PUC GO. Cervical smears abnormalities prevalence at the laboratory of clinical analysis of the pontifical catholic university of Goiás LC PUC Goiás

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1 e vs PUC GO ISSN X Prevalência de anormalidades nos exames citopatológicos realizados no laboratório de análises clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás - LC PUC Goiás Cervical smears abnormalities prevalence at the laboratory of clinical analysis of the pontifical catholic university of Goiás LC PUC Goiás Erika Christine Fernandes Kruger,1, Sara Anna Chaves Chan 1, Andrea Alves Ribeiro 1 1 Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Escola de Ciências Médicas, Farmacêuticas e Biomédicas. Avenida Universitária, 1440 Setor Universitário. CEP Goiânia GO Resumo: O câncer do colo do útero possui alta incidência no Brasil. O objetivo foi estimar a prevalência de anormalidades citológicas nos exames citopatológicos e verificar a associação entre as anormalidades citológicas em dois grupos etários. Este estudo foi realizado no Laboratório de Análises Clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (LC PUC-GO) no período de Janeiro a dezembro de 2013, em um modelo estratificado por faixa etária: anos, anos, anos, anos, anos, anos, e maiores que 70 anos, para o cálculo da prevalência. Para a análise estatística da associação entre as variáveis as lesões foram categorizadas em: menos graves: Atypical squamous cells of undetermined significance e Low grade squameus intraepithelial lesion (ASC-US e LSIL) e mais graves: Atypical squamous cells of undetermined significance cannot exclude high grade squamous intraepithelial lesion, High grade squamous intraepithelial lesion, Atypical endocervical cells, favor neoplastic (ASC-H, HSIL, AGC-NEO) e a faixa etária subdividida em anos e maior ou igual a 30 anos para o cálculo do Odds Ratio (OR), considerando um intervalo de confiança (IC) de 95% e valor p < 0,05. Foram analisados laudos de exames citopatológicos, destes classificados como satisfatórios 99,59% (2.174/2.183) e 0,41% (9/2183) insatisfatórios para análise. A prevalência dos resultados negativos foi de 89,74% (1959/2183) e de resultados com anormalidades citológicas foi de 9,85% (215/2183). Na faixa etária de 20 a 29 anos, observou-se um total de 0,46% (10/2174) de LSIL e 0,41% (9/2174) de HSIL, de 30 a 39 anos foram observados 1,05% (23/2174) de ASC-H e na entre 40 a 49 de 0,92% (20/2174) de ASC-H. Mulheres com idade igual ou acima de 30 anos mostraram associação estatisticamente significante (OR: 2,79 IC 95%: 1,50-5,21 p < 0,004). Conclui-se que as anormalidades foram mais prevalentes em mulheres acima de 30 anos. Palavras-Chave: Câncer do colo do útero. Esfregaços cervicais. Neoplasia intraepitelial Abstract: Cervical cancer is highly prevalent in Brazil. This study aim was to estimate the prevalence of cytological abnormalities in cervical screening and the association between cytological abnormalities in both age groups. This study was conducted at the Laboratory of Clinical Analysis of the Pontifical Catholic University of Goiás in Goiânia - Goiás, from January to December 2013 in a stratified model by age group: years, years, years, years, years, years, and over 70 years, for the prevalence. For the statistical analysis of the association between lesion variables were categorized as less severe: Atypical squamous cells of undetermined significance and low grade squamous intraepithelial lesion (ASC-US and LSIL) and more severe: Atypical squamous cells of undetermined significance cannot exclude high grade squamous intraepithelial lesion, high grade squamous intraepithelial lesion, Atypical endocervical cells, for neoplastic (ASC-H, HSIL, AGC-NEO) and age group divided into years and more than or equal to 30 years to calculate the Odds Ratio (OR), by considering a confidence interval (CI) of 95% and p < ,183 reports of cytopathology were analyzed, 2,174 rated as satisfactory 99.59% (2,174 / 2,183) and 0.41% (9/2,183) as unsatisfactory for analysis. Prevalence of negative results were 89.74% (1,959/2,183) and results with cytological abnormalities were 9.85% (215/2,183). At age 20 to 29 years there was a total of 0.46% (10/2,174) of LSIL and 0.41% (9/2,174) of HSIL, years were observed 1.05% (23/2,174) of ASC-H and from 40 to 49, 0.92% (20/2,174) of ASC-H. Women aged over 30 showed a statistically significant association (OR: 2.79; 95% CI: 1.50 to 5.21 p <0.004). It was concluded that the abnormalities were more prevalent in women over 30 years. Keywords: Cervical cancer. Cervical smears. Carcinoma in situ. Autor correspondente: andrea.ribeiro13@gmail.com Recebido: maio, 2016 Aceito: junho, 2016 Publicado: outubro, 2016 Este artigo está licenciado com uma Licença Creative Commons. Atribuição Sem Derivações 4.0 CC BY-NC-ND.

2 INTRODUÇÃO O câncer do colo do útero é o terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a estimativa de novos casos em 2014 foi de O câncer do colo do útero é uma doença de evolução lenta, apresentando fases pré-invasivas caracterizadas por lesões conhecidas como neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) 2. O papilomavírus humano (HPV) é considerado o agente etiológico central envolvido na gênese dos carcinomas cervicais, detectado em 99,7% dos casos de câncer do colo do útero 3,4. Alguns tipos de HPV tem alto potencial oncogênico, como o HPV16, o tipo de HPV mais provável de ser detectado nas alterações citopatológicas mais graves. A fácil reinfecção por contato sexual e infecção por múltiplos tipos de HPV, oferecem mudanças de padrão nas lesões, como as lesões mais graves em mulheres mais jovens 5,6,7. O colo uterino na mulher mais jovem apresenta um processo fisiológico chamado ectopia, quando a junção escamo-colunar (JEC) estende-se para fora do orifício externo, um processo normal, mas que expõe a mucosa a agressões internas e externas, levando a processos inflamatórios. O que pode ser um fator de risco para doenças sexualmente transmissíveis, sendo o HPV uma das principais, pois ele atinge as células basais, facilitando a replicação e causando lesões pré - neoplásicas e neoplásicas 8. A maioria dos diagnósticos de lesões neoplásicas são realizados depois dos 40 anos de idade, pois o câncer se desenvolve anos depois a partir do início na vida sexual e poucos casos têm início rapidamente 9. A partir de técnicas chamadas de rastreamento ou screening tornou-se possível detectar as lesões precursoras antes de se tornarem invasivas. A técnica mais usada para esse rastreamento é a análise do esfregaço cervical pelo método de Papanicolaou, sendo este considerado de baixo custo e alta prevenção, chegando perto de 70% de cura quando diagnosticado nas fases pré-invasivas ou iniciais. 10,11,12. O Sistema de Bethesda é um sistema uniforme de terminologias usadas para reportar os resultados do exame citopatológico de forma a fornecer orientações claras para o manejo clínico e diminuir a confusão entre laboratórios e médicos gerada pela utilização de múltiplos sistemas de classificação 13. Segundo o Sistema de Bethesda, são classificados como negativos para lesão intraepitelial ou neoplasia maligna (Negative for Intraepithelial Lesion or Malignancy NILM): células escamosas atípicas de significado indeterminado (Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance ASC-US) ou não pode excluir lesão de alto grau (Atypical Squamous Cells cannot exclude High grade Squamous Intraepithelial Lesion ASC-H); células glandulares atípicas (Atypical Glandular Cells AGC); (Low-Grade Squamous Intraepithelial Lesion-LSIL) e de (High-Grade Squamous Intraepithelial Lesion-HSIL). Já as lesões em células glandulares são divididas em Adenocarcinoma in situ (AIS) e Adenocarcinoma invasor, que podem ser cervical, endometrial ou sem especificações 13. Na nomenclatura brasileira, as lesões em células escamosas são divididas em intraepitelial de baixo grau (LIEBG) que são histologicamente classificadas como neoplasias intraepiteliais cervicais (NIC) grau I. As lesões intraepitelial de alto grau (LIEAG) compreendem NIC grau II e NIC grau III 14. Para que se tenha uma precisão no diagnóstico é importante que o exame tenha uma boa acuidade, tornando possível a identificação correta das lesões neoplásicas e pré-neoplásicas 15,16. Contudo, a subjetividade na interpretação dos esfregaços cervicais requer a implementação de estratégias de controle e garantia da qualidade para assegurar seu desempenho 9. A diminuição da mortalidade pelo câncer do colo do útero está ligada a uma boa qualidade do exame citopatológico, por isso estas estratégias se tornam indispensáveis para uma boa prevenção 17. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência das anormalidades dos exames citopatológicos realizados no Laboratório Clínico da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, estratificada por faixa etária e verificar a associação entre as anormalidades citológicas em dois grupos etários. MATERIAL E MÉTODOS É um estudo retrospectivo e descritivo, realizado no Laboratório Clínico da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (LC PUC Goiás), utilizando o banco 28

3 de dados do Sistema de Informação do Câncer de Colo do Útero (SISCOLO) no período de janeiro a dezembro de Este modelo foi estratificado por faixa etária em: anos, anos, anos, anos, anos, anos, e maiores que 70 anos, para o cálculo da prevalência 18. Este trabalho foi aprovado pelo comitê de ética da PUC Goiás (Pontifícia Universidade Católica de Goiás), segundo o protocolo número O resultado do exame citopatológico foi categorizado de acordo com a Nomenclatura Brasileira para Laudos Cervicais 19, que é baseada nos critérios citopatológicos definidos no Sistema de Bethesda 13. Para análise dos dados, as variáveis foram organizadas em um banco de dados no programa Excel 2.0 e realizado o cálculo da prevalência. Posteriormente os dados foram tabulados utilizando o programa estatístico Epi Info versão O valor de significância adotado como referência foi p < 0,05. A associação entre as variáveis foi calculada por Odds Ratio (OR), considerando um intervalo de confiança (IC) de 95%. As variáveis das anormalidades citológicas foram categorizadas em: menos graves: Atypical squamous cells of undetermined significance e Low grade squameus intraepithelial lesion (ASC-US e LSIL) e mais graves: Atypical squamous cells of undetermined significance cannot exclude high grade squamous intraepithelial lesion, High grade squamous intraepithelial lesion, Atypical endocervical cells, favor neoplastic (ASC-H, HSIL, AGC-NEO) e a faixa etária subdividida em anos e maior ou igual a 30 anos. RESULTADOS Neste estudo foram analisados laudos de exames citopatológicos realizados no Laboratório Clínico da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, com idade acima de 14 anos no período de janeiro a dezembro de Dos esfregaços analisados, foram classificados como satisfatórios 99,59% (2.174/2.183) e 0,41% (9/2183) dos resultados citopatológicos foram insatisfatórios para análise. A prevalência dos resultados negativos para lesão intraepitelial escamosa ou malignidade foi de 89,74% (1959/2183) e a prevalência de resultados com anormalidades citológicas foram de 9,85% (215/2183) (Tabela 1). Tabela 1. Prevalência de resultados citopatológicos realizados no Laboratório de Análises Clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás no ano de 2013 Faixa etária (anos) Positivos Negativos Insatisfatórios Total n % n % n % n % 14 A , ,24 1 0, ,11 20 A , ,42 0 0, ,94 30 A , ,29 4 0, ,81 40 A , ,15 1 0, , A , ,39 2 0, ,18 60 A , ,18 1 0, ,69 > QUE , ,06 0 0, ,20 TOTAL 215 9, ,74 9 0, ,00 N: números de pacientes. A Tabela 2 demonstra as 2174 anormalidades citológicas estratificadas por faixa etária. Dentre estas, 2,70% (59/2174) casos de ASC-US, 1,60 (35/2174) diagnósticos de LSIL, 4,31% (94/ 2174) totalizaram os casos de ASC-H, 1,19 (26/ 2174) de diagnósticos de LSIL e um caso de AGC-NEO foi encontrado 0,05 (1/ total de 0,46% (10/2174) de LSIL e 0,41% (9/2174) diagnósticos de HSIL. Na faixa etária de 30 a 39 anos foram observados 1,05% (23/2174) diagnósticos de ASC-H e na faixa etária de 40 a 49 anos observou-se uma prevalência 0,92% (20/2174) de diagnósticos de ASC-H. 2174). Na faixa etária de 20 a 29 anos, observou-se um

4 Tabela 2. Prevalência das anormalidades citológicas dos resultados citopatológicos realizados no Laboratório de Análises Clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás no ano de 2013 Faixa etária (anos) Satisfatórios ASC US LSIL ASC - H HSIL AGC-NEO n % n % n % n % n % n % 14 A ,06 5 0,23 9 0,41 4 0,18 0 0,00 0 0,00 20 A , , , ,73 9 0,41 0 0,00 30 A , ,69 7 0, ,05 6 0,27 0 0,00 40 A , ,55 3 0, ,92 6 0,27 0 0,00 50 A ,09 6 0,27 4 0, ,01 4 0,18 1 0,05 60 A ,64 0 0,00 1 0,05 8 0,37 1 0,05 0 0,00 > QUE ,20 1 0,05 1 0,05 1 0,05 0 0,00 0 0,00 TOTAL , , , , ,19 1 0,05 ASC-US: Atypical squamous cells of undetermined significance, LSIL: low grade squamous intraepithelial lesion; ASC-H: Atypical squamous cells of undetermined significance cannot exclude high grade squamous intraepithelial lesion, HSIL: High grade squamous intraepithelial lesion, Atypical endocervical cells, favor neoplastic. Em relação às lesões menos graves, a prevalência de a ASC-US e LSIL foi observada maior na faixa etária de 20 a 29 anos 13,95% (30/215). As lesões categorizadas como mais graves foram mais prevalentes entre as mulheres de 30 a 39 anos 13,40% (29/215) (Tabela 3). Tabela 3. Prevalência das lesões menos graves e mais graves por faixa etária dos resultados citopatológicos realizados no Laboratório de Análises Clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás no ano de 2013 Faixa etária (anos) ASC US/ LSIL ASC H / HSIL / AGC-NEO TOTAL N % n % n % 14 A ,51 4 1, ,37 20 A , , ,58 30 A , , ,72 40 A , , ,07 50 A , , ,21 60 A ,47 9 4, ,65 > QUE ,93 1 0,47 3 1,40 TOTAL 94 43, , ,00 ASC-US: Atypical squamous cells of undetermined significance, LSIL: low grade squamous intraepithelial lesion; ASC-H: Atypical squamous cells of undetermined significance cannot exclude high grade squamous, intraepithelial lesion, HSIL: High grade squamous intraepithelial lesion, Atypical endocervical cells, favor neoplastic. A Tabela 4 demonstra a associação entre a gravidade do resultado citopatológico e a faixa etária quando estratificada entre 14 a 29 anos e igual ou acima de 30 anos. Mulheres com idade igual ou acima de 30 anos mostraram associação estatisticamente significante, ou seja, maior chance de lesões mais graves em relação a mulheres entre 14 a 29 anos de idade (OR: 2,79 IC 95%: 1,50-5,21 p< 0,004). 30

5 Tabela 4. Associação entre gravidade dos resultados citopatológicos e a faixa etária dos resultados citopatológicos realizados no Laboratório de Análises Clínicas da Pontifícia Universidade Católica de Goiás no ano de 2013 Diagnósticos citopatológicos 14 a 29 ANOS 30 ANOS OR IC95% p ASC US / LSIL ASC H/HSIL/ AGC-NEO ,79 1,50 5,21 0,004 ASC-US: Atypical squamous cells of undetermined significance, LSIL: low grade squamous intraepithelial lesion; ASC-H: Atypical squamous cells of undetermined significance cannot exclude high grade squamous, intraepithelial lesion, HSIL: High grade squamous intraepithelial lesion, Atypical endocervical cells, favor neoplastic, OR: Odds Ratio, IC 95%: Intervalo de confiança de 95%; ρ: p valor. 31 DISCUSSÃO O índice de positividades dos exames citopatológicos foi de 9,85% no ano de Um índice considerado dentro do esperado, até 10% para laboratórios de rotina. É importante ressaltar que as lesões intraepiteliais de alto grau são o foco dos programas de rastreio do câncer do colo do útero para diminuição de sua incidência e mortalidade; consequentemente, a identificação correta desse tipo de alteração, em conjunto com a confirmação diagnóstica o tratamento e o seguimento adequado, que evita a evolução da lesão para o câncer 17. É comum observar maiores prevalências de lesões mais graves (ASC-H, HSIL) em mulheres com idade mais avançada e lesões menos graves (ASC-US, LSIL) em mulheres mais jovens. No entanto, devido ao início da vida sexual cada vez mais precoce, anormalidades citológicas estão sendo encontradas comumente em mulheres jovens 14,9. Neste estudo, foi observado uma prevalência de ASC-US e LSIL em mulheres de 20 a 29 anos de 13,95%. No estudo de Barros et al., 20 foi observado prevalência de ASC-US e LSIL em mulheres de 20 a 30 anos de 51,7%. Estes resultados reforçam a ideia de que mulheres abaixo de 25 anos têm mais chances de ter lesões menos graves. Este aumento ocorre devido a essas mulheres se encontrarem no período de maior atividade sexual, estando assim expostas a fatores de risco, como doenças sexualmente transmissíveis, gravidez e multiplicidade de parceiros 9. Neste estudo foram observados 9 casos de HSIL em mulheres entre 20 a 29 anos. Os fatores envolvidos para esse aumento podem estar relacionados à vulnerabilidade biológica, nesta faixa etária induzindo à metaplasia como reparação natural, o que favorece a transmissão do HPV e outros microrganismos 15. Uma associação de HPV em casos HSIL foi expressiva, sendo a prevalência de 100% nos 10 casos positivos para HSIL 9. No estudo de Monteito et al., 21 que avaliou a prevalência de anormalidades citopatológicas em jovens de 14 a 19 anos, a prevalência de LSIL foi de 17,4% e HSIL de 3,1%, o que chamou a atenção foi a associação entre gestação e HSIL, que constatou que a cada nova gestação a adolescente tinha o dobro de chance de desenvolver HSIL. Segundo Stolnicu et al., 22 as anormalidades citológicas tiveram a maior prevalência na idade de 30 a 39 anos com 38,7%, em seguida as de 25 a 29 com 17,8%. No presente estudo, a faixa etária que teve a maior prevalência foi de 20 a 29 com 25,58%, seguido de 30 a 39 anos com 23,72%. O exame de Papanicolau ainda é a principal estratégia de prevenção contra lesões e câncer do colo do útero, mas são fundamentais para a sua realização a qualidade do exame, instalações adequadas, treinamento dos profissionais envolvidos na realização do teste 23. A coleta é importante para a realização do exame, sendo feita de modo que ocorram cada vez menos amostras insatisfatórias e, consequentemente, maior clareza para o diagnóstico das anormalidades citológicas 24. A prevalência de lesões mais graves em mulheres de 20 a 29 anos foi de 11,63%, no entanto manteve-se um padrão dessas lesões em mulheres acima de 30 a 39 anos 13,49%, e de 12,09% de 40 a 49 anos, respectivamente. Devido a mudanças nos hábitos sexuais e fatores biológicos, as mulheres abaixo de 29 anos estão desenvolvendo uma prevalência cada vez maior para qualquer tipo de lesão, o que tornam importantes os programas de rastreamento para a detecção precoce das lesões precursoras do câncer do colo do útero nessa faixa etária.

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