MCC - GER SUL III PALESTRA VII
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- Marco Antônio Gabeira Henriques
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1 MCC - GER SUL III PALESTRA VII
2 BULLYING e LIMITES SEM TRAUMAS
3 BULLYING Caracteriza-se por formas de agressões intencionais repetidas por estudantes, que causam angústia ou humilhação a outro. Compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivações evidentes, adotadas por um ou mais indivíduo contra outros, causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder.
4 O bullying se encontra presente, em variadíssimas situações, tais como, colocar apelidos, ofender, zoar, sacanear, humilhar, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, ferir, roubar, quebrar pertences, etc. BULLYING
5 BULLYING Os meninos estão mais envolvidos com o bullying com uma freqüência muito maior, tanto como autores quanto como alvos.
6 BULLYING INDIRETO Também conhecido como agressão social, mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, é por forçar a vítima ao isolamento tipo, espalhar fofoca, criticar o modo de vestir (incluindo a etnia religião etc);
7 BULLYING A vítima costuma ser a pessoa mais frágil, ou ter traços estéticos e emocionais que são motivo de gozação, como o uso de óculos, alguma deficiência, timidez, retraimento. Não se sentindo com habilidades físicas e emocionais não reage.
8 BULLYING Existem quatro formas diferentes através da qual o bullying se manifesta: verbal, físico, psicológico e sexual. Também há três tipos de pessoas envolvidas nessa situação de violência: o expectador, a vítima e o agressor.
9 BULLYING Os agressores, no bullying são muitas vezes pessoas antipáticas, arrogantes e desagradáveis, na maioria das vezes estes vêm de famílias desestruturadas, com pobre relacionamento afetivo entre si, vivem em ambientes onde o modelo para resolver os problemas recomenda o uso de comportamento agressivo ou explosivo.
10 BULLYING Há fortes suspeitas de que crianças ou jovens que praticam o bullying têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamento antisociais, psicopatas e/ou violentos, tornando-se, delinqüentes ou criminosos. Normalmente o agressor acha que todos devem atender seus desejos e tem dificuldades de se colocar no lugar do outro.
11 Efeitos no indivíduo: BULLYING Depressão reativa, uma forma de depressão clínica causada por eventos externos; Estresse de desordem póstraumática; Tornar-se também um agressor; Ansiedade; Problemas gástricos; Dores não-especificadas;
12 Efeitos no indivíduo: Perda de auto-estima; Medo de expressar emoções; Problemas de relacionamentos; Abuso de drogas e álcool; Automutilação; Suicídio (também conhecido como bullycídio). BULLYING
13 BULLYING Efeitos na escola: Níveis elevados de evasão escolar; Alta rotatividade do quadro de pessoal; Desrespeito pelos professores; Alto nível de faltas por males menores; Porte de arma por parte de crianças visando proteção; Ações judiciais contra a escola ou autoridades responsáveis pela área educacional, e contra a família do agressor.
14 O ódio é um afeto complexo, podendo se transformar no mais importante componente da pulsão agressiva, se sobressaindo em relação a outros afetos agressivos, como por exemplo, a inveja. BULLYING
15 EDUCAÇÃO A coisa mais difícil que existe nesta vida é educar um ser humano, e até o último momento podemos receber educação.
16 EDUCAÇÃO: Outra condição a ser pensada é o exagero que os pais têm com relação aos traumas que poderão causar, caso venham a ser mais enérgicos na educação dos seus filhos. Usar o bom senso e algumas regras para estabelecer limites na educação não arranca pedaço de ninguém.
17 EDUCAÇÃO Faz-se necessária a consciência de que para educar é preciso esforço, dedicação, perseverança e paciência; muita paciência.
18 DAR LIMITES É Ensinar que os direitos são iguais para todos.
19 DAR LIMITES É Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo.
20 DAR LIMITES É Fazer a criança, adolescente e também o adulto compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros.
21 DAR LIMITES É Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas.
22 DAR LIMITES É Fazer a pessoa ver o mundo com uma conotação social (conviver) e não apenas pessoal (o meu desejo e o meu prazer são as únicas coisas que contam).
23 DAR LIMITES É Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que o chefe dê um parecer sobre sua promoção).
24 DAR LIMITES É Dizer "sim" sempre que possível e "não" sempre que necessário
25 DAR LIMITES É Desenvolver a capacidade de adiar satisfação (se não conseguir emprego hoje, continuará a lutar sem desistir ou, caso não tenha desenvolvido esta habilidade, agirá de forma insensata ou desequilibrada, partindo, por exemplo, para a marginalidade, o alcoolismo ou a depressão).
26 DAR LIMITES É Evitar que seu filho cresça achando que todos no mundo têm de satisfazer seus mínimos desejos e, se tal não ocorrer (o que é mais provável), não conseguir lidar bem com a menor contrariedade, tornando-se, aí sim, frustrado, amargo ou, pior, desequilibrado emocionalmente.
27 FORMAÇÃO INTEGRAL E CONTÍNUA
28 DAR LIMITES É Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo. Ensinar que a cada direito corresponde um dever.
29 DAR LIMITES É Compreender que direito à privacidade não significa falta de cuidado, descaso, falta de acompanhamento e supervisão às atividades e atitudes dos filhos, dentro e fora de casa.
30 DAR LIMITES É Dar exemplo! Quem quer ter filhos que respeitem a lei e os homens tem de viver seu dia-a-dia dentro desses mesmos princípios, ainda que a sociedade tenha indivíduos que não agem dessa forma.
31 Dar limites NÃO é Bater nos filhos para que eles se comportem. Quando se fala em limites, muitas pessoas pensam que significa aprovação para dar palmadinhas, bater ou até espancar.
32 Dar limites NÃO é Fazer só o que vocês, pai ou mãe, querem ou estão com vontade fazer.
33 Dar limites NÃO é Ser autoritário, dar ordens sem explicar o porquê, agir de acordo apenas com seu próprio interesse, da forma que lhe aprouver, mesmo que a cada dia sua vontade seja inteiramente oposta à do outro dia, por exemplo.
34 Dar limites NÃO é Deixar de explicar o porquê das coisas, apenas impondo a "lei do mais forte".
35 DAR LIMITES NÃO É Gritar com as pessoas para ser atendido.
36 Dar limites NÃO é Deixar de atender às necessidades reais (fome, sede, segurança, afeto, interesse) dos filhos, porque você hoje está cansado.
37 Dar limites NÃO é Invadir a privacidade a que todo ser humano tem direito.
38 Dar limites NÃO é Provocar traumas emocionais, humilhações e desrespeito à pessoa. Toda pessoa tem capacidade de compreender um "não" sem ficar com problemas, desde que, evidentemente, este "não" tenha razão de ser e não seja acompanhado de agressões físicas ou morais. O que provoca traumas e problemas emocionais é, em primeiro lugar, a falta de amor e carinho, seguida de injustiça, violência física.
39 Dar limites NÃO é Bater nos filhos é uma forma comum de violência física, que, em geral, começa com a palmadinha leve no bumbum.
40 Aprenda a ouvir com atenção, consideração e sensibilidade Ao ampliar sua capacidade de escuta sensível, será possível entender e captar o que está nas entrelinhas das palavras, da linguagem do corpo e dos atos.
41 HARMONIA FAMILIAR Expressões ofensivas magoam, enraivecem, geram atitudes de revolta, resistência, provocação e contraataque.
42 HARMONIA FAMILIAR Aprenda a falar do que não gosta sem ofender, humilhar ou atacar a pessoa.
43 Aprenda a atacar o problema e não a pessoa No método de consenso ou "resolução conjunta de impasses e conflitos", as necessidades de ambas as partes são levadas em consideração. Estimula-se, portanto, a reciprocidade, a criatividade na busca de soluções, a compreensão e a cooperação no sentido de formar os "acordos de bom convívio", no que poderia ser denominado "democracia doméstica".
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45 Aprenda a lidar com a raiva A raiva em excesso nos faz "perder a cabeça" e acabamos dizendo ou fazendo coisas das quais nos arrependemos depois.
46 Como lidar com a raiva. Quando sentir a raiva "subir", antes de "virar vulcão" e explodir violentamente em cima de quem estiver por perto.
47 Como lidar com a raiva? afastar-se; respirar fundo; contar até vinte; socar uma almofada; tomar um copo d'água ou tomar qualquer outra providência que "esfrie a cabeça" antes que você a perca.
48 SUCESSO ESCOLAR Participar da vida escolar da criança não se resume a assinar o boletim e participar das festas da escola. Veja as dicas de pedagogos e professores sobre como os pais podem e devem ajudar no desempenho escolar do filho:
49 DICAS PARA O SUCESSO ESCOLAR: Estabelecer um bom contato com o professor e a escola e manter um diálogo constante com ambos.
50 DICAS PARA O SUCESSO ESCOLAR: Acompanhar as tarefas, checando o que a criança aprendeu e como foi ensinado. Com as crianças mais novas, o ideal é sentar junto e ver como ela faz a lição, orientando o processo.
51 DICAS PARA O SUCESSO ESCOLAR: Não exigir as melhores notas e colocação da turma. A competitividade na escola não é considerada positiva. Tirar sempre a nota máxima não é garantia de um futuro mais promissor.
52 DICAS PARA O SUCESSO ESCOLAR: NA ESCOLA E EM CASA: Estabelecer uma rotina de horários de tarefa e estudo. É mais fácil criar este hábito quando são pequenos, para que eles o mantenham no futuro.
53 LIVROS: SAIBA MAIS: 1- Fenômeno Bullying de Cleo Fante 2- Fenômeno Bullying; como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Cleo Fante 3- Bullying; mentes perigosas nas escolas. Ana Beatriz Barbosa Silva 4- Limites sem traumas Tania Zaguri
54 MCC -GER SUL III PALESTRAS DO PROJETO HUMANIZAR - MCC PALESTRA VII: BULLYING E LIMITES SEM TRAUMAS Elaboração e apoio técnico: Salete Maria Rech Molin Sonia Finger Elenita Lizot Contato: saletemolin@bol.com.br /
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