Direito Penal. DPC e DPF. Temas Controversos de. Eduardo Fontes Geovane Moraes. Para concursos de. 1ª edição Recife PE

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1 Eduardo Fontes Geovane Moraes Temas Controversos de Direito Penal Para concursos de DPC e DPF 1ª edição Recife PE 2016 Temas Controversos MIOLO.indd 3 11/03/ :01:34

2 1. NEM TODO DELITO PATRIMONIAL PRATICADO SEM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA QUE PROVOQUE CONSEQUÊNCIAS EM MONTANTE INFERIOR A UM SALÁRIO MÍNIMO SERÁ AUTOMATICAMENTE TIDO COMO INSIGNIFICANTE O reduzido valor patrimonial do objeto material não tem o condão de autorizar, por si só, o reconhecimento do princípio da insignificância penal e, por consectário, afastar a tipicidade material do crime, ainda que praticado sem violência ou grave ameaça à pessoa. Para legitimar o reconhecimento do princípio da insignificância ou da bagatela, os Tribunais Superiores não levam em consideração apenas o valor da coisa subtraída, exigindo, também, a presença de requisitos de caráter objetivo e subjetivo. Assim, consideram-se requisitos objetivos ou vetores para a aplicação do citado princípio (a) a mínima ofensividade da conduta, (b) a ausência de periculosidade social da ação, (c) o reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e (d) a inexpressividade da lesão jurídica provocada 1. Os requisitos subjetivos, no entanto, são aqueles relacionados às condições do agente e da vítima, incluindo-se a situação econômica, o valor sentimental do bem e as circunstâncias e resultados do crime. Nessa esteira, é a orientação do Superior Tribunal de Justiça ( ) A verificação da lesividade mínima da conduta apta a torná-la atípica deve levar em consideração a importância do objeto material subtraído, a condição econômica do sujeito passivo, assim como as 1. Esses vetores foram idealizados pelo Min. Celso de Mello no julgamento do HC /SP, ocorrido em , sendo adotado pela jurisprudência do STF e do STJ. EDUARDO FONTES E GEOVANE MORAES 19 Temas Controversos MIOLO.indd 19 11/03/ :01:35

3 circunstâncias e o resultado do crime, a fim de se determinar, subjetivamente, se houve ou não relevante lesão ao bem jurídico tutelado. 2 Portanto, para que o magistrado possa admitir o princípio da insignificância ou da bagatela, revela-se indispensável a ponderação de um conjunto de circunstâncias que norteiam a ação do criminoso a fim de verificar se a conduta descrita formalmente no tipo penal, afeta materialmente o bem jurídico tutelado. A título de exemplo, o STF não reconheceu como insignificante o furto de disco de ouro do cantor Milton Nascimento, tendo em vista que o prêmio artístico, apesar de não ser de ouro, era dotado de valor inestimável para a vítima (valor sentimental). Nessa hipótese, a Suprema Corte considerou que a aplicação do princípio da bagatela deve levar em conta o valor da coisa subtraída para a vítima, a qual recebera o prêmio após muito esforço para se destacar no meio artístico 3 Em resumo, nem todo delito patrimonial praticado sem violência ou grave ameaça que provoque consequências em montante inferior a um salário mínimo será automaticamente tido como insignificante, apto a afastar o interesse estatal à sua repressão. Além do valor econômico da res furtiva, devem ser sopesados outros fatores pelo magistrado, como, por exemplo, o valor sentimental do bem, a condição econômica da vítima, as condições pessoais do agente e as circunstâncias e consequências do delito. 2. STJ, AgRg no AREsp / MG, rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, 5ª Turma, DJ 09/06/ STF, HC /MG, rel. Min. Dias Toffoli, 1ª Turma, DJe EDITORA ARMADOR TEMAS CONTROVERSOS DE DIREITO PENAL PARA CONCURSOS DE DPC E DPF Temas Controversos MIOLO.indd 20 11/03/ :01:35

4 2. FURTO DE PEQUENO VALOR X PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA É preciso diferenciar o furto de pequeno valor com o furto insignificante, já que não se tratam de expressões sinônimas e apresentam consequências jurídicas distintas. A primeira diferença reside na natureza jurídica desses institutos. O furto de pequeno valor corresponde a uma causa de diminuição de pena estampada no 2º do art. 155 do CP (furto privilegiado), ao passo que a insignificância penal é uma causa supralegal de descaracterização material da tipicidade penal. Além disso, diferenciam-se porque o furto é considerado de pequeno valor quando o objeto material é inferior a um salário mínimo. Todavia, para a configuração da insignificância penal, leva-se em consideração a extensão da ofensa ao bem jurídico tutelado, que é considerada ínfima e, por corolário, irrelevante aos olhos do Direito Penal. Nesse sentido: ( ) Para a concessão do benefício do privilégio no crime de furto exige-se a primariedade do agente, bem como seja a res furtiva de pequeno valor, ou seja, a importância do bem não deve ultrapassar um salário mínimo. 4 Dessa forma, se a coisa subtraída é inferior a um salário mínimo, esta conduta poderá ser valorada pelo magistrado de duas maneiras: Considerar o valor insignificante e absolver o réu pela atipicidade material da conduta, com fundamento no art. 386, inc. III, do CPP; ou Considerar a coisa de pequeno valor e aplicar o 2º do art. 155 do CPB, substituindo a pena de reclusão para de detenção, diminuindo-a de um a dois terços ou aplicando somente a pena de multa. 4. STJ, HC / SP. rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, 6ª Turma, DJ 17/12/2015. EDUARDO FONTES E GEOVANE MORAES 21 Temas Controversos MIOLO.indd 21 11/03/ :01:35

5 Em suma, o 2º do art. 155 prevê uma causa de redução de pena e não uma hipótese de exclusão da tipicidade. 3. O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA E AS INFRAÇÕES DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa conforme dicção do art. 61 da Lei nº 9.099/95. As infrações de menor potencial ofensivo foram inicialmente previstas no art. 98, inc. I, da Constituição Federal de 1988 e, posteriormente, regulamentadas pela lei ordinária, demonstrando que, mesmo em tais delitos, há gravidade suficiente a reclamar uma intervenção do Estado. Em se tratando de infrações de menor potencial ofensivo, diversas medidas despenalizadoras são previstas na Lei 9.099/95, como forma de se evitar a pena de privação de liberdade ao infrator, como a transação penal e a suspensão condicional do processo, por exemplo. Trata-se, portanto, de um conceito de aplicação processual, que não se confunde com o princípio da insignificância, descaracterizador da tipicidade material da conduta. 4. REINCIDÊNCIA OU HABITUALIDADE CRIMINOSA E O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA A questão nodal é saber se a reincidência ou a reiteração delitiva, por si só, são critérios de desnaturação da insignificância. 22 EDITORA ARMADOR TEMAS CONTROVERSOS DE DIREITO PENAL PARA CONCURSOS DE DPC E DPF Temas Controversos MIOLO.indd 22 11/03/ :01:35

6 O entendimento majoritário, no âmbito do Supremo Tribunal Federal, é no sentido de que a reincidência e a reiteração delitiva não impedem, por si só, a aplicação do princípio da insignificância 5. O Superior Tribunal de Justiça, todavia, se manifesta no sentido de que, em relação ao delito de furto, é possível a aplicação do princípio da insignificância ainda que haja reincidência, havendo impedimento no caso de reiteração: ( ) A Terceira Seção do STJ, no julgamento dos EAREsp nº /RS, ocorrido no dia 11/11/2015, reafirmou o entendimento de que a aplicação do princípio da insignificância, em relação aos crimes de furto, somente pode ser afastada quando configurada a reincidência do réu. Ausente condenação transitada em julgado em desfavor do agravado, não está caracterizada a reiteração delitiva, nos termos da jurisprudência desta Corte Superior, de forma que não há óbice, na espécie, para a incidência do princípio da insignificância. 6 Destarte, para legitimar o reconhecimento da criminalidade de bagatela não basta uma análise dos aspectos objetivos, sendo indispensável mensurar, diante do caso concreto, os aspectos pessoais do agente, tais como a ausência de reincidência e de habitualidade criminal. 5. STF, HC / MG, rel. Min. Roberto Barroso, Tribunal Pleno, DJ STJ, AgRg no REsp / TO, rel. Min. Rogéro Schietti Cruz, 6ª Turma, DJ EDUARDO FONTES E GEOVANE MORAES 23 Temas Controversos MIOLO.indd 23 11/03/ :01:36

7 5. A INSIGNIFICÂNCIA NOS CRIMES MILITARES Trata-se de questão bastante polêmica, havendo decisões do Supremo Tribunal Federal em ambos os sentidos 7, sendo que as mais recentes não têm admitido a aplicação de tal princípio, dada a elevada reprovabilidade da conduta e o desprestígio do Estado, aliados à autoridade e à hierarquia que norteiam e orientam a atuação castrense. Tratando-se de concurso para Delegado de Polícia, entendemos que a melhor posição é adotar a tese da inaplicabilidade do princípio da insignificância no âmbito das instituições militares, em virtude da complexidade do bem jurídico tutelado (regularidade da instituição) e em decorrência das especificidades que qualificam o Direito Penal Militar como ramo especial do direito. Com efeito, o Direito Penal Militar é constituído de um regramento diferenciado, calcado nos pilares da hierarquia e disciplina previstos constitucionalmente no art. 142, sem prejuízo de outras peculiaridades inseridas no cotidiano do militar, que o tornam incompatível com o instituto da criminalidade de bagatela. Nesse sentido: ( ) A pertinência do princípio da insignificância deve ser avaliada considerando não só o valor do dano decorrente do crime, mas igualmente outros aspectos relevantes da conduta imputada. 2. O elevado valor do bem furtado, avaliado acima do salário mínimo da época dos fatos, e a alta reprovabilidade da conduta do militar que se aproveita do 7. Precedentes favoráveis à aplicação do princípio da insignificância: STF, HC 84307/RO (DJU de ); STF, HC 85725/RO (DJU de ); STF, RHC 89624/RS (DJU de ); STF, HC 87478/PA (DJU de ); STF, HC /PE (DJU de ). STF, HC 94809/ RS (DJU de ). Precedentes desfavoráveis à aplicação do princípio da insignificância: STF, HC /BA (DJe ), STF, HC , Pleno (DJe ), STF, HC , Pleno (DJe ). 24 EDITORA ARMADOR TEMAS CONTROVERSOS DE DIREITO PENAL PARA CONCURSOS DE DPC E DPF Temas Controversos MIOLO.indd 24 11/03/ :01:36

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