PUC GO. Sara Anna Chaves Chan & Andrea Alves Ribeiro*

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1 e vs PUC GO ISSN X Prevalência dos agente micobiológicos estratificados por faixa etária no laboratório de análieses clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás Prevalence of microbiological agents stratified by age group at the laboratory of clinical analysis of the Pontifical Catholic University of Goiás Sara Anna Chaves Chan & Andrea Alves Ribeiro* 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Escolas de Ciências Médicas, Farmacêuticas e Biomédicas, Curso de Biomedicina. Av. Universitária Setor Universitário. CEP: Goiânia Go.. Resumo o sistema reprodutor feminino é suscetível à inflamação baseado em sua localização anatômica. Estimar a prevalência dos agentes microbiológicos estratificados por faixas etárias em mulheres atendidas no Laboratório de Análises Clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (LC PUC Goiás) de janeiro a dezembro de Estudo descritivo retrospectivo dos exames citopatológicos de mulheres atendidas no (LC PUC Goiás) de janeiro a dezembro de As análises estatísticas foram realizadas por meio do programa Microsoft Excel (Microsoft Corporation, Redmond, EUA) e planilhas, incluindo as informações da amostra, tais como: idade, sexo do paciente, a média e desvio padrão (SD) e a frequência relativa. Para os cálculos das prevalências das faixas etárias, foram subdivididos em intervalos entre: anos, anos, anos, anos, anos, anos e mais de 70 anos. Um total de exames citopatológicos foram satisfatórios para as análises (PUC Goiás), entre janeiro a dezembro de A faixa etária entre 14 a 19 anos representaram 8,6% (189/2192), idades entre 20 a 29 anos foram 23,8% (233/2192), entre 30 a 39 anos seguidos 23,1% (507/2, 192). As pacientes com idades entre 40 a 49 anos ocorreram 21,8% (477/2, 192). Seguidos entre 50 a 59 anos de idade obtiveram, 15,8% (346/2192), entre 60 a 69 anos corresponderam, 5,5 % (120/2, 192) e acima de 70 anos apresentaram 1,4% (30/2192). As idades médias associadas às prevalências foram (14 ± 39) anos a maioria com, (55,5%) das pacientes eram 40 anos. Neste presente estudo, apresentaram maiores prevalências de agentes microbiológicos patogênicos, em mulheres jovens, com os seguintes agentes: Gardnerella vaginalis, Candida sp e Trichomonas vaginalis. Desse modo, medidas de rastreamento e prevenção são necessárias com intuito de minimizar as infecções sexualmente transmissíveis (IST s) e lesoes causadas à saúde da população feminina. Palavras-chave: Agentes microbiológicos. Vaginose bacteriana. Exames citopatológicos. 80 Abstract: the female reproductive system is susceptible to inflammation based on its anatomical location. Estimate the prevalence of microbiological agent, stratified by age groups in women attended at the Laboratory of Clinical Analysis of the Pontifical Catholic University of Goiás (LC PUC Goiás), From January to December Retrospective descriptive study of the cytopathological exams of the women attended at the (LC PUC Goiás), from January to December Statistical analyzes were performed using Microsoft Excel program, (Microsoft Corporation, Redmond, USA) and spreadsheets including the sample information such as age, patient gender, the average age and standard deviation (DP) and the relative frequency. For the calculations of the prevalence of age group, were subdivided into intervals between years, years, years, years, years, years, and over 70 years. A total of 2,192 cytopathological smears were satisfactory for the analyses (PUC Goiás), between January and December Patients aged 14 to 19 represented 8.6% (189/2192), those between 20 to 29 years reported, 23, 8% (233/2,192), patients aged 30 to 39 years followed by, 23.1% (507/2192). Pacients among 40 to 49 years showed, 21.8% (477/2,192), and those aged between 50 to 59 obtained 15.8 %%, (346/2,192). In the age group of 60 to 69 years corresponded, 5.5% (120/2,192), and those over 70 years were, 1.4% (30/2192) of the cases. The average age associated with the prevalence were (14 ± 39) years, the majority with (55.5%) of the patients were 40 years. Conclusion, this current study showed the highest DOI /evs.v45i Autor correspondente: andrea.ribeiro13@gmail.com Recebido: maio, 2018 Aceito: setembro, 2018 Publicado: outubro, 2018 Este artigo está licenciado com uma Licença Creative Commons. Atribuição Sem Derivações 4.0 CC BY-NC-ND.

2 prevalence of pathogenic microbiological agents in young women, with the following agents: Gardnerella vaginalis, Candida sp, and Trichomonas vaginalis. Thus, screening and prevention measures are necessary to minimize sexually transmitted infections (STIs) and injuries to the health of the female population. Keywords: Microbiological agents. Bacterial vaginosis. Cytopathological exams. 81 Introdução O sistema reprodutor feminino é recoberto por epitélio escamoso estratificado sem qualquer glândula. A composição do conteúdo vaginal é complexa contendo secreções, muco cervical, transudadas e células epiteliais escamosas descamadas da mucosa cérvicovaginal 1. O conteúdo, quando fisiológico, é claro, viscoso, inodoro, homogêneo, com ph variando entre 3,5 e 4,5 e não exibe sinais inflamatórios presença expressiva de neutrófilos. Os constituintes orgânicos fundamentais da secreção vaginal são proteínas, hidratos de carbono e ácidos graxos que se tornam produtos metabólicos da microbiota bacteriana vaginal. Na menacme, a microbiota vaginal normal tem seu equilíbrio mantido a partir dos lactobacilos fabricantes de peróxido de hidrogênio, que compõem cerca de 80 a 95% dos microrganismos presentes na vagina 2,3,4. A microbiota vaginal normal é constituída por distintas espécies de Lactobacillus sp e ou Bacilos de Döderlein constituindo um biofilme natural que reveste toda a mucosa. Esses bacilos bloqueiam a adesão, desenvolvimento e proliferação de outros microrganismos estranhos ao ambiente vaginal, de diferentes mecanismos, incluindo secreção de ácidos orgânicos, produzido de substâncias antimicrobianas (peróxido de hidrogênio, e ácido lático bacteriocinas e biossurfactantes) e competição por nutrientes (arginina) e receptores, no momento da adesão ao epitélio 3,4,5 Através da preservação do ph ácido em níveis normais. As. alterações da flora vaginal ocorrem quando as células de defesa diminuem, desencadeando os processos inflamatórios e infecciosos 4,7,8. As inflamações e ou infecções são acometidas por uma desordem de origem infecciosa do trato genital feminino. A queixa de secreção anormal genital é um dos principais sintomas referidos no consultório ginecológico 3,5. A Vaginose Bacteriana (VB) é uma das causas mais típicas de infecção vaginal, caracterizada pela redução do número de Lactobacillus sp. Cerca de 90% dos casos de vaginites presentes, estão associados à idade reprodutiva 2, 9,10. Os microrganismos mais prevalentes entre as mulheres encontrados neste estudo foram sugestivos de Gardnerella vaginalis, Candida albicans e Trichomonas vaginalis. A candidiase vulvaginal apresenta causa relevante por infecção no trato genital feminino, exibindo alta morbidade nessa população. Estima-se que 75% das mulheres em idade reprodutiva irão experimentar pelo menos um episódio de candidíase vulvovaginal, e parte dessas mulheres, sofrerá de ocorrências repetitivas 2, 11, 12,13. A Gardnerella vaginalis faz parte do equilíbrio da flora vaginal, associado às VB proveniente a transmissão sexual, ou seja, quando ocorre o desequilibro na flora vaginal favorece o predomínio do microrganismo 11,12. A Gardnerella vaginalis é comumente identificado no conteúdo vaginal, pois apresenta cor amarelado-esverdeada, odor forte, devido à liberação de aminas, porém, cerca de 15% a 69% de mulheres são assintomáticas 12,13,14. A Candida sp é um fungo de estrutura leveduriforme que se integra através da pele e das mucosas do trato gastrointestinal e sistema reprodutor. A candidíase é classificada como a segunda causa mais frequente das vaginites 14. Cerca de 50% das mulheres convivem com o fungo, são assintomáticas 13,14. Fatores como, o uso de anticoncepcionais, terapias de reposição, antibióticos podem favorecer a infecção da flora vaginal. Há um consenso que aproximadamente 75% de todas as mulheres sexualmente ativas terão um episódio por Candida sp pelo menos uma vez em sua vida na idade reprodutiva 14,15. Estudos demonstram que 80% a 90% das infecções são ocasionadas pelo agente Candida Albicans 2,13 O Trichomonas vaginalis é um protozoário flagelado, de morfologia trofozoíta, causador da tricomoníase tendo propensão pelo meio básico 15, 16. A infecção é transmitida através das relações sexuais e fômites contaminadas 17. A ocorrência da Tricomoníase em homens e mulheres pode ser determinada pela condição socioeconômica e multiplicidade de parceiros 17. Devi-

3 do a essas incidências por mães infectadas recorrentes a nascimentos prematuros e infertilidade são fatores relevantes associadas a sucessões de eventos relacionados pelo agente microbiológico 18, 19. O objetivo deste estudo foi estimar e associar as prevalências dos agentes microbiológicos dos exames citopatológicos por faixa etária, realizados no Laboratório de Analises Clínica da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Material e Métodos Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo das mulheres atendidas no Laboratório de Análises Clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (LC PUC Goiás). Este estudo foi aprovado, segundo o protocolo número , de acordo Comitê de ética da PUC Goiás. Foram incluídas análises de exames citopatológicos pesquisados pelo Sistema de Informação do Câncer de Colo do Útero (SISCOLO), no período de janeiro a dezembro Os resultados dos exames citopatológicos foram classificados de acordo com a Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais 20, baseada por critérios citomorfológicos do Sistema de Bethesda 21. As análises estatísticas foram realizadas usando todas as informações com programa, Microsoft Excel (Microsoft Corporation, Redmond, USA), e as planilhas utilizadas como filtro das pacientes para amostra: idade, sexo da paciente, a média e desvio padrão (DP), e a frequência relativa, para os resultados. Este modelo foi estratificado por faixa etária entre: anos, anos, anos, anos, anos, anos e maiores que 70 anos para o cálculo da prevalência. Idades entre 20 a 29 anos foram 23,8% (523/2.192) dos casos. As faixas etárias entre 30 a 39 anos indicadas foram 23,1% (507/2.192). Dentre os grupos as idades de 40 a 49 anos, apresentaram 21,8% (477/2.192) dos casos. As pacientes entre 50 a 59 anos obtiveram, 15,8% (346/2.192) dos casos. As faixas etárias entre 60 a 69 anos foram 5,5% (120/2.192) e acima de 70 anos foram 1,4% (30/2.192) das amostras analisadas (Tabela 1). Tabela 1. Prevalência dos exames citopatológicos realizados por faixa etária no Laboratório de análises clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás no ano de 2013 Faixa etária n % 14 a ,6% 20 a ,8% 30 a ,1% 40 a ,8% 50 a ,8% 60 a ,5% > ,4% Total % Fonte: Laboratório Clínico da PUC Goiás Neste presente estudo, os microrganismos mais prevalentes que compõem a flora vaginal foram Lactobacillus sp entre, 50,1% (1.099/2.192), seguido de Gardnerella vaginalis com 21,8% (478/2.192). Em relação os Bacilos obtiveraram 20,0% (438/2.192). Dos microrganismos que podem causar vaginites ou infecções, associadas às prevalências de Candida sp, 6,5% (142/2.192) e Trichomonas vaginalis 1,6% (35/2.192) dos casos. (Tabela 2). Resultados Um total de exames citopatológicos satisfatórios foram analisadas no Laboratório de Análises Clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás no período janeiro a dezembro de As idades médias associadas às prevalências ocorreram entre (14 ± 39) anos a maioria com 55,5%, das pacientes eram 40 anos. Observou-se das prevalências 50% dos casos encontrados foram associados com infecções por algum agente microbiológico. As pacientes entre 14 a 19 anos dos exames realizados obtiveram 8,6% (189/2.192). Tabela 2. Distribuição dos agentes Microbiológicos e exames citopatológicos realizados no Laboratório de Análises Clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás no ano de 2013 Microbiota n % Lactobacillus sp ,1% Gardnerella vaginalis ,8% Bacilos ,0% Candida sp 142 6,5% Trichomonas vaginalis 35 1,6% TOTAL % Fonte: Laboratório de Análises Clínicas da PUC Goiás., Goiânia,v. 45, 80-86,

4 De acordo com os diagnósticos citopatológicos demonstrados na Tabela 3, o Lactobacillus sp obtiveram maiores prevalências, apresentando 50,1% dos relatos analisados. Destas pacientes, foram apresentadas em intervalos entre, 20 a 29 anos mostraram, alta prevalência corresponderam a 25,7% (282/1.099) dos casos. Foram observadas, proporções semelhantes para as faixas etárias entre 30 a 39 anos obtiveram 24,8% (273/1.099). Entre 40 a 49 anos apresentaram, 24,2% (266/1.099) dos casos. Pacientes com 50 a 59 anos foram 14,7% (162/1.099), entre 60 a 69 anos mostraram 2,7% (30/1.099), seguidos das mulheres acima de 70 anos apresentaram apenas, 0,6% (7/1.099) dos casos de Lactobacillus sp. Os Bacilos foram encontrados entre, 50 a 59 anos tendo, 23,7% (104/438), seguidos entre 20 a 29 anos seguidos de 18% (79/438) das amostras de Bacilos. Identificaram-se, maiores prevalências de Candida sp entre mulheres de 20 a 29 anos, corresponderam a 28,2% (40/142) dos casos. Em relação à Gardnerella vaginalis, apresentaram maiores prevalências entre 30 a 39 anos foram 26,2% (125/478). Contudo, o Trichomonas vaginalis, ocorreram maiores prevalências entre 40 a 49 anos relativos à, 31,4% (11/35) dos casos analisados. Entretanto, as faixas etárias entre 60 a 69 anos e acima de 70 anos, notou-se um decréscimo das prevalências dos agentes microbiológicos causadores de vaginites ou infecção (Tabela 3). Tabela 3. Prevalência dos agentes Microbiológicos e exames citopatológicos no Laboratório de Análises Clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás no ano de 2013 Faixa etária Lactobacillus sp Gardnerella vaginalis Bacilos Candida sp Trichomonas vaginalis n % n % n % n % n % n Total 14 a , ,3 27 6, , a , , , a , , , a , , , a , , , a ,7 20 4, ,8 4 11,4 120 > ,6 3 0,6 18 4,1 1 0, TOTAL N: números de pacientes. 83 Discussão O presente estudo, as maiores prevalências de Candida sp, ocorreram entre 20 a 29 anos e menores prevalências entre mulheres com idades superiores a 60 anos. Segundo o estudo realizado por Camargo et al. 22, apresentaram maiores prevalências de VB, sendo 61% dos casos, enquanto a infecção por Candida sp ocorreram maiores prevalências entre as idades de 20 a 29 anos obtiveram, 28,2% dos resultados, semelhante aos resultados analisados por Soares et al. 16 de 12,7%, dos casos de Candida sp. Os resultados de um estudo feito por Batista et al. 2, os agentes Gardnerella vaginalis, Candida sp e Trichomonas vaginalis, foram observados entre as adolescentes, 45,6% apresentaram alguma infecção pelos agentes microbiológicos. Enquanto para as mulheres entre 20 a 49 anos de idade as prevalências de infecções por estes microrganismos apresentaram 35,2%, reduzindo gradualmente à proporção que a idade aumenta. As maiores prevalências de infecções do trato genital feminino foram entre 14 e 39 anos de idade, sendo a vaginose bacteriana mais comumente, seguida das vulvaginites. Observou-se que as Gardnerella vaginalis foram a segunda mais prevalente entre as idades de 30 a 39 anos 23, 15. De modo que, no estudo de Bonfanti et

5 al. 4 pode-se analisar que houve prevalências de Gardnerella vaginalis, apresentando 38,75% dos casos saquanto na clínica de rotina é recomendado o emprego flora vaginal, de acordo com os critérios de Nugent, entisfatórios. Indo de acordo com o estudo dessa pesquisa apresentando 26,2% entre as idades de 30 a 39 mais utilizado é o Papanicolaou, como procedimento dos critérios de Amsel. Entretanto, o método de exame anos. Sendo uma das causas mais frequentes na clínica de rotina constante nas análises ginecológicas, em razão ao sucesso na prevenção do câncer do colo do útero ginecológica pelas mulheres 6. Dentre os resultados encontrados, 1,6% de e suas lesões precursoras 22. infecção por Trichomonas vaginalis, caracterizado No estudo realizado por Libera et al. 25 demonstraram que pelo menos uma grande parte das mulheres, como, um dos principais agentes não viral causadores de morte fetal, infertilidade, doenças inflamatórias pélvica, etc 19. É importante destacar, que esse patógeno, garam ao final do ensino médio. Portanto, condições acometidas pelos agentes microbiológicos, não che- atinge cerca de 39% das mulheres acometidas por neoplasias intraepitelial cervical, levando a diversas combuem para tais infecções 26. O aconselhamento para as sociais, culturais e educacionais são fatores que contriplicações severas 18. questões do controle de cuidados específicos como higiene, uso de preservativo, contraceptivos, estatísticas Os lactobacillus sp, foram considerados com maiores valores significativos das prevalências, para todas as faixas etárias com 50,1% dos laudos analisados. para medidas possíveis de afecções ginecológicas, ou- por localizações geográficas seriam uma boa proposta Seguido dos Bacilos, encontrados em 20% dos casos, tro fator importante seria a frequência ginecológica, sendo também um dos principais protetores do trato vaginal feminino. Os agentes microbiológicos bem como, quanto aos riscos do HPV e suas consequências 27. para alertar as jovens adolescentes e mulheres em geral Lactobacillus sp e Bacilos têm a função de proteger a Neste estudo foi demonstrado o perfil epidemiológico das infecções vaginais, considerado entre flora vaginal, contra agentes microbiológicos patogênicos 5. A diminuição ou perda dos Lactobacillus sp pode os principais problemas de saúde pública, abordados estar relacionado com uso de antibióticos e métodos mundialmente. Sabe-se que esses agravos estão diretamente ligados a fatores comportamentais e sociais. contraceptivos 1. O uso de contraceptivos orais pode contribuir para o desenvolvimento de lesões da cérvice Observaram-se maiores prevalências, em mulheres jovens destacando os seguintes agentes microbiológicos ocasionada pelo HPV devido à relação com as oncoproteínas virais ocorrendo o câncer do colo do útero 24. Gardnerella vaginalis, Candida sp e Trichomonas vaginalis. Portanto, foram associadas em proporções sig- Mulheres abaixo de 20 anos estão, cada vez mais, apresentando anormalidades ocasionadas pelos nificativas aos exames citopatológicos, porém, dentro agentes microbiológicos, e as ocorrências associadas, das normalidades específicas para a prevenção de rotina, conforme a pesquisa realizada no período de com a vaginose bacteriana e HPV 13. A associação do HPV e vaginosse bacteriana desencadeiam as lesões Os exames laboratoriais são eficazes nas detecções dos neoplásicas intraepiteliais cervicais (NIC) 13. Além agentes microbiológicos patogênicos e triagem das disso, o acometimento pelas infecções no aparelho reprodutor ocasionadas por infecções sexualmente transsificados por faixa etária. No entanto, estratégias são anormalidades citopatológicas do colo do útero, clasmissíveis aumentam eventualmente as infecções por necessárias, através de medidas de rastreamento, estimativa do controle as doenças relacionadas e acesso HIV e carcinoma cervical 10. Posser et al. 19 refere sobre a técnica de elevada aos tratamentos por meio de métodos e diagnósticos acurácia para diagnósticos das vulvovaginites, porém com intuito de minimizar as Infecções sexualmente controverso. Como padrão ouro, empregado principalmente em pesquisas, é utilizado na classificação da população feminina. transmissíveis (IST s) e as lesões causadas à saúde da Referência 1. Linhares, I. M., Giraldo, P. C. & Baracat, E. C Novos conhecimentos sobre a flora bacteriana vaginal. São Paulo, SP. Revista Associação Medica Brasileira 56: , Goiânia,v. 45, 80-86,

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