Módulo 2 - Padrões de qualidade ambiental, Política Nacional de Recursos Hídricos, Outorga pelo Uso da Água; Licenciamento Ambiental; Avaliação de
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- Luiz Eduardo Ferreira Bento
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1 Módulo 2 - Padrões de qualidade ambiental, Política Nacional de Recursos Hídricos, Outorga pelo Uso da Água; Licenciamento Ambiental; Avaliação de Impactos Ambientais; EIA- RIMA; RCA-PCA; Exercício.
2 Padrões de Qualidade Ambiental Os padrões de qualidade ambiental são parte dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, estabelecidos por resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA); Atualmente, temos padrões de qualidade para ar, água e níveis de ruídos. Padrões de Qualidade do Ar Estabelecidos pela resolução CONAMA 005/89 que institui o programa Nacional de controle da qualidade do ar (PRONAR) e CONAMA 003/90; A estratégia do PRONAR é limitar as emissões de acordo com o tipo de fonte e poluentes, estabelecendo limites máximos de emissão; Estabelece padrões primários de qualidade do ar que são concentrações de poluentes que se ultrapassadas, podem afetar a saúde das pessoas, sendo níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes; e padrões secundários que são níveis desejados de concentração de poluentes.
3 Padrões de Qualidade do Ar Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais e ao meio ambiente em geral. Partículas Totais em Suspensão a) Padrão Primário 1 - concentração média geométrica anual de 80 (oitenta) microgramas por metro cúbico de ar. 2 - concentração média de 24 (vinte e quatro) horas de 240 (duzentos e quarenta) microgramas por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais de uma vez por ano. b) Padrão Secundário 1 - concentração média geométrica anual de 60 (sessenta) micro gramas por metro cúbico de ar. 2 - concentração média de 24 (vinte e quatro) horas de 150 (cento e cinqüenta) microgramas por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais de uma vez por ano.
4 Padrões de Qualidade do Ar Fumaça a) Padrão Primário 1 -concentração média aritmética anual de 60 (sessenta) microgramas por metro cúbico de ar. 2 -concentração média de 24 (vinte e quatro) horas de 150 (cento e cinqüenta) microgramas por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais de uma vez por ano. b) Padrão Secundário 1 - concentração média aritmética anual de 40 (quarenta) microgramas por metro cúbico de ar. 2 - concentração média de 24 (vinte e quatro) horas de 100 (cem) microgramas por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida uma de urna vez por ano. Partículas Inaláveis a) Padrão Primário e Secundário 1- concentração média aritmética anual de 50 (cinqüenta) microgramas por metro cúbico de ar. 2 - concentração média de 24 (vinte e quatro) horas de 150 (cento e cinqüenta) microgramas por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mais de uma vez por ano.
5 Padrões de Qualidade do Ar Dióxido de Enxofre a) Padrão Primário 1- concentração média aritmética anual de 80 (oitenta) microgramas por metro cúbico de ar. 2- concentração média de 24 (vinte e quatro) horas de 365 (trezentos e sessenta e cinco) microgramas por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mas de uma vez por ano. b) Padrão Secundário 1 - concentração média aritmética anual de 40 (quarenta) microgramas por metro cúbico de ar. 2 - concentração média de 24 (vinte e quatro) horas de,100 (cem) microgramas por metro cúbico de ar, que não deve ser excedida mas de urna vez por ano. Monóxido de carbono a) Padrão Primário e Secundário 1- concentração médio de 8 (oito) horas de (dez mil) microgramas por metro cúbico de ar (9 ppm), que não deve ser excedida mais de uma vez por ano. 2 - concentração média de 1 (urna) hora de (quarenta mil) microgramas por metro cúbico de ar (35 ppm), que não deve ser excedida mais de uma vez por ano. Ozônio a) Padrão Primário e Secundário 1 - concentração média de 1 (uma) hora de 160 (cento e sessenta) microgramas por metro cúbico do ar, que não deve ser excedida mais de uma vez por ano.
6 Padrões de Qualidade do Ar Dióxido de Nitrogênio a) Padrão Primário 1 - concentração média aritmética anual de 100 (cem) microgramas por metro cúbico de ar. 2 - concentração média de 1 (uma) hora de 320 (trezentos e vinte) microgramas por metro cúbico de ar. b) Padrão Secundário 1- concentração média aritmética anual de 100 (cem) microgramas por metro cúbico de ar. 2 - concentração média de 1 (uma) hora de 190 (cento e noventa) microgramas por metro cúbico de ar.
7 Padrões de Qualidade Ambiental Padrões de Qualidade para Ruídos Estabelecidos pela resolução CONAMA 001/90; Essa resolução estabelece padrões, critérios e diretrizes para a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais sociais ou recreativas. É utilizada como referência a norma NBR Avaliação do Ruído em Áreas Habitadas, da ABNT, que aponta níveis aceitáveis para os ruídos;
8 Padrões de Qualidade Ambiental - Ruídos O nível de ruído básico para áreas residenciais é de 45 db(a). Correções do critério básico para os diferentes períodos (Cp ) Período diurno: 0 db(a) Período noturno: -5 db(a) Correções do critério básico para diferentes tipos de área (Cz ) - Áreas residenciais: + 10 db(a) - Áreas diversificadas (comércio, indústrias, residências): + 20 db(a) - Área predominantemente industrial: + 25 db(a) O padrão de ruído é estabelecido através de: - Nível de ruído permitido: 45 + Cp + Cz
9 Padrões de Qualidade Ambiental - Ruídos De acordo com a NR 15:
10 Padrões de Qualidade Ambiental Padrões de Qualidade das Águas Fixados pela resolução CONAMA 357/05; As águas são ordenadas em treze classes, distribuídas em águas doces, salobras, salinas; Para cada uma das classes são fixados condições e padrões de qualidade;
11 Padrões de Qualidade das Águas
12 Padrões de Qualidade das Águas
13 Padrões de Qualidade das Águas
14 Padrões de Qualidade das Águas
15 Política Nacional de Recursos Hídricos A Política Nacional de Recursos Hídricos foi estabelecida pela Lei de 08 de janeiro de 1997 que institui também o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos; Tem como objetivos: I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos; II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável; III - a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais. Para atingir estes objetivos enumera fundamentos, diretrizes e instrumentos. Vamos então passar ao estudo de um tema que pode interessar empreendedores, e empresas, que é a outorga pelo uso da água.
16 Outorga pelo Uso da Água A outorga é o instrumento pelo qual o Poder Público atribui ao interessado (público ou privado) o direito de utilizar o recurso hídrico. A competência para outorgar o direito de uso da água é em nível federal da ANA (Agência Nacional de Águas) em nível estadual temos diferentes órgãos como o DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) no estado de São Paulo, e o IGAM (Instituto Mineiro de Gestão das Águas) no estado de Minas Gerais; Para solicitar uma outorga de uso da água de domínio da União devemos preencher alguns formulários e enviá-los via correio para a ANA. Este processo é regulamentado pela Resolução ANA nº 707 de 2004 que disponibilizamos na página deste curso; Os formulários podem ser obtidos no site da ANA Para a outorga de recursos hídricos de domínio estadual, o órgão competente do respectivo estado deve ser consultado.
17 Outorga pelo Uso da Água Usos que dependem de outorga: A derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo d'água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo; A extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo; Lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final; Uso de recursos hídricos com fins de aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água.
18 Outorga pelo Uso da Água Alguns usos não necessitam de outorga, mas necessariamente precisam ser cadastrados pela ANA: Serviços de limpeza e conservação de margens, incluindo dragagem, desde que não alterem o regime, a quantidade ou qualidade da água existente no corpo de água; Obras de travessia de corpos de água que não interferem na quantidade, qualidade ou regime das águas, cujo cadastramento deve ser acompanhado de atestado da Capitania dos Portos quanto aos aspectos de compatibilidade com a navegação; Usos com vazões de captação máximas instantâneas inferiores a 1,0 L/s ou 3,6m3/h, quando não houver deliberação diferente do CNRH.
19 Licenciamento Ambiental O licenciamento ambiental é uma obrigação legal prévia à instalação de qualquer empreendimento ou atividade potencialmente poluidora ou degradadora do meio ambiente; A resolução CONAMA 237/97 regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente; A competência para o licenciamento em nível federal é do IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis; Em nível estadual cabe ao órgão ambiental estadual. No estado de São Paulo por exemplo, temos CETESB, DEPRN, DAIA, envolvidos no licenciamento, de acordo com o tipo de impacto e local de implantação do empreendimento; Em nível municipal, cabe ao órgão ambiental municipal nos casos de impactos ambientais locais;
20 Licenciamento Ambiental A resolução CONAMA 237/97 estabelece as fases do licenciamento: I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida; II - Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade; III - Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA, dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias; IV - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo haver a reiteração da mesma solicitação caso os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios; V - Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente; VI - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, decorrentes de audiências públicas, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios; VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico; VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade.
21 Licenciamento Ambiental Tipos de licenças: Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.
22 Licenciamento Ambiental Para o licenciamento ambiental em nível federal deve seguir os procedimentos online apontados no site Estes procedimentos são utilizados para obtenção de licenças ambientais em nível federal, de atividades de impacto ambiental de grandes extensões como ferrovias, hidrovias, mineração, dutos, etc; As licenças em nível estadual e municipal devem ser pleiteadas junto aos órgãos ambientais competentes de acordo com o local; A validade das licenças são estabelecidas pelos órgãos ambientais licenciadores, com limites de cinco anos para licença prévia, seis anos para licença de instalação e de no mínimo quatro anos, e no máximo de dez anos para a licença de operação; As licenças ambientais pode ser alteradas, suspensas ou canceladas por decisão do órgão ambiental em caso de violação das condições legais, erros nas informações que deram origem à licença ou devido a riscos ambientais e de saúde. Portal Nacional do Licenciamento Ambiental: ura=46
23 Avaliação de Impactos Ambientais A avaliação de impactos ambientais é um instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, formada pelo conjunto de procedimentos capaz de assegurar que se faça um exame sistemático dos impactos ambientais de uma ação proposta e de suas alternativas. É importante para prever os riscos e impactos a serem prevenidos e/ou compensados na instalação, operação e encerramento das atividades; O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é parte do processo de avaliação de impactos ambientais, e este estudo dá origem ao Relatório de Impacto Ambiental (RIMA); A resolução CONAMA 001/86 dita critérios para o RIMA; O EIA deve abranger literatura científica, aspectos legais, análises e pesquisas de campo, contendo aspectos físicos, químicos, biológicos, socio-ambientais; O RIMA é um documento que contém as conclusões do EIA de forma simplificada para o público em geral, contendo as conseqüências ambientais e as vantagens do projeto em questão.
24 EIA-RIMA O estudo deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar composta por membros cadastrados no IBAMA; Esta equipe deve ser independente do proponente do projeto para assegurar a confiabilidade do estudo; Em alguns casos, pode ser realizado um RAP Relatório Ambiental Preliminar, que é um estudo bem mais simples e que serve para verificar a necessidade de elaboração de um EIA-RIMA para determinada atividade potencialmente poluidora; Para este requerimento do EIA ou RAP, o órgão ambiental competente emite um termo de referência, que indica como o estudo de ser feito, quais aspectos deve abordar, e a descrição do processo; O EIA é realizado de acordo com a sua área de influência, ou seja, a área afetada pelo empreendimento, direta ou indiretamente; A primeira fase do estudo é o diagnóstico, no qual é realizado um levantamento dos parâmetros dos meios físico, biológico, e sócio-econômico. O objetivo é conhecer a situação da área antes da implantação do empreendimento.
25 EIA-RIMA O EIA deve possuir então, um prognóstico. Este será o conjunto de ações que servirão na análise dos impactos ambientais do projeto, pela identificação das amplitude e importância dos impactos ambientais; Um importante quesito do estudo são as medidas mitigadoras, que são ações capazes de diminuir os impactos negativos, sendo importantes para a prevenção de danos ambientais. Por isso devem ser tomadas na fase de planejamento da atividade; Outro item essencial é o de medidas compensatórias, que são medidas que objetivam a compensação dos impactos inevitáveis do empreendimento. São importantes para evitar que os danos causados não prejudiquem ao ambiente e a população do entorno, sem haver uma contrapartida do empreendedor.
26 EIA-RIMA: Diretrizes O EIA deve: Contemplar todas as alternativas tecnológicas e de localização de projeto, confrontando-as com a hipótese de não execução do projeto; Identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais gerados nas fases de implantação e operação da atividade; Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza; Considerar os planos e programas governamentais, propostos e em implantação na área de influência do projeto, e sua compatibilidade.
27 EIA-RIMA: Atividades Essenciais O estudo deve conter as atividades técnicas para sua completa realização. São atividades essenciais: Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando: a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas; b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente; c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a socioeconomia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.
28 EIA-RIMA: Atividades Essenciais Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais. Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas. Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados.
29 AIA e Participação Pública A participação pública se dá em todo o processo de Avaliação de Impacto Ambiental, de maneira forma e informal, principalmente por meio de audiências públicas; A audiência pública é conduzida pelo órgão licenciador, iniciando pela exposição objetiva do projeto e do seu respectivo RIMA; Em seguida devem ocorrer discussões abertas com todos os presentes interessados; A ata da audiência pública e seus anexos servirão de base, juntamente com o RIMA para a análise e parecer final do licenciador, quanto a aprovação ou não do projeto; Audiências públicas serão realizadas sempre que se julgar necessário, ou quando for solicitada por entidade civil, ministério público ou por 50 ou mais cidadãos; Para dar publicidade às audiências públicas são publicados editais de recebimento dos EIA-RIMA, dando a possibilidade aos interessados de solicitar uma audiência pública.
30 RCA-PCA PCA é o Plano de Controle Ambiental, que é demandado do empreendedor sempre que haja necessidade de controlar operações que causem impactos ambientais. Envolve a caracterização do tipo de atividade, seus impactos, e formas de controle e diminuição dos impactos negativos causados; RCA é o Relatório de Controle Ambiental, que é resultado do PCA. Deve ser periodicamente atualizado, para documentar e dar publicidade às práticas do plano, possibilitando a avaliação de sua efetividade;
31 RCA-PCA: Conteúdo Dados da empresa responsável pelo empreendimento Razão Social, Histórico do empreendimento, Localização Geográfica e Acesso, Características, etc. Caracterização do local e Diagnóstico Ambiental Uso e ocupação do solo, Geologia, Hidrologia, Vegetação, etc. Caracterização do Empreendimento Atividades produtivas, Plano de Desenvolvimento da Atividade, Infra-estrutura, Capacidade de Produção e Vida Útil, etc. Análise e Avaliação dos Impactos Ambientais Resíduos Sólidos, Erosão, Ruído, Efluentes Líquidos, Ruído, Vibrações, Gases, Impacto Visual, etc. Medidas Mitigadoras Revegetação, Implantação de estações de tratamento de efluentes, etc. (de acordo com os tipos de impacto). Monitoramento Ambiental e Segurança Controle de emissões, segurança do trabalho, etc. (de acordo com o tipo de atividade e impactos que provoca).
32 RCA-PCA: Conteúdo Medidas de Recuperação Reflorestamento, Descontaminação do Solo, etc. (de acordo com o tipo de atividade e quando for considerado necessário). Situação Final do Empreendimento Quando aplicável, o plano de controle ambiental deve incluir qual deverá ser a situação final do local do empreendimento após seu término. Conclusão Considerações finais do estudo como a indicação da contínua atualização do RCA-PCA.
33 Exercício Indique se as afirmações são verdadeiras ou falsas: ( ) Por ser um bem de uso comum, a água pode ser utilizada por qualquer indivíduo ou empresa sem restrições, já que todos tem o direito ao livre uso; ( ) A Licença prévia de um processo de licenciamento ambiental corrobora que o empreendimento tem viabilidade técnica, econômica e ambiental, mas não significa que o empreendimento vai ser aprovado com certeza; ( ) Um empreendimento que tenha um EIA RIMA bem feito dispensa a elaboração de um Plano de Controle Ambiental; ( ) Um empreendimento pode receber a licença prévia tendo feito apenas um RAP; ( ) EPIA Estudo Prévio de Impacto Ambiental é a mesma coisa que EIA Estudo de Impacto Ambiental; ( ) Para viabilizar um EIA RIMA que aponta impactos ambientais significativos podem ser propostas mudanças no empreendimento por meio de medidas mitigadoras e compensatórias, o que aumenta a chance de aprovação do estudo;
34 Respostas (F) Por ser um bem de uso comum, a água pode ser utilizada por qualquer indivíduo ou empresa sem restrições, já que todos tem o direito ao livre uso; (V) A Licença prévia de um processo de licenciamento ambiental corrobora que o empreendimento tem viabilidade técnica, econômica e ambiental, mas não significa que o empreendimento vai ser aprovado com certeza; (F) Um empreendimento que tenha um EIA RIMA bem feito dispensa a elaboração de um Plano de Controle Ambiental; (V) Um empreendimento pode receber a licença prévia tendo feito apenas um RAP; (V) EPIA Estudo Prévio de Impacto Ambiental é a mesma coisa que EIA Estudo de Impacto Ambiental; (V) Para viabilizar um EIA RIMA que aponta impactos ambientais significativos podem ser propostas mudanças no empreendimento por meio de medidas mitigadoras e compensatórias, o que aumenta a chance de aprovação do estudo;
35 Fim do Módulo 2
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