Exercício e Insuficiência Cardíaca. Estudo da Relação da Gravidade da Doença com o Limiar Anaeróbio e o Ponto de Compensação Respiratório

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Exercício e Insuficiência Cardíaca. Estudo da Relação da Gravidade da Doença com o Limiar Anaeróbio e o Ponto de Compensação Respiratório"

Transcrição

1 Artigo Original Exercício e Insuficiência Cardíaca. Estudo da Relação da Gravidade da Doença com o Limiar Anaeróbio e o Ponto de Compensação Respiratório Guilherme Veiga Guimarães, Giovanni Bellotti, Mauricio Wajngarten, Luzimar Teixeira, José Franchini Ramires, Edimar Alcides Bocchi São Paulo, SP Objetivo - Identificar, o limiar anaeróbio e o ponto de compensação respiratório em portadores de insuficiência cardíaca, correlacionando-os com a gravidade da doença. Métodos - Foram estudados 42 Homens, idade de 44±10 anos, agrupados pela classe funcional: 15 em classe I - grupo I (GI), 15 em classe II - grupo II (GII) e 12 em classe III - grupo III (GIII). Os pacientes foram submetidos a testes de esforço em esteira com análise dos gases expirados. Resultados - Os valores da freqüência cardíaca no limiar anaeróbio foram: GI, 122±27; GII, 117±17; GIII, 114±22 e no ponto de compensação respiratório foram: GI, 145±33; GII, 133±14; GIII, 123±22bpm -1, entre o grupo I-III os valores da freqüência cardíaca no ponto de compensação respiratório apresentaram diferença estatística. Os valores do consumo de oxigênio no limiar anaeróbio foram: GI, 13,6±3,25, GII, 10,77±1,89, GIII, 8,7±1,44 e no ponto de compensação respiratório foram: GI, 19,1±2,2; GII, 14,22±2,63; GIII, 10,27±1,85ml/kg -1 /min -1. Conclusão - Pacientes com insuficiência cardíaca estável em classe funcional I, II e III atingiram o limiar anaeróbio e o ponto de compensação respiratório em níveis distintos de consumo de oxigênio e de freqüência cardíaca. O papel dos limiares na atividade física deve ser melhor esclarecido neste grupo de pacientes. Palavras-chave: insuficiência cardíaca, exercício, consumo de oxigênio Instituto do Coração do Hospital das Clínicas - FMUSP Correspondência: Guilherme Veiga Guimarães - Rua Dr. Baeta Neves, São Paulo, SP Recebido para publicação em 4/1/99 Aceito em 16/6/99 Pacientes com insuficiência cardíaca, freqüentemente, são limitados pela dispnéia e fadiga durante o exercício, mesmo quando assintomáticos em repouso. Conseqüentemente, os pacientes com insuficiência cardíaca, quando comparados a indivíduos normais, apresentam baixa tolerância ao exercício físico e acentuadas respostas metabólica e respiratória para a mesma intensidade 1,2 de trabalho associado a modificação funcional e estrutural muscular 3. Embora controverso, estudos têm demonstrado efeitos benéficos do treinamento físico na qualidade de vida e nos sintomas de portadores dessa síndrome 4-6. Para orientação da atividade física tem-se preconizado a utilização da porcentagens do consumo máximo de oxigênio 7-9 ou da freqüência cardíaca máxima do teste para pacientes com insuficiência cardíaca, não existindo, portanto, uniformidade quanto a utilização de índices de prescrição da intensidade de atividade física para esses pacientes. Esta orientação não leva em consideração a gravidade da situação clínica e sua relação com a intensidade de treinamento, que pode ser inadequada pela generalização das porcentagens, podendo comprometer os efeitos benéficos da atividade física. O objetivo do nosso estudo foi identificar, através da ergoespirometria, o limiar anaeróbio e o ponto de compensação respiratório, índices utilizados na orientação de atividade física em pessoas saudáveis, e sua relação com a gravidade da doença em portadores de insuficiência cardíaca em classe funcional I, II e III da New York Heart Association, encaminhados ao ambulatório do grupo de transplante cardíaco do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas - FMUSP. Métodos Foram incluídos neste estudo 42 portadores de insuficiência cardíaca, sendo 30 com miocardiopatia dilatada idiopática, três com doença de Chagas, quatro com miocardiopatia isquêmica e cinco com miocardiopatia hipertrófica sem obstrução em fase de dilatação importante, avaliados seqüencial- Arq Bras Cardiol, volume 73 (nº 4), ,

2 Arq Bras Cardiol mente no período de junho a dezembro de Todos os pacientes eram do sexo masculino e foram agrupados de acordo com a classe funcional, seguindo o critério proposto pela NYHA (tab. I). Grupo I: n=15, pico 23,03ml/kg -1 /min -1 ; grupo II: n=15, pico 16,75ml/kg -1 /min -1 e grupo III: n=12, pico 11,57ml/kg -1 /min -1. Neste estudo foram excluídos pacientes que não atingiram o ponto de compensação respiratório ou não se conseguiu identificar um dos limiares, com problemas ortopédicos ou com limitações não cardiovasculares para o esforço, fibrilação atrial, caquexia, teste submáximo (R (VCO 2 / )<1,05) 13, e interrompido por limitação submáxima por fadiga periférica ou por alterações importantes de eletrocardiograma durante o esforço. Também não foram incluídas pacientes do sexo feminino, pelo pequeno número de mulheres avaliadas no período da realização do estudo. Todos os pacientes com insuficiência cardíaca encaminhados para avaliação ergoespirométrica, eram acompanhados regularmente no ambulatório da equipe clínica de transplante cardíaco do INCOR, e familiarizados com a técnica e com o protocolo de estudo. No prazo de uma semana era agendado o teste ergoespirométrico e os indivíduos orientados a evitar o consumo de bebidas com cafeína, não fumar no dia do teste, manter as atividades diárias e não suspender a medicação. Todos foram estudados em ambiente com temperatura controlada (21-23 º C), pelo menos duas horas após refeição, em uso de medicação (digitálicos, diuréticos e inibidores da enzima de conversão). Todas as avaliações realizadas fizeram parte dos procedimentos clínicos, aprovado pelo Comitê de Ética do INCOR, e contaram com o consentimento prévio dos pacientes sobre a divulgação científica dos dados. Inicialmente, todos os pacientes foram submetidos a eletrocardiograma de repouso nas 12 derivações padrão e a teste de esforço com contínua monitoração de eletrocardiograma, de pressão arterial pelo método auscultatório, da ventilação e das trocas gasosas. O teste foi realizado em esteira programável (Quinton, Quinton Instrument Co., Seattle, Wash, modelo Q65), segundo protocolo de Naugthon modificado 14. Após 2min na posição ereta em repouso, todos os pacientes foram encorajados a realizar exercício progressivo até os sintomas (fadiga ou dispnéia) torná-los inábeis a continuar o teste. O oxigênio (O 2 ) expirado foi medido por célula com zircônio, o dióxido de carbono (CO 2 ) por absorção infravermelha e o fluxo de ar foi medido por pneumotacógrafo; o analisador metabólico integra os dados dos analisadores de gases e do pneumotacógrafo. As medidas foram obtidas na posição em pé, em repouso, durante o exercício e no período de recuperação, usando aparato respiratório que consistiu de bucal, prendedor nasal, e válvula de duas vias de baixa resistência (Hans-Rudolph; espaço morto 100ml). Os dados ventilatórios e das trocas gasosas expirados foram obtidos em cada ciclo respiratório, usando-se sistema computadorizado (modelo CAD/Net 2001, Medical Graphics Corporation), e a análise dos dados coletados foi feita através da média aritmética de intervalos a cada 60s. As variáveis respiratórias foram analisadas para determinação dos limiares ventilatórios. O consumo de oxigênio de pico ( pico) foi considerado como o mais alto atingido durante o teste (observados os critérios de determinação do máx.) 15, o qual foi utilizado como índice da capacidade física máxima de cada indivíduo 16. A partir dos dados obtidos no teste ergoespirométrico, o limiar anaeróbio e o ponto de compensação respiratório foram determinados através da análise dos gases expirados. O limiar anaeróbio foi determinado no momento em que os níveis da relação entre a ventilação e o (ventilação/ -1 ) e a pressão parcial de oxigênio no final da expiração (Pet O 2 ), alcançaram valores mínimos antes de começarem a subir e, através do incremento não linear da relação entre a produção de dióxido de carbono por minuto (VCO 2 ) e o, 11,17,18. O ponto de compensação respiratório foi determinado no momento em que os níveis da relação entre a ventilação e o VCO 2 (ventilação/vco 2 ), alcançaram valores mínimos antes de começar a subir e a pressão parcial de gás carbônico ao final da expiração (Pet CO 2 ) alcançou níveis máximos antes de começar a diminuir 13,14. Os dados foram apresentados sob a forma de: média e ± desvio padrão. Os dados referentes às características da amostra e comparação de prescrição entre grupos foram submetidos à análise de variância de uma entrada (A NOVA), com nível de significância estatística aceita de p<0,05. Quando foi encontrada significância, realizaram-se as comparações de post-hoc de Bonferroni. Para comparação dos dados de prescrição em cada grupo estudado, foi utilizado o teste t de Student para dados pareados, com nível de significância estatística aceita de p<0,05. Resultados A tabela I caracteriza os pacientes com insuficiência cardíaca agrupados segundo a classificação funcional da NYHA; os valores médios das variáveis mostram a homogeneidade entre os grupos de pacientes. Os valores médios e o desvio padrão da freqüência cardíaca máxima (freqüência cardíaca máxima) foram: 161±32 (grupo I), 155± =15 (grupo II), 134±26*, ** b.min -1 (grupo III), e do consumo de oxigênio de pico ( pico) foram respectivamente nos, grupos I, II e III: 23,03±2,75, 16,75±1,75*, 11,57±1,95*, ** ml/kg -1 /min -1, * p<0,05 diferente do grupo I e, ** p<0,05 diferente do grupo II. O pico índice da ca- Tabela I - Características dos pacientes em insuficiência cardíaca classe funcional I, II e III segundo a New York Heart Association Variáveis Classe Classe Classe Funcional I Funcional II Funcional III (n = 15) (n = 15) (n = 12) Idade (anos) 44,8±10,21 43,93±9,41 45,25±10,07 Peso (kg) 77,8±9,36 71,13±10,45 69,08±14,40 Estatura (m) 1,72±0,09 1,67±0,09 1,67±0,08 IMC (kg/m2) 26,31±1,81 26,05±4,2 24,47±4,37 FE % (MUGA) 24,87±6,62 25,87±5,64 24,5±7,62 FC rep (bpm) 78,8±10,21 87,00±13,99 83,08±16,43 PAS rep (mmhg) 114,67±20,04 112,33±14,38 109,17±16,21 PAD rep (mmhg) 82,67±15,91 80,33±13,56 81,25±14,48 IMC- índice de massa corporal em Kg/m2; FE- fração de ejeção em %, FC rep- freqüência cardíaca de repouso em bpm; PAS rep- pressão arterial sitólica de repouso em mmhg; PAD rep- pressão arterial diastólica em repouso em mmhg. 340

3 Fig. 2 - Porcentagem do consumo máximo de oxigênio (% pico) no limiar anaeróbio (LA) e ponto de compensação respiratório (PCR) de todos os pacientes com insuficiência cardíaca (IC), em classe funcional I, II e III. Tabela II - Consumo de oxigênio e freqüência cardíaca no limiar anaeróbio e no ponto de compensação respiratório dos pacientes em insuficiência cardíaca classe funcional I, II e III segundo a New York Heart Association Variáveis Classe Classe Classe funcional I funcional II funcional IIII (n=15) (n=15) (n=12) LA 13,6±3,25 10,77±1,89 * 8,7±1,44 * % pico 58±11 64±11 76±11 *, ** FCLA 122±27 117±17 114±22 %Fcmáx. 73±6 76±13 84±6 * PCR 19,1±2,2 14,22±2,63 * 10,27±1,85 *, ** % pico 82±11 84±11 88±6 FCPCR 145±33 133±14 123±22 * %Fcmáx. 90±7 86±9 90±6 LA- consumo de oxigênio no limiar anaeróbio em ml/kg -1 /min -1 ; FCLAfreqüência cardíaca no limiar anaeróbio em b/min -1 ; PCR- consumo de oxigênio no ponto de compensação respiratório em ml/kg -1 /min -1 ; FCPCRfreqüência cardíaca no ponto de compensação respiratório em b/min -1, * diferentes do grupo I (p<0,05); ** diferentes do grupo II (p<0,05). Fig. 1 - Porcentagem da freqüência cardíaca máxima (%Fcmáx.) no limiar anaeróbio (LA) e ponto de compensação respiratório (PCR) de todos os pacientes com insuficiência cardíaca (IC), em classe funcional I, II e III. pacidade física demonstrou diferença significativa entre os pacientes nas classes funcionais I, II e III, não observado o mesmo comportamento com os valores de freqüência cardíaca máxima entre os grupos I e II, apenas ocorrendo diferença significativa no grupo III de pacientes mais graves. Os valores de consumo de oxigênio ( la) e freqüência cardíaca (FCla) no limiar anaeróbio, são apresentados na tabela II e, as % pico e % freqüência cardíaca máxima nas figuras 1 e 2. Nota-se que o la entre os grupos I-II e I-III, a % pico grupos I-III e II-III e a % freqüência cardíaca máxima grupos I-III, apresentaram diferenças significativas. A tabela II mostra os valores de e da freqüência cardíaca no ponto de compensação respiratório; observamos que houve diferença significativa do entre os grupos e da freqüência cardíaca entre os grupos I-III. As figuras 1 e 2 ilustram a % pico e da % freqüência cardíaca máxima no ponto de compensação respiratório entre os grupos de pacientes com insuficiência cardíaca classe funcional I, II e III da NYHA; grupos I, II e III respectivamente, não apresentaram diferenças significativas entre eles. Discussão Nossos resultados demonstraram que em pacientes com insuficiência cardíaca segundo a classe funcional, o limiar anaeróbio e no ponto de compensação respiratório, podem diferir entre níveis distintos de consumo de oxigênio e de freqüência cardíaca. Conseqüentemente, uma avaliação ergoespirométrica com a determinação dos limiares, na programação de atividade física, poderá ser de maior benefício para a capacidade cardiopulmonar deste grupo de pacientes, do que os métodos convencionais de prescrição de atividade física. Estudos prévios em pacientes com insuficiência cardíaca têm utilizado as percentagens da freqüência cardíaca máxima (70 a 80%) 7-9 ou do consumo máximo de oxigênio (50 a 85%) 4-6, baseadas nas recomendações do American Heart Association 19 na orientação de exercício físico para portadores de doenças cardiovasculares, com o objetivo de avaliar se o condicionamento físico melhora a capacidade funcional e a qualidade de vida a curto e a longo prazo na insuficiência cardíaca. Entretanto, no nosso estudo, os índices de intensidade de atividade física sugeridos, limiar anaeróbio e o ponto de compensação respiratório, variaram de 73 a 90% da freqüência cardíaca máxima e de 59 a 88% do pico, não sendo exatamente os mesmas descritas na literatura. Nos pacientes com insuficiência cardíaca mais severa, as porcentagens no limiar anaeróbio e no ponto de compensação respiratório variaram entre 84 a 90% da freqüência cardíaca máxima e de 75 a 88% do pico. A utilização de índices de intensidade previamente estabelecidos, pode não levar em conta as características metabólicas e físicas individuais dos que estão ou vão iniciar um programa de condicionamento físico. Na maioria das vezes, pode-se subestimar ou superestimar as orientações de atividade física tanto para pessoas normais como para pacientes. 341

4 Arq Bras Cardiol Quando foram comparados os valores da freqüência cardíaca máxima entre os grupos de pacientes em classe funcional I, II e III, observamos que houve diferenças significativas. Para os valores de freqüência cardíaca no limiar anaeróbio, índice considerado representativo durante o exercício da transição do metabolismo aeróbio para o metabolismo anaeróbio compensado, não houve diferenças significativas entre os grupos. Já no ponto de compensação respiratório, limiar de exercício cujo sistema tampão e bicarbonato de sódio não conseguem compensar mais a produção de lactato produzido pelo aumento da carga de exercício, notamos uma diferença significativa no grupo III de pacientes mais graves. A diferença da freqüência cardíaca entre os pacientes com insuficiência cardíaca segundo a classe funcional poderá ser explicada por fatores musculares, pela disfunção cronotrópica, de fluxo e de estimulação simpática. A disfunção cronotrópica faz com que o coração comportese como denervado no controle da freqüência cardíaca, na insuficiência cardíaca; uma das prováveis causas é a redução dos receptores de norepinefrina cardíaca e um aumento total de norepinefrina plasmática, provavelmente por um aumento da atividade neural simpática, sendo mais acentuado conforme a gravidade da doença 20. Outros mecanismos propostos para este comportamento, é que os pacientes com insuficiência cardíaca apresentam alterações da atividade muscular, como o aumento das fibras do tipo II, principalmente do tipo IIb, de contração rápida que dependem quase que inteiramente do metabolismo anaeróbio para produção de energia, e uma provável redução das fibras de contração lenta tipo I que contém uma alta concentração de enzimas mitocondriais necessárias para sustentar o metabolismo aeróbio Adicionalmente, um menor aumento do fluxo sangüíneo periférico durante o exercício submáximo e máximo e a diminuição da massa muscular, fazem com que se atinjam os limites metabólicos mais precocemente e ocorra uma proximidade entre eles, acentuando-se com a gravidade da doença (fig. 3). Os valores do consumo de oxigênio no pico de exercício, no limiar anaeróbio e no ponto de compensação respiratório, apresentaram diferenças significativas entre os grupos. O decréscimo do pico de consumo de oxigênio dos pacientes está correlacionado com a gravidade da doença 24. Segundo a lei de Fick, os fatores determinantes do consumo de oxigênio são somente o débito cardíaco e a extração periférica de oxigênio. Em pacientes com insuficiência cardíaca, o comprometimento do débito cardíaco durante o exercício causado por uma inabilidade do coração em manter o fluxo sangüíneo adequado às necessidades metabólicas, aumenta a extração de O 2 em repouso e progressivamente até o exercício máximo 4. Com o agravamento da doença, a redução do fluxo faz com que atinja rapidamente o limite de extração de O 2 em cargas submáximas, aumentando a produção de lactato, conseqüentemente, antecipando e aproximando os limiares neste grupo de pacientes com insuficiência cardíaca (fig. 3). Foi estudado um número limitado de pacientes segundo a classe funcional em cada grupo. Os testes foram realizados por Fig. 3 - Valores médios do consumo de oxigênio (VO2) e da freqüência cardíaca (FC) de pacientes com insuficiência cardíaca (IC), em classe funcional I, II e III. Dados obtidos durante o exercício: limiar anaeróbio (LA) e ponto de compensação respiratório (PCR). equipes e em períodos diferentes, mas sob a mesma orientação. Isso pode influenciar o tempo de exercício e o pico 25, entretanto, os limiares independem da motivação 26. A intensidade com que a atividade física é realizada pode definir se o paciente obterá resultados benéficos 7. Em pessoas saudáveis 27,28 e, presumivelmente, em pacientes com insuficiência cardíaca, o maior benefício físico, metabólico e respiratório, parece estar nas atividades aeróbias de intensidade moderada a vigorosa, ou seja, entre os limiares 29. A identificação do limiar anaeróbio e o ponto de compensação respiratório e sua relação com a gravidade da doença em pacientes com insuficiência cardíaca estável, pode ser importante em programas de condicionamento físico 30. A utilização da porcentagem do consumo máximo de oxigênio ou freqüência cardíaca máxima praticamente não se modificam com a gravidade da doença e, quando são atingidos níveis próximos do limite máximo; porém, o e a freqüência cardíaca no limiar anaeróbio e no ponto de compensação respiratório, por serem individuais, podem se mostrar como variáveis mais representativas da melhora e como indicadores para a orientação da atividade física 31. Concluindo, pacientes com insuficiência cardíaca estável em classe funcional I, II e III atingem o limiar anaeróbio e o ponto de compensação respiratório em níveis distintos de consumo de oxigênio e de freqüência cardíaca. Estes resultados poderiam ser de benefício na programação de procedimentos para insuficiência cardíaca, como a atividade física, devendo o papel dos limiares na atividade física ser melhor esclarecido neste grupo de pacientes. Agradecimentos À Rejane Augusta Astolpho, Paulo Roberto Santos Silva, Amilcar Oshiro Mocelin e Fernando Bacal pela colaboração prestada. 342

5 Referências 1. Koike A, Hiroe M, Adachi H, et al. Anaerobic metabolism as na indicator of aerobic function during exercise in cardiac patients. J Am Coll Cardiol 1992; 20: Weber KT, Kinasewitz GT, Janicki JS, et al. Oxygen utilization and ventilation during exercise in patients with chronic cardiac failure. Circulation 1982; 65: Metra M, Faggiano P, D Aloia A, et al. Mild hemodynamic imparied in patients with heart failure and reduced functional capacity. J Am Coll Cardiol 1997; 29: 423 ª 4. Conn EH, Willians RS, Wakace AG. Exercise responses before and after physical conditioning in patients with severely depressed left ventricular function. Am J Cardiol 1982, 49: Mckelvie RS, Teo KK, McCartney N, et al. Efeitos do exercício físico em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva: Uma revisão crítica. J Am Coll Cardiol (ed. bras) 1995; 1: Uren NG, Lipkin DP. Exercise training as therapy for chronic heart failure. Br Heart J 1992; 67: Sullivan MJ, Higginbotham MB, Cobb FR. Exercise training in patients with severe left ventricular dysfunction. Hemodynamic and metabolic effects. Circulation 1988; 78: Meyer K, Görnandt L, Schwaibold M, et al. Predictors of response to exercise training in severe chronic congestive heart failure. Am J Cardiol 1997; 80: Willenheimer R, Erhardt L, Cline C, Rydberg E, Israelsson B. Exercise training in heart failure improve quality of life and exercise capacity. Eur Heart J 1998; 19: Jetté M, Heller R, Landry F, Blumchen G. Randomized 4-week exercise program in patients with impaired left ventricular function. Circulation 1991, 84: Coats AJS, Adamopoulos S, Radaelli A, et al. Controled trial of physical training in congestive heart failure. exercise performance, hemodynamics, ventilation and autonomic function. Circulation 1992, 85: Dziekan G, Myers J, Goebbels U, et al. Effects of exercise training on limb bllod flow in patients with reduced ventricular function. Am Heart J 1998; 136: Katz SD, Berkowitz R, LeJemtel TH. Anaerobic threshold detection in patients with congestive heart failure. Am J Cardiol 1992; 15: Patterson J, Naughton J, Pietras RJ. Treadmill exercise in assessment of functional capacity of patients with severe left ventricular disease. Am J Cardiol 1972; 30: Wasserman K, Hausen JE, Sue DY, Whipp BJ, Casaburi R. Principes of Exercise Testing and Interpretation. 2 nd ed. Phyladelphia: Lea & Febiger, Bocchi EA, Guimarães GV, Moreira LF, et al. Peak oxygen consumption and resting left ventricular ejection fraction changes after cardiomyoplasty at 6 months follow-up. Circulation 1995; 92(suppl II): 17. Skinner JS, McLellan TH. The Transition from Aerobic to Anaerobic Metabolism. Res Quarterly Exerc and Sport 1980; 51: Bhambhani Y, Singh M. Ventilatory thresholds during a graded exercise test. Respiration 1985; 47: American Heart Association: exercise testing and training of individuals with heart disease or at high risc for its development. A Handboock for Physicians. Dallas, American Heart Association 1975: 20. Hammond HK, Froelicher VF. Normal and abnormal heart rate responses ro exercise. Prog Cardiovas Diseases 1985; XXVII: Piña IL, Fitzpatrick JT. Exercise and heart failure. Chest 1996; 110: McConnell TR. Exercise intolerance in congestive heart failure: a lesson in exercise physiology. J Cardiopulmonary Rehabil 1997; 17: Harrington D, Anker SD, Chua TP, et al. Skeletal muscle function and its relation to exercise tolerance in chronic heart failure. J Am Coll Cardiol 1997; 30: Mancini DM, Eisen H, Kussmaul W, et al. Value of peak exercise oxygen consumption for optimal of cardiac transplantation in ambulatory patients with heart failure. Circulation 1991; 83: Clark AL, Poole-Wilson PA, Coats AJS. Effects of motivation of the patiente on indices of exercise capacity in chronic heart failure. Br Heart J 1994; 71: Cohen-Solal A, Aupetti JF, Gueret P, Kolsky H, Zannad F. Can anaerobic threshold be used as na end-point for therapeutic trials in heart failure? Eur Heart J 1994; 15: Rondon MUPB, Forjaz CLM, Nunes N. Comparação entre a prescrição de intensidade de treinamento físico baseada na avaliação ergométrica convencional e na ergoespirometria. Arq Bras Cardiol 1998; 70: Kalil LMP, Barretto ACP, Guimarães GV, et al. Capacidade física em idosos submetidos a programa de condicionamento físico. Rev Soc Cardiol ESP 1996; 6: Silva PRS, Yasbek P, Romano A, Cordeiro JR, Battistella L. Ergoespirometria computadorizada ou calorimetria indireta: um método não-invasivo de crescente valorização na avaliação cardiorrespiratória ao exercício parte I. Âmbito Med Despor 1997; 29: Guimarães G, Bocchi EA, Moreira LF, et al. Efeito do condicionamento físico após cardiomioplastia: para tratamento de insuficiência cardíaca refratária. Anais do LI Congresso Brasileiro de Cardiologia. Rio de Janeiro: Arq Bras Cardiol 1995; 65: Silva PRS, Yasbek P, Romano A, Cordeiro JR, Battistella L. Ergoespirometria computadorizada ou calorimetria indireta: um método não-invasivo de crescente valorização na avaliação cardiorrespiratória ao exercício parte II. Âmbito Med Despor 1997; 30:

Comparação entre a Prescrição de Intensidade de Treinamento Físico Baseada na Avaliação Ergométrica Convencional e na Ergoespirométrica

Comparação entre a Prescrição de Intensidade de Treinamento Físico Baseada na Avaliação Ergométrica Convencional e na Ergoespirométrica Arq Bras Cardiol Artigo Original Rondon e col Comparação entre a Prescrição de Intensidade de Treinamento Físico Baseada na Avaliação Ergométrica Convencional e na Ergoespirométrica Maria Urbana Pinto

Leia mais

Prognóstico na IC uso otimizado do Teste Cardiopulmonar Luiz Eduardo Ritt Doutor em Cardiologia- UNIFESP

Prognóstico na IC uso otimizado do Teste Cardiopulmonar Luiz Eduardo Ritt Doutor em Cardiologia- UNIFESP Prognóstico na IC uso otimizado do Teste Cardiopulmonar Luiz Eduardo Ritt Doutor em Cardiologia- UNIFESP Especialista em ergometria DERC/SBC/Dante Pazzanese SP Especialista em Cardiologia SBC/Dante Pazzanese-SP

Leia mais

Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício

Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Departamento de Fisiologia Laboratório de Farmacologia Cardiovascular - LAFAC Adaptações cardiovasculares agudas e crônicas ao exercício Prof. André Sales Barreto Desafio

Leia mais

POTÊNCIA CIRCULATÓRIA - MARCADOR PROGNÓSTICO NÃO-INVASIVO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

POTÊNCIA CIRCULATÓRIA - MARCADOR PROGNÓSTICO NÃO-INVASIVO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA 65 POTÊNCIA CIRCULATÓRIA - MARCADOR PROGNÓSTICO NÃO-INVASIVO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Henrique Güths Resumo A busca incessante pelo melhor marcador de prognóstico para pacientes com insuficiência

Leia mais

PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA

PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA Diogo Iulli Merten 1 Laura Jurema dos Santos 2 RESUMO O projeto de reabilitação cardiorrespiratória é realizado com pacientes de ambos gêneros, diversas

Leia mais

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda Avaliação pré participação em exercícios Prof. Dra. Bruna Oneda Fatores de risco cardiovascular NÃO MODIFICÁVEIS IDADE GÊNERO HEREDITARIEDADE RAÇA MODIFICÁVEIS COLESTEROL DIABETES HIPERTENSÃO OBESIDADE

Leia mais

Testes de Consumo máximo de Oxigênio (Vo 2 máx) Fisiologia Do Esforço Prof.Dra. Bruna Oneda 2016

Testes de Consumo máximo de Oxigênio (Vo 2 máx) Fisiologia Do Esforço Prof.Dra. Bruna Oneda 2016 Testes de Consumo máximo de Oxigênio (Vo 2 máx) Fisiologia Do Esforço Prof.Dra. Bruna Oneda 2016 Tamponamento Substâncias que se dissociam em solução e liberam H + são denominadas ácidos Compostos que

Leia mais

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda

Avaliação pré participação em exercícios. Prof. Dra. Bruna Oneda Avaliação pré participação em exercícios Prof. Dra. Bruna Oneda Fatores de risco cardiovascular NÃO MODIFICÁVEIS IDADE GÊNERO HEREDITARIEDADE RAÇA MODIFICÁVEIS COLESTEROL DIABETES HIPERTENSÃO OBESIDADE

Leia mais

Consumo Máximo de Oxigênio

Consumo Máximo de Oxigênio Consumo Máximo de Oxigênio Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD BE066 Consumo Máximo de Oxigênio VO2max BE066 Sistema Portátil K4b 2 BE066 VO2max Definição: É a razão máxima de O2 que uma pessoa pode absorver,

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

19/10/ login: profrocha e senha: profrocha

19/10/ login: profrocha e senha: profrocha alexandre.personal@hotmail.com www.professoralexandrerocha.com.br login: profrocha e senha: profrocha Função básica do sistema cardiovascular? Levar material nutritivo e oxigênio às células. O que é o

Leia mais

Bacharelado em Educação Física. Função Cardio-vascular e Exercício

Bacharelado em Educação Física. Função Cardio-vascular e Exercício Bacharelado em Educação Física Função Cardio-vascular e Exercício Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Qual é o objetivo funcional do sistema CV? Que indicador fisiológico pode ser utilizado para demonstrar

Leia mais

Limiar Anaeróbio. Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD. Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14: , 1964

Limiar Anaeróbio. Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD. Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14: , 1964 Limiar Anaeróbio Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD Wasserman & McIlroy Am. M. Cardiol, 14:844-852, 1964 Introdução do termo Limiar de Metabolismo Anaeróbio Definido como a taxa de trabalho ou VO2 a partir

Leia mais

Artigo Original. Abstract. Resumo

Artigo Original. Abstract. Resumo Respostas Ventilatórias e do Pulso de Oxigênio ao Exercício Dinâmico: Correlação com a massa muscular esquelética em portadores de insuficiência cardíaca crônica avaliados pela ergoespirometria Oxygen

Leia mais

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 41 Estatura: 172 FC máx: 179 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Sedentário FC submáx: 152 bpm.

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 41 Estatura: 172 FC máx: 179 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Sedentário FC submáx: 152 bpm. CARDIOLOGIA MARIZ E BARROS Teste Ergométrico Rua Lemos Cunha n 389 loja 101 (021)2714-6626 Exame: 2002 Data: 17/1/2012 Hora: 16:35 Nome: Convênio: Prontuário: Ailton Colonia da Silva Sul América Dados

Leia mais

19 Congresso de Iniciação Científica COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDIOPULMONARES DE MULHERES SUBMETIDAS A EXERCÍCIO DE RESISTÊNCIA DE FORÇA E AERÓBIO

19 Congresso de Iniciação Científica COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDIOPULMONARES DE MULHERES SUBMETIDAS A EXERCÍCIO DE RESISTÊNCIA DE FORÇA E AERÓBIO 19 Congresso de Iniciação Científica COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDIOPULMONARES DE MULHERES SUBMETIDAS A EXERCÍCIO DE RESISTÊNCIA DE FORÇA E AERÓBIO Autor(es) TIAGO VIEIRA ARBEX Orientador(es) MARCELO DE

Leia mais

1-Centro Universitário Vila Velha - UVV. Rua Comissário José Dantas de Melo, 21,

1-Centro Universitário Vila Velha - UVV. Rua Comissário José Dantas de Melo, 21, 1 Artigo Original COMPARAÇÃO ENTRE AS FAIXAS DE INTENSIDADE PARA EXERCÍCIO AERÓBICO PROPOSTAS PELO ACSM COM AS OBTIDAS NA ERGOESPIROMETRIA COMPARE THE ACMS ZONES OF AEROBIC EXERCISES INTENSITIES TO THE

Leia mais

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO Prof. Sergio Gregorio da Silva, PhD 1 Qual é o objetivo funcional do sistema CV? Que indicador fisiológico pode ser utilizado para demonstrar

Leia mais

Como Avaliar o Teste Ergométrico Para a Prática de Exercício. Profa. Dra. Cláudia L. M. Forjaz Escola de Educação Física e Esporte

Como Avaliar o Teste Ergométrico Para a Prática de Exercício. Profa. Dra. Cláudia L. M. Forjaz Escola de Educação Física e Esporte Como Avaliar o Teste Ergométrico Para a Prática de Exercício Profa. Dra. Cláudia L. M. Forjaz Escola de Educação Física e Esporte cforjaz@usp.br ROTINA DO CLIENTE Avaliação condição de saúde condição física

Leia mais

Congresso da Associação de Fisioterapia do Estado do Rio de Janeiro (AFERJ) 2011

Congresso da Associação de Fisioterapia do Estado do Rio de Janeiro (AFERJ) 2011 Congresso da Associação de Fisioterapia do Estado do Rio de Janeiro (AFERJ) 2011 Prof. Dr. Bruno M. Silva Laboratório de Ciências do Exercício - LACE Universidade Federal Fluminense - UFF 1. Fisiologia

Leia mais

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO Prof. Hassan Mohamed Elsangedy hassanme20@hotmail.com Hassan M. Elsangedy, MS. Especialização em Fisiologia do Exercício - 2009 1 INCIDÊNCIAS Hassan M. Elsangedy,

Leia mais

BE066 - Fisiologia do Exercício. Consumo Máximo de Oxigênio

BE066 - Fisiologia do Exercício. Consumo Máximo de Oxigênio BE066 - Fisiologia do Exercício Consumo Máximo de Oxigênio Sergio Gregorio da Silva, PhD Objetivos Conceituar Consumo Máximo de Oxigênio Descrever os Fatores que influenciam o VO2max Meios para determinação

Leia mais

Ergoespirometria. Teste de Esforço Cardiopulmonar, Metodologia e Interpretação

Ergoespirometria. Teste de Esforço Cardiopulmonar, Metodologia e Interpretação Arq Bras Cardiol Atualização Yazbek Jr e col Ergoespirometria Teste de Esforço Cardiopulmonar, Metodologia e Interpretação Paulo Yazbek Jr, Ricardo Tavares de Carvalho, Lívia Maria dos Santos Sabbag, Linamara

Leia mais

PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO NO CARDIOPATA

PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO NO CARDIOPATA PRESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO AERÓBICO NO CARDIOPATA Doutor Paulo Ricardo Nazario Viecili INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DE CRUZ ALTA www.icca-rs.com.br DECLARO NÃO HAVER CONFLITOS DE INTERESSE E NÃO POSSUO VÍNCULOS

Leia mais

28/10/2016.

28/10/2016. alexandre.personal@hotmail.com www.professoralexandrerocha.com.br 1 O exercício é um grade desafio para as vias energéticas! Exercício intenso: 15 a 25X o gasto energético em repouso Os músculos aumentam

Leia mais

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as doenças cardiovasculares. Embora o exercício físico seja

Leia mais

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 61 Estatura: 175 FC máx: 159 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Ativo FC submáx: 135 bpm. Peso: 95.

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 61 Estatura: 175 FC máx: 159 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Ativo FC submáx: 135 bpm. Peso: 95. Teste Ergométrico Exame: 4868 Data: 12/05/2016 Hora: 15:48 Nome: Convênio: Prontuário: DELEKTA KRYSZTOF ZENON MEYER Dados do Avaliado Peso: 95 Idade: 61 Estatura: 175 FC máx: 159 bpm Sexo: Masculino Indivíduo:

Leia mais

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 65 Estatura: 166 FC máx: 155 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Ativo FC submáx: 131 bpm. Peso: 74.

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 65 Estatura: 166 FC máx: 155 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Ativo FC submáx: 131 bpm. Peso: 74. Cardiologia Mariz e Barros Teste Ergométrico Rua Lemos Cunha 389 loja 101 2611 0805/ 2714 6626 Exame: 917 Data: 12/05/2015 Hora: 10:15 Nome: Convênio: Prontuário: Jose Joel Correia Miranda Bradesco Dados

Leia mais

25/4/2011 MUSCULAÇÃO E DIABETES. -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes

25/4/2011 MUSCULAÇÃO E DIABETES. -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes MUSCULAÇÃO E DIABETES -Estudos epidemiológicos sugerem redução de 30% a 58% o risco de desenvolver diabetes -Alguns trabalhos demonstram que os exercícios de força (3 a 6 séries semanais, 10-15 repetições

Leia mais

05/04/2017. Avaliação inicial (screening do estado de saúde) EFB Medidas e Avaliação da Atividade Motora. Objetivos da aula: Por onde começar?

05/04/2017. Avaliação inicial (screening do estado de saúde) EFB Medidas e Avaliação da Atividade Motora. Objetivos da aula: Por onde começar? 1ª. parte EFB0303 - Medidas e Avaliação da Atividade Motora Avaliação inicial (screening do estado de saúde) Maria Urbana Rondon urbana@usp.br 1º. Semestre/ 2017 Objetivos da aula: Por onde começar? Avaliação

Leia mais

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático

Redução da PA (8 a 10 mmhg da PA sistólica e diastólica) Aumento do tonus venoso periférico volume plasmático Notícias do LV Congresso SBC On Line Como prescrever exercício na insuficiência cardíaca Até os anos 60-70, recomendava-se repouso de três semanas aos pacientes que se recuperavam de IAM, baseando-se no

Leia mais

Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena.

Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena. Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena. Renato Augusto da Silva 1, Rodolfo Inácio Meninghin da Silva

Leia mais

Como evitar os riscos e aumentar os benefícios??

Como evitar os riscos e aumentar os benefícios?? Como evitar os riscos e aumentar os benefícios?? RISCOS BENEFÍCIOS RISCO DE MORTE POR DOENÇAS 100 % CARDIOVASCULARES 80 Diminuição de 34% 66% 60 40 20 0 AGITA São Paulo Sedentário Pouco Ativo Ativo Muito

Leia mais

R e s u l t a d o s 39

R e s u l t a d o s 39 R e s u l t a d o s 39 Legenda: [deoxi-hb+mb]: variação da concentração relativa de deoxi-hemoglobina + mioglobina; TD: time delay tempo de atraso da reposta; τ: tau constante de tempo; MRT: mean response

Leia mais

EFECTS OF THE PHYSICAL TRAINING, BASED IN ERGOSPYROMETRIC EVALUATION, IN THE AEROBIC CAPACITY OF VOLLEY PLAYERS PHYSICAL TRAINING IN VOLLEY PLAYERS

EFECTS OF THE PHYSICAL TRAINING, BASED IN ERGOSPYROMETRIC EVALUATION, IN THE AEROBIC CAPACITY OF VOLLEY PLAYERS PHYSICAL TRAINING IN VOLLEY PLAYERS EFEITO DO TREINAMENTO FÍSICO, BASEADO EM AVALIAÇÃO ERGOESPIROMÉTRICA, NA CAPACIDADE AERÓBIA DE ATLETAS DE VOLEIBOL - TREINAMENTO FÍSICO EM VOLEIBOLISTAS EFECTS OF THE PHYSICAL TRAINING, BASED IN ERGOSPYROMETRIC

Leia mais

OBJETIVO DA AULA RESUMO DA AULA PÓS-GRADUAÇÃO EM ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE Prof. Clóvis Sousa Prof.

OBJETIVO DA AULA RESUMO DA AULA PÓS-GRADUAÇÃO EM ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE Prof. Clóvis Sousa Prof. PÓS-GRADUAÇÃO EM ATIVIDADE FÍSICA ADAPTADA E SAÚDE OBJETIVO DA AULA FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO PARA PORTADORES DE DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO - Discutir o papel do exercício físico aplicado aos portadores

Leia mais

Ergonomia Fisiologia do Trabalho. Fisiologia do Trabalho. Coração. Módulo: Fisiologia do trabalho. Sistema circulatório > 03 componentes

Ergonomia Fisiologia do Trabalho. Fisiologia do Trabalho. Coração. Módulo: Fisiologia do trabalho. Sistema circulatório > 03 componentes Bioenergética Ergonomia 2007 Módulo: Fisiologia do trabalho Aspectos cardiovasculares Medidas do custo energético do trabalho pelo consumo de O2 Correlação VO2 x FC Estimativa da carga de trabalho com

Leia mais

Repouso Freqüência cardíaca 75 bpm. Exercício intenso Freqüência cardíaca 180 bpm. sístole diástole sístole. 0,3 segundos (1/3) 0,5 segundos (2/3)

Repouso Freqüência cardíaca 75 bpm. Exercício intenso Freqüência cardíaca 180 bpm. sístole diástole sístole. 0,3 segundos (1/3) 0,5 segundos (2/3) Repouso Freqüência cardíaca 75 bpm sístole diástole sístole 0,3 segundos (1/3) 0,5 segundos (2/3) Exercício intenso Freqüência cardíaca 180 bpm sístole diástole 0,2 segundos 0,13 segundos 1 Volume de ejeção

Leia mais

APLICABILIDADE DO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS NA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO RESPIRATÓRIO: revisão integrativa

APLICABILIDADE DO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS NA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO RESPIRATÓRIO: revisão integrativa Autores: Cintia Aline Martins; Laís Leite Ferreira, Jéssica Caroline Arruda Silva, Susilaine Alves, Amanda Araújo Dias, Viviane Ferreira. APLICABILIDADE DO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS NA AVALIAÇÃO

Leia mais

Influência da Massa Muscular Esquelética sobre as Variáveis Ventilatórias e Hemodinâmicas ao Exercício em Pacientes com Insuficiência Cardíaca Crônica

Influência da Massa Muscular Esquelética sobre as Variáveis Ventilatórias e Hemodinâmicas ao Exercício em Pacientes com Insuficiência Cardíaca Crônica Artigo Original Influência da Massa Muscular Esquelética sobre as Variáveis Ventilatórias e Hemodinâmicas ao Exercício em Pacientes com Insuficiência Cardíaca Crônica Ricardo Vivacqua Cardoso Costa, Antonio

Leia mais

Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica

Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica Reabilitação pulmonar na DPOC: uma análise crítica José R. Jardim Pneumologia Universidade Federal de São Paulo Dispnéia : principal sintoma Reabilitação pulmonar Definição Reabilitação pulmonar é uma

Leia mais

Respostas cardiovasculares ao esforço físico

Respostas cardiovasculares ao esforço físico Respostas cardiovasculares ao esforço físico Prof. Gabriel Dias Rodrigues Doutorando em Fisiologia UFF Laboratório de Fisiologia do Exercício Experimental e Aplicada Objetivos da aula 1. Fornecer uma visão

Leia mais

REPRODUTIBILIDADE DO TESTE DA CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA

REPRODUTIBILIDADE DO TESTE DA CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA REPRODUTIBILIDADE DO TESTE DA CAMINHADA DE SEIS MINUTOS EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA Tamara Martins da Cunha; Vitória Dias Ferreira; Patrícia Angélica de Miranda Silva Nogueira Universidade

Leia mais

Objetivo da aula. Trabalho celular 01/09/2016 GASTO ENERGÉTICO. Energia e Trabalho Biológico

Objetivo da aula. Trabalho celular 01/09/2016 GASTO ENERGÉTICO. Energia e Trabalho Biológico Escola de Educação Física e Esporte Universidade de São Paulo Bioquímica da Atividade Motora Calorimetria Medida do Gasto Energético No Exercício Físico Objetivo da aula Medida do gasto energético no exercício

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CAVALO ATLETA EM TESTES A CAMPO

AVALIAÇÃO DO CAVALO ATLETA EM TESTES A CAMPO AVALIAÇÃO DO CAVALO ATLETA EM TESTES A CAMPO Professor Guilherme de Camargo Ferraz guilherme.de.ferraz@terra.com.br INTRODUÇÃO Mercado Nacional de Eqüinos: Inter-relações Complexo Agronegócio Cavalo Esporte

Leia mais

Marcelo de Castro Cesar, Aquiles Camelier, José Roberto Jardim, Fábio Tadeu Montesano, Antonio Sérgio Tebexreni, Turíbio Leite de Barros

Marcelo de Castro Cesar, Aquiles Camelier, José Roberto Jardim, Fábio Tadeu Montesano, Antonio Sérgio Tebexreni, Turíbio Leite de Barros Artigo Original Novos indicadores auxiliares no diagnóstico diferencial da limitação funcional cardiorrespiratória de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica e insuficiência cardíaca congestiva

Leia mais

ANÁLISE DE VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS OBTIDAS EM TESTE DE ESFORÇO REALIZADO EM CICLOERGÔMETRO VERTICAL E HORIZONTAL

ANÁLISE DE VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS OBTIDAS EM TESTE DE ESFORÇO REALIZADO EM CICLOERGÔMETRO VERTICAL E HORIZONTAL ANÁLISE DE VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS OBTIDAS EM TESTE DE ESFORÇO REALIZADO EM CICLOERGÔMETRO VERTICAL E HORIZONTAL Newton Nunes 1 Letícia Miranda de Miranda 2 Ana Lúcia Corrêa 3 Vanessa Niehues 3 Andréia

Leia mais

Sem conflitos de interesse

Sem conflitos de interesse O papel da prova de esforço cardiorrespiratória e da ressonância magnética cardíaca na avaliação funcional de adultos com tetralogia de Fallot corrigida Tiago Pereira-da-Silva 1, Ana Agapito 1, Lídia de

Leia mais

Tabela I Resumo dos estudos incluídos (n = 8). Autor Ano Método Objetivo Protocolo Resultado Babu et al. [15]

Tabela I Resumo dos estudos incluídos (n = 8). Autor Ano Método Objetivo Protocolo Resultado Babu et al. [15] Tabela I Resumo dos estudos incluídos (n = 8). Autor Ano Método Objetivo Protocolo Resultado Babu et al. [15] 2010 Caso-controle Investigar os efeitos benéficos do protocolo da fase I de Reabilitação Cardíaca

Leia mais

Capacidade Funcional Máxima e Função Diastólica em Portadores de Cardiomiopatia Chagásica sem Insuficiência Cardíaca Congestiva

Capacidade Funcional Máxima e Função Diastólica em Portadores de Cardiomiopatia Chagásica sem Insuficiência Cardíaca Congestiva Artigo Original Capacidade Funcional Máxima e Função Diastólica em Portadores de Cardiomiopatia Chagásica sem Insuficiência Cardíaca Congestiva Charles Mady, Barbara M. Ianni, Edmundo Arteaga, Vera Maria

Leia mais

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Curso de Educação Física Disciplina: Fisiologia do Exercício. Ms. Sandro de Souza

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Curso de Educação Física Disciplina: Fisiologia do Exercício. Ms. Sandro de Souza UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA Curso de Educação Física Disciplina: Fisiologia do Exercício Ms. Sandro de Souza Discutir alguns aspectos associados à medida do VO2máx. Conhecer os mecanismos envolvidos

Leia mais

ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm).

ESTRUTURA FREQUÊNCIA CARDÍACA 09/06/2013. O número de batimentos cardíacos por unidade de tempo, geralmente expresso em batimentos por minuto (bpm). Revisar alguns conceitos da fisiologia cardiovascular; Revisar alguns conceitos da fisiologia do exercício do sistema cardiovascular; Estudar as adaptações do treinamento aeróbico e de força no sistema

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA Dr. José Maria Peixoto Introdução A síndrome da IC poder ocorrer na presença da função ventricular preservada ou não. Cerca de 20% a 50 % dos pacientes

Leia mais

COMPARAÇÃO DE PARÂMETROS CARDIORRESPIRATÓRIOS EM TESTE NA ESTEIRA COM AUXILIO E SEM AUXILIO DA BARRA DE APOIO

COMPARAÇÃO DE PARÂMETROS CARDIORRESPIRATÓRIOS EM TESTE NA ESTEIRA COM AUXILIO E SEM AUXILIO DA BARRA DE APOIO COMPARAÇÃO DE PARÂMETROS CARDIORRESPIRATÓRIOS EM TESTE NA ESTEIRA COM AUXILIO E SEM AUXILIO DA BARRA DE APOIO MAURÍCIO DE ASSIS SALDANHA MARCUS VINICIUS NASCIMENTO FERREIRA THIAGO SOUZA SILVA HELOISA THOMAZ

Leia mais

Comparação da CapaCidade funcional de indivíduos ChagásiCos

Comparação da CapaCidade funcional de indivíduos ChagásiCos Comparação da CapaCidade funcional de indivíduos ChagásiCos Com fração de ejeção normal e diminuída Jefferson Petto 1,2, CandiCe rocha seixas 1, alan Carlos nery dos santos 1,2, francisco tiago oliveira

Leia mais

Fisiologia do exercício

Fisiologia do exercício Fisiologia do exercício Fernanda C. Lanza Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação da Universidade Nove de Julho, São Paulo - SP. Doutora em Ciências Aplicadas à Pediatria pela

Leia mais

COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA ANTES E APÓS ATIVIDADE FÍSICA

COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA ANTES E APÓS ATIVIDADE FÍSICA COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA ANTES E APÓS ATIVIDADE FÍSICA COMPARISON OF HEART RATE IN STUDENTS OF PHYSICAL THERAPY COURSE BEFORE AND AFTER PHYSICAL ACTIVITY

Leia mais

NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA

NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA NUT A80 - NUTRIÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA Prof. Dr. Thiago Onofre Freire Nutricionista (UFBA) Especialista em Nutrição Esportiva (ASBRAN) Mestre em Biologia Funcional e Molecular (UNICAMP) Doutor em Medicina

Leia mais

Atividade Física e Cardiopatia

Atividade Física e Cardiopatia AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de

Leia mais

VI Congresso Internacional de Corrida- 2015

VI Congresso Internacional de Corrida- 2015 VI Congresso Internacional de Corrida- 2015 Treino de resistência e níveis de performance Gonçalo Vilhena de Mendonça 2015 Estrutura geral 1. Treino de resistência cardiorrespiratória (CR) na corrida.

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Acadêmicos de fisioterapia. Frequência cardíaca. Bicicleta ergométrica. Atividade física. INTRODUÇÃO

RESUMO. Palavras-chave: Acadêmicos de fisioterapia. Frequência cardíaca. Bicicleta ergométrica. Atividade física. INTRODUÇÃO COMPARAÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE FISIOTERAPIA ANTES E APÓS ATIVIDADE FÍSICA COMPARISON OF HEART RATE IN STUDENTS OF PHYSICAL THERAPY COURSE BEFORE AND AFTER PHYSICAL ACTIVITY

Leia mais

25/05/2017. Avaliação da aptidão aeróbia. Avaliação da potência aeróbia. Medida direta do consumo máximo de oxigênio Ergoespirometria (Padrão-ouro)

25/05/2017. Avaliação da aptidão aeróbia. Avaliação da potência aeróbia. Medida direta do consumo máximo de oxigênio Ergoespirometria (Padrão-ouro) Escola de Educação Física e Esporte da USP Disciplina EFB 0303 - Medidas e Avaliação da Atividade Motora Avaliação da potência aeróbia Avaliação da aptidão aeróbia Conceito: Capacidade máxima de se exercitar

Leia mais

Insuficiência cardíaca e treinamento físico. aeróbio: conceitos, implicações e. perspectivas. Insuficiência Cardíaca. 27% Insuficiência Cardíaca

Insuficiência cardíaca e treinamento físico. aeróbio: conceitos, implicações e. perspectivas. Insuficiência Cardíaca. 27% Insuficiência Cardíaca Insuficiência Cardíaca Insuficiência cardíaca e treinamento físico aeróbio: conceitos, implicações e perspectivas Síndrome clínica caracterizada por anormalidades na função do coração e na regulação neuro-hormonal;

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica 139 CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA DE MULHERES JOVENS COM DIFERENTES NÍVEIS DE ATIVIDADE FÍSICA Eduardo Caldas Costa 1,2, Francisco Carlos Costa 1,2, Georges Willeneuwe de Sousa Oliveira 1,5, Ranulfo Fiel

Leia mais

Avaliação da Capacidade Funcional Através da Medida Consumo Oxigênio em Portadores de Provável Cardiopatia Assintomática

Avaliação da Capacidade Funcional Através da Medida Consumo Oxigênio em Portadores de Provável Cardiopatia Assintomática Artigo Original Avaliação da Capacidade Funcional Através da Medida Consumo Oxigênio em Portadores de Provável Cardiopatia Assintomática Luiz Oswaldo Carneiro Rodrigues, Emerson Silami-Garcia, Maria da

Leia mais

Hipertensão pulmonar. tromboembólica crônica: do diagnóstico ao tratamento. Roberta Pulcheri Ramos. Pneumologista - Unifesp

Hipertensão pulmonar. tromboembólica crônica: do diagnóstico ao tratamento. Roberta Pulcheri Ramos. Pneumologista - Unifesp Hipertensão pulmonar tromboembólica crônica: do diagnóstico ao tratamento Roberta Pulcheri Ramos Gr Pneumologista - Unifesp TEP Agudo TEP Agudo Fatores Clínicos Alteração da fibrinólise Inflamação TEP

Leia mais

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício

SCA Estratificação de Risco Teste de exercício SCA Estratificação de Risco Teste de exercício Bernard R Chaitman MD Professor de Medicina Diretor de Pesquisa Cardiovascular St Louis University School of Medicine Estratificação Não-Invasiva de Risco

Leia mais

''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel ''

''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel '' ''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel '' PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROGRAMA PIBIC-IC SB/IAMSPE

Leia mais

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE Prof. Dr. Thiago Onofre Freire Nutricionista (UFBA) Especialista em Nutrição Esportiva (ASBRAN) Mestre em Biologia Funcional e Molecular (UNICAMP) Doutor em Medicina

Leia mais

Prova de Esforço Cardiopulmonar

Prova de Esforço Cardiopulmonar Prova de Esforço Cardiopulmonar Variáveis estudadas Valores de referência Hermínia Brites Dias Área Científica de Cardiopneumologia Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa 18 Março de 2005 Variáveis

Leia mais

Efeito do Treino de Endurance Intervalado na tolerância ao esforço medido pela Prova de Marcha de 6 minutos

Efeito do Treino de Endurance Intervalado na tolerância ao esforço medido pela Prova de Marcha de 6 minutos Efeito do Treino de Endurance Intervalado na tolerância ao esforço medido pela Prova de Marcha de 6 minutos Luis Gaspar RN, MSc; Paula Martins RN; Margarida Borges RN Unidade de Exploração Funcional e

Leia mais

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda

Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica. Profa. Dra. Bruna Oneda Atividade Física e Hipertensão Arterial Sistêmica Profa. Dra. Bruna Oneda www.brunaoneda.com.br Hipertensão arterial sistêmica Síndrome multicausal e multifatorial caracterizada pela presença de níveis

Leia mais

TESTE ERGOESPIROMÉTRICO APLICADO À PRÁTICA DO EXERCÍCIO FÍSICO: UM ESTUDO DE REVISÃO ERGOSPIROMETRIC TEST APPLIED TO EXERCISE PRACTICE: A REVIEW STUDY

TESTE ERGOESPIROMÉTRICO APLICADO À PRÁTICA DO EXERCÍCIO FÍSICO: UM ESTUDO DE REVISÃO ERGOSPIROMETRIC TEST APPLIED TO EXERCISE PRACTICE: A REVIEW STUDY TESTE ERGOESPIROMÉTRICO APLICADO À PRÁTICA DO EXERCÍCIO FÍSICO: UM ESTUDO DE REVISÃO ERGOSPIROMETRIC TEST APPLIED TO EXERCISE PRACTICE: A REVIEW STUDY Fabiano Gomes de Souza 1 Paulo J. D. C. Jaime 2 Raphael

Leia mais

VITOR OLIVEIRA CARVALHO

VITOR OLIVEIRA CARVALHO A escala de Borg como ferramenta de auto-monitorização e autoadaptação do esforço em pacientes com insuficiência cardíaca na hidroterapia e no solo: estudo randomizado, cego e controlado Tese apresentada

Leia mais

AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR

AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR Prof. Dr. Raphael Ritti Dias raphaelritti@gmail.com AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR Existe risco em se fazer exercício??? AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR Risco

Leia mais

Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti

Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético. Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Metabolismo do exercício e Mensuração do trabalho, potência e gasto energético Profa. Kalyne de Menezes Bezerra Cavalcanti Natal/RN Fevereiro de 2011 Metabolismo do exercício Durante o exercício físico

Leia mais

Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica

Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica Mateus Camaroti Laterza mateuslaterza@hotmail.com Daniel Godoy Martinez danielgmartinez@yahoo.com.br Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO GÊNERO E IDADE SOBRE A MANOBRA DE VALSALVA ATRAVÉS DO DUPLO-PRODUTO

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO GÊNERO E IDADE SOBRE A MANOBRA DE VALSALVA ATRAVÉS DO DUPLO-PRODUTO ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO GÊNERO E IDADE SOBRE A MANOBRA DE VALSALVA ATRAVÉS DO DUPLO-PRODUTO Cabral,F.D 1.;Gomes L. 2 ;Cabral,R.S.C 3.;Nogueira,K.V.S 4.;Guimarães,J.V 5 ; Silva,R.N 6 ;Ferreira,T.V. 7 ;Silva,R.C.D.

Leia mais

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica 32 VALIDADE DA MEDIDA DO CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO E PRESCRIÇÃO DE INTENSIDADE DE TREINAMENTO AERÓBICO PREDITOS PELO TESTE DE COOPER DE 12 MINUTOS EM JOVENS SEDENTÁRIOS VALIDITY OF MAXIMUM CONSUMPTION

Leia mais

Alternativas para Prescrição de Exercício Aeróbio a Pacientes com Insuficiência Cardíaca

Alternativas para Prescrição de Exercício Aeróbio a Pacientes com Insuficiência Cardíaca Alternativas para Prescrição de Exercício Aeróbio a Pacientes com Insuficiência Cardíaca Alternatives to Aerobic Exercise Prescription in Patients with Chronic Heart Failure Mayron F Oliveira 1, Gabriela

Leia mais

VO2 pico e inclinação VE/VCO2 na era dos betabloqueadores na insuficiência cardíaca: uma experiência brasileira

VO2 pico e inclinação VE/VCO2 na era dos betabloqueadores na insuficiência cardíaca: uma experiência brasileira Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Departamento de Cardio-Pneumologia - FM/MCP Artigos e Materiais de Revistas Científicas - FM/MCP 2008 VO2 pico e inclinação VE/VCO2

Leia mais

TÍTULO: EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE EM PACIENTES COM DIABETES TIPO 2

TÍTULO: EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE EM PACIENTES COM DIABETES TIPO 2 TÍTULO: EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE EM PACIENTES COM DIABETES TIPO 2 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo

4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo 4 o Simpósio de asma, DPOC e tabagismo Sérgio Leite Rodrigues Universidade de Brasília 1 1 VNI na DPOC Sérgio Leite Rodrigues Universidade de Brasília 2 2 Porque, ainda, falar de VNI na DPOC? 3 88 hospitais,

Leia mais

A intensidade e duração do exercício determinam o dispêndio calórico total durante uma sessão de treinamento, e estão inversamente relacionadas.

A intensidade e duração do exercício determinam o dispêndio calórico total durante uma sessão de treinamento, e estão inversamente relacionadas. Mst.. Sandro de Souza A intensidade e duração do exercício determinam o dispêndio calórico total durante uma sessão de treinamento, e estão inversamente relacionadas. Para a aptidão cardiorrespiratória,

Leia mais

16 Congresso de Iniciação Científica AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDIOPULMONARES DE MULHERES SUBMETIDAS A UM PROTOCOLO DE TREINAMENTO DE FORÇA MÁXIMA

16 Congresso de Iniciação Científica AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDIOPULMONARES DE MULHERES SUBMETIDAS A UM PROTOCOLO DE TREINAMENTO DE FORÇA MÁXIMA 16 Congresso de Iniciação Científica AVALIAÇÃO DAS RESPOSTAS CARDIOPULMONARES DE MULHERES SUBMETIDAS A UM PROTOCOLO DE TREINAMENTO DE FORÇA MÁXIMA Autor(es) GABRIEL SOLIANI CELANTE Orientador(es) MARCELO

Leia mais

Avaliação Funcional e sua Aplicação na Reabilitação de Pacientes com Doença Pulmonar Crônica

Avaliação Funcional e sua Aplicação na Reabilitação de Pacientes com Doença Pulmonar Crônica Avaliação Funcional e sua Aplicação na Reabilitação de Pacientes com Doença Pulmonar Crônica Dr. Marcelo Velloso, PhD Departamento de Fisioterapia Universidade Federal de Minas Gerais MODELO DE DISPNÉIA

Leia mais

EFEITOS FISIOLÓGICOS DO CPAP DURANTE TESTES DE ESFORÇO E EXERCÍCIO FÍSICO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA

EFEITOS FISIOLÓGICOS DO CPAP DURANTE TESTES DE ESFORÇO E EXERCÍCIO FÍSICO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA EFEITOS FISIOLÓGICOS DO CPAP DURANTE TESTES DE ESFORÇO E EXERCÍCIO FÍSICO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CRÔNICA Maria Gabriella Lacerda Sales, Zaílla Delmara Gomes, Safira Lopes, Renata Ramos

Leia mais

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA Ementa Nutrição na atividade física: A atividade física na promoção da saúde e na prevenção e recuperação da doença. Bases da fisiologia do exercício e do metabolismo energético

Leia mais

II Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Centro-Oeste. Dr. Maurício Milani

II Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Centro-Oeste. Dr. Maurício Milani Teste ergométrico II Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Centro-Oeste Dr. Maurício Milani 15/08/2009 Teste ergométrico Método para avaliar a resposta cardiovascular ao esforço físico

Leia mais

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA

Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA Faculdade de Motricidade Humana Unidade Orgânica de Ciências do Desporto TREINO DA RESISTÊNCIA A capacidade do organismo de resistir à fadiga numa actividade motora prolongada. Entende-se por fadiga a

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. JOSÉ MÁRIO FERNANDES MATTOS¹ -UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- UNIVASF, e-mail: zemabio@gmail.com RESUMO

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA Lucas Rocha Costa¹ Fabrício Galdino Magalhães 2 PALAVRAS-CHAVE: treinamento; corrida; pressão

Leia mais

TÍTULO: EFEITOS DE UMA SESSÃO DE ATIVIDADE FÍSICA E CINSEIOTERAPIA PARA PESSOAS COM A DOENÇA DE ALZHEIMER

TÍTULO: EFEITOS DE UMA SESSÃO DE ATIVIDADE FÍSICA E CINSEIOTERAPIA PARA PESSOAS COM A DOENÇA DE ALZHEIMER 16 TÍTULO: EFEITOS DE UMA SESSÃO DE ATIVIDADE FÍSICA E CINSEIOTERAPIA PARA PESSOAS COM A DOENÇA DE ALZHEIMER CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: CENTRO

Leia mais

04/07/2014. Apneia do Sono e Hipertensão Resistente Qual a importância?

04/07/2014. Apneia do Sono e Hipertensão Resistente Qual a importância? e Hipertensão arterial resistente (HAR): todo paciente com HAR deve fazer Polissonografia? Gleison Guimarães TE SBPT 2004/TE AMIB 2007 Área de atuação em Medicina do Sono pela SBPT - 2012 Profº Pneumologia

Leia mais

LISTA DE TABELAS. Características antropométricas e cardiovasculares de. repouso dos indivíduos... 32

LISTA DE TABELAS. Características antropométricas e cardiovasculares de. repouso dos indivíduos... 32 x LISTA DE TABELAS Página TABELA 1 - Características antropométricas e cardiovasculares de repouso dos indivíduos... 32 TABELA 2 - Características cardiorrespiratórias e metabólicas dos indivíduos... 33

Leia mais

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias 1 Influência de um programa de exercícios aeróbios sobre níveis pressórios de indivíduos com Síndrome Metabólica Chane Basso Benetti;

Leia mais

Indicadores de Doença Cardiovascular no Estado do Rio de Janeiro com Relevo para a Insuficiência Cardíaca

Indicadores de Doença Cardiovascular no Estado do Rio de Janeiro com Relevo para a Insuficiência Cardíaca 264 Vol 17 N o 4 6 Artigo de Revisão Indicadores de Doença Cardiovascular no Estado do Rio de Janeiro com Relevo para a Insuficiência Cardíaca Francisco Manes Albanesi Filho Universidade do Estado do Rio

Leia mais

- Definir os termos trabalho, potência, energia e eficiência mecânica, dar uma breve explicação sobre o método utilizado para calcular o trabalho

- Definir os termos trabalho, potência, energia e eficiência mecânica, dar uma breve explicação sobre o método utilizado para calcular o trabalho PLANO DE CURSO CURSO: Curso de Fisioterapia DEPARTAMENTO: RECURSOS TERAPÊUTICOS E FÍSICO FUNCIONAIS CRÉDITOS: 4 (2 2) DISCIPLINA: FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO PROFESSOR: RODRIGO DELLA MEA PLENTZ EMENTA: Esta

Leia mais

POR QUE NÃO REALIZAR EXERCÍCIOS RESISTIDOS EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA?

POR QUE NÃO REALIZAR EXERCÍCIOS RESISTIDOS EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA? 1 POR QUE NÃO REALIZAR EXERCÍCIOS RESISTIDOS EM PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA CARDÍACA? Vitor Oliveira Carvalho 1 Resumo: A insuficiência cardíaca é a via final comum de toda cardiopatia. Esta síndrome cursa

Leia mais

15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10

15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10 Fóruns 28 de setembro de 2013 15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10 Insuficiência Cardíaca Como abordar na: IC Fração de ejeção reduzida / normal IC descompensada IC Crônica IC Chagásica

Leia mais