A ANÁLISE DO DISCURSO DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, DA CIDADE DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON, SOBRE O BULLYING

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A ANÁLISE DO DISCURSO DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, DA CIDADE DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON, SOBRE O BULLYING"

Transcrição

1 Página1 A ANÁLISE DO DISCURSO DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL, DA CIDADE DE MARECHAL CÂNDIDO RONDON, SOBRE O BULLYING Andréia Carla Bach Kunzler 1 Luana Rachel Blatt 2 Terezinha Corrêa Lindino 3 RESUMO: O bullying é uma forma de violência que ocorre entre pares nas escolas. Mais ainda, notase que, muitas vezes, quando ocorrem ações conexas ao bullying, elas passam despercebidas pelos professores, direção e funcionários da escola. A falta de informação sobre o que é o bullying e quais são suas causas e consequências leva pais e professores a acreditarem que não passa de uma brincadeira da idade. Por conseguinte, não tomam às providências cabíveis para a prevenção e/ou contenção dos fatores que propiciem essa prática no ambiente escolar. Cabe assim ressaltar que o bullying corresponde a manifestações de violência tanto física e/ou psicológica, sendo praticada por um ou mais agressores geralmente mais forte, contra uma ou mais vítimas, as quais apresentam características de crianças mais tímidas, com dificuldades de se expressarem e com aparência física mais frágil. Neste sentido, o presente trabalho procura apresentar uma visão de como a criança se coloca em relação ao bullying. Para tanto, entrevistou-se 347 alunos de oito escolas da rede municipal da cidade de Marechal Candido Rondon. Percebeu-se que para a maioria das crianças o significado de violência são agressões praticadas contra o corpo, o que indica a probabilidade dessas crianças estarem praticando ou sofrendo bullying. PALAVRAS-CHAVE: Direitos e Deveres, Violência na Escola, Bullying. INTRODUÇÃO A violência pode ser manifestada de varias formas (física, verbal, psicológica) e em diferentes lugares (no trabalho, escolas, bairros e nos lares). Em especial, O bullying é um fenômeno que ocorre, principalmente, em espaços coletivos e se configura como um processo que tem diferentes causas associadas, mas que pode ser considerada uma manifestação do processo de interação entre pares. (GISI, 2011, p. 39). È sabido que o bullying ocorre entre indivíduos denominados de iguais, por exemplo, nas escolas ele ocorre de aluno (a) para aluno (a) ou de professor (a) para professor (a), causando muita dor e sofrimento para os envolvidos. Ou seja, [...] por definição universal, bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outo(s), causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os a exclusão, além de danos físicos, morais e materiais, são algumas manifestações do comportamento bullying. (FANTE, 2005, p.28/29). 1 Pedagoga. NEDDIJ Núcleo de Estudo de Defesa e Direitos da Infância e da Juventude, campus Marechal Cândido Rondon. 2 Estagiária de Pedagogia. NEDDIJ Núcleo de Estudo de Defesa e Direitos da Infância e da Juventude, campus Marechal Cândido Rondon. 3 Professora orientadora, Coordenadora Pedagógica do Núcleo de Estudo de Defesa e Direitos da Infância e da Juventude (NEDDIJ), Unioeste/campus Marechal Cândido Rondon. Líder do GEPEFOP - Grupo de Estudo e Pesquisas em Formação de Professores.

2 Página2 Os primeiros estudos feitos sobre bullying, a partir do pesquisador Dan Olweus, iniciaram após um caso na Noruega no ano de 1982, em que três crianças cometeram suicídio. Olweus pesquisou inicialmente cerca de oitenta e quatro mil estudantes, trezentos a quatrocentos professores e em torno de mil pais, incluindo vários períodos de ensino. (FANTE, 2005, p.45). Os personagens desta triste e brutal história são nomeados de acordo com suas ações. Os agressores são aqueles que praticam o bullying; as vitimas são aquelas agredidas tanto física quanto verbalmente e geralmente não se defendem ou retrucam seus agressores; e, a testemunha, aquele aluno (a) que assiste as agressões, mas sem interferir com medo de ser o próximo a sofrer tais abusos. Segundo Fante (2005, p.50), o bullying pode ocorrer de duas formas: [...] direta e indireta, ambas aversivas e prejudiciais ao psiquismo da vitima. A direta inclui agressões físicas (bater, chutar, tomar pertences) e verbais (apelidar de maneira pejorativa, e discriminatória, insultar, constranger); a indireta talvez seja a que mais prejuízo provoque, uma vez que pode criar traumas irreversíveis. Os agressores ou bullies possuem características que os associam a pratica do bullying, como afirma Silva (2010, p.43), [...] possuem em sua personalidade traços de desrespeito e maldade e, na maioria das vezes, essas características estão associadas a um perigoso poder de liderança que em geral, é obtido ou legitimado através da força física ou de intenso assédio psicológico. Os valentões do bullyiny desde cedo apresentam atitudes aversivas ao comportamento esperado de crianças que respeitam seus pais, professores e familiares, eles veem na maldade e no sofrimento do outro um motivo para se divertir e chamar a atenção, as causas de comportamentos assim podem ter origem em lares desestruturados ou no próprio temperamento da criança ou jovem Silva (2010, p, 44), os pais devem estar atentos aos seus filhos e ao perceberem comportamentos agressivos e maldosos precisam dialogar, buscar informações que possam auxiliar na educação e desenvolvimento dos mesmos. As vítimas do bullying, assim como os agressores possuem características que as classificam como vítimas típicas, que são aquelas crianças que possuem aparência física inadequada ao que a sociedade julga como padrão de beleza aceitável, ou seja, são crianças mais gordinhas, magras, altas, baixas, usam óculos, possuem alguma deficiência física, não se vestem com roupas da moda e assim sofrem maus tratos de seus colegas por motivos banais e por serem elas mesmas. As vítimas provocadoras são crianças hiperativas, imaturas que ao serem repreendidas ou atacadas tentam se defender, entrando em discussões, brigas e acabam perdendo e levando a culpa pela confusão gerada. Outro exemplo de vitima são as agressoras que ao sofrerem os maus tratos de seus colegas descontam sua fúria e raiva em crianças menores para tentar aliviar o seu sofrimento. Os espectadores, que também são personagens de histórias de ataques de bullying, são as crianças e/ou jovens que assistem as práticas de bullying e não fazem para ajudar ou evitar. Os espectadores podem ser classificados em passivos, ativos e neutros, ou seja, aqueles que nada fazem com medo de se tornarem a próxima vítima, aqueles que apoiam os agressores com aplausos e risadas e aqueles que não se importam com o que esta acontecendo ao seu redor e não manifestam nenhum sentimento pelas vítimas. A falta de uma educação voltada mais para os valores morais levando a igualdade e respeito a todos torna a intolerância e o preconceito causadores da violência dentro das escolas. Dessa forma, o bullying começa frequentemente pela recusa de aceitação de uma diferença, seja ela qual for, mas sempre notória e abrangente, envolvendo religião, raça, estatura física, peso, cor dos cabelos, deficiências visuais, auditivas e vocais; ou é uma diferença de ordem psicológica, social, sexual e física; ou esta relacionada a aspectos como força, coragem e habilidades desportivas e intelectuais. (FANTE, 2005, p.62/63).

3 Página3 Algumas pesquisas apontam que o maior número de incidência do bullying ocorre na hora do intervalo, outras afirmam que são nas salas de aula. Mas, a questão é que esta forma de violência esta presente no cotidiano escolar não sendo excluída nenhuma escola, tanto em escolas particulares quanto das escolas públicas, não fazendo referência à cidade de maior ou menor porte. Cabe ressaltar, neste momento, que não podemos confundir o bullying com toda e qualquer forma de violência. Por exemplo, há crianças que por afinidade e/ou amizade escolhem sempre os mesmos coleguinhas para brincar e não se enturmam com o restante da classe ou escola. Isso não significa que eles estejam praticando o bullying. Outro exemplo de comportamento que não deve ser confundido com o bullying está nas comoções sociais em relação à aparência (aqueles que são mais gordinhos ou mais magros, mais altos ou mais baixos, usam óculos ou aparelho) e que não se sentem à vontade com tais características, passando a acreditar que todos a sua volta lançam olhares preconceituosos e cochicham sobre sua aparência. Esses jovens não estão sofrendo ou sendo vitimas de bullying. Mas, estão sendo vítimas de seu psicológico. Para compreender o bullying e como os alunos se sentem frente a esta violência são necessários embasamentos teóricos e pesquisas de campo que supram questões como: o que é o bullying? Quais são os fatores que levam um aluno a ser um bullie? Quais são suas consequências? Como os alunos se posicionam frente a uma situação de bullying e até que ponto essa situação pode ser considerada bullying ou não em seu cotidiano? O acesso à informação atualmente esta muito mais rápido e atinge praticamente a todas as partes da população, sobre o bullying temos hoje livros, artigos, vídeos que podem ser vistos e lidos por todos. Dentro das escolas professores e direção devem se manter atualizados em relação a todas as mudanças que ocorrem tanto dentro de sua escola como na sociedade em geral, juntamente com os pais, as informações sobre problemas como o bullying, devem circular para o entendimento de todos e assim serem tomadas as providencia cabíveis, os alunos devem estar informados sobre este mal que acomete a sociedade, precisam perceber o quão grave são suas consequências e os prejuízos que ele traz tanto para os agressores, as vitimas e espectadores. RESULTADOS E DISCUSSÕES Nas entrevistas realizadas nas oito escolas no município de Marechal Candido Rondon fora elaborado e aplicado um questionário individual contendo questões relacionadas à violência, o que é violência para o aluno? Se ele já sofreu algum tipo de violência? Se já se negou a brincar com alguém? Podemos observar nos gráficos I, II, III, IV, V e VI a porcentagem que cada resposta obteve no total das oito escolas entrevistadas. Na primeira questão respondida pelos alunos, sobre se deles já teriam se negado a brincar com algum colega, das oito escolas apenas uma manifestou-se positivamente. Quando questionados sobre o porquê se negaram a brincar, as respostas obtidas foram: porque ele me xingou, daí eu não brinquei com ele; porque não era meu amigo; porque estava sem vontade de brincar.

4 Página4 Nota-se que os motivos que levaram os alunos a não brincarem com seus colegas não remetem a atitudes de um bullie. Neste caso, as respostas se remetem ao comportamento egocêntrico das crianças dessas idades. A maioria das crianças disseram não terem se negado a brincar com algum colega mesmo assim a porcentagem das que se negaram é significativo. Nota-se que o bullying poderá ser encontrado em situações em que os motivos que levaram as crianças a não querem brincar com alguém seja de discriminação contra cor, classe social, aparência, e/ou por seu colega ser mais tímido e não estar sempre envolvido com os demais alunos. Crianças que são sempre renegadas pela turma e acabam sendo excluidas do grupo podem estar sofrendo bullying. A escola deve estar preparada para este tipo de situação e procurar ajudar no que puder, tanto a criança/vitima como os demais alunos. A segunda questão sugeria o questionamento sobre o sentimento de rejeição pelos colegas. Em duas escolas a afirmação foi mais forte. Nelas apresentaram como sentimentos frente a esta situação: a tristeza, a mágoa, o medo. Muitas vezes, crianças que tem irmãos ou primos sentem ciúmes quando recebem menos atenção e acreditam que os pais, os professores ou até mesmo a família não gosta dele. Crianças que convivem em lares, nos quais o afeto e o carinho são deficitários, muitas vezes, crescem com dificuldades em desenvolver estes sentimentos pelos outros, podendo se tornar pessoas mais agressivas. Contudo, cabe ressaltar que mesmo em circunstâncias extremas como as supracitadas, não se legitima que ela será um bullie. Algumas crianças sentem que alguém não gosta delas simplesmente por ouvirem um NÃO de seus pais, amigos, avós, professores ou por ciúmes de irmãos. Neste caso, mesmo sendo significante a porcentagem de crianças que sentiram que alguém não gosta delas, não significa que sofram bullying, pois, cada criança interpreta o que acontece a sua volta de uma maneira particular. Para algumas, um simples olhar torto, uma careta ou uma chamada de atenção é o suficiente para sentirem que alguém não gosta delas. Enquanto outras, apenas veem estas situações como algo normal e não se importam. Na terceira questão, quando perguntado sobre o que é violência para eles, às opções escolhidas foram: Bater e xingar os outros ou Matar e roubar. Em três escolas, a primeira opção foi mais assinalada e nas outras cinco, a segunda.

5 Página5 Nesta questão percebemos que o conceito de violência formado pelas crianças se refere a situações de agressão física, na qual a violência só é percebida quando deixa marcas visíveis. Esta conceituação indica que ainda não existe a compreensão desses alunos de que a violência está presente também nos apelidos, nas ameaças, na imposição de medo e de autoridade, em humilhações, na discriminação e em várias agressões que afetam o psicológico e o emocional do outro. Quando uma criança pratica estes tipos de atos com outra criança, e esta ação se torna constante, ela pode ser classificada como bullie. Muitas vezes, cabe investigar tanto a procedência das ações como a consciência das mesmas, pois o bullie pode não se dar conta dos danos que esta causando e do sofrimento que está fazendo sua vitima passar. Como a diferença é minima, as duas opções mais assinaladas remetem ao significado de violência para as crianças e estão relacionadas a agressões contra o corpo (fisíco). Tal significado de violência pode estar relacionado ao fato de criaças na faixa etária entre os sete primeiros anos de vida e ainda não conseguirem assimilar aquilo que elas não podem tocar ou. Assim, a violência psicológica necessita de explicações que as façam perceber. Por exemplo, quando um colega chora, ele apresenta atitudes como olhar tristonho, não quer se envolver com a turma. A criança soemnte irá perceber algo que ela vê o outro sofrendo, antes disso fica difícil nessa idade entender o que está acontecendo. Nas oito escolas, a questão sobre se já haviam sofrido algum tipo de violência, a opção Não, nunca sofri foi a mais assinalada. O que se pode entender é que para a maioria das crianças quando apanham de seus pais ou quando são repreendidas por eles com xingamentos, essas atitudes não são reconhecidas pelas crianças como violência. Elas explicam que acreditam fazer parte da função de educar dos pais. Cabe aqui ressaltar que quando as agressões e assédios passam dos limites e começam a prejudicar a formação psicossocial da criança, não são mais consideradas atitudes educadoras e sim de violência. Mesmo na escola, se um colega diariamente perturba o outro com empurrões e apelidos, não

6 Página6 se devem julgar tais atitudes como de crianças ou da idade. Estes são comportamentos associados ao bullying, que deve receber à atenção da escola e dos pais; ser discutido e tratado por eles de maneira que seja observada tanto a versão do agressor quanto da vítima. Esta pergunta se remete a anterior, o fato das crianças aceitaram que violência é apenas agressões fisicas podem estar impedindo-as de perceber que as agressões psicologicas também são uma violência contra ela e podem estar lhes afetando tanto ou mais que as fisicas. O xingar, chamar atenção se vistos pelo ângulo dos professores e pais, são mais atitudes de disciplinar as crianças do que atos violêntos. Já ao serem questionados onde estavam quando sofreram violência, os alunos de sete escolas responderam que nunca sofreram violência. Somente uma escola teve a opção na escola como a mais assinalada pelos alunos. A escola é um ambiente que deve transmitir segurança e proteção aos alunos, um ambiente onde eles desenvolvam suas habilidades e superam suas dificuldades, aprendam a conviver e respeitar o outro, não se pode permitir que problemas tais como o bullying, transformem este ambiente em um martírio para as crianças e jovens, que seus dias na escola se tornem um tormento, no qual o medo e a insegurança marcaram suas vidas de maneira que não consigam viver em sociedade, prejudicando suas relações com os outros no trabalho, na família e consigo mesmo. O fato da escola ter sido o local indicado pelos alunos na questão de onde estavam quando sofreram algum tipo de violência pode estar relacionado as situações de brigas entre alunos, um empurrar o outro, provocações, xingamentos, discriminação, situações em que os fizeram se sentir mal. Trabalhar com as crianças questões como o respeito aos outros, direitos e deveres de todos podem fazer com que entendam que a escola pode representar sua segunda casa e assim como uma casa precisa de regras para a boa convivência de todos. Crianças que sofrem bullying nas escolas não querem mais ir as aulas. Sentem medo, insegurança, angústia. Defendemos que não são esses os sentimentos que o ambiente escolar deveria promover. Mas sim, um espaço que trabalhe a ordem, o respeito, a segurança. A escola deve ser motivadora, incentivadora, que desperte a curiosidade, o interesse e que esteja atento aos seus alunos e todos os acontecimentos que os envolvam. Na pergunta sobre o que sentiu quando sofreu algum tipo de violência, três escolas tiveram o maior numero de respostas assinaladas na opção tristeza, outras três na opção raiva e as outras duas obtiveram o mesmo numero de marcações nas duas opções. Sentir tristeza e raiva é natural quando alguém faz algo que nos machuca que nos fere tanto por fora como por dentro, quando desejamos algo e não conseguimos realizar, quando fazemos alguma coisa e não da certo, é normal termos estes sentimentos presentes em nossas vidas, mas o que não é normal é os deixarmos dominarem nosso ser nos fazendo tomar atitudes que possam prejudicar as pessoas que estão a nossa volta, tentar aliviar a dor que sentimos causando dor aos outros, as crianças e jovens precisam ser ensinados a lidar com seus sentimentos e trabalhar suas emoções.

7 Página7 Os sentimentos que mais acometeram os alunos nas oito escolas foram o de tristeza e de raiva, as crianças ao longo do seu desenvolvimento precisam passar por inumeros processos ate formarem o seu ser tanto fisico como emocional, psicologico, afetivo, cognitivo, social. Lidar com os sentimentos pode ser tarefa dificil para alguns e fáceis para outros, a função de pais e professores é estarem atentos as crianças e acompanhar atraves de suas atitudes, gestos e fala como elas sentem o que acontece em relção a elas e aos outros e o quanto os sentimentos podem afetar e influênciar no seu crescimento emocional e psicologico. O que mais nos chama a atenção trata-se do fato de que a maioria dos alunos não compreende que atacar o outro de maneira a afetar seu psicológico, por meio de humilhações, intimidações, insulto, apelidos, gozações, exclusão, isolamento, discriminação, perseguição e fofoca são formas de violência que trazem consequências graves ao desenvolvimento social daquele aluno. A importância de saber o que é o bullying, o que ele causa em suas vitimas devem ser assuntos de discussão entre professor, direção e pais para que eles como responsáveis pelos alunos possam estar explicando a eles na tentativa de fazer uma prevenção contra o bullying. Ensinar aos alunos a importância de se colocar no lugar do outro e, até mesmo, tentar sentir o sofrimento de uma vitima de bullying, requer conhecimento e parcimônia sobre o assunto. Defendemos que, por não compreenderem o que é bullying, os alunos entrevistados não conseguiram identificar se já cometeram algum tipo de violência, visto que eles não veem os apelidos, gozações, empurrões como parte deste conceito. Mas sim, e culturamente aceito, como uma brincadeira de mau gosto. CONSIDERAÇÕES FINAIS As crianças e jovens por não saberem que a violência pode ser manifestada de múltiplas maneiras e que ela feri tanto o corpo (físico) como a alma, podem estar cometendo atos violentos contra seus colegas sem imaginar o quanto eles podem estar os prejudicando. O bullying pode estar presente em todas as escolas, assim como nas escolas entrevistadas, pode estar acontecendo diante dos olhos atentos dos professores sem que eles ao menos saibam ou compreendam o que de fato é o bullying e o quanto suas consequências são prejudiciais. Deve-se pensar que os alunos precisam compreender o que é o bullying. Para isso, os professores e toda a comunidade escolar devem estudar métodos de trabalhar com eles e intervir para a prevenção, resgatar no aluno os valores de amor e respeito ao próximo. É certo afirmar que a violência se faz presente no cotidiano de toda a sociedade, as buscas por segurança e proteção não param, mas para que de fato se encontre uma solução deve-se agir na raiz do problema, através de medidas preventivas, no caso do bullying nas escolas a informação e o dialogo com os alunos podem ser armas poderosas contra este mal.

8 Página8 REFERÊNCIAS FANTE, Cleo. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz, 2ª edição. São Paulo: Verus, GISI, Maria Lourdes; ENS, Romilda Teodora. Bulying nas escolas: estratégias de intervenção e formação de professores. Ijuí: Ed. Unijuí, SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010.

O que a lei define como bullying

O que a lei define como bullying Todo mundo sabe que fazer bullying é fazer sofrer. O bullying parece uma brincadeira. Mas não é. Mesmo assim, ainda tem gente que faz ou apoia, gente que sofre em silêncio ou fica calado vendo alguém sofrer.

Leia mais

O que a lei define como bullying

O que a lei define como bullying Todo mundo sabe que fazer bullying é fazer sofrer. O bullying parece uma brincadeira. Mas não é. Mesmo assim, ainda tem gente que faz ou apoia, gente que sofre em silêncio ou fica calado vendo alguém sofrer.

Leia mais

BULLYING NA ESCOLA: UM OLHAR DA PSICOLOGIA 1. Jaqueline Tatiane Welke Hasper 2.

BULLYING NA ESCOLA: UM OLHAR DA PSICOLOGIA 1. Jaqueline Tatiane Welke Hasper 2. BULLYING NA ESCOLA: UM OLHAR DA PSICOLOGIA 1 Jaqueline Tatiane Welke Hasper 2. 1 Artigo apresentado para aprovação na disciplina de ESTÁGIO SUPERVISIONADO E SEMINÁRIO EM PSICOLOGIA E PROCESSOS EDUCACIONAIS

Leia mais

Bullying: Brasil cria lei para lidar com a violência na escola

Bullying: Brasil cria lei para lidar com a violência na escola Bullying: Brasil cria lei para lidar com a violência na escola Gorda, feio, esquisito, cabelo ruim, sardenta. Você já zombou um colega repetidamente? Ou teve prazer em ver aquele menino no colégio andar

Leia mais

BULLYING ESCOLAR: O OUTRO LADO DA ESCOLA

BULLYING ESCOLAR: O OUTRO LADO DA ESCOLA SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA UNIDADE: DATA: 5 / 5 / ª ETAPA - AVALIAÇÃO ESPECIAL DE LÍNGUA PORTUGUESA 9º ANO/EF ALUNO(A): Nº: TURMA: PROFESSOR(A): VALOR:

Leia mais

(Lopes Neto, 2005) Manual adaptado por Prof. Ms. Maria Lucia Dondon

(Lopes Neto, 2005) Manual adaptado por Prof. Ms. Maria Lucia Dondon BULLYING O Bullying pode ser entendido como um balizador para um nível de tolerância da sociedade com relação à violência. Portanto, enquanto a sociedade não estiver preparada para lidar com Bullying,

Leia mais

Bullying. Psiquilíbrios

Bullying. Psiquilíbrios Psiquilíbrios Bullying Cada vez mais conhecido entre crianças e adultos, o bullying é um fenómeno que merece especial atenção. Muitos alunos já estiveram envolvidos em incidentes de bullying, quer como

Leia mais

Nos dias atuais questões referentes à violência escolar, comportamento

Nos dias atuais questões referentes à violência escolar, comportamento 1 BULLYING ENTRE ESCOLARES DE SANTA CRUZ DO SUL - RS: UM ESTUDO DESCRITIVO-EXPLORATÓRIO Heloisa Elesbão Sandra Mara Mayer Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC heloisaelesbao@bol.com.br Resumo: Nos

Leia mais

AUTOR(ES): REGIANE DE MORAIS SANTOS DE ASSIS, EDNADJA CARVALHO DO NASCIMENTO GALDINO

AUTOR(ES): REGIANE DE MORAIS SANTOS DE ASSIS, EDNADJA CARVALHO DO NASCIMENTO GALDINO 16 TÍTULO: AS CONSEQUÊNCIAS DO BULLING PARA APRENDIZAGEM CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIAN-SP AUTOR(ES):

Leia mais

Conceito e definição

Conceito e definição Sinais de alerta Conceito e definição BULLYING conceito Ainda não apresenta tradução consensual ( abuso de colegas, vitimizar, intimidar, violência na escola ou agressão sistemática e intencional entre

Leia mais

EDUCANDO PARA A DIVERSIDADE

EDUCANDO PARA A DIVERSIDADE EDUCANDO PARA A DIVERSIDADE Muriel Oliveira Carvalho Pires Adrielle Alves Pereira Vilela Wessiclene Ribeiro Barbosa Oliveira Ketiane Alves Pereira Silvanete de Jesus Sardeiro Marília Gabriela de Moura

Leia mais

TITLE Bullying preconceito e inclusão. ÁREA DE ENFOQUE: Paz e Prevenção e Resolução de Conflitos! Projeto da Coordenadoria Distrital

TITLE Bullying preconceito e inclusão. ÁREA DE ENFOQUE: Paz e Prevenção e Resolução de Conflitos! Projeto da Coordenadoria Distrital TITLE Bullying preconceito e inclusão ÁREA DE ENFOQUE: Paz e Prevenção e Resolução de Conflitos! Projeto da Coordenadoria Distrital VIOLÊNCIA Força empregada contra o direito natural de outrem; ação que

Leia mais

O Bullyingno contexto das escolas brasileiras. Professora Cíntia

O Bullyingno contexto das escolas brasileiras. Professora Cíntia Professora Cíntia O Bullyingno contexto das escolas brasileiras. Professora Cíntia Conceitos Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira

Leia mais

Bullying. ... fique de olho! Você pode ser a próxima vítima!

Bullying. ... fique de olho! Você pode ser a próxima vítima! Bullying... fique de olho! Você pode ser a próxima vítima! Bullying...fique de olho!você pode ser a próxima vítima! Estrutura Organizacional Governo do Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação

Leia mais

BULLYING: DOMÍNIO PELO MEDO

BULLYING: DOMÍNIO PELO MEDO BULLYING: DOMÍNIO PELO MEDO O bullying é o responsável pelo estabelecimento de um clima de medo e perplexidade em torno das vítimas, bem como dos demais membros da comunidade educativa que, indiretamente,

Leia mais

Bullying e Cyberbullying

Bullying e Cyberbullying Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM Departamento de Química DEQUI Bullying e Cyberbullying Franciele Martins de Queiroz Diamantina, 22 de Outubro de 2016 1 Brincadeira X Bullying/Cyberbullying

Leia mais

HOMOSSEXUALIDADE NA ESCOLA: ELIMINANDO PARADIGMAS SOCIAIS.

HOMOSSEXUALIDADE NA ESCOLA: ELIMINANDO PARADIGMAS SOCIAIS. HOMOSSEXUALIDADE NA ESCOLA: ELIMINANDO PARADIGMAS SOCIAIS. Maria de Fátima Carvalho Costa; Adenilza Silva Sousa; Mônica Soares da Silva; Glageane da Silva Souza. Universidade Federal de Campina Grande,

Leia mais

O "BULLYING" Sandra Diogo, Carlos Vila Estudantes do curso de Psicologia do Instituto Superior Miguel Torga (Portugal)

O BULLYING Sandra Diogo, Carlos Vila Estudantes do curso de Psicologia do Instituto Superior Miguel Torga (Portugal) O "BULLYING" 2010 Sandra Diogo, Carlos Vila Estudantes do curso de Psicologia do Instituto Superior Miguel Torga (Portugal) E-mail: sandra.diogo@live.com.pt RESUMO O Bullying à semelhança de comportamentos

Leia mais

BULLYING VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

BULLYING VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES BULLYING VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Alessandra Gouvêa 1 Resumo: O presente artigo discute o tema bullying, contra crianças e adolescentes, no ambiente escolar, os sujeitos envolvidos, as

Leia mais

3. Roteiro de perguntas para serem aplicadas na tomada de declarações ou oitivas dasvítimas indiretas e testemunhas

3. Roteiro de perguntas para serem aplicadas na tomada de declarações ou oitivas dasvítimas indiretas e testemunhas 3. Roteiro de perguntas para serem aplicadas na tomada de declarações ou oitivas dasvítimas indiretas e testemunhas As questões abaixo contribuem para ilustrar comportamentos prévios de violência contra

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA

FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 1ª SÉRIE 4º BIMESTRE AUTORIA NIVEA MARA OROFINO FERNANDES COSTA Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I O Texto Gerador I é uma entrevista com

Leia mais

BULLYING NA ESCOLA: OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA. Camila Righi Medeiros Camillo. Suzete Benites. UNIFRA - Centro Universitário Franciscano

BULLYING NA ESCOLA: OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA. Camila Righi Medeiros Camillo. Suzete Benites. UNIFRA - Centro Universitário Franciscano BULLYING NA ESCOLA: OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA Camila Righi Medeiros Camillo Suzete Benites UNIFRA - Centro Universitário Franciscano INTRODUÇÃO Este trabalho tem como temática o bullying e

Leia mais

ESTUDO DOS DISCENTES COM PROBLEMA VISUAL NO ENSINO MÉDIO

ESTUDO DOS DISCENTES COM PROBLEMA VISUAL NO ENSINO MÉDIO ESTUDO DOS DISCENTES COM PROBLEMA VISUAL NO ENSINO MÉDIO Carolline Almeida Santana (1); Laís Pereira Souto (1); Uallace Oliveira Silva (2); Daniane Souza Oliveira Gondim (1); José Junior Dias da Silva

Leia mais

BULLYNG: CONHECIMENTO E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO AMBIENTE ESCOLAR. Resumo

BULLYNG: CONHECIMENTO E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO AMBIENTE ESCOLAR. Resumo BULLYNG: CONHECIMENTO E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO AMBIENTE ESCOLAR Sidnéia Barbosa de Almeida 1 Luciana Roberta Donola Cardoso 2 Resumo O bullyng é um conjunto de comportamentos agressivos, emitidos de maneira

Leia mais

Violência na Escola: O bullying e a prática educativa

Violência na Escola: O bullying e a prática educativa Violência na Escola: O bullying e a prática educativa Décio Escobar de Oliveira Ladislau* RESUMO Buscou-se, no presente trabalho, apresentar uma revisão bibliográfica sobre a ocorrência do fenômeno bullying

Leia mais

BULLYING NÃO É BRINCADEIRA JARDIM, G. 1; SALLES, C. 2; COUTINHO, M. 3; WEINHEIMER, G. 4

BULLYING NÃO É BRINCADEIRA JARDIM, G. 1; SALLES, C. 2; COUTINHO, M. 3; WEINHEIMER, G. 4 BULLYING NÃO É BRINCADEIRA JARDIM, G. 1; SALLES, C. 2; COUTINHO, M. 3; WEINHEIMER, G. 4 1. Apresentadora e autora, aluna do Instituto Estadual Couto de Magalhães. Arroio dos Ratos, RS: g- jardim@hotmail.com;

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DO SERTÃO CENTRAL UECE/FECLESC

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DO SERTÃO CENTRAL UECE/FECLESC UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS DO SERTÃO CENTRAL UECE/FECLESC AGRESSIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: FORMAS E CONSEQUENCIAS. MARIA SILVELANE BRAGA DA SILVA 1 QUIXADÁ-CE

Leia mais

Depressão: Os Caminhos da Alma... (LÚCIA MARIA)

Depressão: Os Caminhos da Alma... (LÚCIA MARIA) (LÚCIA MARIA) 1 Dedicatória: A todos os que sofrem de depressão, uma doença cruel e invisível, mas que pode ser vencida. 2 Sinopse: Muito embora, o título comece com uma expressão diferente, a intenção

Leia mais

BULLYING: A VIOLÊNCIA ESCOLAR NA PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES

BULLYING: A VIOLÊNCIA ESCOLAR NA PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES BULLYING: A VIOLÊNCIA ESCOLAR NA PERCEPÇÃO DOS PROFESSORES Resumo LINDINO, Terezinha Corrêa 1 UNIOESTE/PR FELL, Elizângela Treméa 2 - UNIOESTE/PR KUNZLER, Andréia Carla Bach 3 - NEDDIJ/PR BLATT, Luana

Leia mais

Plano de/ Intervenção. Prevenção ao suicídio

Plano de/ Intervenção. Prevenção ao suicídio Plano de/ Intervenção Prevenção ao suicídio Jessica Queretti Pereira CONTEXTUALIZAÇÃO Ao tratar-se do tema prevenção ao suicídio, há de início um olhar de reprovação pela maioria das pessoas, pois acreditam

Leia mais

PROJETO DE COMBATE AO BULLYING DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO. Introdução

PROJETO DE COMBATE AO BULLYING DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO. Introdução PROJETO DE COMBATE AO BULLYING DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO ENSINO MÉDIO Introdução Atualmente o bullying é um dos principais desafios da rotina escolar. A palavra bullying não tem tradução exata para o português,

Leia mais

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE Grave violação dos direitos fundamentais de toda criança e adolescente, no entanto muito comum. Cerca de 10% das crianças e adolescentes que chegam

Leia mais

BULLYING E CYBRBULLYING: UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA NAS ESCOLAS. Eixo Temático: Temas Transversais

BULLYING E CYBRBULLYING: UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA NAS ESCOLAS. Eixo Temático: Temas Transversais ISSN 2359-1277 BULLYING E CYBRBULLYING: UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA NAS ESCOLAS Lueni Alves Porto, lueniporto2@gmail.com; Keila Pinna Valensuela (Orientadora), keilapinna@hotmail.com; Universidade Estadual

Leia mais

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso

Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso Bullying entre meninas dos 6º e 7º anos do Centro de Ensino Fundamental 1 do Riacho Fundo II Autor(a): Suellen Priscilla

Leia mais

Resolução de Questões do ENEM (Manhã)

Resolução de Questões do ENEM (Manhã) Resolução de Questões do ENEM (Manhã) Resolução de Questões do ENEM (Manhã) 1. A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X BULLYING: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES EM RELAÇÃO AOS GÊNEROS Francis Keila Fernanda Nanci Grillo Lizia Helena Nagel As agressões entre crianças e adolescentes nas escolas sempre foi preocupação de pais e de

Leia mais

BULLYING: UMA PROBLEMÁTICA ENTRE OS JOVENS DO ENSINO MÉDIO NO SERTÃO DO PAJEÚ

BULLYING: UMA PROBLEMÁTICA ENTRE OS JOVENS DO ENSINO MÉDIO NO SERTÃO DO PAJEÚ BULLYING: UMA PROBLEMÁTICA ENTRE OS JOVENS DO ENSINO MÉDIO NO SERTÃO DO PAJEÚ Maiara Larissa Pereira da Silva¹; Morgana Alves Correia da Silva¹; Adriano Bento Santos². 1.Universidade Federal de Pernambuco/CAV

Leia mais

AS IMPLICAÇÕES SOBRE A CONDIÇÃO DE SER DO GÊNERO MASCULINO NO CURSO DE PEDAGOGIA

AS IMPLICAÇÕES SOBRE A CONDIÇÃO DE SER DO GÊNERO MASCULINO NO CURSO DE PEDAGOGIA AS IMPLICAÇÕES SOBRE A CONDIÇÃO DE SER DO GÊNERO MASCULINO NO CURSO DE PEDAGOGIA Fernando Santos Sousa fernandossousa@msn.com Faculdade de Educação UnB Resumo Profª Drª Shirleide Pereira da Silva Cruz

Leia mais

Coordenadores de Área

Coordenadores de Área Coordenadores de Área Língua Portuguesa Ana Maria Matemática- Fernando História Côrtes Geografia Marcos Lucena Ciências Janine Inglês Vera Lofrese Alemão Bruno Pollon Educação Física Marcio Martins Educação

Leia mais

DEPRESSÃO, O QUE É? A

DEPRESSÃO, O QUE É? A DEPRESSÃO, O QUE É? A depressão é uma doença que pode afetar pessoas de todas as idades. Ela é diferente de tristeza e surge devido a fatores biológicos e emocionais (perdas, traumas, estresse, etc.).

Leia mais

5ª AVALIAÇÃO TRADICIONAL / 2017 (3ª SÉRIE/PRÉ-VESTIBULAR)

5ª AVALIAÇÃO TRADICIONAL / 2017 (3ª SÉRIE/PRÉ-VESTIBULAR) 5ª AVALIAÇÃO TRADICIONAL / 2017 (3ª SÉRIE/PRÉ-VESTIBULAR) Nome: Turma: JARDIM DA PENHA VILA VELHA ARACRUZ CARIACICA CACHOEIRO COLATINA GUARAPARI LINHARES SERRA LEONARDO DA VINCI SOMENTE PARA USO DO PROFESSOR:

Leia mais

BULLYING: UM COTIDIANO DE TERROR

BULLYING: UM COTIDIANO DE TERROR BULLYING: UM COTIDIANO DE TERROR Andrew Breno Silva Marcolino * Resumo: O terrorismo psicológico, também denominado de bullying ou assédio psicológico, é o tema central deste artigo e será problematizado

Leia mais

CAMARA MUNICIPAL DE VALINHOS

CAMARA MUNICIPAL DE VALINHOS / e CAMARA MUNICIPAL DE VALINHOS ESTADO DE SÃO PAULO, aos 12 de novembro de 2013. Indicação n 3 80 13 Senhor Prefeito. Atendendo parecer da Comissão de Justiça e Redação e nos termos da Resolução n 09

Leia mais

Violência Moral e Psicológica no Trabalho: uma violência organizacional

Violência Moral e Psicológica no Trabalho: uma violência organizacional Violência Moral e Psicológica no Trabalho: uma violência organizacional ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO Um dos principais fatores de risco à saúde mental presentes no trabalho na atualidade Violência Reduz um

Leia mais

Of. nº 02/2016. Guaporé, 07 de março de 2016.

Of. nº 02/2016. Guaporé, 07 de março de 2016. Of. nº 02/2016. Guaporé, 07 de março de 2016. Senhora Presidente, Encaminho nesta Casa Legislativa, para apreciação e votação dos nobres Edis, o projeto de lei legislativa nº 001/2016, que INCLUI NO PROJETO

Leia mais

BULLYING ESCOLAR: INVESTIGANDO A PRÁTICA EM UMA ESCOLA ATENDIDA PELO PIBID NA REDE PÚBLICA DE JOÃO PESSOA

BULLYING ESCOLAR: INVESTIGANDO A PRÁTICA EM UMA ESCOLA ATENDIDA PELO PIBID NA REDE PÚBLICA DE JOÃO PESSOA BULLYING ESCOLAR: INVESTIGANDO A PRÁTICA EM UMA ESCOLA ATENDIDA PELO PIBID NA REDE PÚBLICA DE JOÃO PESSOA Natália Carvalho Pedrosa de Souza (1); David Espinola Batista (2); Lucineide Moreira do Nascimento

Leia mais

O PAPEL DO PROFESSOR DIANTE DO BULLYING NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

O PAPEL DO PROFESSOR DIANTE DO BULLYING NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR O PAPEL DO PROFESSOR DIANTE DO BULLYING NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Gabriela Melquiades Santiago 1 ; Mércia Fernanda de Melo da Silva 2 ; Ana Paula Costa 3. Eixo Temático: Práticas Educativas

Leia mais

AUTOR(ES): FERNANDA CRISTINA BENA DA SILVA, DULCIVANIA RIBEIRO GALVÃO, WILLIAM PEREIRA NEVES

AUTOR(ES): FERNANDA CRISTINA BENA DA SILVA, DULCIVANIA RIBEIRO GALVÃO, WILLIAM PEREIRA NEVES 16 TÍTULO: BULLYING UM CRIME SEM PUNIÇÃO LEGAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - UNIAN-SP AUTOR(ES): FERNANDA

Leia mais

VIOLÊNCIA ENTRE NAMORADOS NA ADOLESCÊNCIA (VNA) S. Taquette, C.Moraes, L. Souza, J. Garcia, L.Meira, T. Freitas, M. Carneiro

VIOLÊNCIA ENTRE NAMORADOS NA ADOLESCÊNCIA (VNA) S. Taquette, C.Moraes, L. Souza, J. Garcia, L.Meira, T. Freitas, M. Carneiro VIOLÊNCIA ENTRE NAMORADOS NA ADOLESCÊNCIA (VNA) S. Taquette, C.Moraes, L. Souza, J. Garcia, L.Meira, T. Freitas, M. Carneiro Introdução VNA é aquela que ocorre entre parceiros envolvidos em relacionamento

Leia mais

Representação Social Bullying Lisiane Radde¹ Naira Ledur¹ Sônia Stracioni Borba Fraga¹ Luiz Felipe Bastos Duarte² RESUMO

Representação Social Bullying Lisiane Radde¹ Naira Ledur¹ Sônia Stracioni Borba Fraga¹ Luiz Felipe Bastos Duarte² RESUMO Representação Social Bullying Lisiane Radde¹ Naira Ledur¹ Sônia Stracioni Borba Fraga¹ Luiz Felipe Bastos Duarte² RESUMO O objetivo do nosso trabalho visa investigar as causas sobre a ocorrência da prática

Leia mais

Relacionamento Abusivo

Relacionamento Abusivo CARLA EGÍDIO LEMOS PSICÓLOGA Relacionamento Abusivo Relacionamento Abusivo Quando ouvimos falar de Relacionamento Abusivo geralmente nos lembramos da relação amorosa em que a mulher é sempre a vítima,

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR

EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR 1 EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR Laísa Mayda Santos Ferreira Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia Universidade Federal da Paraíba UFPB Campus IV, laisa_mayda_rb@hotmail.com

Leia mais

Cyberbullying: a violência virtual

Cyberbullying: a violência virtual CYBERBULLYING Cyberbullying: a violência virtual Beatriz Santomauro (novaescola@fvc.org.br) Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam

Leia mais

ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO Violência Moral e Psicológica

ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO Violência Moral e Psicológica ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO Violência Moral e Psicológica Prof Ass Dra Maria Dionísia do Amaral Dias I SEMANA DE SAÚDE DO TRABALHADOR DE BOTUCATU E REGIÃO Abril de 2010 Violência Reduz um sujeito à condição

Leia mais

O BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA

O BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A RELAÇÃO FAMÍLIA E ESCOLA Anais da Semana de Pedagogia da UEM ISSN Online: 2316-9435 XXII Semana de Pedagogia X Encontro de Pesquisa em Educação 05 a 08 de Julho de 2016 O BULLYING NO CONTEXTO ESCOLAR: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE

Leia mais

Projeto: Conhecer, Cuidar e Amar Todos contra o Bullying

Projeto: Conhecer, Cuidar e Amar Todos contra o Bullying Projeto: Conhecer, Cuidar e Amar Todos contra o Bullying O Instituto Baroneza de Rezende (IBR) tem como princípio oferecer uma educação de qualidade, favorecendo à criança e ao adolescente a oportunidade

Leia mais

MCC - GER SUL III PALESTRA VII

MCC - GER SUL III PALESTRA VII MCC - GER SUL III PALESTRA VII BULLYING e LIMITES SEM TRAUMAS BULLYING Caracteriza-se por formas de agressões intencionais repetidas por estudantes, que causam angústia ou humilhação a outro. Compreende

Leia mais

A IMPORTANCIA DA PSICOPEDAGOGIA NA PREVENÇÃO DO BULLYING NA ESCOLA

A IMPORTANCIA DA PSICOPEDAGOGIA NA PREVENÇÃO DO BULLYING NA ESCOLA A IMPORTANCIA DA PSICOPEDAGOGIA NA PREVENÇÃO DO BULLYING NA ESCOLA Autor: Aracy Nei de Araújo Maia aracyaraujoo@hotmail.com Co-autor: Eletrissandra Rodrigues Reis sandra.icapui@yahoo.com.br Co-autor: Janaina

Leia mais

O Questionário RX. 1 - Você está acima do peso? E se está, sabe exatamente quantos quilos tem hoje?

O Questionário RX. 1 - Você está acima do peso? E se está, sabe exatamente quantos quilos tem hoje? O Questionário RX As respostas nesse questionário são apenas pra você, para o seu autoconhecimento. Isso vai servir pra você tomar consciência de várias coisas que precisam ser trabalhadas, muitas delas

Leia mais

BULLYING X ESCOLA: UM ESTUDO COM ESCOLARES DO 5º AO 8º ANO DA REDE ESTADUAL E MUNICIPAL DO MUNICIPIO DE SANTA CRUZ DO SUL RS

BULLYING X ESCOLA: UM ESTUDO COM ESCOLARES DO 5º AO 8º ANO DA REDE ESTADUAL E MUNICIPAL DO MUNICIPIO DE SANTA CRUZ DO SUL RS BULLYING X ESCOLA: UM ESTUDO COM ESCOLARES DO 5º AO 8º ANO DA REDE ESTADUAL E MUNICIPAL DO MUNICIPIO DE SANTA CRUZ DO SUL RS DANIELLE DE AVELLAR RIECK SANDRA MARA MAYER UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL

Leia mais

DIVERSIDADE ÉTNICO RACIAL: PERCEPÇÕES DE PROFESSORES E ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

DIVERSIDADE ÉTNICO RACIAL: PERCEPÇÕES DE PROFESSORES E ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DIVERSIDADE ÉTNICO RACIAL: PERCEPÇÕES DE PROFESSORES E ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Raelma Danuza César Freire; Ma. Nadia Farias dos Santos (Orientadora) UEPB Univesidade Estadual da Paraíba

Leia mais

A violência doméstica é uma perda de controlo uma questão do controle da ira.

A violência doméstica é uma perda de controlo uma questão do controle da ira. MITO Nº 1 MITO Nº 2 A violência doméstica é uma perda de controlo uma questão do controle da ira. A vítima é responsável pela violência porque a provoca. O comportamento violento é uma escolha a violência

Leia mais

Mal-me-quer, Bem-me-quer!

Mal-me-quer, Bem-me-quer! Mal-me-quer, Bem-me-quer! O ciclo da violência no namoro Prevalência deste fenómeno no contexto universitário Português Segundo um estudo realizado em 2002, em contexto universitário português, concluiu-se

Leia mais

V i o lê nci a Se xua l

V i o lê nci a Se xua l V i o lê nci a Se xua l V i sã o M undia l 1 O que é uma violência sexual? É impor a uma criança, menino ou menina, baseada numa relação de poder, uma atividade sexual para benefício de um adulto. Essa

Leia mais

EB1/PE das Figueirinhas

EB1/PE das Figueirinhas EB1/PE das Figueirinhas Este projeto foi criado no ano 2012/2013 com o intuito de diminuir um dos grandes problemas da escola: A indisciplina nos recreios. A paz não é a ausência de conflitos, é a capacidade

Leia mais

REVISTA Nº 50. Crianças rebeldes ou mal-ensinadas?

REVISTA Nº 50. Crianças rebeldes ou mal-ensinadas? REVISTA Nº 50 Junho/2019 Curta nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/ceamorepaz Crianças rebeldes ou mal-ensinadas? A rebeldia é uma característica marcante nas crianças de hoje, mas serão

Leia mais

COPAPI POLÍTICA DE GÊNERO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO NA UNIVERSIDADE. Profª Drª ANA CLAUDIA FIGUEIREDO 1REBOLHO

COPAPI POLÍTICA DE GÊNERO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO NA UNIVERSIDADE. Profª Drª ANA CLAUDIA FIGUEIREDO 1REBOLHO COPAPI POLÍTICA DE GÊNERO VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO NA UNIVERSIDADE Profª Drª ANA CLAUDIA FIGUEIREDO 1REBOLHO Prof. Dr. EDISON MARTINS MIRON São Carlos 2019 VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES E GÊNERO

Leia mais

O FENÔMENO BULLYING E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS PSICOLÓGICAS

O FENÔMENO BULLYING E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS PSICOLÓGICAS Colégio Santa Clara Ficha 6 Nome: Nº: 6º ano Disciplina: Ensino Religioso Professor: Ademar 2º Tri O FENÔMENO BULLYING E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS PSICOLÓGICAS Cleodelice Aparecida Zonato Fante * Na atualidade,

Leia mais

GÊNERO E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA AS MULHERES

GÊNERO E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA AS MULHERES GÊNERO E VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA AS MULHERES Gênero e Violência Doméstica contra à Mulher O que é Gênero: É uma dada maneira de olhar a realidade da vida (das mulheres e dos homens) para

Leia mais

Para ler. A força do não

Para ler. A força do não Para ler A força do não 08 14 Dói dizer e ouvir não! Devemos dizer não aos filhos, Não se pode dar tudo aquilo que os filhos querem, essas frases são constantemente ditas e a maioria concorda com isso.

Leia mais

Todos os direitos reservados. E necessária à autorização previa antes de reproduzir ou publicar parte ou esta obra na íntegra.

Todos os direitos reservados. E necessária à autorização previa antes de reproduzir ou publicar parte ou esta obra na íntegra. Todos os direitos reservados E necessária à autorização previa antes de reproduzir ou publicar parte ou esta obra na íntegra. Enquanto os autores fizeram os melhores esforços para preparar este livro,

Leia mais

ANEXO 1 INSTRUMENTO USADO PARA FAZER A PESQUISA COM OS PAIS OU RESPONSÁVEIS

ANEXO 1 INSTRUMENTO USADO PARA FAZER A PESQUISA COM OS PAIS OU RESPONSÁVEIS 148 ANEXO 1 INSTRUMENTO USADO PARA FAZER A PESQUISA COM OS PAIS OU RESPONSÁVEIS 149 QUESTIONÁRIO PARA PAIS OU RESPONSÁVEIS O presente questionário faz parte da pesquisa sobre Violências nas Escolas, realizada

Leia mais

Você já ouviu falar sobre a IGUALDADE DE GÊNERO? Saiba do que se trata e entenda o problema para as crianças, jovens e adultos se essa igualdade não

Você já ouviu falar sobre a IGUALDADE DE GÊNERO? Saiba do que se trata e entenda o problema para as crianças, jovens e adultos se essa igualdade não Você já ouviu falar sobre a IGUALDADE DE GÊNERO? Saiba do que se trata e entenda o problema para as crianças, jovens e adultos se essa igualdade não for ensinada na escola! O QUE É A IGUALDADE DE GÊNERO?

Leia mais

O que. fazer diante do. ciúmes

O que. fazer diante do. ciúmes O que fazer diante do ciúmes Todas as pessoas e de todas as idades já sentiram ciúmes, seja uma ponta de ciúmes ou uma loucura de ciúmes, ele pode ser manifestado por um turbilhão de emoções e por muitas

Leia mais

ASSOCIAÇÃO CENTRO DE PROMOÇÃO DO MENOR SANTA FÉ ACPMEN

ASSOCIAÇÃO CENTRO DE PROMOÇÃO DO MENOR SANTA FÉ ACPMEN 1 ASSOCIAÇÃO CENTRO DE PROMOÇÃO DO MENOR SANTA FÉ ACPMEN Romildo Zulian Chaves da Juliana Vieira da Franciele Wolff Licini Geanderson da Cristina Soares Karine Madruga Kelen Tainá Mendes da Brenda Rodrigues

Leia mais

INTERVENÇÃO DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL CICLO I NO COTIDIANO ESCOLAR DOS ALUNOS DIANTE DO BULLYING

INTERVENÇÃO DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL CICLO I NO COTIDIANO ESCOLAR DOS ALUNOS DIANTE DO BULLYING INTERVENÇÃO DO PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL CICLO I NO COTIDIANO ESCOLAR DOS ALUNOS DIANTE DO BULLYING MARANHO, Gabriela de Assis Discente do Curso de Pedagogia da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias

Leia mais

A - Para comunicar precisamos pelo menos de duas pessoas uma que se expressa e outra que ouve!

A - Para comunicar precisamos pelo menos de duas pessoas uma que se expressa e outra que ouve! COMUNICAÇÃO A - Para comunicar precisamos pelo menos de duas pessoas uma que se expressa e outra que ouve! B Comunicar é expressar através de mensagens o que somos, o que queremos, pensamos e sentimos.

Leia mais

Revista Internacional de Apoyo a la Inclusión, Logopedia, Sociedad y Multiculturalidad.

Revista Internacional de Apoyo a la Inclusión, Logopedia, Sociedad y Multiculturalidad. Bullying na escola: Um estudo sobre os fatores que influenciam o processo de ensino-aprendizagem nas turmas do 4º ano da Escola Municipal Paulo Freire, Tupanatinga/PE-Brasil. (Bullying at school: A study

Leia mais

SPEC - Sistema de Proteção Escolar. ROE Registro de Ocorrência Escolar

SPEC - Sistema de Proteção Escolar. ROE Registro de Ocorrência Escolar SPEC - Sistema de Proteção Escolar ROE Registro de Ocorrência Escolar O Registro de Ocorrências Escolares (ROE) é um sistema de registro e gestão de episódios relacionados à proteção e à segurança nas

Leia mais

I FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos

I FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos I FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos Educação Infantil na BNCC: possibilidades para uma construção curricular Alessandra Jácome Coordenadora de Currículo da Educação

Leia mais

COMO PREVENIR O BULLYING

COMO PREVENIR O BULLYING COMO PREVENIR O BULLYING PULGUINHAS Uma vez identificado o problema importa saber como devemos reagir e o que pode ser feito para prevenir e evitar de raiz as situações de bullying que envolvam as nossas

Leia mais

ENSINO FUNDAMENTAL I OBJETIVOS E RELEVÂNCIA

ENSINO FUNDAMENTAL I OBJETIVOS E RELEVÂNCIA ENSINO FUNDAMENTAL I A coleção Cultura de Paz é voltada aos alunos do Ensino Fundamental I com a proposta de alimentar saberes necessários a uma convivência social harmônica, equilibrada e com mais respeito

Leia mais

Conhecendo o comportamento dos seus clientes, sua empresa conseguirá antecipar as principais tendências, atrair e reter os consumidores, elaborar

Conhecendo o comportamento dos seus clientes, sua empresa conseguirá antecipar as principais tendências, atrair e reter os consumidores, elaborar Conhecendo o comportamento dos seus clientes, sua empresa conseguirá antecipar as principais tendências, atrair e reter os consumidores, elaborar melhores campanhas publicitárias e agir com mais embasamento

Leia mais

CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM CONSEQUÊNCIAS DO BULLYING NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM Luciana Souza de Jesus Santos RESUMO A violência nas escolas não é assunto recente. Nos últimos anos ganhou um novo termo: bullying. A prática do bullying

Leia mais

Conheça a jovem corajosa que lidera um projeto para acabar com a violência contra meninas no Sri Lanka

Conheça a jovem corajosa que lidera um projeto para acabar com a violência contra meninas no Sri Lanka Conheça a jovem corajosa que lidera um projeto para acabar com a violência contra meninas no Sri Lanka Chamathya Fernando - Colombo, Sri Lanka Objetivo 5: Igualdade de Gênero Chamathya Fernando é uma Bandeirante

Leia mais

ASPECTOS PSICOLÓGICOS: MORTE E LUTO O LUTO NÃO PODE SER NEGADO

ASPECTOS PSICOLÓGICOS: MORTE E LUTO O LUTO NÃO PODE SER NEGADO TANATOLOGIA ASPECTOS PSICOLÓGICOS: MORTE E LUTO O LUTO NÃO PODE SER NEGADO O LUTO É O COMBUSTÍVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA PERDA QUANDO VIVENCIAMOS CADA FASE DESTE PROCESSO PODEMOS NOS TRANSFORMAR E DEFINITIVAMENTE

Leia mais

Módulo 5. Corpo de Emoções

Módulo 5. Corpo de Emoções Amor-próprio DIANA DUARTE Módulo 5. Corpo de Emoções Lição 2. Reciclagem Emocional Gosto da designação de reciclagem emocional para representar a forma como podes lidar com as tuas emoções, e como as podes

Leia mais

5 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de Língua Portuguesa Nome:

5 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de Língua Portuguesa Nome: 5 o ano Ensino Fundamental Data: / / Revisão de Língua Portuguesa Nome: As pessoas são diferentes fisicamente, na forma de pensar, de sentir e de agir; então, saber lidar com essas diferenças é fundamental

Leia mais

Pergaminho dos Sonhos

Pergaminho dos Sonhos Pergaminho dos Sonhos Michel R.S. Era uma vez um poeta... Um jovem poeta que aprendera a amar e deixar de amar. E de uma forma tão simples, assim como o bem e o mal, O amor tornou-se o objetivo de suas

Leia mais

vira perseguição Quando a brincadeira FÓRUM CRIANÇA - ESPECIAL O bullying é sério e se não for tratado pode provocar marcas profundas em quem sofre

vira perseguição Quando a brincadeira FÓRUM CRIANÇA - ESPECIAL O bullying é sério e se não for tratado pode provocar marcas profundas em quem sofre FÓRUM CRIANÇA - ESPECIAL Foto de agência de imagens livres de direitos de uso. Quando a brincadeira vira perseguição O bullying é sério e se não for tratado pode provocar marcas profundas em quem sofre

Leia mais

PRÁTICAS DOCENTES E BULLYING

PRÁTICAS DOCENTES E BULLYING PRÁTICAS DOCENTES E BULLYING Elaine Lopes CARDOSO 1 Cássia Aparecida NOGUEIRA 2 Robson Lopes CARDOSO 3 RESUMO O presente artigo tem como objetivo analisar o papel do professor reflexivo, frente à violência

Leia mais

ATITUDES ÉTICAS: a escola e as influências sobre o comportamento do adolescente 1

ATITUDES ÉTICAS: a escola e as influências sobre o comportamento do adolescente 1 ATITUDES ÉTICAS: a escola e as influências sobre o comportamento do adolescente 1 Renata Cleiton Piacesi Corrêa 2 ; Larissa Alves da Silva 3 INTRODUÇÃO Como devemos agir? Quais atitudes devem ser realizadas?

Leia mais

OFICINA DE FUTEBOL MASCULINO E FEMININO TRABALHANDO MENTES E FORMANDO CIDADÃOS ATRAVÉS DO ESPORTE

OFICINA DE FUTEBOL MASCULINO E FEMININO TRABALHANDO MENTES E FORMANDO CIDADÃOS ATRAVÉS DO ESPORTE OFICINA DE FUTEBOL MASCULINO E FEMININO TRABALHANDO MENTES E FORMANDO CIDADÃOS ATRAVÉS DO ESPORTE É sabido que através da prática esportiva, o indivíduo pode ser norteado a caminhos contrários a violência,

Leia mais

maira@datapopular.com.br Metodologia Fase Quantitativa Questionário online com universitários Fase Qualitativa Universitários e especialistas 1.823 entrevistas 99% dos universitários brasileiros acessam

Leia mais

DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: HOMOFOBIA, PRÁTICAS DISCRIMINATÓRIAS E AÇÕES EDUCATIVAS

DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: HOMOFOBIA, PRÁTICAS DISCRIMINATÓRIAS E AÇÕES EDUCATIVAS DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA: HOMOFOBIA, PRÁTICAS DISCRIMINATÓRIAS E AÇÕES EDUCATIVAS Vinícius Pascoal Eufrazio; Samantha Suene de Abreu Leite; Viviane Siarlini Lucena; Karlla Christine Araújo Souza. Universidade

Leia mais

Família, escola e educando: somando forças para construir o futuro

Família, escola e educando: somando forças para construir o futuro 22/04/2015 Família, escola e educando: somando forças para construir o futuro Júlio Furtado www.juliofurtado.com.br Da disciplina do medo ao medo da disciplina. 1 A consciência no ato de educar Coisas

Leia mais

MASCULINIDADE X FEMINILIDADE

MASCULINIDADE X FEMINILIDADE MASCULINIDADE X FEMINILIDADE Homens e mulheres são tratados de forma diferente em nossa sociedade em razão do sexo ao qual pertencem. Cedo, as crianças são separadas de acordo com o órgão genital que têm

Leia mais

EB1/PE das Figueirinhas

EB1/PE das Figueirinhas EB1/PE das Figueirinhas A PAZ NÃO É A AUSÊNCIA DE CONFLITOS, É A CAPACIDADE DE RESOLVÊ-LOS SEM PREJUDICAR AO OUTRO OU A SI MESMO. UMA CRIANÇA MADURA PARA O CONFLITO É UMA CRIANÇA MADURA PARA A PAZ. Resolver

Leia mais

EXCLUIR HUMILHAR ASSEDIAR O QUE É BULLYING? FAZER SOFRER AGREDIR DISCRIMINAR AMEDRONTAR INTIMIDAR BATER ZOAR PROVOCAR ISOLAR APELIDAR IGNORAR SACANEAR

EXCLUIR HUMILHAR ASSEDIAR O QUE É BULLYING? FAZER SOFRER AGREDIR DISCRIMINAR AMEDRONTAR INTIMIDAR BATER ZOAR PROVOCAR ISOLAR APELIDAR IGNORAR SACANEAR BULLYING Aqui não tem lugar para isso! ZOAR PROVOCAR FAZER SOFRER GOZAR EXCLUIR ISOLAR CHUTAR AGREDIR APELIDAR DISCRIMINAR ENCARNAR IGNORAR O QUE É BULLYING? Bullying é quando um ou mais alunos estão agredindo

Leia mais