Ocorrência de parasitas em peixes produzidos em sistemas semi-intensivos

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1 Ocorrência de parasitas em peixes produzidos em sistemas semi-intensivos Florbela Soares, Hugo Ferreira, Artur Leão, Emilia Cunha, Pedro Pousão-Ferreira

2 Importância das parasitoses Elevada carga animal rápida disseminação de parasitas Dimensões microscópicas - evidenciação tardia da doença Formas resistentes difíceis de combater

3 Parasitoses por organismos animais unicelulares: Protozoários Parasitoses por metazoários: Monogénicos Parasitoses por crustáceos: Copépodes Isopodes Parasitoses por organismos vegetais: Dinoflagelados

4 PARASITAS EM TANQUES DE TERRA Amyloodinium Trichodinas Monogénicos Crustáceos

5 Parasitoses por organismos animais unicelulares PROTOZOÁRIOS

6 Trichodina sp. Parasita externo, ciliado Fixa-se na pele, branquias e barbatanas Sintomatologia comum ás outras parasitoses Problemas bacterianos secundários

7 Trichodina sp. Observado quer na dourada quer no robalo Podem causar mortalidade apreciável, principalmente em juvenis. A renovação de água nos tanques e remoção da matéria orgânica em suspensão podem resolver o problema.

8 Parasitoses por metazoários MONOGÉNICOS

9 Parasitas externos Não necessitam de hospedeiro intermediárioproliferam rápidamente Provocam: hiperplasia epitelial, fusão de lamelas, perda de sangue etc. Provocam: letargia, falta de apetite, natação à superfície Veiculo para infecções secundárias Causam elevadas mortalidades

10 Dactylogyrus sp. Gyrodactylus sp. Possui 4 manchas oculares, 2 ganchos pequenos no haptor Sem manchas oculares Haptor com um par de ganchos grandes

11 Microcotyle sp. Diplectanum sp. Com haptor complexo escamoso coberto por anéis concêntricos Específico do robalo Possui 4 manchas oculares, presença de um enorme disco escamoso oval no centro do haptor, que actua como ventosa

12 Lamellodiscus sp. Possui 4 manchas oculares, com disco escamoso coberto por aneis concêntricos

13 Parasitoses por crustáceos CRUSTÁCEOS

14 COPÉPODE Caligus sp. Localizam-se de preferência nas: Branquias Cavidade opercular Cavidade bocal Pele

15 ISOPODES Gnathia sp. Parasita na sua fase larvar, a larva invade o hospedeiro alimenta-se de sangue e cai ao fim de alguns dias. Os adultos habitam nos sedimentos. Característica nos tanques de terra.

16 Parasitoses por organismos vegetais DINOFLAGELADOS Amyloodinium ocellatum

17 Amyloodinium ocellatum Dinoflagelado Marinho Temperatura óptima de desenvolvimento: 20-30ºC Salinidade dos 5 aos 40 ppt Dependem da luz (clorofila) Tem a morfologia tipica de um diniflagelado apenas durante a fase disseminativa (dinosporo).

18 O trophont agarra-se e alimenta-se no epitelio do hospedeiro. Depois desprende-se do hospedeiro retrai os rizoides e torna-se um tomont. O tomont divide-se, produzindo mais de 250 formas de dinosporos infestantes. Os Dinosporos agarram-se de novo ao epitelio do hospedeiro e continua o seu ciclo de vida. A= trophont; B= tomont; C= dinospore

19 Sintomatologicamente: Comum às outras parasitoses cutâneas e branquiais Alteração do comportamento do peixe (movimentos bruscos, descoordenados, diminuição de apetite) As branquias são normalmente o primeiro local de infestação.

20 Diagnóstico: Diagnostico é efectuado por identificação do parasita nas brânquias ou em cortes histológicos

21 Outros orgãos normalmente afectados são a pele e os olhos.

22 Variação da temperatura vs período de ocorrência de A. ocellatum

23 Análise de componentes principais Component Loadings Dimension 1 2 Mortalidade,832,092 Densidade,779 -,195 Amplitude_termica,591 -,510 Peso_medio,467,807 A PC1 e PC2 só explicam 71 % da variância total

24 Correlações Peso_medio Densidade Mortalidade Amplitude_termica Kendall's tau_b Peso_medio Correlation Coefficient 1,000,163,119,028 Sig. (2-tailed).,344,509,876 N Densidade Correlation Coefficient,163 1,000,400 *,253 Sig. (2-tailed),344.,027,159 N Mortalidade Correlation Coefficient,119,400 * 1,000,347 Sig. (2-tailed),509,027.,065 N Amplitude_termica Correlation Coefficient,028,253,347 1,000 Sig. (2-tailed),876,159,065. N

25 S. aurata D. labrax P. puntazzo S. senegalensis Others Sistemas intensivos Aumento do Problema TºC: ºC Salinidade:5-45 g/l

26

27 PARA MELHOR ENTENDER A ORIGEM DO PROBLEMA É necessário: Completar a informação apresentada (oxigénio dissolvido, ph, salinidade, mortalidade por espécie, dias de sol, etc) Obter mais dados de produção de outros sistemas de cultivo semi-intensivos.

28 Tanq 1 Tanq 2 Tanq 3 Tanq.. Mortalidade (%) Inicio mortalidade Temperatura Salinidade Oxigénio dissolvido ph Densidade Peso Médio Mortalidade p/ especie Tratamentos..

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