Fidelidade - Companhia de Seguros S.A. Relatório e Contas 2012

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1 Fidelidade - Companhia de Seguros S.A. Relatório e Contas 2012 Grupo Caixa Geral de Depósitos

2 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Índice 2 Índice 4 Relatório do Conselho de Administração 29 Demonstrações Financeiras 37 Anexo às Demonstrações Financeiras 260 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros e Outros Anexos 313 Relatório sobre o Governo da Sociedade 340 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal de Contas 347 Relatório Sobre o Cumprimento das Orientações Legais

3 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Orgãos Sociais 3 Orgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente Vice-presidente Secretário José Manuel Simões Correia José Lourenço Soares João José Lobato Moreira da Silva Conselho de Administração Presidente Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia Vogais Eugénio Manuel dos Santos Ramos Francisco Xavier da Conceição Cordeiro José Manuel Alvarez Quintero António Manuel Marques de Sousa Noronha Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey Rogério Miguel Antunes Campos Henriques Conselho Fiscal Presidente Vogais Suplente Pedro Antunes de Almeida José António da Costa Figueiredo Luís Manuel Machado Vilhena da Cunha Jorge Manuel dos Santos Pereira Pichel Sociedade de Revisores Oficiais de Contas DELOITTE & ASSOCIADOS SROC S.A. Representada por João Carlos Henriques Gomes Ferreira R.O.C.

4 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Anexo às Demonstrações Financeiras 4 01 Relatório do Conselho de Administração

5 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 5 O Conselho de Administração da Fidelidade - Companhia de Seguros, S.A., em cumprimento dos preceitos legais e estatutários aplicáveis, apresenta o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2012.

6 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 6 1. Enquadramento da Atividade 1.1. Enquadramento macroeconómico Em 2012, a evolução da economia portuguesa continuou a ser marcada pelas restrições de financiamento e pelas medidas de austeridade, implementadas no âmbito do programa de assistência económica e financeira (PAEF) estabelecido em 2011 e que tem vindo a ser sucessivamente revisto. Também o enquadramento internacional tem vindo a penalizar esta evolução, tendo-se verificado um abrandamento generalizado do crescimento económico mundial, com particular destaque para a área do Euro, que terá evidenciado mesmo um decréscimo de 0,4% (1,4% em 2011). Neste contexto, a economia nacional evidenciou um decréscimo de 3,0%, acentuando a divergência face à área do Euro, refletindo o contributo da procura interna (-7,2pp.), que evidenciou uma evolução negativa na generalidade das suas componentes, com particular destaque para o Investimento (-14,4%) O efeito da contração da procura interna foi, no entanto, atenuado pelo comportamento das exportações líquidas (+4,2pp.), que refletiram o aumento de 4,1% nas Exportações e a redução de 6 9% nas Importações, em resultado, sobretudo, da diminuição dos níveis de consumo de bens duradouros e de investimento. O comportamento favorável da procura externa foi decisivo para que a balança corrente e de capital atingisse um valor próximo do equilíbrio (-0,1% em 2012), minimizando a necessidade adicional de financiamento e evidenciando uma tendência de correção do défice externo, que vinha constituindo um dos principais desequilíbrios da economia portuguesa. Relativamente ao Orçamento de Estado, que tem, nos últimos anos, apresentado elevados défices, verificou- -se uma consolidação inferior à inicialmente prevista, atingindo-se um défice próximo de 5% no final de 2012 (correspondente a cerca de 8 mil milhões de euros), o que aumenta a dívida pública para cerca de 120% do PIB. A inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), terá registado um valor de 2,8%, refletindo o aumento de preços dos bens energéticos e de um conjunto de serviços públicos, nomeadamente na área da saúde e dos transportes. Relativamente à taxa de desemprego verificou-se, em 2012, um aumento da taxa média anual para cerca de 15,5% (12% em 2011), refletindo o agravamento das condições económicas de algumas empresas em resultado do ajustamento dos níveis de investimento e consumo.

7 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 7 As previsões económicas para 2013 apontam para uma nova redução da atividade económica em cerca de, -1,9%, decorrente da contração de procura interna (-4,0%) em consequência do processo de ajustamento, cujo efeito, mais uma vez, se espera que seja atenuado pelo aumento do saldo de exportações líquidas (+2,1%), o que a confirmar-se implicará um saldo favorável da balança corrente e de capital em cerca de 3% do PIB. Esta projeção comporta um conjunto de riscos de predominância descendente, sobretudo no que respeita à degradação do contexto internacional, à necessidade de medidas adicionais de austeridade orçamental, ao efeito recessivo de curto prazo das medidas de natureza estrutural em diversas vertentes (ex: nova lei do arrendamento urbano e legislação laboral) e ao agravamento das condições de financiamento da economia nacional. Em consequência de um clima económico recessivo e da elevada taxa de desemprego prevista (cerca de 16%), a inflação deverá situar-se em cerca de 1%, refletindo as menores pressões salariais, o reduzido dinamismo do mercado interno e a evolução favorável dos preços das importações (nomeadamente dos produtos energéticos) Enquadramento do mercado segurador em Portugal Em 2012, o mercado segurador nacional voltou a ser condicionado por uma conjuntura económica desfavorável, tendo apresentado uma redução de 6,4% no montante de Prémios, para cerca de 11 mil milhões de euros (equivalente a cerca de 7% do PIB), em consequência da evolução quer dos ramos Vida (-8,2%, para 7 mil milhões de euros), quer dos ramos Não Vida (-3,0%, para 4 mil milhões de euros). O decréscimo na atividade Vida continuou a refletir uma diminuição generalizada do rendimento disponível e a menor atratividade fiscal dos PPR, tendo, no entanto, sido consideravelmente inferior à variação registada em 2011 (-38,1%) em consequência, sobretudo, das alterações nas políticas de captação de recursos por parte dos principais grupos financeiros. Nesta área de negócio, verificou-se a manutenção dos níveis de concentração, apesar de terem ocorrido alterações substanciais nas quotas de Mercado de algumas seguradoras, em particular as que têm o canal bancário como canal preferencial. A atividade Não Vida apresenta uma maior estabilidade da carteira de prémios, sendo a sua evolução fortemente ligada à evolução macroeconómica, pelo que o decréscimo de 3% se encontra em linha com o comportamento do PIB. Numa análise pelos principais ramos, há a referir a redução mais pronunciada dos ramos Acidentes de Trabalho e Automóvel e o aumento de prémios nos ramos Doença e Riscos Múltiplos Habitação.

8 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 8 À semelhança de anos anteriores e em consequência da elevada competitividade, o mercado segurador apresenta uma diminuição de concentração ao nível da atividade Não Vida, tendo-se verificado um aumento de quota por parte das seguradoras de menor dimensão. Para 2013, a atividade seguradora continuará a ser condicionada pela contração da massa segurável, em especial nos ramos Acidentes de Trabalho e Automóvel, decorrente da persistência de um contexto macroeconómico negativo. 2. Atividade da Companhia 2.1. Aspetos gerais As principais linhas de atuação da companhia continuaram centradas no aprofundamento da relação com as redes comerciais, na conceção de produtos adaptados às necessidades dos clientes, na constante atenção ao equilíbrio da exploração técnica e no aumento da eficiência organizacional, a que acresce, ainda, a prossecução do Programa de Responsabilidade Social. De referir, igualmente, a concretização da fusão entre a Fidelidade Mundial e a Império Bonança, que constituiu um avanço significativo para a materialização de ganhos de eficiência adicionais Rede Comercial Com o objetivo de atingir uma maior eficiência organizacional, implementou-se, em 2012, uma alteração substancial nas áreas de subscrição, que passaram a ter uma maior interligação com as áreas de produtos. Ao nível do apoio à rede de mediação comercial, verificou-se uma alteração na estrutura interna no sentido de uma maior especialização e eficiência. Paralelamente, continuou a incentivar-se ativamente a concentração de carteiras, sempre no sentido de uma elevada profissionalização, garantindo um serviço de excelência ao cliente, tendo a maioria dos mediadores ativos da companhia sido alvo dum processo de redinamização, que visou melhorar os seus procedimentos e organização do trabalho. Enquadrando estes desafios presentes na área comercial, foram desenvolvidos os programas ActivTraining e ActivCoaching, com o objetivo de desenvolver as competências e promover a proatividade da rede comercial, bem como dotar os responsáveis comerciais das competências necessárias para o acompanhamento e definição dos planos de ação das suas equipas, com ênfase no processo de coaching.

9 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 9 Também a nível do relacionamento com as redes comerciais e com o objetivo de garantir uma comunicação eficaz com a Rede de Mediação, continuou a ser divulgada a ON TIME, uma newsletter de fácil utilização e com informação útil para o desempenho da atividade, nomeadamente novidades sobre produtos, linhas de atuação e de orientação comercial, informação sobre serviços ou sobre a atividade seguradora e notícias de caráter institucional Oferta de Produtos Para a generalidade dos ramos Não Vida continuaram a introduzir-se melhorias em diversos produtos, com vista a adequá-los às condições de Mercado e às necessidades dos clientes, o que contribuiu para uma maior capacidade de retenção. Ao nível da oferta de produtos do ramo Automóvel, há a destacar o início da comercialização da garantia de Responsabilidade Civil Carga e o alargamento do âmbito da cobertura de Assistência em Viagem para veículos ligeiros, a qual passou a garantir veículo de substituição por avaria. Deu-se início à comercialização do produto Help-a-Home, um produto de assistência ao lar, com dois níveis de cobertura, que evidencia um bom desempenho comercial. Com vista à dinamização das vendas de produtos de Acidentes Pessoais, foram realizados em vários locais do país, workshops com as áreas comerciais com o objetivo de dar a conhecer os produtos/soluções mais recentes, tendo o ano de 2012 sido marcado pelo lançamento de dois novos produtos: Acidentes Pessoais Aventura, para o segmento de particulares, vendido em módulos de capitais e coberturas e com extensão automática de garantia a diversos riscos habitualmente excluídos; Viagem Corporate, o qual pode ser contratado por empresas que pretendam que os seus colaboradores que viajam tenham uma proteção abrangente, através de um leque variado de garantias de acidentes pessoais, assistência e responsabilidade civil extracontratual. Ao nível do ramo Vida há a destacar um crescimento acentuado, face aos anos anteriores, da comercialização de Seguros Ligados a Fundos de Investimento (ICAE s), com garantias no termo do contrato e em caso de morte, suportados maioritariamente em Dívida Pública Portuguesa, e que levaram a um bom desempenho comercial na generalidade dos canais comerciais.

10 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração Política de subscrição Durante o ano de 2012, para os ramos vida e não vida da Companhia, foi efetuado o lançamento da primeira fase da nova plataforma informática para a formulação de pedidos de aceitação para apólices com condições de subscrição não delegadas, designada internamente por BPS, que veio substituir a anterior ferramenta utilizada pelas áreas de subscrição. Esta plataforma continua em desenvolvimento, com o objetivo de agilizar todo o processo de subscrição desde a criação do pedido até à emissão do contrato nas condições estabelecidas, passando pela recolha de informação e fluxo de delegações. Paralelamente, permitiu a atribuição de um maior número de acessos, os quais abrangem já todos os mediadores e corretores com atividade comercial relevante, que assim, podem formular autonomamente pedidos de aceitação de contratos em condições não delegadas Programa de Responsabilidade Social Pelas suas caraterísticas de relação com o risco, com o bem-estar e proteção das pessoas e dos seus patrimónios, a atividade seguradora é talvez o setor empresarial com mais oportunidades de gerar impactos positivos em termos de sustentabilidade. A sua missão confere-lhe a possibilidade de intervir em áreas tão diversas como ambiente, saúde e prevenção, problemáticas relacionadas com o aumento da longevidade, entre outras, alavancando as mudanças de comportamentos ao nível dos indivíduos e das empresas, e influenciando as políticas públicas. Neste contexto, ao abrigo do seu Programa de Responsabilidade Social, as seguradoras da Caixa Seguros e Saúde adotaram uma estratégia que assenta prioritariamente no desenvolvimento de soluções que, além de serem relevantes para o desenvolvimento do negócio, permitem também responder a questões de interesse nacional e a situações que, na nossa perspetiva, podem provocar grandes desigualdades sociais. Exemplos concretos da aplicação desta estratégia são o desenvolvimento de produtos para facilitar o acesso à poupança e sensibilizar para as questões relacionadas com a poupança e a reforma; a oferta mais integrada ao nível da saúde, que promove a importância da prevenção; a análise das condições de viabilidade de um seguro vitalício que, apesar de representar riscos para as seguradoras, corresponde a um grande avanço na proteção dos consumidores. A nível ambiental, a companhia disponibiliza um seguro decorrente da nova Diretiva de Responsabilidade Ambiental, sendo de referir o seguro de incêndios florestais, num trabalho conjunto com um Grupo Empresarial nacional, que garante o pagamento da reflorestação depois de um sinistro de incêndio.

11 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração Análise Económica Em consequência da fusão, em 2012, entre a Fidelidade Mundial e a Império Bonança, os valores apresentados nos quadros que se seguem relativamente aos exercíos anteriores, correspondem à soma dessas empresas. No quadro que segue apresentam-se alguns indicadores relativos à atividade da Companhia, em 2012, sendo de destacar os seguintes: O resultado líquido foi de 98,5 milhões de euros (23,7 milhões de euros em 2011), o que significa um acréscimo de 74,8 milhões de euros (+315%) face ao ano anterior; Reforço do nível de solvência, tendo alcançado uma taxa de cobertura de 222,9% (161,0% em 2011). Principais Indicadores PRÉMIOS DE SEGURO DIRETO Prémios de Seguro Direto - Atividade Total Prémios de Seguro Direto - Atividade em Portugal Vida * Não Vida QUOTA DE MERCADO EM PORTUGAL 28,9% 33,1% 34,2% - Vida 31,0% 37,2% 37,0% - Não Vida 25,2% 25,5% 26,1% RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO COMBINED RATIO INCLUINDO RESSEGURO ** 101,9% 101,7% 106,1% Loss Ratio Seguro Direto Não Vida ** 62,0% 64,8% 69,9% Expense Ratio Seguro Direto Não Vida 26,1% 25,0% 25,6% Saldo de Resseguro Não Vida 13,7% 12,0% 10,6% SOLVABILIDADE Rácio de Cobertura da Margem de Solvência 222,9% 161,0% 165,9% Cobertura das Provisões Técnicas Líq. de Resseguro 107,4% 103,6% 104,0% * Os montantes da produção Vida incluem as entregas relativas a contratos de investimento ** Em 2012 este indicador está deduzido de um esforço extraordinário de provisões no ramo Acidentes de Trabalho

12 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração Seguro direto A Fidelidade, registou, em 2012, um montante global de prémios de seguro direto (incluindo os valores captados ao abrigo de contratos de investimento), de milhões de euros, correspondente a um decréscimo de 17,9% face ao ano anterior, refletindo, essencialmente, o comportamento desfavorável no ramo Vida. PRÉMIOS DE SEGURO DIRETO POR RAMOS Atividade Total (Portugal e Estrangeiro) RAMO Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%) Vida , , ,6 Contratos de Seguro , , ,5 Contratos de Investimento , , ,0 Não Vida , , ,0 Acidentes e Doença , , ,9 - Acid Trabalho , , ,8 - Acid Pessoais , , ,5 - Doença , , ,7 Incêndio e Outros Danos , , ,5 Automóvel* , , ,1 Transportes , , ,7 Responsabilidade Civil , , ,2 Diversos , , ,9 TOTAL , , ,0 *Inclui coberturas de Assistência Proteção Jurídica e Privação Auto No que respeita à atividade em Portugal, atingiu-se um montante de prémios de milhões de euros (um decréscimo de 18,2% face ao ano anterior), o que implicou uma redução de 4,2 pontos percentuais na quota de mercado global, para 28,9%. O ramo Vida atingiu uma produção de milhões de euros, correspondente a uma variação negativa de 23,5%, o que contribuiu para a redução da quota de mercado para 31,0% (menos 6,2p.p. que em 2011). Também as alterações legislativas no sentido de reduzir benefícios fiscais e aumentar a tributação sobre os rendimentos de capitais incidentes sobre a poupança, assim como a alteração da estratégia de captação de recursos do canal bancário, no sentido de uma menor alocação aos produtos de poupança oriundos da atividade seguradora, influenciaram significativamente a redução do volume do segmento de vida poupança.

13 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 13 Apesar da conjuntura recessiva da economia e de uma queda de prémios vida mais acentuada que o mercado, a Fidelidade regista a liderança nos principais agrupamentos de ramos Produtos de Poupança, PPR s, Produtos de Risco e Rendas. Para tal contribuiu a dinâmica comercial associada ao início de comercialização, ao longo do ano de 2012, de cerca de 4 dezenas de novos produtos financeiros. Por outro lado, a atividade Não Vida registou um decréscimo de 4,0%, apresentando um montante de prémios de milhões de euros, o que conduziu a uma perda de quota de mercado neste segmento de negócio para 25,2% (menos 0,3p.p. que em 2011). Ao nível dos principais ramos verificou-se que Doença e Multirriscos Habitação expandiram o seu volume de negócios, refletindo um aumento do número de contratos em vigor. Por outro lado, apesar de se ter verificado uma redução no volume de prémios, os ramos Acidentes de Trabalho e Automóvel evidenciaram um aumento de quota de mercado. A FIDELIDADE E O MERCADO (Atividade em Portugal) Taxas de Variação Anuais (%) Fidelidade Total do Mercado RAMO Vida -23,5-37,8 39,1-8,2-38,1 17,2 Contratos de Seguro -0,4-12,4-60,3-15,8-40,9 19,0 Contratos de Investimento -25,6-39,4 65,3-3,9-36,4 15,8 Não Vida -4,0-3,8-2,7-3,0-1,2 0,9 Acidentes e Doença -3,0-5,4-4,1-3,2-3,7 0,4 - Acid Trabalho -9,4-9,6-11,0-10,6-3,7-4,1 - Acid Pessoais -11,0-20,1-4,6 5,0-17,6 0,4 - Doença 3,4 1,1 3,6 3,1 1,0 6,8 Incêndio e Outros Danos -2, ,2-0,2 0,5 2,3 Automóvel -6,5-5,0-8,9-4,5-0,1 1,3 Transportes -16,4-16,4-10,5 0,4-3,3-11,2 Responsabilidade Civil -6,1-2,4 1,0-0,2-1,8 3,2 Diversos 10,2 15,9 157,3-1,8 3,2-1,8 TOTAL -18,2-31,1 28,3-6,4-28,7 12,6

14 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 14 O decréscimo dos ramos Vida, incluindo contratos de investimento, conduziu a que o conjunto desta área de negócio represente 68,1% da produção total (-4,7 p.p. do que no ano anterior). Os canais bancário e postal reduziram o seu peso na estrutura de distribuição dos ramos Vida, representando cerca de 86,7% do total da área de negócio (-0,3 p.p. que em 2011). Prémios de Seguro por Canal de Distribuição VIDA Atividade em Portugal 13,3% 13,0% 7,5% Mediadores e corretores 86,7% 87,0% 92,5% Bancário e CTT Ao nível dos ramos Não Vida, apesar do continuado crescimento do canal bancário, os canais tradicionais continuaram a assumir uma posição preponderante, sendo responsáveis por 91,4% dos prémios. Prémios de Seguro Direto por Canal de Distribuição NÃO VIDA Atividade em Portugal Mediadores e corretores Bancário e CTT 91,4% 92,1% 92,6% 8,6% 7,9% 7,4%

15 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração Sinistralidade e resseguro As indemnizações de seguro direto contabilizadas em Portugal (incluindo valores de resgates e vencimentos relativos a contratos de investimento), atingiram o montante de 3.438,8 milhões de euros, dos quais cerca de 82,4% são relativos aos ramos Vida, refletindo maioritariamente resgates e vencimentos ocorridos nos contratos de investimento. Os custos com sinistros dos ramos Não Vida situaram-se em 604,0 milhões de euros, o que significa um decréscimo de 62,3 milhões de euros relativamente ao ano transato, contribuindo para esta diminuição os ramos do agrupamento Incêndio e Outros Danos, Doença, Automóvel e Diversos, havendo por outro lado a destacar o acréscimo verificado no ramo Transportes, que no ano anterior foi beneficiado por um movimento extraordinário. CUSTOS COM SINISTROS DE SEGURO DIRETO (Atividade em Portugal) RAMO Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%) Vida , , ,7 Contratos de Seguro , , ,5 Contratos de Investimento , , ,7 Não Vida , , ,2 Acidentes e Doença * , , ,3 - Acid Trabalho * , , ,5 - Acid Pessoais , , ,7 - Doença , , ,1 Incêndio e Outros Danos , , ,5 Automóvel , , ,7 Transportes , , ,2 Responsabilidade Civil , , ,5 Diversos , , ,7 TOTAL , , ,6 * Em 2012 este indicador está deduzido de um reforço extraordinário de provisões no ramo Acidentes de Trabalho A taxa de sinistralidade de seguro direto dos ramos Não Vida (atividade em Portugal) registou um decréscimo de 4,0p.p., atingindo um valor de 58,8%, refletindo o bom comportamento dos ramos Automóvel e Incêndio e Outros Danos.

16 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 16 TAXAS DE SINISTRALIDADE SOBRE PRÉMIOS ADQUIRIDOS (Custos com Sinistros/ Prémios Adquiridos - Atividade em Portugal) (%) RAMOS Vida 132,2 171,5 93,3 Não Vida 58,8 62,8 64,3 Acidentes e Doença ** 81,6 80,8 68,9 Incêndio e Outros Danos 29,8 52,4 53,5 Automóvel 63,0 67,4 68,1 Transportes 34,3-72,9 6,4 Responsabilidade Civil 41,3 31,3 94,4 Diversos 17,3 27,4 53,8 TOTAL 108,5 141,6 89,9 ** Em 2012 este indicador está deduzido de um reforço extraordinário de provisões no ramo Acidentes de Trabalho Comissões e despesas de aquisição de seguro direto As comissões e despesas de aquisição ascenderam a 136,5 milhões de euros, tendo-se verificado uma redução em relação às taxas do agrupamento Não Vida refletindo os decréscimos dos ramos do agrupamento Incêndio e Outros Danos e Transportes. COMISSÃO E DESPESAS DE AQUISIÇÃO DE SEGURO DIRETO (Atividade em Portugal) RAMO Valor Taxa (%) Valor Taxa (%) Valor Taxa (%) Vida , , ,7 Não Vida , , ,1 Acidentes e Doença , , ,4 - Acid Trabalho , , ,2 - Acid Pessoais , , ,5 - Doença , , ,7 Incêndio e Outros Danos , , ,9 Automóvel* , , ,1 Transportes , , ,1 Responsabilidade Civil , , ,8 Diversos , , ,0 TOTAL , , ,5 Taxa (%) rácio efetuado sobre Prémios Emitidos *Inclui coberturas de Assistência, Proteção Jurídica e Privação Auto

17 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração Custos por natureza a imputar O total de custos por natureza a imputar, sem o efeito da variação de outras provisões, atingiu 268,5 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 1,9% face a 2011, transversal à totalidade das rúbricas e refletindo o esforço de contenção que tem vindo a ser efetuado. CUSTOS POR NATUREZA A IMPUTAR Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%) Custos com Pessoal , , ,4 Forn e Serviços Externos , , ,0 Impostos e Taxas , , ,9 Amortizações , , ,5 Juros Suportados , , ,3 Comissões por Serv Financeiros , , ,9 TOTAL s/outras Provisões , , ,0 Outras Provisões , , ,6 TOTAL , , , Rácio Combinado Não Vida O Rácio Combinado Não Vida incluindo Resseguro, e sem o efeito do reforço extraordinário de provisões no ramo Acidentes de Trabalho, manteve-se sensivelmente igual ao ano anterior, atingindo um valor de 101,9%, sendo que se verificou um aumento ao nível do Expense ratio do custo de resseguro cujo efeito foi compensado pela diminuição do Loss Ratio.

18 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração Atividade Financeira A Atividade Financeira ascendeu a 519,9 milhões de euros tendo-se verificado um acréscimo de 110,2% face a 2011, consequência, sobretudo, do aumento dos ganhos em Investimentos e da redução das Imparidades, que beneficiaram da recuperação do valor dos ativos financeiros, em particular dos instrumentos de dívida de emitentes nacionais. ATIVIDADE FINANCEIRA Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%) Rendimentos , , ,3 Ganhos/ Perdas em Investimentos , , ,7 Reversão/ Perdas por Imparidade , , ,0 TOTAL , , , Resultado Líquido e Capital Próprio Em 2012, a Companhia registou uma melhoria no seu resultado líquido, para 98,5 milhões de euros, o que compara com o valor de 23,7 milhões de euros realizado em 2011, melhoria substancial que decorre sobretudo do resultado da atividade financeira e da redução de custos de funcionamento. O capital próprio individual da Fidelidade, no final de 2012, ascendeu a 1.322,6 milhões de euros, valor superior em 492,8 milhões de euros face ao ano anterior, devido aos efeitos conjugados de um aumento de capital, da melhoria do resultado líquido e da recuperação da reserva de Reavaliação Garantias financeiras a) Evolução das responsabilidades técnicas As responsabilidades técnicas de seguro direto e de resseguro aceite (provisões dos ramos Vida e Não Vida e responsabilidades por contratos de investimento) apresentavam, no final de 2012, um montante de ,3 milhões de euros, correspondente a uma redução de 494,3 milhões de euros face ao ano anterior. RESPONSABILIDADES DE SEGURO DIRETO E RESSEGURO ACEITE Vida - Contratos de Seguro Vida - Contratos de Investimento Não Vida TOTAL

19 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 19 Na desagregação constante do quadro seguinte é possível verificar que, a redução se centrou nas responsabilidades técnicas do ramo Vida, essencialmente ligadas a Provisões Matemáticas e passivos financeiros. Esta redução resultou, por um lado, da maior dificuldade em captar recursos e de um grande volume de resgates e vencimentos, embora inferior ao ano 2011, as quais se justificaram, em grande parte, pela contração da atividade económica e redução dos rendimentos e do financiamento, que levou a dificuldades financeiras de empresas e famílias. RESPONSABILIDADES DE SEGURO DIRETO E RESSEGURO ACEITE Provisão para Prémios Não Adquiridos Provisão Matemática Vida Provisão para Sinistros De Vida De Não Vida Provisão para Participação nos Resultados Provisão para Desvios de Sinistralidade Provisão para Riscos em Curso Outras Provisões Técnicas Passivos Financeiros - Contratos de Investimento TOTAL b) Representação das responsabilidades técnicas A Fidelidade, terminou o exercício de 2012 com um montante de ativos afetos à representação das responsabilidades técnicas de ,4 milhões de euros (11.772,4 milhões em 2011), tendo atingido um rácio de cobertura das mesmas de 107,4% (103,6% no exercício anterior), e um excesso de ativos afetos de 799,1 milhões de euros (410,8 milhões de euros em 2011). Existe ainda um conjunto de investimentos não afetos mas passíveis de representar provisões técnicas que aumentariam o rácio de cobertura para 111,8%.

20 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 20 COBERTURA DAS RESPONSABILIDADES TÉCNICAS Ativos de Representação das Responsabilidades Técnicas Ativos Financeiros Ações Outros Imóveis Empréstimos Depósitos e Caixa Outros Ativos TOTAL Responsabilidades a representar Rácio de cobertura 107,4% 103,6% 104,0% c) Margem de solvência A margem de solvência mínima legalmente exigível era, no final de 2012, de 580,4 milhões de euros, enquanto os elementos constitutivos da mesma atingiram 1.293,7 milhões de euros, o que traduz um rácio de cobertura da margem de solvência de 222,9%, representativo de um elevado índice de segurança para todos os segurados e agentes económicos que se relacionam com a Companhia. 3. Atividade no Estrangeiro Em 2012, a produção da atividade internacional da Fidelidade foi significativamente afetada pelo enquadramento desfavorável para a comercialização do canal bancário, canal privilegiado das sucursais no estrangeiro, desenvolvendo-se abordagens diferentes aos canais de distribuição e ao portefólio de produtos, que permitiram criar as bases para um crescimento sustentado a prazo. Neste sentido, a sucursal de Espanha investiu no lançamento do Portal Fidmed para, com uma oferta diferenciada e uma operativa eficaz, assegurar uma presença competitiva na distribuição de seguros no canal de mediadores, com maior enfoque no ramo Não Vida. O canal bancário beneficiou igualmente das vantagens proporcionadas pelo novo modelo de distribuição. A sucursal de França alargou a oferta de produtos no canal bancário, especialmente para o segmento de empresas, e promoveu a distribuição de produtos específicos do seu portefólio no canal de corretores. A sucursal de Macau cresceu fortemente no segmento Não Vida, beneficiando de uma ação comercial e uma operativa consistente e reconhecida pelo mercado, que permitiu acentuar a participação nas principais operações de grandes clientes e reforçar a parceria com o BNU e a presença no segmento do retalho.

21 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 21 A sucursal do Luxemburgo manteve-se em 2012 exclusivamente direcionada para a distribuição no canal bancário dos produtos vida financeiro e vida risco. ATIVIDADE NO ESTRANGEIRO PRÉMIOS DE SEGURO DIRETO Atividade no Estrangeiro Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%) Sucursal de Espanha Vida (Contratos de Seguro e de Investimentos) , , ,6 Não Vida , , ,2 Total , , ,1 Sucursal de França Vida (Contratos de Seguro e de Investimentos) , , ,5 Não Vida , , ,1 Total , , ,4 Sucursal de Macau Vida (Contratos de Seguro e de Investimentos) , , ,5 Não Vida , , ,2 Total , , ,8 Sucursal de Luxemburgo Vida (Contratos de Seguro e de Investimentos) , , ,9 Não Vida Total , , ,9 Total da Atividade no Estrangeiro Vida (Contratos de Seguro e de Investimentos) , , ,9 Não Vida , , ,0 Total , , ,1

22 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração Recursos Humanos A conjuntura de recessão económica, verificada em 2012, obrigou a um maior rigor na gestão em geral e na área de Recursos Humanos em particular, pelas maiores exigências em gerir o equilíbrio entre motivação, talento, desenvolvimento e resultado, por forma a que a organização possa responder às cada vez mais rápidas e imprevisíveis transformações do mercado, mantendo-se competitiva e sustentável. As alterações quantitativas significam, no que se refere ao efetivo total, um decréscimo de 5,6% relativamente ao ano anterior. EFETIVO PERMANENTE (Atividade em Portugal) Trabalhadores Efetivos Trabalhadores com Contrato a Termo TOTAL O recrutamento de novos colaboradores, incluindo contratos a termo, num total de 15, foi efetuado para reforço das áreas técnicas da empresa, tendo como princípio uma análise objetiva do perfil e potencial de cada candidato e efetuou-se em segmentos jovens, cuja média etária se situa nos 27 anos e cujos níveis de qualificação continuam a ser superiores à média global da empresa. A idade e antiguidade média dos colaboradores evoluiu, respetivamente, de 45,8 para 46,2 e de 19,9 para 20,7, relativamente ao ano anterior. Relativamente à composição do efetivo em termos de formação académica, a evolução recente permitiu consolidar a tendência de alteração, isto é, verifica-se um crescimento do peso relativo dos agregados ensino médio e superior, evoluindo de 36,3% em 2010, para 38,9% em 2011, e 40,6% no ano em análise.

23 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 23 Estrutura Etária >= ,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 Homens Mulheres Total No âmbito da atividade formativa são de destacar as seguintes ações: Consolidação de Competências da Rede Comercial Agências e Mediação na vertente de gestão do negócio, através da implementação de ações de formação sobre o aplicativo de Gestão da Atividade Comercial Mediadores, e de simuladores de negócio; Enriquecimento das Competências da Rede Comercial Corretores e Grandes Clientes, através da realização de ações sobre simuladores do negócio e em contexto de formação experiencial - outdoor; Desenvolvimento de programas de formação sobre a nova Plataforma de Subscrição Não Vida, envolvendo a maioria das áreas ligadas ao negócio: Comercial, Operações e Subscrição; Promoção de iniciativas diversas ligadas às áreas de Atuariado, Investimento e Gestão de Risco, visando a consolidação de conceitos e criação de léxico comum; Reforço de competências de Gestão de Pessoas através do programa Liderança num Mundo Novo ; Ações de formação a todos os responsáveis de equipas sobre uma nova aplicação de suporte para registo de tempos de trabalho; Construção e implementação de curso, em formato e-learning, sobre o tema Prevenção de Branqueamento de Capitais e Combate ao Terrorismo ; Desenvolvimento de programas de formação comportamental e aplicacional para Direções de Sinistros e áreas afins; Investimento na área das Tecnologias de Informação visando o constante enriquecimento e atualização dos elementos da Direção de Sistemas de Informação.

24 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração Sistema de Gestão de Risco e Controlo Interno 5.1. Sistemas de Gestão de Risco e de Controlo Interno A gestão do risco operacional na área seguradora da Caixa Seguros e Saúde, na qual se inclui a Fidelidade, assenta num conjunto de princípios articulados com as melhores práticas definidas, quer pelo Instituto de Seguros de Portugal, quer pelo EIOPA Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma. Tendo em vista a manutenção de um adequado sistema de controlo interno, a área seguradora da Caixa Seguros e Saúde procedeu à documentação e caraterização das atividades de controlo existentes, associando-as aos riscos previamente identificados nos processos de negócio. Foram também estabelecidos procedimentos de registo descentralizado dos eventos e das consequentes perdas, incluindo quase-perdas, resultantes dos riscos associados aos processos de negócio, assim como de auto-avaliações dos riscos e das atividades de controlo. Não obstante a maturidade destes sistemas, foi realizado, em 2012, um projeto de revisão dos procedimentos implementados com a consequente introdução de melhorias nos mesmos. Depois de concluída aquela revisão, e efetuada a sua experimentação em áreas piloto, proceder-se-á agora à sua implementação por toda a organização. Inserido no conjunto de recomendações prudenciais das autoridades de supervisão, no sentido de garantir a continuidade operacional dos processos, sistemas e comunicações, a área seguradora da Caixa Seguros e Saúde está a desenvolver um Plano de Continuidade de Negócio (PCN) de forma a garantir a realização de uma avaliação estruturada de danos e uma ágil tomada de decisão sobre o tipo de recuperação a empreender Solvência II A área seguradora da Caixa Seguros e Saúde tem vindo a desenvolver um sistema global de gestão de riscos, de forma a responder aos requisitos relacionados com Solvência II e em particular da Norma Regulamentar n.º 14/2005-R, de 29 de Novembro. A implementação deste sistema, para além do cumprimento de normativos aplicáveis à atividade seguradora, é entendida como uma oportunidade de melhoria dos processos de avaliação e gestão de risco, contribuindo, assim, para a manutenção da solidez e estabilidade da área seguradora da Caixa Seguros e Saúde.

25 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 25 Neste âmbito, para além das iniciativas destinadas especificamente à gestão do risco operacional e controlo interno, têm sido prosseguidas atividades relacionadas com: Políticas de Risco; Medição de Risco; Governação e Organização; Utilização de Medidas de Risco; Datamart de Risco; Rentabilidade e risco das carteiras de investimento. Nas Políticas de Risco, pretende-se determinar o perfil de risco pretendido, associando-o aos objetivos estratégicos das Companhias. Já quanto à Medição de Risco, procura-se assegurar, por um lado, o cumprimento da abordagem standard para cálculo dos requisitos de capital (SCR) de acordo com o novo regime de solvência e, por outro, desenvolver soluções em termos de Modelos Internos. As iniciativas associadas à Governação e Organização visam estabelecer um modelo de governação suportado no princípio das 3 linhas de defesa (tomada de risco; controlo de risco; revisão independente). A Utilização de Medidas de Risco visa a integração do conceito de capital económico nos processos de gestão das Companhias. O desenvolvimento do Datamart de Risco, tem em vista a criação de condição para a geração da informação necessária para alimentar os cálculos decorrentes, quer do modelo interno, quer da fórmula standard. Finalmente, o projeto de Rentabilidade e risco das carteiras de investimento destina-se a habilitar as Companhias com informação tempestiva sobre a caraterização das suas carteiras, medidas de rentabilidade e risco, bem como de alertas associados a oscilações e variações ocorridas. Ainda em relação a estes projetos, foi estabelecido um plano de comunicação alicerçado na identidade do Projeto Solvência II para o qual foi criada uma identidade própria: Programa Gir@sol, Gestão Integrada do Risco em Solvência, que se destina a contribuir para estrutura organizacional que garanta o reconhecimento generalizado da importância da gestão de riscos e do controlo interno. Neste sentido, para além das ações de formação que têm sido efetuadas, foi também desenvolvida uma janela na intranet das Companhias destinada à divulgação destas matérias.

26 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração Perspetivas de Evolução A atividade da Fidelidade será condicionada, em 2013, pela persistência da conjuntura económica desfavorável, num contexto de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos que se vinham a acumular (em especial do défice externo e do défice do orçamento de estado). Este enquadramento conduzirá, conforme previsto por diversas instituições, a uma nova redução do consumo (público e privado) e do investimento, que têm como aspeto positivo uma situação de equilíbrio com o exterior, devido ao efeito conjunto da redução das importações e do aumento das exportações o que de um modo geral, não deixará de ter repercussões negativas na atividade seguradora, em particular na redução da carteira de prémios e no aumento dos riscos associados ao negócio. Por outro lado, em períodos de dificuldade surgem oportunidades específicas que não devem ser desaproveitadas, seja em termos de aumento dos níveis de eficiência, seja no que respeita a possibilidades de internacionalização. Para além disso, a Fidelidade continuará focada no objetivo de crescimento rentável, através da tomada de medidas específicas que permitam reforçar as vertentes de rentabilidade técnica, posicionamento competitivo, reforço das marcas, inovação nos produtos e dinamização dos canais de distribuição. Será ainda tida como prioridade uma maior profissionalização das redes de agentes, sobretudo pela via da intensificação do grau de utilização das plataformas de negócio com base na internet, desenvolvendo e capitalizando as respetivas potencialidades transacionais e comerciais por forma a servir melhor parceiros e clientes e a reduzir custos operativos. 7. Proposta de Aplicação de Resultados O resultado líquido individual do exercício de 2012 ascendeu a ,00. De acordo com o disposto no Código das Sociedades, o Conselho de Administração vem propor a seguinte aplicação: Reserva Legal Remanescente à disposição da Assembleia-geral

27 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração Considerações Finais Ao concluir o presente Relatório, o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todos quantos contribuíram para o desenvolvimento e continuada afirmação da Companhia, salientando particularmente: As autoridades de supervisão, em particular o Instituto de Seguros de Portugal, pelo especial acompanhamento do setor e intervenção oportuna; A Associação Portuguesa de Seguradores, pelo esforço de representação das seguradoras em áreas de interesse comum; A Mesa da Assembleia-geral, o Conselho Fiscal e a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, pelo interesse, disponibilidade e empenho sempre presentes no acompanhamento e controlo da atividade da Companhia; Os Agentes, Corretores e Resseguradores, pelo apoio prestado e pela confiança com que honram a Companhia; As redes de distribuição da CGD e dos CTT, pela motivação, espírito de equipa, abertura e empenhamento evidenciado na comercialização dos nossos produtos; Os Colaboradores que, com profissionalismo, dedicação e competência, tornaram possível a contínua valorização da Companhia. A todos os clientes da Companhia importa expressar um especial reconhecimento pela preferência com que distinguem a Fidelidade e pelo estímulo permanente no sentido da melhoria da qualidade de serviço. Lisboa, 28 de fevereiro de 2013 O Conselho de Administração Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia - Presidente (Nomeado por Caixa Geral de Depósitos, S.A.) Eugénio Manuel dos Santos Ramos Francisco Xavier da Conceição Cordeiro José Manuel Alvarez Quintero António Manuel Marques de Sousa Noronha Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey Rogério Miguel Antunes Campos Henriques

28 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Relatório do Conselho de Administração 28 Anexo ao Relatório de Gestão a que se refere o artigo 448º, Nº 4, do Código das Sociedades Comerciais À data do encerramento do exercício de 2012, encontrava se na situação prevista no artigo 448º, nº 4, do Código das Sociedades Comerciais a CAIXA SEGUROS E SAÚDE, SGPS, S.A., titular de de ações representativas de 100% do capital social e dos direitos de voto da Fidelidade Companhia Seguros, S.A. O Conselho de Administração

29 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Anexo às Demonstrações Financeiras Demonstrações Financeiras

30 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Demonstrações Financeiras 30 Balanços em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Proforma) Nº de Identificação Fiscal: Imparidade depreciações / amortizações ou 2011 Balanço Notas Valor Bruto ajustamentos Valor Líquido (proforma) ATIVO Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 3 e Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos 4 e 11 (anexo 1) Ativos financeiros detidos para negociação 5 e Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 5 e Ativos disponíveis para venda 7 e 11 (anexo 1) Empréstimos e contas a receber Empréstimos concedidos Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Outros Investimentos a deter até à maturidade 9 e Terrenos e edifícios ( ) Terrenos e edifícios de uso próprio ( ) Terrenos e edifícios de rendimento Outros ativos tangíveis 11 e ( ) Inventários Outros ativos intangíveis ( ) Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros devedores por operações de seguros e outras operações ( ) Contas a receber por operações de seguro direto ( ) Contas a receber por outras operações de resseguro ( ) Contas a receber por outras operações ( ) Ativos por impostos Ativos por impostos correntes Ativos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos TOTAL ATIVO ( )

31 Relatório e Contas Fidelidade 2012 Demonstrações Financeiras 31 Balanços em 31 de dezembro de 2012 e 2011 (Proforma) Nº de Identificação Fiscal: PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO PASSIVO Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros De vida De acidentes de trabalho De outros ramos Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos (Valores em euros) 2011 Balanço Notas 2012 (Proforma) de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento Outros passivos financeiros Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros Outros credores por operações de seguros e outras operações Contas a pagar por operações de seguro direto Contas a pagar por outras operações de Resseguro Contas a pagar por outras operações Passivos por impostos Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos Outras Provisões TOTAL PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital Reservas de reavaliação ( ) Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros ( ) Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio De diferenças de câmbio Reserva por impostos diferidos 25 ( ) Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício TOTAL CAPITAL PRÓPRIO TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO Lisboa, 5 de março de 2013 O Diretor de Contabilidade e Informação Financeira e Técnico Oficial de Contas Carlos F. Tomé Silva Westerman O Conselho de Administração Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia Presidente Eugénio Manuel dos Santos Ramos Francisco Xavier da Conceição Cordeiro José Manuel Alvarez Quintero António Manuel Marques de Sousa Noronha Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey Rogério Miguel Campos Henriques

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