MPB0312 CARACTERIZAÇÃO DA MICROBIOTA DE CITOLOGIAS ESFOLIATIVAS DE UM MUNICÍPIO DO LITORAL NORTE PAULISTA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MPB0312 CARACTERIZAÇÃO DA MICROBIOTA DE CITOLOGIAS ESFOLIATIVAS DE UM MUNICÍPIO DO LITORAL NORTE PAULISTA"

Transcrição

1 XVII Encontro de Iniciação Científica XIII Mostra de Pós-graduação VII Seminário de Extensão IV Seminário de Docência Universitária 16 a 2 de outubro de 212 INCLUSÃO VERDE: Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável MPB312 CARACTERIZAÇÃO DA MICROBIOTA DE CITOLOGIAS ESFOLIATIVAS DE UM MUNICÍPIO DO LITORAL NORTE PAULISTA TATIANE BARBOSA MACHADO ELIANA DE AVELLAR MARIA CECÍLIA BARBOSA DE TOLEDO ANA CRISTINA GOBBO CÉSAR tatypmj@yahoo.com.br ESPEC ANÁLISES CLÍNICAS DOENÇAS INFECCIOSAS UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ ORIENTADOR(A) ANA CRISTINA GOBBO CESAR UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ

2 CARACTERIZAÇÃO DA MICROBIOTA DE CITOLOGIAS ESFOLIATIVAS DE UM MUNICÍPIO DO LITORAL NORTE PAULISTA 1 Tatiane Barbosa Machado 2 Eliana de Avellar 3 Maria Cecília Barbosa de Toledo 4 Ana Cristina Gobbo César 5 Resumo A microflora vaginal representa um dos mais importantes mecanismos de defesa da função reprodutora, mantendo o meio saudável e impedindo a proliferação de microorganismos estranhos à mesma. O presente estudo teve como objetivo caracterizar a microbiota vaginal no município de Ubatuba, SP. As informações sobre os microorganismos Lactobacilos sp (bacilos de Dodërlein), cocos, bacilos, Gardnerella vaginalis, Candida sp, Trichomonas vaginalis, Actinomices sp, Chlamydia trachomatis e alterações celulares sugestivas da presença do vírus Herpes foram obtidas a partir de exames de Papanicolaou realizados de janeiro de a dezembro de. Foram consideradas apenas as amostras satisfatórias. Para cada ano foram calculados a média e o desvio-padrão de cada variável analisada, aplicando o teste ANOVA one-way p<,1. Para identificar a evolução das alterações ao longo do período avaliado foi realizada a regressão linear (p<,5); ambos os testes estão disponíveis no GraphPad Prisma 5.1. A comparação da incidência dos micro-organismos observados, nos anos avaliados, demonstrou valores significativamente diferentes para Lactobacilos sp, cocos, bacilos, Candida sp, Chlamydia trachomatis, Trichomonas vaginalis e Gardnerella vaginalis apresentando, respectivamente, F=6,56 (p<,1); F=16,5 (p<,1); F=29,52 (p<,1); F=8, (p<,1); F=26,76 (p<,1); F=6,96 (p<,1) e F=15,75 (p<,1). Os resultados da regressão linear demonstraram um decréscimo nos casos de inflamação (r 2 =,83; p=,6), cocos (r 2 =,85; p=,3), bacilos (r 2 =,81; p=,8), Chlamydia trachomatis (r 2 =,82; p=,8), Trichomonas vaginalis (r 2 =,63; p=,12) e Gardnerella vaginalis (r 2 =,44; p=,486) no período estudado. Conclui-se que a presença constante de lactobacilos nos esfregaços avaliados, manteve o ph ácido, impedindo e/ou dificultando o estabelecimento de processos inflamatórios causados por outros micro-organismos. Palavras-chave: Papanicolaou; Microbiota; Citologia; Esfregaço. CHARACTERIZATION MICROBIOTA EXFOLIATIVE CYTOLOGY OF A CITY NORTHERN COAST PAULISTA 1 MPG Mostra de Pós-Graduação 2 Pós-graduanda (especialização lato sensu) em Análises Clínicas UNITAU, tatypmj@yahoo.com.br 3 Médica e proprietária do LABCIT, Ubatuba (SP) 4 IBB-UNITAU, mceciliabt@gmail.com 5 IBB-UNITAU e IFSP-Campus Bragança Paulista, acgobbo@terra.com.br

3 1 INTRODUÇÃO A microflora vaginal representa um dos mais importantes mecanismos de defesa da função reprodutora, mantendo o meio saudável e impedindo a proliferação de microorganismos estranhos à mesma (LINHARES, GIRALDO, BARACAT, ). Contudo, os processos infecciosos na vagina devidos a micro-organismos são muito comuns. As vulvovaginites são, em grande parte, causadas por protozoários, leveduras, bactérias e/ou vírus. A secreção vaginal é uma resposta fisiológica do organismo feminino e quando não existe processo patológico envolvido, apresenta-se de cor clara ou branca, sendo composta de líquidos cervicais, variando na quantidade e no aspecto, dependendo do período do ciclo menstrual (ZIMMERMMANN et al., ). O mecanismo fisiológico de defesa do trato genital feminino mais importante contra as vaginites é a microbiota láctica, caracterizada pela presença de lactobacilos (bacilos de Dodërlein), que constituem um grupo heterogêneo de bactérias encontradas nas secreções cérvicovaginais e, na sua maioria, correspondem a Lactobacillus acidophilus. Os lactobacilos são predominantes no meio vaginal, determinando ph ácido (3,8 a 4,5), o que inibe o crescimento de várias outras bactérias potencialmente nocivas à mucosa vaginal. Além disso, o fluido vaginal tem atividade seletiva antimicrobiana contra espécies bacterianas não residentes (CARVALHO, ; ZIMMERMMANN et al., ). Durante o período reprodutivo, há grande aporte de glicogênio nas células epiteliais da vagina, estimuladas pela presença de estrógenos. Este glicogênio é metabolizado pelos lactobacilos para formação de ácido láctico, o qual inibe o crescimento de outras espécies bacterianas, principalmente patogênicas e constitui o principal mecanismo de defesa local (REDDY et al., ). Dentre as principais causas de processos inflamatórios e/ou infecciosos na vagina estão a vaginose bacteriana, candidíases e tricomoníases, representando cerca de 9% das desordens de origem infecciosa no trato genital feminino (ADAD et al., 21). Estes três micro-organismos apresentam prevalência de 22%, 9% e 2%, respectivamente, em mulheres de 15 a 49 anos de idade atendidas em um programa de saúde da família. A prevalência de vaginites é, em média, de 24%, porém este dado pode variar conforme a população estudada (BARCELOS, ). A vaginose bacteriana é considerada atualmente a infecção vaginal de maior prevalência em mulheres em idade reprodutiva. Essa síndrome polimicrobiana pode ser definida como uma alteração da microbiota vaginal normal caracterizada pela substituição de lactobacilos normalmente predominantes, por uma flora composta principalmente por bactérias anaeróbias estritas e facultativas como a Gardnerella vaginalis, Prevotella sp, Bacteroides sp, Mobiluncus sp e Peptostreptococcus sp (HILLER et al., 1999). A Gardnerella vaginalis é o agente patogênico central desta condição clínica (WANG, 2), com características morfológicas de cocos-bacilos, curtos, Gramvariáveis, pleomórficos, não capsulados, imóveis e anaeróbicos facultativos (OLIVEIRA et al., ). As características clínicas inerentes ao processo fornecem alguns subsídios para o diagnóstico de vaginose bacteriana, caracterizada por corrimento vaginal brancoacinzentado em pequena quantidade; ph > 4,5; desprendimento de aminas aromáticas com odor semelhante a peixe podre ao adicionar duas gotas de KOH 1% ao conteúdo vaginal; presença ao exame bacterioscópico e citopatológico de clue cells

4 (VARGAS e MANFREDINI, ). Os mecanismos de transmissão da vaginose bacteriana ainda não estão claros. Algumas evidências sugerem a infecção do trato urinário como resultado da colonização vaginal por organismos retais, porém fatores extrínsecos como a alta freqüência de coitos, a utilização do dispositivo intrauterino (DIU), espermicidas, antibióticos de largo espectro e o hábito de usar duchas vaginais têm sido associados ao aumento desta infecção (SANTOS et al., ; GIRALDO et al., ; TANAKA et al., ; OLIVEIRA et al., ; RIBEIRO et al., ). Não é considerada uma doença sexualmente transmissível, uma vez que o tratamento do parceiro não diminui a frequência ou o intervalo das recorrências, mas acomete as mulheres com maior número de parceiros sexuais, sendo rara nas sexualmente inativas (PORTO, 2). A sua estimativa de freqüência varia de 1% a 3%, com ocorrência em jovens com dois ou mais parceiros sexuais nos últimos 3 dias (TANAKA et al., ). Para a mulher é incômodo o fluxo patológico que pode prejudicar sua vida sexual e poderá associar-se a trabalho de parto prematuro, quando identificado em gestantes (GIRALDO, ; McDONALD, BROCK, LEHURST, PARSONS, ; ZIMMERMMANN et al., ; SCHWEBKE, ). A candidíase é o segundo tipo mais comum de vulvovaginite. É uma infecção causada por uma levedura blastoforada (incluindo a Candida albicans, Candida glabrata, Candida krusei e Candida tropicalis) frequentemente encontrada ao nível da vulva, da vagina e mais raramente do colo (VARGAS e MANFREDINI, ). Estimase que 75% das mulheres em idade reprodutiva já tiveram algum episódio de infecção por Candida sp, 4% a 45% destas tiveram recorrência e 1% a 2% apresentaram complicações (BATTAGLIA et al., ). A Candida albicans está presente como microbiota vaginal normal em 15% a 2% das mulhres adultas saudáveis e em 3% a 4% das grávidas (STEBEN, 2). Nos Estados Unidos, a incidência de vaginite micótica dobrou entre 1989 e 199, coincidindo com aumento de 8% no uso de antimicóticos no mesmo período (EYLER, PIERSON, REED, 1996). Vários fatores podem estar relacionados à infecção por Candida sp (GIRALDO et al., ), pois a transmissão não é exclusivamente sexual. O tratamento com antibióticos e corticosteróides, diabetes mellitus, gestação e imunossupressão são alguns dos fatores de risco para o estabelecimento desta vulvovaginite. Outros fatores apontados na literatura são o uso de anticoncepcionais orais, dispositivo intra-uterino (DIU), sexo oral, alta ingestão de carboidratos e estresse (EHRSTRÖM et al., ), uso de roupas íntimas sintéticas e justas e obesidade (VARGAS e MANFREDINI, ). Os sinais e sintomas mais comuns da candidíase são prurido, ardor, presença de um corrimento esbranquiçado, vulva e vagina edemaciadas e hiperemiadas. Os esfregaços exibem as duas formas assumidas pelos fungos, os esporos e os filamentos. O tratamento consiste de antimicóticos, entretanto, deve-se tentar tratar as causas da candidíase para evitar as recidivas (BRASIL MANUAL DE DST, ). A tricomoníase é uma infecção causada pelo protozoário flagelado Trichomonas vaginalis. Sua principal forma de transmissão é a sexual. O risco de transmissão por ato é de 6% a 8%. Pode permanecer assintomática no homem e, na mulher, principalmente após a menopausa. Na mulher, pode acometer a vulva, a vagina e a cérvice uterina, causando cervicovaginite, caracterizada por corrimento abundante, amarelado ou amarelo esverdeado, bolhoso; prurido e/ou irritação vulvar; dor pélvica; sintomas urinários como disúria e polaciúria; hiperemia da mucosa, com placas avermelhadas; teste de Schiller com aspecto tigroide. O achado deste protozoário em uma citologia oncológica de rotina impõe o tratamento da mulher e também do seu

5 parceiro sexual, já que se trata de uma DST (MACIEL et al., ; BOWDEN e GARNETT, ; BATISTA, ; MICHEL, ). Outros micro-organismos podem ser identificados nos esfregaços cérvicovaginais tais como Actinomices sp e Chlamydia trachomatis, além de alterações celulares sugestivas da presença do vírus Herpes e do Papiloma Vírus Humano (HPV). A técnica de Papanicolaou é usada comumente como teste de triagem para detectar lesões pré-neoplásicas do colo uterino. O sucesso das triagens citológicas para câncer cervical tem feito desta técnica um procedimento de rotina (PINHO e FRANÇA- JUNIOR, ). Em relação ao diagnóstico da vaginite bacteriana, a validade do método de Papanicolaou é controversa e estimula a realização de estudos comparativos com o intuito de definir o seu grau de confiabilidade (HASENACK et al., ). Como uma análise preliminar dos dados coletados, o objetivo deste trabalho foi caracterizar o microbiota, identificado por meio do exame preventivo de Papanicolaou realizado durante o período de a, no município de Ubatuba, SP. 2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Caracterização da amostra As informações sobre os micro-organismos Lactobacilos sp (bacilos de Dodërlein), cocos, bacilos, Gardnerella vaginalis, Candida sp, Trichomonas vaginalis, Actinomices sp, Chlamydia trachomatis, e alterações celulares sugestivas da presença do vírus Herpes foram obtidas a partir de laudos dos exames de Papanicolaou realizados durante o período de janeiro de a dezembro de, cujas as lâminas foram processadas e analisadas no Laboratório de Anatomia Patológica e Citopatologia - LABCIT, localizado no município de Ubatuba, SP. Dos exames de Papanicolau realizados, aproximadamente amostras (43,7%) foram consideradas com qualidade satisfatória, segundo os critérios do sistema de Bethesda (GOMPEL & KOSS, 1997). A idade média das pacientes foi de 34,33±12,9 com idade mínima de 1 anos e máxima de 84 anos. Não foi realizado exame clínico e nem abordagem das pacientes, por tratar-se de um estudo retrospectivo. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UNITAU, com protocolo n 186/ Método de análise Foram consideradas apenas as amostras satisfatórias, aquelas em que o esfregaço contém células em quantidade representativa, bem distribuídas, fixadas e coradas, de tal modo que sua visualização permita uma conclusão diagnóstica. As amostras foram avaliadas independente da idade e etnia das pacientes. Para cada ano foram calculados a média e o desvio-padrão para o diagnóstico de esfregaço satisfatório, presença de inflamação e dos micro-organismos Lactobacilos sp (bacilos de Dodërlein), cocos, bacilos, Gardnerella vaginalis, Trichomonas vaginalis, Candida sp, Actinomices sp, Chlamydia trachomatis e alterações celulares sugestivas da presença do vírus Herpes aplicando o teste ANOVA one-way p<,1. Para identificar a evolução das alterações estudadas ao longo do período avaliado foi realizada a regressão linear (p<,5); ambos os testes estão disponíveis no software GraphPad Prisma 5.1.

6 3 RESULTADOS As variações detectadas nas diferentes variáveis analisadas, para todos os anos avaliados, podem ser observadas na tabela 1. Tabela 1 Valores de média e desvio-padrão observados em esfregaços satisfatórios, esfregaços com processo inflamatório e de esfregaços com a presença de diferentes micro-organismos observados nas citologias esfoliativas realizadas durante o período de a, no município de Ubatuba, SP. s Diagnósticos Satisfatório 167.± 146.9± 198.2± 239.4± 273.5± 232.3± 196.3± 196.5± ± Inflamação 238.3± ± ± ± ± ± ± ± ± Lactobacilos sp 195.7± ± ± ± ± ± ± ± ± Cocos 64.67± ± ± ± ± ± ± ± ± 1.35 Bacilos 58.83± ± ± ± ± ± ± ± ± 7.34 Candida sp 2.41± ±.88.5±.67.25±.45.41±.9.41±.79.41±.51.41±.66.±. Actinomices sp.±..8±.28.8±.28.16±.38.16±.38.±..±..±..16±.38 Chlamydia trachomatis 36.67± ± ± ± ± ± ± ± ± 7.77 Trichomonas vaginalis.83± ± ±.67.8±.28.33±.49.8±.28.±..±..8±.28 Sug.Vírus Herpes.±..8±.28.±..16±.38.25±.45.8±.28.±..±..±. Gardnerella vaginalis 42.67± ± ± ± ± ± ± ± ± 6.61 A comparação da incidência dos diferentes micro-organismos observados nos exames de citologia esfoliativa, durante os anos avaliados, demonstrou valores significativamente diferentes para Lactobacilos sp (bacilos de Dodërlein), cocos, bacilos, Candida sp, Chlamydia trachomatis, Trichomonas vaginalis e Gardnerella vaginalis apresentando, respectivamente, F=6,56 (p<,1); F=16,5 (p<,1);

7 F=29,52 (p<,1); F=8, (p<,1); F=26,76 (p<,1); F=6,96 (p<,1) e F=15,75 (p<,1). Os valores obtidos para Actinomices sp e para as alterações celulares sugestivas da presença do vírus Herpes, não apresentaram valores significativos (Figura 1). Figura 1 O crescimento médio, desvio-padrão e valores máximos e mínimos dos esfregaços satisfatórios, esfregaços com inflamação e diagnóstico de Lactobacilos sp (bacilos de Dodërlein), bacilos, cocos, Candida sp, Chlamydia trachomatis, Trichomonas vaginalis e Gardnerella vaginalis, durante o período de a, no município de Ubatuba, SP.

8 Satisfatório Inflamação Lactobacilos sp Bacilos Cocos Candida sp Chlamydia trachomatis 2 Trichomonas vaginalis Gardnerella vaginalis

9 Os resultados da regressão linear demonstraram que ocorreu um decréscimo nos casos de inflamação (r 2 =,83; p=,6), cocos (r 2 =,85; p=,3), bacilos (r 2 =,81; p=,8), Chlamydia trachomatis (r 2 =,82; p=,8), Trichomonas vaginalis (r 2 =,63; p=,12) e Gardnerella vaginalis (r 2 =,44; p=,486) nos esfregaços avaliados no período estudado. 4 DISCUSSÃO O equilíbrio do ecossistema vaginal é mantido por complexas interações entre a flora vaginal dita normal, os produtos do metabolismo microbiano, o estado hormonal e a resposta imune do hospedeiro (GIRALDO et al., ). No trato genital feminino, a flora normal da vagina é grandemente influenciada pelos hormônios sexuais como o estrógeno. O aumento nos níveis desse hormônio influenciam o acúmulo de glicogênio nas células que revestem a vagina, colaborando com a acidificação do ph cérvicovaginal. Alterações no ph do trato genital feminino podem levar a inflamação da vagina (TORTORA et al., ). Estes processos inflamatórios podem ser acompanhados por processos infecciosos causados por agentes microbiológicos (RIBEIRO et al., ). No período de a foi possível identificar um declínio nos casos de inflamação cérvico-vaginal causadas por cocos, bacilos, Gardnerela vaginalis, Trichomonas vaginalis e Chlamydia trachomatis. Este resultado é reforçado pela presença constante de lactobacilos, também denominados bacilos de Dodërlein, os micro-organismos responsáveis pela manutenção da acidez do ph cérvico-vaginal. Nos trabalhos desenvolvidos por Lara et al. (1999) e Ribeiro et al. (), as prevalências totais de infecções por Gardnerella vaginalis, Candida sp e Trichomonas vaginalis foram 14,1%, 6,9% e 1,1%, respectivamente. Especificamente no caso de vaginose bacteriana causada por Gardnerella vaginalis, vários autores têm identificado uma prevalência variável de,7% (SILVA FILHO, ) a 48,4% (GUERREIRO et al., 1986), com maioria dos estudos com índices acima de 2% (SALAZAR MORALES et al., 1997; TOLOI, FRANCESCHINI, 1997; ADAD et al., 21; DI BARTOLOMEO et al., 22). De acordo com Vargas e Manfredini (), a infecção por Gardnerella vaginalis foi a mais prevalente entre as pacientes de todas as faixas etárias estudadas, entretanto os autores constataram que a infecção diminuiu progressivamente com o avanço da idade das mulheres. Os valores observados foi 13% para este microorganismo, semelhante ao trabalho realizado no município de Presidente Dutra, estado do Maranhão, onde foi encontrado 13,75% (SILVA et al., ). Estes últimos autores, também identificaram prevalências de 7,74% e 5,31% para Candida sp e Trichomonas vaginalis, respectivamente. Na pesquisa realizada no Parque Indígena do Xingu/Brasil para rastrear o câncer de colo uterino foi encontrado percentuais de 14%, 13% e 1% para os micro-organismos G. vaginalis, T. vaginalis e Candida sp (TABORDA, 2). O fungo Candida sp pode vir a proliferar, quando ocorre a diminuição dos lactobacilos de Dodërlein e alteração de ph vaginal, favorecendo o aparecimento de vulvo-vaginite sendo também importante na etiologia da vaginose bacteriana (SANTOS et al., ). 5 CONCLUSÃO Conclui-se que a manutenção dos níveis de lactobacilos de Dodërlein nos esfregaços avaliados por este estudo, são os responsáveis por manter o ph ácido, de

10 forma a impedir e/ou dificultar o estabelecimento de processos inflamatórios causados por agentes microbiológicos. REFERÊNCIAS ADAD, S.J.; LIMA, R.V.; SAVAN, Z.T.; SILVA, M.L.G.; SOUZA, M.A.H. SALDANHA, J.C.; FALCO, V.L.; CUNHA, A.H.; MURTA, E.F.C. Frequency of Trichomonas vaginalis, Candida sp and Gardnerella vaginalis in cervical-vaginal smears in four different decades. São Paulo Med. J. Revista Paulista de Medicina, v.119, n.6, p. 2-25, 21. BARCELOS, M.R.B. Infecções genitais em mulheres atendidas em Unidade Básica de Saúde: prevalência e fatores de risco. Rev Bras Ginecol Obstet, v.3, p ,. BATISTA, L.A. Trichomoniasis. Rev Panam Infectol, v.7, p ,. BATTAGLIA, F.; MARIANI, L.; ANGLANA, F.; MILLITE, V.; QUATTRINI, M.; PLOTTI, F.; TOMAO, F.; PLOTTI, G. Vuvovaginal candidiasis: a terapeutic appoach. Minerva Ginecol, v.52, n.2, p ,. BOWDEN & GARNETT. Epidemiologia do câncer uterino. Prevalência de infecção do Papilomavírus. Rev Saúde, v.17, p.18-23,. BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de DST Infecção pelo papilomavírus humano. Brasília,. Disponível em: Acesso em: 1 jun 212. BROLAZO, E.M.; SIMÕES, J.A.; NADER, M.E.F.; TOMÁS, M.S.J.; GREGORACCI, G.B.; MARCONI, C. Prevalência e caracterização de espéciesde lactobacilos vaginais em mulheres em idade reprodutiva sem vulvovaginites. Rev Bras Ginecol Obstet, v.31, n.4, p ,. CARVALHO, M.G.D. Presença de 2% ou mais de clue cells como um critério diagnóstico de vaginose bacteriana em esfregaços de Papanicolaou. Campinas, SP,. Disponível em: Acesso em: 15 jul 212. DI BARTOLOMEO, S.; FERMEPIN, M.R.; SAUKA, D.H.; TORRES, R.A. Prevalence of associated microrganisms in genital disharge. Rev Saúde Pública, v.36, n.5, p , 22. EHRSTRÖM, S.M.; KORNFELD, D.A.N.; RYLANDER, E. Signs of chronic stress in women with recurrent candida vulvovaginitis. Am J Obst Gynecol, v. 193, p ,. EYLER, A.E.; PIERSON, C.; REED, B.D. Improved diagnosis of candida vulvovaginitis using Diamond s media modified. J. Women s Health, v.5, p , GALLE, L. C.; GIANINNI, M. J. S. M. Prevalência e susceptibilidade de leveduras vaginais. J Bras Patol Med Lab, v.4, n.4, p ,.

11 GIRALDO, P.C. Influência da frequência de coitos vaginais e da prática de duchas higiênicas sobre o equilíbrio da microbiota vaginal. Rev Bras Ginecol Obstet, v.27, n.5, p ,. GIRALDO, P.C.; PASSOS, M.L.R.; BRAVO, R.; VARELLA, R.Q.; CAMPOS, W.N.A.; AMARAL, R.L.; MARUSSI, E. O freqüente desafio do entendimento e do manuseio da vaginose bacteriana. J. Bras. Doenças Sex. Transm., v.19, p ,. GIRALDO, P.C.; AMARAL, R.L.G.; GONÇALVES, A.K.; VICENTINI, E.; MARTINS, C.H.; GIRALDO, H.; FACHINI, A.M. Influência da frequência de coitos vaginais e da prática de duchas higiênicas sobre o equilíbrio da microbiota vaginal. Rev Bras Ginecol Obstet, v.527, n.5, p ,. GOMPEL, C.; KOSS, G.L. Citologia ginecológica e suas bases anatomoclínicas. 1ª Ed. São Paulo: Manole Ltda, GUERREIRO, H.M.N.; BARBOSA, H.S.; CONCEIÇÃO FILHO, J.L.H.S. ET AL. Vaginal flora and correlation with cytological aspects. Rev Saúde Públ, v.2, n.6, p , HASENACK, B.S.; MIQUELÃO, A.K.M.B.; MÁRQUEZ, A.S.; TRAPP, E.H. & URNAU, A.P. Estudo comparativo dos diagnósticos de vaginose bacteriana pelas técnicas de Papanicolaou e Gram. Rev Bras An Clin, v.4, n.2, p ,. HILLER, S.L.; HOLMES, K.K. Bacterial vaginosis. In Sexually Transmited Diseases. 3º Ed, New York: MacGraw-Hill, LARA, B.M.R.; FERNANDES, P.A.; MIRANDA, D. Diagnósticos cérvico-vaginais em laboratório de médio porte de Belo Horizonte, MG. RBAC, v.31, p.37-4, LINHARES, I.M.; GIRALDO, P.C.; BARACAT, E.C. Novos conhecimentos sobre a flora bacteriana vaginal. Rev Assoc Med Bras, v.56, n.3, p ,. MACIEL, G.P.; TASCA, T.; CARLI-DE, G.A. Aspectos clínicos, patogênese e diagnósticos de Trichomonas vaginalis. J Bras Patol Med Laboratorial, v.44, n.3, PL ,. McDONALD, H.; BROCKLEHURST, P.; PARSONS, J. Antibiotics for treating bacterial vaginosis in pregnancy: Cochrane review. Oxford: Update Software,. MICHEL, R.V. Prevalência da tricomonose em mulheres residentes na Vila dos Papeleiros em Porto Alegre, RS. Rev Bras Anal Clin, v.38, p ,. MOTA, D.A.; MONTEIRO, C.A.; MONTEIRO, S.G.; FIGUEIREDO, P.M.S. Prevalência de vaginose bacteriana em pacientes que realizaram bacterioscopia de secreção vaginal em laboratório de saúde pública. Rev Bras Clin Med., v.1, n.1, p.15-18, 212.

12 NAI, G.A.; MELLO, A.L.P.; FERREIRA, A.D.; BARBOSA, R.L. Frequência de Gardnerella vaginalis em esfregaços vaginais de pacientes histerectomizadas. Rev Assoc Med Bras, v.53, n.2, p ,. OLIVEIRA, E.H.O.; SOARES, L.F. Prevalência de vaginites infecciosas através da citologia clínica: Um estudo no laboratório central de saúde pública do Piauí. Rev Bras An Clin, v.39, n.1, p ,. OLIVEIRA, P.M.; MASCARENHAS, R.E.; FERRER, S.R. ET AL. Vaginal infections in human immunodeficiency vírus-infected women. Rev Bras Ginecol Obstet, v.3, n.3, p ,. PINHO, A.A.; FRANÇA-JUNIOR, I. Cervical cancer prevention: a theoretical framework to analyze Papanicolaou test access and use. Rev Bras Saude Mater Infant, v.3, n.1, p ,. PORTO, A.G.M. Infecções sexualmente transmissíveis na gravidez. Rio de Janeiro: Atheneu, 2. REDDY, G.; ALTAF, M.; NAVEENA, B.J.; VENKATESHWAR, M.; KUMAR, E.V. Amylolytic bacterial lactic acid fermentation: a review. Biotechnol Adv., v.26, n.1, p.22-34,. RIBEIRO, A.A.; OLIVEIRA, D.F.; SAMPAIO, M.C.N.; CARNEIRO, A.S.; TAVARES, S.B.N.; SOUZA, N.L.A.; CARVASAN, G.A.F.; ALCANFOR, J.D.X.; SANTOS, S.H.R. Agentes microbiológicos em exames citopatólogicos: estudo de prevalência. Rev Bras An Clin., v.39, n.3, p ,. SALAZAR MORALES, G.; SALGADO, S.N.; VERA, R.V.; AMAYA, D.Y.; NUNES, J.L.; BUENAÑO, M.H. Papanicolaou como médio diagnóstico de gérmenes asociados a cérvico-vaginitis em um grupo de mujeres de La Parroquia Atahualpa Ambato Ambato; s.n; SANTOS, R.C.V.; PULCINELLI, R.S.R.; VIZZOTTO, B.S. et al. Prevalência de vaginoses bacterianas em pacientes ambulatoriais atendidas no Hospital Divina Providência, Porto Alegre, RS. Newslab, v.75, p ,. SCHWEBKE, J.R. New concepts in the etiology of bacterial vaginosis. Current Infections Disease Reports, v.11, n.2, p ,. SILVA FILHO, A.R. Fresh wet mount in pregnancy: correlation with Pap smears. Rev Bras Ginecol Obstet, v.26, n.7, p ,. SILVA, L.M.; RIBEIRO, M.H.A.; BEZERRA, G.F.B. Tricomoníase: análise citológica da doença em um município do Estado do Maranhão. Newslab, ano XII, n.66, p.94-15,. STEBEN, M. Sexually transmitted diseases. Disponível em: Acesso em: 12 ago. 2.

13 TABORDA, W.C.; FERREIRA, S.C.; RODRIGUES, D. Rastreamento do câncer de colo uterino em índias do Parque Indígena do Xingu, Brasil Central. Pan Am J Public Health, v.7, n.2, p., 2. TANAKA, V.A.; FAGUNDES. L.J.; CARAPAN, A. Perfil epidemiológico de mulheres com vaginose bacteriana, atendidas em um ambulatório de doenças sexualmente transmissíveis, em São Paulo, SP. An Bras Dermatol, v.82, n.1, p ,. TAVARES, T.G.; KRUNN, P.; COSTA, E.I.; PADILHA, C.M.L.; PINTO, A.P. Cervicites e seus agentes na rotina dos exames colpocitológicos. DST J Bras Doenças Sex Transm, v.19, n.1, p. 3-37,. TOLOI, M.R.; FRANCESCHINI, S.A. Exames colpocitológicos de rotina: aspectos laboratoriais e patológicos. J Bras Ginecol, v.17, n.7, p , TORTORA, G.J.; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 8º Ed. Porto Alegre: Artmed,. VARGAS, R.R.; MANFREDINI, V. Pesquisa de micro-organismos e alterações celulares em mulheres submetidas à citopatologia ginecológica na cidade de Canguçu, RS, no ano de. NewsLab, v.15, p ,. WANG, J. Bacterial vaginosis. Prim Care Update Ob Gyns, v.7, n.5, p , 2. ZIMMERMMANN, J.B.; REZENDE, D.F.; NUNES, A.A.; TOURINO, A.G.; ALMEIDA, F.C.; TEIXEIRA, L.M.C.; MOREIRA, M.C.F.A. Aspectos clínicos e epidemiológicos das pacientes ginecológicas atendidas no serviço de ginecologia e obstetrícia da Faculdade de Medicina de Barbacena. Rev Med Minas Gerais, v.18, n.8, p ,. ZIMMERMMANN, J.B.; PEREIRA, L.A.; CARDOSO, B.S.; ALMEIDA, P.L.; CALDEIRA, R.M.; REZENDE, D.F. Vaginose bacteriana: frequência entre usuárias do serviço público e da rede privada de saúde. Rev HU, v.35, n.2, p ,.

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 5. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 5. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 5 Profª. Lívia Bahia Vulvovaginites Manifestação inflamatória e/ou infecciosa do trato genital feminino inferior, ou seja, vulva, vagina

Leia mais

GINECOLOGIA D S T ( I S T )

GINECOLOGIA D S T ( I S T ) GINECOLOGIA D S T ( I S T ) VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL Saúde sexual: abordagem centrada na pessoa com vida sexual ativa Estratégia de atenção integral

Leia mais

PRINCIPAIS PATÓGENOS OPORTUNISTAS DECORRENTES NO CLIMATÉRIO

PRINCIPAIS PATÓGENOS OPORTUNISTAS DECORRENTES NO CLIMATÉRIO PRINCIPAIS PATÓGENOS OPORTUNISTAS DECORRENTES NO CLIMATÉRIO Ericka Garcia Leite¹; Tiago Ferreira da Silva Araújo² ( 1 Graduada em Biomedicina pela Faculdade Maurício de Nassau-CG, email: erickacg7@hotmail.com;

Leia mais

Prevalência de Vaginoses Bacterianas em pacientes ambulatoriais atendidas no Hospital Divina Providência, Porto Alegre, RS

Prevalência de Vaginoses Bacterianas em pacientes ambulatoriais atendidas no Hospital Divina Providência, Porto Alegre, RS Artigo Prevalência de Vaginoses Bacterianas em pacientes ambulatoriais atendidas no Hospital Divina Providência, Porto Alegre, RS Roberto Christ Vianna Santos 1,2, Rafael Silvio Remus Pulcinelli 2, Bruno

Leia mais

VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL

VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL GINECOLOGIA D S T VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST) MINISTÉRIO DA SAÚDE Abordagem ao portador de DST O objetivo desse

Leia mais

Perfil das mulheres que realizaram a coleta de citologia oncótica no 1ºsem na Clínica da Unaerp.

Perfil das mulheres que realizaram a coleta de citologia oncótica no 1ºsem na Clínica da Unaerp. SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Perfil das mulheres que realizaram a coleta de citologia oncótica no 1ºsem. 2011 na Clínica da Unaerp. Kelly Cristina do Nascimento

Leia mais

LIGIA MAIA CARNEIRO(UNINGÁ)¹ FÁBIO BRANCHES XAVIER(UNINGÁ)¹ MARIA ELOÍSA PARRA(G-UNINGÁ) 2

LIGIA MAIA CARNEIRO(UNINGÁ)¹ FÁBIO BRANCHES XAVIER(UNINGÁ)¹ MARIA ELOÍSA PARRA(G-UNINGÁ) 2 Incidência da infecção causada por Cândida sp, G.vaginalis e outros microorganismos patogênicos no trato genial feminino em um grupo de mulheres da Amazônia brasileira LIGIA MAIA CARNEIRO(UNINGÁ)¹ FÁBIO

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Exame Ginecológico. Teste de Papanicolaou. Leucorréia.

PALAVRAS-CHAVE Exame Ginecológico. Teste de Papanicolaou. Leucorréia. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA QUEIXA DE LEUCORRÉIA

Leia mais

Palavras-chave: Corrimento vaginal. manejo clínico. diagnóstico.

Palavras-chave: Corrimento vaginal. manejo clínico. diagnóstico. AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA ENTRE O DIAGNÓSTICO POR ABORDAGEM SINDRÔMICA E O DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO DE CORRIMENTO VAGINAL. Brena Kelly Sousa Lopes Cavalcante 1, Leilane Barbosa de Sousa 2, Rapahelly Patrícia

Leia mais

Monitoramento microbiológico do epitélio cérvico-vaginal em atipias celulares

Monitoramento microbiológico do epitélio cérvico-vaginal em atipias celulares Artigo de Original/Original Article Monitoramento microbiológico do epitélio cérvico-vaginal em atipias celulares Microbiological monitoring of the cervicovaginal epithelium in cellular atypias Pedro Agnel

Leia mais

TROCANDO IDÉIAS XX ECOSSISTEMA VAGINAL

TROCANDO IDÉIAS XX ECOSSISTEMA VAGINAL TROCANDO IDÉIAS XX ECOSSISTEMA VAGINAL Gutemberg Almeida ABPTGIC UFRJ ISSVD CONTEÚDO VAGINAL NORMAL VOLUME 3 a 4g/dia ASPECTO fluida COR - incolor, transparente, branca-leitosa ODOR inodoro ph 3,8 a 4,5

Leia mais

Caraterização das Infeções Vaginais incidência e prevalência

Caraterização das Infeções Vaginais incidência e prevalência Caraterização das Infeções Vaginais incidência e prevalência CANDIDÍASE VULVO-VAGINAL INFEÇÕES VAGINAIS - Enquadramento Sintomatologia do trato genital inferior Modificações patológicas ou mesmo fisiológicas

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 21. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 21. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 21 Profª. Lívia Bahia Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) no âmbito da Atenção Básica Paciente com queixa de corrimento uretral Atenção Básica e

Leia mais

J. Health Biol Sci. 2016; 4(3): doi: / jhbs.v4i3.657.p

J. Health Biol Sci. 2016; 4(3): doi: / jhbs.v4i3.657.p doi:10.12662/2317-3076jhbs.v4i3.657.p160-165.2016 ARTIGO ORIGINAL Características clínicas, prevalência e diagnóstico de vulvovaginites em ambulatório do interior do Rio Grande do Sul Clinical characteristics

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Esfregaço vaginal. Vaginite. Vaginose.

PALAVRAS-CHAVE Esfregaço vaginal. Vaginite. Vaginose. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

PREVALÊNCIA DE GARDNERELLA sp. NOS EXAMES CITOPATOLÓGICOS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA NO ANO DE 2014

PREVALÊNCIA DE GARDNERELLA sp. NOS EXAMES CITOPATOLÓGICOS DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA NO ANO DE 2014 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Histologia do sistema genital feminino. Células. superficiais. Células. intermediárias. Células. parabasais. Células. basais.

Histologia do sistema genital feminino. Células. superficiais. Células. intermediárias. Células. parabasais. Células. basais. Histologia do sistema genital feminino Camada basal Células superficiais Células intermediárias Células parabasais Células basais Papila do estroma Estroma Epitélio escamoso estratificado Histologia do

Leia mais

PREVALÊNCIA DE MICRO-ORGANISMOS EM SECREÇÕES VAGINAIS DE PACIENTES ATENDIDAS NA UNIDADE DE SAÚDE DE MAZAGÃO- AP/BRASIL DE 2009 A 2010

PREVALÊNCIA DE MICRO-ORGANISMOS EM SECREÇÕES VAGINAIS DE PACIENTES ATENDIDAS NA UNIDADE DE SAÚDE DE MAZAGÃO- AP/BRASIL DE 2009 A 2010 REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 Volume 13 - Número 1-1º Semestre 2013 PREVALÊNCIA DE MICRO-ORGANISMOS EM SECREÇÕES VAGINAIS DE PACIENTES ATENDIDAS NA UNIDADE DE SAÚDE DE MAZAGÃO-

Leia mais

A Correlação entre a Faixa Etária e a Incidência de Vaginites em mulheres: Projeto Coleta de Papanicolaou

A Correlação entre a Faixa Etária e a Incidência de Vaginites em mulheres: Projeto Coleta de Papanicolaou 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

Colpites e Cervicites Diagnóstico e Tratamento

Colpites e Cervicites Diagnóstico e Tratamento Colpites e Cervicites Diagnóstico e Tratamento Residência Médica Ginecologia HUCFF Isabella Caterina Palazzo R1 Orientador: Professor Renato Ferrari A vagina normal Glândulas sebáceas, sudoríparas, de

Leia mais

A PRESENÇA DE LACTOBACILLUS EM EXAMES CITOPATOLÓGICOS E SUA CORRELAÇÃO COM CITÓLISE NO PAPANICOLAOU

A PRESENÇA DE LACTOBACILLUS EM EXAMES CITOPATOLÓGICOS E SUA CORRELAÇÃO COM CITÓLISE NO PAPANICOLAOU 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMATICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO

Leia mais

PREVALÊNCIA DE CITÓLISE EM PREPARADOS CERVICOVAGINAIS NO EXAME PAPANICOLAOU

PREVALÊNCIA DE CITÓLISE EM PREPARADOS CERVICOVAGINAIS NO EXAME PAPANICOLAOU 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

OCORRÊNCIA DE VAGINOSE BACTERIANA NO EXAME CITOLÓGICO DE PACIENTES DE UM HOSPITAL DE CURITIBA

OCORRÊNCIA DE VAGINOSE BACTERIANA NO EXAME CITOLÓGICO DE PACIENTES DE UM HOSPITAL DE CURITIBA OCORRÊNCIA DE VAGINOSE BACTERIANA NO EXAME CITOLÓGICO DE PACIENTES DE UM HOSPITAL DE CURITIBA OCCURRENCE OF THE BACTERIAL VAGINOSIS IN THE CYTOLOGICAL EXAMINATION OF PATIENTS IN A HOSPITAL OF CURITIBA

Leia mais

Prevalência de candidíase vulvovaginal e tricomoníase na citologia cérvicovaginal. corada por harris-shorr e sua associação com os sistemas de saúde

Prevalência de candidíase vulvovaginal e tricomoníase na citologia cérvicovaginal. corada por harris-shorr e sua associação com os sistemas de saúde AGENOR STORTI FILHO Prevalência de candidíase vulvovaginal e tricomoníase na citologia cérvico-vaginal corada por harris-shorr e sua associação com os sistemas de saúde pública e privada na região de Maringá-PR

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 22. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 22. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 22 Profª. Lívia Bahia Paciente com queixa de corrimento vaginal e cervicite Candidíase É uma infecção da vulva e vagina, causada por um fungo comensal

Leia mais

Fatores de Risco Associados à Candidíase Vulvovaginal RESUMO

Fatores de Risco Associados à Candidíase Vulvovaginal RESUMO Fatores de Risco Associados à Candidíase Vulvovaginal Risk Factors Associated With Vulvovaginal Candidiasis Bruna de Freitas ¹, Daniela Vasconcellos Dini da Cruz Pires Pires² 1- Aluna do 8º semestre do

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 4. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 4. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 4 Profª. Lívia Bahia Cervicite por clamídia ou gonococo Cervicite mucopurulenta ou endocervicite é a inflamação da mucosa endocervical

Leia mais

Atualização na candidíase de repetição Existem novas propostas de tratamento? Vera Fonseca

Atualização na candidíase de repetição Existem novas propostas de tratamento? Vera Fonseca TROCANDO IDÉIAS XX 16 e 17 de junho de 2016 Windsor Flórida Hotel - Rio de Janeiro - RJ Atualização na candidíase de repetição Existem novas propostas de tratamento? Vera Fonseca Conselheira do Conselho

Leia mais

Souza Marques - FTESM, Centro Universitário UNIABEU/PROBIN, Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu FACIG,

Souza Marques - FTESM, Centro Universitário UNIABEU/PROBIN, Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu FACIG, INDICADORES DE INFECÇÃO GENITAL POR GARDNERELLA VAGINALIS E CANDIDA SPP EM MULHERES DO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU, ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL. Pedro Henrique Siqueira Lopes 1, Victoria Luiza Pacini

Leia mais

ENFERMAGEM NA ANÁLISE DE LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS

ENFERMAGEM NA ANÁLISE DE LAUDOS CITOPATOLÓGICOS CERVICAIS U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D O C E A R Á D E P A R T A M E N T O D E E N F E R M A G E M P R O G R A M A D E E D U C A Ç Ã O T U T O R I A L I CURSO DE ATUALIZAÇÕES EM GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções)

ISSN ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE

Leia mais

AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE MICRORGANISMOS OU SEUS EFEITOS CITOPÁTICOS EM ESFREGAÇOS CERVICAIS DE PROSTITUTAS

AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE MICRORGANISMOS OU SEUS EFEITOS CITOPÁTICOS EM ESFREGAÇOS CERVICAIS DE PROSTITUTAS AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE MICRORGANISMOS OU SEUS EFEITOS CITOPÁTICOS EM ESFREGAÇOS CERVICAIS DE PROSTITUTAS EVALUATION OF THE PRESENCE OF MICRORGANISMS OR ITS CYTOPATHIC EFFECTS IN CERVICAL SMEARS OF PROSTITUTES

Leia mais

O PARTO PREMATURO COMO POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA DA VAGINOSE BACTERIANA

O PARTO PREMATURO COMO POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA DA VAGINOSE BACTERIANA O PARTO PREMATURO COMO POSSÍVEL CONSEQUÊNCIA DA VAGINOSE BACTERIANA PARIZZI, Leandro* FRIGHETTO, Mônica** SANTIN, Nei Carlos*** Resumo A vaginose bacteriana é a causa mais comum de infecções em mulheres

Leia mais

Ectrópio cervical Módulo III Ginecologia Direto ao assunto Condutas Luiz Carlos Zeferino Professor Titular de Ginecologia Unicamp Março de 2013

Ectrópio cervical Módulo III Ginecologia Direto ao assunto Condutas Luiz Carlos Zeferino Professor Titular de Ginecologia Unicamp Março de 2013 Ectrópio cervical Módulo III Ginecologia Direto ao assunto Condutas Luiz Carlos Zeferino Professor Titular de Ginecologia Unicamp Março de 2013 Ectrópio é a exteriorização do epitélio glandular através

Leia mais

Abordagem. Tamara Paz (R1) Orientadora: Dra. Juraci

Abordagem. Tamara Paz (R1) Orientadora: Dra. Juraci Abordagem sindrômica das DSTs Tamara Paz (R1) Orientadora: Dra. Juraci DST - conceito Doença infecciosa adquirida por meio do contato sexual, que pode ser causada por vírus, bactéria ou protozoário. Glossário

Leia mais

A RELAÇÃO ENTRE COLO FRIÁVEL E A MICROBIOTA VAGINAL PELO MÉTODO DE PAPANICOLAOU

A RELAÇÃO ENTRE COLO FRIÁVEL E A MICROBIOTA VAGINAL PELO MÉTODO DE PAPANICOLAOU ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA A RELAÇÃO ENTRE COLO FRIÁVEL E A MICROBIOTA

Leia mais

VULVOVAGINITES NO PERÍODO GESTACIONAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

VULVOVAGINITES NO PERÍODO GESTACIONAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA VULVOVAGINITES NO PERÍODO GESTACIONAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Renata Dantas Jales 1 ; Carla Emanuelle Medeiros Nunes 2 ; Ellen Cristina Porto de Lima 3 ; Janeuma Kelli de Araújo Ferreira 4 ; Maria Benegelania

Leia mais

INCIDÊNCIA DE GARDNERELLA VAGINALIS NAS AMOSTRAS DE SECREÇÃO VAGINAL EM MULHERES ATENDIDAS PELO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE FRAIBURGO - SC

INCIDÊNCIA DE GARDNERELLA VAGINALIS NAS AMOSTRAS DE SECREÇÃO VAGINAL EM MULHERES ATENDIDAS PELO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE FRAIBURGO - SC INCIDÊNCIA DE GARDNERELLA VAGINALIS NAS AMOSTRAS DE SECREÇÃO VAGINAL EM MULHERES ATENDIDAS PELO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE FRAIBURGO - SC Ângela Domingos do Amaral * Mônica Frighetto** Nei Carlos Santin***

Leia mais

PLANO DE APRENDIZAGEM. CH Teórica: 40h CH Prática: 40h CH Total: 80h Créditos: 04 Pré-requisito(s): Período: VI Ano:

PLANO DE APRENDIZAGEM. CH Teórica: 40h CH Prática: 40h CH Total: 80h Créditos: 04 Pré-requisito(s): Período: VI Ano: PLANO DE APRENDIZAGEM 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Biomedicina Disciplina: Citologia Clínica Código: BIO16 Professor: Vanessa Simões Sandes E-mail: vanessa.sandes@hotmail.com CH Teórica:

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE INFILTRADO INFLAMATÓRIO E MICROBIOTA VAGINAL NO EXAME CITOLÓGICO PELO PAPANICOLAOU

RELAÇÃO ENTRE INFILTRADO INFLAMATÓRIO E MICROBIOTA VAGINAL NO EXAME CITOLÓGICO PELO PAPANICOLAOU 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO RELAÇÃO ENTRE INFILTRADO

Leia mais

VAGINOSE BACTERIANA (VB) OCASIONADA POR GARDNERELLA VAGINALIS: CARACTERÍSTICAS E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO

VAGINOSE BACTERIANA (VB) OCASIONADA POR GARDNERELLA VAGINALIS: CARACTERÍSTICAS E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO VAGINOSE BACTERIANA (VB) OCASIONADA POR GARDNERELLA VAGINALIS: CARACTERÍSTICAS E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO Ana Catarina Guimarães Gomes¹*, Kilma Gabrielle Barbosa Pimentel¹, Tamires Lima da Silva¹,

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DE EXAMES CITOPATOLÓGICOS: UM ESTUDO DESCRITIVO 1 CHARACTERISTICS OF CYTOPATHOLOGICAL EXAMS: A DESCRIPTIVE STUDY

CARACTERÍSTICAS DE EXAMES CITOPATOLÓGICOS: UM ESTUDO DESCRITIVO 1 CHARACTERISTICS OF CYTOPATHOLOGICAL EXAMS: A DESCRIPTIVE STUDY CARACTERÍSTICAS DE EXAMES CITOPATOLÓGICOS: UM ESTUDO DESCRITIVO 1 CHARACTERISTICS OF CYTOPATHOLOGICAL EXAMS: A DESCRIPTIVE STUDY Larissa Bornholdt 2, Eglon Pauli 3, Lucia Regina Da Silva Barros 4, Leila

Leia mais

Prevalência de infecções genitais em mulheres atendidas em um laboratório de análises clínicas em Caxias do Sul

Prevalência de infecções genitais em mulheres atendidas em um laboratório de análises clínicas em Caxias do Sul Artigo original Prevalência de infecções genitais em mulheres atendidas em um laboratório de análises clínicas em Caxias do Sul Prevalence of genital infections in women assisted in a clinical analysis

Leia mais

ANÁLISE DE DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: EXAMES CITOPATOLÓGICOS E ANATOMOPATOLÓGICOS DE VIÇOSA, MG

ANÁLISE DE DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: EXAMES CITOPATOLÓGICOS E ANATOMOPATOLÓGICOS DE VIÇOSA, MG ANÁLISE DE DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: EXAMES CITOPATOLÓGICOS E ANATOMOPATOLÓGICOS DE VIÇOSA, MG Ana Cristine Pepe Parabocz 1, Eliangela Saraiva Oliveira Pinto 2 Resumo:

Leia mais

TÍTULO: FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DO DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

TÍTULO: FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DO DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: FATORES QUE INTERFEREM NA QUALIDADE DO DIAGNÓSTICO CITOPATOLÓGICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

PREVALÊNCIA DE Trichomonas vaginalis EM AMOSTRAS CÉRVICO-VAGINAIS DO LABORATÓRIO DE CITOPATOLOGIA DA UNICRUZ

PREVALÊNCIA DE Trichomonas vaginalis EM AMOSTRAS CÉRVICO-VAGINAIS DO LABORATÓRIO DE CITOPATOLOGIA DA UNICRUZ PREVALÊNCIA DE Trichomonas vaginalis EM AMOSTRAS CÉRVICO-VAGINAIS DO LABORATÓRIO DE CITOPATOLOGIA DA UNICRUZ MACHADO, Caroline Sant Anna 1 ; DIAS, Mariana Graboski; COSTA, Estefânia Trindade 1 ; OLIVEIRA,

Leia mais

Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST

Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST Fotos Cancro duro (Sífilis) - causada pela bactéria Treponema pallidum. Lesão localizada no pênis (glande) Lesão localizada na vulva (grandes lábios) Pode ser transmitida pela placenta materna e por transfusão

Leia mais

INFECÇÕES GINECOLÓGICAS EM GESTANTES GYNAECOLOGICAL INFECTIONS IN PREGNANT WOMEN

INFECÇÕES GINECOLÓGICAS EM GESTANTES GYNAECOLOGICAL INFECTIONS IN PREGNANT WOMEN 994 INFECÇÕES GINECOLÓGICAS EM GESTANTES GYNAECOLOGICAL INFECTIONS IN PREGNANT WOMEN Mariene ABRANTES DOS SANTOS * Aline BALANDIS COSTA ** Flávia Teixeira RIBEIRO DA SILVA *** Natália Maria Maciel GUERRA

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE MEDICINA Mariana Morena de Vieira Santos Greatti Flora intermediária em mulheres em idade reprodutiva: aspectos inflamatórios, atividade

Leia mais

TRICOMONÍASE E OUTRAS VULVOVAGINITES EM MULHERES ATENDIDAS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE MANDAGUARI

TRICOMONÍASE E OUTRAS VULVOVAGINITES EM MULHERES ATENDIDAS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE MANDAGUARI Vol.28,n.2,pp.47-51 (Out Dez 2016) Revista UNINGÁ Review TRICOMONÍASE E OUTRAS VULVOVAGINITES EM MULHERES ATENDIDAS EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE MANDAGUARI TRICHOMONIASIS AND OTHERS VULVOVAGINITIS IN

Leia mais

A PRESENÇA DE EDEMA NUCLEAR NA CITOPATOLOGIA CERVICAL FRENTE À MICROBIOTA VAGINAL

A PRESENÇA DE EDEMA NUCLEAR NA CITOPATOLOGIA CERVICAL FRENTE À MICROBIOTA VAGINAL 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO A PRESENÇA DE EDEMA

Leia mais

PREVALÊNCIA CITOPATOLÓGICA DE ALTERAÇÕES COLO UTERINAS EM RESIDENTES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ENTRE 2006 A

PREVALÊNCIA CITOPATOLÓGICA DE ALTERAÇÕES COLO UTERINAS EM RESIDENTES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ENTRE 2006 A PREVALÊNCIA CITOPATOLÓGICA DE ALTERAÇÕES COLO UTERINAS EM RESIDENTES DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, ENTRE 2006 A 2014 1 Douglas Vinícius Pires De Menezes 2, Matias Nunes Frizzo 3, Bruna Lanielle Roratto

Leia mais

ANÁLISE RETROSPECTIVA DE INFLAMAÇÕES CERVICOVAGINAIS CAUSADAS POR AGENTES MICROBIOLÓGICOS NO SUL DO BRASIL

ANÁLISE RETROSPECTIVA DE INFLAMAÇÕES CERVICOVAGINAIS CAUSADAS POR AGENTES MICROBIOLÓGICOS NO SUL DO BRASIL ANÁLISE RETROSPECTIVA DE INFLAMAÇÕES CERVICOVAGINAIS CAUSADAS POR AGENTES MICROBIOLÓGICOS NO SUL DO BRASIL Angelo Viana Weber Acadêmico do curso de Biomedicina e do curso Técnico em Citopatologia CNEC/IESA.

Leia mais

Infecção vaginal causada por candida sp: revisão da literatura

Infecção vaginal causada por candida sp: revisão da literatura Infecção vaginal causada por candida sp: revisão da literatura LIGIA MAIA CARNEIRO(UNINGÁ)¹ FÁBIO BRANCHES XAVIER(UNINGÁ) 1 RESUMO A Candida é um microorganismo saprofítico, oportunista, que ataca sob

Leia mais

INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSAS

INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSAS INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSAS Jéssica Tavares de Assis 1 ; Douglas Mendes Cavalcante 1 ; Elaine Cristina Batista Tavares 2 ; Francisca Maria Barbosa de Souza 3 ; Gerlane

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Colo do Útero, Anticoncepcionais, Teste de Papanicolaou.

PALAVRAS-CHAVE Colo do Útero, Anticoncepcionais, Teste de Papanicolaou. 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

CURSO DE FARMÁCIA Reconhecido pela Portaria MEC nº 220 de , DOU de PLANO DE CURSO

CURSO DE FARMÁCIA Reconhecido pela Portaria MEC nº 220 de , DOU de PLANO DE CURSO CURSO DE FARMÁCIA Reconhecido pela Portaria MEC nº 220 de 01.11.12, DOU de 06.11.12 Componente Curricular: Citologia Clínica Código: FAR 120 Pré-requisito: -- Período Letivo: 2015.1 Professor: Rodrigo

Leia mais

OCORRÊNCIA DE CANDIDÍASE NO EXAME CITOLÓGICO DE PACIENTES DO HOSPITAL GERAL DE CURITIBA

OCORRÊNCIA DE CANDIDÍASE NO EXAME CITOLÓGICO DE PACIENTES DO HOSPITAL GERAL DE CURITIBA OCORRÊNCIA DE CANDIDÍASE NO EXAME CITOLÓGICO DE PACIENTES DO HOSPITAL GERAL DE CURITIBA CANDIDIASIS WITHIN CYTOLOGICAL TESTS OF PATIENTS AT HOSPITAL GERAL DE CURITIBA Katy Millene Rodrigues Bernardo Farmacêutica

Leia mais

Compreender o diagnóstico de vaginose bacteriana através do exame citológico cérvico-vaginal.

Compreender o diagnóstico de vaginose bacteriana através do exame citológico cérvico-vaginal. 8 1. INTRODUÇÃO A vagina é colonizada por várias bactérias de espécies distintas que vivem em harmonia com o Lactobacillus sp, sendo a espécie bacteriana predominante no meio vaginal e responsável pela

Leia mais

CORRIMENTO VAGINAL (VULVOVAGINITES) UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ Setor de Genitoscopia Prof André Luis F. Santos 2010

CORRIMENTO VAGINAL (VULVOVAGINITES) UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ Setor de Genitoscopia Prof André Luis F. Santos 2010 CORRIMENTO VAGINAL (VULVOVAGINITES) UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ Setor de Genitoscopia Prof André Luis F. Santos 2010 CONCEITO (VULVOVAGINITES) Qualquer acometimento infeccioso e/ou inflamatório da vulva e

Leia mais

Gineco 1 DST - QUESTÕES COMENTADAS

Gineco 1 DST - QUESTÕES COMENTADAS Gineco 1 DST - QUESTÕES COMENTADAS USP Ribeirão Preto - USP RP - 2011 Prova Geral Mulher, 22 anos de idade, nuligesta, última menstruação há 10 dias, é atendida em PS, com quadro de dor pélvica aguda iniciado

Leia mais

INFLUÊNCIA DA VAGINOSE BACTERIANA SOBRE A PREMATURIDADE DO PARTO

INFLUÊNCIA DA VAGINOSE BACTERIANA SOBRE A PREMATURIDADE DO PARTO INFLUÊNCIA DA VAGINOSE BACTERIANA SOBRE A PREMATURIDADE DO PARTO INFLUENCE OF VAGINOSIS BACTERIAL PREMATURITY ABOUT CHILDBIRTH Ana Carolina Borges Monteiro 1, Daniel Henrique Dorigatti 1, Daniela Vasconcellos

Leia mais

Faculdade de Medicina do ABC

Faculdade de Medicina do ABC Faculdade de Medicina do ABC Departamento de Ginecologia e Obstetrícia Disciplina de Ginecologia Prof.Dr.César Eduardo Fernandes Dr. Fernando Sansone Rodrigues TEMA - VULVOVAGINITES Vaginite - conceito

Leia mais

ATUAÇÃO DE PROJETO EXTENSÃO NA PREVENÇÃO NO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA

ATUAÇÃO DE PROJETO EXTENSÃO NA PREVENÇÃO NO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO ATUAÇÃO DE PROJETO

Leia mais

PUC GO. Sara Anna Chaves Chan & Andrea Alves Ribeiro*

PUC GO. Sara Anna Chaves Chan & Andrea Alves Ribeiro* e vs PUC GO ISSN 1983-781X Prevalência dos agente micobiológicos estratificados por faixa etária no laboratório de análieses clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás Prevalence of microbiological

Leia mais

ISSN ÁREA TEMÁTICA:

ISSN ÁREA TEMÁTICA: 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

7º Congreso Virtual Hispanoamericano de Anatomía Patológica

7º Congreso Virtual Hispanoamericano de Anatomía Patológica Página 1 de 10 ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE VAGINOSE BACTERIANA ASSOCIADA A CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICO-CULTURAIS DE MULHERES ATENDIDAS NO HOSPITAL AMAZÔNIA DE TOMÉ-AÇU, PARÁ - BRASIL, ATRAVÉS DE EXAME PREVENTIVO

Leia mais

Valorização Clínica Achados Laboratoriais Colonização vs Infecção

Valorização Clínica Achados Laboratoriais Colonização vs Infecção Valorização Clínica Achados Laboratoriais Colonização vs Infecção 8º Seminário Prevenção e Controlo de Infecção Ermesinde 6 Junho 2017 Tiago Teixeira MD CHVNG/E GCR PPCIRA ARSN Colheita Preenchimento da

Leia mais

PRESENÇA DE AGENTES INFECCIOSOS EM EXAMES COLPOCITOLÓGICOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICIPIO DE CACOAL RO

PRESENÇA DE AGENTES INFECCIOSOS EM EXAMES COLPOCITOLÓGICOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICIPIO DE CACOAL RO PRESENÇA DE AGENTES INFECCIOSOS EM EXAMES COLPOCITOLÓGICOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICIPIO DE CACOAL RO ARAÚJO, Dálita Emanuele 1 BRANDT, Liliane Neves Costa 2 LENZI, RosinaideValquiria 3 BONFÁ,

Leia mais

COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA: ESTUDO DE PREVALÊNCIA DO LC/PUC GOIÁS*

COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA: ESTUDO DE PREVALÊNCIA DO LC/PUC GOIÁS* COLPOCITOLOGIA ONCÓTICA: ESTUDO DE PREVALÊNCIA DO LC/PUC GOIÁS* SUYARA VELOSO E LEMOS, TAYNÁ LIMA CARVALHO, JULIANA BOAVENTURA AVELAR, KATIA KARINA VEROLLI OLIVEIRA MOU- RA Resumo: o Papilomavírus Humano

Leia mais

Artigo de pós-graduação em Ciências Farmacêuticas: Diagnóstico Laboratorial pela URI Santo Ângelo/RS 2

Artigo de pós-graduação em Ciências Farmacêuticas: Diagnóstico Laboratorial pela URI Santo Ângelo/RS 2 ESTUDO DA FREQUÊNCIA DE INFECÇÃO PELO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) DIAGNOSTICADO PELO EXAME CITOPATOLÓGICO EM UMA DETERMINADA POPULAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE SÃO BORJA 1 Gabriel Panassolo Rebés 2, Cleci Loudes

Leia mais

Microbiota Normal do Corpo Humano

Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Microbiota Microflora Flora indígena São termos usados para denominar os microrganismos que habitam o corpo humano e interagem de forma benéfica. Flora normal

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA VERSÃO CURRICULAR: 2014/2 PERÍODO: 2 DEPARTAMENTO: MIC

PROGRAMA DE DISCIPLINA VERSÃO CURRICULAR: 2014/2 PERÍODO: 2 DEPARTAMENTO: MIC PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Microbiologia Aplicada à Enfermagem CÓDIGO: MIC011 COORDENADORA: CARGA HORÁRIA TEÓRICA CARGA HORÁRIA PRÁTICA 30 45 05 CRÉDITOS INÍCIO TÉRMINO VERSÃO CURRICULAR: 2014/2

Leia mais

CONCEPÇÃO DA MULHER A RESPEOTO DO EXAME PAPANICOLAU: IMPORTÂNCIA E CONHECIMENTO

CONCEPÇÃO DA MULHER A RESPEOTO DO EXAME PAPANICOLAU: IMPORTÂNCIA E CONHECIMENTO CONCEPÇÃO DA MULHER A RESPEOTO DO EXAME PAPANICOLAU: IMPORTÂNCIA E CONHECIMENTO Autor: Francicleia Bezerra de Morais Costa. Graduanda em Enfermagem pelas Faculdades Mauricio de Nassau- Campus Campina Grande

Leia mais

IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL

IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL Maria Franncielly Simões de Morais 1, Juliana Romano de Lima 1, Carina Scanoni Maia 1 Universidade

Leia mais

EXAMES LABORATORIAIS NA GINECOLOGIA DA CRIANÇA E DARCI BONETTO

EXAMES LABORATORIAIS NA GINECOLOGIA DA CRIANÇA E DARCI BONETTO EXAMES LABORATORIAIS NA GINECOLOGIA DA CRIANÇA E ADOLESCENTES DARCI BONETTO Flora vaginal Lactobacilos, Difteróides, Gardnerella vaginalis, estafilococos coagulase-negativos, Staphylococcus aureus, Steptococcus

Leia mais

Artigos Originais. Maurícia Brochado Oliveira Soares 1

Artigos Originais. Maurícia Brochado Oliveira Soares 1 RESULTADOS DE CITOLOGIA ONCÓTICA EM UMA REGIONAL DE SAÚDE NO PERÍODO DE 2007-2008 ONCOTIC CYTOLOGY RESULTS IN A HEALTH CENTER IN THE PERIOD OF 2007-2008 RESULTADOS DE COLPOCITOLOGÍA ONCÓTICA EN UNA REGIONAL

Leia mais

Curso de Emergências e Urgências Ginecológicas. Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissívies

Curso de Emergências e Urgências Ginecológicas. Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissívies Curso de Emergências e Urgências Ginecológicas Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissívies Introdução 340 milhões de novos casos por ano de DST s curáveis no mundo. 10 a 12 milhões no Brasil

Leia mais

Câncer de Colo Uterino

Câncer de Colo Uterino Câncer de Colo Uterino Câncer de Colo Uterino Aspectos conceituais Câncer é o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Estratégia de Saúde da Família, Câncer de colo uterino, Saúde da Família, Exame de prevenção e Colpocitologia.

PALAVRAS-CHAVE: Estratégia de Saúde da Família, Câncer de colo uterino, Saúde da Família, Exame de prevenção e Colpocitologia. Câncer de colo uterino: análise de exames colpocitopatológicos realizados no ano de 2009 em uma Unidade Básica de Atenção à Saúde da Família, em Goiânia, Goiás, Brasil. MARTINS, Ana Carolina Sulino¹; ARRAIS,

Leia mais

Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste ISSN: Universidade Federal do Ceará Brasil

Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste ISSN: Universidade Federal do Ceará Brasil Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste ISSN: 1517-3852 rene@ufc.br Universidade Federal do Ceará Brasil Brochado Oliveira Soares, Maurícia; da Silva, Sueli Riul RESULTADOS DE CITOLOGIA ONCÓTICA EM UMA

Leia mais

Exame de Papanicolaou. para Diagnóstico da Flora. Vaginal

Exame de Papanicolaou. para Diagnóstico da Flora. Vaginal Exame de Papanicolaou para Diagnóstico da Flora Vaginal Meio Vaginal Sistema ecológico em equilíbrio ( @ 10 5-10 7 bact/g secreção) VAGINA Incubadora natural Condições de umidade, temperatura e nutrientes

Leia mais

PERCENTUAL DE EXAMES ALTERADOS FRENTE À PRESENÇA DE CÉLULAS DA JUNÇÃO ESCAMOCOLUNAR NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA

PERCENTUAL DE EXAMES ALTERADOS FRENTE À PRESENÇA DE CÉLULAS DA JUNÇÃO ESCAMOCOLUNAR NO RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO UTERINO EM PONTA GROSSA 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 1. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 1. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 1 Profª. Lívia Bahia pública; Doenças Sexualmente Transmissíveis Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino As Doenças Sexualmente

Leia mais

INCIDÊNCIA DE ALTERAÇÕES DA MICROBIOTA (VAGINOSE) POR Gardnerella vaginalis EM MULHERES SEXUALMENTE ATIVAS

INCIDÊNCIA DE ALTERAÇÕES DA MICROBIOTA (VAGINOSE) POR Gardnerella vaginalis EM MULHERES SEXUALMENTE ATIVAS 5 INCIDÊNCIA DE ALTERAÇÕES DA MICROBIOTA (VAGINOSE) POR Gardnerella vaginalis EM MULHERES SEXUALMENTE ATIVAS INCIDENCE OF CHANGES IN MICROBIOTA (VAGINOSIS) BY GARDNERELLA VAGINALIS IN SEXUALLY ACTIVE WOMEN.

Leia mais

REVISTA BRASILEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - ISSN X VOL. 2, Nº 02, 2015

REVISTA BRASILEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - ISSN X VOL. 2, Nº 02, 2015 CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM MULHERES SEXUALMENTE ATIVAS ATENDIDAS NA REDE PÚBLICA DE ANÁPOLIS, GOIÁS Keili Maria Cardoso Souza, Débora Alves Guedes e Jéssica Martins Araújo Centro Universitário de Anápolis-UniEvangelica

Leia mais

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS Saber se proteger ou identificar quando o corpo apresenta sinais de anormalidade pode evitar a transmissão ou complicação das doenças. O procedimento mais indicado para

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA PRISCILA BRAGA DE ARAÚJO Controle do Câncer do colo de útero: uma

Leia mais

FREQUÊNCIA DE LEVEDURAS EM EXAMES COLPOCITOLÓGICOS OFERECIDOS PELO SUS EM DUASCIDADES DO NORTE PARANAENSE

FREQUÊNCIA DE LEVEDURAS EM EXAMES COLPOCITOLÓGICOS OFERECIDOS PELO SUS EM DUASCIDADES DO NORTE PARANAENSE SaBios: Rev. Saúde e Biol., v.4, n.2, p.1-5, jul./dez. 2009 ISSN 1980-0002 FREQUÊNCIA DE LEVEDURAS EM EXAMES COLPOCITOLÓGICOS OFERECIDOS PELO SUS EM DUASCIDADES DO NORTE PARANAENSE Diego Castro Musial

Leia mais

PERFIL DOS EXAMES DE PAPANICOLAU REALIZADOS EM UNIDADE DE SAÚDE EM FORTALEZA, CEARÁ

PERFIL DOS EXAMES DE PAPANICOLAU REALIZADOS EM UNIDADE DE SAÚDE EM FORTALEZA, CEARÁ 1 PERFIL DOS EXAMES DE PAPANICOLAU REALIZADOS EM UNIDADE DE SAÚDE EM FORTALEZA, CEARÁ Hilania Valéria Dodou 1 Luan Costa Ferreira 2 Hilana Dayana Dodou 3 Márcia Luiza Pinheiro Silva de Souza 4 RESUMO O

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: REVISÃO DE CONCEITO CITOMORFOLÓGICO PARA DIAGNÓSTICO DE ADENOCARCINOMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES

Leia mais

HELLEN TATIANA VIEIRA ARCANJO

HELLEN TATIANA VIEIRA ARCANJO HELLEN TATIANA VIEIRA ARCANJO A GARDNERELLA VAGINALIS COMO PRINCIAPAL AGENTE CAUSADOR DE VAGINOSE BACTERIANA NAS MULHERES ATENDIDAS NAS UNIDADES DA FAMÍLIA DE SÃO BENTO E MESTRE CAMPOS DO MUNICÍPIO DE

Leia mais

Aula 10 Propedêutica Ginecológica IV: diagnósticos. Prof. Ricardo Mattos UNIG,

Aula 10 Propedêutica Ginecológica IV: diagnósticos. Prof. Ricardo Mattos UNIG, Saúde Integral da Mulher Aula 10 Propedêutica Ginecológica IV: diagnósticos colpocitológicos alterados Prof. Ricardo Mattos UNIG, 2009.1 Tríade Diagnóstica Colpocitologia (*Screening) Colposcopia Anatomopatologia

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE DA FAMÍLIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE DA FAMÍLIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE DA FAMÍLIA EXAME PAPANICOLAU POSITIVO PARA GARDNERELLA: PACIENTE ASSINTOMATICO, TRATAR OU NÃO? JULIANA SANTOS PIMENTA

Leia mais

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO PLANO DE CURSO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Bacharelado em Enfermagem Disciplina: Assistência de Enfermagem à Saúde da Mulher Professora: Renata Fernandes do N. Rosa E-mail: renata.nascimento@fasete.edu.br

Leia mais

Graduação em Biologia (PUC/MG).

Graduação em Biologia (PUC/MG). Pós graduação em Ciências Ambientais (PUC/MG). Graduação em Biologia (PUC/MG). Professor de biologia, ambientalista e orientador de cursos no SENAC/MG DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS DSTs. AGENDA 2

Leia mais

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

Inquérito Comportamental Sobre Fatores de Risco a Trichomonas vaginalis. Behavioral Risk Factors for Trichomonas vaginalis

Inquérito Comportamental Sobre Fatores de Risco a Trichomonas vaginalis. Behavioral Risk Factors for Trichomonas vaginalis Miranda Neto PAD, Artigo Silva SN, Original Carvalho / Original FP, Burgos Article VO Inquérito Comportamental Sobre Fatores de Risco a Trichomonas vaginalis Behavioral Risk Factors for Trichomonas vaginalis

Leia mais

Palavras-chave: citopatologia cervical. Carcinoma epidermóide. Metaplasia.

Palavras-chave: citopatologia cervical. Carcinoma epidermóide. Metaplasia. ASPECTO EPIDEMIOLÓGICO DO CÂNCER DE COLO DO ÚTERO POR PAPILOMA VÍRUS HUMANO ASSOCIADO A INFECÇÃO POR Gardnerella sp. NO MUNICÍPIO DE JATAÍ-GO Marielena Vogel Saivish 1, Ana Carolina Ferreira Franco 2,

Leia mais

CIÊNCIAS EJA 5ª FASE PROF.ª SARAH DOS SANTOS PROF. SILONE GUIMARÃES

CIÊNCIAS EJA 5ª FASE PROF.ª SARAH DOS SANTOS PROF. SILONE GUIMARÃES CIÊNCIAS EJA 5ª FASE PROF.ª SARAH DOS SANTOS PROF. SILONE GUIMARÃES REVISÃO DOS CONTEÚDOS Unidade II Ser Humano e Saúde 2 REVISÃO DOS CONTEÚDOS Aula 13 Revisão e Avaliação 3 REVISÃO 1 O sistema reprodutor

Leia mais