Violência na Escola: O bullying e a prática educativa

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1 Violência na Escola: O bullying e a prática educativa Décio Escobar de Oliveira Ladislau* RESUMO Buscou-se, no presente trabalho, apresentar uma revisão bibliográfica sobre a ocorrência do fenômeno bullying no âmbito escolar, verificando os efeitos que ele pode causar na vida do indivíduo, bem como no seu rendimento escolar. A metodologia usada foi à coleta de dados em livros, artigos e dados digitais para assim, definir o termo, relacionar os tipos, apresentar os protagonistas, identificar os envolvidos, identificar as características, as causas, às consequências e culminar com algumas sugestões para se evitar a sua ocorrência. Palavras-chave: Bullying; Violência; Educação. 1- INTRODUÇÃO O bullying corresponde a um comportamento indesejado, agressivo entre crianças em idade escolar que envolve um desequilíbrio de poder real ou percebido. O comportamento é repetido, ou tem o potencial de ser repetido, ao longo do tempo. Ambas as crianças, tanto a que é maltratada quanto a que intimida as outras podem ter problemas sérios e duradouros. *Professor, Economista, Especialista em Didática e Metodologia do Ensino Superior, Mestre em Ciências Ambientais, Bioeconomista

2 Para Fante (2005 p. 28 e 29) O bullying é uma forma de violência que ocorre na relação entre pares, sendo sua incidência maior entre os estudantes, no espaço escolar. É caracterizado pela intencionalidade e continuidade das ações agressivas contra a mesma vítima, sem motivos evidentes, resultando danos e sofrimentos e dentro de uma relação desigual de poder, o que possibilita a vitimação. É uma forma de violência gratuita em que a vítima é exposta repetidamente a uma série de abusos, por meio de constrangimento, ameaça, intimidação, ridicularização, calúnia, difamação, discriminação, exclusão, dentre outras formas, com o intuito de humilhar, menosprezar, inferiorizar, dominar. Segundo Smith (2002, p. 187), o bullying é um subconjunto de comportamentos agressivos caracterizados por natureza repetitiva e pelo desequilíbrio de poder. Pode até ser classificado como uma adaptação à barbárie cotidiana, só agora sendo considerada febre mundial, podendo ser dividido em físicos, verbais, exclusões sociais e indiretos (SMITH, 2002). A fim de ser considerada intimidação, o comportamento tende a ser agressivo e segundo Smith (2002) incluem: Um desequilíbrio de poder: Crianças que usam seu poder de intimidação, como a força física, o acesso a informações embaraçosas, ou popularidade, para controlar ou prejudicar os outros. O desequilíbrio de poder pode mudar ao longo do tempo e em diferentes situações, mesmo que impliquem as mesmas pessoas. E um de repetição: comportamentos de bullying acontecem mais de uma vez ou têm o potencial de acontecer mais de uma vez. Além disso, o Bullying inclui ações como fazer ameaças, espalhar boatos, atacar alguém física ou verbalmente, e excluir alguém de um grupo de propósito. No entanto para Fante (2005, p.28 e 29) Apesar da clareza da definição do termo bullying, ainda há divergências em sua aplicabilidade, talvez, em decorrência dos estudos serem recentes, na maioria dos países, e da carência de estudos mais aprofundados que avaliem seus impactos ao longo do tempo. Tais divergências são percebidas nas declarações entre os especialistas no tema, profissionais da comunicação social, da educação, da saúde, do direito e até mesmo em legislações em vigor em diversos países. No ambiente escolar há muitos papéis que as crianças podem desempenhar ao brincar. Elas podem intimidar os outros, podem ser intimidadas ou podem testemunhar o bullying. Quando as crianças estão envolvidas em bullying, muitas

3 vezes desempenham mais de uma função. Às vezes as crianças podem tanto ser intimidadas e intimidar os outros ou podem testemunhar outras crianças sendo intimidadas. É importante entender os múltiplos papéis das crianças ao brincarem, a fim de prevenir e responder ao bullying de forma eficaz. (FANTE 2005) 2 TIPOS DE BULLYING De acordo com Fante e Pedra (2008, p. 63) Existem os seguintes tipos de bullying no ambiente escolar: Agressão verbal: quando se diz ou escreve coisas ruins sobre os estudantes. A agressão verbal inclui: - Xingamentos; - Comentários sexuais impróprias; - insultos; - Fazer gozações; - Colocar apelidos pejorativos; - Fazer piadas ofensivas. Assédio moral social: por vezes referido como o bullying relacional, envolve ferir a reputação ou os relacionamentos de alguém. Ele inclui: -Deixar alguém fora do grupo de propósito; -Dizer para outras crianças para não ser amigo de alguém; -Espalhar rumores sobre alguém; -Embaraçar alguém em público; Intimidação física: envolve ferir o corpo ou bens de uma pessoa. Ela inclui: - Bater;

4 - Chutar; beliscar; - Cuspir e empurrar; -Tomar ou quebrar as coisas de alguém fazendo gestos grosseiros com a mão. 3 PROTAGONISTAS DO BULLYING Para Fante (2005) os protagonistas envolvidos na prática do bullying podem ser divididos da seguinte maneira: Agressor, Vítima e Espectador. Agressores ou Bullies: são os ditos populares; vitimizam os mais fracos, conseguindo, muitas vezes, o auxílio dos demais alunos para se auto afirmarem. Vale dizer que tais alunos que contribuem juntamente com o agressor para a prática de violência, também são considerados bullies. Para manter a sua popularidade acabam humilhando, ridicularizando e hostilizando a vítima sem motivos evidentes, sendo considerados por tais comportamentos como valentões. (FANTE 2005) A conduta do agressor, normalmente, caracteriza-se pela dominação e imposição mediante o poder e a ameaça para conseguir aquilo que almeja. Pertence a famílias, por vezes, em que há ausência de carinho, diálogo, presença dos pais e de limites. (FANTE 2005) Em relação à Vítima, Silva (2006 b) descreve 3 (três) tipos, que são: Vítima Típica: É pouco sociável, sofre repetidamente as consequências dos comportamentos agressivos de outros, possui aspecto físico frágil, coordenação motora deficiente, extrema sensibilidade, timidez, passividade, submissão, insegurança, baixa autoestima, alguma dificuldade de aprendizado, ansiedade e aspectos depressivos. Sente dificuldade de impor-se ao grupo, tanto física quanto verbalmente. Vítima Provocadora: Refere-se àquela que atrai e provoca reações agressivas contra as quais não consegue lidar. Tenta brigar ou responder quando é atacada ou insultada, mas não obtém bons resultados. Pode ser hiperativa, inquieta, dispersiva e ofensora. É, de modo geral, tola, imatura, de costumes irritantes e quase sempre é responsável por causar tensões no ambiente em que se encontra. Vítima Agressora: Reproduz os maus-tratos sofridos. Como forma de compensação procura outra vítima mais frágil e comete contra esta todas as agressões sofridas na escola, ou em casa, transformando o bullying em um ciclo vicioso.

5 Espectadores ou Testemunhas: também figuram como personagens de tal fenômeno, entretanto, são assim chamados por apenas assistirem à prática da violência e não se manifestarem quer seja, para interferir na defesa da vítima ou para denunciar o feito. Simplesmente se mantêm inertes. Esse posicionamento, normalmente, é adotado por medo de serem a próxima vítima. 4 IMPACTO DO BULLYING SOBRE O AMBIENTE ESCOLAR O Bullying não envolve apenas aqueles que fazem o assédio moral e aqueles que estão sendo intimidados. Ele envolve e afeta toda a comunidade escolar. De acordo com o Department of Health & Human Services dos Estados Unidos da América, os três principais grupos que são afetados pelo bullying são os estudantes que são maltratados, os alunos que intimidam e as testemunhas ou transeuntes que veem isto acontecer. O impacto sobre os alunos vítimas de bullying Os alunos que são vítimas de bullying podem desenvolver sintomas físicos, como dores de cabeça, dores de estômago ou problemas de sono. Eles podem ter medo de ir à escola, ir ao banheiro ou pegar o ônibus escolar. Eles podem perder o interesse na escola, ter dificuldade de concentração, ou ter problemas de rendimento escolar. Geralmente perdem a confiança em si mesmo. Podem sofrer de depressão, baixa autoestima, e pensamentos suicidas ou podem atacar de forma violenta mais grave, como o caso de ataques com armas na escola. (HHS USA) O impacto sobre estudantes que praticam o bullying Os alunos que praticam o bulliying não se saem muito melhor. As pesquisas realizadas pelo governo norte americano através do Department of Health & Human Services mostram que esses alunos são mais propensos a entrar em brigas frequentes, roubam e vandalizam propriedades, bebem álcool e fumam, criam um clima negativo na escola, e às vezes portam armas. A longo prazo estas mesmas pesquisas mostram que esses alunos correm maior risco de cometer crimes mais tarde na vida. É importante notar, entretanto, que nem todos os alunos que

6 intimidam os outros têm problemas de comportamento óbvios ou estão envolvidos em atividades de quebra de regras. Alguns deles são altamente qualificados socialmente e mantem um bom relacionamento com seus professores e outros adultos. Por esta razão, muitas vezes é difícil para os adultos descobrir, ou mesmo imaginar que esses alunos se envolvem em atos de bullying. (HHS USA) O Impacto do Bullying nas testemunhas Os alunos que testemunham o bullying também podem ser afetados. Eles podem sentir-se culpados por não ajudar, ou terem medo de ser o próximo alvo. Ou eles podem atrair para si o bullying e se sentir mal sobre isso depois. Tudo isso pode alterar gradualmente o comportamento do grupo ou em sala de aula com atitudes mais duras e menos empatia. (HHS USA) O impacto na Escola Quando o bullying persiste e uma escola não age, todo o ambiente escolar pode ser afetado. O ambiente pode se tornar um lugar de medo e desrespeito, prejudicando a habilidade dos alunos para aprender. Os alunos podem se sentir inseguros e tendem a não gostar da escola. Quando os alunos não vêem os adultos na escola agindo para prevenir ou intervir em situações de bullying, eles podem sentir que os professores e outros funcionários da escola têm pouco controle sobre seus membros e não se importam com o que acontece com eles. (HHS USA) 4 O BULLYING E O RENDIMENTO ESCOLAR As consequências provocadas pelo bullying geram, por vezes, danos e traumas irreparáveis na vida da criança, podendo refletir desde logo, como por exemplo, baixa auto-estima, estresse, depressão e queda no rendimento escolar. O rendimento escolar dos indivíduos que são vítimas do bullying pode ficar comprometido, visto que, para esses alunos o ambiente escolar já não é mais um local de estudo e sim de medo e sofrimento. Alguns indicadores podem sinalizar o desinteresse do aluno em ir à escola, bem como, sentir-se mal perto da hora de sair

7 de casa, pedir para trocar de colégio, revelar medo de ir ou voltar da escola, pedir sempre para ser levado à escola, mudar frequentemente o trajeto entre a casa e a escola são também muito comuns e isso afetada diretamente o rendimento escolar desses alunos. O Bullying é um problema sério que terá impacto sobre a experiência escolar de todas as crianças envolvidas. É por isso que deve ser levado a sério e medidas eficazes para evitá-lo devem ser colocadas em prática. Neste contexto, Fante e Pedra (2008) afirmam que, para que possa acolher o aluno e intervir adequadamente, é importante o educador ter conhecimento dos limites de sua função e da de cada profissional da escola, para compreender por que e quando interferir e, em situações mais extremas, avaliar a possibilidade de encaminhar o caso a outros profissionais e instituições. Fante e Pedra (2008, p. 109) exploram o assunto do fracasso escolar quando dizem que nossa atenção se volta às vítimas e nossa indignação aos agressores e atentam para o fato de que, mais do que culpar ou vitimizar os envolvidos, é imprescindível que aconteçam ações de conscientização, revisão do plano pedagógico ou programa de paz nas escolas, envolvendo todos os atores escolares. Correia e Campos (2000) tratam dessa perspectiva, que chamam de individualizante, a qual leva em conta, principalmente, os alunos apontados como problemáticos. Esses alunos considerados lentos, agressivos ou distraídos seriam o impedimento para que os educadores pudessem seguir seu planejamento escolar e, como tal, deveriam ser tratados individualmente, de acordo com a queixa do educador. Nessa perspectiva, desconsideram os demais fatores que, inegavelmente, influenciam as relações estabelecidas no espaço escolar, tais como a realidade socioeconômica dos envolvidos, a atuação dos educadores, o plano pedagógico da instituição escolar, a convivência familiar que o jovem tem fora da escola.

8 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS Para começar a virar esse jogo, as escolas precisam, inicialmente, reconhecer a existência do bullying e tomar consciência dos prejuízos que ele pode trazer para o desenvolvimento sócio-educacional e para a estruturação da personalidade de estudantes. Como segundo passo, mas não menos importante, as escolas necessitam capacitar seus profissionais para a identificação, o diagnóstico, a intervenção e o encaminhamento adequado de todos os casos ocorridos em suas dependências. Em terceiro lugar, as instituições de ensino têm o poder de conduzir o tema a uma discussão ampla, que mobilize toda a sua comunidade, para que estratégias preventivas e imediatas sejam traçadas e executadas com o claro propósito de enfrentar a situação. (SILVA, 2010). Quando não há intervenções efetivas contra o bullying, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças ou adolescentes, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham as situações de bullying, quando percebem que o comportamento agressivo não traz nenhuma consequência a quem o pratica, poderão achar por bem adotá-lo. Todos os alunos têm o direito de se sentirem seguros quando vão para a escola, infelizmente não é o que acontece. Cabe ao corpo docente como um todo, promover ações que possam assegurar uma melhor qualidade de vida dentro do ambiente escolar, para que desta forma, exista a possibilidade de uma formação educacional eficiente e provida de êxitos.

9 5- REFERÊNCIAS CORREIA, M.; CAMPOS, H. R. Psicologia escolar: história, tendências e possibilidades. In: YAMAMOTO, O. H.; C. NETO, A. (Org.). O psicólogo e a escola: uma introdução ao estudo da psicologia escolar. Natal: EDUFRN, Department of Health & Human Services (HHS USA) < Acesso em: 22 nov FANTE, Cléo. Fenômeno bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. (2. ed.). Campinas, SP: Versus, FANTE, Cléo; PEDRA, José Augusto. Bullying escolar: perguntas e respostas. Porto Alegre: Artmed, SILVA, A. B. B., Mentes perigosas nas escolas: Bullying. RJ: Objetiva, 2010 SILVA, D. G. da. Violência e estigma: bullying na escola a. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas) Unisinos, São Leopoldo, SILVA, G. J. Bullying: quando a escola não é um paraíso. 2006b. Disponível em:< Acesso em: 22 nov SMITH, P.K, Intimidação por colegas e maneiras de evitá-la. In: Debarbieux, E.& Blaya, C. (orgs.), Violência nas escolas e políticas publicas, p , Brasília, UNESCO, 2002

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