Variação do pico de fluxo gerado durante a técnica de hiperinsuflação manual brusca
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1 Variação do pico de fluxo gerado durante a técnica de hiperinsuflação manual brusca Variation of the peak of flow generated during the technique of brusque manual hyperinsuflation Luan Rodrigues da Silva 1, Fernando Guimarães Cruvinel 2, Giulliano Gardenghi 3 Autor correspondente: Luan Rodrigues da Silva. Rua Juriti, Qd 41, Lt 14, s/n, Parque Residencial Isaura. Santa Helena de Goiás. CEP: Telefone: (64) Endereço eletrônico: luan.rodrigues.2007@hotmail.com 1 Fisioterapeuta, Pós-Graduando em Fisioterapia Cardiopulmonar e Terapia Intensiva pelo CEAFI Goiânia/GO 2 Fisioterapeuta, Professor efetivo na UniRV, Especialista em Fisioterapia Intensiva e Mestre em Distúrbio do Desenvolvimento 3 Fisioterapeuta, Doutor em Ciências Pela FMUSP, Coordenador Científico do Serviço de Fisioterapia do Hospital ENCORE/GO, Coordenador Científico do CEAFI Pós- Graduação/GO e Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Fisioterapia Hospitalar do Hospital e Maternidade São Cristóvão, São Paulo/SP Brasil
2 RESUMO Introdução: A hiperinsuflação manual é uma das técnicas de fisioterapia respiratória mais utilizada em pacientes críticos e consiste na administração de um volume gasoso superior do que o realizado pelo paciente através de um balão auto-inflável (AMBU). Esta técnica foi desenvolvida com o objetivo de remoção de secreção brônquica e reexpansão de áreas pulmonares atelectasiadas, melhorando assim a complacência pulmonar e oxigenação em pacientes ventilados mecanicamente. Objetivo: Evidenciar a variação do pico de fluxo gerada durante a técnica fisioterapêutica de hiperinsuflação manual brusca em um modelo experimental em função de gênero e de classificação entre fisioterapeutas graduados e acadêmicos de Fisioterapia. Método: O estudo analítico e exploratório incluiu 115 participantes, os quais foram orientados a realizar a técnica da hiperinsuflação manual brusca com o AMBU conectado ao dispositivo de medida do pico de por três vezes. Os dados foram analisados através de variância de dois caminhos (ANOVA), com post hoc de Scheffé para valores de p menores que 0,05 e apresentados como média ± desvio padrão. Resultados: A amostra foi composta em sua maioria por mulheres (74%) e acadêmicos de Fisioterapia (75%), com media de 22,71+5,75 anos de idade, 116,74+8,36 cm de estatura e 322,03+45,78 (l/min) de pico de fluxo. O pico de fluxo obtido com a compressão brusca do AMBU pelos fisioterapeutas graduados do sexo masculino foi de 355,2l/min (p=0,01) superior ao obtido pelos demais grupos. Conclusões: O pico de fluxo gerado pelos Fisioterapeutas graduados do sexo masculino foram maiores que os demais grupos. O gênero e o tempo de experiência profissional podem interferir nos valores de pico de fluxo obtidos pela técnica de compressão manual brusca com AMBU. Descritores: Hiperinsuflação manual, reanimador manual, pico de fluxo.
3 ABSTRACT Introduction: Manual hyperinflation is one of the most used respiratory Physical Therapy techniques in critically ill patients and consists of administering a higher volume of gaseous fluid than the patient performed through a self-inflating balloon (AMBU). This technique was developed with the objective of removing bronchial secretion and reexpansion of atelectasis lung areas, thus improving pulmonary compliance and oxygenation in mechanically ventilated patients. Objective: Evidence the peak flow variation generated during the physical therapy technique of abrupt manual hyperinflation in an experimental model according to gender and classification among Physical Therapists and Physical Therapy students. Method: The analytical and exploratory study included 115 participants, who were instructed to carry out the technique of abrupt manual hyperinflation with the AMBU connected to the device of measuring the peak of three times. Data were analyzed using two-way variance (ANOVA), with Scheffé post hoc for p values less than 0.05 and presented as mean ± standard deviation. Results: The sample consisted mostly of women (74%) and Physical Therapy students (75%), with a mean of ± 5.75 years of age, ± 8.36 cm of height and 322, (l / min) peak flow. The peak flow obtained with the abrupt compression of AMBU by male Physical Therapists was 355.2l/min (p = 0.01) higher than that obtained by the other groups. Conclusions: The peak flow generated by male Physical Therapists was higher than the other groups. Gender and time of professional experience may interfere with the peak flow values obtained by the abrupt manual compression technique with AMBU. Keywords: Manual hyperinflation, manual resuscitation, peak flow.
4 INTRODUÇÃO A hiperinsuflação manual (HM) é uma das técnicas de fisioterapia respiratória mais utilizada em pacientes críticos e consiste na administração de um volume gasoso superior do que o realizado pelo paciente 1. Foi desenvolvida para possível remoção de secreção e reexpansão de áreas com atelectasias, melhorando assim a complacência pulmonar e oxigenação em pacientes ventilados mecanicamente. Apesar de ser uma técnica com carência de evidências científicas que confirmem o seu benefício sobre os desfechos clínicos, a HM é bastante utilizada em UTI como técnica de fisioterapia respiratória. Esta técnica é amplamente aceita como eficaz e, no Brasil, é bastante utilizada para remoção de secreção retida 2. A HM potencializa as forças de recolhimento elástico pulmonar, promovendo um aumento do pico de fluxo expiratório e favorece o deslocamento da secreção acumulada nas vias aéreas 3. É freqüentemente utilizada por médicos intensivistas e por fisioterapeutas na assistência de pacientes em UTI com o objetivo de realizar insuflação pulmonar passiva e aumentar o pico de fluxo expiratório e, conseqüentemente, melhorar a complacência, aumentar o volume de secreções mobilizadas e prevenir pneumonias associadas à ventilação mecânica 4. A técnica de hiperinsuflação manual brusca pode ser realizada de diversas formas, tais como:aplicação de seis compressões rítmicas (fragmentação em duas etapas breves e rápidas da compressão manual) do reanimador manual seguida da liberação. Segunda forma consiste na hiperinsuflação manual em tempos com oclusão da válvula expiratória. Trata-se da oclusão manual da válvula expiratória do AMBU, três compressões manuais máximas e lentas do reanimador seguidas da liberação da válvula expiratória, terceira forma é associada à manobra de higiene brônquica tais como compressões torácicas ou vibro compressões expiratória.independente da forma em que a técnica é realizada, o que propicia os efeitos é o fluxo de ar gerado tanto para expandir os pulmões quanto para deslocar secreções pulmonares, ou seja, a de um pico de fluxo 5. O pico de fluxo expiratório (PFE) consiste no fluxo máximo alcançado durante uma expiração realizada com força máxima e iniciando de um nível máximo de insuflação pulmonar. Em sujeitos saudáveis, o PFE depende da estatura e condições antropométricas do paciente, propriedades elásticas do pulmão, musculatura expiratória, tipo de reanimador utilizado e experiência do profissional que realiza a técnica 6. O PFE pode ser aferido através de um medidor do pico de fluxo. Existem dispositivos comerciais específicos que medem o
5 máximo de fluxo de ar gerado em um ciclo ventilatório espontâneo. Os valores de pico de fluxo de ar exalado dependem das condições antropométricas dos indivíduos e basicamente dependem da condição do parênquima pulmonar, estatura e idade 5. A mensuração do pico de fluxo expiratório máximo (peakflow) ou peak expiratory flow (PEF) tem como principal objetivo avaliar o grau de obstrução brônquica em diversas doenças pulmonares, bem como a reversibilidade do broncoespasmo após o uso de drogas broncodilatadoras por via sistêmica 7. Uma das dificuldades está em garantir o pico de fluxo gerado durante a realização das técnicas em função da variação antropométrica dos profissionais que utilizam desse recurso terapêutico 2. Sabe-se que a realização/execução da técnica de HM é influenciada por diversos fatores como o tipo de reanimador manual utilizado e experiência profissional que realiza a técnica. O objetivo deste estudo foi investigar a variação do pico de fluxo gerada durante a técnica fisioterapêutica de hiperinsuflação manual brusca bem como escrever o perfil sócio demográfico e antropométrico dos participantes do estudo e verificar como as condições sócio demográfico e antropométricas de quem realiza a técnica da HM interfere no PFE.
6 MÉTODOS Esta pesquisa trata-se de um estudo analítico e exploratório realizado em um município do sudoeste goiano, na qual é composta por Fisioterapeutas graduados atuantes e acadêmicos de curso de graduação em fisioterapia. A pesquisa foi realizada entre o período de 01 de maio de 2015 a 31 de maio de 2015 sendo composta por uma amostra de 115 indivíduos. Foram incluídos no estudo os 116 profissionais e acadêmicos de fisioterapia como os quais foi obtido contato no durante a época de coleta de dados, os quais concordaram com os termos da mesma. Foi excluída uma participante que não conseguiu realizar a técnica de hiperinsuflação manual brusca, conforme foi demonstrado pelo pesquisador no momento da coleta. Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário elaborado pelos pesquisadores, no qual constava dados sóciodemográficos (gênero, idade, estatura referida, escolaridade) e a medida do pico de fluxo. Os materiais utilizados foram: um medidor de pico de fluxo modelo PeakFlow Meter, da marca Philips Respironics ; um bocal plástico, da marca Philips Respironics ; um conector reto 22/22mm de diâmetro interno, da marca Impacto Produtos Médicos e um reanimador manual tamanho adulto, da marca Unitec. O pesquisador preencheu o questionário, montou os instrumentos e demonstrou a técnica de HM na qual sugere que o participante fique na posição ortostática, com membros superiores estendidos segurando o AMBU com as duas mãos. Após zerar o marcador do pico de fluxo, o pesquisador solicitava aos participantes que realizassem por três vezes o movimento exigido para a aferição da técnica, sendo que em cada execução era zerado o valor aferido e registrado na planilha de coleta de dados todos os valores gerados pelo movimento de cada participante. Foram registradas as três medidas do pico de fluxo, porém foram utilizadas aquelas de maior valor obtidas por cada participante. Os dados obtidos foram tabulados no Microsoft Excel e analisados através de variância de dois caminhos (ANOVA), com post hoc de Scheffé para valores de p menores que 0,05 e apresentados como média ± desvio padrão. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UniRV e mediante a aprovação, obteve-se o parecer nº , obedeceu à resolução 466/2012 e todos os participantes consentiram em participar do estudo através da assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido.
7 RESULTADOS Os dados obtidos referem-se aos 115 participantes do estudo. De acordo com o gênero a amostra foi composta de 85 mulheres (74%) e 30 homens (26%). Conforme a classificação entre profissionais e acadêmicos de Fisioterapia, a amostra foi composta de 29 (25%) fisioterapeutas e 86 (75%) acadêmicos da Faculdade de Fisioterapia da UniRV. Tabela 1 Distribuição da amostra quanto a freqüência absoluta e relativa das características de gênero e classificação entre fisioterapeuta e acadêmico. VARIÁVEIS/CATEGORIAS Número de casos (n = 116) Freq. variável Freq. Estatística Feminino 85 74% Masculino 30 26% Fisioterapeuta 29 25% Acadêmico 86 75% Fonte: Dados da pesquisa. De acordo com a idade, a amostra foi composta por participantes com idade de 22,71±5,75 anos; sendo que ao correlacionar a idade com o gênero, verificou-se que as mulheres tinham idade média de 21,75±5,28; os homens 25,43±6,22. Ao correlacionar idade com a classificação entre acadêmicos e profissionais fisioterapeutas, verificou-se que os fisioterapeutas tinham média de 29,31±5,75; já os acadêmicos 20,4 ±3,69. De acordo com a estatura, a amostra apresentou uma média de 166,74±8,36. Ao correlacionar a estatura com o gênero verificou-se que as mulheres tinham estatura média de 163,27±6,14; os homens de 176,57±5,53. Ao correlacionar a estatura com a classificação entre profissionais e acadêmicos verificou-se que os fisioterapeutas tinham estatura média de 168,69±8,79; já os acadêmicos de Fisioterapia tinham estatura média de 166,08±8,16. A média amostral do pico de fluxo foi de 322,03l/min±45,78. Ao correlacionar a medida do pico de fluxo com o gênero, foi evidenciada que as mulheres tiveram uma média de pico de fluxo de 313,46l/min±46,58,51; enquanto que os homens tiveram uma média de pico de fluxo de 346,30l/min±33,62. Ao correlacionar a medida de pico de fluxo com a classificação entre profissionais fisioterapeutas e acadêmicos de Fisioterapia, verificou-se que os profissionais tiveram uma média de pico de fluxo de 337,66l/min±36,55; já os acadêmicos de Fisioterapia tiveram uma média de pico de fluxo de 316,76l/min±47,54.
8 TABELA 2 Média e desvio padrão amostral dos resultados obtidos na pesquisa correlacionando gênero e classificação de fisioterapeuta/acadêmico com idade, estatura e pico de fluxo. AMOSTRA GÊNERO CLASSIFICAÇÃO Feminino Masculino Fisioterapeuta Acadêmico Fonte: Dados da pesquisa Legenda: D.p. desvio padrão amostral IDADE ESTATURA PICO DE FLUXO (anos) (cm) (l/min) Média 22,71 166,74 322,03 D.p. ±5,75 ±8,36 ±45,78 Média 21,75 163,27 313,46 D.p. ±5,28 ±6,14 ±46,58 Média 25,43 176,57 346,30 D.p. ±6,22 ±5,53 ±33,62 Média 29,31 168,69 337,66 D.p. ±5,75 ±8,79 ±36,55 Média 20,49 166,08 316,76 D.p. ±3,69 ±8,16 ±47,54 O pico de fluxo obtido com a compressão brusca do AMBU pelos Fisioterapeutas graduados masculinos foi superior ao obtido pelos demais grupos, conforme pode observar no gráfico a seguir. Figura 01: Comportamento do pico de fluxo expiratórios de acordo com gênero e classificação entre profissionais fisioterapeutas e acadêmicos de Fisioterapia.
9 DISCUSSÃO Hodgson et. al. (2000 apud Nunes, Botelho e Schivinski, 2013) analisaram a efetividade e segurança da HM em pacientes IVM, foram aplicados quatro HM por minuto e PPVA de 40 cmh 2 O, mantidas por não menos que 2 segundos. Foi verificado que a HM promoveu uma melhora na complacência pulmonar estática (CPE) e na eliminação de maior quantidade de secreção 8. Foi analisado o efeito da HM associado à pressão expiratória positiva final PEEP, em pacientes com atelectasias associada à ventilação mecânica. Foram realizados 20min de HM com válvula de springload que manteve a PEEP 10 cmh2o e pico de pressão vias aéreas (PPVA) de 35 cmh2o, concluíram com este trabalho que a HM associada a PEEP promoveu aumento dos volumes pulmonares e complacência pulmonar estática 9. Berney et. al (2004 apud Nunes, Botelho e Schivinski, 2013) realizaram um estudo para verificar os efeitos da HM, e determina se for realizado uma adição de inclinação de cabeça influência nos parâmetros avaliados, foi realizado 20 min de HM com seis ciclos de seis HM com PPAV de 40 cm H 2 O; após cada ciclo, seis respirações a 20 cm H 2 O de pressão nas vias aéreas, foi detectado que a adição da inclinação da cabeça associada com HM aumenta a eliminação de secreção e PFE 10. McCarrem e Chow (1996 apud Nunes, Botelho e Schivinski, 2013) conduziram um estudo para descrever a técnica de HM usada por fisioterapeutas, aplicadas em um modelo pulmonar com complacência semelhante a pulmões com e sem atelectasia, concluíram que as técnicas foram diferentes significantemente em cada condição de teste e entre todos os fisioterapeutas 11. Estudos preliminares evidenciaram que o pico de fluxo é variável de acordo com tipo de técnica utilizada pelo profissional assim como gênero, idade, estatura e classificação entre acadêmico ou fisioterapeuta. De acordo com o resultado apresentado no estudo nota-se um maior número de participantes jovens e do sexo feminino. Este fato se deve ao fato do público de acadêmicos da UniRV serem predominantemente de pessoas em sua primeira graduação, recém saídos do ensino médio e, portanto, jovens. E pelo fato de ser mulheres a maior parte dos acadêmicos de Fisioterapia.
10 Achados de Iida 2005, evidencia que homens têm braços mais longos, pés e mãos maiores do que as mulheres. Talvez por essa justificativa, os participantes do gênero masculino obtiveram maior pico de fluxo ao manusear o AMBU, por ter melhor pega. A mão maior pode permitir melhor acoplamento das mãos ao AMBU e facilitar a compressão manual. O mesmo autor pontua que existe uma diferença significativa da proporção músculos/gordura entre homens e mulheres. Os homens têm proporcionalmente mais músculos e gordura. Afirma também que as mulheres podem possuir aproximadamente até metade da força dos homens. Desta forma, homens com maior musculatura pode justificar o fato dos sujeitos do gênero masculino obtiverem maior pico de fluxo durante o experimento 12. Santos e Fujão (2011) também relatam que homens e mulheres diferem na composição corporal e que a gordura representa maior proporção do peso do corpo nas mulheres do que nos homens. A percentagem com que a gordura contribui para o corpo é de 13,5% para o homem adulto e 24,2% para a mulher adulta 13. Iida (2005) afirma ainda que para fazer um determinado movimento, diversas combinações de contrações musculares podem ser utilizadas contendo características de velocidade, precisão e movimento. Operadores mais experientes aprendem a usar uma combinação de contrações musculares mais eficientes e ainda economizam gasto energético. Acadêmicos sem ter essa prática podem fazer movimentos menos harmônicos, menos precisos gerando acelerações ou desacelerações bruscas gastando mais energia e tendo menos eficiência no procedimento. O mesmo autor afirma que um novato, realizando uma tarefa pela primeira vez, sentirá mais dificuldade que uma pessoa experiente. O novato pode fazer movimentos mais deselegantes e cometer mais erros. Com relação á amostra estudada, apenas um sujeito foi excluído do estudo por não conseguir desenvolver a sequência de movimentos rítmicos exigida pela técnica e orientado pelo pesquisador 12. Tais achados na literatura corroboram os resultados de nosso estudo, onde nota-se um maior pico de fluxo expiratório em fisioterapeutas graduados do sexo masculino.
11 CONCLUSÃO A partir das análises conclui-se que características antropométricas do perfil do participante influenciam na hiperinsuflação manual, assim como sua experiência profissional com a técnica de compressão manual busca com AMBU.
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 Nunes SG, Botelho GV, Schivinski CIS. Hiperinsuflaçao manual: Revisão de evidencias técnicas e clinicas. Rev. Fisioterapia Movimento. 2013;26: Ortiz TA, Forti G, Volpe MS, Carvalho CRR, Amato MBP, Tucci MR. Estudo experimental sobre a eficiência e segurança da manobra de hiperinsuflação manual como técnica de remoção de secreção. Rev. Bras. de Pneumologia. 2013;39: Jerre G. Fisioterapia no paciente sob ventilação mecânica. Rev. Bras. de Pneumologia. São Paulo. 2007;33(2): Santos et al. Efeitos da manobra de hiperinsuflação manual associada à pressão positiva expiratória final em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio. Rev. Bras. de Terapia intensiva. 2010;22(1): Irmandade Da Santa Casa De Misericórdia De São Paulo. Hiperinsuflação manual: Circular técnico interno: Qualidade e desenvolvimento organizacional. 2013, p Britto RR, Brant TC, Parreira VF. Recursos manuais e instrumentais em Fisioterapia Respiratória. Barueri SP. Ed. Manole. 2009, p Sarmento GJV, Veja JM, Lopes NS. Avaliação fisioterapêutica em paciente em terapia intensiva. In: Fisioterapia em UTI: avaliação e procedimento. São Paulo. Ed. Atheneu. 2006, p Hodgson C, Denehy L, Ntoumenopoulos G, Santamaria J, Carroll S. An investigation of the early effects of manual lung hyperinflation in critically ill patients.anaesth Intensive Care. 2000;28(3): In: Nunes SG, Botelho GV, Schivinski CIS. Hiperinsuflaçao manual: Revisão de evidencias técnicas e clinicas. Rev. Fisioterapia Movimento. 2013;26: Santos L, Blattner C, Micol C, Pinto F, Renon A, Pletsch R. Efeitos da manobra de hiperinsuflação manual associada à pressão positiva expiratória final em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica. Rev Bras. Terapia Intensiva. 2010;22. in: Nunes SG, Botelho GV, Schivinski CIS. Hiperinsuflaçao manual: Revisão de evidencias técnicas e clinicas. Rev. Fisioterapia Movimento. 2013;26: Berney S, Denehy L, Pretto J. Head-downtiltand manual hyperinflationenhancesputumclearance in patientswho are intubatedandventilated. Aust J Physiother. 2004;50(1):9-14. in: Nunes SG, Botelho GV, Schivinski CIS. Hiperinsuflaçao manual: Revisão de evidencias técnicas e clinicas. Rev. Fisioterapia Movimento. 2013;26: McCarren B, Chow CM. Manual hyperinflation: a descriptionof the technique. Aust J Physiother. 1996;42(3): in: Nunes SG, Botelho GV, Schivinski CIS. Hiperinsuflaçao manual: Revisão de evidencias técnicas e clinicas. Rev. Fisioterapia Movimento. 2013;26: Iida I, Ergonomia projetos e produções. São Paulo. Ed. Edgard Blücher. 2005; p. 614.
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ISSN 0103-5150 Fisioter. Mov., Curitiba, v. 26, n. 2, p. 423-435, abr./jun. 2013 Licenciado sob uma Licença Creative Commons [T] Hiperinsuflação manual: revisão de evidências técnicas e clínicas [I] Manual
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