Relatório de Disciplina de Mercado (Pilar III)

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1 Relatório de Disciplina de Mercado (Pilar III) Banco BPI Informação sobre Risco, Fundos Próprios, Requisitos de Capital, Sistema de Governo, Política de Remuneração e outras informações de natureza prudencial, em 31 de Dezembro de 2016 Divulgação de acordo com a Parte VIII do Regulamento (EU) nº 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de Junho de 2013 incorporando as orientações da EBA de 14 de Dezembro de 2016, relativos aos requisitos prudenciais para as instituições de crédito e para as empresas de investimento Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

2 Índice Índice... 2 Siglas e abreviaturas... 3 Nota Introdutória... 4 Notas Regulamentares Declaração de Responsabilidade Âmbito de Aplicação Objectivos e Políticas em matérias de Gestão de Risco Declaração sobre adequação dos sistemas de gestão de risco Declaração sobre o perfil geral de risco e sua relação com a estratégia empresarial Estratégias e processos Estrutura e organização Sistemas de reporte e de medição de riscos Política de cobertura e redução de riscos Sistema de governo Adequação de Capitais Fundos Próprios e Rácios de capital Requisitos de Fundos Próprios ICAAP Avaliação e Adequação do Capital Interno Rácio de Alavancagem Posições em risco de crédito de contraparte Reservas Prudenciais de Fundos Próprios Indicadores de importância sistémica global Risco de Crédito - Ajustamentos Principais políticas contabilísticas Risco de Crédito - Informação quantitativa Activos onerados e não onerados Risco de Crédito Recurso às ECAI Exposição a Risco de Mercado Risco Operacional Posições em Risco sobre Acções da Carteira Bancária Risco de taxa de juro na carteira bancária Risco associado a posições de titularização Política de Remuneração Técnicas de Redução do Risco de Crédito Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

3 Siglas e abreviaturas BCE Banco Central Europeu BdP Banco de Portugal BFA Banco de Fomento de Angola BNA Banco Nacional de Angola CACI Comissão de Auditoria e Controlo Interno CA Conselho de Administração CC Conselho de Crédito CECA Comissão Executiva do Conselho de Administração do Banco BPI, S.A. CERC Comissão Executiva de Riscos de Crédito CRD IV Directiva nº 36 / 2013 do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu CR Comissão de Riscos CRM Mitigação de Risco de Crédito CRR Regulamento n.º 575 / 2013 do Parlamento Europeu e do Conselho Europeu CRO Comité de Risco Operacional DA Departamento de Acções DACR Direcção de Análise e Controlo de Riscos DAI Direcção de Auditoria e Inspecção DC Direcção de Compliance DF Direcção Financeira DJ Direcção Jurídica DO Direcção de Operações DOQ Direcção da Organização e Qualidade DCPE Direcção de Contabilidade, Planeamento e Estatística DRC Direcção de Riscos de Crédito DRCE Direcção de Recuperação de Crédito a Empresas DRCP Direcção de Riscos de Crédito de Particulares EBA European Banking Authority (em Português: Autoridade Bancária Europeia) ECA Export Credit Agency ECAI External Credit Assessment Institution ICAAP Internal Capital Adequacy Assessment Process ILAAP Internal Liquidity Adequacy Assessment Process INE Instituto Nacional de Estatistica IRB Internal Rating Based OPA - Oferta Pública de Aquisição p.p. pontos percentuais RWA Risk Weighted Asset (em Português: Activos Ponderados pelo Risco) SSM Single Supervisory Mechanism (em Português: Mecanismo Único de Supervisão) USD Dólar norte-americano Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

4 Nota Introdutória Conforme disposto nas exigências regulamentares estabelecidas na Parte VIII do Regulamento (EU) nº 575/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de Junho de 2013, relativas aos requisitos prudenciais para as instituições de crédito e para as empresas de investimento, o presente documento pretende apresentar, numa óptica predominantemente prudencial, informação detalhada sobre as posições em risco, fundos próprios, gestão de riscos, sistema de governo e política de remuneração do Grupo BPI (formalmente designado por Banco BPI, SA e adiante designado simplesmente por BPI, Banco BPI ou por Grupo BPI ), em complemento da informação exigida no âmbito das demonstrações financeiras anuais e de outra informação sobre o Banco e a sua actividade constante do seu relatório e contas para o ano de 2016 (que pode ser acedido na página de Relações com Investidores (Dados Financeiros). Os valores apresentados são exibidos de acordo com as classificações ditadas pelos normativos prudenciais regulamentares seguidos pelo Banco BPI, impostos pela lei portuguesa ou comunitária e fundamentadas nas recomendações do Comité de Basileia de Supervisão Bancária. Os valores monetários apresentados, se nada estiver indicado em contrário, encontram-se em milhares de euros e reflectem as posições do Grupo BPI em 31 de Dezembro de Em 31 de Dezembro de 2016, o Grupo BPI incorporou os resultados de 2016 do Banco Fomento de Angola (daqui em diante, BFA) de acordo com a participação efectiva em vigor à data (ver quadro 1 abaixo). Posteriormente no dia 5 de Janeiro de 2017, em resultado do acordo estabelecido entre o Banco BPI e a Unitel foi formalizada a venda de 2% do capital social do BFA a esta entidade, deixando assim o BPI de ter uma posição maioritária no capital e deixando igualmente de exercer uma relação de domínio sobre esse banco angolano. A partir dessa data a participação do BPI no BFA passou a ser contabilizada por equivalência patrimonial. No dia 16 de Janeiro de 2017, a Comissão de Mercado e Valores Mobiliários (CMVM) registou a Oferta Pública de Aquisição (OPA) do CaixaBank, anunciada a 21 de Setembro de 2016, sobre as acções representativas do capital social do Banco BPI. Com o sucesso dessa OPA, a participação do CaixaBank no capital do Banco BPI passou de 45.5% para 84.5% tornando-se assim o accionista maioritário e passando o BPI a fazer parte do grupo Caixabank. Será finalmente de referir que o Grupo BPI publica informação sobre a evolução da sua actividade e sobre eventos que são relevantes no seu site da internet ( particularmente na página de Relações com Investidores já referido acima e no site da CMVM. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

5 Notas Regulamentares Conforme referenciado no capítulo acima, o enquadramento legal deste relatório é regido pelas normas em vigor estabelecidas no Regulamento (UE) n.º 575/2013 (CRR) e na Directiva 2013/36/EU (CRD) sobre os requisitos prudenciais das instituições de crédito e investimento no que se refere à divulgação da informação e transparência desta ao mercado. A Autoridade Bancária Europeia (doravante EBA) publicou em Dezembro de 2016, as orientações finais onde apresenta os requisitos de divulgação regulamentar na sequência de uma actualização dos requisitos do Pilar III pelo Comité de Basileia em Janeiro de Embora a obrigatoriedade do cumprimento destas orientações seja apenas a partir de Dezembro de 2017, o Grupo BPI fez o melhor esforço, tal como é sugerido pela EBA, no sentido de implementar já neste exercício o maior número possível das orientações. No que respeita à frequência da aplicação destas orientações e tendo como objectivo a transparência da divulgação de acordo com as normas internacionais exigidas, existe informação que deverá ser divulgada com periodicidade semestral ou trimestral após a entrada em vigor das referidas orientações - podendo o supervisor impor frequências diferentes. O BPI iniciou a implementação progressiva de uma reserva de conservação de fundos próprios principais de nível 1, de acordo com o artigo 160º nº 2 a 4 da (CRD) igual a 0.625% do total dos montantes das posições ponderadas pelo risco. A implementação total ocorrerá a 1 de Janeiro de 2019 atingindo-se nessa data uma margem adicional de capital de 2.5%. A aplicação desta reserva contraciclica tem por objectivo acomodar perdas geradas num cenário potencialmente adverso, permitindo às instituições manter o financiamento à economia real. No presente exercício o BPI procedeu também ao cálculo da percentagem da reserva contracíclica específica (0,0%), que resulta de uma média ponderada das percentagens de reserva contracíclica aplicáveis nos países onde se localizam as posições em risco de crédito. O objectivo desta reserva, constituída por fundos próprios principais nível 1, é atenuar períodos de crescimento excessivo do crédito tipicamente associados a um aumento do risco sistémico cíclico. No processo de revisão anual de identificação das instituições como O-SII (outras instituições de importância sistémica), o Banco de Portugal voltou a identificar o BPI como O-SII e definiu em 0,50% a percentagem a aplicar ao montante total das posições em risco. Esta reserva deverá ser constituída por fundos próprios principais nível 1 em base consolidada e deverá ser cumprida 50% em 2018 e 100% em Esta reserva tem como finalidade compensar o risco que as instituições identificadas representam para o sistema financeiro português devido à sua dimensão, complexidade de negócio e/ou grau de interligação com outras instituições do mesmo sector, podendo exercer efeitos de contágio para o resto do sistema financeiro e mesmo para o sector não financeiro. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

6 1. Declaração de Responsabilidade A Comissão Executiva do Conselho de Administração (CECA) certifica que foram desenvolvidos todos os procedimentos considerados necessários e que, tanto quanto é do seu conhecimento, toda a informação divulgada é verdadeira e fidedigna. Da mesma forma, a CECA assegura a qualidade de toda a informação divulgada, incluindo a referente ou com origem em entidades englobadas no Grupo BPI. A CECA compromete-se a divulgar tempestivamente quaisquer alterações significativas que ocorram no decorrer do exercício em data subsequente àquela a que o documento se refere. A informação sobre a actividade e acontecimentos no Banco BPI pode ser consultada no site sendo de particular relevância a informação contida na página de Relações com Investidores. 2. Âmbito de Aplicação O relatório de Disciplina de Mercado 2016 aplica-se ao Grupo BPI, com especial incidência na actividade individual do Banco BPI, que é a entidade principal ( sociedade-mãe ) do Grupo, consolidado de acordo com as regras prudenciais regulamentares. O Grupo BPI é um grupo financeiro multiespecializado 1, centrado na actividade bancária, que oferece um extenso conjunto de serviços e produtos financeiros para empresas, investidores institucionais e particulares. Os dois principais mercados de actuação do Grupo BPI, em 31 de Dezembro de 2016, eram Portugal e Angola. A posição do BPI no mercado angolano era efectuada através da sua participação no Banco de Fomento de Angola (BFA). A actividade do Grupo BPI era desenvolvida, na data de referência, através de um conjunto de entidades descritas no quadro abaixo que exerciam actividades de banca comercial e de investimento, gestão de activos, capital de risco, seguros e outras. A principal actividade do Grupo é relacionada com a banca comercial. A actividade bancária do Grupo BPI é desenvolvida, principalmente, através do Banco BPI na área da banca comercial. Em 31 de Dezembro, o Grupo BPI detinha, 50.1% do capital social do Banco de Fomento Angola, S.A. (BFA) que exerce a actividade de banca comercial em Angola. A 5 de Janeiro de 2017, concretizou-se a venda, pelo Banco BPI à Unitel, de uma participação de 2% do capital do BFA e a perda de controlo. Os activos, passivos e a contribuição do BFA para o resultado consolidado a 31 de Dezembro de 2016 foram reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas de acordo com a norma 1 Sobre este assunto, consultar o Relatório e Contas do Banco BPI. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

7 IFRS 5 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas. No entanto, para efeitos de capital regulamentar considerou-se a consolidação dessa participação pelo método de integração global sem a reclassificação dos activos e passivos de acordo com a norma IFRS 5 de forma a incluir todo o balanço do BFA no cálculo dos rácios de capital. Tal como mencionado na Nota Introdutória, a partir de 5 de Janeiro de 2017 a participação no BFA passou a ser reconhecida pelo método de equivalência patrimonial. Em 2016, o BPI deixou de consolidar os fundos BPI Strategies, Ltd e BPI Obrigações Mundiais Fundo de investimento aberto de obrigações, pelo facto de ter passado a deter menos de 20% das respectivas unidades de participação. No quadro 1 2, evidenciam-se as entidades que são consolidadas a nível contabilístico, com indicação do país em que estão sediadas e da percentagem da participação, à data, do Banco BPI no seu capital social. Indica-se, para cada uma, o valor do seu activo contabilístico e o contributo para os activos ponderados pelo risco do Grupo BPI (incluindo todos os ajustamentos e ponderações regulamentares em vigor à data e incluindo também as exposições extrapatrimoniais relevantes para o cálculo da exposição ao risco de crédito e de contraparte). Procura-se assim dar uma noção da dimensão de cada instituição para cada uma dessas realidades. Finalmente, indica-se o método de consolidação de cada entidade de acordo com as normas internacionais de contabilidade e de acordo com as regras prudenciais regulamentares. 2 Este quadro corresponde ao Template 3: EU LI3 das orientações da EBA (GL ). Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

8 Quadro 1: Entidades consolidadas no Grupo BPI e seu tratamento em termos prudenciais Activo (milhares de euros) Sede Contabilístico Ponderado 1 (total) (prudencial) Bancos Banco BPI, SA Portugal % Integr. global Integr. global Banco Português de Investimento, SA Portugal % Integr. global Integr. global Banco Comercial e de Investimentos, SARL Moçambique % Eq. patrimonial Eq. patrimonial Banco de Fomento Angola SA Angola % Integr. global (IFRS 5) Integr. global (*) Banco BPI Cayman, Ltd Ilhas Caimão % Integr. global Integr. global Gestão de activos BPI Gestão de Activos - SGFIM S.A. Portugal % Integr. global Integr. global BPI Global Investment Fund Management Company, SA Luxemburgo % Integr. global Integr. global BPI (Suisse), SA Suiça % Integr. global Integr. global BPI Alternative Fund: Iberian Equities Long/Short Fund (Lux) Luxemburgo % Integr. global Eq. patrimonial BPI Obrigações Mundiais - Fundo de Investimento Aberto de Obriga Portugal BPI Strategies, Ltd Ilhas Caimão Capital de Risco / Desenvolvimento Perímetro de consolidação Participação Efectiva (%) Contabilístico Prudencial BPI Private Equity - Soc de Capital de Risco, SA Portugal % Integr. global Integr. global Inter-Risco Sociedade de Capital de Risco, S.A. Portugal % Eq. patrimonial Eq. patrimonial Seguros BPI Vida e Pensões - Companhia de Seguros, S.A. Portugal % Integr. global Eq. patrimonial COSEC - C. de Seguros de Crédito, SA Portugal % Eq. patrimonial Eq. patrimonial Companhia Seguros Allianz Portugal, S.A. Portugal % Eq. patrimonial Eq. patrimonial Outras BPI Capital Finance Ilhas Caimão % Integr. global Integr. global BPI Capital Africa (Proprietary) Limited África do Sul % Integr. global Integr. global BPI, Inc EUA % Integr. global Eq. patrimonial BPI Madeira, SGPS, Unipessoal, SA Portugal % Integr. global Integr. global BPI Moçambique - Sociedade de Investimento, S.A. Moçambique % Integr. global Integr. global Unicre - Instituição Financeira de Crédito, S.A. Portugal % Eq. patrimonial Eq. patrimonial 31/dez/16 Este quadro pretende responder ao template 3: EU LI3 sugerido pelas recentes guidelines da EBA. 1 Alocação de activos ponderados pelo risco por sociedades do Grupo BPI. 2 O capital social está representado por acções ordinárias com o valor nominal de 1 euro cada e por de acções preferenciais, sem direito de voto, com o valor nominal de 1 euro cada. Considerando as acções preferenciais, a participação efectiva do Grupo BPI nesta empresa é de 0.002%. 3 Fundo gerido por sociedade gestora controlada pelo Grupo BPI. valores em milhares ede euros (*) Para efeitos de cálculo dos rácios de capital regulamentares o BFA é reconhecido por integração global (para efeitos contabilísticos, em 31 de Dezembro de 2016 a participação do BFA é reconhecida nas contas consolidadas de acordo com a norma IFRS 5 - Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas). Refira-se que pelas regras prudenciais regulamentares, mais especificamente pelo estipulado no nº 2 do Aviso 8/94 do BdP, não podem ser consideradas pelo método de integração global empresas com natureza diferente da actividade do Banco BPI, nomeadamente as empresas comerciais, industriais, agrícolas e de seguros. Como se pode comprovar no quadro 1, a principal diferença nos perímetros de consolidação entre as regras contabilística e prudencial resulta da consolidação da empresa seguradora BPI Vida e Pensões pelo método de integração global no primeiro caso e pelo método de equivalência patrimonial no segundo (de notar que a BPI Vida e Pensões, como companhia de seguros, está sujeita às regras de solvência supervisionadas pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões ASF). Adicionalmente, em 2016, e conforme já explicitado, existe uma diferença adicional: o BFA foi consolidado globalmente para efeitos de cálculo dos rácios de capital, enquanto nas demonstrações financeiras do BPI de acordo com as normas internacionais e no FINREP o BFA foi reconhecido de acordo com o IFRS 5, pelo que os activos e os passivos do BFA foram reclassificados para as rubricas do Balanço Consolidado "Activos não correntes detidos para venda e operações em descontinuação" e "Passivos não correntes detidos para venda e operações em descontinuação. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

9 Sobre as bases de apresentação e principais políticas Contabilísticas devem ser consultadas as Notas às Contas do Relatório e Contas do Banco BPI, nomeadamente quanto a critérios para a valorização de instrumentos financeiros a justo valor e metodologias para o seu apuramento (Nota 2.3 e 4.47). Numa óptica de materializar as diferenças entre o âmbito de consolidação contabilístico e prudencial é apresentado o quadro seguinte sugerido pelas novas orientações da EBA que apresenta uma desagregação pelas principais rúbricas do balanço por categorias de risco. Os valores apresentados são valores contabilísticos. Quadro 2 Diferenças entre consolidação contabilística e prudencial Valores contabilisticos como reportado nas demonstações financeiras Valores contabilisticos sob consolidação regulamentar Sujeito a Risco de Crédito Valores contabiliticos por categoria de risco Sujeito a CCR Sujeito a Titularizações 31Dez2016 Não sujeito a requisitos Sujeito a Risco de capital ou sujeito a de Mercado deduções a b c d e f g Activo Caixa e disponibilidades em bancos centrais 876,621 2,382,480 2,382, Disponibilidades em outras instituições de crédito 300, , , ,912 Activos financeiros detidos para negociação Títulos 394,033 1,957, ,957,779 0 Derivados de negociação 179, , , ,239 0 Outros activos financeiros ao justo valor atraves de resultados 1,623,959 6,746 6, Activos financeiros disponíveis para venda 3,983,429 5,267,196 5,153, ,870 Imparidades -106, , Aplicações em instituições de crédito 637, , , , ,514 Créditos a clientes 23,430,958 23,474,654 22,611,953 2,599 64, ,393 Imparidades -695, , Investimentos detidos até à maturidade 16, Activos com acordo de recompra Derivados de cobertura 25,802 25,802 2,447 23, Activos não correntes detidos para venda e operações em descontinuação 6,295, Propriedades de investimento Activos tangíveis 50, , , Activos intangíveis 25,629 32, ,691 Investimentos em associadas e entidades de controlo conjunto 175, , , ,760 Activos por impostos 471, , , Provisões técnicas de ressuguro cedido Outros activos 631, , ,979 35, ,056 Imparidades -33,768-33, Total do Activo 38,284,652 34,961,928 31,805, ,243 64,859 2,149, ,197 Passivo Recursos de bancos centrais 2,000,011 2,000, ,000,011 Passivos financeiros de negociação Derivados de negociação 212, , , ,819 0 Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados Recursos de outras instituições de crédito 1,096,439 1,096, ,096,497 Recursos de clientes e outros emprestimos 21,967,681 26,259, ,259,662 Responsabilidades representados por títulos 506, , ,942 Passivos financeiros associados a activos transferidos 555, , ,385 Derivados de cobertura 97,756 97, , ,756 Passivos não correntes detidos para venda e operações em descontinuação 5,951, Provisões 70,235 93, ,823 Provisões técnicas 2,048, Passivos por impostos 22,006 44, ,216 Obrigações subordinadas de conversão contingente Outros passivos subordinados 69,500 21, ,657 Outros passivos 777, , ,466 Total do Passivo 35,376,127 32,053, , ,819 31,831,416 valores em milhares de euros Nota.: Este quadro corresponde ao Template 1: EU LI1 conforme as novas orientações da EBA. Na elaboração deste mapa, assumiu-se que a carteira de negociação contabilística é equivalente à prudencial Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

10 Nas colunas a) e b), são apresentados os valores também das imparidades de modo a ser possível obter os montantes líquidos do valor de imparidades. Relativamente às colunas c) a f) os montantes são montantes de balanço (on-balance). A diferença entre os valores reportados no âmbito da consolidação contabilística e regulamentar - nas colunas (a) e (b) - deve-se essencialmente: i) à diferente metodologia de consolidação referente às seguintes entidades: BPI Vida e Pensões - Companhia de Seguros, S.A.; BPI Alternative Fund: Iberian Equities Long/Short Fund (Lux) e BPI Inc.; e, ii) ao facto de, para efeitos de cálculo dos rácios de capital regulamentares o BFA é reconhecido por integração global. No quadro 3 são apresentadas as deduções aos fundos próprios do Grupo BPI a 31 de Dezembro de Quadro 3 Deduções aos Fundos Próprios a Empresas do Grupo BPI em Equivalência Patrimonial Valor Equivalente Patrimonial Valor Deduzido aos Fundos Próprios Banco Comercial e de Investimentos, SARL BPI, Inc Unicre - Instituição Financeira de Crédito, S.A BPI Vida e Pensões - Companhia de Seguros, S.A COSEC - Companhia de Seguros de Crédito, S.A Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A Total valores em milhares de euros Divida subordinada empresas do Grupo BPI em Equivalência Patrimonial Valor Balanço Valor Deduzido aos Fundos Próprios Banco Comercial e de Investimentos, SARL Total valores em milhares de euros A transferência de fundos que correspondam aos fundos próprios das filiais está dependente do cumprimento das regras e limites previstos na lei aplicável a essas filiais (sociedades), designadamente quanto à distribuição de bens aos sócios e, quando existam, a autorizações cambiais e, tanto quanto sabemos, não existem impedimentos ao reembolso de passivos das filiais à empresa-mãe, sem prejuízo, quando elas sejam requeridas pela legislação aplicável, da necessidade de observar as regras em sede de autorizações cambiais. Não existem filiais não incluídas no perímetro de consolidação para fins prudenciais e que estejam sujeitas a apuramento de fundos próprios. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

11 3. Objectivos e Políticas em matérias de Gestão de Risco 3.1. Declaração sobre adequação dos sistemas de gestão de risco A CECA garante que o sistema de gestão de risco implementado no Banco, bem como os processos e medidas destinadas a assegurar que os limites de risco definidos são cumpridos e adequados para assegurar o correcto desenvolvimento da estratégia do negócio, tendo em conta o perfil e a dimensão do Banco Declaração sobre o perfil geral de risco e sua relação com a estratégia empresarial De acordo com as melhores práticas e para assegurar o controlo dos riscos incorridos pelo BPI no desenvolvimento da sua actividade, o Banco decidiu formalizar o seu apetite pelo risco, tendo o CA aprovado dois documentos (o Framework de Apetência pelo Risco Risk Appetite Framework - e a Declaração de Apetência pelo Risco Risk Apetite Statement) que identificam os riscos relevantes, definem as métricas para a sua avaliação e indicam os limites para o seu controlo. A estratégia do Conselho de Administração do Banco BPI, S.A. (CA) visa a manutenção de rácios de balanço sólidos, através de uma forte posição de capital e de um perfil de liquidez estável e seguro, com uma almofada confortável que permita enfrentar situações de stress. Através de processos de avaliação interna da adequação de capital (ICAAP), o Conselho de Administração procura assegurar que o Banco dispõe do capital suficiente para responder às necessidades regulatórias, para cobrir potenciais perdas devidas a um conjunto alargado de factores, dentro de um horizonte de três anos, tomando em conta as projecções que tem da evolução expectável (baseline), bem como de situações de crise que possam ocorrer (stress). O CA promove igualmente uma avaliação interna da sua posição de liquidez (ILAAP) de modo a limitar o risco de potenciais problemas de liquidez, mantendo uma capacidade de financiamento estável e fortes reservas de liquidez. Desta forma, o CA considera que Banco terá capacidade para continuar a servir os seus clientes, oferecendo condições competitivas de forma sustentável. O Banco pretende manter (i) um rácio CET 1 (consolidado, phasing-in) acima dos mínimos exigidos pelas autoridades de supervisão, de modo a ter uma posição e reserva de capital que permita enfrentar cenários de stress (ii) um rácio de alavancagem acima dos mínimos regulamentares; e (iii) um rácio de cobertura de liquidez (LCR) sempre acima de 100%. O CA pretende manter um modelo de negócio viável e sustentável, de modo a garantir a capacidade de gerar retornos aceitáveis a curto e longo prazo, com base nos planos estratégicos e previsões financeiras do Banco. Este objectivo será alcançado através da manutenção de elevados níveis de eficiência, de custos de financiamento alinhados com a apetência pelo risco, e de uma atenção especial focada no controlo do risco de crédito da carteira Banco e no risco de liquidez. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

12 Sendo o risco de crédito o factor mais importante para o desempenho do Banco, o CA procurará assegurar a gestão deste risco através de uma carteira de ativos de qualidade, limitando o impacto de uma crise económica. A existência de funding estável capaz de suportar o crescimento ou de ultrapassar eventuais situações de crise é visto como o outro factor fundamental na gestão de actividade do BPI. O CA do Banco BPI, S.A., procurará salvaguardar a confiança dos stakeholders, sustentando todas as atividades em sólidos princípios de risco, num governo forte, e no cumprimento estrito de todas as leis e regulamentações. O CA incentivará uma forte cultura de risco a todos os níveis do Banco, centrada na proteção e garantia de retorno sobre um capital adequado e evitando quaisquer perdas operacionais que possam afetar os stakeholders. Adicionalmente, o Banco pretende manter uma imagem positiva junto da opinião pública, evitando que sejam postos em causa os seus valores-chave essenciais. A integração do BPI no Grupo CaixaBank irá permitir sinergias entre as duas instituições que permitirão um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis no sentido de melhorar a capacidade do Grupo na satisfação dos seus clientes. Nos últimos três anos, o Grupo BPI apresentou os seguintes rácios e indicadores de risco, conforme quadro abaixo. Quadro 4 Rácios e Indicadores de Risco Solidez Financeira CRD IV/CRR phasing in Dez. 16 (4) Dez. 15 (3) Dez. 14 (1)(2) Common equity Tier I Activos ponderados pelo risco Rácio Common Equity Tier I 11.4% 10.9% 10.2% Leverage ratio 7.6% 6.9% 5.9% LCR = Liquidity coverage ratio 181% 113% 124% NSFR = Net Stable Funding Ratio 111% 104% 100% Valores em milhões de euros, excepto quando indicado de outra forma. Fonte.: BPI Relação com Investidores - Indicadores de Solidez Financeira 1) Valores proforma em 2014, considerando a adesão ao regime especial aplicável aos impostos diferidos activos (DTA, do inglês Deferred Tax Assets) e a alteração dos ponderadores de risco aplicados à exposição indirecta do Banco BPI ao Estado Angolano e ao BNA. Antes desses impactos, o valor do rácio CET1 a 31 de Dezembro de 2014 era, de acordo com as regras previstas para 2014 de 11.8% e, de acordo com as regras fully implemented, de 8.4%. 2) CRD IV/CRR phasing in de acordo com as regras para ) CRD IV/CRR phasing in de acordo com as regras para ) CRD IV/CRR phasing in de acordo com as regras para Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

13 3.3. Estratégias e processos A gestão de riscos no Banco BPI assenta na identificação e análise da exposição a diferentes riscos, e na execução de estratégias de maximização de resultados face aos riscos, dentro de restrições pré-estabelecidas e devidamente supervisionadas por avaliação a posteriori de métricas de controlo. Esse processo está formalizado em documentos que explicitam o enquadramento e indicam o apetite ao risco do Banco (o Framework de Apetência pelo Risco RAF - e a Declaração de Apetência pelo Risco RAS). No último trimestre de 2015, o BPI lançou um projecto de análise, revisão, desenvolvimento e melhoria das ferramentas e processos de gestão de risco, de modo a acompanhar os melhores standards internacionais na avaliação, controlo e gestão dos riscos mais relevantes. Para além da formalização do seu apetite pelo risco, esse projecto alterou substancialmente a avaliação interna da adequação do capital realizado pelo Banco, aproximando-a das melhores práticas nesta matéria. Este projecto significa um reforço da capacidade do sistema gestão de riscos do Banco, na identificação de ameaças que se podem desenvolver em cenários macroeconómicos de crise. Dentro dos princípios e objectivos aprovados pelo Concelho de Administração, a gestão global de riscos do Grupo BPI é da competência da Comissão Executiva do CA (CECA). Esta política é revista regularmente em função dos resultados obtidos e dos níveis definidos para indicadores e limites de risco. O apetite pelo risco é baseado em determinados princípios solidez, sustentabilidade e rendibilidade - e definido em função da estratégia, do plano de negócios e decisão sobre o posicionamento no mercado. O Banco analisa os riscos que enfrenta nas suas actividades e identifica os que são materialmente relevantes. Para estes, são estabelecidos objectivos em função do nível desejado de retorno e objectivos estratégicos, níveis de tolerância, isto é, intervalos de variação do risco que podem originar discussões e decisões sobre medidas correctivas e limites que sendo ultrapassados podem originar medidas correctivas imediatas Estrutura e organização Como referido acima, a gestão global de riscos do Banco BPI é da competência da CECA, sendo o pelouro das direcções de risco atribuído a um administrador sem responsabilidade directa nos pelouros referentes a direcções comerciais (vocacionadas para a tomada de risco), de modo a cumprir as melhores práticas, bem como as recomendações dos Supervisores sobre organização interna. Apresenta-se em seguida o quadro de matrizes de competências da estrutura organizativa da gestão de riscos do Banco BPI. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

14 Quadro de matrizes de competências Risco de crédito / contraparte Risco-país Risco de mercado Identificação e análise de exposição Estratégia Limites e controlo Recuperação DACR: modelos de rating e scoring (PD), Rating de Empresas e Project Finance e LGD para todos os segmentos de crédito DACR e DF: identificação de ratings externos para títulos de dívida e para crédito a Instituições Financeiras DRC: Análise de risco, Rating de Empresários e Negócios Comité de Rating Ratings de clientes Institucionais e Derrogação de Rating de Empresas de maior dimensão DRCP Expert system para crédito a Particulares DACR: Exposição em Derivados DACR: análise de exposição global ao risco de crédito DF: análise de risco-país individual por recurso a ratings e análises externas DACR: análise de exposição global DACR: análise de riscos por livros / instrumentos e análise global de riscos taxas de juro, câmbios, acções, mercadorias, outros CECA: estratégia global CECA, CERC: aprovação de operações de maior relevância Conselho de Crédito, DRC, DRCP: aprovação de operações CECA: estratégia global DF, DA: operações CECA: estratégia global DF, DA: operações CA (com aconselhamento CR) CECA, CERC, Conselho de Crédito, DRC, DRCP, DACR: limites CA (com aconselhamento de CR), CECA, CACI, CERC, Conselho de Crédito, DACR, DO, Auditores internos e externos 3, Conselho Fiscal, Banco de Portugal: controlo CA (com aconselhamento CR) CECA, CACI, DACR, DC Auditores internos e externos 1, Conselho Fiscal, Banco de Portugal: controlo CA (com aconselhamento CR) CECA, DACR, DF, DA: limites DRCE: Empresas DRCP: Particulares e Empresários em nome individual Avaliação de performance CECA, CERC DCPE, DACR, Todas as outras Direcções CECA, CACI, DACR, DC Auditores internos e externos 1, Conselho Fiscal, Banco de Portugal: controlo Risco de liquidez DF, DA: análise de riscos individuais de liquidez, por instrumento CECA: estratégia global CA (com aconselhamento CR) DACR: análise de risco global de liquidez CECA, CACI, DACR, DC Auditores internos e externos 1, Conselho Fiscal, Banco de Portugal: controlo Riscos operacionais DACR: análise de exposição global DOQ e todas as Direcções: identificação de processos e pontos críticos CECA: organização global CRO CECA, DOQ, DACR: regulamentação e limites CECA, CACI, DOQ, DACR, DC, Auditores DJ, DAI, DO, Direcções Comerciais CECA,DOQ 4 3 ) No âmbito da execução dos serviços de auditoria e revisão legal das contas do Grupo BPI, os Auditores Externos contribuem também para o processo de controlo dos diversos riscos a que o Grupo se encontra exposto. 4) Excepto nos caso do compliance e da DC. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

15 Riscos legais e Compliance DJ DC: análise dos riscos de compliance (= incumprimento legal; abuso de mercado; branqueamento de captais e financiamento do terrorismo) DOQ: regulamentação CECA: compliance internos e externos 1, Conselho Fiscal, Banco de Portugal: controlo CECA, CACI, DJ, DC, Auditores internos e externos 1, Conselho Fiscal, Banco de Portugal: controlo CACI Comissão de Auditoria e de Controlo Interno; CECA Comissão Executiva do Conselho de Administração; CERC Comissão Executiva de Riscos de Crédito; CR Comissão de Riscos; CRO Comité de Risco Operacional; DA Departamento de Acções; DACR Direcção de Análise e Controlo de Riscos; DAI = Direcção de Auditoria e Inspecção; DC Direcção de Compliance; DF Direcção Financeira; DJ Direcção Jurídica; DO Direcção de Operações; DOQ Direcção da Organização e Qualidade; DCPE Direcção de Contabilidade, Planeamento e Estatística; DRC Direcção de Riscos de Crédito; DRCE Direcção de Recuperação de Crédito a Empresas; DRCP Direcção de Riscos de Crédito a Particulares. Mais informação sobre a estrutura e organização da gestão e controlo de riscos no BPI pode ser encontrada no capítulo de gestão dos riscos do último Relatório e Contas do Banco BPI, o qual pode ser acedido na página de Relações com Investidores (Dados Financeiros) Sistemas de reporte e de medição de riscos O Banco BPI identifica um conjunto de riscos com os quais se confronta na sua actividade corrente. Em relação a cada um deles determina os princípios que devem ser seguidos bem como as métricas e limites para o seu controlo. Apresentam-se em seguida alguns dos riscos principais que são identificados pelo Banco. Risco de Capital É definido como a possibilidade de ocorrerem potenciais perdas inesperadas que comprometam a capacidade do Banco em responder às necessidades de capital definidas pela regulamentação prudencial. Neste contexto, o objectivo do Banco é manter um capital suficiente que possibilite cumprir os rácios de capital no mínimo iguais aos limites prudenciais e que possa garantir uma forte resiliência face a cenários adversos, permitindo cobrir as perdas inesperadas e mantendo o Banco no mercado em condições competitivas e sustentáveis. Com esse fim, o Banco BPI estabelece como métricas para controlar este risco os seguintes rácios prudenciais de capital: Rácio CET1 (doméstico e consolidado, phasing-in e full loaded); Rácio de Capital Total (doméstico e consolidado, phasing-in e full loaded) e Rácio de Alavancagem (doméstico e consolidado, phasing-in e full loaded). Adicionalmente, também são considerados na análise rácios de capital interno (Pillar II) obtidos no ICAAP num cenário baseline e em cenários de stress. Para estes rácios existe um controlo mensal de modo a serem tomadas medidas correctivas no caso de se afastarem dos objectivos e limites definidos. Este risco é acompanhado directamente pela Administração (CA, CECA, CR, CACI). Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

16 Risco de crédito, de Contraparte e Risco País O risco de crédito, definido como a possibilidade de incumprimento efectivo de uma contraparte, é analisado e controlado com especial atenção dado que é o risco mais relevante em toda a actividade do Banco BPI. O objectivo na gestão do risco de crédito é manter uma carteira de elevada qualidade, fundada numa política de crédito prudente e numa análise criteriosa de todas as propostas de crédito. Pretende-se manter uma carteira de crédito com risco reduzido e, obter um crescimento dentro dos limites definidos pela apetência pelo risco. O sistema de gestão de risco de crédito tem duas componentes: a primeira prende-se na análise do crédito; a segunda está focada num sistema robusto de monitorização que assegura a imediata identificação do potencial aumento do risco de incumprimento, possibilitando uma análise das causas e a implementação de acções correctivas, se tal se revelar necessário. Na análise de risco de crédito, seguem-se os procedimentos estabelecidos no normativo interno, nomeadamente nos regulamentos gerais de crédito. Em termos genéricos, adoptam-se os seguintes parâmetros na análise: a) No segmento de empresas, empresários e negócios, ou institucionais, usam-se filtros básicos (existência de incidentes e incumprimentos, penhoras ou dívidas ao fisco e segurança social, etc.); são definidos limites de exposição baseados na avaliação da capacidade actual de serviço de dívida e tendo também em atenção a capacidade de envolvimento do Banco, calcula-se a fronteira de aceitação/rejeição em função da probabilidade de incumprimento da contraparte (é estabelecida uma fronteira de acordo com o rating interno - são rejeitados potenciais Clientes classificados em classes de risco considerado excessivo, isto é, com uma elevada probabilidade de incumprimento - ou de acordo com análise equivalente por expert system, e consideram-se na análise eventuais garantias pessoais ou reais que contribuam para reduzir os riscos. b) No segmento de crédito a particulares, também são utilizados filtros básicos (existência de incidentes e incumprimentos, penhoras ou dívidas ao fisco e segurança social; restrições por idade mínima ou máxima, etc.); são definidos limites de exposição (com base na avaliação da capacidade actual de serviço de dívida, mediante cálculo da taxa de esforço ou da estimativa do valor da poupança dos proponentes, fiadores ou avalistas; são rejeitadas as propostas em que a taxa de esforço seja considerada excessiva ou a poupança se torne pouco positiva ou mesmo negativa, em função dos encargos com o novo empréstimo) e é definida a fronteira de aceitação/rejeição em função da probabilidade de incumprimento da contraparte (existem scorings reactivos em cada segmento de crédito - habitação, crédito pessoal, cartões de crédito e financiamento automóvel - destinados a avaliar a probabilidade de incumprimento da contraparte ou de fiadores ou avalistas; são rejeitados potenciais clientes classificados em classes de risco considerado excessivo, isto é, com uma elevada probabilidade de incumprimento) e consideram-se na análise eventuais garantias pessoais ou reais que contribuam para reduzir os riscos. Com base nesta análise são aprovados limites para a exposição admissível para cada cliente (ou grupo de clientes considerados como relacionados) que balizam os montantes das operações que podem ser realizados com esses clientes. No caso particular dos derivados a afectação do limite Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

17 de crédito é feita pela máxima exposição potencial, calculada para o efeito com cada nova operação proposta. A monitorização do risco de crédito a posteriori, a nível global, é efectuada através de um conjunto de métricas consubstanciadas nos seguintes indicadores de risco: rácio de crédito em risco e rácio de cobertura de crédito em risco por imparidades. É efectuado um controlo mensal dos indicadores de risco. No âmbito da gestão do risco de crédito, o Banco tem especial atenção ao risco de concentração, procurando, tanto quanto é possível a uma entidade financeira com as suas características e mercados, diversificar as suas áreas de actividade e fontes de proveitos, bem como diversificar as suas exposições e fontes de financiamento. A política é ficar aquém dos limites prudenciais definidos para grandes riscos, limitando as exposições individuais e procurando constituir uma carteira de crédito diversificada, assegurando um controlo rigoroso do risco de concentração. O Banco monitoriza em permanência o grau de concentração da sua carteira de crédito por países, sectores económicos e grupos de clientes, de forma a medir e evitar grandes concentrações tanto em termos absolutos como tendo em consideração os seus fundos próprios que poderiam ameaçar a sua solidez financeira. Os riscos de concentração são acompanhados e controlados directamente pela CECA, sendo de realçar o papel da CR e da CACI. Contribuem indirectamente para mitigar o risco de concentração a existência de limites de Risco País e soberano; limites que são impostos pela regulamentação de Grandes Riscos ; e a restrição estabelecida pelo CA relativamente ao máximo de exposição que pode ser aprovado pela CECA para uma dada contraparte ou grupo de contrapartes. Os limites para risco país aplicam-se ao conjunto das operações em vida efectuadas pelo Banco BPI com contrapartes sediadas/domiciliadas nesse País ou em que o grosso da actividade económica se concentre num determinado País. A principal preocupação do Banco é limitar a exposição a países de risco, não só em termos do valor dessa exposição mas também do tipo de operações (normalmente apenas são permitidas operações destinadas a financiar trocas comerciais trade finance). No que respeita à aquisição de títulos há uma análise prévia do risco de crédito do emitente e um parecer da CR (quando o valor da aquisição ultrapasse um dado limiar) e uma aprovação específica pela CECA, tendo-se em conta o efeito de concentração que a sua presença na carteira comporta (tanto a nível do "nome" como a nível do sector ou risco país). As exposições a empresas e grupos são controlados a partir de limites estabelecidos pela CECA, pelo CC ou pela DRC, conforme a sua importância, o que leva a um controlo indirecto da concentração de riscos (os limites de crédito definidos internamente tomam em conta o risco de concentração como um dos pontos relevantes na análise que leva à sua definição). Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

18 Risco de Mercado da Carteira de Negociação O Banco BPI, considerando as suas características de banco de retalho e comercial, limita a sua actividade global de trading e minimiza a sua exposição a produtos financeiros complexos. Deste modo, limita-se a exposição às alterações nas condições dos mercados, resultantes de mudanças em diversos factores de risco (taxas de juro, taxas de inflação, taxas de câmbio, mercado de ações, mercado de commodities) e da volatilidade de cada um dos factores. O Banco monitoriza permanentemente os factores de risco, a fim de limitar a potencial exposição ao risco de mercado, mantendo potenciais perdas dentro dos limites definidos. O controlo do risco das actividades de trading é efectuado através da definição de limites internos relativamente a diversas métricas, nomeadamente o valor em risco (VeR) ou o valor de um ponto base (VO1). Risco de Taxa de Juro e Risco Cambial da Carteira Bancária O objectivo do Banco é minimizar a exposição aos choques e movimentos das taxas de juro. Com esse fim, está definida uma política de cobertura da exposição ao risco de taxa de juro da carteira bancária (IRRBB) e estabelecida um controlo rigoroso da parte residual não coberta, se existir. A métrica utilizada para a monitorização do risco de taxa de juro em 2016 foi o cálculo do impacto sobre a margem financeira e valor económico de uma alteração de 50 bps na curva de yields. Em relação ao risco cambial, dado o enfoque do Banco na actividade em Portugal e em outros países da zona euro, não se pretende assumir posições líquidas significativas em outras divisas que não o euro. Risco de Liquidez Ao gerir o risco de liquidez, o Banco tem como objectivo assegurar uma posição de liquidez estável, segura e suficiente, com base em activos líquidos, controlando os gaps de liquidez e incluindo uma almofada de liquidez que permita responder a saídas de capitais acrescidas em situações de stress. As métricas utilizadas para medir o risco de liquidez, para além das que são utilizadas diariamente no controlo dos fluxos de pagamentos e recebimentos e no planeamento previsional, estão relacionadas com os rácios prudenciais LCR (Liquidity Coverage Ratio), NSFR (Net Stable Funding Ratio), com o rácio de transformação de depósitos em crédito e com rácios internos (rácio de liquidez e activos elegíveis e rácio de financiamento a curto prazo). Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

19 Outros Riscos Em relação a outros riscos risco operacional, risco de fundo de pensões, risco de reputação, risco de estratégia e negócio também são definidas métricas simples que permitem monitorizar, controlar os riscos e tomar medidas correctivas em função dos resultados obtidos face aos objectivos/limites estabelecidos no apetite pelo risco. O Banco BPI presta particular atenção ao risco reputacional e ao risco de conduta. No que se refere à sua actividade do dia-a-dia a introdução de novos produtos carece de autorização da CECA e existe uma política de adequar a complexidade das operações ao nível da compreensão dos clientes e da rede de distribuição em causa. É igualmente política do BPI propor e assinar com os seus clientes contractos em que fiquem claras para ambas as partes as suas respectivas posições. Essas políticas são mitigantes de risco de reputação e até certo ponto também de risco de conduta. O Banco institui para os seus colaboradores um código de conduta que pretende a mitigação desse risco. A qualidade dos recursos humanos é o principal factor de mitigação dos riscos de conduta e reputação. A política de contratação e promoções para cargos de gestão do BPI tem em conta essa realidade. Sistemas de Reporte O Banco BPI usa ferramentas internas na gestão dos riscos, nomeadamente na análise, controlo e monitorização. Nomeadamente, no risco de crédito é usada uma ferramenta - SAS Risco de Crédito para produção de reportes prudenciais. O Banco tem uma datamart de risco que permite o tratamento da informação de base proveniente dos sistemas centrais e possibilita a produção de relatórios internos, para apoio ao controlo e gestão de riscos, e prudenciais para cumprimentos das obrigações regulamentares. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

20 3.6. Política de cobertura e redução de riscos O processo de análise das operações de crédito tem integradas técnicas de mitigação do risco: filtros básicos, limites de exposição, fronteira de aceitação / rejeição em função da probabilidade de incumprimento da contraparte. Para além dessas técnicas, são utilizadas outras formas de mitigação, nomeadamente a diversificação de contrapartes, garantias reais e pessoais, netting e colateralização em derivados, seguros. No risco de crédito, o Banco tem uma política de mitigação que consiste na análise das operações de crédito tendo em consideração eventuais garantias pessoais ou reais que contribuam para reduzir os riscos. No segmento de empresas procura-se que as operações de longo prazo tenham associadas garantias reais (financeiras ou não financeiras), com níveis de cobertura pelo colateral (líquido de haircuts e ajustamentos temporais, no caso de activos financeiros), de 100%. No segmento de empresários e negócios as operações de médio/longo prazo deverão ter, em regra, cobertura integral por garantias reais. Para mitigar o risco de crédito de operações de empresas em derivados, são celebrados com estas, contratos com cláusulas que permitem a compensação de responsabilidades em caso de incumprimento. Para além dessas cláusulas, no caso de operações com outras entidades financeiras, o BPI assina acordos de colateralização com as suas contrapartes. Finalmente uma grande percentagem dos novos derivados realizados são-no com contrapartes centrais (CCP) as quais têm riscos de crédito muito reduzido. No segmento de crédito a particulares, na aceitação ou rejeição de clientes e de operações, são consideradas eventuais garantias pessoais ou reais que contribuam para reduzir os riscos. No segmento mais expressivo crédito à habitação a relação entre o financiamento e a garantia assumia, para operações novas um valor próximo de 73.8%. As técnicas de mitigação do risco de mercado da carteira de trading passam pelas seguintes medidas: cobertura de posições em risco por produtos financeiros com risco simétrico para reduzir o risco total das operações; venda parcial ou total das posições em risco para reduzir a exposição ou anulá-la por completo; estabelecimento de limites que controlam a exposição ao risco de mercado. No que respeita à carteira bancária, a principal técnica de mitigação do risco de taxa de juro utilizada passa pela cobertura sistemática das posições a taxa fixa através de swaps de taxa de juro que as convertem em taxa indexada. São designados como instrumentos de cobertura, os derivados contratados para cobertura de riscos de taxa de juro e taxa de câmbio (operações de cobertura de justo valor), quer para cobertura de activos e passivos financeiros individualmente identificados (carteira de obrigações, emissão de obrigações próprias e empréstimos), quer para conjuntos de operações (depósitos a prazo e crédito a taxa fixa). Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

21 Existe documentação formal da relação de cobertura identificando, quando da transacção inicial, o instrumento (ou parte do instrumento, ou parte do risco) que está a ser coberto, a estratégia e tipo de risco coberto, o derivado de cobertura e os métodos utilizados para demonstrar a eficácia da cobertura. Mensalmente o Banco testa a eficácia das coberturas, comparando a variação do justo valor do instrumento coberto, atribuível ao risco coberto, com a variação do justo valor do derivado de cobertura, devendo a relação entre ambos situar-se no intervalo entre 80% e 125%. Os instrumentos derivados de cobertura são registados ao justo valor e os ganhos e perdas resultantes da sua reavaliação são registados em resultados. Os ganhos e perdas na variação do justo valor de activos ou passivos financeiros cobertos, correspondentes ao risco coberto, são também reconhecidos em resultados, por contrapartida do valor de balanço dos activos ou passivos cobertos, no caso de operações ao custo amortizado (crédito, depósitos e dívida emitida) ou por contrapartida de reserva de reavaliação de justo valor, no caso de activos financeiros disponíveis para venda (carteira de obrigações). Um activo ou passivo coberto pode ter apenas uma parte ou uma componente do justo valor coberta (risco de taxa de juro, risco de câmbio ou risco de crédito), desde que a eficácia da cobertura possa ser avaliada, separadamente. Na aplicação da Contabilidade de cobertura, o Banco não valoriza os spreads comerciais dos activos ou dos passivos cobertos. Caso a relação de cobertura deixe de existir, por a variação relativa no justo valor dos derivados e dos instrumentos cobertos se encontrar fora do intervalo entre 80% e 125%, os derivados são reclassificados para negociação e o valor da reavaliação dos instrumentos cobertos é reconhecido em resultados durante o prazo remanescente da operação. Os testes à eficácia das coberturas são devidamente documentados em cada final de mês, assegurando-se a existência de comprovativos durante a vida das operações cobertas. Como se referiu, a actividade do BPI centra-se no euro, havendo uma política de cobertura sistemática das posições cambiais que surjam do negócio Sistema de governo Em relação às informações relativas ao sistema de governo, podem ser consultadas no documento Relatório de Governo 2016, parte do Relatório e Contas: Na Parte I, secção B.II, ponto 26 são descritos os cargos exercidos pelos membros do Conselho de Administração e no Parte I, secção B.II, ponto 16 as regras estatutárias aplicáveis à nomeação e substituição dos membros do Conselho de Administração. Na Parte I, secção B.II, pontos 24 e 25 (24) são descritos os órgãos competentes para avaliar o desempenho dos administradores executivos e (25) critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

22 Na Parte I, secção B.II, ponto 29 referem-se as competências e a síntese das actividades desenvolvidas pelas comissões consultivas do Conselho de Administração, bem como a frequência com que reúnem. O BPI tem um sistema de reporte e de fluxo de informação entre as unidades responsáveis pelas métricas e controlo de risco e o órgão de administração e comissões especializadas, que lhes permite uma avaliação, controlo e gestão dos riscos relevantes, em tempo útil. Este sistema é constituído por relatórios regulares, mas também por informação diversa que os Órgãos de Administração podem solicitar quando julgam necessário. 4. Adequação de Capitais 4.1. Fundos Próprios e Rácios de capital Como foi referido anteriormente, o Grupo BPI é um grupo financeiro multiespecializado, sendo a gestão da adequação de capitais feita a nível do Grupo, tomando em conta as dimensões relativas de cada um dos seus sectores e as particularidades do mercado em que actuam. O capital deve não só cobrir as exigências regulamentares da actividade corrente (incluindo as exigências do rácio de solvabilidade e as exigências suplementares que as autoridades de supervisão imponham) mas também respeitar as necessidades estratégicas de crescimento, sujeitas às condições de mercado, custo de capital e dívida, e salvaguardar uma imagem de solidez junto de analistas, agências de rating e Clientes. Os fundos próprios necessários para fazer face a estes objectivos, são calculados a partir das demonstrações financeiras do Banco BPI, tomando em conta o estabelecido nas normas prudenciais (muito particularmente o disposto no Regulamento EU 575/2013, designado adiante por CRR). Os fundos próprios totais resultam da soma dos fundos próprios de nível 1, constituídos pelos fundos próprios principais de nível 1 e fundos próprios adicionais de nível 1 e definidos na Parte II, Título I, Capítulos 1 a 3 do CRR, e dos fundos próprios de nível 2, definidos na Parte II, Título I, Capítulo 4 do CRR. Em 31 de Dezembro de 2016, o rácio Common Equity Tier 1 (CET1) calculado de acordo com as regras prudenciais em vigor para 2016 atingia o valor de 11,42%. Actualmente as regras de cálculo dos rácios prudenciais europeias estão numa fase de adaptação (phasing in ratio). Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

23 Rácios Prudenciais a 31 de Dezembro de De acordo com as regras do Banco de Portugal em vigor até 31 Dez. 13 Core capital 2, , , ,476.6 Activos ponderados pelo risco 26, , , ,016.0 Rácio Core Tier 1 8.7% 9.2% 15.0% 16.5% De acordo com as regras CRD IV / CRR phasing in Common Equity Tier 1 3, , , ,754.7 Activos ponderados pelo risco 21, , , ,122.1 Rácio Common Equity Tier % 11.8% 10.9% 11.42% Rácio de Leverage 5.9% 6.9% 7.59% De acordo com as regras CRD IV / CRR fully implemented Common Equity Tier 1 2, , , ,678.8 Activos ponderados pelo risco 21, , , ,076.1 Rácio Common Equity Tier % 8.4% 9.8% 11.13% Rácio de Leverage 5.2% 6.4% 7.39% Valores em milhões de euros Tomando por base a implementação integral das regras de CRD IV / CRR, o Common Equity Tier 1 fully implemented do Banco BPI em 31 de Dezembro de 2016 era de 11.1%. Em 31 de Dezembro de 2015, o Common Equity Tier 1 fully implemented era de 9.8%. A melhoria em 1.3% do rácio Common Equity Tier 1 fully implemented relativamente a Dezembro de 2015 foi determinada pelo aumento em 365 M do capital CET1, com um impacto no rácio de +1.5%, enquanto o aumento em 1.8% dos activos ponderados pelo risco (+423 M. ) teve um impacto no rácio de -0.2%. Adicionalmente, o Common Equity Tier 1 cumpre os requisitos mínimos de fundos próprios estabelecidos pelo BCE para o Grupo BPI no âmbito do Supervisory Review and Evaluation Process (SREP). A 31 de Dezembro de 2016, o BPI não dispunha de fundos próprios adicionais de nível 1 ou fundos próprios de nível 2. Deste modo, os fundos próprios totais eram iguais aos fundos próprios principais de nível 1 (CET1). A variação no capital CET1 (apurado de acordo com as regras prudenciais em vigor em 2016) entre 2015 e 2016 phasing in - deve-se essencialmente aos seguintes factores: a) Resultado gerado no ano; b) À variação negativa das reservas cambiais em virtude da depreciação do kwanza e do metical em relação ao euro; c) À redução dos impostos diferidos activos por prejuízos fiscais originada pelo Decreto Regulamentar 5/2016 que permitiu compensar a diferença positiva entre provisões e imparidades com prejuízos fiscais apurados em anos anteriores. De referir que em 1 de Outubro de 2016 entrou em vigor o Regulamento (EU) 2016/445 do BCE de 14 de Março de 2016 relativo à forma de exercício das faculdades e opções previstas no direito da União às autoridades competentes relativas aos requisitos prudenciais aplicáveis às instituições de crédito cujo exercício compete ao BCE. No quadro seguinte apresenta-se a desagregação de fundos próprios a 31 de Dezembro de Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

24 Quadro 5 Desagregação de Fundos Próprios a 31 de Dezembro de 2016 FUNDOS PRÓPRIOS A 31 DE DEZEMBRO DE 2016 FUNDOS PRÓPRIOS 2,754,666 Fundos próprios de nível 1 2,754,666 Fundos próprios principais de nível 1 2,754,666 Instrumentos de capital elegíveis como FPP1 1,277,520 Instrumentos de capital realizados 1,286,732 (-) Instrumentos próprios de FPP1-9,212 Resultados retidos 1,142,871 Resultados retidos de exercícios anteriores 829,641 Resulatdos do exercício elegíveis 313,230 Outro rendimento integral acumulado -535,474 Outras reservas 546,517 Interesse minoritário reconhecido nos FPP1 390,042 Ajustamentos transitórios devidos a interesses minoritários adicionais -7,485 (-) Ajustamentos de valor adicionais -7,661 (-) Outros activos intangíveis -32,691 (-) Activos por impostos diferidos que dependam da rentabilidade futura e não decorrem de diferenças temporárias líquidos dos passivos por impostos associados -30,581 (-)Activos de fundos de pensões de benefício definido 0 (-) Instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro em que a instituição tem um investimento significativo -17,805 (-) Montante acima do limite de 15% -53,974 Outros ajustamentos transitórios dos FPP1 83,388 Fundos próprios adicionais de nível 1 0 Instrumentos emitidos por subsidiárias reconhecidos como FPA1 0 Ajustamentos transitórios devidos ao reconhecimento adicional nos FPA1 de instrumentos emitidos por subsidiárias 0 Fundos próprios de nível 2 0 Instrumentos de capital e empréstimos subordinados elegíveis como FP2 1,452 Instrumentos de capital e empréstimos subordinados realizados 1,452 Instrumentos emitidos por subsidiárias reconhecidos como FP2 9,570 Ajustamentos transitórios devidos ao reconhecimento adicional nos FP2 de instrumentos emitidos por subsidiárias -9,570 (-) Instrumentos de FP2 de entidades do setor financeiro em que a instituição tem um investimento significativo -3,514 Outros ajustamentos transitórios dos FP2 2,062 valores em milhares de euros No quadro seguinte apresenta-se a reconciliação dos fundos próprios e o balanço que integra as demonstrações financeiras auditadas. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

25 Quadro 6-1 Reconciliação dos Fundos Próprios e o Balanço a 31 de Dezembro de 2016 Dez.2016 milhares de euros Activo Perímetro contabilístico Ajustamentos Perímetro prudencial Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito ( ) Activos financeiros detidos para negociação dos quais títulos Instrumentos de fundos próprios de entidades do sector financeiro Outros Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados ( ) Activos financeiros disponíveis para venda Instrumentos de fundos próprios de entidades do sector financeiro Outros Aplicações em instituições de crédito dos quais instrumentos de fundos próprios de entidades do sector financ Créditos a clientes ( ) Créditos a clientes ( ) dos quais crédito para aquisição de acções próprias Juros e outros valores Investimentos detidos até à maturidade ( ) Activos com acordo de recompra Derivados de cobertura Activos não correntes detidos para venda ( ) Propriedades de investimento Activos tangíveis Activos intangíveis Investimentos em associadas e entidades de controlo conjunto Instrumentos de fundos próprios de entidades do sector financeiro Outros Activos por impostos dos quais activos por impostos diferidos Activos diferidos que não dependem da rendibilidade futura Activos diferidos que dependem da rendibilidade futura e não decorrem Activos diferidos que dependem da rendibilidade futura e decorrem de d Provisões técnicas de resseguro cedido Outros activos Dos quais: Activos do fundo de pensões de benefício definido (excesso) Excedentes dedutíveis Total do Activo ( ) Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

26 PASSIVO Recursos de bancos centrais Passivos financeiros de negociação Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados Recursos de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Recursos de clientes e outros empréstimos Juros e outros valores Responsabilidades representadas por títulos Passivos financeiros associados a activos transferidos Derivados de cobertura Passivos não correntes detidos para venda ( ) Provisões dos quais instrumentos de fundos próprios de entidades do sector financ Provisões técnicas ( ) Passivos por impostos dos quais passivos por impostos diferidos ( 1 223) Passivos por impostos diferidos não dedutíveis aos activos por imposto ( 1 148) Passivos por impostos diferidos dedutíveis aos activos por impostos di ( 75) Obrigações subordinadas de conversão contingente Outros passivos subordinados ( ) dos quais Empréstimos Subordinados ( ) dos quais não elegíveis para FP Outros passivos Total do Passivo 35,376,127 (3,322,893) 32,053,234 CAPITAL Capital Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Acções próprias ( ) 168 ( ) Reservas de reavaliação ( ) ( 63) ( ) Reservas resultantes da valorização ao justo valor activos financeiros disponiveis para venda ( 63) Ganhos não realizados relativos a posições em risco sobre administrações centrais 882 ( 473) 409 Outros ganhos não realizados Perdas não realizadas relativas a posições em risco sobre administrações centrais ( 2 558) ( 2 558) Outras perdas não realizadas ( ) 409 ( 9 849) Reservas associadas a diferenças cambiais em investimentos em entidades estrageiras ( ) 0 ( ) Reservas de reavaliação legais Outras reservas e resultados transitados Resultado do exercício ( 0) Interesses minoritários dos quais não elegíveis para FP Total Capital Nas demonstrações financeiras de 2016 de acordo com as normas internacionais e no FINREP, o BFA foi reconhecido de acordo com o IFRS 5. Para efeitos de cálculo dos rácios de capital, e nesse sentido no designado perímetro prudencial no âmbito deste documento, o BFA foi consolidado globalmente. Por esse motivo, os ajustamentos do Quadro 6-1 incluem também valores relativos a esta diferença de tratamento do BFA. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

27 Quadro 6-2 Reconciliação dos Fundos Próprios e o Balanço a 31 de Dezembro de 2016 (continuação) (+) Capitais próprios Valor de balanço - Perimetro prudencial Ajustamentos e filtros Valor relevante para fundos próprios Capital social Prémios de emissão Outros instrumentos de capital Acções próprias ( ) ( ) Reservas de reavaliação ( ) ( ) Reservas resultantes da valorização ao justo valor activos financeiros disponiveis para venda ( 6 600) Ganhos não realizados relativos a posições em risco sobre administrações centrais 409 ( 164) 245 Outros ganhos não realizados ( ) Perdas não realizadas relativas a posições em risco sobre administrações centrais ( 2 558) ( 1 535) Outras perdas não realizadas ( 9 849) ( 5 909) Reservas associadas a diferenças cambiais em investimentos em entidades estrageiras ( ) ( ) Reservas de reavaliação legais Outras reservas e resultados transitados dos quais: desvios actuariais Resultado do exercício Interesses minoritários ( ) Total (-) Ajustamentos de valores adicionais ( 5 597) (-) Activos intangíveis ( ) (-) Participações em entidades do setor fiananceiro Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Aplicações em instituições de crédito Activos não correntes detidos para venda Investimentos em associadas e entidades de controlo conjunto Total participações em entidades do setor financeiro Participações enquadradas no limite Deduções por participações em entidades do setor fiananceiro (limite individual) ( ) (-) Créditos p/ aquisição de acções próprias (Crédito a Clientes) ( 3 685) ( 5 527) (-) Impostos diferidos activos liq. Activos diferidos liq. que não dependem da rendibilidade futura ( ) Activos diferidos liq que dependem da rendibilidade futura e não decorr ( ) ( ) Activos diferidos liq que dependem da rendibilidade futura e decorrem d ( ) Deduções por activos por impostos diferidos ( ) ( ) (-) Montante acima do limite de 15% ( ) (-) Activos do fundo de pensões de benefício definido (Outros activos) (-) Imóveis detidos por recuperação de crédito (Outros activos) ( 8 187) ( 5 458) (+) Passivos subordinados ( ) Total dos Fundos próprios No quadro seguinte apresenta-se uma descrição das principais características dos instrumentos de fundos próprios emitidos pela instituição, de acordo com o estipulado nas alíneas b) e c) do artigo 437º do Regulamento EU 575/2013. Como se observa, os instrumentos emitidos são constituídos por capital social (acções ordinárias) e dívida subordinada. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

28 Quadro 7 Principais características dos instrumentos de fundos próprios talhe dos instrumentos de fundos próprios Modelo das principais caracteristicas dos instrumentos de Fundos Próprios 1) Ações Ob. Sub. EMTN 149 TP BFN 1ª EM TP BFN 2ª EM Emitente Banco BPI Banco BPI Banco BPI Banco BPI Identificador único (por exemplo, CUSIP, ISIN ou identificador Bloomberg para colocação particular) PTBPI0AM0004 PTBPM9OM0001 PTBFNDPE0001 PTBFNEPE0000 Legislação(ões) aplicável(is) ao instrumento Portuguesa Portuguesa Portuguesa Portuguesa Tratamento regulamentar Regras transitórias do RRFP Fundos próprios principais nível 1 Fundos Próprios nível 2 Fundos Próprios nível 2 Fundos Próprios nível 2 Regras pós-transição do RRFP Fundos próprios principais nível 1 Fundos Próprios nível 2 Fundos Próprios nível 2 Fundos Próprios nível 2 Elegível numa base individual / (sub)consolidada / individual e (sub)consolidada Base individual Base individual Base individual Base individual Tipo de instrumento Acções ordinárias Dívida subordinada Dívida subordinada Dívida subordinada Montante efetivamente reconhecido nos fundos próprios regulamentares (em milhões da unidade monetária, à data de relato mais recente) Montante emitido = 100M Montante emitido = 14M Montante emitido = 14M O montante reconhecido nos fundos Montante reconhecido nos Montante reconhecido nos Montante reconhecido nos próprios regulamentares e o montante fundos próprios fundos próprios fundos próprios da emissão são idênticos. regulamentares = 3M regulamentares = 0,5M regulamentares = 0,2M Montante nominal do instrumento 100,000,000 14,209,329 13,872,020 Preço da emissão 100 por cento 100 por cento 100 por cento Preço do resgate Reembolso ao par Reembolso ao par Reembolso ao par Classificação contabilística Capital realizado Outros empréstimos subordinados Outros empréstimos subordinados Data da emissão 13 outubro 1986 (IPO) 16 abril Outros empréstimos subordinados Caráter perpétuo ou prazo fixo Prazo fixo Perpétuo Perpétuo Data de vencimento 16 abril 2017 Sem vencimento Sem vencimento Opção de compra do emitiente sujeita a aprovação prévia da supervisão Sim Sim Sim Data da opção de compra, datas condicionais da opção de compra e valor de resgate Datas de compra subsequentes, se aplicável 16 de abril de 2012 ao par e sujeito a aprovação prévia do supervisor Dividendo / cupão fixo ou variável Variável Variável Decorridos 10 anos da emissão (1997) com pré-aviso de 6 meses Decorridos 10 anos da emissão (1997) com pré-aviso de seis meses Em qualquer momento Em qualquer momento decorridos dez anos da decorridos 10 anos da emissão emissão (1997), com pré-aviso (1997) com pré-aviso de seis de seis meses meses Fixo + Variável / Limite máximo e mínimo Fixo + Variável / Limite máximo e mínimo Taxa de cupão e eventual índice relacionado (5) 3m Euribor + 0,33% até 16 de abril de 2012 e + 0,83% a partir (1) (2) de 16 de abril de 2012 Existência de um limite aos dividendos Não Não Não Não Discrição total, discrição parcial ou obrigatoriedade (em termos de prazo) Obrigatoriedade Obrigatoriedade Obrigatoriedade Obrigatoriedade Discrição total, discrição parcial ou obrigatoriedade (em termos de montante) Discrição parcial Obrigatoriedade Obrigatoriedade Obrigatoriedade Exigência de reforços ou outros incentivos ao resgate Sim, 16 de abril de 2012 Não Não Não cumulativos ou cumulativos Cumulativos Cumulativos Cumulativos Convertíveis ou não convertíveis Não convertíveis Não convertíveis Não convertíveis Se convertíveis, desencadeador(es) da conversão N/A N/A N/A N/A Se convertíveis, total ou parcialmente N/A N/A N/A N/A Se convertíveis, taxa de conversão N/A N/A N/A N/A Se convertíveis, conversão obrigatória ou facultativa N/A N/A N/A N/A Se convertíveis, especificar em que tipo de instrumento podem ser convertidos N/A N/A N/A N/A Se convertíveis, especificar o emitente do instrumento em que serão convertidos N/A N/A N/A N/A Caraterísticas de redução do valor (write-down N/A N/A N/A N/A Em caso de redução do valor, desencadeador(es) dessa redução N/A N/A N/A N/A Em caso de redução do valor, total ou parcial N/A N/A N/A N/A Em caso de redução do valor, permanente ou temprária N/A N/A N/A N/A Em caso de redução temporária do valor, descrição do mecanisco de reposição do valor (write-up N/A N/A N/A N/A Posição na hierarquia de subordinação em caso de liquidação (especificar o tipo de instrumento imeditamente acima na hierarquia de prioridades) Credores Seniores Credores Subordinados Credores Subordinados Caraterísticas não conformes objeto de transição Não Não Não Em caso afirmativo, especificar características não-conformes 1) Indicar "N/A" se a questão no for relevante. (1) A remuneração anual é composta por uma parte fixa e uma parte variável, com limites máximo e mínimo: 1) Fixa: Resulta da aplicação de uma taxa de juro igual a 85% da taxa EURIBOR que for divulgada para o prazo de um ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada período de contagem de juros sobre 3/4 (três quartos) do valor nominal dos títulos. 2) Variável: A remuneração variável será a mais favorável, para os detentores dos títulos de participação de entre as seguintes: a) A parte variável incide sobre um quarto do valor nominal dos títulos e é calculada com base numa taxa de juro igual ao produto da EURIBOR que for divulgada para o prazo de um ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada contagem de juros, pelo quociente entre os resultados do Banco no exercício anterior ao do seu vencimento e os resultados do Banco no exercício que precede o anterior ao do seu vencimento, ou seja: Remuneração Variável = 1/4VN X EURIBOR X [RE (N-1) / RE (N-2)] em que:vn = valor nominal dos títulos de participação; EURIBOR = EURIBOR que for divulgada para o prazo de 1 ano, no segundo dia útil anterior ao período de contagem de juros; RE (N-1) = resultados do Banco no exercício N-1; RE (N-2) = resultados do Banco no exercício N-2; N = exercício em que é efectuado o pagamento. b) A parte variável incide sobre um quarto do valor nominal dos títulos e é calculada com base numa taxa de juro igual ao quociente entre os resultados do Banco no exercício anterior ao do vencimento da remuneração e a média mensal ponderada no mesmo exercício da soma do capital social com 25% do montante dos títulos de participação emitidos à subscrição pública e que se encontrem vivos, ou seja: Remuneração variável = 1/4 VN X [RE (N-1) / CS + 0,25 X TP's] em que: VN = valor nominal dos títulos de participação; RE (N-1) = resultados do Banco no exercício N-1; CS = média mensal ponderada do capital social do Banco no exercício N-1; TP's = média mensal ponderada dos Títulos de Participação do Banco emitidos à subscrição pública e que se encontram vivos, referida ao exercício N-1; N= exercício em que é efectuado o pagamento. 3) Limites: Em qualquer das situações a remuneração total pagável em cada ano não poderá exceder a taxa EURIBOR que for divulgada para o prazo de 1 ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,25%, nem ser inferior à taxa EURIBOR que for divulgada para o prazo de 1 ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada período de contagem de juros, deduzida de 0,25%. (2) A remuneração anual é composta por uma parte fixa e uma parte variável, com limites máximo e mínimo: 1) Fixa: Resulta da aplicação de uma taxa de juro igual a 85% da taxa EURIBOR que for divulgada para o prazo de um ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada período de contagem de juros sobre 3/4 (três quartos) do valor nominal dos títulos. 2) Variável: A remuneração variável será a mais favorável, para os detentores dos títulos de participação de entre as seguintes: a) A parte variável incide sobre um quarto do valor nominal dos títulos e é calculada com base numa taxa de juro igual ao produto da EURIBOR que for divulgada para o prazo de um ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada contagem de juros, pelo quociente entre os resultados do Banco no exercício anterior ao do seu vencimento e os resultados do Banco no exercício que precede o anterior ao do seu vencimento, ou seja: Remuneração Variável = 1/4VN X EURIBOR X [RE (N-1) / RE (N-2)] em que:vn = valor nominal dos títulos de participação; EURIBOR = EURIBOR que for divulgada para o prazo de 1 ano, no segundo dia útil anterior ao período de contagem de juros; RE (N-1) = resultados do Banco no exercício N-1; RE (N-2) = resultados do Banco no exercício N-2; N = exercício em que é efectuado o pagamento. b) A parte variável incide sobre um quarto do valor nominal dos títulos e é calculada com base numa taxa de juro igual ao quociente entre os resultados do Banco no exercício anterior ao do vencimento da remuneração e a média mensal ponderada no mesmo exercício da soma do capital social com 25% do montante dos títulos de participação emitidos à subscrição pública e que se encontrem vivos, ou seja: Remuneração variável = 1/4 VN X [RE (N-1) / CS + 0,25 X TP's] em que: VN = valor nominal dos títulos de participação; RE (N-1) = resultados do Banco no exercício N-1; CS = média mensal ponderada do capital social do Banco no exercício N-1; TP's = média mensal ponderada dos Títulos de Participação do Banco emitidos à subscrição pública e que se encontram vivos, referida ao exercício N-1; N= exercício em que é efectuado o pagamento. 3) Limites: Em qualquer das situações a remuneração total pagável em cada ano não poderá exceder a taxa EURIBOR que for divulgada para o prazo de 1 ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada período de contagem de juros, acrescida de 0,25%, nem ser inferior à taxa EURIBOR que for divulgada para o prazo de 1 ano, no segundo dia útil anterior ao primeiro dia de cada período de contagem de juros, deduzida de 0,25%. Nos termos das alíneas d) e e) do artigo 437º do Regulamento EU 575/2013, publica-se um quadro dividido em duas partes, para maior facilidade de leitura, onde se divulgam os filtros aplicados e deduções e elementos não deduzidos nos fundos próprios. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

29 Quadro 8-1 Principais elementos dos fundos próprios Modelo transitório de divulgação dos fundos próprios dezembro 2016 Unidades: milhares euros (A) Montante à data de relato (C) Montantes sujeitos (B) Regulamento ao tratamento pré-regulamento (UE) Nº 575/2013 (UE) nº 575/2013 ou Valor referência do artigo residual prescrito pelo Regulamento (EU) nº 575/2013 Fundos próprios principais de nível 1 (FPP1); instrumentos e reservas 1 Instrumentos de fundos próprios e prémios de emissão conexos 1,286, (1), 27, 28, 29, lista EBA 26 (3) dos quais: instrumentos de tipo 1 1,286, (3) lda lista EBA dos quais: instrumentos de tipo 2 26 (3) lda lista EBA dos quais: instrumentos de tipo 3 26 (3) lda lista EBA 2 Resultados retidos 1,689, (1) (c) 3 Outro rendimento integral acumulado (e outras reservas, de modo a incluir os ganhos e as perdas não realizados segundo as normas contabilísticas aplicáveis) -535, (1) 3a Fundos para riscos bancários gerais 26 (1) (f) 4 Montante dos elementos considerados a que se refere o artº 484º, nº 3 e dos prémios de emissão conexos sujeitos a eliminação progressiva dos FPP1 486 (2) Injeções de capital do sector público objecto de direitos adquiridos até 1 de janeiro de (2) 5 Interesses minoritários (montante permitido nos FPP1 consolidado) 382,557 84, 479,480-7,485 5a Lucros provisórios objecto de revisão independente líquidos de qualquer encargo ou dividendo previsível 26 (2) 6 Fundos próprios principais de nível 1 (FPP1) antes de ajustamentos regulamentares 2,823,203 Fundos próprios principais de nível 1 (FPP1): ajustamentos regulamentares 7 Ajustamentos de valor adicionais -5,597 34, 105 2,064 8 Activos intangíveis (líquidos do passivo por impostos correspondentes) -19, (1) (b), 37, 472 (4) 13,077 9 Conjunto vazio na EU 10 Ativos por impostos diferidos que dependam de rentabilidade futura excluíndo os decorrentes de diferenças temporárias (líquidos do passivo por impostos correspondente se estiverem preenchidas as condições previstas no artigo 38º, nº 3) -18, (1) (c), 38, 472 (5) 12, Reservas de justo valor relacionadas com ganhos ou perdas em coberturas de fluxos de caixa 33 (a) 12 Montantes negativos resultantes do cálculo dos montantes das perdas esperadas 36 (1) (d), 40, 159, 472 (6) 13 Qualquer aumento dos fundos próprios que resulte de activos titularizados 32 (1) 14 Ganhos ou perdas com passivos avaliados pelo justo valor resultantes de alterações na qualidade de crédito da própria instituição 33 (b) 15 Activos de fundos de pensões com benifícios definidos 36 (1) (e), 41, 472 (7) 16 Detenções diretas e indiretas de uma instituição dos seus próprios instrumentos de FPP1-5, (1) (f), 42, 472 (8) 3, Detenções de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro que têm detenções cruzadas recíprocas com a instituição destinadas a inflacionar artificialmente os seus fundos próprios 36 (1) (g), 44, 472 (9) 18 Detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis) 36 (1) (h), 43, 45, 46, 49 (2) (3), 79, 472 (10) 19 Detenções diretas, indiretas e sintéticas da instituição de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis) -6, (1) (i), 43, 45, 47, 48 (1) (b), 49 (1) a (3), 79, 470, 472 (11) 11, Conjunto vazio na EU 20a Montante das posições em risco dos seguintes elementos elegíveis para uma ponderação de risco de 1250% nos casos em que a instituição opta pela alternativa da dedução 36 (1) (k) 20b. dos quais: detenções elegíveis fora do setor financeiro 36 (1) (k) (i), 89 a 91 20c. dos quais: posições de titularização 36 (1) (k) (ii), 243 (1) (b), 244 (1) (b), d. dos quais: transações incompletas 36 (1) (k) (iii), 379 (3) 21 Activos por impostos diferidos decorrentes de diferenças temporárias (montante acima do limite de 10%, líquido do passivo por impostos correspondente se estiverem preenchidas as condições previstas no artigo 38º, nº3) 36 (1) (c), 38, 48 (1) (a), 470, 472 (5) 22 Montante acima do limite de 15% -23, (1) 30, dos quais: detenções diretas, indiretas da instituição de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem investimento significativo -14, (1) (i), 48 (1) (b), 470, 472 (11) 18, Conjunto vazio na EU 25 dos quais: activos por impostos diferidos decorrentes de diferenças temporárias -9, (1) (c), 38, 48 (1) (a), 470, 472 (5) 12,332 25a Perdas relativas ao exercício em curso 36 (1) (a), 472 (3) 25b Encargos fiscais previsíveis relacionados com elementos de FPP1 36 (1) (l) 26 Ajustamentos regulamentares aplicados aos fundos próprios principais de nível 1 relativamente a montantes sujeitos a tratamento anterior ao RRFP 45,391 26a Ajustamentos regulamentares relacionados com ganhos e perdas não realizados nos termos dos artigos 467º e 468º -6,600 dos quais: filtro para perdas não realizadas relativas a posições em títulos de divida 3, dos quais: filtro para perdas não realizadas relativas a posições em títulos de capital 1, dos quais: filtro para ganhos não realizados relativos a posições em títulos de divida dos quais: filtro para ganhos não realizados relativos a posições em títulos de capital -11, b Montante a deduzir ou adicionar aos fundos próprios principais de nível 1 no que respeita aos filtros e deduções adicionais requeridos anteriormente ao RRFP 51, dos quais filtro prudencial relativo a desvios actuariais 51, Deduções aos FPA1 elegíveis que excedam os FPA1 da instituição -34, (1) (j) 28 Total dos ajustamentos regulamentares aos fundos próprios principais de nível 1 (FPP1) -68, Fundos próprios principais de nível 1 (FPP1) 2,754,666 Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

30 Quadro 8-2 Principais elementos dos fundos próprios (continuação) Fundos próprios adicionais de nível 1 (FPA1): instrumentos 30 Instrumentos de fundos próprios e prémios de emissão conexos 51, dos quais: classificados como fundos próprios segundo as normas contabilísticas aplicáveis 32 dos quais: classificados como passivos segundo as normas contabilísticas aplicáveis 33 Montante dos elementos considerados a que se refere o artigo 484º, nº 4 e dos prémios de emissão conexos sujeitos a eliminação progressiva dos FPA1 486 (3) Injecções de capital do sector público objecto de direitos adquiridos até 1 de janeiro de (3) 34 Fundos próprios de nível 1 considerados incluídos nos FPA1 consolidados (incluindo interesses minoritários não incluídos na linha 5) emitidos por filiais e detidos por terceiros 85, 86, dos quais: instrumentos emitidos por filiais sujeitos a eleminação progressiva 486 (3) 36 Fundos próprios adicionais de nível 1 (FPA1) antes dos ajustamentos regulamentares Fundos próprios adicionais de nível 1 (FPA1): ajustamentos regulamentares 37 Detenções directas e indirectas de uma instituição nos seus próprios instrumentos FPA1 52 (1) (b), 56 (a), 57, 475 (2) 38 Detenções de instrumentos de FPA1 de entidades do setor financeiro que têm detenções cruzadas recíprocas com a instituição destinadas a inflacionar artificialmente os seus fundos próprios 56 (b), 58, 475 (3) 39 Detenções diretas e indiretas de instrumentos de FPA1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem um investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis) 56 (c), 59, 60, 79, 475 (4) 40 Detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de FPA1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem um investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis) 56 (d), 59, 79, 475 (4) 41 Ajustamentos regulamentares aplicados aos fundos próprios adicionais de nível 1 relativamente a montantes sujeitos a tratamento anterior ao RRFP e tratamentos de transição sujeitos a eliminação progressiva conforme prescrito no Regulamento (UE) 575/ a Montantes residuais deduzidos aos fundos próprios adicionais de nível 1 relativamente à dedução dos fundos próprios principais de nível 1 durante o período de transição nos termos do artigo 472º do Regulamento (EU) nº 575/ , , 472 (3) (a), 472 (4), 472 (6), 472 (8) (a), 472 (9), 472 (10) (a), 472 (11) (a) dos quais: activos intangíveis -13,077 dos quais: detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem investimento significativo 41b dos quais: detenções diretas, indiretas e sintéticas de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis) Montantes residuais deduzidos aos fundos próprios adicionais de nível 1 relativamente à dedução dos fundos próprios de nível 2 durante o período de transição nos termos do artigo 475º do Regulamento (EU) nº 575/2013-7, , 477 (3), 477 (4) (a) dos quais: detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de fundos próprios de nível 2 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem investimento significativo dos quais: detenções diretas, indiretas e sintéticas de instrumentos de fundos próprios de nível 2 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem investimento significativo c Montantes a deduzir ou adicionar aos fundos próprios adicionais de nível 1 no que respeita aos filtros e deduções adicionais requeridos anteriormente ao RRFP 467, 468, Deduções aos FP2 elegíveis que excedam os FP2 da instituição -13, (e) 43 Total dos ajustamentos regulamentares aos fundos próprios adicionais (FPA1) -34, Fundos próprios adicionais de nível 1 (FPA1) 45 Fundos próprios de nível 1 (FP1 = FPP1 + FPA1) 2,754,666 Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

31 Quadro 8-3 Principais elementos dos fundos próprios Fundos próprios de nível 2 (FP2): instrumentos e disposições 46 Instrumentos de fundos próprios e prémios de emissão conexos 1,452 62,63 47 Montantes dos elementos considerados a que se refere o artigo 484º, nº 5 e prémios de emissão conexos elegíveis sujeitos a eliminação progressiva dos FP2 486 (4) Injecções de capital do sector público objecto de direitos adquiridos até 1 de janeiro de (4) 48 Instrumentos de fundos próprios considerados incluídos nos fundos próprios de nível 2 ( incluindo interesses minoritários e instrumentos dos FPA1 não incluídos nas linhas 5 e 34) consolidados emitidos por filiais e detidos por terceiros 87, 88, 480-9, dos quais: instrumentos emitidos por filiais sujeitos a eleminação progressiva 486 (4) 50 Ajustamentos para o risco de crédito 62 (c) & (d) 51 Fundos próprios de nível 2 (FP2) antes dos ajustamentos regulamentares 1,452 Fundos próprios de nível 2 (FP2): ajustamentos regulamentares 52 Detenções diretas e indiretas de uma instituição dos seus próprios instrumentos de FP2 e empréstimos subordinados 63 (b) (i), 66 (a), 67, 477 (2) Detenções de instrumentos dos FP2 e empréstimos subordinados de entidades do setor financeiro que têm detenções cruzadas recíprocas com a instituição destinadas a inflacionar artificialmente os seus fundos próprios Detenções diretas e indiretas de instrumentos de FP2 e empréstimos subordinados de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem um investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis) 66 (b), 68, 477 (3) 66 (c), 69, 70, 79, 477 (4) 54a Dos quais novas detenções não sujeitas a disposições transitórias 54b Dos quais detenções existentes antes de 1 de janeiro de 2013 e sujeitas a disposições transitórias 55 Detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de FP2 e empréstimos subordinadas de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem um investimento significativo (líquido de posições curtas elegíveis) -2, (d), 69, 79, 477 (4) Ajustamentos regulamentares aplicados aos fundos próprios de nível 2 relativamente a montantes sujeitos a tratamento anterior ao RRFP e tratamentos de transição sujeitos a eliminação progressiva conforme prescrito no Regulamento (EU) 575/2013-5,458 56a Montantes residuais deduzidos aos fundos próprios de nível 2 no que respeita à dedução dos fundos próprios principais de nível 1 durante o período de transição nos termos do artigo 472º do Regulamento (EU) nº 575/2013-7, , 472 (3) (a), 472 (4), 472 (6), 472 (8) (a), 472 (9), 472 (10) (a), 472 (11) (a) dos quais: detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem investimento significativo dos quais: detenções diretas, indiretas e sintéticas de instrumentos de FPP1 de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem investimento significativo -7,034 56b Montantes residuais deduzidos aos FP2 relativamente à dedução aos FPA1 durante o período de transição nos termos do artigo nº 475 do Regulamento (EU) nº 575/ , 475 (2) (a), 475 (3), 475 (4) (a) 56c Montante a deduzir ou adicionar aos fundos própriosde nível 2 no que respeita aos filtros e deduções adicionais requeridos anteriormente ao RRFP 467, 468, Total dos ajustamentos regulamentares aos fundos próprios de nível 2 (FP2) -15, Fundos próprios de nível 2 (FP2) 59 Fundos próprios totais (FPT = FP1 + FP2) 2,754,666 59a Activos ponderados pelo risco relativamente a montantes sujeitos a tratamento anterior ao RRFP e tratamentos de transição sujeitos a eliminação progressiva conforme prescrito no Regulamento (EU) nº 575/2013 1,085,849 dos quais: detenções diretas e indiretas de uma instituição dos seus próprios instrumentos de FPP1 3,578 dos quais:impostos diferidos que dependam de rentabilidade futura 413,088 dos quais: detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de fundos próprios de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem investimento significativo dos quais: detenções diretas, indiretas e sintéticas de instrumentos de fundos próprios de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem investimento significativo dos quais: ajustamentos regulamentares aplicados aos fundos próprios de nível 2 relativamente a montantes sujeitos a tratamento anterior ao RRFP e tratamentos de transição sujeitos a eliminação progressiva conforme prescrito no Regulamento (EU) 575/ , ,227 8, Total dos activos ponderados pelo risco 24,122,127 Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

32 Quadro 8-4 Principais elementos dos fundos próprios (continuação) Rácios e reservas prudenciais de fundos próprios 61 Fundos próprios principais de nível % 92 (2) (a), Nível % 92 (2) (b), Fundos próprios totais 11.4% 92 (2) (c) 64 Requisito de reservas prudenciais específico da instituição 9.8% DRFP 128, 129, dos quais: requisito de reservas prudenciais de conservação de fundos próprios 0.6% 66 dos quais: requisito de reservas prudenciais anticíclicas 67 dos quais: requisito de reservas prudenciais para o risco sistémico 67a dos quais: reservas prudenciais de instituição de importância sistémica global (G-SII) ou de outras instituições de importância sistémica (O-SII) DRFP Fundos próprios principais de nível 1 disponíveis para efeitos de reservas prudenciais 2.3% DRFP 128 Montantes abaixo do limiar para dedução (antes de ponderação pelo risco) 72 Detenções diretas e indiretas de instrumentos de fundos próprios de entidades do setor financeiro nas quais a instituição não tem um investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis) 16, (1) (h), 45, 46, 472 (10), 56 (c), 59, 60, 475 (4), 66 (c), 69, 70, 477 (4) 73 Detenções diretas e indiretas da instituição de instrumentos de fundos próprios de entidades do setor financeiro nas quais a instituição tem um investimento significativo (montante acima do limite de 10% e líquido de posições curtas elegíveis) 257, (1) (i), 45, 48, 470, 472 (11) 74 Conjunto vazio na EU 75 Activos por impostos diferidos decorrentes de diferenças temporárias (montante abaixo do limite de 10%, líquido do passivo por impostos correspondente se estiverem preenchidas as condições previstas no artigo 38º, nº3) 180, (1) (c), 38, 48, 470, 472 (5) Limites aplicáveis à inclusão 76 Ajustamentos para o risco de crédito incluídos nos FP2 relativamente a posições em risco sujeitas ao método-padrão (antes da aplicação do limite máximo) Limite máximo à inclusão de ajustamentos para o risco de crédito nos FP2 de acordo com o método-padrão Ajustamentos para o risco de crédito incluídos no FP2 relacionados com as posições em risco sujeitas ao método das notações internas (antes da aplicação do limite máximo) Limite máximo à inclusão de ajustamentos para o risco de crédito nos FP2 de acordo com o método das notações internas 62 Intrumentos de fundos próprios sujeitos a disposições de eliminação progressiva (aplicável apenas entre 1 de janeiro de 2013 e 1 de janeiro de 2022) 80 Limite máximo actual para os instrumentos de FPP1 sujeitos a disposições de eliminação progressiva 484 (3), 486 (2) & (5) 81 Montante excluído dos FPP1 devido ao limite máximo (excesso em relação ao limite máximo após resgates e vencimentos) 484 (3), 486 (2) 82 Limite máximo atual para os instrumentos de FPA1 sujeitos a disposições de eliminação progressiva 484 (4), 486 (3) e (5) 83 Montante excluído dos FPA1 devido ao limite máximo (excesso em relação ao limite máximo após resgates e vencimentos) 484 (4), 486 (3) e (5) 84 Limite máximo atual para os instrumentos de FP2 sujeitos a disposições de eleiminação progressiva 484 (4), 486 (3) e (5) 85 Montante excluído dos FP2 devido ao limite máximo (excesso em relação ao limite máximoa pós resgates e vencimentos) 484 (4), 486 (3) e (5) O Grupo BPI não divulga rácios de fundos próprios calculados com base em elementos dos fundos próprios determinados numa base diferente da prevista no Regulamento 575/2013. Mais informação sobre a composição dos fundos próprios do Grupo BPI em 31 de Dezembro de 2016 pode ser encontrada no Relatório e Contas de 2016, no capítulo Análise Financeira bem como as notas às demonstrações financeiras consolidadas, 4.27 Capital, 4.28 Outros instrumentos de capital e acções próprias, 4.29 Reservas de reavaliação, 4.30 Outras reservas e resultados transitados e 4.31 Interesses minoritários. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

33 4.2. Requisitos de Fundos Próprios No cálculo dos requisitos de fundos próprios, o Banco BPI utiliza o método padrão para calcular os montantes das posições ponderadas pelo risco de crédito, de acordo com as regras prudenciais vigentes na data de referência. No que respeita ao risco operacional, o Banco utiliza o método do indicador básico. Quanto ao risco de mercado, é usado o método padrão. Sempre que necessário para determinar os requisitos de capital, considera-se 8% dos montantes das posições ponderadas pelo risco. No âmbito das novas orientações da EBA (em linha com o art.438º c) a f)), os requisitos de capital e as correspondentes exposições ponderadas pelo risco (RWA) numa base trimestral, tal como é apresentado no quadro abaixo, fornecem uma visão geral do denominador utilizado no cálculo dos requisitos de capital. Quadro 9 Resumo do RWA RWAs Requisitos minimos de Capital 30/12/ /09/ /12/2016 Risco de Crédito (excluindo CCR) 18,180,802 18,027,535 1,454,464 Art. 438º (c)(d) dos quais: método padrão 18,180,802 18,027,535 1,454,464 Art. 438º (c)(d) dos quais: método IRB Art. 438º (c)(d) dos qauis: método IRB avançado Art. 438º (d) dos quais: ações IRB segundo método ponderado pelo risco simples ou IMA Art. 107 Art. 438º (c)(d) CCR 282, ,582 22,578 Art. 438º (c)(d) Art. 438º (c)(d) dos quais: valor de mercado (MtM) dos quais: método de exposição original dos quais: método padrão 243, ,450 19,466 dos quais: método modelo interno (MMI) Art. 438º (c)(d) dos quais: montante de exposição em risco para contribuições ao Default Fund de um CCP 620 1, Art. 438º (c)(d) Art. 438º (e) dos quais: CVA Risco de Liquidação 38, , ,063 0 Art. 449º (o)(i) Exposições de titularizações na carteira bancária (liquido de cap) 34,159 35,138 2,733 dos quais: método IRB dos quais: método da fórmula regulamentar (SFA) dos quais: método de avaliação interno dos quais: método padrão 34,159 35,138 2,733 Art. 438º (e) Risco de Mercado 2,365,058 2,109, ,205 dos quais: método padrão 2,365,058 2,109, ,205 dos quais: IMA Art. 438º (e) Grandes Exposições Art. 438º (f) Risco Operacional 2,202,573 1,975, ,206 dos quais: método de indicador básico 2,202,573 1,975, ,206 dos quais: método padrão dos quais: método de medição avançada Art. 437º(2), Art 48º e Art. 60º Montantes inferiores ao limiar para dedução (sujeito a RW de 250% ) 1,057, ,777 84,585 Art. 500º Ajustamento de limite Total 24,122,127 23,391,402 1,929,770 Nota.: Este quadro pretende responder ao Template 4: EU OV1 das novas orientações da EBA (EBA GL ) de acordo com o Art. 438º c) a f). Valores em milhares de euros O Banco BPI regista uma alteração na quantificação dos RWAs que se deve essencialmente à implementação da nova definição de default - de acordo com os novos regulamentos de Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

34 referência (EBA/CP/2015/15 e EBA/GL/2016/07) - proveniente da evolução do último trimestre face a 31 de Dezembro de O requisito de capital calculado à data de referência corresponde a 8% dos montantes ponderados pelo risco, uma vez que não foi considerado nenhum ajustamento e/ou limite relativa à categoria de risco mencionada no art. 500º da CRR na detenção de fundos próprios. Com um outro nível de desagregação dos riscos, em 31 de Dezembro de 2016, os requisitos de fundos próprios eram os seguintes: Quadro 10 Requisitos de Fundos Próprios 31/dez/16 31/dez/15 Requisitos de fundos próprios 1,929, % 1,896, % Risco de crédito, risco de crédito de contraparte e transacções incompletas 1,561,297 81% 1,671,119 88% Método Padrão 1,561,297 81% 1,671,119 88% Classes de risco no Método Padrão excluindo posições de titularização 1,558,515 81% 1,666,958 88% Posições de titularização no Método Padrão 2,733 0% 4,077 0% Contribuições para o default fund 50 0% 85 0% Método das Notações Internas Risco de liquidação 0 0% 0 0% Riscos de posição, riscos cambiais e riscos de mercadorias 189,205 10% 64,365 3% Riscos de posição, riscos cambiais e riscos de mercadorias - Método Padrão 189,205 10% 64,365 3% Instrumentos de dívida 159,204 8% 46,227 2% Títulos de capital 3,118 0% 167 0% Riscos cambiais 26,882 1% 17,970 1% Risco de mercadorias 0 0% 0 0% Riscos de posição, riscos cambiais e riscos de mercadorias - Método dos Modelos Internos Risco operacional 176,206 9% 158,071 8% Método do Indicador Básico 176,206 9% 158,071 8% Método Padrão Métodos de Medição Avançada Ajustamento da Avaliação de Crédito - CVA 3,063 0% 2,630 0% Relacionados com Grandes de Risco na carteira de negociação 0 0% 0 0% Outros Riscos 0 0% 0 0% Valores em milhares de euros Aplicou-se uma percentagem de 8% ao montante das posições ponderadas para determinar os Requisitos de Capital, de acordo com artigo 438º c) do Regulamento 575/2013 Conforme se observa no quadro, os requisitos totais de fundos próprios aumentaram residualmente totalizando 33,585 milhares de que resultou da conjugação de um aumento dos instrumentos de divida e com uma diminuição das exposições no risco de crédito. Esta migração deveu-se à transferência da divida angolana expressa no balanço do BFA da Carteira de Investimento para a Carteira de Negociação. Os requisitos de fundos próprios para risco de crédito representavam 81% do total em 2016, isto é, o risco de crédito é o risco mais representativo da actividade do Grupo BPI, enquanto que os requisitos para risco operacional representavam 9% do total. O quadro 10 apresenta os requisitos de fundos próprios no final de 2016, calculados de acordo com as regras prudenciais vigentes nessa data e com as classes de risco detalhadas de acordo com o artigo 112º do CRR. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

35 Quadro 11 Adequação de capitais Requisitos de Fundos Próprios 31/dez/16 31/dez/15 1. Requisitos de fundos próprios 1,929, % 1,896, % 1.1. Para risco de crédito, risco de crédito de contraparte e transacções incompletas 1,564,360 81% 1,673,749 88% Método Padrão 1,561,297 81% 1,671,119 88% Classes de risco no Método Padrão excluindo posições de titularização 1,558,515 81% 1,666,958 88% Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre administrações centrais ou bancos centrais 248,741 13% 376,142 20% Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre administrações regionais ou autoridades locais 11,188 1% 11,538 1% Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre entidades do sector público 5,421 0% 5,405 0% Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre bancos multilaterais de desenvolvimento 549 0% 532 0% Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre organizações internacionais 0 0% 0 0% Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre instituições 43,178 2% 48,173 3% Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre empresas 537,907 28% 553,186 29% Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre carteira de retalho 148,489 8% 182,111 10% Créditos ou créditos condicionais concedidos sobre posições garantidas por hipotecas sobre bens imóveis 305,710 16% 284,536 15% Posições em risco associadas a elementos vencidos 103,887 5% 57,080 3% Posições em risco associadas a riscos particularmente elevados 7,758 0% 8,539 0% Posições em risco sob a forma de obrigações cobertas 0 0% 0 0% Posições em risco sobre instituições e empresas com uma avaliação de crédito de curto prazo 0 0% 0 0% Posições em risco sobre organismos de investimento colectivo (OIC) 7,847 0% 9,197 0% Posições em risco sobre acções 61,820 3% 70,080 4% Posições em risco sobre outros elementos 76,020 4% 60,440 3% Posições de titularização no Método Padrão 2,733 0% 4,077 0% Contribuições para o default fund 50 0% 85 0% Método das Notações Internas 0 0% 0 0% Risco de crédito de contraparte - CVA 3,063 0% 2,630 0% 1.2. Risco de liquidação 0 0% 0 0% 1.3. Requisitos de fundos próprios para riscos de posição, riscos cambiais e riscos de mercadorias 189,205 10% 64,365 3% Riscos de posição, riscos cambiais e riscos de mercadorias - Método Padrão 189,205 10% 64,365 3% Instrumentos de dívida 159,204 8% 46,227 2% Títulos de capital 3,118 0% 167 0% Riscos cambiais 26,882 1% 17,970 1% Risco de mercadorias 0 0% 0 0% Riscos de posição, riscos cambiais e riscos de mercadorias - Método dos Modelos Internos 0 0% 0 0% 1.4. Requisitos de fundos próprios para risco operacional 176,206 9% 158,071 8% Método do Indicador Básico 176,206 9% 158,071 8% Método Padrão 0 0% 0 0% Métodos de Medição Avançada 0 0% 0 0% 1.5. Requisitos de fundos próprios relacionados com Grandes de Risco na carteira de negociação 0 0% 0 0% 1.6. Outros requisitos de fundos próprios 0 0% 0 0% Valores em milhares de euros Aplicou-se uma percentagem de 8% ao montante das posições ponderadas para determinar os Requisitos de Capital, de acordo com artigo 438º c) do Regulamento 575/2013 Conforme se verifica no quadro 11, os requisitos de fundos próprios para risco de crédito atingiam milhões de euros em 2016, apresentado um decréscimo face a A variação relativamente a 2015 deve-se, essencialmente, à transferência de parte da dívida angolana expressa no balanço do BFA, da Carteira de Investimento para a Carteira de Negociação. Em relação ao risco de mercado, as alterações de 2015 para 2016, no que respeita aos requisitos de capital devem-se aos seguintes factores: a) Nos requisitos de capital para instrumentos de dívida, a variação ficou de dever-se a um aumento indirecto da dívida pública angolana (por via do BFA), conforme indicado anteriormente. b) Nos requisitos de capital para títulos de capital, a variação deve-se essencialmente ao Equity Swap sobre Unidades de Participação do BPI Alternative Fund,registado em c) Nos requisitos de capital para risco cambial, o aumento surge como consequência da posição cambial do BFA. À data do presente relatório o Banco BPI não detém participações em seguradoras, resseguradoras ou em qualquer grupo segurador das quais não são deduzidas do cálculo dos fundos próprios. Ou seja, o Banco BPI não tem nenhuma autorização concedida pelas Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

36 autoridades competentes para não deduzir este tipo de participações aos instrumentos de fundos próprios para cálculo de requisitos de capital. No caso do risco operacional, o aumento deve-se à variação normal do indicador básico ICAAP Avaliação e Adequação do Capital Interno O Banco BPI realiza anualmente, nos termos da regulamentação prudencial em vigor, o processo de auto-avaliação da adequação do capital interno (ICAAP) cujo principal objectivo é garantir que os riscos a que as instituições se encontram expostas são adequadamente avaliados e que o capital interno de que dispõem é adequado face ao respectivo perfil de risco definido na declaração de apetência pelo risco (Risk Appetite Statement ou RAS) do Banco. O processo do ICAAP é feito desenhando vários cenários macroeconómicos potenciais, nomeadamente um cenário esperado (denominado cenário base ou baseline ) e cenários macroeconómicos de crise. O BPI sujeita o seu Balanço e Demonstração de Resultados, num primeiro tipo de esforço, a cenários de stress e observa a evolução dos fundos próprios e dos requisitos de capital no horizonte temporal considerado (3 anos). Desde modo, mede o impacto nos fundos próprios dos cenários de esforço e a capacidade do Banco continuar a cumprir as normas regulatórios do CRR (Pilar I). Num segundo tipo de esforço, que constitui a visão interna do Pilar II, o Banco calcula os requisitos totais de capital do BPI necessários, em cada momento do tempo (cada um dos 3 anos que são incluídos na simulação), para cobrir todas as perdas associadas aos riscos identificados como materiais com um nível de confiança de 99,9%. As metodologias usadas nos testes de esforço são conservadoras e procuram assegurar a conformidade integral com a regulamentação prudencial. Procura-se, sempre que possível, utilizar parâmetros internos (probabilidades de incumprimento e perdas dado o incumprimento), de modo a que o cálculo dos requisitos de capital internos seja consistente com a gestão do risco. Como produto final deste processo, o BPI fica com uma visão da evolução dos fundos próprios e dos requisitos internos do Pilar II, avaliando-se a resiliência do Banco nos cenários base e de stress num horizonte temporal de 3 anos e cumprindo um dos principais objectivos do processo, isto é, avaliar a adequação dos capital do Banco a cenários de stress e à evolução natural do plano de negócios. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

37 4.4. Rácio de Alavancagem O Banco BPI optou por divulgar as informações relativas ao rácio de alavancagem com base na definição da medida de fundos próprios especificada na alínea b) do nº1 do artigo 499º do CRR e na Secção 4.15 das novas orientações da EBA. O rácio de alavancagem é definido como a relação entre a medida de capital nível 1 (no numerador) e a medida de exposição total (no denominador) e pretende limitar o crescimento excessivo do balanço em relação ao capital disponível. O rácio é definido como uma percentagem e o requisito mínimo actual, estipulado pelas normas regulamentares, é de 3% (a vigorar, como nível mínimo obrigatório Pilar I, a partir de 1 de Janeiro de 2018). Em 31 de Dezembro de 2016, o valor do rácio de alavancagem do BPI era de 7.59% em phasing-in (7.39% fully implemented) um valor muito superior ao mínimo prudencial. Quadro 12 Rácio de alavancagem Fundos próprios e medida da exposição total 20 Fundos Próprios de nível Medida da exposição total do rácio de alavancagem Rácio de alavancagem 22 Rácio de alavancagem 7.59% Escolha quanto às disposições transitórias e montante dos elementos fiduciários desreconhecidos UE-23 Escolha quanto às disposições transitórias para a definição da medida dos fundos próprios UE-24 Montante dos elementos fiduciários desreconhecidos em conformidadecom o artigo 429º, nº 11, do Regulamento (UE) nº 575/2013 Definição transitória 0 No cálculo do rácio são cumpridas as normas regulamentares em vigor, nomeadamente as determinações do Regulamento 575/2013, actualizadas pelo Regulamento Delegado (UE) 2015/62 da Comissão Europeia de 10 de Outubro de 2014 e de acordo com Regulamento de Execução (UE) 2016/200 da Comissão Europeia de 15 de Fevereiro de Nos quadros seguintes, apresenta-se a decomposição da exposição total (denominador do rácio) e a reconciliação da medida de exposição total com as informações relevantes divulgadas em demonstrações financeiras publicadas. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

38 Quadro 13 Decomposição da exposição total Exposições do rácio de alavancagem CRR Exposições patrimoniais (excluindo derivados e SFT) 1 Elementos patrimoniais (excluindo derivados, SFT e activos fiduciários, mas incluindo as garantias) (Montantes dos activos deduzidos na determinação dos fundos próprios de nível 1) ( ) 3 Total das exposições patrimoniais (excluindo derivados, SFT e ativos fiduciários) Posições em risco sobre instrumentos derivados 4 Custo de substituição associado a todas as transações de derivados Montantes das majorações para PFE associadas a todas as transações de derivados UE-5a Exposição determinada pelo Método do Risco Inicial Valor bruto das garantias prestadas no quadro de derivados quando deduzidas aos ativos do balanço nos termos do quadro contabilístico aplicável (Deduções das contas a receber contabilizadas como ativos para a margem de variação em numerário prevista em transações de derivados) (Excluindo a componente CCP das exposições em que uma instituição procede em nome de um cliente à compensação junto de uma CCP) 0 ( ) 0 9 Montante nocional efetivo ajustado dos derivados de crédito vendidos 0 10 (Diferenças nocionais efetivas ajustadas e deduções das majorações para derivados de crédito vendidos 11 Total das posições em risco sobre instrumentos derivados Exposições SFT 0 12 Valor bruto dos activos SFT (sem reconhecimento da compensação), após ajustamento para as transações contabilizadas como vendas (Valor líquido dos montantes em numerário a pagar e a receber dos ativos SFT brutos) ( 957) 14 Exposição ao risco de crédito de contraparte dos ativos SFT Exposições pela participação em transações na qualidade de agente 0 UE-15a (Excluindo a componente CCP das exposições em que uma instituição procede em nome de um cliente à compensação junto de uma CCP) 0 16 Total das exposições sobre operações de financiamento de valores mobiliários Outras exposições extrapatrimoniais 17 Exposições extrapatrimoniais em valor nocional bruto (Ajustamentos para conversão em equivalente-crédito) ( ) 19 Outras exposições extrapatrimoniais (Posições em risco isentas em conformidade com o artigo 429º, nº 7 e 14, do Regulamento (UE) nº 575/2013 UE-19a UE-19b (Posições em risco intragrupo (base individual) isentas em conformidade com o artigo 429º, nº 7, do Regulamento (UE) nº 575/2013 (Posições em risco isentas em conformidade com o artigo 429º, nº 14, do Regulamento (UE) nº 575/ No quadro 14, apresenta-se a reconciliação da medida de exposição total com as informações relevantes divulgadas em demonstrações financeiras publicadas: Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

39 Quadro 14 Reconciliação da medida de exposição total com os activos financeiros contabilísticos milhares de euros 1 Total dos activos que constam das demonstrações financeiras publicadas Ajustamento para as entidades consolidadas para fins contabilísticos mas que estão fora do âmbito de consolidação regulamentar ( ) 3 (Ajustamento para ativos fiduciários reconhecidos no balanço nos termos do quadro contabilístico aplicável mas excluídos da medida da exposição do rácio de alavancagem de acordo com o artigo 429º, nº 13, do Regulamento (UE) nº 575/2013) 0 4 Ajustamentos para instrumentos financeiros derivados Ajustamento para operações de financiamento de valores mobiliários (SFT) Ajustamento para elementos extrapatrimoniais UE-6a (Ajustamento para posições em risco intragrupo excluídas da medida da exposição total do rácio de alavancagem de acordo com o artigo 429º, nº 7, do Regulamento (UE) nº 575/2013) 0 UE-6b (Ajustamento para posições em risco excluídas da medida da exposição total do rácio de alavancagem de acordo com o artigo 429º, nº 14, do Regulamento (UE) nº 575/2013) 0 7 Outros ajustamentos ( ) 8 Medida da exposição total do rácio de alavencagem Não é aplicável ao Banco BPI o disposto no artigo 429º, nº 11, do Regulamento 575/2013. De acordo com os valores apresentados, a posição do Grupo BPI é confortável. O acompanhamento deste rácio permite aos órgãos de Administração do BPI detectar e tomar medidas para evitar o risco de um excesso de alavancagem. O Banco BPI não enfrenta uma situação de risco de alavancagem excessiva, tomando em conta o nível do rácio de alavancagem em 31/12/2016 (7.59%) e o mínimo prudencial definido (3%). O rácio de alavancagem é monitorizado em base mensal de modo a verificar se são necessárias medidas correctivas. Os factores que afectaram o rácio de alavancagem durante 2016, que originou um aumento de 0.7 pontos percentuais, foi essencialmente justificada pela evolução do Tier 1 (0,5 pontos percentuais) e pela diminuição do activo líquido de imparidades. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

40 5. Posições em risco de crédito de contraparte Entende-se por risco de crédito de contraparte o risco de incumprimento pela contraparte de uma operação antes da liquidação final dos respetivos fluxos financeiros, de acordo com a definição do nº 1 do artigo 276º do regulamento 575/2013. Este tipo de risco está sobretudo ligado à actividade de derivados e reportes. A exposição a instrumentos derivados e a reportes (entenda-se por reportes as operações de venda com acordo de recompra, compra com acordo de revenda e contracção ou concessão de empréstimos de valores mobiliários) é acompanhada de forma mais detalhada pela Direcção de Análise e Controlo de Riscos. A especificidade do controlo tem a ver com a sua relativa complexidade, proveniente das particularidades na valorização deste tipo de operações, com a possibilidade de, dentro dos respectivos contratos, serem estipuladas regras para a colateralização da exposição corrente e com a possibilidade que existe de efectuar a liquidação em conjunto das operações regulada por um mesmo contrato de derivados, podendo ser efectuada a compensação de valores a receber e a pagar mesmo em caso de falência declarada pela contraparte 5. Para reportes, existe no Banco BPI um limite de crédito próprio e um controlo diário que inclui o cálculo da exposição e a determinação dos colaterais a solicitar (ou a entregar) de acordo com a exposição calculada e com as regras estipuladas nos contratos assinados com as diversas contrapartes 6, controlo que permite manter a exposição dentro de limites desejados, contratualmente pré-definidos. Os reportes de títulos são considerados para efeitos de apuramento da exposição ao risco como depósitos de (ou aplicações em) outra entidade (geralmente outra instituição de crédito), sendo o título envolvido tratado como um colateral recebido (ou entregue). Os contratos assinados pelo Banco BPI para enquadrar a sua actividade de reportes são, na sua maior parte, contratos standard da ISMA. No caso de derivados existe igualmente um limite de crédito próprio, aprovado e controlado de forma autónoma do de outras operações. Há duas situações distintas a considerar: a primeira é aquela em que existe um acordo de redução de risco de crédito em derivados (também designado por acordo de colateralização 7 ), situação em que existe um limite de crédito definido pelo contrato que é usado como base para a definição do limite no Banco. Será de referir que o Banco BPI tem contratos de colateralização com as suas principais contrapartes, normalmente com outros bancos. Na segunda situação (em que não existe um acordo de colateralização) é efectuada uma estimativa da máxima exposição potencial de cada derivado, valor que é utilizado como elemento para aprovação da operação. Caso a operação seja aprovada e concretizada, o valor da máxima exposição potencial é considerado como equivalente ao valor de um crédito para efeito de afectação de limites. Estes valores serão revistos, se tal for considerado necessário, 5 Esta possibilidade de compensação para derivados e reportes está prevista na secção 7 do capítulo 6 do título II parte 3 do CRR. Para que exista, deve haver um contrato entre as partes que a regule e para ser aceite para efeitos prudenciais o BdP tem outras exigências, nomeadamente, um parecer jurídico que assegure a validade do contrato em todas as jurisdições relevantes (a Portuguesa se o contrato for entre duas entidades sediadas em Portugal). 6 Existem, para as principais contrapartes, contratos que prevêem compensação e colateralização. 7 Os acordos usados no BPI são de tipo standard (Credit Support Annexes, parte do ISDA Master Agreement). Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

41 nomeadamente se houver a intenção de se negociar uma nova operação com a contraparte em causa. O valor da exposição corrente é o valor de substituição da operação, estimado diariamente para as operações derivadas de cada contraparte. Tendo a maior parte das contrapartes de derivados do Banco BPI assinado contratos contendo cláusulas de compensação 8, a exposição toma em conta as compensações existentes, havendo para as principais contrapartes do Banco BPI, como se referiu, acordos de colateralização que permitem uma redução adicional da exposição ao risco para um limite previamente negociado. Os acordos de redução de risco em derivados assinados pelo Banco BPI prevêem apenas colateral em dinheiro, o que torna esses colaterais elegíveis para efeitos de mitigação prudencial de risco. Para todas as contrapartes, a exposição corrente (que toma em conta o valor de mercado de todas as operações, a existência, ou não, de contratos com cláusulas de compensação e o valor dos colaterais) é calculada diariamente a partir do valor de mercado das operações derivadas em carteira, de forma a controlar o valor da exposição alocado a derivados (a confrontar com o respectivo limite). Actualmente, uma eventual degradação adicional da notação de crédito do Banco BPI teria impacto de 2,875M. USD no montante de garantias prestadas. Para efeitos prudenciais as posições em risco de derivados são calculadas de acordo com o método de avaliação ao preço de mercado descrito no artigo 274º (Parte III, Título II, Capítulo 6, Secção 3) do CRR. A entrada em vigor do CRR veio introduzir um novo requisito de capital à exposição em derivados (Parte III, Título VI do CRR), denominado CVA (Credit Valuation Adjustment), aplicado a todas as transacções deste tipo efectuadas em mercado de balcão. O CVA reflecte o valor corrente de mercado do risco de crédito da contraparte para a instituição que o calcula. As notas às demonstrações financeiras consolidadas do Relatório e Contas de Derivados, apresenta informação adicional relativa à actividade do Banco BPI em derivados. O quadro 15 apresenta os valores das posições em derivados e reportes e respectivos requisitos de fundos próprios no final de Válidas mesmo em caso de falência, ao abrigo da secção 7 do Capítulo 6 do Título II Parte III do CRR. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

42 Quadro 15 Risco de crédito de contraparte posições em risco para efeitos do método padrão Risco de crédito de contraparte (método padrão) 31/dez/16 Técnicas de redução de risco Posição ponderada Justo Valor da Posição após Posição em risco Correcções de valor e Posição em risco Posição ponderada pelo Risco exposição 1 Valor da compensação Add-on reduzido compensação original provisões Ajustamentos de Requisitos de Capital Colaterais Financeiros ajustada pelo Risco (considerando SME Volatilidade supporting factor) 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 Operações de recompra, concessão/contracção de empréstimos de valores mobiliários ou de mercadorias, operações de liquidação longa e operações de empréstimo com imposição de margem 15,119 76, ,139 15,119 68, , , ,467 Instrumentos Derivados 532, , , , , ,331 84, , , ,861-13,403-21, ,776-30, , , , , , ,859 19,440 21,029 Compensação contratual multiproduto Corresponde ao montante positivo dos contratos calculado em termos do justo valor valores em milhares de euros O quadro abaixo pretende fornecer uma visão geral e compreensiva dos métodos utilizados pelo Banco BPI para o cálculo da exposição regulamentar de Risco de Crédito de Contraparte (CCR) e dos principais parâmetros usados por cada método, assim como as posições ponderadas pelo risco (incluindo o factor SME). Quadro 16 Análise de exposição por método Análise das exposições de CCR por método Nocional Valor atual Exposição de crédito EAD EEPE Multiplicador de mercado futura potencial após RWA Mark to market 230,613 84, , ,319 Outros métodos Total 243,319 valores em milhares de euros Nota: Este quadro pretende responder ao Template 25: EU CCR1 das novas orientações da EBA. O efeito de netting e colateral no valor de exposição para derivados e SFTs (Securities Financing Transactions) é apresentado na tabela abaixo tal como sugerido pelas novas orientações da EBA. Quadro 17 Impacto de netting e colateral no valor da exposição Impacto do netting e colateral no valor da exposição Justo Valor Efeito Valor do Exposição da exposição 1 Exposição após netting netting colateral liquida 2 Derivados 532, , ,613-23, ,837 SFTs Netting entre produtos Total 532, , ,613-23, ,837 valores em milhares de euros 1 Corresponde ao montante positivo dos contratos calculado em termos do justo valor 2 Exposição liquida de acordo de netting e valor do colateral Nota: Este quadro pretende responder ao Template 31: EU CCR5 - A das novas orientações da EBA. O RWA e o correspondente montante de exposição em risco de transacções sujeitas a requisitos de capital para CVA de acordo com a Parte III, Título VI da CRR é apresentado no quadro 18. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

43 Quadro 18 Requisitos de capital CVA Requisitos de capital CVA Valor de Exposição RWA Total da carteira sujeito ao método avançado 0 0 (i) Componente VaR (incluindo o multiplicador 3 ) 0 (ii) Componente SVaR (incluindo o 3 multiplicador) 0 Todas as carteiras sujeitas ao método padrão 102,243 38,282 Baseado no método de exposição original 0 0 Total sujeito a requisitos de capital CVA 102,243 38,282 Valores em milhares de euros Notas: Este quadro pretende responder ao Template 26: EU CCR2 das novas orientações da EBA. Para efeitos de cálculo de requisitos de capital o Banco BPI utiliza apenas o método padrão. O valor da exposição é o valor utilizado para cálculo das posições ponderadas pelo risco. O RWA corresponde ao requisito de fundos próprios para CVA multiplicado pelo factor apresentado no artigo 92º no ponto 4) b) da CRR. O Banco BPI não tem derivados de crédito a 31 de Dezembro de 2016, pelo que o template 33 sugerido pelas novas orientações da EBA referente às exposições de derivados de crédito não é apresentado neste relatório. Dada a política conservadora do Banco no que respeita a derivados, o chamado wrong way risk (risco de correlação entre o valor da exposição à contraparte e a qualidade do crédito da contraparte) não é relevante. Como foi referido, a análise de exposição a derivados e reportes é acompanhada com especial cuidado no BPI, o que permite que seja feito um ajustamento (incremento) dos requisitos de fundos próprios relativos a exposições em derivados caso seja detectada a existência de wrong way risk Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

44 6. Reservas Prudenciais de Fundos Próprios Conforme deliberação do Banco de Portugal a 30 de Dezembro de 2016, a percentagem de reserva contracíclica aplicável às exposições de crédito ao sector privado não financeiro português, a vigorar no primeiro trimestre de 2017, manter-se-á em 0% do montante total das posições em risco. Tal justifica que a reserva contracíclica específica do BPI seja de 0% uma vez que as posições em risco de crédito relevantes estão situadas em Portugal. A decisão é revista trimestralmente pelo Banco de Portugal e publicada no seu sítio na internet em conjunto com a análise e dados subjacentes. Está também disponível no sítio na internet informação sobre as percentagens de reserva contracíclica aplicáveis a exposições a Estados- Membros da UE/EEE. 7. Indicadores de importância sistémica global Em 31 de Dezembro de 2016, o Banco BPI não era considerado como Instituição de Importância Sistémica Global (G-SII) nos termos do artigo 131º da Directiva 2103/36/EU, pelo que não se aplicam as obrigações de divulgação de informação nos termos do artigo 441º da CRR. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

45 8. Risco de Crédito - Ajustamentos 8.1. Principais políticas contabilísticas As principais políticas contabilísticas utilizadas nas demonstrações financeiras do Banco BPI podem ser consultadas nas notas às demonstrações financeiras consolidadas, nomeadamente o ponto 2 B) do Relatório e Contas de O crédito e valores a receber abrange os créditos concedidos pelo Banco a Clientes e a Instituições de Crédito, incluindo operações de locação financeira, operações de factoring, empréstimos sindicados e créditos titulados (papel comercial e obrigações emitidas por Empresas) que não sejam transaccionados num mercado activo e para os quais não haja intenção de venda. Os empréstimos e contas a receber são valorizados ao custo amortizado, com base no método da taxa de juro efectiva e sujeitos a testes de imparidade. Os empréstimos e créditos titulados transaccionados num mercado activo são classificados como activos financeiros disponíveis para venda. O Banco classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Nos créditos em contencioso são consideradas vencidas todas as prestações de capital (vincendas e vencidas). As operações de crédito hipotecário passam a situação de contencioso no momento da entrega de requerimento executivo em tribunal, normalmente 180 dias após a data do 1º incumprimento. De acordo com a regulamentação em vigor, o Banco BPI calcula e divulga nos seus relatórios e contas indicadores relacionados com a qualidade de crédito: crédito em incumprimento e crédito em risco. O crédito em incumprimento 9 corresponde em termos contabilísticos à soma do crédito vencido há mais de 90 dias com o crédito de cobrança duvidosa tratado como vencido para efeitos de provisionamento. A definição de crédito incumprimento para efeitos prudenciais utilizada pelo Banco BPI dá cumprimento à regulamentação europeia existente no artigo 178º da CRR. Esta definição foi recentemente revista tendo incorporado a maioria dos guidelines mais recentes existentes nesta matéria. Regra geral, a definição de incumprimento implementada, pressupõe um conjunto de regras bastante mais abrangente do que o conceito de crédito vencido. A contabilização em crédito vencido é independente de qualquer limite de materialidade. Na definição de incumprimento, os montantes de crédito não liquidado na data de vencimento são considerados sempre que superem os limites de materialidade definidos por período superior a 90 dias consecutivos (ou superior a 30 dias se a exposição se encontrar classificada como reestruturada (forborne) e como Non performing (NPE) ou em período probatório de NPE). Na definição de incumprimento consideram-se todos os montantes considerados irregulares, que para além de montantes vencidos, inclui montantes que excedam o limite de crédito autorizado de uma 9 Refere-se aqui a definição contabilística de crédito em incumprimento. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

46 obrigação de crédito. Na definição de incumprimento são ainda considerados outros factores que indiciam uma elevada probabilidade de incumprimento (Unlikely to pay) do devedor, tal como definido na regulamentação europeia no artigo 178º da CRR. O crédito em risco corresponde à soma do (1) valor total em dívida do crédito que tenha prestações de capital ou juros vencidos por um período superior ou igual a 90 dias; (2) valor total em dívida dos créditos que tenham sido reestruturados, após terem estado vencidos por um período superior ou igual a 90 dias, sem que tenham sido adequadamente reforçadas as garantias constituídas (devendo estas ser suficientes para cobrir o valor total do capital e juros em dívida) ou integralmente pagos pelo devedor os juros e outros encargos vencidos; (3) valor total do crédito com prestações de capital ou juros vencidos há menos de 90 dias, mas sobre o qual existam evidências que justifiquem a sua classificação com crédito em risco, designadamente a falência ou liquidação do devedor. O Banco BPI considera, de acordo com o IAS 39, que um activo financeiro é objecto de imparidade (crédito em imparidade) quando existe evidência de que tenham ocorrido um ou mais eventos de perda (loss events) após o reconhecimento inicial do activo, e esses eventos tenham impacto na estimativa do valor recuperável dos fluxos de caixa futuros do activo financeiro considerado. O IAS 39 define alguns eventos que podem ser indicadores de evidência objectiva de imparidade (incumprimento de contrato, tais como atraso no pagamento de capital ou juros, etc.), mas, em algumas circunstâncias, a determinação do valor das perdas por imparidade implica a utilização do julgamento profissional. A existência de evidência objectiva de situações de imparidade é avaliada com referência à data de apresentação das demonstrações financeiras. A avaliação da imparidade é efectuada em base individual para créditos de montante significativo e em base individual ou colectiva para as operações que não sejam de montante significativo. Para clientes com avaliação em base individual de imparidade, basta que apenas uma operação de crédito tenha imparidade específica para que toda a exposição desse devedor seja classificada como impaired (efeito de propagação). De acordo com os conceitos em vigor no Banco BPI, a extensão dos créditos com incumprimentos superiores a 90 dias e que não são objecto de imparidade é bastante reduzida, limitando-se aos seguintes factores: i) Créditos de clientes sujeitos a análise individual de imparidade e que dessa análise resulte não resulte a identificação de qualquer imparidade; ii) Exposições com montantes de incumprimento inferiores aos limites de materialidade considerados para determinação das imparidades. No que se refere à definição de créditos reestruturados (forborne), o Banco BPI segue as orientações definidas pela EBA conforme definidas no Anexo V da Commission Implementing Regulation (EU) No 680/2014. O Banco BPI mantém a vigilância constante sobre a evolução da sua exposição a diferentes contrapartes. Uma das componentes dessa vigilância passa pela análise mensal dos créditos problemáticos, índices de cobertura por provisões, write-offs e recuperações. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

47 Procede-se ainda a uma estimativa das provisões por imparidade, o que envolve quer um cálculo estatístico para créditos regulares, com incidentes ou em incumprimento; quer uma avaliação por expert system, da mesma imparidade, para todos os créditos de maior significado. As imparidades e provisões são mensalmente avaliadas pela CECA e pela CERC, e são analisadas semestralmente pelos Auditores externos e apreciadas regularmente pela CR. Para além da CECA, da CR, do Conselho Fiscal e da CERC, a DACR, os auditores internos, os auditores externos e o BdP, funcionam como agentes de controlo de todo o processo de gestão descrito. Uma descrição mais detalhada dos procedimentos do Banco BPI relativo às metodologias de cálculo de imparidades pode ser consultada no capítulo de gestão dos riscos, processo de gestão do risco de crédito, Relatório e Contas de Mais informações sobre as políticas contabilísticas, incluindo as relativas a correcções de valor, provisões e imparidades, podem ser obtidas nas notas às demonstrações financeiras consolidadas do Relatório e Contas de 2016, no ponto B) Principais políticas contabilísticas, nomeadamente no subponto 2.3 activos financeiros de negociação e ao justo valor através de resultados (onde se refere o cálculo de imparidades para activos financeiros detidos até à maturidade, activos financeiros disponíveis para venda e créditos e outros valores a receber, neste último caso em 2.3.4) Risco de Crédito - Informação quantitativa As classes de risco expostas nos quadros 19 a 21, 23 e 28 são as indicadas no artigo 112º do CRR, em vigor desde 1 de Janeiro de Os quadros abaixo face ao último semestre apresentam uma alteração significativa que se deveu essencialmente à implementação da nova definição de incumprimento no dia 17 de Dezembro de 2016 de acordo com as orientações de referência acordados com a Joint Supervisory Team e com base no Consultation Paper EBA/CP/2015/15. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

48 a) Posições em risco O quadro 19 contém o valor das posições em risco originais distribuídas por classes de risco. Quadro 19 Posições em risco Posições em Risco 31/dez/16 Posição em risco original (média ao Posição em risco original Classe de Risco longo do período) 31/dez/16 31/dez/15 Média 2016 Média 2015 Administrações centrais ou bancos centrais 7,556,880 9,005,321 8,020,617 9,141,407 Administrações regionais ou autoridades locais 825, , , ,642 Entidades do sector público 6,588 6,388 6,613 6,395 Bancos Multilaterais de desenvolvimento 46,522 16,001 46,435 15,952 Instituições 862,288 1,360, ,415 1,993,982 Empresas 10,085,882 10,231,377 10,072,698 10,684,461 Carteira de retalho 4,667,427 5,369,915 4,835,896 5,135,966 Com garantia de bens imóveis 10,571,164 10,232,039 10,699,087 10,200,142 Elementos vencidos 1,974,972 1,498,590 1,622,504 1,593,699 Posições associadas a riscos particularmente elevados 97, ,354 99, ,507 Posições de Titularização 65,600 75,571 68,853 84,690 Organismos de investimento colectivo (OIC) 118, , , ,876 Posições sobre acções 435, , , ,779 Outros elementos 1,129,341 1,287,856 1,075,978 1,187,503 Total 38,443,730 40,670,091 38,977,081 41,650,001 Valores em milhares de euros O valor médio da "Posição em risco original" corresponde ao valor das posições trimestrais do respectivo ano. O valor da posição em risco original é o valor da exposição 10 antes de imparidades, sem considerar o efeito de mitigantes e considerando o valor das exposições extrapatrimoniais antes de aplicação de coeficientes de conversão em crédito, designados por CCF 11. Esclareça-se que os elementos vencidos aqui apresentados não estão na óptica contabilística mas sim na definição utilizada para cálculo de requisitos de capital, tomando igualmente em conta o disposto no artigo 178º do CRR. Por este critério, consideram-se como estando em incumprimento todas as operações de crédito em que exista, pelo menos, uma prestação vencida há mais de 90 dias ou se o Banco BPI considera que há uma probabilidade reduzida de o devedor cumprir as suas obrigações. As posições de titularização são calculadas de acordo com o disposto na Parte III, Título II, Capítulo 5 do CRR. À semelhança do quadro 19 e de acordo com as novas orientação da EBA, é apresentado no quadro abaixo a exposição liquida total e média trimestral do último ano por classe de risco e especificando por pequenas e médias empresas (SME) as classes Empresas, Retalho e Com garantia de bens imóveis. 10 O valor da exposição aqui considerado não tem em consideração a correcção de 60% (em 2015, em 2014 esse valor era de 80%) das menos-valias utilizada no cálculo dos requisitos de fundos próprios. 11 Os CCF (Credit Conversion Factors) convertem exposições potenciais (extrapatrimoniais) em valores equivalentes em crédito a que depois ser aplicado o ponderador de risco conforme a respectiva classe de risco. Os CFF são definidos na parte 3, título II da CRR. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

49 Quadro 20 Total e média das exposições líquidas Total e média do montante liquido das exposições Classe de Risco Administrações centrais ou bancos centrais 7,556,869 8,020,608 Administrações regionais ou autoridades locais 825, ,065 Entidades do sector público 6,588 6,613 Bancos Multilaterais de desenvolvimento 46,522 46,435 Instituições 862, ,289 Empresas 9,999,148 9,937,566 das quais: SME 2,469,961 2,432,240 Carteira de retalho 4,648,218 4,806,911 das quais: SME 2,397,659 2,412,195 Com garantia de bens imóveis 10,540,882 10,624,489 das quais: SME 221, ,060 Elementos vencidos 1,309, ,570 Posições associadas a riscos particularmente elevados 64,653 67,351 Posições de Titularização 64,884 67,985 Organismos de investimento colectivo (OIC) 98, ,401 Posições sobre acções 386, ,269 Outros elementos 1,095,579 1,044,156 Total 37,504,409 37,856,709 Valores em milhares de euros O valor da exposição liquida corresponde á posição em risco liquida de correções de valor e provisões. O valor médio da exposição liquida corresponde ao valor das posições trimestrais do respectivo ano. Este quadro representa o Template 7: EU CRB-B das guidelines EBA GL O Banco BPI utiliza apenas o método padrão. b) Distribuição geográfica das posições em risco Valor da exposição liquida no final do periodo Média da exposição liquida ao longo do periodo O quadro 21 contém uma matriz das posições em risco líquida de correcções de valor e provisões distribuídas por classes de risco e zona geográfica. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

50 Quadro 21 Distribuição geográfica das posições em risco Distribuição Geográfica das Posições em Risco Classe de Risco Grupo I - Zona Euro Grupo I - Outros Países UE Grupo I - Outros Países 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 Administrações centrais ou bancos centrais 4,249,665 4,075, ,307,195 4,929,946 Administrações regionais ou autoridades locais 825, , Entidades do sector público 6,588 6, Bancos Multilaterais de desenvolvimento 46, ,001 Instituições 628, ,651 92, ,812 34,180 55, , ,457 Empresas 8,889,437 8,611,929 15,092 67,837 27,695 24,929 12,709 43,079 1,054,216 1,483,603 Carteira de retalho 4,183,019 4,838,418 4,852 3,832 32,844 35, , ,977 Com garantia de bens imóveis 10,538,895 10,230, , Elementos vencidos 1,263,687 1,389, , ,623 Posições associadas a riscos particularmente elevados 64, , Posições de Titularização 64,884 73, ,418 Organismos de investimento colectivo (OIC) 98, , Posições sobre acções 337, , ,203 6, ,222 41,939 50,974 Outros elementos 862, , , ,977 32,059,710 32,457, , , , ,348 13,484 65,991 5,215,381 7,669, % 79.81% 0.30% 0.88% 0.28% 0.29% 0.04% 0.16% 13.91% 18.86% Notas: Os países foram distribuidos de acordo com a discriminação usada internamente para análise e controlo do Risco País. Grupo I - Outros Países: inclui Austrália, Canadá, EUA, Hong-Kong, Japão, Noruega, Singapura, Suiça e Nova Zelândia. Grupo I - Off Shores: Andorra, Antilhas Holandesas, Bahamas, Bermuda, Gibraltar, Guernsey, Ilhas Cayman, Ilha de Man, Ilhas Virgens Britânicas, Jersey, Liechtenstein, Mauricias e Mónaco. Grupo II - Restantes países. Este quadro representa o Template 8: CRB - C segundo as recentes guidelines da EBA. O Banco BPI só utiliza o método padrão. Grupo I - Off Shores Grupo II Valores em milhares de euros As exposições detidas pelo Banco BPI concentram-se essencialmente na Zona Euro, que representa 85,48% das posições em riscos em 31 de Dezembro de Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

51 c) Distribuição sectorial das posições em risco O quadro seguinte apresenta uma distribuição da exposição líquidas por classes de risco e por sectores de actividade. Os sectores de actividade são os da CAE portuguesa 12. Distribuição Sectorial das Posições em Risco 31/dez/16 Sector Actividade Económica \ Classe de Risco Administrações centrais ou bancos centrais Administrações regionais ou autoridades locais Entidades do sector público Bancos Multilaterais de desenvolvimento Instituições Empresas Carteira de retalho Com garantia de bens imóveis Posições associadas a Elementos vencidos riscos particularmente elevados Organismos de Posições de investimento colectivo Posições sobre acções Titularização (OIC) Outros elementos Agricultura, produção animal e pesca , ,927 28,084 19, Indústrias transformadoras ,508, ,120 48,737 70, Electricidade, gás, vapor, água e ar frio ,457 5, Captação, tratamento e distribuição de água 0 0 6, ,977 14, , Construção , ,430 66, , Comércio e Turismo , , , , Transportes e armazenagem 4, ,051 93,435 6, , ,656 0 Informação e comunicação 22, ,385 45,866 8,405 3, Actividades financeiras 2,036, , ,886 19,418 25,659 32,855 64,649 64,884 98, ,329 0 Actividades imobiliárias , ,711 80,122 26, Actividades de consultoria ,332, ,173 37,156 42, ,078 0 Actividades administrativas ,892 61,431 13,388 11, ,177 0 Outros serviços e actividades 5,493, , , , Educação ,006 19,119 12,305 7, Serviços sociais ,200 68,982 18,522 9, Actividades artísticas e recreativas ,403 15,637 7,500 11, Outras actividades de serviços ,635 33,777 41,763 8, Actividades domésticas Organismos internacionais , , Empresas não classificadas ,943,536 19, , ,824 0 Não Classificados ,631 2,027,741 9,897, , ,095, ,469,961 2,397, , , , ,854 0 Da qual PME 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 0.0% 24.7% 51.6% 2.1% 30.4% 0.0% 100.0% 0.0% 17.6% 0.0% 7,556, ,527 6,588 46, ,241 9,999,148 4,648,218 10,540,882 1,309,031 64,653 64,884 98, ,181 1,095,579 Total 18.6% 2.0% 0.0% 0.1% 2.1% 24.6% 11.4% 25.9% 3.2% 0.2% 0.2% 0.2% 0.9% 2.7% Valores em milhares de euros O Banco BPI só utiliza o método padrão. Este quadro representa o Template 9: EU CRB-D segundo as recentes guidelines da EBA. O valor da exposição liquida corresponde á posição em risco liquida de correções de valor e provisões. 12 Classificação Portuguesa das Actividades Económicas, revisão 3.0. Para mais informações sobre este tema consultar o documento Classificação Portuguesa das Actividades Económicas que consta no site do Instituto Nacional de Estatística. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

52 d) Repartição das posições em risco vencidas e objecto de imparidade O quadro 22 apresenta uma distribuição das posições em risco vencidas e objecto de imparidade. Quadro 22 Repartição das posições em risco vencidas e objecto de imparidade Repartição das Posições em Risco Vencidas e Objecto de Imparidade Decomposição pelos Sectores Económicos: Decomposição pelas Zonas Geográficas: Posições Vencidas Outras Posições Posições em risco original Objecto de imparidade Correcções de valor e provisões Objecto de imparidade Correcções de valor e provisões 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 31/dez/16 31/dez/15 Agricultura, produção animal e pesca 52,461 44,549 52,400 44,516 32,861 28, , ,304 3,604 6,293 Indústrias transformadoras 122, , , ,282 51,117 52,643 1,789,384 1,617,288 11,206 12,537 Electricidade, gás, vapor, água e ar frio , ,632 6,794 3,378 Captação, tratamento e distribuição de águ 39,767 1,237 38,935 1,237 2, , ,787 1,765 3,934 Construção 245, , , ,629 83,906 89, , ,442 8,491 11,991 Comércio e Turismo 206, , , ,490 89,771 89,537 1,773,833 1,738,922 10,621 19,362 Transportes e armazenagem 129,676 92, ,032 92,470 28,604 76, , ,604 8,076 13,592 Informação e comunicação 9,170 10,673 9,124 10,671 5,433 9, , ,046 11,446 12,607 Actividades financeiras 47, ,918 46, ,226 14,272 60, ,470 1,419,383 61,510 81,910 Actividades imobiliárias 34,529 26,418 33,769 26,415 8,011 7, , ,240 4,141 6,179 Actividades de consultoria 77,742 65,543 76,235 65,538 35,187 41,310 1,065, ,156 29,223 7,069 Actividades administrativas 15,668 8,364 15,605 8,293 3,737 6, , ,790 2,560 4,916 Outros serviços e actividades 11, ,569 3, Educação 8,850 2,208 8,656 2,202 1, ,879 45, ,458 Serviços sociais 11,365 8,178 11,036 8,178 2,364 2, , , ,116 Actividades artísticas e recreativas 12,035 6,422 8,464 6, ,938 62, Outras actividades de serviços 10,065 6,091 9,776 5,981 1,981 2,474 95, , ,518 Actividades domésticas Organismos internacionais , ,116 Empresas não classificadas 144, , , ,756 75,216 95,851 1,057,328 1,293,583 42, ,759 Não Classificados 797, , , , , ,371 11,128,528 11,460,073 67, ,595 Grupo I - Zona Euro 1,876,934 1,389,283 1,811,361 1,381, , ,989 20,796,838 20,977, , ,081 Grupo I - Outros Países UE ,926 55, ,241 Grupo I - Outros Países ,261 36, Grupo I - Off Shores , Grupo II 96, ,623 90, ,935 52,036 48, , ,994 27,555 59,674 Total 1,974,972 1,498,590 1,903,511 1,490, , ,847 21,516,751 21,866, , ,210 Fonte: DACR - RG Valores em milhares de euros Notas.: Consideram-se posições vencidas as exposições que estão ao abrigo do artigo 178º da CRR. Esta definição foi recentemente revista tendo incorporado a maioria das guidelines mais recentes existentes nesta matéria, assim como efeito de contágio/propagação. Em "Correcções de valor e provisões" colocou-se o valor das imparidades. Os países foram distribuidos de acordo com a discriminação usada no Risco País. Grupo I - Outros Países: inclui Austrália, Canadá, EUA, Hong-Kong, Japão, Noruega, Singapura, Suiça e Nova Zelândia. Grupo I - Off Shores: Andorra, Antilhas Holandesas, Bahamas, Bermuda, Gibraltar, Guernsey, Ilhas Cayman, Ilha de Man, Ilhas Virgens Britânicas, Jersey, Liechtenstein, Mauricias e Mónaco. Grupo II - Restantes países. O sector "Não classificados" inclui movimentos contabilisticos de regularização, acertos de balanço, caixa, imobilizado, etc. Em "Outras empresas não classificadas" incluem-se as operações com empresas de Madrid, Paris e Angola. Informações mais detalhadas sobre correcções de valor e provisões podem ser encontradas na nota às demonstrações financeiras consolidadas do Relatório e Contas de 2016, 4.22 Provisões e Imparidades. e) Qualidade de crédito das exposições liquidas por classe de risco e instrumento O quadro abaixo fornece a desagregação das exposições líquidas por classes de risco em incumprimento e não incumprimento os ajustamentos de risco de crédito e write-off s existentes a 31 de Dezembro de 2016, assim como o diferencial de stock dos ajustamentos de risco de crédito no último semestre. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

53 Quadro 23 Repartição das posições em risco vencidas e objecto de imparidade Qualidade de crédito das exposições por classe de risco e instrumento Classes de Risco Exposição em default Exposição Bruta Exposição não default Ajustamentos especificos de risco de crédito Ajustamentos gerais de risco de crédito Write-off acumulados Ajustamentos de crédito suportados no periodo Exposição Liquida Administrações centrais ou bancos centrais 0 7,556, ,556,869 Administrações regionais ou autoridades locais 0 825, ,527 Entidades do sector público 0 6, ,588 Bancos Multilaterais de desenvolvimento 0 46, ,522 Organizações Internacionais Instituições 0 859, ,241 Empresas 0 10,085,882 5,641 81, ,189 9,999,148 das quais: SME 0 2,494,678 1,900 22, ,010 2,469,961 Carteira de retalho 0 4,667, , ,155 4,648,218 das quais: SME 0 2,409, , ,907 2,397,659 Com garantia de bens imóveis 0 10,571,164 1,734 28, ,124 10,540,882 das quais: SME 0 223, , , ,985 Elementos vencidos 1,974, ,710 62, ,720 1,309,031 Posições associadas a riscos particularmente elevados 5 97,755 33, ,653 Obrigações cobertas Exposições em instituições e Empresas de avaliação de crédito de curto-prazo Organismos de investimento colectivo (OIC) 0 118,489 17,562 2, ,086 Posições sobre acções 1, ,896 37,997 11, , ,181 Outros elementos 0 1,129, , ,327 1,095,579 Total 1,976,361 36,398, , , ,418 37,436,525 Dos quais: Empréstimos 1,760,950 21,565, , , ,115 22,567,693 Dos quais: Titulos de divida 46 3,498, ,362 3,498,325 Dos quais: Fora de balanço 180,378 5,065,740 16,591 7, ,702 5,221,778 Notas: O Banco BPI só utiliza o método padrão. Este quadro corresponde ao Template 11: CR1 - A. As classes de risco estão alinhadas com o template sugerido pela EBA assim como o mapa do COREP C09. f) Qualidade de crédito das exposições líquidas por sector O quadro 24 é desagregado por sector de actividade e utiliza a classificação portuguesa de actividades económicas conforme consta no site do INE. Quadro 24 Repartição das posições em risco vencidas e objecto de imparidade Qualidade de crédito das exposições por sector Sector de Actividade Exposição Bruta Ajustamentos de Ajustamentos especificos Ajustamentos gerais Write-off Exposição em Exposição não crédito suportados Exposição Liquida de risco de crédito de risco de crédito acumulados default default no periodo Agricultura, produção animal e pesca 52, ,156 32,703 3, ,152 Indústrias transformadoras 123,326 2,206,727 51,826 10, ,392 2,267,731 Electricidade, gás, vapor, água e ar frio 3 620, , , ,975 Captação, tratamento e distribuição de água 39, ,062 2,811 1, ,285 Construção 245, ,209 85,397 7, , ,943 Comércio e Turismo 206,363 2,116,759 90,568 9, ,336 2,222,730 Transportes e armazenagem 129,676 1,022,914 28,587 8, ,132 1,115,910 Informação e comunicação 9, ,755 16, , ,046 Actividades financeiras 47,177 4,282,347 67,976 7, ,558 4,254,459 Actividades imobiliárias 34, ,050 7,942 4, , ,440 Actividades de consultoria 77,742 1,510,917 56,784 7, ,282 1,524,249 Actividades administrativas 15, ,448 3,328 2, , ,818 Outros serviços e actividades 11,175 6,320, ,331,875 Educação 8,850 51,808 1, ,151 58,675 Serviços sociais 11, ,511 2, ,704 Actividades artísticas e recreativas 12,035 99,962 1, ,582 Outras actividades de serviços 10, ,872 1, ,391 Actividades domésticas Organismos internacionais 0 52, ,948 Empresas não classificadas 144,800 2,113,450 39,683 78, ,453 2,140,088 Não Classificados 797,045 13,150, ,601 87, ,911 13,651,508 Total 1,976,361 36,398, , , ,418 37,436,525 Notas: O Banco BPI só utiliza o método padrão. Este quadro corresponde ao Template 12: CR1 - B. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

54 g) Qualidade de crédito das exposições líquidas por geografia A desagregação geográfica do quadro 25 representa às áreas geográficas materialmente significantes e foram considerados todos os países com os quais o Banco BPI tem exposição. Quadro 25 Desagregação da qualidade de por áreas geográficas Qualidade de crédito das exposições por geografia Área Geografica Exposição Bruta Ajustamentos de Ajustamentos especificos Ajustamentos gerais Write-off Exposição em Exposição não crédito suportados Exposição Liquida de risco de crédito de risco de crédito acumulados default default no periodo Grupo I - Zona Euro 1,878,323 30,974, , , ,145 31,994,326 Grupo I - Outros Países UE , , ,057 Grupo I - Outros Países , ,277 Grupo I - Off Shores 52 13, ,484 Grupo II 96,711 5,198,260 1,350 78, ,961 5,215,381 Total 1,976,361 36,398, , , ,418 37,436,525 Notas: O Banco BPI só utiliza o método padrão. Este quadro corresponde ao Template 13: CR1 - C. h) Exposições Reestruturadas e Non-Performing O quadro 26 fornece um resumo das exposições perfoming e non-performing, ajustamentos de risco de crédito e garantias financeiras e colaterais recebidos por tipo de exposição. Quadro 26 Exposições performing e non-performing Exposições brutas performing e non-performing Ajustamentos negativos de justo valor e provisões e imparidades acumuladas de risco de crédito 31/Dez/2016 Colaterais e garantias financeiras recebidas Total das quais: das quais: em das quais: com exposições defaulted imparidade forborne Titulos de Divida 4,702, ,689 13,609 13, ,586-5, Empréstimos e adiantamentos Exposições fora de balanço Total das quais: performing com atraso > 30 dias e <=90 dias Total das quais: forborne Total das quais: forborne 22,372,464 1, ,157 1,776,051 1,674,580 1,422, ,921-80,301-12, , ,556 1,022, ,595 4,859, , , , , , ,519 0 Nota.: Este quadro corresponde ao Template 15: EU CR1- E. das quais: performing forborne das quais: exposições non-performing Exposições performing Exposições non-performing Exposições nonperforming das quais: exposições forborne Valores em milhares de euros Para consistência e transparência desta informação, os valores apresentados são obtidos do FINREP (mapas 18 e 19). Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

55 i) Correcções de valor e provisões O quadro seguinte apresenta um resumo do movimento ocorrido nas imparidades e provisões do Banco BPI, de acordo com o perímetro de consolidação prudencial, em 2016 e Quadro 27 Correcções de valor e provisões 31/dez/16 31/dez/15 Saldo inicial 1,215,741 1,282,883 Dotações 151, ,745 Reposições/Reversões -61,108-41,224 Utilizações -300, ,712 Outros ajustamentos -111,390-12,950 Saldo final 894,399 1,215,741 Valores em milhares de euros Em 2016 a rubrica outros ajustamentos inclui 100,388 milhares de euros relativos à reclassificação do BFA para actividades em descontinuação. j) Prazo de vencimento residual O quadro 28 distribui o valor da posição em risco liquida por prazos residuais. Quadro 28 Prazo de vencimento residual Prazo de Vencimento Residual Classe de risco À vista 31Dez2016 Administrações centrais ou bancos centrais 129 7,002, , ,536,972 Administrações regionais ou autoridades locais 1 692, , ,945 Entidades do sector público Bancos Multilaterais de desenvolvimento 7, ,512 24,292 Instituições 61, ,293 40,768 62, ,650 Empresas 159,456 5,866, , , ,662,244 Carteira de retalho 194,683 3,083, ,278,251 Com garantia de bens imóveis 1 10,458, ,458,608 Elementos vencidos 67,598 1,055, , ,145,093 Posições associadas a riscos particularmente elevados ,653 64,653 Posições de Titularização , ,884 Organismos de investimento colectivo (OIC) ,086 98,086 Posições sobre acções 0 153, , ,181 Outros elementos 0 1,095, ,095,579 Total 490,772 29,967, , , ,586 32,282, % 92.83% 2.37% 2.01% 1.27% % Valores em milhares de Euros Nota.: A exposição considerada é a exposição de balanço, liquida de imparidades e sem aplicação de factores de conversão (CCF). Este quadro corresponde ao Template 10: CRB - E. Até 1 ano 1 a 5 anos Mais de 5 anos Sem Maturidade Total A coluna Sem Maturidade inclui sobretudo acções, unidades de participação. Os outros instrumentos de capital e outros elementos do activo sem maturidade definida são incluídos na coluna Até 1 ano. A maturidade À vista é sobretudo créditos revolving, nomeadamente cartões de crédito, descobertos, contas correntes, entre outros. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

56 9. Activos onerados e não onerados Neste capítulo, inclui-se informação sobre activos onerados e não onerados, conforme definido pelo Banco de Portugal na Instrução 28/2014, de 23 de Dezembro. Os valores divulgados resultam da mediana dos valores observados nos 4 trimestres anteriores conforme previsto no Título II das Orientações da EBA (EBA/GL/2014/03). A informação apresentada abaixo refere-se ao perímetro de supervisão prudencial, conforme definido no Regulamento (EU) nº 575/2013, CRD IV / CRR (ou seja, não inclui a BPI Vida e Pensões). Considera-se um activo onerado, um activo explícita ou implicitamente constituído como garantia ou sujeito a um acordo para garantir, colateralizar ou melhorar a qualidade de crédito em qualquer operação da qual não possa ser livremente retirado. Em 31 de Dezembro de 2016, a composição dos activos onerados era o seguinte: Activos Onerados Valor de balanço Justo valor Títulos de divída pública portuguesa Financiamentos do Banco Europeu de Investimento (BEI) 835, ,794 Operações de venda com acordo de recompra 49,169 49,169 Compromissos para com Fundo de Garantia de Depositos e 50,173 50,173 Total de dívida pública portuguesa 935, ,137 Operações de crédito Financiamentos do Banco Central Europeu (BCE) colateralizad 2,222,318 Obrigações colateralizadas por credito hipotecário 897,758 Obrigações colateralizadas por credito ao Sector Publico Admi 213,739 Operações de titularização 635,751 Total de operações de crédito 3,969,566 Outros activos Derivados 362,241 Credit Suport Annex (CSA) 361,572 Margens Bolsa 668 Outros colaterais 147,817 Colaterais em numerario (DCSA) 19,787 Colateral a favor do BEI 110,287 Outros 17,744 Total de outros activos 510,058 Valor total dos activos onerados 5,414, ,137 Activos não Onerados Valor de balanço Justo valor Instrumentos de capital 394, ,705 Instrumentos de divida 6,569,639 6,553,942 Credito 20,224,319 Outros activos 2,086,789 Valor total dos activos não onerados 29,275,453 6,948,647 Nota: não é apresentado justo valor para os activos que estão contabilizados ao custo amortizado Os activos onerados incluídos neste quadro correspondem a operações que foram constituídas como garantia ou dadas em colateral, sem serem desreconhecidas do activo do Banco, como por exemplo títulos entregues em operações de reporte e patrimónios suporte de emissões de obrigações colateralizadas Os activos onerados incluídos neste quadro correspondem a operações que foram constituídas como garantia ou dadas em colateral, sem serem desreconhecidas do activo do Banco, como por exemplo títulos entregues em operações de reporte e patrimónios suporte de emissões de obrigações colateralizadas. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

57 Não são considerados activos onerados, os activos incluídos na pool de liquidez depositada junto do Banco Central Europeu e não utilizada, nem as operações de crédito associadas a obrigações hipotecárias e obrigações sobre o Sector Público e titularizações não colocadas no mercado. Em 31 de Dezembro de 2016, o justo valor do colateral recebido era o seguinte: Colateral recebido Justo valor do colateral recebido onerado livre Instrumentos de dívida Reportes (compra com acordo de revenda) Dívida pública 33,279 4,682 Empresas financeiras 0 0 Empresas não financeiras 0 0 Total de instrumentos de dívida 33,279 4,682 Outros activos (derivados) 15,366 Valor total dos colaterais recebidos onerados 48,644 4,682 Este quadro inclui o valor de colaterais recebidos que não preenchem as condições para o seu reconhecimento no balanço, como por exemplo títulos recebidos em colateral por operações de reporte. Estes activos podem ou não ser reutilizáveis e entregues como colateral noutras operações. Em 31 de Dezembro de 2016, os passivos associados a activos onerados e colaterais recebidos eram os seguintes: Passivos associados e contingentes Activos e colateral recebido Fontes de oneração Passivos Financeiros Derivados 384, ,929 Depósitos Financiamentos do Banco Central Europeu 2,000,312 2,222,318 Financiamentos do Banco Europeu de Investimento (BEI) 696, ,525 Operações de venda com acordo de recompra 58,698 58,169 Outros depósitos 51,356 14,721 Titulos emitidos Obrigações colateralizadas por cred. hipotecário 650, ,758 Obrigações colateralizadas por cred. ao Sector Publico 150, ,739 Operações de titularização 607, ,751 4,599,898 5,394,910 Outras fontes de oneração Compromisso para com o Fundo de Garantia de Depósitos 41,350 45,125 Compromisso para com o Sistema de Indemnização aos Investido 9,729 5,049 Facilidade de liquidez do Banco Central Europeu ,079 50,294 Valor total das fontes de oneração 4,650,977 5,445,204 A oneração de activos Intragrupo é constituída por garantias prestadas por um dos Bancos do Grupo BPI a pedido do outro a favor de terceiros, nomeadamente do Fisco, e por depósito de fundos do BFA para garantia de responsabilidades junto Banco BPI, nomeadamente confirmação de créditos documentários. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

58 A estrutura de oneração dentro do Grupo BPI a 31 de Dezembro 2016 é apresentada na tabela abaixo por tipo de operação e por entidade fornecedora da garantia, a entidade intermediária e o respectivo montante em milhares de euros. Operações oneradas intragrupo Prestadas por A pedido Montante Garantias prestadas Banco Port. Investimento Banco BPI 71,043 Garantias prestadas Banco BPI Banco Port. Investimento 2,980 Depositos colateralizados Banco Fomento Angola Banco BPI 42,639 No Banco BPI a principal razão para a oneração de activos decorre das necessidades de liquidez e de financiamento obtido, nomeadamente: junto do Banco Central Europeu junto do Banco Europeu de Investimento através de obrigações hipotecárias e obrigações sobre o Sector Público e titularizações de crédito colocadas no mercado, e através de reportes sobre títulos da carteira própria de Grupo. A oneração de activos pode ainda ser desencadeada por diversos motivos, nomeadamente: pela existência de requisitos legais como é o caso dos activos dados em garantia para o Fundo de Garantia de Depósitos e o Sistema de Indemnização aos Investidores; pela existência da margem inicial ou margem de negociação subjacentes a operações de instrumentos financeiros derivados; pelas necessidades de financiamento da actividade. Em relação às principais fontes de oneração, divulgam-se as seguintes informações complementares sobre os ónus: a) Operações sobre Derivados O colateral é transferido ao abrigo dos Credit Support Annexes English Law assinados entre o Banco BPI e as várias contrapartes de contratos ISDA. Cada Credit Support Annex English Law constitui uma operação ao abrigo do contrato ISDA, celebrado entre o Banco BPI e a respectiva contraparte, nos termos da qual a parte que em cada momento estiver obrigada a prestar colateral efectua a transferência de dinheiro ou de valores mobiliários (conforme o que tiver sido acordado) para a contraparte. Existe efectiva alteração de titularidade do dinheiro ou dos valores mobiliários transferidos. No Credit Support Annex English Law são acordados bilateralmente entre as partes, nomeadamente (i) a periodicidade de avaliação do valor de mercado das operações de Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

59 derivados contratadas entre as partes; (ii) o Threshold (iii) o Independent Amount e (iv) o Minimum Transfer Amount. b) Financiamentos do Banco Central Europeu O financiamento obtido junto do Banco Central Europeu e a respectiva colateralização é regulamentado pela Documentação Geral de Política Monetária transposta para a Instrução 3/2015 do Banco de Portugal (actualizada pela Instrução 1/2016 do Banco de Portugal. c) Financiamentos do Banco Europeu de Investimento (BEI) Existem Contratos de Penhor de Créditos assinados entre o Banco BPI e o BEI, nos termos dos quais o Banco BPI empenha a favor do BEI, para garantia dos respectivo financiamentos, créditos e direitos conexos de que o Banco BPI é titular ao abrigo dos contratos de mútuo identificados nos Anexos a cada Contrato de Penhor de Créditos. No caso da Linha BEI XIII e Linha BEI Transeuropeias existem Contratos de Penhor de Créditos celebrados em 29 de Abril de 2004, respectivos aditamentos e contratos de penhor constituídos ao abrigo do respectivo contrato supra identificado. Há também um Framework Pledge Agreement assinado entre o Banco BPI e o BEI em Agosto de 2011, nos termos do qual o BPI empenha a favor do BEI, para garantia das várias linhas de financiamento, dinheiro ou valores mobiliários, cujo valor é calculado por aplicação da percentagem acordada ao montante ainda não reembolsado de cada financiamento. d) Operações de venda com acordo de recompra Neste caso, há Global Master Repurchase Agreements assinados entre o Banco BPI e cada uma das contrapartes, nos termos do qual as partes acordam que em qualquer momento em que qualquer das partes tenha uma Net Exposure (calculada relativamente a todas as operações celebradas ente as partes, ao abrigo deste contrato) relativamente à outra parte, pode requerer uma transferência de Margem num montante pelo menos igual ao da Net Exposure. Pode ser estabelecida uma Initial Margin, se as partes assim o acordarem. e) Obrigações colateralizadas por crédito Hipotecário Obrigações Hipotecárias Ao abrigo do Decreto-Lei nº 59/2006, de 20 de Março e referente às emissões efectuadas ao abrigo do 7,000,000,000 Covered Bonds Programme do Banco BPI Nos termos do regime legal aplicável às Obrigações Hipotecárias, para garantia das obrigações hipotecárias emitidas são afectos os créditos hipotecários que lhe subjazem (e identificados na carteira afecta), incluindo o produto de juros e reembolsos, bem como depósitos e outros activos de baixo risco e elevada liquidez, nos termos do artigo 17º do mesmo diploma. f) Obrigações colateralizadas por crédito ao Sector Público Obrigações sobre o Sector Público Ao abrigo do Decreto-Lei nº 59/2006, de 20 de Março e referente às emissões efectuadas ao abrigo do 2,000,000,000 Public Sector Bonds Programme do Banco BPI Nos termos do Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

60 regime legal aplicável às Obrigações sobre o Sector Público, para garantia das obrigações sobre o Sector Público emitidas são afectos os créditos sobre administrações centrais ou autoridades regionais e locais de um dos Estados membros da União Europeia e créditos com garantia expressa e juridicamente vinculativas das mesmas entidades que lhe subjazem (e identificados na carteira afecta), incluindo o produto de juros e reembolsos, bem como depósitos e outros activos de baixo risco e elevada liquidez, nos termos do artigo 17º do mesmo diploma. g) Operações de titularização Ao abrigo do Decreto-Lei 453/99, de 5 de Novembro que estabelece o regime jurídico das operações de titularização de créditos e nos termos e condições das respectivas emissões de obrigações titularizadas Douro Mortgage Nº 1, Nº 2 e Nº3 Nos termos do regime legal aplicável às obrigações titularizadas, são afectos ao respectivo reembolso um conjunto de créditos e respectivos direitos, constituindo estes um património autónomo. h) Compromisso para com o Fundo de Garantia de Depósitos Os activos onerados por conta do Fundo de Garantia de Depósitos são regulamentados pela Portaria 176/94, de 13 Dez 1994 e o Aviso do Banco de Portugal 11/94, 21 Dezembro i) Compromisso para com o Fundo Único de Resolução Os activos onerados por conta do Fundo Único de Resolução são regulamentados pelo Regulamento Delegado (U.E.) nº2015/63 da Comissão de 21 de Outubro de 2014 e com as condições previstas no Regulamento de Execução (U.E.) 2015/81 do Conselho de 19 de Dezembro de j) Compromisso para com o Sistema de Indemnização aos Investidores Os activos onerados por conta do Fundo de Indeminização ao Investidores são regulamentados pelo Regulamento da CMVM nº 2/2000. Dentro do Grupo BPI existem operações derivadas entre entidades do Grupo Banco BPI, BPI Alternative Fund e Banco BPI Cayman Ltd que também têm colateral cash - a cobrir a exposição. Existe a possibilidade de sobrecolaterização temporária na medida em que a avaliação da exposição e a entrega/recebimento de colateral é efectuada em dias determinados, ou permanente se os contratos estabelecerem haircuts que introduzam uma margem de segurança entre o valor da exposição e a valorização a preços de mercados do colateral entregue ou recebido. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

61 10. Risco de Crédito Recurso às ECAI Para assegurar o cumprimento das normas regulamentares estipuladas pelas recentes orientações da EBA (EBA GL ) e uma transparência em linha com as melhores práticas internacionais, toda a informação qualitativa deste capítulo pretende responder à tabela 8 (EU CRD) das referidas orientações que estarão sempre de acordo com a CRR. Para efeitos de determinação dos requisitos de fundos próprios para risco de crédito, destinados ao apuramento do rácio de solvabilidade prudencial, o Banco BPI utiliza o método padrão, conforme previsto na Parte III, Título II, Capítulo 2 do CRR. Esta metodologia implica uma ponderação dos activos provenientes da actividade do Banco BPI por um conjunto de ponderadores pré-definidos pela entidade de supervisão. Esses ponderadores, para algumas classes de activos, dependem da existência (ou não) de notações externas e da melhor ou pior qualidade creditícia que é indicada por essas mesmas notações. As notações externas, vulgarmente designadas por ratings, utilizadas pelo Banco BPI para a classificação dos seus activos para efeitos de obtenção dos ponderadores de risco, de acordo com o estipulado na Parte III, Título II, Capítulo 2, Secção 4 do CRR, provêem das agências de notação Moody s, Standard & Poor s e/ou da Fitch. O processo de escolha do rating a atribuir a um dado instrumento financeiro começa por verificar se este possui rating(s) específico(s) atribuído(s) por alguma(s) das agências de notação acima referidas (no caso de títulos, é normal a existência de ratings específicos para uma dada emissão). Se o rating específico existir será o considerado. Se existir mais do que um rating será considerado o segundo melhor para efeitos de cálculo do ponderador. No caso de não haver qualquer rating específico para o instrumento em causa, é verificado se o responsável pelo valor a receber pelo Banco BPI, ou caso exista, o seu garante, têm rating(s) atribuído(s) que possa(m) ser utilizado(s), tendo em conta o grau de senioridade do instrumento em causa. Mais uma vez, se apenas existir um rating será esse o escolhido e se houver mais do que um, o segundo melhor será escolhido, em acordo com o estipulado na Parte III, Título II, Capítulo 2, Secção 4 do CRR. Se não existir qualquer rating externo atribuível, o ponderador será o que é indicado pelo CRR para essa situação, tomando sempre em conta a classe de risco em causa. As classes de risco relativamente às quais se recorre a uma ECAI ou ECA são as classes empresas, administrações centrais, titularizações e organismos de investimento colectivo. A relação entre a notação externa de cada uma das ECAI e os graus da qualidade de crédito descritos na Parte III, Título II, Capítulo 2, respeita a relação padrão definida pelo Banco de Portugal na sua Instrução nº 16/2013. Na sua parte 1, o quadro 29 exibe as posições em risco originais por classe de risco e por ponderador a utilizar. A parte 2 indica o valor que serve de base de incidência dos ponderadores, ou seja, o valor do risco com alteração de classe e/ou ponderação em resultado de mitigação, após a aplicação de imparidades e coeficientes de conversão (coeficientes designados por CCF). A parte 3 indica o valor das posições ponderadas pelo risco (ou seja o total da parte 2 vezes o ponderador indicado acima no caso da coluna outros os ponderadores efectivos). A parte 5 indica o valor das posições ponderadas de acordo com o Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

62 ponderador acima indicado e multiplicadas por 8% e distribuem os requisitos de capital do Banco BPI por classe de risco. Quadro Posições em risco Método Padrão Anexo V - B METODO STANDARD Risco de Crédito - Método Padrão (Informação Quantitativa) - Consolidado (1001) Método Padrão 31/dez/16 Posição Classe de Risco 0% 2% 4% 10% 20% 35% 50% 70% 75% 100% 150% 250% 370% 1250% Outros Dedutiveis dos quais Total sem rating Administrações centrais ou bancos centrais 4,249, ,307, ,556,880 2,453, Posição em Risco Original por classe de Risco Administrações regionais ou autoridades locais , ,537 0 Entidades do sector público , ,588 0 Bancos Multilaterais de desenvolvimento 30, , , ,522 0 Instituições , , , ,160 4, , , ,408 Empresas , ,027,971 56, ,085,882 9,728,087 Carteira de retalho ,667, ,667,427 4,666,802 Com garantia de bens imóveis ,987, , ,466 64, ,571,164 10,571,164 Elementos vencidos ,549, , ,974,972 1,963,912 Posições associadas a riscos particularmente elevados , ,760 97,760 Posições de Titularização , , Organismos de investimento colectivo (OIC) , , ,489 Posições sobre acções , , , , ,475 Outros elementos 341, , , , ,129,341 1,129, Total Posição em Risco Original por classe de Risco 4,620,843 32, ,226,502 9,987, , ,078,892 16,268, , , ,170 64,185 38,443,730 31,328,873 Administrações centrais ou bancos centrais 4,618, ,109, ,727,952 2,453,387 Administrações regionais ou autoridades locais , ,252 0 Entidades do sector público , ,790 0 Bancos Multilaterais de desenvolvimento 118, , , ,223 0 Instituições , , , ,552 3, , , , Posição de Risco por Empresas , ,687,500 56, ,753,415 6,454,226 classe de Risco (Base de Carteira de retalho ,801, ,801,371 2,800,747 Incidência dos Com garantia de bens imóveis ,959, , ,909 40, ,446,672 10,446,672 Ponderadores) Elementos vencidos 1, , , , , ,164,475 1,105,145 Posições associadas a riscos particularmente elevados , ,653 64,653 Posições de Titularização , , Organismos de investimento colectivo (OIC) , ,086 98,086 Posições sobre acções , , , , ,772 Outros elementos 341, , , , ,095,579 1,095, Total Posição de Risco por classe de Risco (Base de Incidência dos Ponderadores) 5,079,924 32, ,447,826 9,959, , ,143,280 11,929, , , ,170 64,185 32,691,084 27,611, Total posições ponderadas pelo Risco ,565 3,485, , ,357,460 11,929, , , ,173 1, ,341 19,827,757 17,355, Total posições ponderadas pelo Risco (considerando SME supporting factor ) ,565 3,479, , ,110,140 11,875, , , ,173 1, ,341 19,516,214 17,044,600 Administrações centrais ou bancos centrais , , , Requisitos de capital por classe de risco Administrações regionais ou autoridades locais , ,188 0 Entidades do sector público , ,421 0 Bancos Multilaterais de desenvolvimento Instituições , , , ,228 7,622 Empresas ,752 6, , ,132 Carteira de retalho , , ,461 Com garantia de bens imóveis ,328 3, ,322 3, , ,710 Elementos vencidos ,291 36, , ,268 Posições associadas a riscos particularmente elevados , ,758 7,758 Posições de Titularização , , Organismos de investimento colectivo (OIC) , ,847 7,847 Posições sobre acções , , ,107 61,820 60,107 Outros elementos , , , ,020 76, Total Requisitos de capital por classe de risco , ,328 14, , ,025 51,895 46, ,107 1,561,297 1,363,568 Fonte: DACR - RG Aplicou-se uma percentagem de 8% ao montante das posições ponderadas para determinar os Requisitos de Capital, de acordo com artigo 438º c) do Regulamento 575/2013 A parte 2. representa o Template 20: EU CR5 sugerida pelas recentes guidelines da EBA. Valores em milhares de euros Este quadro tem uma coluna que evidencia o montante afecto a exposições e montante ponderado pelo risco que não têm rating reconhecido por uma ECAI ou que lhes é aplicado um ponderador de risco específico dependo da sua classe de risco. 13 A parte 2 deste quadro corresponde ao Template 20: EU CR5 das novas orientações da EBA. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

63 11. Exposição a Risco de Mercado A análise, quantificação e gestão de risco do Grupo BPI à carteira de negociação centra-se na obtenção de ganhos a curto-prazo através de posições de compra e venda simultânea ou de benefícios de reavaliação, sendo estas posições geridas activamente, avaliadas de forma rigorosa e com uma periodicidade frequente. Esta carteira é sujeita a factores desfavoráveis de risco, tais como a taxa de juro e de câmbio, em acções e mercadorias, risco de liquidação e outros riscos específicos de crédito. O Banco BPI utiliza para o cálculo destes riscos de mercado o método padrão proposto pela regulamentação prudencial para todas as suas subcarteiras. Estas normas impõem metodologias conservadoras para cálculo dos requisitos de fundos próprios, destinados a fazer face aos diversos riscos de mercado da carteira de negociação. Nomeadamente, são identificados riscos gerais de posição em taxas de juro, em acções e em mercadorias; riscos específicos, que existem nas operações realizadas por virtude das diferenças na probabilidade de incumprimento das diversas contrapartes. No caso do risco cambial e de mercadorias os requisitos são calculados em conjunto para a carteira de negociação e para a restante actividade bancária. A metodologia padrão para cálculo dos riscos da carteira de negociação consta na Parte III, Título IV, Capítulo 2 do CRR. Será de referir que para instrumentos de dívida o Banco BPI utiliza no cálculo o método baseado no prazo de vencimento. Como foi previamente explicado, para efeitos prudenciais as posições em risco de derivados são calculadas de acordo com o método de avaliação ao preço de mercado descrito no artigo 274º (Parte III, Título II, Capítulo 6, Secção 3) do CRR. Em traços gerais, a tabela 30 MR1 apresenta as posições ponderadas pelo risco (RWA) e requisitos de fundos próprios para risco de mercado pelo método padrão a 31 de Dezembro de 2016 implementada de acordo com a secção 4.13 das guidelines da EBA. Quadro 30 MR1 Risco de Mercado sobre o método Standard RWA Rquisitos de Fundos Próprios 31/dez/16 30/jun/16 31/dez/16 30/jun/16 Posições não Opcionais Risco de Taxa de Juro (geral e especifico) 1,990,052 1,431, , ,495 Risco de Capital (geral e especifico) 38,980 2,081 3, Risco Cambial 336, ,384 26,882 15,231 Risco Mercadoria Opções Método Simplificado Método Delta-Plus Método Scenario Titularizações (risco especifico) Total 2,365,058 1,623, , ,893 Nota.: Este quadro pretende responder ao Template 34: EU MR1 de acordo com as novas orientações da EBA (EBA GL ). Valores em milhares de euros Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

64 O aumento do risco de taxa de juro ficou a dever-se, essencialmente face ao último semestre, ao contributo do BFA que passou de m de RWA ( m de requisitos) para m de RWA ( m de requisitos). Esta variação justifica-se pelo aumento da dívida pública do BFA. A variação do risco cambial deve-se também, essencialmente, ao BFA cuja exposição em AOA passa de m para m. Tendo em consideração instrumentos de divida e de capital apresentados no quadro abaixo, os requisitos de fundos próprios para riscos de posição da carteira de negociação a 31 de Dezembro de 2016 são pequenos, representando apenas 8.4% do total dos requisitos de fundos próprios. Quadro 31 Requisitos de fundos próprios para risco de posição da carteira de negociação instrumentos de dívida e de capital 31/dez/16 31/dez/15 Risco de Posição 162,322 46,389 Método Padrão sobre a Carteira de Negociação Instrumentos de Dívida 159,204 46,228 Risco Geral 12,479 4,560 Risco Específico 146,725 41,668 Operações de Titularização 0 0 Carteira de Negociação de Correlação 0 0 Outros Instrumentos de Dívida 146,725 41,668 Títulos de Capital 3, Risco Geral 1, Risco Específico 1, Outros Riscos não-delta para Opções 0 0 Valores em milhares de euros No que respeita aos riscos cambiais, de mercadorias e de liquidação, o Banco BPI utiliza a metodologia padrão indicada nas normas prudenciais, capítulos 3 e 4 respectivamente do Título IV da Parte III do CRR, utilizando para o caso particular do risco de mercadorias o método da escala de prazos de vencimento. Quadro 32 Requisitos de fundos próprios para risco de posição da carteira de negociação risco cambial, risco de mercadorias e risco de liquidação Quadro 19 - Risco Cambial e de Mercadorias Requisitos de Fundos Próprios 31/dez/16 31/dez/15 Risco Cambial 26,882 17,970 Risco de Mercadorias 0 0 Risco de Liquidação 0 0 Valores em milhares de euros Os requisitos de fundos próprios para estes tipos de risco em 31 de Dezembro de 2016 são pouco significativos, 1,4% do total dos requisitos de fundos próprios. Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

65 Relativamente à valorização dos instrumentos financeiros da carteira de negociação, tal como da carteira bancária, devem ser consultadas as notas às contas, em particular as notas Activos e passivos financeiros (IAS 32, IAS 39, IFRS 7 e IFRS 13) e Riscos financeiros das Notas às Contas Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

66 12. Risco Operacional O risco operacional, definido como sendo o risco de incorrer em prejuízos financeiros resultantes de deficiências na definição ou execução de procedimentos, falhas nos sistemas de informação ou como consequência de factores externos, é inerente às actividades de todas as instituições financeiras. Este risco não contempla os riscos estratégico e de negócio. O Banco BPI tem procedimentos implementados para gerir os riscos operacionais com o objectivo último de maximizar a segurança, a resiliência e a eficiência da gestão dos activos à sua guarda e do serviço prestado ao Cliente. O cálculo dos requisitos de fundos próprios para efeitos de capital prudencial para cobertura de risco operacional tem por base apenas o método do indicador básico. O enquadramento deste cálculo está suportado na Parte III, Título III Capítulo 2 do CRR, consiste em multiplicar um parâmetro fornecido pelo supervisor, actualmente 15%, por um valor da média dos últimos três anos (quando positivo) obtido a partir das contas contabilísticas, dito indicador relevante. As contas contabilísticas são obtidas das contas anuais consolidadas e o indicador relevante é igual à soma dos elementos contidos no Quadro 20, devendo cada um dos elementos ser incluído na soma com o respectivo sinal positivo ou negativo. Para maior detalhe relativamente à política de gestão de risco operacional consultar o Relatório e Contas de Quadro 33 Método do indicador básico rubricas contabilísticas para determinação do indicador relevante Banco BPI Relatório de Disciplina de Mercado

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