Educação e Diversidade. Tema 5: Gênero, sexualidade e diversidade na Escola.
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- Maria das Dores Arruda Azeredo
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1 Educação e Diversidade. Tema 5: Gênero, sexualidade e diversidade na Escola.
2 Para início de conversa Como o gênero e a sexualidade são tratados em sala de aula? A questão do tabu não se discute. Dificuldades para debater os temas. Temas polêmicos no âmbito político, social cultural e religioso.
3 A sexualidade na educação A sexualidade só é entendida juntamente com as questões de gênero. Fomos treinados para ignorar o corpo e seus prazeres na educação. Nas práticas sociais nossos corpos não existem como forças constitutivas de quem somos.
4 As preocupações da escola Importância maior à mente ou à cognição. Impressão de que corpo e mente existem isoladamente um do outro: quem somos e o que sabemos está separado de nossos desejos.
5 Como o docente enxerga o aluno Não se consideram sua raça, seu gênero e seu desejo. Aluno é como um ser desprovido de corpo, que só existe em sala de aula nos discursos dos educadores.
6 Identidades sociais A escola deve organizar as identidades sociais. Os educadores são construídos como se não tivessem desejo sexual. Apagar o corpo não quer dizer que a escola não produza dentidades corporificadas.
7 Discursos da atualidade Os temas do gênero, da sexualidade e do desejo aparecem na mídia continuamente. Muitos discursos mantidos somente para a vida privada, hoje avançam para o centro da vida pública.
8 Tema polêmico na escola O tema da sexualidade e do desejo aparecem na mídia continuamente. Muitos discursos mantidos somente para a vida privada, hoje avançam para o centro da vida pública.
9 Familiarização com a sexualidade É urgente que a educação apresente outras visões sobre a sexualidade e o desejo. Os professores devem se familiarizar com a questão da sexualidade.
10 Por que a dificuldade? A dificuldade de falar sobre gênero e sexualidade, pode refletir: a) As tradições em que o educador foi formado. b) A ideia da separação entre corpo e mente no universo escolar.
11 Diferença entre masculino e feminino Modo de compreender o universo social humano. Serve para interpretar e estabelecer significados que não têm relação direta com o corpo.
12 Continuando Gênero, sexualidade e diversidade na Escola.
13 Como encarar a sexualidade Como um processo na busca pela felicidade e na expressão do desejo/amor ao outro. Como parte da construção do próprio ser. Como traço central de quem somos.
14 Visão lógica monocultural Modo de explicar a vida social: somos todos iguais e guiados por uma homogeneidade. Processo de homogeneização e simplificação de quem somos.
15 Visão lógica intercultural Opera na direção do respeito às diferenças. Multiplica os significados que guiam nossas práticas. Ressalta a construção social, nas práticas discursivas.
16 Com a globalização É urgente um processo de respeito à diferença. É necessário que haja aceitação e construção de relações sociais, políticas e culturais em relação à alteridade.
17 A partir do século XX Problematização da lógica monocultural. Propagação dos movimentos sociais de respeito às diferenças. Debates questionam parâmetros normatizadores de gênero, raça e sexualidade.
18 Sob a ótica intercultural Somos seres da diferença e não do significado único. Compreende-se que o homem é um ser do discurso. Somos constituídos a partir de significados diversificados.
19 A visão queer da sexualidade Queer : estranho, inesperado, não-natural. Teoria Queer discute as múltiplas identidades de gênero na perspectiva da cultura e não a partir das teorias do determinismo biológico. comunidadeoasis.com
20 A visão queer da sexualidade Dialogam com as incertezas e os cruzamentos de fronteiras físicas, discursivas e sexuais. Promovem a reflexão sobre as tradições e as compreensões conhecidas sobre a sexualidade.
21 O que podem as teorias queer Iluminar os educadores no discurso sobre sexualidade em sala de aula. Ajudar a enfrentar os desafios trazidos pelos alunos.
22 O que podem as teorias queer Perceber a necessidade de questionar as certezas e verdades sedimentadas em que estamos circunscritos. Pensar diferente, evitando significados desejo sexual.
23 A escola deve: Recriar e politizar a vida social. Compreender a necessidade de não separar cognição e corpo. Questionar-se constantemente. Preocupar-se com a ética e a justiça social.
24 Agora é sua Vez Gênero, sexualidade e diversidade na Escola.
25 Os seres humanos são historicamente construídos e influenciados por valores éticos, morais e culturais do meio social em que vivem e o valor que têm em relação a si mesmos (autoestima), é muitas vezes o fator determinante nos julgamentos de valores, no enfrentamento de situações pessoais e de relacionamento.
26 Que atividades podem ser desenvolvidas no ambiente escolar que contemplem a questão da auto-estima e das relações interpessoais? As atividades devem envolver as diferenças, escolhas e orientações sobre a sexualidade,. bem como a representação e a constituição da família como modelo social
27 A escola deve atuar como parceira da família na construção de valores dentro de um contexto social, ético e cultural, no contato cotidiano e nas atitudes das crianças, e não. como determinante de valores e regras morais. Deve também promover o respeito a todas as diferenças
28 Em que momento e de que maneira pode ser tratado o tema sexualidade em sala de aula? Sempre que o assunto surgir no contexto educacional. Quando for diagnosticado qualquer tipo de discriminação ou comportamento que reforce Esteriótipos de gênero. Durante as aulas de disciplinas através de oficinas que favorecem a De questões culturais.
29 Exercícios sobre sexualidade Você poderá trabalhar em sala de aula algumas questões bem polêmicas, e, a partir das respostas, decidir como discutir isso com sua turma, apresentando vídeos, palestras e aulas interativas. Peça aos alunos para julgarem de acordo com a legenda o que deve ser feito. Conheça algumas questões:
30 1. A diretora de uma escola decidiu exonerar um professor que defendia o casamento entre pessoas do mesmo sexo. 2. O avô de uma adolescente decidiu disputar na justiça a guarda do neto, alegando que os pais biológicos não teriam condições psicológicas e financeiras para assumirem essa responsabilidade.
31 3. Uma adolescente solteira que possui relações sexuais com parceiros eventuais optou por fazer tabelinha, ao invés de usar métodos contraceptivos seguros como a pílula. 4. A polícia prendeu um casal de namorados que praticava sexo no carro em uma praça, às 3 horas da madrugada.
32 5. O professor responde às perguntas sobre sexo, de seus alunos adolescentes, sem consultar os pais. ESCALA DE VALORES: Muito mau = MM Regular = R Bom = B Muito bom = MB Mau =M
33 Finalizando Gênero, sexualidade e diversidade na Escola.
34 Nesta aula você: Entendeu o tema da sexualidade. Conheceu a teoria queer.
35 Nesta aula você: Identificou a importância de se discutir amplamente o conceito de sexualidade.
36 Nesta aula você: Verificou quais os problemas enfrentados para a discussão do tema sexualidade no âmbito da educação.
37 Nesta aula você: Aprendeu algumas formas de debater sobre sexualidade em sala de aula.
38 Nesta aula você: Refletiu sobre o papel do educador e o tema da sexualidade nos dias atuais.
39 "A sede de conhecimento parece ser inseparável da curiosidade sexual." SIGMUND FREUD
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