON A.S.; Control of Communicable Diseases Manual. 16 th Edition. Washington DC: APHA; BIRCHARD, S. J.; SHERDING, R. G.; Manual Saunder: Clínica de Pequenos Animais. 2ª ed. São Paulo: Roca,

7 BONAMETTI A.M., et al. Surto de Toxoplasmose Aguda Transmitida Através de Ingestão de Carne Crua de Gado Ovino. Rev Soc Bras Med Trop 1997; 30(1): Centers for Diseases Control and Prevention. DPDx Toxoplasmosis. Disponível em: ETINGER, S. J.; FEELDMAN, E. C.; Tratado De Medicina Interna Veterinária, 4ª ed. São Paulo: Manole, FRENKEL J.K.; Toxoplasmose. In: Veronesi R & Foccacia R. Tratado de Infectologia. 2ª Ed. São Paulo:Atheneu 1997; p FRENKEL, J.K, BERMUDEZ, J.E.V. Toxoplasmose. In: VERONESI R, FOCACCIA R (editores). Tratado de infectologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu; p. p: , JONES, J.L, et al. Toxoplasma gondii infection in the United States: sero prevalence and risk factors. American Journal of Epidemiology, v.154, p:357-65, MITSUKA-BREGANÓ, R., et al. Toxoplasmose adquirida na gestação e congênita: vigilância em saúde, diagnóstico, tratamento e condutas [online]. Londrina: EDUEL, Toxoplasmose. pp MONTOYA, J.G; LIESENFELD, O. Toxoplasmosis. Lancet; v.363, p: , MONTOYA, J.G, REMINGTON, J.S. Management of Toxoplasma gondii infection during pregnancy. Clinical Infection Disease, v.47, p:554-66, MOURA L, et al. Waterborne Toxoplasmosis, Brazil, from field to gene. Emerg Infect Dis feb. Disponível em: NETTO, E. G; et al. Ocorrência de gatos soropositivos para Toxoplasma gondii nicolle e manceaux, 1909 (apicomplexa: toxoplasmatinae) na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Rev. Bras. Parasitol. Vet., 12, 4, , REMINGTON, J.S, MCLEOD, R, THULLIEZ, P, DESMONTS, G. Toxoplasmosis. In: REMINGTON, J.S, KLEIN, J.O, editors. Infectious disease of the fetus and newborn infant. 6 a Ed. Philadelphia: Elsevier Saunders; p , URQUHART, G. M., et al. Parasitologia Veterinária. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

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