Gestão Ambiental. Licenciamento Ambiental Professora: Msc Ketlin C. B. Mancinelli
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- Ester Varejão Carlos
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1 Gestão Ambiental Licenciamento Ambiental Professora: Msc Ketlin C. B. Mancinelli
2 Gestão Ambiental e Política Ambiental Conjunto de medidas a ações condicionadas por uma determinada política ambiental, voltadas para o cumprimento de objetivos e metas preestabelecidas para uma organização ou para a esfera pública. Conjunto de normas, procedimentos, instrumentos e agentes institucionais que estabelecem as diretrizes para as ações governamentais ou de organizações em relação a objetivos de natureza ambiental. 2
3 Licenciamento Ambiental É um instrumento de Gestão Ambiental, na medida em que estabelece o quadro mínimo de objetivos a serem perseguidos ao longo das etapas de implantação, operação e desativação (se for o caso) dos empreendimentos. Isso se reflete, especialmente, nas normas que orientam o processo de licenciamento ambiental em vigor. 3
4 Licenciamento Ambiental Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso (Resolução CONAMA 237/97). 4
5 Licenciamento Ambiental O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente e possui como uma de suas mais expressivas características a participação social na tomada de decisão, por meio da realização de Audiências Públicas como parte do processo. Essa obrigação é compartilhada pelos Órgãos Estaduais de Meio Ambiente e pelo Ibama, como partes integrantes do SISNAMA (Sistema Nacional de Meio Ambiente). O Ibama atua, principalmente, no licenciamento de grandes projetos de infra-estrutura que envolvam impactos em mais de um estado e nas atividades do setor de petróleo e gás na plataforma continental. As principais diretrizes para a execução do licenciamento ambiental estão expressas na Lei 6.938/81 e nas Resoluções CONAMA nº 001/86 e nº 237/97. Além dessas, recentemente foi publicado a Lei Complementar nº 140/2011, que discorre sobre a competência estadual e federal para o licenciamento, tendo como fundamento a localização do empreendimento. 5
6 Licenciamento Ambiental O processo de licenciamento, conforme instituído no país, desenvolve-se a partir de três etapas, conforme dispõe a Resolução Conama n o 237/1997 em seu artigo 8 0. Licença Prévia (LP) Licença de Instalação (LI) Licença de Operação (LO) 6
7 Tipos de licenças ambientais Licença Prévia (LP) Se atesta a viabilidade ambiental dos empreendimentos e atividades submetidas ao licenciamento, após aprovação de sua localização e concepção tecnológica. Concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação. 7
8 Licenciamento Ambiental Licença de Instalação (LI) Aprova o detalhamento tecnológico ao nível do projeto executivo, com especial atenção às medidas (ações e programas) de controle de poluição e mitigação de impactos (o que inclui as medidas que eventualmente tiverem sido acordadas a partir dos processos de participação pública). Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. 8
9 Licenciamento Ambiental Licença de Operação (LO) É concedida após verificação da efetiva implantação das medidas de controle e de mitigação de impactos definidas nas etapas anteriores, inclusive com a realização de testes para aferição de sua funcionalidade, se for o caso, e que deve ser renovada periodicamente. Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. 9
10 Prazos de validade O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de licença, especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os seguintes aspectos: O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos. II - O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos. III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos. 10
11 Procedimento de Licenciamento Ambiental - Etapas I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida; II - Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade; III - Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA, dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias; 11
12 Procedimento de Licenciamento Ambiental - Etapas IV - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo haver a reiteração da mesma solicitação caso os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios; V - Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente; 12
13 Procedimento de Licenciamento Ambiental - Etapas VI - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, decorrentes de audiências públicas, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios; VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico; VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade. 13
14 Procedimento de Licenciamento Ambiental - Etapas 1º - No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, obrigatoriamente, a certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo e, quando for o caso, a autorização para supressão de vegetação e a outorga para o uso da água, emitidas pelos órgãos competentes. 2º - No caso de empreendimentos e atividades sujeitos ao estudo de impacto ambiental - EIA, se verificada a necessidade de nova complementação em decorrência de esclarecimentos já prestados, conforme incisos IV e VI, o órgão ambiental competente, mediante decisão motivada e com a participação do empreendedor, poderá formular novo pedido de complementação. 14
15 Quais atividades e/ou empreendimentos estão sujeitos ao licenciamento ambiental? site 15
16 Impacto Ambiental A Resolução Conama n. 001/1986, em seu art. 1., define como: Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas, que direta ou indiretamente afetam: I a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II as atividades sociais e econômicas; III a biota; IV as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V a qualidade dos recursos ambientais. 16
17 Impacto Ambiental - Aspecto Ambiental Exemplos de relações atividades-aspecto-impacto ambiental 17
18 Impacto Ambiental Poluição: se refere a grandezas físicas (por meio de fluxos de matéria ou energia), que podem promover alterações das propriedades (físicas, químicas ou biológicas) do meio ambiente, portanto possui conotação claramente negativa ou adversa. Impactos ambientais: não são vinculados somente a fluxos energéticos e de materiais, podendo estar associados a fatores de ordem social ou cultural e assumir conotações benéficas, o que não é o caso da poluição. 18
19 Documentos para o licenciamento EIA-RIMA Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental: Documento utilizado no licenciamento de atividades ou empreendimentos modificadores do meio ambiente com impactos significativos, que segue as diretrizes contidas na Resolução CONAMA nº. 001/86. No RIMA são apresentadas as conclusões do Estudo de Impacto Ambiental, em linguagem acessível, para facilitar a análise por parte do público interessado, afetado direta ou indiretamente pelo empreendimento. No processo de Avaliação de Impacto Ambiental, objeto do EIA-RIMA, há a utilização de um instrumento formal de participação popular que é a Audiência Pública, referenciada nas Resoluções CONAMA nº. 001/86 e 009/87. 19
20 RAA Relatório de Avaliação Ambiental: De acordo com a Resolução CONAMA nº. 23/94, estudo ambiental elaborado para as novas instalações de empreendimentos em áreas onde a atividade já se encontra implantada. RCA Relatório de Controle Ambiental: Documento composto de estudos relativos aos impactos ambientais referentes à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou um empreendimento que não gera impactos ambientais significativos. Esse estudo ambiental foi estabelecido nas Resoluções CONAMA nº. 010/90 e 23/94.
21 EVA Estudo de Viabilidade Ambiental: Documento que contem o plano de desenvolvimento da produção para a pesquisa pretendida, contemplando a avaliação ambiental e a indicação das medidas de controle ambiental a serem adotadas. Esse estudo ambiental é exigido no licenciamento ambiental das atividades relacionadas à exploração e lavra de jazidas de combustíveis líquidos e gás natural. Estudo previsto na Resolução CONAMA nº. 23/94. PBA Projeto Básico Ambiental: Documento que apresenta, detalhadamente, todas as medidas de controle e os programas ambientais propostos no Estudo de Impacto Ambiental. Uma das normas que prevê a apresentação do PBA no processo de Licenciamento Ambiental é a Resolução CONAMA nº. 349/04.
22 PCA Plano de Controle Ambiental: Documento que contempla os projetos executivos de minimização dos impactos avaliados no Estudo de Impacto Ambiental. As Resoluções CONAMA nº. 009/90, 010/90 e 23/94 tratam da exigência da apresentação deste estudo ambiental. PRAD - Plano de Recuperação de Áreas Degradadas: Documento utilizado, geralmente, para a recomposição de áreas degradadas pela atividade de mineração. Pode ser agregado ao Plano de Controle Ambiental ou solicitado na regularização de empreendimentos não licenciados. A NBR 13030, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), estabelece as diretrizes para a elaboração e apresentação de PRAD.
23 RAP - Relatório Ambiental Preliminar: É o primeiro documento para o licenciamento ambiental, cuja função é fornecer subsídios para a decisão de exigência ou dispensa de EIA- RIMA para a obtenção da Licença Ambiental. Documentos similares ao RAP, como o Memorial Descritivo das Atividades e a Ficha de Caracterização do Empreendimento (FCE), são solicitados na fase preliminar do Licenciamento Ambiental, cujo objetivo é fornecer subsídios para a escolha do Estudo Ambiental que deverá ser apresentado pela empresa, além de subsidiar a elaboração do Termo de Referência. Esse Estudo Ambiental está previsto na Resolução CONAMA nº. 279/01. Nesta norma, o RAP é designado por Relatório Ambiental Simplificado (RAS).
24 EIA/RIMA Estudo de Impacto Ambiental/ Relatório de Impacto Ambiental Resolução CONAMA 01/1986, Artigo 2º. Estabelece quais empreendimentos estão obrigados a realização do EIA/RIMA: I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento; II - Ferrovias; III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de ; V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;
25 VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração; X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW;
26 XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); XIII - Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI; XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental; XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes; XVI - Qualquer atividade que utilizar carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em quantidade superior a dez toneladas por dia. (nova redação dada pela Resolução n 11/86) XVII - Projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de ha. ou menores, neste caso, quando se tratar de áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambiental. (inciso acrescentado pela Resolução n 11/86) XVIII - Empreendimentos potencialmente lesivos ao patrimônio espeleológico nacional. (inciso acrescentado pela Resolução n 5/87)
27 Responsabilidades A CONAMA 01/86 estabelece ainda as responsabilidades: 1. Proponente: Custos e contratações; 2. Órgão Público: Instruções, análise, aprovação (ou não), emissão da Licença.
28 O EIA desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades técnicas: I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas; b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente; c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.
29 II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos, diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais. III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas. lv - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados. Parágrafo Único - Ao determinar a execução do estudo de impacto Ambiental o órgão estadual competente; ou o IBAMA ou quando couber, o Município fornecerá as instruções adicionais que se fizerem necessárias, pelas peculiaridades do projeto e características ambientais da área.
30 RIMA refletirá as conclusões do estudo de impacto ambiental e conterá, no mínimo: I - Os objetivos e justificativas do projeto, sua relação e compatibilidade com as políticas setoriais, planos e programas governamentais; II - A descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais, especificando para cada um deles, nas fases de construção e operação a área de influência, as matérias primas, e mão-de-obra, as fontes de energia, os processos e técnica operacionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos de energia, os empregos diretos e indiretos a serem gerados; III - A síntese dos resultados dos estudos de diagnósticos ambiental da área de influência do projeto; IV - A descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios adotados para sua identificação, quantificação e interpretação;
31 V - A caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência, comparando as diferentes situações da adoção do projeto e suas alternativas, bem como com a hipótese de sua não realização; VI - A descrição do efeito esperado das medidas mitigadoras previstas em relação aos impactos negativos, mencionando aqueles que não puderam ser evitados, e o grau de alteração esperado; VII - O programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos; VIII - Recomendação quanto à alternativa mais favorável (conclusões e comentários de ordem geral). O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão. As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem como todas as conseqüências ambientais de sua implementação.
32 Quem realiza RESOLUÇÃO Nº 237, DE 19 DE dezembro DE 1997 Art Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor. Parágrafo único - O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos previstos no caput deste artigo serão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e penais.
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