Leandro Esteves Natal (UFF) Fernando Toledo Ferraz (UFF)

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1 ISSN A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA SOBRE AS LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS / DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (LER/DORT) EM CIRURGIÕES-DENTISTAS Leandro Esteves Natal (UFF) Fernando Toledo Ferraz (UFF) Resumo: As Lesões por Esforços Repetitivos/ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) são consideradas um problema de saúde pública, devido ao aumento significativo do número de casos. A ergonomia aplicada à prática odontológica tem como objetivo a racionalização do atendimento, permitindo que o profissional produza mais e melhor, evitando a fadiga e o desgaste desnecessários e, ao mesmo tempo, oferecendo segurança e conforto ao paciente. A partir desta premissa, este artigo tem como propósito discutir sobre a importância da ergonomia como ferramenta de gestão ergonômica na profilaxia dos distúrbios osteomusculares nos cirurgiõesdentistas (CD). A metodologia consiste de uma pesquisa exploratória através de uma revisão bibliográfica de natureza qualitativa, identificando um perfil sintomatológico das queixas dolorosas por desordens musculoesqueléticas nos CD em áreas corporais mais comumente afetadas, contextualizando com a importância da ergonomia na prática clínica odontológica, visando a profilaxia das LER/DORT. Conclui-se que a importância da ergonomia na redução das desordens musculoesqueléticas defendida pelo autor atende às expectativas propostas em tela, contribuindo para a formação de profissionais diferenciados com conhecimentos multidisciplinares, principalmente ergonômicos, que serão de grande valia para uma longevidade na carreira odontológica. Palavras-chaves: LER/DORT, Ergonomia, Cirurgião-Dentista.

2 1.INTRODUÇÃO A odontologia tem sido considerada uma profissão estressante, sendo frequentemente associada a agravos à saúde, tanto de ordem física como psíquica (Nogueira, 1983; Mandel, 1993). Estudos sistemáticos sobre os distúrbios musculoesqueléticos em cirurgiões-dentistas vêm sendo realizados desde a década de 50 (Rundcrantz et al., 1991a), e são responsáveis pelas primeiras propostas de modificações no processo de trabalho dos dentistas, inclusive a mudança do trabalho da posição ortostática para a posição sentada. A ergonomia na odontologia surgiu a partir de estudos da racionalização do trabalho, e que ela tem por objetivo, a sua simplificação, a prevenção da fadiga e o maior conforto para a equipe de trabalho. Há poucos anos atrás, a ISO (International Standarts Organization), órgão da ONU, e a FDI (Federation Dentaire Internacionale), entidades internacionais, homologaram normas e diretrizes oficiais, a partir destes estudos. Hoje temos catalogados os conceitos ergonômicos aprovados por aqueles órgãos (SAQUY & PECORA, 1996). A Odontologia, por características inerentes ao seu exercício, é uma atividade que expõe seus praticantes, mesmo com pouco tempo de profissão, a Lesões por Esforços Repetitivos / Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER / DORT) (NOGUEIRA, 1983). Tal fato é acentuado pelo maior nível de especialização profissional, tendo em vista que a execução de uma única tarefa (repetitidas vezes) é recorrente na prática clínica de CD (BARROS, 1991). O profissional vive hoje um afastamento, trabalhando ainda sozinho, diferente das demais profissões, como por exemplo, da área da saúde (equipe multidisciplinar), muito pelo contrário, sobretudo por deixarem por muitas vezes, de contratar um auxiliar odontológico, por achar que as despesas irão superar as receitas (BARROS, 1991). Doorn (1995) coloca estes profissionais de odontologia entre primeiros lugares em afastamentos do trabalho por incapacidade temporária ou permanente, respondendo por cerca de 30% das causas de abandono prematuro da profissão. Modelos de gestão e segurança em ergonomia para postos de trabalho odontológicos precisam ser desenvolvidos, através da racionalização do trabalho, além de tornar esta atividade mais profissional pelos CD. Esta racionalização é necessária, para tornar a prática clínica odontológica mais eficaz, produtiva, menos fatigante (profilaxia nas LER/DORT), barata e, sobretudo mais dignificante. Racionalizar é produzir mais na mesma unidade de tempo, sem piora na qualidade. Deve-se planejar 2

3 no projeto, todo o posto de trabalho, para reduzir os riscos inerentes ao seu uso, além de planejar os tempos operatórios, considerando os intervalos de tempo e mudanças por atividade e/ou procedimento, assegurando a todos os profissionais, treinamento adequado e compartilhamento das informações difundidas (ALEXOPOULOS, STATHI, CHARIZANI, 2004). Deste modo podemos dizer que produzir bens e serviços envolve uma gama de diferentes tarefas que precisam ser divididas entre os colaboradores, em seus respectivos setores e subsetores. Diferentes abordagens de projeto de posto de trabalho de CD as levarão a diferentes alocações de tarefa. Em sua grande maioria, os postos de trabalho odontológicos centralizam a atividades operacionais nos CD, levando a um maior desgaste tanto físico, como psíquico, o que pode prejudicar a eficácia dos resultados esperados pelos pacientes. Enquanto educadores odontológicos têm proporcionado recursos para lidar com os fatores psicossociais e treinamento de ergonomia em nível didático, os temas aplicáveis (biomecânico) na prática clínica estão sendo negligenciados, sendo 62% de CD que afirmam não ter recebido treinamento ergonômico adequado na academia. Desta forma aplicou-se um programa de sensibilização ergonômica composto por componentes baseados em (a) informações obtidas avaliando o comportamento dos alunos, (b) reforçar a formação didática no ambiente clínico, (c) análise do desempenho do CD, (d) o desenvolvimento do corpo docente para avaliar a aplicação dos alunos nos princípios ergonômicos, e (e) ergonomia proativa com foco na biomecânica aplicada as atividades e posturas de trabalho (THORNTON et al,2004). Segundo Biswas (2012) em revisão bibliográfica realizada, treinamentos direcionados aos de ergonomia através de programas de intervenção ergonômico, podem aumentar a consciência de boas práticas nas atividades laborais, reduzindo os níveis de estresse e fadiga muscular, com redução na carga global de trabalho nos músculos e tendões Formulação do Problema da Pesquisa As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são relacionados como a segunda causa de morbidade na população adulta em vários países, inclusive no Brasil (Freeman et al., 1995a). Os CD estão entre os profissionais mais acometidos por estas doenças, assim como os bancários, jornalistas, digitadores, enfermeiros, secretários, laboratoristas, escritores (Luduvig, 1998). Estas lesões atingem os profissionais da 3

4 Odontologia devido às características de suas atividades, pois trabalham constantemente em posturas inadequadas, sem períodos de repouso e sob forte tensão emocional. As LER/DORT, que estão frequentemente associadas ao exercício da Odontologia, são as seguintes: Cervicobraquialgia, Ombro Doloroso, Síndrome do Desfiladeiro Torácico, Epicondilite Lateral, Síndrome do Túnel do Carpo, Tenossinovite de Quervain (Lazeris et al., 1999). Atualmente, tornou-se um problema de saúde pública, devido ao aumento significativo do número de casos. Esta patologia pode levar o profissional à incapacitação temporária ou até mesmo permanente (Rio, 2000; Santos Filho & Barreto, 2002). A maioria dos Cirurgiões-Dentistas não têm conhecimento a respeito desta doença e desconhecem os riscos e implicações a que estão sujeitos, por isso são necessários estudos a respeito do assunto, enfatizando o lado preventivo que é de fundamental importância nestas condições. A ergonomia pode ajudar na melhoria das condições de trabalho dos dentistas, através do desenho de equipamentos e postos de trabalho ergonômicos (ergonomia de concepção), ou em intervenções de situações já existentes. Com uma avaliação detalhada das interações entre o trabalho e o trabalhador, pode-se propor melhorias para o posto de trabalho quanto às condições ambientais, condições organizacionais e quanto ao método de trabalho utilizado pelo profissional (ULBRICHT 2000). Deste modo, este estudo busca identificar um perfil sintomatológico das queixas dolorosas por desordens musculoesqueléticas nos CD em áreas corporais mais comumente afetadas, contextualizando com a importância da ergonomia na prática clínica odontológica, visando a profilaxia das LER/DORT Proposição A proposição deste artigo é discutir a relevância da ergonomia na prática clínica de CD, a partir do levantamento epidemiológico das LER/DORT das áreas corporais mais afetadas. 4

5 2. METODOLOGIA Para melhor atender à proposição deste trabalho, optou-se por uma metodologia de natureza qualitativa e exploratória, ainda que, tenha sido feito um levantamento quantitativo das LER/DORT em CD por segmentos do corpo, como prerrogativa para contextualizar a ergonomia como ferramenta na profilaxia destas. Para o embasamento teórico desta revisão bibliográfica, priorizou-se a busca de fontes bibliográficas recentes, oriundas de revistas científicas, livros, dissertações e teses. 3. LER/DORT RELACIONADAS AO TRABALHO DE CIRURGIÕES- DENTISTAS 3.1.Definições e Conceitos Segundo Helfenstein & Feldman (2001), Lesões por Esforços Repetitivos (LER) não são uma doença ou uma entidade nosológica. Na realidade, as LER representam um conjunto heterogêneo de afecções do sistema musculoesquelético que estão relacionadas ao ambiente de trabalho. Há uma vasta nomenclatura na literatura para intitular as LER: Distúrbios ou Desordens por Trauma Cumulativo, Síndrome da Sobrecarga Ocupacional, Síndrome do Esforço Repetitivo, Distúrbios Musculoesqueléticos Ocupacionais, Síndrome Ombro-Braço, Síndrome do Membro Superior, Síndrome Cervicobraquial Ocupacional, Síndrome da Hipersolicitação, Síndrome da Dor Crônica do Membro Superior, Injúrias por Uso Repetitivo, Lesões de Sobrecarga Ocupacional, Injúrias Ocupacionais de Esforço de Repetição, Distúrbios do Membro Superior Relacionados ao Trabalho. A questão da denominação contém aspectos diversos relacionados á abordagem social/política da questão, tendo havido um movimento da Previdência Social em 1998 para evitar o termo LER, passando a utilizar a sigla DORT. A terminologia DORT tem sido preferida por alguns autores em relação a outros tais como: Lesões por Traumas Cumulativos (LTC), Lesões por Esforços Repetitivos (LER), Doença Cervicobraquial Ocupacional (DCO), e Síndrome de Sobrecarga Ocupacional (SSO), por evitar que na própria denominação já se apontem causas definidas (como por exemplo: cumulativo nas LTC e repetitivo nas LER) e os efeitos (como por exemplo: lesões nas LTC e LER). Para fins de atualização, conforme Instrução Normativa INSS-DC 98 de , foram 5

6 utilizados os termos Lesões por Esforços Repetitivos-Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LERDORT) foi oficialmente definido como o adequado. 3.2 Principais Riscos Inerentes ao Cirurgião-Dentista A ANVISA (2006), em seu documento Serviços Odontológicos : Prevenção e Controle de Riscos considera como riscos ocupacionais a possibilidade de perda ou dano e a probabilidade de que tal perda ou dano ocorra. Implica, pois, na probabilidade de ocorrências de um evento adverso. Os riscos mais frequentes a que estão sujeitos profissionais que atuam na assistência odontológica são: Os físicos: ruído, vibração, radiação ionizante e não ionizante, temperaturas extremas, iluminação deficiente ou excessiva, umidade e outros. São causadores desses riscos: caneta de alta rotação, compressor de ar, equipamentos de RX, equipamento de laser, fotopolimrizador, autoclave, condicionador de ar, etc. Os químicos: poeiras, névoas, vapores, gases, mercúrio, produtos químicos em geral e outros. Os principais causadores desses riscos são: amalgmadores, desinfetantes químicos (álcool, glutaraldeído, hipoclorito de sódio, ácido peracético, clorexidrina, entre outros) e os gases medicinais. Os ergonômicos: postura incorreta, ausência de profissional auxiliar e/ou técnico, falta de capacitação do pessoal auxiliar, atenção e responsabilidade constantes, ausência de planejamento, ritmo excessivo, atos repetitivos, entre outros. Oliveira et al (1998) afirmam que o DORT é o resultado do uso abusivo dos músculos e tendões, por movimentos rápidos, repetitivos e de força, em ações estáticas e posturas inadequadas. Por ausência de conforto no ambiente de trabalho: sanitário em número insuficiente e sem separação por sexo, falta de produtos de higiene pessoal, como sabonete líquido e toalha descartável nos lavatórios, ausência de água potável para consumo, não fornecimento de uniformes, ausência de ambientes arejados para lazer e confortáveis para descanso, ausência de vestiários com armários para guarda de pertences, entre outros. Os biológicos: a probabilidade de ocorrência de um evento adverso em virtude da presença de um agente biológico. Sabe-se que as exposições ocupacionais a materiais biológicos potencialmente contaminantes constituem um sério risco aos profissionais da área da saúde nos seus locais de trabalho. Estudos desenvolvidos nesta área mostram que os acidentes 6

7 envolvendo sangue e outros fluidos orgânicos correspondem às exposições mais frequentemente relatadas. As atividades dos CD utilizam de forma intensa os membros superiores de forma dinâmica e a coluna vertebral de forma estática, podendo gerar patologias específicas de acordo com a sua especialidade, sobretudo se houver o estresse, como componente potencializador das patologias de trabalho. Aliadas a isto também se encontram as características hereditárias e o estilo de vida adotado por cada um (RASIA,2004). A instrução normativa do INSS estabelece a relação entre entidades nosológicas e causas ocupacionais (Quadro 1) Lesões Bursite do cotovelo Contratura da fáscia palmar Dedo em gatilho Epicondilite do cotovelo Síndrome do canal cubital Síndrome do canal de guyon Síndrome do Desfiladeiro Torácico *1 Síndrome do pronador redondo Síndrome do Túnel do Carpo *2 Síndrome do interósseo anterior Tendinite do supraespinhoso Tenossinovite de De Causas Ocupacionais Compressão do cotovelo contra superfícies duras Compressão palmar associada á vibração Compressão palmar associada á realização de força Movimentos com esforços estáticos e preensão prolongada de objetos, principalmente com o punho estabilizado em flexão dorsal Flexão extrema do cotovelo com ombro abduzido. Vibrações Compressão da borda ulnar do punho Compressão sobre o ombro, flexão lateral do pescoço, elevação do braço. Esforço manual do antebraço em pronação Movimentos repetitivos de flexão, mas também extensão com o punho, principalmente se acompanhados por realização de força. Compressão da metade distal do antebraço Elevação com abdução dos ombros associada a elevação de força Estabilização do polegar em pinça seguida de rotação ou desvio ulnar do 7

8 Quervain carpo, principalmente se acompanhado de força Tendinite da porção longa Manutenção do antebraço supinado e fletido sobre o braço ou do membro do Biceps superior em abdução Tenossinovite dos Fixação antigravitacional do punho. Movimentos repetitivos de flexão e extensores dos dedos extensão dos dedos. Quadro 1: Relação entre Lesões de membros superiores e suas causas ocupacionais. *1 Segundo pesquisa realizada por Rundcrantz, Johnsson, Moritz (1991), dos 143 CD avaliados, 67% apresentavam sinais de transtornos cérvicobraquiais. *2 Em estudo recente Régis Filho (2006), concluiu que seriam necessários 17 anos e uma rotina de trabalho de 6 horas diárias para que até 10% dos cirurgiões-dentistas desenvolvessem alguma patologia associada à vibração transmitida para a mão/braço como a Síndrome do Túnel do Carpo. 3.3 Perfil Epidemiológico A Occupational Safety and Health Administration (OSHA) (Mito & Fernandez, 2002) estimou que entre 45 e 60 bilhões de dólares são gastos todos os anos em patologias músculos-esqueléticas com custos em remuneração de trabalhadores afastados, despesas médicas e diminuição da produtividade. Cita-se, ainda, mais de 160 patologias músculos-esqueléticas e desordens do sistema nervoso. Calculou-se, em 1987, (Michalak-Turcotte, 2000) que os CDs perdem cerca de 41 milhões de dólares anuais por doenças músculos-esqueléticas e que 1.3 milhões de pacientes necessitaram cancelar suas consultas. Os custos (Graham, 2002) referentes a pagamento, afastamentos do trabalho, perdas na qualidade dos serviços, na satisfação em trabalhar e de energia têm influência direta das doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho. Os CDs (Michalak-Turcotte, 2000) apresentam dores músculos-esqueléticas mais do que outros. Enquanto que a prevalência de desconforto e dores músculosesqueléticas atingem um índice de 62% da população em geral, em CDs seu percentual atinge 93%. Nas pesquisas de Lindfors; Thiele; Lundberg (2006), ao avaliar 945 CD do sexo feminino da University Stockholm-Sweden, 81% destas apresentaram queixas dolorosas em membros superiores, como elevadas taxas de fadiga muscular e problemas cardíacos. Em estudo similar, Leggat e Smith (2006) avaliaram 400 CD (sendo 73,3% do sexo masculino) com a incidência de 87,2% de queixas de dor em membros superiores, sendo as regiões mais relatadas; pescoço 57,5% e ombros 21,8%. 8

9 Matta & Zacaron (1997) relataram, baseando em pesquisas, que um em cada dois Cirurgiões- Dentistas tem alguma patologia na coluna lombar, decorrentes de problemas posturais ocupacionais. Descreveram as diferentes posturas de trabalho adotadas por estes profissionais ao longo dos anos. A primeira posição foi em pé, ao lado da cadeira, com o paciente sentado. Nesta posição, há uma sobrecarga nos tendões, ligamentos, músculos e articulações, surgimento de varizes, há aumento dos batimentos cardíacos, sobrecarga do sistema circulatório, pois o peso do corpo fica distribuído de maneira desigual, fazendo com que o profissional adote posições incorretas que ocasionam sérios danos à coluna vertebral. Com o surgimento do mocho (cadeira auxiliar), o Cirurgião-Dentista passou a adotar a posição sentada, porém ainda em condições desfavoráveis, pois o equipamento odontológico não era ergonomicamente adequado. Posteriormente, o aperfeiçoamento das cadeiras e dos equipamentos permitiu que o profissional alcançasse uma postura de trabalho mais adequada, diminuindo os esforços musculares e da coluna. Segundo Santos Filho & Barreto (2001), os profissionais de odontologia estão entre os primeiros lugares em afastamentos do trabalho por incapacidade temporária ou permanente, respondendo por cerca de 30% das causas de abandono prematuro da profissão, sendo que a maioria dos quadros descritos pode ser enquadrada entre os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Em recente pesquisa publicada na Suécia, Jonker et al (2013), avaliaram 12 CD durante 06 anos, analisando suas posturas e principais movimentos através de gravações de vídeo, concluindo que o risco de LER/DORT foi estabilizado com a racionalização do trabalho. Segundo Harutunian; Gargallo;Figueiredo (2011), as manifestações musculo-esqueléticas em CD foram consideradas elevadas em pesquisa realizada em Barcelona, representando 79,8% destes sintomas, tanto para alunos de pós-graduação quanto para professores. De acordo com Uriarte (1997), a sintomatologia dolorosa é atestada por 71,43 % dos profissionais do sexo feminino, e por 40,74 % do sexo masculino. Os principais fatores se devem por: capacidade física reduzida (70% da capacidade dos homens); alterações hormonais (ex: gestação, amamentação, menopausa, período pré-menstrual); antropometria (medidas corporais reduzidas) e dupla jornada. Caldeira-Silva et al. (2000) declararam que os distúrbios ósseos, musculares e das articulações se transformaram numa verdadeira epidemia nas últimas décadas do século XX. Em pesquisa realizada pelos autores no 18 Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, em 1998, a dor e as incapacidades funcionais foram as queixas mais comuns. Dos Cirurgiões-Dentistas entrevistados, 31,9% referiram algum sintoma, sendo que desses, 17% indicaram diagnósticos relacionados às 9

10 LER/DORT. As regiões mais acometidas foram membros superiores e coluna vertebral, o que está de acordo com a maioria dos estudos epidemiológicos. Em pesquisa realizada por Puriene et al (2008), 2449 CD lituanos foram avaliados, concluindo que 94,7% relataram dor e fadiga, 91% dor nas costas nos últimos 12 meses. Murphy (1997) sintetizou as pesquisas realizadas ao longo de 40 anos segundo o público alvo e a região afetada pela dor ou desconforto, concluindo que os fatores de risco para o desenvolvimento de DORT podem ser demonstrados pela não adoção dos princípios ergonômicos, incluindo, dentre diversas causas, o posto de trabalho, as ferramentas, o paciente, as técnicas de trabalho, a organização e o ambiente de trabalho. Como se pode observar na história da odontologia, a profissão evoluiu muito tecnicamente, tanto em relação aos materiais, quanto aos instrumentos. Devido as pesquisas mais intensas que tentam atender a uma demanda cada vez maior com o objetivo de se aumentar a produtividade com redução de custos, nos últimos tempos esta evolução tem sido cada vez mais rápida. Dentro de um contexto global, segundo Saquy e Pécora (1994), o trabalho torna-se mais dependente da técnica, o que aumenta de forma assustadora o número de acidentes e doenças profissionais. Há um grande risco de incidência das LER/DORT em CD devido ao uso e dependência de técnicas para que possam exercer sua profissão, tornando-o competitivo. Em recente pesquisa de revisão de literatura realizada por Biswas et al (2012), os sintomas de LER/DORT foram na média de 50% para a região cervical para CD e 50% para auxiliares odontológicos. Para a região da cintura escapular a predominância foi de 40% para CD e 50% para auxiliares odontológicos. Na tabela 1 podemos verificar 29 pesquisas realizadas pelo mundo sobre as principais áreas corporais acometidas dos CD, no tange aos aspectos dolorosos. Embora as metodologias aplicadas sejam distintas entre estes, é possível estabelecer três principais regiões do corpo como mais acometidas; cervical, ombros e lombar. Autor Ano Coluna Cervical Ombros Coluna Lombar Milerad et al % NA NA Letho, Helenius, Alaranta 1991 NA 42.0% NA Doorn 1995 NA NA 46.5% Filho, Barreto % 69.0% 80.0% Tagliavini, Poi % 16.0% 55.0% Finsen et al % 65.0% 59.0% Akesson et al % 57.0% 19.0% 10

11 Pereira % 33.0% 42.0% Szyamanska % 64,5% 62,5% Klaus Loges % 20% 50% Alexopoulos et al % 26% 46% Kotiarenko % 64.7% 62.5% Pallister et al % 49.0% NA Tezel et al % 78.0% 56.0% Graça et al % 42.0% 57.0% Leggat, Smith % 61.8% 53.9% Regis Filho et al % 39.4% NA Gijbels 2006 NA NA 54.0% Aguirre et al % 40.0% 70.0% Polat et al % 11.8% 11.8% Macedo % 43.4% 60.8% Shrestha et al % 47.0% 80.0% Thornton et al % 31.0% NA Smtih et al % 44.6% 46.4% De Paula e Guimaraes % 18.2% 9.1% Morse et al % 65.0% NA Pessoa % 73.5% 77.9% Lin et al % 76.0% 66.0% Akesson % 65.0% 35.5% MEDIA 57.9% 44.6% 54.5% Tabela 1: Principais Regiões Corporais acometidas nos CD em 29 pesquisas, tendo como parâmetro desordens musculoesqueléticas 4. ERGONOMIA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA O avanço tecnológico e a globalização, assim como as mudanças sociais e econômicas ocorridas em nosso país, nas duas últimas décadas repercutem no mercado de trabalho e nas expectativas dos trabalhadores, que devem adaptar-se à nova realidade. Como resultado deste processo de adaptação, surgem novas exigências e condições para o exercício profissional. Pesquisas que investigam o trabalho odontológico apontam para um número crescente de dentistas que se queixam de dor e/ou desconforto musculoesquelético, resultantes do exercício profissional. (KOSMANN, 2000) A odontologia tem sido considerada uma profissão estressante, sendo frequentemente associada a agravos à saúde, tanto de ordem física como psíquica (Nogueira, 1983; Mandel, 1993). 11

12 Estudos sistemáticos sobre os distúrbios musculoesqueléticos em cirurgiões-dentistas vêm sendo realizados desde a década de 50 (Rundcrantz et al., 1991a), e são responsáveis pelas primeiras propostas de modificações no processo de trabalho dos dentistas, inclusive a mudança do trabalho da posição ortostática para a posição sentada. A racionalização do trabalho é necessária, para tornar a prática odontológica mais eficaz, mais produtiva, menos fatigante, mais barata, e, sobretudo mais dignificante. Racionalizar o trabalho é produzir mais na mesma unidade de tempo, sem piorar a qualidade. Porém, para que o indivíduo consiga isto, ele precisa delegar funções, ou seja, precisa cercar-se de auxiliares, pois delegar funções é transferir responsabilidades, transformando outra pessoa em delegado de parte de nosso trabalho, desempenhando em nosso lugar, e orientada para melhor racionalizar (PORTO, 1994). A odontologia vem caminhando para a conquista de novas técnicas que facilitam o trabalho do profissional da área, mas deixa em segundo plano a relação da postura no trabalho diário, acarretando, na maioria das vezes, problemas na coluna vertebral, que somados ao estresse, acabam interferindo no desempenho clínico. No estudo de GASPAR & REGES (1999), verificou-se que o aumento das dores nas regiões dos ombros e na cervical está diretamente relacionado ao aumento do tempo de profissão do cirurgião-dentista e também associados aos hábitos e vícios posturais. A Norma Regulamentadora de Segurança e Medicina do Trabalho sobre ergonomia NR17 visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. O atendimento odontológico planejado de forma estratégica é indispensável para que um profissional ou uma organização possa atingir suas metas, o que garante sua sobrevivência e seu desempenho social. O estabelecimento de metas e objetivos pressupõe uma criteriosa avaliação interna do ambiente em que se insere o profissional ou a organização, permitindo estabelecer diretrizes de atendimento mais adequadas e eficazes (MTPS, 1978). Couto (1995) estabeleceu também algumas regras básicas de ergonomia para organização biomecânica de trabalho, das quais podemos destacar: 1) O corpo deve trabalhar, de forma desejável, com torque zero; 2) deve-se escolher a melhor postura para se trabalhar de acordo com a exigência da tarefa; 3) as bancadas de trabalho devem ser estruturadas de tal forma que o corpo trabalhe na vertical, sem curvamento do tronco e sem elevação dos membros superiores; e 4) eliminar os esforços estáticos. Entretanto, Rucker (2000) observou que os profissionais ao adquirirem novos equipamentos, muitos 12

13 destes com grande avanço tecnológico, não conseguem integrá-los corretamente ao ambiente odontológico devido ao pouco conhecimento dos princípios básicos de ergonomia. As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são relacionados como a segunda causa de morbidade na população adulta em vários países, inclusive no Brasil (Freeman et al., 1995a). Os Cirurgiões-Dentistas estão entre os profissionais mais acometidos por estas doenças, assim como os bancários, jornalistas, digitadores, enfermeiros, secretários, laboratoristas, escritores (Luduvig, 1998). Estas lesões atingem os profissionais da Odontologia devido às características de suas atividades, pois trabalham constantemente em posturas inadequadas, sem períodos de repouso e sob forte tensão emocional. As LER/DORT, que estão frequentemente associadas ao exercício da Odontologia, são as seguintes: Cervicobraquialgia, Ombro Doloroso, Síndrome do Desfiladeiro Torácico, Epicondilite Lateral, Síndrome do Túnel do Carpo, Tenossinovite de Quervain (Lazeris et al., 1999). Em estudo conduzido por Garbin (2011) onde este cita pesquisa realizada em 2008, através de filmagem de sessenta sessões clínicas de atendimento odontológico, verificou-se que o CD não colocou em prática os princípios básicos de ergonomia na maioria dos procedimentos. O CD de forma constante contorce a coluna vertebral e levanta o ombro que é uma posição inadequada de trabalho e que pode causar lesões nas articulações. Knoplich (2003) demonstra que as pesquisas ortopédicas têm levado à conclusão que a posição sentada aumenta a pressão intradiscal, o que significa que tal postura está ligada ao aumento do desajuste do disco e da coluna. O trabalho do cirurgião-dentista leva-o a inclinações laterais, flexões e extensões da coluna. Muitas vezes, o modo de realizar tais posições pode levar a alterações de origem postural, como, as escolioses, cifoses e lordoses (GENOVESE & LOPES, 1991). Dos problemas ocupacionais, a postura de trabalho é a mais preocupante, pois dela derivam situações graves como: dores musculares na região dorsal, lombar, pernas, braços e pés; cefaléias; perturbações circulatórias e varizes; bursite dos ombros e cotovelos; inflamações de tendões; problemas de coluna com alterações cervicais, dorsais e lombares; fadiga dos olhos; desigualdade da altura dos ombros (artrite cervical). As dores nas costas, decorrentes de má postura ocupacional, atormentam um grande número de cirurgiões-dentistas em todo o mundo. Pesquisas informam que um entre dois cirurgiões-dentistas apresenta patologias na coluna lombar relacionadas à postura profissional. O CD movimenta a coluna no sentido de inclinações para frente, laterais, flexões e extensões (ANVISA, 2006). 13

14 A forma de tratamento destes problemas posturais tem centrado na educação e informação do CD quanto a sua postura e o uso de seu mobiliário e equipamentos corretos. A alternância entre a postura ortostática e sentada contribui para a prevenção da fadiga muscular. As manutenções da postura dos braços e cotovelos juntos ao corpo diminuem a tensão nos ombros, além de ajudar a otimizar a função das mãos, evitando problemas de punho (MALCHAIRE, J; PIETTE, A, COCK, 2001). Em estudo realizado por Aguirre et al (2006), conclui-se uma existência direta entre a variação do nível do conhecimento ergonômico dos CD e suas aplicações práticas em relação as posturas de trabalho. Apenas 22,31% dos pesquisados da Universidade Peruana Cayetano Heredia adotaram posturas ergonomicamente corretas, através de análise fotográfica usando Autocad e Corel Draw. Estudos direcionados para a área de ergonomia odontológica veem se desenvolvendo a alguns anos, visando principalmente, à simplificação do trabalho e prevenção da fadiga física (profilaxia das LER/DORT) e mental dos operadores e pacientes, obtendo maior rendimento e conforto para os profissionais. Rio, R. & Rio, L. (2000) relatam que 96,85% dos odontólogos no universo de 450 pesquisados consideram sua profissão estressante; 92,12% sentiram nos últimos 12 meses, dor ou incômodo físico relacionado ao exercício da profissão. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Hábitos inadequados de postura associados a fatores de estresse e psicossociais são as principais causas de LER/DORT em CD. Mediante ao presente estudo se estabeleceu um perfil epidemiológico destas desordens musculoesqueléticas, sobretudo pela identificação de três principais segmentos do corpo do CD em que estes transtornos mais se manifestam; coluna cervical, coluna lombar e ombros. Estas regiões obtiveram a média correspondente de 67,9%, 54,5% e 44,6%, de acordo com levantamento realizado dentre 29 pesquisas sobre o tema. Mediante estes resultados é possível direcionar ações ergonômicas voltadas para a prática clínica de CD, no sentido de racionalizar suas atividades, de modo a reduzir esta prevalência relatada por tantos autores. Não estamos focando somente os aspectos físicos da ergonomia, mais principalmente os aspectos organizacionais, que são os grandes causadores destes distúrbios osteomusculares. 14

15 A racionalização do trabalho do CD é pautada principalmente nestes aspectos mais importantes, conforme supracitado. Racionalizar o trabalho é produzir mais na mesma unidade de tempo, sem piorar a qualidade. Porém, para que o indivíduo consiga isto, ele precisa delegar funções, ou seja, precisa cercar-se de auxiliares odontológicos, pois delegar funções é transferir responsabilidades, transformando outra pessoa em delegado de parte de nosso trabalho. As pesquisas mostraram que o CD brasileiro não possui esta cultura, com isso, este reduz sua eficiência operacional, o que eleva a carga de trabalho e, consequentemente, eleva as incidências de LER/DORT. A organização deve ser flexível, de modo que o profissional possa adaptá-la às necessidades do seu corpo e às variações do seu estado de espírito, para que o trabalho torne-se francamente favorável à saúde física e mental. Como medida de prevenção ao stress, além da organização do trabalho, também é importante a organização do repouso, que poderá ser da seguinte maneira; respeitar o intervalo de 2 a 3 minutos entre um atendimento e outro; respeitar as horas de sono -6 a 8 horas por dia, por recomendação da própria ANVISA (2006). Por fim, este estudo provou ser exequível pelo que foi proposto em sua metodologia. O conhecimento a cerca do perfil epidemiológico da incidência de LER/DORT nos CD se mostra intimamente relacionado com as aplicações ergonômicas, pois são elas que irão atuar de forma proativa na redução destes índices cada vez maiores, seja através da ergonomia de concepção, desenvolvendo e projetando postos de trabalho e equipamentos cada vez mais eficientes, visando adaptá-los ao CD e não ao contrário, como pela ergonomia de correção e conscientização, interferindo diretamente na atividade deste profissional através de correções ergonômicas seja no posto, equipamento ou postura de trabalho do CD. A importância da ergonomia se torna indubitável na busca pela resolutividade dos problemas osteomusculares presentes na carreira odontológica dentro de um contexto de sistema de gestão. Este objetiva aumentar constantemente o valor percebido pelo cliente nos serviços oferecidos, a satisfação garantida e a própria credibilidade do profissional que realiza estes serviços. Deste modo é mister salientar a dificuldade encontrada pelos CD para serem não somente eficazes, mas também eficientes. A criação de modelos de gestão em ergonomia se tornam necessários para o gerenciamento das LER/DORT, sobretudo pelo controle dos riscos à saúde e segurança ocupacional, construindo num futuro próximo uma demanda de profissionais diferenciados com conhecimentos multidisciplinares, principalmente ergonômicos, que serão de grande valia para uma longevidade profissional, mantendo em níveis basais os distúrbios osteomusculares 15

16 6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIRRE, N.V.B et al. Correlacion entre nível de conocimientos sobre posturas odontológicas ergonómicas, posturas de trabajo y dolor postural segun zonas de respuesta, durante las práticas clínicas de estudiantes en una facultad de Estomatologia. Revista Estomatológica Herediana. V.16, n.1 ene-junio, Lima, ALEXOPOULOS, EC; STATHI, IC; CHARIZANI, F. Prevalence of musculoskeletal disorders in dentists. Bmc Musculoskeletal disorder Vol 5. Grece, junho ANVISA. Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos. 1 edição. Editora Anvisa, Brasília, BARROS, O. B. Ergonomia 1: A eficiência ou rendimento e a filosofia correta de trabalho em Odontologia. São Paulo, Pancast Editora, BISWAS, R. et al. Musculoskeletal disorders and ergonomic risk factors in dental pratice. Indian Journal of Dental Sciences. Issue 1, vol 4, March, CALDEIRA-SILVA, A.; BARBOZA, H.F. G.; FRAZÃO, P. Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho na prática odontológica. In: FELLER, C.; GORAB, R. Atualização na clínica odontológica:módulos de atualização. São Paulo: Artes Médicas, v.1, cap. 17, p COUTO, H. A.. Gerenciando a LER e os DORT nos tempos atuais. Editora ERGO Editora, Belo Horizonte, MG, DOORN, J. W. C. Low back disability among self-employed dentists, veterinarians, physicians and physical therapists in Netherlands. Acta Orthopaedica Scandinavica, v. 66, n. 263, p. 1-64, FREEMAN, R.; MAIN, J. R. R.; BURKE,F. J. T. Occupational stress and dentistry: theory and practice. Part I - Recognition. British Dental Journal, v. 178, p , 1995a. GARBIN, A.J.;DINIZ, D.G. Dental Student Knowledge of ergonomic postural requirements and their application during clinical care Brasil. European Journal of Dental Education. Vol 15 pages Fevereiro, GASPAR, A. M. M., REGES, R. V. Problemas cervicais do cirurgião-dentista. Robrac, 8 (26) GRAHAM, C. Ergonomics in Dentristy. Dentistry Today, 21(4), , GENOVESE, W. J.; LOPES, A. Doenças Profissionais do Cirurgião-Dentista. São Paulo : Pancast Editorial, cap. 4, p HARUTUNIAN, K.; GARGALLO, A. J.; FIGUEIREDO, R. Ergonomics and musculoskeletal pain among postgraduate students and faculty members of the school of dentistry of the university of Barcelona (Spain). A cross-sectional study. Medicina Oral Patologia Oral Y Cirurgia Bucal Vol 16 pages , Maio,

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