RESUMO. Palavras-chave: Oximetria de Pulso. Frequência Respiratória. Fisioterapia Respiratória. Fisioterapia Motora. Enfermaria INTRODUÇÃO
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- Eduardo Valgueiro Eger
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1 AVERIGUAÇÃO DA OXIMETRIA DE PULSO E DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA ANTES, DURANTE E APÓS A REALIZAÇÃO DA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E MOTORA EM PACIENTES HOSPITALIZADOS EM ENFERMARIA. FINDING OF THE OXIMETRY PELSO AND RESPIRATORY RATE BEFORE, DURING AND AFTER THE HOLDING OF PHYSICAL THERAPY RESPIRATORY AND MOTOR IN HOSPITALIZED PATIENTS IN NURSING. Clarice Yoshie Sugitani - cysugitani@hotmail.com Letícia Caroline Valentina Trinca - letriciatrinca@gmail.com Mariany Virgínia de Brito Ferreira - mariany_kaf@hotmail.com Nadia Biar Panini - nadiabiarpanini@yahoo.com.br Graduandas em Fisioterapia Centro de Reabilitação Física Dom Bosco Unisalesiano - Lins Prof. Me. Antonio Henrique Semençato Júnior Unisalesiano - juniorfisiouti@hotmail.com RESUMO O presente trabalho teve como objetivo averiguar, comparativamente, o comportamento da Oximetria de Pulso (SpO2) e a Frequência Respiratória (f) antes, durante e após a efetivação da Fisioterapia Respiratória e Motora em pacientes adultos hospitalizados em uma enfermaria de clínica médica e cirúrgica, ponderando desta forma se tais procedimentos implicam nas alterações dos sinais aferidos. Para tanto, foram concretizados 15 procedimentos na enfermaria da Associação Hospitalar Santa Casa de Lins no mês de abril de 2015, concluindo que as técnicas empregadas durante a execução da fisioterapia proporcionam alterações dentro dos limites normais proposto pelos autores nos valores das Oximetrias e Frequências Respiratórias aferidas. Palavras-chave: Oximetria de Pulso. Frequência Respiratória. Fisioterapia Respiratória. Fisioterapia Motora. Enfermaria INTRODUÇÃO Costa (1999) desvela que a fisioterapia respiratória pode atuar tanto na prevenção quanto no tratamento dos processos patológicos respiratórios, utilizando- 1
2 se de distintas técnicas e procedimentos terapêuticos tanto em nível ambulatorial, hospitalar ou de terapia intensiva com o objetivo de estabelecer ou restabelecer um padrão respiratório funcional. Para que isto ocorra é necessário melhorar o clearance mucociliar, a ventilação e prevenir ou eliminar o acúmulo de secreções, favorecendo assim, as trocas gasosas, além de manter ou melhorar a mobilidade da caixa torácica e da parede abdominal. (KISNER, 1998.) Fitipaldi (2009) discorre que a monitoração da oximetria está indicada nos casos de avaliação da presença de hipoxemia sanguínea aguda, principalmente em pacientes com risco de morte potencial e aqueles hospitalizados para avaliação clínica ou tratamento. Para Machado (2008) a frequência respiratória deve ser aferida durante a observação do paciente, para determinar se existe alteração do ritmo respiratório ou não. A frequência respiratória é dada pelo número de incursões torácicas e ou abdominais observadas em um minuto. Tal autor ainda destaca que a sensação subjetiva de falta de ar (dispneia) é causada por um aumento do trabalho respiratório. OBJETIVOS Averiguar se existem diferenças expressivas na Saturação Periférica de Oxigênio e na Frequência Respiratória antes, durante e após a realização da fisioterapia respiratória e motora em pacientes adultos hospitalizados na enfermaria da Associação Hospitalar Santa Casa de Lins-SP. METODOLOGIA Com o presente estudo observacional e documental, foram executados 15 procedimentos para coleta dos dados, durante o mês de abril de 2015 no período vespertino. Para tanto, durante as aferições da saturação periférica de oxigênio foram utilizados um Oxímetro de Pulso Digital da marca Contec Medical e para averiguação da frequência respiratória, observação dos ciclos respiratórios (inspiração e expiração) durante o período de um minuto apontado em relógio digital. Foram preconizados para análise das variáveis, 3 minutos anteriores ao início dos procedimentos fisioterapêuticos Respiratórios e Motores, 10 minutos durante e 3 minutos após o término de tais procedimentos. 2
3 RESULTADOS Os resultados explanados nas Tabelas 1 e 2 e gráficos 1 e 2, demonstram que ocorreram alterações mínimas tanto da Saturação Periférica de Oxigênio como da Frequência Respiratória, quando observados os valores aferidos antes, durante e após os procedimentos fisioterapêuticos. Tabela 1. Valores médios e desvio padrão, máximos e mínimos obtidos na Averiguação da Saturação Periférica de Oxigênio. SpO2 3 Minutos Antes Durante 3 Minutos Depois MÉDIA 95±2 96±2 98±2 MÁXIMO MÍNIMO Fonte: Dados da Pesquisa Gráfico 1 Distribuição dos Valores Obtidos na Averiguação da Saturação Periférica de Oxigênio. Tabela 2 Valores médios e desvio padrão, máximos e mínimos obtidos na Averiguação da Frequência Respiratória. FR 3 Minutos Antes Durante 3 Minutos Depois MÉDIA 27±8 28±7 26±6 MÁXIMO
4 MÍNIMO Fonte: Dados da Pesquisa, Gráfico 2 Distribuição dos Valores Obtidos na Averiguação da Frequência Respiratória. DISCUSSÃO Segundo Presto e Presto (2006), os valores fisiológicos normais da SpO2 estão em torno de 97-98% e no presente trabalho observa-se que a média encontra-se nos níveis favoráveis. Na pesquisa executada, a média da SpO2 permaneceu dentro dos valores de normalidade durante e após a execução dos procedimentos Fisioterapêuticos. Para Azeredo (2002), a forma mais fácil para avaliar o trabalho respiratório do paciente em respiração espontânea é a medida da frequência respiratória. Tal autor sugere o estabelecimento de variáveis que permitam ter uma equivalência entre o ritmo respiratório e o possível trabalho: até 22 rpm dentro da normalidade, entre 23 e 30 cautela e acima de 30 aumentado. E nota-se nos dados coletados que a média apresentada encontra-se de 27, podendo ser classificado como uma amostra em precaução. 4
5 Na pesquisa executada, a média da Frequência respiratória esteve acima da normalidade antes, durante e após a execução dos procedimentos Fisioterapêuticos. CONCLUSÃO Foram evidenciadas pequenas alterações, durante o período de monitorização não invasiva, tanto da Saturação (SpO2) como da Frequência Respiratória (f), antes, durante e após execução da Fisioterapia Respiratória e Motora, porém tais alterações não foram consideradas ensejo para determinar a finalização dos procedimentos realizados. Porém, é de suma importância que o profissional realize o monitoramento intensivo e constante das grandezas averiguadas nesta, devendo manter registro e estar atento as possíveis intercorrências decorrentes de tais alterações durante as Intervenções Fisioterapêuticas Respiratória e Motora. REFERÊNCIAS AZEREDO, C. A. C. Fisioterapia Respiratória Moderna.4ed, São Paulo:Manole, COSTA, D. Fisioterapia respiratória básica. São Paulo: Atheneu; KINNER, C. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Manole; MACHADO, M. G. R. Bases da Fisioterapia Respiratória: terapia intensiva e reabilitação, 1ªed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, PRESTO, B.; PRESTO, L. D. N. Fisioterapia na UTI, 1ª Ed, Rio de Janeiro: Bruno Presto, RACHEL, B. F. Fisioterapia Respiratória no Paciente Obstrutivo Crônico. 1ªEd, São Paulo: Manole,
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