Acadêmica Centro Universitário Metodista IPA, Porto Alegre, Rio Grande do Sul 2

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1 Arq Sanny Pesq Saúde 1(2)98-108, 2008 ARTIGO ORIGINAL Avaliação do gasto energético em pacientes amputados de membro inferior protetizados. Estimative of spend energetic in patients with lower limb amputees with prosthetic. RENATA LUÍSA BONA 1, DANIELA ALDABE 2, JERRI LUIS RIBEIRO 3 1 Acadêmica Centro Universitário Metodista IPA, Porto Alegre, Rio Grande do Sul 2 Professora, Mestre Centro Universitário Metodista IPA, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. 3 Professor, Doutor Centro Universitário Metodista IPA, Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Resumo: O presente trabalho tem como objetivo comparar o gasto calórico durante o exercício entre os amputados transfemurais e transtibiais por trauma e por doença vascular. A população foi composta por amputados transtibiais e transfemurais, causadas por traumas ou doenças vasculares. Fizeram parte deste estudo 18 amputados, sendo eles divididos entre quatro grupos: cinco amputados transfemurais por trauma e quatro amputados transfemurais por doença vascular, três amputados transtibiais por trauma e seis amputados transtibiais por doença vascular. Foi realizada uma avaliação com mensuração de dobras cutâneas para obtenção do gasto energético basal e um teste de esforço máx na esteira para mensuração do VO2 máximo. Foram encontrados resultados significantes quando comparados os grupos TT (transtibial) X TF (transfemural), vasculares X traumáticos, TTT (transtibial traumático) X TFV (transfemural vascular) em relação ao VO2 máximo. Ainda nesse último grupo citado teve uma diferença na velocidade máxima atingida. Segundo os resultados os amputados por doença vascular possuem menor capacidade aeróbia, os amputados traumáticos e com nível mais distal possuem um maior gasto energético, mas provavelmente pelo maior VO2 máximo e conseqüente maior consumo e captação de oxigênio. Palavras-chave: amputados, VO2 pico, vasculares, traumáticos. Abstract: This paper have like objective to compare the calorie expenditure exercise among amputees with level above and below knee by trauma and vascular disease. The population was composed of amputees below knee and above knee, the amputations were by trauma or vascular diseases. They did part of this study 18 amputees, and they divided among four groups: five amputees above knee by trauma and four amputees above knee by vascular disease, three amputees below knee by trauma and six amputees below knee by vascular disease. An evaluation was performed with measurement of skin folds to obtain the basal energy expenditure and a test of maximum effort in the wake measured the maximum oxygen consumption. Significant results were found when compared the groups BK (below knee) X AK (above knee), vascular X traumatic, BKT (below knee traumatic) X AKV (above knee vascular) to maximum oxygen consumption. Even in that last group said there was a difference in maximum speed achieved. There is an increase in the aerobic capacity of more proximal levels of amputees, and that is greater with the amputees for vascular diseases. Keywords: amputees, maximum oxygen consumption, vascular, traumatic. 98

2 Introdução Amputação, do latim amputare, como técnica medicinal aplicada a situações em que outras mais brandas não mais surtiriam efeitos satisfatórios, é a pedra de toque desta pesquisa científica. Tal afirmativa justifica-se na medida em que a dosimetria do consumo energético será realizada em pessoas reabilitadas através dessa técnica, já aplicada, inclusive, por um dos maiores médicos da Antigüidade, o grego Hipócrates, nascido no ano de 460 a.c. Nesse contexto, as técnicas cirúrgicas de amputações evoluíram com o desenvolvimento da humanidade e consequentemente da medicina e do trabalho protético, surgindo constantemente próteses cada vez mais sofisticadas a proporcionar aos amputados qualidade de vida semelhante àquela experimentada antes da perda do membro. Possibilitando desta forma, melhor reabilitação funcional com conseqüente melhora na mobilidade e redução no consumo energético 1,2. O crescimento de pesquisas e amadurecimento de idéias relacionadas à técnica da amputação está redundando na profissionalização do ofício protético e aperfeiçoamento do atendimento dos pacientes, com realização de trabalhos individualizados e diferenciados por meio da atuação de equipe de profissionais atuando de maneira integrada (médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e técnicos ortopédicos). Essa equipe multiprofissional tem suma importância na recuperação funcional e reintegração do amputado à sociedade para que este possa retomar suas atividades funcionais normais 3. O fisioterapeuta trabalha especificamente para a recuperação funcional do amputado, restabelecendo as funções anteriores, atuando desde o período pré-protetização, até o treino de marcha com a prótese 3. Neste trabalho, através da convivência profissional com pacientes amputados percebese a importância de uma adequada reabilitação, com atendimento especial para os diferentes casos encontrados na clínica. Dessa observação é que se constata a diferença no gasto calórico entre os pacientes, variando conforme os diferentes níveis de amputação. É pacífico que o consumo de energia metabólico durante a deambulação de amputados (com níveis baixos) é significativamente mais elevado do que para os não amputados 4,5,6. Por conseguinte, quanto mais alto o nível de amputação, maior será o esforço físico realizado para a marcha 4,6 devido ao maior deslocamento do centro de gravidade e menor sinergia de músculos agonistas e antagonistas na marcha 1. Ainda devemos levar em consideração, além do nível da amputação o material protético escolhido. Esses dois fatores refletem o custo energético, a dinâmica da marcha, e a mobilidade geral, que terão uma repercussão nos esforços de locomoção 7. A experiência clínica comprova melhor desenvolvimento físico dos amputados em níveis abaixo do joelho do que naqueles em que a amputação ocorreu acima do joelho. Por isso alguns cirurgiões procuram manter o nível mais distal possível para amputar; outros, preocupados primeiramente com a morbidade do paciente, selecionam um nível de amputação que assegurará, muito provavelmente, uma boa cicatrização após operação 8. Pode se concluir que essa decisão, que trará conseqüências no consumo energético dos pacientes, deve ser tomada, acima de tudo, ponderando as circunstâncias de cada caso. 99

3 O estudo dessas situações, referentemente ao consumo energético dos amputados, traz dados pouco conclusivos em função basicamente de duas falhas na coleta do material, quais sejam: amostra colhida com pequeno número de indivíduos e/ou falhas na aferição das variáveis (como a velocidade ao andar ou a análise de um nível de amputação apenas) 8. Contudo, apesar dos equívocos científicos mencionados, temos de ter presente, para o desenvolvimento da pesquisa, que a taxa de utilização do oxigênio por minuto é o índice geralmente aceito na medição do gasto calórico em atividade física. Quanto maior o gasto calórico, maior o consumo de oxigênio 8,6. Outras pesquisas também mostram que o aumento no gasto energético está relacionado a fatores intrínsecos e extrínsecos. Dois fatores intrínsecos importantes estão relacionados à amputação: o nível da amputação e a etiologia da amputação 5,8. Três fatores extrínsecos estão relacionados à deambulação: velocidade ótima (escolhida pelo paciente), a continuidade da deambulação (ponderando o deslocamento do centro de massa do corpo) e a eficiência do mecanismo pendular (comparando a locomoção com um pêndulo invertido). Este mecanismo tem relação com o centro de massa que ao deambular está sucessivamente à frente e atrás, mas no indivíduo amputado este centro está alterado. O deslocamento do centro de massa tem relação com um pêndulo. Quando o centro de massa for atrás do ponto de contato, a ligação a terra causa uma retardação para diante. Isso traz uma diminuição na energia cinética, ascensão vertical do centro de massa, aumento na energia potencial gravitacional e faz com que ocorra um aumento no custo de energia que poderia também ser relacionado à cinética anormal dos membros inferiores que perturbam o deslizamento sinusóide, deslocando o centro de massa, aumentando o trabalho mecânico feito para mover o centro de massa e efeito pêndulo, perturbando a eficiência e mecanismo da marcha 5,9. A mais eficaz recuperação, em reabilitação, deve apresentar como objetivo principal a restauração da mobilidade necessidade física básica 10. Em outras palavras, a importância da reabilitação para um amputado consiste na viabilidade de voltar a realizar suas atividades funcionais de acordo com sua capacidade aeróbica e outros fatores. Por isso, destaca-se a relevância de um tratamento específico e individualizado, para que cada paciente possa buscar o máximo de condicionamento físico, dentro de suas limitações. A hipótese alternativa desta pesquisa baseia-se no aumento de consumo de energia de acordo com o nível de amputação, ou seja, quanto mais proximal o nível de amputação maior será o dispêndio energético. Temos como objetivo comparar o gasto calórico durante o exercício entre os amputados transfemurais e transtibiais por trauma e por doença vascular. Material e Métodos Esta pesquisa obteve parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa, número referente ao parecer 255. Os participantes foram informados dos procedimentos, objetivos e assinaram o termo de consentimento formal, segundo a resolução 196/ 100

4 96 do Conselho Nacional de Saúde. A população foi composta por amputados transtibiais e transfemurais, amputações causadas por traumas ou doenças vasculares. Fizeram parte deste estudo 18 amputados, sendo eles divididos entre quatro grupos: 5 amputados transfemurais por trauma e 4 amputados transfemurais por doença vascular, 3 amputados transtibiais por trauma e 6 amputados transtibiais por doença vascular. Foram excluídos os indivíduos que tivessem doenças cardiopulmonares não tratadas, lesão no coto, dor ao deambular, pacientes que estivessem mantendo algum treinamento físico. Os pacientes escolhidos foram aqueles que fazem ou fizeram parte do grupo de reabilitação e protetização de uma ortopédica. A amostra foi intencional a partir do cadastro de pacientes reabilitados e protetizados nessa mesma empresa. A presente pesquisa apresenta caráter transversal, quantitativo comparativo. As características dos pacientes em cada grupo está descrita na tabela 1. Os procedimentos foram realizados em uma empresa que confecciona as próteses e também possui um espaço para reabilitação, no qual trabalha uma fisioterapeuta e onde foi realizado a avaliação e os testes. Na avaliação inicial, foram realizados anamnese, exame físico geral. Em seguida para a análise da taxa metabólica de repouso foram mensuradas as dobras cutâneas com o plicômetro científico cescorf sendo que nos homens as dobras observadas forma: peitoral, abdômem e coxas; Nas mulheres: tríceps, supra ilíaca e coxas. Este protocolo foi baseado em Jackson e Pollock, Na realização das mensurações foi utilizado o mesmo aparelho e o mesmo avaliador. A partir dos dados coletados nas avaliações antropométricas, o percentual de gordura (% G) corporal foi calculado através da equação de Jacson, Pollock (1985): para homens, utilizada a seguinte equação: D = 1, , * (X3) + 0, * (X3)² - 0, * (X4). A equação para as mulheres foi: D = 1, , * (X3) + 0, * (X3)2-0, * (X4). Onde: D é densidade, X3 é o somatório das três dobras cutâneas, X4 é a idade do indivíduo. Com esses valores mais os resultados do teste da esteira (descrito a seguir), utilizando fórmula do consumo diário total de energia: CDTE (Kcal/d) = [1,95 X GEDR (Kcal/d)] + [217,3 X VO2 pico (1/min)] - 825,5; Fórmula utilizada para cálculo do percentual de gordura: GEDR = ,6 (PIG peso corporal isento de gordura, KG); obtemos a taxa metabólica de repouso corresponde a 60 a 75% do CDTE 11,12. Para a análise do VO2 máximo foi realizado um teste na esteira. Durante o teste o paciente foi submetido a um esforço progressivo. A velocidade inicial da marcha era de 3 km/h, mantida por três minutos; ao final do primeiro minuto, era aferida a freqüência cardíaca. Após, transcorridos os três minutos iniciais era aumentada a velocidade em 1 km/h. Nesta nova velocidade, após o primeiro minuto era novamente aferida a freqüência cardíaca e assim sucessivamente até o final do teste. A avaliadora explicava o procedimento sendo o paciente submetido ao esforço máximo, este era o ponto em que acabava o teste. Esse esforço máximo era informado pelo paciente, permanecendo a avaliadora durante a realização do procedimento ao lado do paciente. A esteira não possuía ne- 101

5 Tabela 1 Características da população. Dados descritivos de pacientes amputados divididos de acordo com a causa da amputação (n=18). Peso Altura Idade Tempo de Amputação Traumático 66,50+9,65 1,71+0,04 28,12+13,87*# 19,65+25,88 Vascular 73,76+12,84 1,62+0,07 61,33+13,44*# 26,65+32,84 TTV 79,93±3,20 1,72±0,03 63,40±16,94* 22,75±16,33 TTT 57,00±6,55 1,69±0,07 19,33±4,04* 13,33±11,93# TFT 72,20±5,76 1,72±0,02 33,40±15,35 23,40±32,46 TFV 64,50±16,94 1,64±0,08 58,75±9,10 30,50±47,00# TFV para transfemurais vasculares; TFT para transfemurais traumáticos; TTV para transtibiais vasculares; TTT para transtibiais traumáticos; P < 0,05 *comparando o grupo TTT com TTV; # comparando o grupo TTT com TFV; *# comparando traumáticos com vasculares. nhuma angulação 13. Com os valores encontrados no teste na esteira, juntamente com dados obtidos na avaliação do paciente, encontrávamos o VO2 pico através da seguinte fórmula: VO2 pico = 3,5 + (velocidade final X 0,1) + (0,01 X velocidade final X 1,8), o resultado deste cálculo era aplicado na seguinte fórmula para obtenção de METS (MET = VO2/ 3,5), depois com outro cálculo para gasto calórico (GC = METS X peso) / 60 expresso em kcal/min 11,12. Para análise dos resultados foram utilizados para o teste da normalidade dos dados Shapiro-willks, os dados foram considerados normais. Para comparar os grupos foi usado o teste ANOVA fatorial. Quando a comparação era somente entre dois grupos foi usado o teste T independente. O nível de significância foi considerado p < 0,05. Resultados Os valores com resultados com significância estatística estão descritos nos gráficos abaixo. No gráfico 1 temos a comparação entre transtibiais e transfemurais; No gráfico 2 entre traumáticos e vasculares; No gráfico 3 entre transfemurais vasculares e transtibiais traumáticos. VO2 pico (ml/kg/min) 25,00 20,00 15,00 10,00 5,00 0,00 TT Figura1. Comparação do VO2 pico entre pacientes amputados em níveis diferentes (transtibiais e transfemurais). TF 102

6 VO 2 pico (ml/kg/min) Vascular * Traumático Figura 2.Comparação do VO2 pico entre pacientes amputados por causas traumáticas e vasculares. * p < 0,05 VO 2 pico (ml/kg/min) TFV * TTT Figura 3.Comparação do VO2 pico entre pacientes amputados com causas diferentes (transfemural vascular e transtibial traumático* p < 0,05 Tabela 2. Valores médios para % gordura e freqüência máxima de pacientes traumáticos, vasculares, transfemurais e transtibiais traumáticos, transfemurais e transtibiais vasculares. P < 0,05. Grupos Percentual de gordura FC máx Traumático 16,20±5,10# 152,25±17,76 Vascular 24,40±3,68# 120,50±25,90 TTV 16,50±5,80** 141,20±9,73## TTT 26,50±4,60** 106,25±15,88## TFT 23,10±2,40 130,00±28,02* TFV 15,60±4,90 170,66±10,06* p< 0,05 # comparando traumático com vasculares quanto ao percentual de gordura; ** comparando TFT com TFV quanto ao percentual de gordura; ## comparando TFT com TFV quanto à freqüência cardíaca máxima; * comparando TTV com TTT quanto à freqüência cardíaca máxima. Entre os outros resultados com valores significativos encontramos a idade entre traumáticos e vasculares, o percentual de gordura comparando os transfemurais traumáticos com os transfemurais vasculares, a frequência cardíaca máxima comparando os transtibiais traumáticos com os transtibiais vasculares e comparando os transfemurais traumáticos com os transfemurais vasculares. Outro resultado encontrado foi quanto à velocidade máxima atingida nos grupos. Encon- tramos valores com significância estatística (p=0,019) quando comparamos o grupo transtibial traumático (58, ,26 m/min) com o transfemural vascular (48, ,69 m/min). Os resultados encontrados quanto ao consumo diário total de energia (CDTE) foram para os transtibiais vasculares 2664, , 03, transtibiais traumáticos 2151, ,11, para os transfemurais traumáticos 2654, ,93, para os transfemurais vasculares 2015, ,

7 Discussão O estudo apresenta limitações como o tamanho da amostra, tempo reduzido para coleta de dados, dificuldade de acesso para grande parte da população estudada. Pacientes idosos normalmente são amputados por doenças vasculares e somente com a evolução da doença, com o passar dos anos essa medida se torna necessária. Com a idade avançada ocorre um declínio da capacidade aeróbica, influenciando diretamente no consumo de oxigênio. Em relação à faixa etária observa-se que há um aumento na incidência de amputações com o aumento da idade. Em um estudo realizado por Nunes em 2006, observaram que a amputação era mais freqüente e em maior quantidade quando comparada com outras faixas etárias, no grupo com idade superior a 60 anos. Portanto há uma tendência de amputação nos pacientes mais idosos, fato já observado em outros estudos 14,15. Para o mesmo nível da amputação vascular os amputados têm um custo de energia menor do que os amputados traumáticos 5,8. Segundo Maughan, a insuficiência ou a má utilização da insulina provocada pelo diabetes acarreta uma série de distúrbios relacionados à síntese da glicose ingerida nos alimentos, dificultando sua utilização como energia por nosso organismo 16. Esses achados estão de acordo com nossos resultados e explicam o gasto energético diminuído nos amputados por causas vasculares, em sua maioria o diabetes. Em relação às alterações causadas pela senilidade as artérias sofrem alterações na elasticidade, distensibilidade e dilatação. A circulação periférica sofre alterações morfológicas e funcionais, tais como a redução da relação capilar/ fibra muscular, menor diâmetro capilar e alteração da função endotelial. Essas limitações cardiovasculares em conjunto levam a diminuição do débito cardíaco máximo, que produz redução do consumo máximo de oxigênio (VO2 máx). Embora características genéticas influenciem na taxa de declínio do VO2 máx, a manutenção da atividade física regular pode desacelerar essa redução à metade 17. A idade influencia a captação de oxigênio, porém os problemas vasculares intensificam esta alteração de captação de oxigênio. Em parte esses achados explicam alguns resultados deste estudo, como escrito anteriormente em resposta ao valor do VO2 máx quando comparado amputados vasculares com amputados traumáticos. Quanto aos resultados encontrados com percentual de gordura, os grupos com doenças vasculares apresentam uma taxa maior quando comparados com os traumáticos. Ao analisar os dados e levando em consideração os outros resultados podemos afirmar que os pacientes amputados por problemas vasculares são em sua maioria idosos. Com o envelhecimento ocorrem aumento e redistribuição do tecido adiposo. Há redução desse tecido nos membros e progressivo acúmulo na cavidade abdominal 18. Nos idosos o percentual de gordura aumenta devido à ampliação da gordura corporal total, pela diminuição da massa magra total ou ambos 19. Em um estudo realizado por Waters e Perry (1976), foram comparados diferentes níveis de amputação (Syme, transtibial e transfemural) com pacientes vasculares (totalizando 41 pacientes, com média de idade de 65 anos) e trau- 104

8 máticos (transtibial e transfemural) (totalizando 29 pacientes, com média de idade de 30 anos). Existia um grupo controle que era composto por cinco homens e cinco mulheres divididos pelas décadas de vida da terceira a sétima década. Neste estudo ficou comprovado que na medida em que aumentavam sua idade elevavam o consumo de oxigênio (para os sujeitos sem amputação). Quando comparado o grupo controle (na sexta década de vida) com os amputados vasculares transfemurais (com idade média de sessenta anos) o VO2 máximo era consideravelmente menor neste segundo grupo. Para o primeiro grupo citado o valor encontrado era de ml/kg/min e para os amputados vasculares transfemurais era de ml/kg/min. Também ficando abaixo dos valores encontrados para os indivíduos normais os amputados transtibiais vasculares obtiveram um VO2 máximo de ml/kg/min. Para os jovens (amputações traumáticas) a capacidade aeróbia máxima foi superior comparando com os vasculares. Obtendo-se um VO2 pico maior para os níveis mais distais 8. Em um outro estudo onde foram selecionados indivíduos sem amputações e realizado teste para VO2 máximo, os resultados encontrados para os indivíduos entre a quinta e sexta década de vida foi de 46,6 + 9,2 ml/kg/min e entre sexta e sétima década de vida foi de 40,3 + 8,3 ml/kg/min 20. Rodrigues et al, em 1999, com um grupo controle de 39 indivívduos com idade entre ,6 obtiveram um VO2 pico de 31,7 + 7,4 ml/kg/ min. Neste mesmo estudo foi observado que portadores de sinais de cardiopatia obtiveram um VO2 pico de 25,8 ±4,5 ml/kg/min. Estes resulta- dos nos mostram que além dos valores decaírem com a idade, a amputação também influencia na diminuição do VO2 pico 21. Rocha et al, em 2006, obtiveram o VO2 pico em 21 indivíduos com média de idade de anos, sendo 38% diabéticos e com dislipedimia e 57% com hipertensão arterial, tendo como valores de resultado 30,11 + 7,3 ml/kg/ min. Como parte do nosso grupo estudado apresentava doenças vasculares esta seria uma das respostas encontradas para a diminuição do VO2 pico encontrado, mas comparando estes resultados ao deste estudo é grande a diferença, o grupo de amputados vascular alcançou um VO2 pico de 9,91 + 3,69 ml/kg/min. Os achados indicam que a doença vascular diminui a capacidade aeróbia máxima, mas a amputação faz com que ocorra uma significativa diminuição 22. Waters e Perry, em 1976, encontraram valores significativos em relação à velocidade dos grupos participantes. No grupo transtibial vascular a velocidade média foi de 45 m/min, já nos transfemurais vasculares a média foi atingida em 36 m/min. No grupo de amputações traumáticas o grupo transfemural teve média de 52 m/min e o grupo transtibial obteve média de 71 m/min. Ao comparar os dois níveis de amputação, acima e abaixo do joelho, com os grupos transfemural e transtibial, a velocidade com média maior foi encontrada no grupo mais jovem (traumáticos). Esses valores fecham com nossos resultados que foram encontrados ao comparar os grupos TTT X TFV 8. Diferente dos nossos resultados na freqüência cardíaca, os achados encontrados indicam uma média maior para os amputados vasculares 8, mas encontramos essa relação para o grupo traumático. Com os resultados encontra- 105

9 dos no estudo acima, levando em consideração as peculiaridades dos tecidos dos idosos, no que diz com sua influência quanto ao consumo de oxigênio, vários trabalhos relatam que o envelhecimento provoca uma diminuição da massa e força muscular desses indivíduos e que isso leva a uma redução na capacidade funcional e no desempenho físico, podendo interferir nos valores de medidas cardiovasculares, entre eles o volume de oxigênio máximo 23. Em outro estudo comparando transtibiais com não amputados os resultados da frequência cardíaca foram mais elevados para os indivíduos não amputados 24. Conclusão Os achados mostram que os amputados por doenças vasculares apresentam menor capacidade aeróbia máxima quando comparados com os traumáticos. Em relação à hipótese alternativa, concluímos que os amputados traumáticos e com nível mais distal possuem um maior gasto energético, mas provavelmente pelo maior VO2 máximo e consequente maior consumo e captação de oxigênio. É provável que em uma mesma velocidade, sendo realizado um teste de VO2, os grupos apresentariam maior gasto energético para os vasculares com nível mais proximal. A reabilitação para essa população é de grande importância, quanto mais os fatores monitorados melhores resultados serão encontrados, como se torna claro com a frequência cardíaca, a qual pode ser baseada para um correto treinamento, tendo em vista a importância do teste para um treinamento aeróbio adequado. Além de melhorar o condicionamento aeróbio dos pacientes, os programas de reabilitação monitorados também desenvolvem a coor- denação motora, aumentam a amplitude de movimentos, a flexibilidade, a resistência e a força muscular. Como resultado, pode melhorar o padrão de movimento, diminuindo o gasto energético, melhorando muito o bem-estar e a qualidade de vida. Agradecimentos À empresa que nos forneceu os contatos dos sujeitos que fizeram parte desta pesquisa. Não há conflito de interesse que possa interferir na imparcialidade deste trabalho científico. Todas as despesas geradas pela pesquisa foram de responsabilidade dos autores. Referências Bibliográficas 1. Carvalho, J. A.. Amputações de membros inferiores : em busca da plena reabilitação. 2ª.ed. São Paulo: Manole, Pastre, C. M., Salioni, J. F., Oliveira, B. A.F. Fisioterapia e amputação transtibial. Arquivo Ciências Saúde 2005;12(2): Reis, Ê. R. Análise Fisioterapêutica do Esquilíbrio Estático em Pacientes Amputados Unilateralmente de Membro Inferior. Curitiba, 2005; 46p. p Schmalz,T.; Blumentritt, S.; Jarasch, R. Energy expenditure and biomechanical characteristics of lower limb amputee gait: The influence of prosthetic alignment and different prosthetic components. Gait and Posture. 2002;16: Detrembleur, C. Vanmarsenille, J.; Cuyper 106

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