GINECOLOGIA D S T ( I S T )
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- Jessica Medina
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2 GINECOLOGIA D S T ( I S T )
3 VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL
4 Saúde sexual: abordagem centrada na pessoa com vida sexual ativa Estratégia de atenção integral às pessoas com IST e suas parcerias sexuais A anamnese, a identificação das diferentes vulnerabilidades e o exame físico são importantes elementos na abordagem das pessoas com IST. Durante o exame físico, quando indicado, procede-se à coleta de material biológico para exame laboratorial. Sempre que disponíveis, devem ser realizados os seguintes exames: Gonorreia Clamídia Sífilis HIV Hepatite B Hepatite C As amostras para os exames laboratoriais indicados devem ser colhidas no momento da primeira consulta; caso os resultados não estejam disponíveis imediatamente, a conduta terapêutica não deve ser postergada até a entrega destes. A consulta clínica se completa com a prescrição e orientações de tratamento, além da definição de estratégia para seguimento e atenção às parcerias sexuais e o acesso aos insumos de prevenção, como parte da rotina de atendimento.
5 SÍNDROME DO CORRIMENTO VAGINAL VULVOVAGINITES Vaginose bacteriana Candidíase Tricomoníase
6 VAGINOSE BACTERIANA O QUE É? Desequilíbrio da flora vaginal normal É polimicrobiana (Prevotella sp, Mobiluncus sp, Gardnerella vaginalis...) QUEM? Mulheres sexualmente ativas, gestantes, esporádica em crianças (transmissão não sexual) FATORES PREDISPONENTES: Múltiplo parceiros, novos parceiros, DIU, duchas vaginais ATENÇÃO: O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde diz sobre vaginose bacteriana... A vaginose bacteriana (VB) é a desordem mais frequente do trato genital inferior entre mulheres em idade reprodutiva (gestantes ou não) e a causa mais prevalente de corrimento vaginal com odor fétido. Está associada à perda de lactobacilos e ao crescimento de inúmeras bactérias, bacilos e cocos Gram-negativos anaeróbicos, com predomínio de Gardnerella vaginalis, seguida de Atopobium vaginae, Mobiluncus spp., Mobiluncus curtesii, Mobinculus mulieris, Bacteroides spp., Prevotella spp., Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum e Streptococcus agalactie (grupo B)....
7 VAGINOSE BACTERIANA O QUE É? Desequilíbrio da flora vaginal normal É polimicrobiana (Prevotella sp, Mobiluncus sp, Gardnerella vaginalis...) QUEM? Mulheres sexualmente ativas, gestantes, esporádica em crianças (transmissão não sexual) FATORES PREDISPONENTES: Múltiplo parceiros, novos parceiros, DIU, duchas vaginais ATENÇÃO: O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde diz sobre vaginose bacteriana... Não se trata de infecção de transmissão sexual, apenas pode ser desencadeada pela relação sexual em mulheres predispostas...
8 CLÍNICA: Corrimento branco-acinzentado, fétido (odor de peixe podre) ph VAGINAL > 4,5; Whiff test +; CLUE CELLS DIAGNÓSTICO: 3 de 4 critérios de Amsel Whiff test + (KO H) Clue cells (células escamosas com um grande número de coco-bacilos Gardnerella vaginalis aderidos à sua superfície) ph > 4,5 Corrimento branco-acinzentado (microbolhas)
9 TRATAMENTO MS: Metronidazol 250 mg 2 cp VO 12/12 hs, por 7 dias atenção: dose única Álcool efeito antabuse NÃO PRECISA CONVOCAR E TRATAR O PARCEIRO
10 CANDIDÍASE VULVOVAGINAL Candida albicans MUITA INFLAMAÇÃO!!! - PRURIDO FATORES PREDISPONENTES Obesidade, estrógenos, gestação, corticosteroides, imunodeficiência, vestuário, hábitos de higiene, diabetes mellitus descompensado. CLÍNICA: Prurido muito intenso, dispareunia, edema e hiperemia Corrimento branco, grumoso, aderido e SEM ODOR
11 DIAGNÓSTICO ph < 4,5 - EXAME A FRESCO: pseudo-hifas
12 TRATAMENTO MS: tratamento tópico cremes vaginais imidazólicos (miconazol, nistatina) VO: fluconazol, itraconazol GRAVIDEZ: SÓ TRATAMENTO TÓPICO PARCEIRO: CONVOCAR E TRATAR APENAS OS SINTOMÁTICOS
13 TRICOMONÍASE O QUE É? Infecção por Trichomonas vaginalis, protozoário flagelado móvel FATORES PREDISPONENTES Atividade sexual desprotegida. É DST TEM QUE TRATAR O PARCEIRO CLÍNICA: Corrimento amarelo-esverdeado malcheiroso e bolhoso + sinais inflamatórios vaginais (dispareunia, edema e hiperemia) COLPITE FOCAL OU DIFUSA COLO EM MORANGO OU COLO EM FRAMBOESA Teste de Schiller colo em pele de onça ou aspecto tigroide.
14 DIAGNÓSTICO ph > 4,5 - EXAME A FRESCO: protozoário móvel, Whiff test + Corrimento bolhoso Colo em morango
15 EXAME A FRESCO
16 TRATAMENTO MS: tratamento: metronidazol 5 cp 400 mg VO, dose única Gestantes primeiro trimestre: Clindamicina 7 dias Após o primeiro trimestre: metronidazol 7 dias PARCEIRO: CONVOCAR E TRATAR
17 VULVOVAGINITES NÃO INFECCIOSAS VULVOVAGINITES INESPECÍFICAS VAGINITE ATRÓFICA VAGINITE CITOLÍTICA VULVOVAGINITES INESPECÍFICAS Sem agente específico, diagnóstico de exclusão comum em crianças TRATAMENTO Medids de higiene, vestuário, banhos de assento e tratamento de verminoses
18 VAGINITE ATRÓFICA Hipoestrogenismo Dispareunia, prurido intenso, conteúdo vaginal amarelo-esverdeado. DIAGNÓSTICO: ph > 5, não há patógenos, muitos PMN, células basais e parabasais TRATAMENTO: Estrógeno tópico VAGINITE CITOLÍTICA Desequilíbrio flora vaginal, ph baixo, aumento dos lactobacilos Corrimento branco e grumoso, prurido e ardência vulvovaginal, evidência de citólise (núcleos desnudos) TTRATAMENTO: alcalinização duchas com solução de Bic sódio a 3 a 6%, 2 a 3 x / semana DxDf de candidíase vulvovaginal
19 CERVICITES (URETRITES) GONOCOCOS E CLAMÍDIA SIM - trata gonococo e clamídia GRAM - Diplococus Gram negativo intracelular NÃO - trata SÓ clamídia Fatores de risco: coitarca precoce, DST prévia, parceiro com DST DIAGNÓSTICO corrimento, colo hiperemiado e friável, sinusorragia e dispareunia. TRATAMENTO: sindrômico GONO CLAMÍDIA- CIPRO vo OU Ceftriaxone IM Azitromicina ou Doxiciclina MS (RJ, MG e SP) não usa cipro e sim CEFTRIAXONE 500 MG IM dose única.
20 Foca na residência!
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