O currículo de Harry Potter: ensinando sobre gênero a jovens e crianças

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1 Questões de gênero na literatura e na produção cultural para crianças ST 54 Maria Carolina da Silva FaE/UFMG Palavras-chave: Literatura infanto-juvenil; gênero; currículo cultural. O currículo de Harry Potter: ensinando sobre gênero a jovens e crianças Como são representados/as homens e mulheres na série de livros Harry Potter? Quais são os comportamentos esperados para meninos e meninas? Que posições de gênero são ensinadas aos/às leitores/as? Essas são as questões que norteiam este trabalho. Tomando como referencial os estudos de gênero e o conceito de currículo cultural, parto do pressuposto de que a série de livros ensina determinados valores e padrões sobre os gêneros. Utilizo a noção de currículo cultural porque ela sugere que os processos educacionais não se restringem à escola. Pelo contrário, as diversas instituições sociais ensinam aos sujeitos modos de ser, estar, se comportar e interpretar o mundo. De acordo com essa perspectiva, pode-se dizer que a educação ocorre numa variedade de locais sociais, incluindo a escola, mas não se limitando a ela (Steinberg, 1997, p. 102). Instituições como a mídia e a literatura, ainda que não tenham o objetivo explícito de ensinar, transmitem uma variedade de formas de conhecimento que embora não sejam reconhecidas como tais são vitais na formação da identidade e da subjetividade (Silva, 2001, p. 140). Gênero é entendido neste trabalho como a construção social e histórica do sexo (Louro, 1995), ou seja, em oposição a noções que limitam as características de homens e mulheres a fatores biológicos, considera-se aqui que as diferenças percebidas entre os sexos são construídas em relações sociais. Além disso, gênero é entendido como uma categoria relacional, o que implica que não se pode conceber mulheres, exceto se elas forem definidas em relação aos homens, nem homens, exceto quando eles forem diferenciados das mulheres (Scott, 1992, p. 87). Essas diferenças são percebidas e valorizadas em meio a relações de poder, que acabam por criar hierarquias entre os gêneros. A idéia de que o gênero é construído por diversas instituições sociais ao longo da vida traz importantes implicações para o campo da educação. Afinal, é por meio de processos educativos (sejam eles escolares ou não) que aprendemos a nos comportar como homens ou como mulheres. Na sociedade atual, a análise dos processos que nos instituem como sujeitos de gênero não pode deixar de incluir instituições tais como a literatura, a música, a televisão, o cinema, entre outros. Sendo assim, tomo como objeto de estudos a série de livros Harry Potter para compreender que relações de gênero são estabelecidas ali. Considerada um dos maiores fenômenos editoriais de todos os tempos, já foram vendidos mais de 270 milhões de exemplares dos seis livros 1 da série em

2 todo o mundo, (Fischer, 2004, p. 63), sendo dois milhões de cópias apenas no Brasil 2. Os livros contam a historia de Harry Potter, um garoto que aos onze anos descobre ser um bruxo. A partir dessa descoberta, ele passa a freqüentar a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde vive várias aventuras, normalmente ao lado de seu amigo Rony e de sua amiga Hermione. Essas aventuras tentam impedir o retorno de Lord Voldemort, um bruxo das trevas que matou os pais de Harry e que perdeu todos os seus poderes ao tentar matar o garoto. Tendo em vista que a maior parte da história dos livros se passa em uma escola, considero que as relações de gênero podem ser analisadas buscando-se compreender como são representados/as professores/as e alunos/as. Argumento que existem poucas diferenças entre os comportamentos esperados de professores e de professoras. Entretanto, quando se trata de falar das posturas desejadas de alunos/as as diferenças tornam-se mais marcantes. Para desenvolvimento desse argumento, este artigo está dividido em duas partes. Na primeira analiso as posturas demandadas de professoras/es. Na segunda, discuto o que se espera de alunos/as, buscando entender que subjetividades generificadas podem estar sendo moldadas pela série Harry Potter. Professoras e professores: gênero na vida adulta A maior parte dos/as personagens adultos/as que fazem parte do universo de Harry Potter constitui-se de professores/as. Nesse sentido, os livros dedicam parte significativa de suas histórias para caracterizar os/as docentes, para apresentar suas posturas e falas e para julgá-las como adequadas ou não. Ao longo dos seis livros lançados até o momento tomamos contato com diversos/as professores/as, que são descritos das mais variadas formas. Há, no entanto, um certo consenso no que se refere às características físicas dos professores: eles são, em sua maioria, definidos como feios. Assim, o professor Flitwick é descrito como tão baixinho e miúdo que precisa lecionar sobre uma pilha de livros. Hagrid, ao contrário, é duas vezes mais alto que um homem considerado normal, chegando a assustar os/as que não o conhecem de perto. Já Snape é descrito como possuindo o nariz feio e os cabelos oleosos. Mas é Moody que melhor representa a feiúra dos professores homens. Descrito como cheio de cicatrizes, seu rosto que parecia ter sido talhado em madeira exposta ao tempo, por alguém que tinha uma vaguíssima idéia do aspecto que um rosto humano deveria ter (HP4, p. 149) é tão feio que assusta os/as alunos/as. Ele usa um olho-mágico que se mexe independentemente do movimento do outro olho, ajudando a torna-lo ainda mais apavorante. Essa associação dos professores à feiúra não se restringe, porém, aos professores homens. As professoras também são normalmente descritas como feias. A professora Sprout, por exemplo, aparece sempre suja, com as unhas cheias de terra e chapéu remendado. Umbridge é descrita como baixinha, gorda, olhos enormes e saltados, igualzinha a uma grande sapo claro (HP5, p. 122). Já a

3 professora Trelawney é magra, vive envolta em xales e colares, lembrando a Harry uma espécie de inseto, cujos óculos ampliavam enormemente seus olhos (HP5, p. 197). De um modo geral, não há por parte de professoras e professores uma preocupação com a aparência. Parece que, para o exercício da docência, não há necessidade de beleza ou de boa apresentação. Afinal, o que conta para ser um bom/boa professor/a não se refere às características físicas, mas sim ao domínio do conteúdo e ao relacionamento respeitoso com os/as estudantes. A beleza ou a preocupação com a aparência são, em certa medida, até mesmo indesejadas em professores/as. Isso pode ser inferido, por exemplo, da descrição do professor Lockhart. Único docente descrito nos livros como bonito, o professor que foi vencedor do Prêmio Sorriso mais Atraente da revista Semanário dos Bruxos cinco vezes seguidas (HP2, p. 89) aparece em vários momentos preocupado com sua beleza. Ele está sempre vestido impecavelmente, arruma o cabelo antes de dormir e distribui fotos autografadas para os/as estudantes. Entretanto, ele é considerado por todos/as como um péssimo professor, não sendo capaz de ensinar qualquer feitiço útil para os/as estudantes, nem de salvá-los dos perigos do mundo mágico. Além disso, o professor que garante ser um grande perseguidor de bruxos/as das trevas é descoberto no final do livro como um mentiroso, já que nunca havia de fato lutado contra bruxos/as malvados. Parece haver uma aproximação entre essa representação de professores/as e aquelas presentes em diversos artefatos culturais (como jornais e fotografias) que circulavam no Brasil no início do século XX (Louro, 1997). Em ambos, divulga-se a representação de que para o exercício do magistério não existe qualquer necessidade de beleza. Pelo contrário, ser belo/a ou preocupar-se com a aparência é algo que pode até mesmo comprometer a qualidade do ensino (Louro, 1997). Uma outra característica comum a professores e professoras refere-se à rigidez e severidade com que tratam os/as estudantes. Essa representação torna-se evidente na professora McGonagall, descrita da seguinte forma em um trecho: Era uma bruxa de aspecto severo, que usava os cabelos presos em um coque apertado; seus olhos penetrantes eram emoldurados por óculos quadrados. Harry abriu caminho até ela com esforço e um mau pressentimento: a Profª tinha o condão de faze-lo sentir que fizera alguma coisa errada (HP3, p. 77) A descrição das características físicas professora McGonagall também se assemelha às representações que circulavam em diversos discursos em materiais descrito por Louro (1997). Roupas escuras, abotoadas e de mangas compridas, rosto fechado, cabelo em coque, costas retas (Louro, 1997, p. 466) são descrições comumente encontradas nesses artefatos culturais e que também podem ser encontrados na representação de Minerva McGonagall. Os óculos, de modo geral associados à intelectualidade e à inteligência também estão presentes em ambos os discursos. Os discursos analisados por Louro representam-nas [às professoras] geralmente como mulheres sem atrativos físicos, por vezes quase bruxas (pp ). No discurso de Harry Potter, Minerva e todas as outras professoras são, literalmente, bruxas.

4 Há ainda um outro sentido que pode ser extraído do trecho acima. A professora McGonagall, com seus cabelos presos em um coque apertado e seus olhos penetrantes, consegue incutir em seus/suas alunos/as a noção de respeito às ordens e de culpa por ter desrespeitado alguma regra. Ela parece ser apresentada como normatizadora, ou seja, como alguém que encarna de tal forma as normas da instituição escolar que apenas sua presença é capaz de fazer com que os/as alunos/as temam por terem transgredido alguma regra. O controle dos sentimentos, gestos e posturas e o olhar de autoridade são apontados nos livros como a maneira pela qual a professora exerce seu poder sobre seus/suas alunos/as, conseguindo, dessa forma, fazer com que eles/as cumpram as regras de conduta da escola e da sociedade. É importante destacar que, embora os/as professores/as sejam representados como normatizadores/as, é em uma professora que essa representação ganha mais força. Estaria essa representação divulgando a idéia de que uma professora deve ser disciplinadora de seus alunos e alunas e, para tanto, precisava ter disciplinado a si mesma (Louro, 1997, p. 467)? Poderíamos vincular isso a certos sentidos que circulam em nossa sociedade e que alertam para a necessidade da mulher ser contida, centrada e governada? Estariam os livros contribuindo para a formação de identidades docentes distanciadas/os dos/as alunos/as para oporem-se às variadas representações de docente que circulam na atualidade, muitas das quais vão em sentido oposto a essas, afirmando a necessidade da professora estar mais próxima dos/as estudantes? Certamente os significados para essa representação são variados, o que enfatiza a necessidade de estarmos atentos/as aos sentidos sobre profissão docente que circulam em diferentes materiais, sobretudo quando eles fixam determinadas posições de gênero para os/as docentes. Ensinado sobre meninos e meninas O personagem principal da série de livros é Harry Potter, um garoto que no primeiro volume tem onze anos. Ao longo dos três primeiros livros não há declarações explícitas sobre comportamento diferenciado de meninos e meninas. Embora eles/as se desentendam em alguns momentos, essas brigas não parecem referir-se diretamente a diferenças percebidas entre os gêneros. A idéia de diferença entre garotos e garotas começa a ganhar força no quarto livro da série, quando surgem os primeiros interesses amorosos dos três personagens principais. Entretanto, é possível perceber que existem diferenciações entre os gêneros nos livros anteriores, embora elas não estejam explícitas. Assim, já no primeiro ano existe uma distinção imposta pela escola entre meninos e meninas. Após serem selecionados para as quatro casas da escola, garotos e garotas são divididos em dormitórios separados. Embora as demais tarefas sejam realizadas juntas (eles/as assistem às aulas juntos, comem no mesmo espaço e se divertem no salão comunal de cada uma das casas), há um momento claro de divisão em função dos gêneros. Se considerarmos que o processo de escolarização está diretamente relacionado ao controle dos corpos (Felipe, 2000) tal

5 diferenciação faz bastante sentido. Afinal, a escola, como uma das instâncias nas quais se devem construir padrões de gênero, parece precisar deixar clara a necessidade de separar meninos e meninas para que a sexualidade não aflore antes da hora. Ainda a esse respeito é interessante notar que, embora as meninas possam entrar livremente no dormitório masculino, os garotos são impedidos por uma série de feitiços de adentrarem nos quartos femininos. Que sentidos podemos extrair de tal fato? Estariam os livros divulgando a idéia de que as garotas são capazes de refrear seus desejos sexuais ainda que estejam em um quarto masculino, enquanto os rapazes seriam incapazes de tal postura, sendo, portanto vedada sua entrada nos dormitórios femininos? Seriam elas mais confiáveis no que se refere ao controle da sexualidade? Ou seriam mais frágeis, precisando de maior proteção contra os ataques dos machos da espécie? Ainda sem fazer distinção direta entre meninos e meninas é possível desde o primeiro livro notar características que serão atribuídas de forma mais enfática a um ou outro gênero. Assim, enquanto bravura e heroísmo são desde o início características marcantes dos garotos, a inteligência aparece como marca feminina, como se infere no diálogo entre Harry e Hermione transcrito abaixo: -Harry, você é um grande bruxo, sabe? -Não sou tão bom quanto você disse Harry, muito sem graça, quando ela o largou. -Eu! Livros e inteligência! Há coisas mais importantes, amizade e bravura! (HP1, p. 245). Hermione é a amiga de Harry que tem as maiores notas em todas as disciplinas. Sempre sabe responder a todas as perguntas dos/as professores/as, consegue dominar os feitiços antes de todos/as os/as colegas, nunca atrasa os deveres de casa, mesmo cursando mais matérias que os/as outros/as. São comuns falas nas quais ela é tida como a menina mais inteligente da sala ou como a bruxa mais esperta de sua idade. Apesar disso, ela reconhece que isso não é o mais importante para ser um grande bruxo. Para isso a bravura e coragem aparecem como características fundamentais e é Harry quem tem essas características. Cabe ressaltar que a inteligência de Hermione é fruto de muita dedicação e estudo. A garota passa horas estudando, vive fazendo pesquisas na biblioteca, presta atenção em todas as aulas... Já a bravura de Harry aparece quase como natural: embora seja um aluno mediano, o menino sempre consegue se sair bem nas tarefas de luta contra Voldemort, não precisando para isso de grandes treinos. Parece ser possível traçar aqui uma aproximação entre o discurso corrente em Harry Potter e aquele que existe nas escolas, nos quais as meninas são consideradas esforçadas, enquanto os garotos são tidos como brilhantes, embora para isso não façam qualquer esforço (Walkerdine, 1995). Assim, embora seja interessante notar que a inteligência aparece como marca feminina (quando em grande parte dos discursos a mulher é tida como um ser irracional ) parece haver uma desvalorização dessa mesma inteligência em oposição a uma valorização das características de brilhantismo natural que os meninos possuem.

6 A partir do quarto livro da série, quando afloram os interesses românticos de Harry, as garotas passam a ser representadas como seres incompreensíveis. Assim, Harry pensa em certo momento do quinto livro: Isso é o que eles deveriam nos ensinar aqui, pensou, virando-se para o outro lado, como funciona o cérebro das garotas... pelo menos seria mais útil do que Adivinhação (HP5, p. 379). - Entender o funcionamento do cérebro feminino passa a ser difícil para Harry. Ele não entende, por exemplo, o que faz com que Cho, sua paixão desde o quarto livro, chore em vários momentos. Para tentar entender, isso ele recorre a sua amiga Hermione, que explica a situação mostrando ao garoto a confusão de sentimentos que a menina está sentindo. Ao terminar sua exposição, Rony retruca: -Uma pessoa não pode sentir tudo isso ao mesmo tempo, explodiria. -Só porque você tem a amplitude emocional de uma colher de chá isto não significa que sejamos todos iguais disse Hermione maldosamente, retomando sua pena (HP5, p. 377). Fica nítida aqui a oposição: meninas são seres complexos, que sentem uma multiplicidade de emoções ao mesmo tempo, enquanto garotos são seres sem amplitude emocional, incapazes de compreenderem o universo feminino. Harry Potter parece estar apresentando aqui posições de sujeito distintas para meninos e meninas. Aos primeiros, a incapacidade de sentir intensamente e às meninas, o lugar do sentimento e das emoções. Parece que, nesse momento, a série de livros reproduz os discursos machistas que colocam a mulher como sentimental e os homens como racionais. Apelando para a ironia, o discurso da série apresenta essas posições como possíveis e em certa medida, desejáveis de serem ocupadas por meninos e meninas. Fixam, assim, um certo modelo identitário que tem sido alvo de várias críticas dos movimentos feministas. Há ainda outras oposições entre o comportamento de meninos e meninas nos livros. As garotas aparecem interessadas pela fofoca, pela vida alheia, pelos interesses amorosos de seus/suas colegas. Os garotos, por sua vez, interessam-se mais pelo quadribol o esporte mais famoso do mundo bruxo. As meninas aparecem preocupadas com aspectos cotidianos, ligados ao interior; já os meninos preocupam-se com o esporte, as atividades físicas e com o mundo exterior. Mais uma vez parece haver a repetição de um discurso machista que vincula mulheres à fofoca e ao mundo interior, enquanto reserva aos homens as atividades de movimento e vinculadas ao lado social. Se considerarmos que parece haver na sociedade atual um deslocamento da função de educar da escola para a mídia (Green e Bigum, 1995), torna-se extremamente importante estudarmos de que forma os artefatos midiáticos estão representando meninos e meninas. Afinal, se o gênero é uma construção social, precisamos compreender como mulheres e homens vem sendo representados, que papéis têm sido a eles/as atribuídos, quais posições de sujeito são tornadas disponíveis para os/as indivíduos nesses materiais, sobretudo se quisermos lutar para a construção de identidades menos discriminatórias e de uma sociedade mais justa para homens e mulheres.

7 Referências FELIPE, Jane. Infância, gênero e sexualidade. Educação e Realidade, v. 25, n. 1, jan/jun, FISCHER, Lúcio. Os sete segredos de Harry Potter. In: Superinteressante.Ed. Abril, jan. 2004, p GREEN, Bill e BIGUM, Chris. Alienígenas na sala de aula. In: SILVA, Tomaz. Tadeu. da. Alienígenas na sala de aula: uma introdução aos Estudos Culturais em Educação. 4ª ed. Petrópolis: vozes, LOURO, Guacira. Gênero, História e Educação: construção e desconstrução. Educação e realidade. v. 20, n. 2, jul/dez, Mulheres na sala de aula. In: BASSANEZI, C.; DEL PRIORE, M. Historia das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto: Ed. da UNESP, ROWLING. Joanne. Harry Potter e a Pedra Filosofal. Rio de Janeiro: Rocco, Harry Potter e a Câmara Secreta. Rio de Janeiro: Rocco, Harry Potter e a Ordem da Fênix. Rio de Janeiro: Rocco, Harry Potter e o Cálice de Fogo. Rio de Janeiro: Rocco, Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Rio de Janeiro: Rocco, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Rio de Janeiro: Rocco, SCOTT, Joan. História das mulheres. In: BURKE, P. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo:Unesp, SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, STEINBERG, Shirley. Kindercultura: a construção da infância pelas grandes corporações. In: SILVA, L. H et alli. Identidade social e a construção do conhecimento. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Educação, WALKERDINE, Valerie. O raciocínio em tempos pós-modernos. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, jul/dez, Os seis livros lançados até o momento são: Harry Potter e a Pedra Filosofal (2000), Harry Potter e a Câmara Secreta (2000), Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2000), Harry Potter e o Cálice de Fogo (2001), Harry Potter e a Ordem da Fênix (2003) e Harry Potter e o Enigma do príncipe (2005). Ao longo deste artigo não será colocada a referência completa dos livros nas citações. Os livros serão indicados pelas letras HP e a seqüência do livro na série. Assim, Harry Potter e a Pedra Filosofal será indicado por HP1, Harry Potter e a Câmara Secreta por HP2, e assim sucessivamente. 2 Dados obtidos em [Acesso em 25/05/2006]. Esses dados não incluem o sexto livro da série, cuja tiragem inicial no Brasil é de 350 mil livros.

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