Resenha: A reconstrução ecológica da agricultura (cap. 1).

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1 Resenha: A reconstrução ecológica da agricultura (cap. 1). Por Rodrigo Asturian 1 O capítulo 1 do livro A reconstrução ecológica da agricultura fornece elementos fundamentais para a análise da evolução da agricultura, em uma comparação de conceitos que derivam da agricultura convencional e da agricultura orgânica. O autor inicia a abordagem sobre a questão da produtividade agrícola tema este que perpassa toda a análise no capítulo em questão que traz progressos e também resultados desastrosos. Fica evidente a postura crítica do autor, em especial, quando fala que a história do gigante de pés de barro continua a se reproduzir, ao tratar da forma insustentável de se fazer agricultura que ainda predomina nos dias atuais. Na descrição sobre a evolução das técnicas de produção, KHATOUNIAN (2001) fala sobre o pousio e o esterco como formas de melhoria das condições do solo até o descobrimento dos fertilizantes minerais e adubos químicos. O autor questiona que na difusão desses componentes, houve um aumento do problema das pragas e ainda da simplificação dos sistemas agrícolas. O uso intenso de herbicidas veio, inclusive, reduzir substancialmente o número de trabalhadores no campo e fez com que o meio produtivo rural se tornasse dependente de um pacote tecnológico da indústria química. Até o início de 1990, era pura tolice ou bizarrice, segundo o autor, questionar esse modelo convencional de produção. 1 Mestrando em Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Resenha para a Disciplina de Agroecologia, da III Turma do Mestrado. 1

2 Esse panorama começa a mudar com as conferências da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (72, 82 e 92). Os métodos de se fazer uma nova agricultura estão ligados diretamente à agenda ambiental e começam a aparecer, o que KHATOUNIAN (2001) chama de escolas em agricultura agroecológica. Abaixo temos as descrições sucintas de cada uma delas, seus países de origem e principais expoentes: Agricultura Biodinâmica (Alemanha; Rudolf Steiner): a propriedade é um organismo vivo. Teve papel importante ao ser a primeira a estabelecer um sistema de certificação de seus produtos. Agricultura Orgânica (Inglaterra, Albert Howard): uso da compostagem como forma de dar mais consistência e durabilidade aos rendimentos produtivos. Agricultura Natural (Japão, Mokiti Okada): utilização de microrganismos benéficos à produção vegetal e animal, ligada à Igreja Messiânica. Agricultura Biológica (França, Claude Aubert): abordagem técnica que consiste em um relacionamento mais equilibrado da agricultura com o meio ambiente, com uma melhor qualidade dos produtos colhidos. Agricultura Alternativa (Estados Unidos, John Pesek): exclusão dos agroquímicos, em uma aplicação mais cuidadosa das técnicas agronômicas tradicionais. Agroecologia (América Latina, Miguel Altieri): necessidade de conciliar preservação ambiental e promoção sócio-econômica de pequenos agricultores. Permacultura (Austrália, Bill Mollison): criação de agroecossistemas sustentáveis por meio da simulação dos ecossistemas naturais. 2

3 Dentre essas formas de se fazer agricultura de forma mais sustentável ao meio ambiente que vivemos, a Agricultura Orgânica evoluiu de forma mais acentuada no campo institucional com a criação, em 1972, do International Federation of Organic Agriculture Movements (IFOAM), que estabelece normas para que produtos recebam o selo orgânico, com a proibição de uso dos agrotóxicos, restrição à utilização dos adubos químicos e inclusão de ações de conservação dos recursos naturais. Incluem ainda aspectos éticos nas relações sociais internas da propriedade e no trato com os animais. Com a realização das conferências da ONU, o conceito da sustentabilidade torna-se uma referência em todo o mundo, baseando-se em um equilíbrio dinâmico de três fatores: econômicos, sociais e ambientais. Nesse contexto, surge o termo agricultura sustentável. A produção orgânica no Brasil começa a ganhar força a partir dos anos 80 e tem um forte impulso a partir de 1990, com o crescimento do número de feiras e dos espaços no varejo supermercadista para oferta de alimentos mais saudáveis. Porém, esse movimento ainda encontra resistências no meio produtivo, ainda muito ligado às formas convencionais de produção. A produção orgânica demanda um produto, que KHATOUNIAN (2001) considera como intangível : o conhecimento. A evolução na abordagem agronômica em busca de uma agricultura mais sustentável encontra alguns marcos relevantes como a pesquisa de Francis Chaboussou (que reúne as primeiras evidências de como os pesticidas alteram a seiva vegetal de forma a tornar mais propícia a proliferação de pragas e doenças), ou ainda, o estudo do controle biológico de pragas por meio da biodiversidade vegetal. O autor considera também a diversificação das propriedades como uma forma de assegurar a manutenção da fertilidade dos sistemas, para controle de pragas e para a estabilidade econômica regional. O autor aborda, por fim, a questão dos rendimentos na agricultura (de ótimo, em uma perspectiva de longo prazo, no lugar do máximo, em uma lógica de curto prazo). 3

4 O maior desafio para a agricultura orgânica é ampliar o mercado da perspectiva de nicho para algo mais difundido na sociedade e o autor enumera os seguintes pontos para seu efetivo desenvolvimento: Em curto prazo, com a experiência acumulada e a infraestrutura organizacional disponível, a produção poderá ampliar-se através de (1) apoio em termos das políticas agrícolas, (2) superação da resistência ideológica fomentada pelos setores ligados a agroquímica, (3) treinamento dos técnicos e dos agricultores, (4) definição legal da produção orgânica e organização do sistema de certificação da produção e (5) desenvolvimento das estruturas de comercialização no atacado. Em médio prazo, o desenvolvimento da produção orgânica demandará (6) uma importante contribuição da investigação agrícola, (7) a reeducação dos consumidores, (8) uma mudança na forma como a sociedade e os agricultores encaram o trabalho agrícola e (9) um estreitamento do vínculo dos agricultores com a terra e das pessoas envolvidas entre si. (KHATOUNIAN, 2001) O autor chama atenção para o fato da agricultura orgânica ter se desenvolvido de forma autônoma às políticas públicas agrícolas e que um dos fatores que contribuíram para a sua adoção de forma discreta pelos agricultores é a crença generalizada de que a eficácia dos agroquímicos é absoluta. De fato, a agricultura orgânica demanda maior atenção dos agricultores, por demandarem técnicas preventivas, inespecíficas e centradas de controle fitossanitário e de manejo da fertilidade, sendo que os efeitos destas não são imediatamente percebidas. Esses fatores ainda são obstáculos para o pleno desenvolvimento da agricultura orgânica. No entanto, a agricultura orgânica vem sendo fortalecida principalmente pela adequação às normas (legislação) de proteção ao consumidor, sendo que as normas do IFOAM têm servido de padrão e referência nos processos de certificação em todo o mundo. A estratégia de comercialização dos orgânicos consiste na atuação em mercados locais, por meio das cadeias curtas. No entanto, há uma pressão do 4

5 setor supermercadista para que essas cadeias sejam ampliadas, o que gera, segundo KHATOUNIAN (2001) uma turbulência filosófica e econômica, em razão da impessoalidade na relação produtorconsumidor, quando a comercialização ocorre por meio de venda em supermercados (o consumidor não consegue identificar quem é o produtor orgânico, nesse caso, ao contrário da comercialização direta via cadeias curtas). No campo econômico, há o risco de decréscimo dos ganhos pelos produtores no caso das vendas em cadeias longas e impessoais. A ressignificação da agricultura pela adoção de critérios mais sustentáveis de produção passa também pela percepção mais impessoal da alimentação pelos consumidores. Os critérios da regionalidade e da sazonalidade na escolha dos alimentos foram aos poucos sendo substituídos pela descaracterização a ponto da cozinha não ter mais sabor de coisa alguma ou desprovida de qualquer sentido de identidade. Enche o estômago, mas a alma percebe o seu vazio, infere KHATOUNIAN (2001). A percepção do trabalho pelos agricultores como algo penoso ainda prevalece em muitos lugares. O ideal, segundo o autor, seria que essas atividades fossem percebidas de uma forma mais abrangente e, por que não, complexa, apresentando o agricultor como o indivíduo que gerencia uma parte da biosfera, e do qual depende a sanidade do alimento humano e do ambiente. Nesse aspecto, KHATOUNIAN (2001) chama atenção para o fato de muitos produtores rurais sequer morarem em suas propriedades. O ideal, segundo o autor seria que os proprietários vivessem no meio rural no qual produzem, em uma relação de vínculo com a terra. Enquanto vive na propriedade, a interação entre o agricultor e sua mão-de-obra contratada se reveste de características, por assim dizer, mais humanas, tendendo a reforçar vínculos de solidariedade e de pertencimento a um grupo com objetivos comuns. (2001). 5

6 Um dos desafios que o autor enumera em seu livro seria sobre a capacidade da agricultura orgânica em alimentar uma população que cresce e chegou a um patamar de seis bilhões de pessoas. A ciência tem encontrado algumas respostas, com a exclusão gradual dos agroquímicos porém com a manutenção de espécies transgênicas persistindo o problema da dependência tecnológica empresarial. Juntamente com isso, há a necessidade de reeducação dos hábitos alimentares, em especial na redução de consumo de açúcar e produtos de origem animal, respeito à sazonalidade e regionalidade e substituição do trigo nas dietas. Trata-se de um conjunto de mudanças que serão decisivas para o desenvolvimento da agricultura orgânica em todo o mundo. Referências bibliográficas do trabalho: KHATOUNIAN, C. A. et al. A reconstrução ecológica da agricultura. SP: Agroecológica,

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