Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências Profissionais

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1 Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências Profissionais Março 2013

2 Objetivos da sessão Apresentar a organização de um processo de RVCC profissional Explicitar as diferentes etapas e durações de referência associadas ao processo de RVCC profissional Explicitar o papel de cada interveniente na operacionalização do processo de RVCC profissional Explicitar as condições de certificação de um candidato no âmbito de um processo de RVCC profissional Caracterizar e contextualizar os diferentes instrumentos de apoio e de avaliação no âmbito de um processo de RVCC profissional

3 Índice Enquadramento do processo de RVCC profissional O processo de RVCC profissional: objetivo, destinatários e condições de acesso Organização do processo de RVCC profissional - Rede de entidades do sistema de RVCC profissional - Etapas - Equipa pedagógica - Condições de certificação Instrumentos de apoio e de avaliação no âmbito do processo de RVCC profissional A certificação de competências profissionais Instrumentos decorrentes da certificação parcial ou total

4 Enquadramento do processo de RVCC profissional

5 A importância do reconhecimento de competências No Quadro da Aprendizagem ao Longo da Vida Convergência do discurso político no espaço europeu e mundial quanto à centralidade das politicas e ações para a ALV. O impulso político da União Europeia e a Declaração de Copenhaga a cooperação em matéria de formação profissional e a definição de princípios comuns para o reconhecimento de aprendizagens não formais e informais. A valorização das aprendizagens não-formais e informais tornar visível o leque alargado de competências detidas pelos indivíduos a segunda oportunidade. A aquisição de níveis mais elevados de qualificação (escolar e profissional) e a promoção da mobilidade no mercado de trabalho. EUA, Canadá, França, Reino Unido, Irlanda e Austrália

6 A importância do reconhecimento de competências A importância de articular o formal e o informal Os processos de RVCC como resposta dos sistemas de educação e formação à certificação de competências independentemente dos contextos de aquisição. O acesso a oportunidades de aprendizagem - construir uma resposta adequada à diversidade de públicos (diferentes pontos de partida). A articulação do reconhecimento de competências com a oferta de formação (formal) para a conclusão de percursos de qualificação importância do desenho de uma oferta individualizável, flexível, capitalizável e certificável (CNQP) A questão metodológica e o reconhecimento social: o papel da avaliação direta das competências. O reconhecimento de competências profissionais - a vantagem da relação com o mercado de trabalho (na aquisição e na utilização das competências).

7 Alguns conceitos Aprendizagem formal: ocorre num contexto organizado e estruturado; atividades planeadas e orientadas para a aprendizagem, que é intencional e objeto de um reconhecimento formal (diplomas, certificados, etc.) Aprendizagem não-formal: ocorre num contexto estruturado, com atividades planeadas mas não explicitamente designadas como aprendizagem. Decorre em paralelo aos sistemas de ensino e formação e não proporciona certificações formais. A aprendizagem não-formal pode ocorrer no local de trabalho e através de atividades de organizações ou grupos da sociedade civil (organizações de juventude, sindicatos e partidos políticos). Aprendizagem informal: ocorre em situações não estruturadas e nem sempre é intencional. Resulta de atividades do quotidiano. Contrariamente à aprendizagem formal e não-formal, este tipo de aprendizagem não é necessariamente intencional e, como tal, pode não ser reconhecida mesmo pelos próprios indivíduos como enriquecimento dos seus conhecimentos e aptidões. Adaptado de: C.E., 2000, Tissot, 2000 e 2004, Colardyn e Bjornavold, 2005

8 Alguns conceitos Competência: É a capacidade reconhecida para mobilizar conhecimentos, aptidões e atitudes em contextos de trabalho, de desenvolvimento profissional, de educação e de desenvolvimento humano e pessoal (Decreto-Lei nº 20/2010 de 14 de Junho). Competência profissional: A competência profissional é o conjunto de conhecimentos e capacidades que permite o exercício de uma atividade profissional em conformidade com as exigências da produção e do mercado de emprego (Decreto-Lei nº 20/2010 de 14 de Junho). Qualificação profissional: O resultado formal de um processo de avaliação e validação comprovado por um órgão competente, reconhecendo que um indivíduo adquiriu competências, em conformidade com os referenciais estabelecidos (Decreto-Lei nº 20/2010 de 14 de Junho). Processo de reconhecimento, validação e certificação de competências: é o processo formal que permite aos indivíduos o reconhecimento, a validação e a certificação das competências de que dispõe, independentemente de como os tenha adquirido (Decreto-Lei nº 20/2010 de 14 de Junho).

9 Sistema Nacional de Qualificações: diferentes vias de acesso à qualificação profissional Qualificação profissional RVCC Profissional (CNQP) Unidades de Competência Elementos de Competência Formação (CNQP) Módulos formativos Unidades formativas RVCC Profissional + Formação RVCC Parcial (UC) + Formação (Módulos formativos)

10 O processo de RVCC profissional

11 O processo de RVCC profissional O objetivo Enquadramento do RVCC no Reconhecer as competências prévias, incluindo Sistema Nacional experiências de trabalho e de vida, através dos processos de verificação, de Qualificações reconhecimento, validação e certificação das mesmas, considerando os vários contextos de aprendizagem. (Decreto-Lei 20/2010 de 14 de Junho)

12 Princípios associados ao processo de RVCC profissional que suportam a sua orientação e a avaliação, contribuindo para a garantia da qualidade. Objetividade Deve ser assegurado o rigor técnico, a imparcialidade dos avaliadores e a possibilidade de rever os resultados da avaliação. Transparência e visibilidade Os instrumentos devem ser formulados de forma clara, assim como os critérios para a utilização de cada um desses instrumentos. Deve ser garantida a coerência na combinação de vários métodos de avaliação e evitar uma abordagem subjetiva do avaliador aos procedimentos e critérios. Validade Os métodos e instrumentos de avaliação devem medir adequadamente a competência profissional dos candidatos. Neste sentido, pretende-se que seja alvo de avaliação, aquilo que efetivamente se pretende avaliar, pelo que as evidências deverão estar diretamente relacionadas com os referenciais utilizados para a avaliação Credibilidade e participação A inclusão e o envolvimento de atores relevantes do sistema (stakeholders) potenciam a credibilidade e a aceitação do processo

13 Os destinatários condições de acesso Idade e experiência 25 anos 5 anos de experiência profissional

14 Organização do processo de RVCC profissional Quem faz, o que se faz, como se faz,

15 Organização do processo de RVCC profissional A certificação de competências profissionais tem por referência As qualificações profissionais previstas no CNQP e os níveis de qualificação correspondentes do Quadro Nacional de Qualificações Para a certificação de competências profissionais utiliza-se Um referencial de certificação profissional Um conjunto de instrumentos de avaliação

16 A rede de entidades do sistema de RVCC profissional Só podem realizar processos de RVCC profissionais Os operadores do SNQ acreditados para o efeito. Só podem ser acreditadas as entidades com competência/certificação reconhecida para a realização de formação técnica e profissional tendo por base os perfis profissionais e respetivo programa formativo do CNQP

17 A acreditação da rede de entidades do Sistema de RVCC profissional É da responsabilidade da UCSNQ É realizada por Família profissional do CNQP em função das competências técnicas de cada entidade

18 Etapas do processo de RVCC profissional Explicitar as diferentes etapas e durações de referência associadas ao processo de RVCC profissional

19 Etapas do processo de RVCC profissional Informação e orientação Identificação de competências Avaliação e validação de competências Certificação de competências Júri de certificação

20 Etapas do processo RVCC profissional Etapa 1. Informação e orientação Objetivo geral Informar os candidatos sobre as diferentes modalidades do SNQ e encaminhá-los para o percurso de qualificação mais adequado Resultados Intervenientes Encaminhamento para processo de RVCC profissional ou para percurso formativo adequado ao perfil Técnico de informação e orientação Instrumentos Referenciais do CNQP, brochuras de divulgação do SNQ e do CNQP Duração de referência 1 a 2 horas

21 Etapas do processo RVCC profissional Etapa 2. Identificação de competências Objetivo geral Analisar e identificar as competências evidenciadas de forma indireta, com base na Ficha de percurso profissional e de formação e na Grelha de autoavaliação, face ao referencial de certificação profissional em causa Resultados Portefólio estruturado tendo em conta o seu percurso profissional e de formação. Intervenientes Assessor Instrumentos Ficha percurso profissional e de formação, ficha de autoavaliação, relatório/grelha de análise do percurso profissional e portefólio profissional Duração de referência 5 a 15 horas

22 Etapas do processo RVCC profissional Etapa 3. Avaliação e Validação de competências Objetivo geral Avaliar e validar as atividades profissionais integradas nos EC/ UC Resultados Portefólio profissional consolidado com proposta de UC validadas Intervenientes Validador Instrumentos Portefólio profissional; Ficha percurso profissional e de formação e instrumentos de avaliação Duração de referência 15 a 25 horas

23 Etapas do processo RVCC profissional Etapa 4. Certificação de competências (júri de certificação) Objetivo geral Certificar as Unidades de Competência validadas Resultados Certificação das Unidades de Competência - Portefólio consolidado com UC certificadas Intervenientes Júri: 2 figuras profissionais com responsabilidade sobre o processo de RVCC profissional do candidato e um avaliador independente Instrumentos Duração de referência Portefólio profissional 1 a 3 horas

24 Equipa técnico-pedagógica Explicitar o papel de cada interveniente na operacionalização do processo de RVCC profissional

25 Equipa técnico-pedagógica Coordenador de Processo RVCC Profissional Técnico de Informação e Orientação Assessor Avaliador O avaliador independente (presente na sessão de júri de certificação)

26 Equipa técnico-pedagógica Coordenador de Processo RVCC profissional Habilitações e formação Principais atividades Habilitação de nível superior Competências associadas à educação e formação de adultos bem como às técnicas de orientação profissional Coordenação do trabalho desenvolvido pela equipa técnicopedagógica e cumprimento de orientações de funcionamento do processo Promoção da constituição de parcerias/redes locais, nomeadamente para efeitos de encaminhamento dos candidatos (entidades empregadoras, operadores de formação ) Apoio à equipa técnica-pedagógica na sua interlocução com o avaliador independente Promoção da formação dos elementos da equipa Divulgação das sessões de júri

27 Equipa técnico-pedagógica Técnico de Informação e Orientação Habilitações e formação Habilitação de nível superior nas áreas das ciências sociais (psicologia, sociologia, ) Formação na área da orientação profissional Formação especifica no âmbito do processo RVCC profissional e formação de adultos Principais atividades Informação sobre as modalidades do SNQ Informação sobre as qualificações do CNQP Informação sobre o processo de RVCC profissional (organização, destinatários, etapas, finalidades, ) Avaliação da adequação do candidato ao desenvolvimento de um processo de RVCC profissional (requisitos mínimos) e identificar que opções se colocam em matéria de estratégia de qualificação

28 Equipa técnico-pedagógica Assessor Habilitações e formação Principais atividades Técnico da família profissional em que se desenvolve o processo de RVCC profissional que deve obedecer aos requisitos do acesso ao exercício da atividade de formador, Formação especifica no âmbito do processo RVCC profissional Preferencialmente, formação e experiencia no domínio da educação e formação de adultos Análise da documentação do candidato com o objetivo de poder validar as UC/EC do perfil profissional Exploração do guia de percurso profissional e de formação com o candidato Apoio ao candidato no preenchimento da grelha de autodiagnóstico Apoio na conceção do Portefólio do candidato, tendo em conta a identificação das competências detidas pelo candidato face ao referencial

29 Equipa técnico-pedagógica Avaliador Habilitações e formação Principais atividades Técnico da família profissional em que se desenvolve o processo de RVCC profissional que deve obedecer aos requisitos do acesso ao exercício da atividade de formador Preferencialmente, formação e experiencia no domínio da educação e formação de adultos Formação especifica no âmbito do processo RVCC profissional Apoio no processo de consolidação do Portefólio profissional, tendo em conta a identificação das competências detidas pelo candidato face ao referencial de certificação profissional Mobilização dos instrumentos de avaliação de competências Classificação e registo dos resultados de avaliação dos exercícios que o candidato realizou Análise e avaliação das UC que o candidato está em condições de validar, com base na análise e validação das evidências que foram trabalhadas anteriormente pelo candidato Responsabilização pela certificação total ou parcial

30 Equipa técnico-pedagógica Avaliador independente Habilitações e formação Principais atividades Profissional selecionado pela UCSNQ no âmbito da bolsa de avaliadores independentes Técnico da família profissional em que se desenvolve o processo de RVCC profissional que deve obedecer aos requisitos do acesso ao exercício da atividade de formador Este profissional deve garantir o cumprimento dos princípios e procedimentos estipulados contribuindo para a transparência, credibilidade e legitimação social do processo Análise/validação do portefólio do candidato à certificação, avaliando as competências evidenciadas e a sua articulação com o referencial de certificação profissional Articulação com o avaliador, da consensualização das UC validadas e propostas a certificação Co-responsabilização pela certificação total ou parcial do candidato

31 Certificação Explicitar as condições de certificação de um candidato no âmbito de um processo de RVCC profissional

32 Condições de Certificação Obtenção da qualificação: profissional: A obtenção de uma qualificação profissional do Catálogo, por via de um processo de RVCC profissional, exige a certificação de todas as Unidades de Competência A certificação de cada UC: Resulta da validação de duas condições em simultâneo: Todos os Elementos de Competência nucleares terão obrigatoriamente de ser validados Pelo menos 50% dos Elementos de Competência não nucleares que integram cada Unidade de Competência têm que ser validados

33 Condições de Certificação A validação de cada EC de uma determinada UC: No caso dos EC nucleares, exige-se a concretização de todas as atividades profissionais associadas ao EC, para a sua validação. No caso dos EC não nucleares, exige-se o cumprimento de pelo menos 60% das atividades profissionais

34 A certificação de competências Produtos da sessão de júri de certificação: Uma ata da sessão de júri de certificação Um certificado de qualificações profissionais (total) Um plano de desenvolvimento pessoal Um certificado de qualificações profissionais (parcial) Um plano pessoal de formação

35 A certificação de competências No final de um processo RVCC profissional o candidato obtém: Um certificado de qualificações profissionais (total) Caso o candidato valide todas as UC do referencial de certificação profissional Um certificado de qualificações profissionais (parcial) Sempre que o candidato não certifique todas as UC do referencial de certificação profissional.

36 Emissão dos certificados Os certificados de qualificações profissionais são emitidos pelo responsável máximo da entidade que tenha competência para a realização dos processos de RVCC profissional

37 Etapas do processo de RVCC profissional e certificação Informação e Orientação Identificação de competências Avaliação e validação de competências Certificação de competências Júri de certificação Certificação Parcial (certificado de qualificações profissionais parcial) Emissão de um plano pessoal de formação Certificação total (certificado de qualificações profissionais total) Encaminhamento para um percurso de formação no âmbito dos referenciais de formação do CNQP Autoformação ou formação no posto de trabalho Certificação total (certificado de qualificações profissionais) Avaliação e validação de competências Emissão de um plano de desenvolvimento pessoal

38 Exercício prático Candidato A 40 anos Candidato B 24 anos Experiência profissional: -15 anos de cabeleireira - 2 anos na área da estética Formação profissional: -Curso do IEFP de cabeleireira -Seminário na área da estética -Curso de extensões alongamento do cabelo -- curso de madeixas -- curso de unhas de gel Experiência profissional: -5 anos na área da contabilidade Formação profissional: - Curso de inglês técnico - Curso de processamento de salários -Curso de calculo financeiro -- seminário sobre RH e as organizações

39 Exercício prático Candidato C 45 anos Candidato D 40 anos Experiência profissional: -10 anos na área da cozinha -4 anos na área da receção hoteleira Formação profissional: - Curso do IEFP em inglês - Seminário em vendas telefónicas -Curso de atendimento e vendas -Curso de comunicação interpessoal -Curso de francês -Curso de inglês - Modulo formativo do CNQP de elaboração de sobremesas - Curso de pastelaria tradicional Experiência profissional: - 10 anos na área das vendas -3 anos na área da construção civil - 2 anos na área da metalurgia Formação profissional: - Curso de inglês técnico - Seminário em vendas telefónicas -Curso de atendimento e vendas -Curso de comunicação interpessoal -Curso de espanhol - curso CAD -Curso de construção de obra

40 Instrumentos de apoio e de avaliação no âmbito do processo de RVCC profissional Caracterizar e contextualizar os diferentes instrumentos de apoio e de avaliação no âmbito de um processo de RVCC profissional

41 Instrumentos de apoio e avaliação no âmbito do processo de RVCC profissional Consistem no conjunto de ferramentas de apoio ou de auto e hétero avaliação a utilizar durante o processo de RVCC. Os instrumentos de avaliação são construídos tendo por base o referencial de certificação profissional associado a um determinado perfil profissional. É a partir da utilização/aplicação destes instrumentos que será possível, ou não, evidenciar-se a posse das competências exigidas para a obtenção da qualificação.

42 Instrumentos de apoio e avaliação no âmbito do processo de RVCC profissional Ficha de percurso profissional e de formação Relatório/grelha de análise de percurso profissional Instrumentos de avaliação - Grelha de autoavaliação - Guião de entrevista - Ficha de caracterização de exercícios práticos a desenvolver em contexto de prática simulada ou em contexto de trabalho - Grelha de avaliação dos exercícios Portefólio Profissional

43 Ficha de percurso profissional e de formação Ficha preenchida pelo candidato na etapa de identificação de competências, com o apoio de um assessor, que sistematiza informação referente ao seu percurso profissional (locais de trabalho, funções desempenhadas, duração, entre outras) e de formação (nível de escolaridade, ações de formação frequentadas, ). O assessor pode apoiar o candidato no seu preenchimento

44 Grelha de autoavaliação É constituída pelas UC, EC, atividades profissionais, conhecimentos e atitudes associadas que compõem o referencial de certificação profissional. É o primeiro confronto do candidato com o referencial de certificação profissional associado à qualificação ou às UC sobre o qual vai ser avaliado Tem como objetivo permitir ao candidato uma primeira autoanálise/autoavaliação das respetivas realizações, possibilitando a identificação de forma expedita do que sabe e das lacunas tem. O candidato responde (com SIM ou NÃO) se sabe ou não executar as atividades profissionais associadas à saída profissional sobre o qual vai ser avaliado.

45 Grelha de autoavaliação Atividades do assessor: Apoio ao candidato no preenchimento da grelha Análise à congruência das respostas registadas do candidato (SIM ou NÃO), face à informação registada no portefólio e à própria ficha de percurso profissional e de formação de forma a minimizar a subjetividade associada ao processo de autoavaliação

46 Relatório/grelha de análise de percurso profissional Documento preenchido pelo assessor que explicita o resultado da análise de evidências dos documentos preenchidos pelo candidato, designadamente a ficha de percurso profissional e de formação, grelha de autoavaliação e o portefólio profissional - O assessor verifica se o candidato tem condições potenciais para validar alguma atividade profissional, por EC/UC. (mesmo que o candidato tenha fortes indícios para a validação de determinado EC/UC, o candidato é encaminhado para a fase de avaliação e validação de competências)

47 Entrevista técnica Analisar o grau de domínio das competências do candidato através de um conjunto e de questões as que verifiquem a execução das atividades profissionais e respetivos conhecimentos e atitudes, tendo em conta os critérios e indicadores de avaliação definidos - Este instrumento de avaliação assume um especial protagonismo quando falamos de avaliação de conhecimentos ou de demonstrações de atividades de tipo mais declarativo - Deve ser entendido como um instrumento aberto, devendo permitir ao avaliador desenvolver outras questões que considere necessárias explorar no decurso do processo de modo a melhor aferir o domínio das competências profissionais em causa

48 Entrevista técnica Exceções na aplicabilidade do instrumento poderão existir alguns EC associados a UC constantes no CNQP, que, dada a sua natureza e especificidade, não são passíveis de serem avaliados no âmbito de uma entrevista. Exemplo disso, são os profissionais que trabalham com crianças. A execução de determinadas atividades obrigam à mobilização de um conjunto alargado de competências do foro das atitudes, que muitas vezes só em contexto real de trabalho se conseguem validar

49 Entrevista técnica Alguns pressupostos Relação com outros instrumentos Em regra, o guião é aplicado, após o preenchimento da grelha de autoavaliação (fiabilidade e a veracidade das respostas dadas). Abertura e flexibilidade Permite ao avaliador desenvolver outras questões que considere necessárias de modo a melhor aferir o domínio das competências profissionais em causa. Aferir se o candidato sabe realizar determinada atividade, mas também se, para essa execução, mobiliza os conhecimentos que lhe estão associados Complexidade assim como as atitudes que deve demonstrar. O avaliador não deve simplesmente questionar o avaliado sobre conteúdos teóricos, mas sim tentar contextualizá-los na atividade profissional do candidato (questionar p.ex. porque faz assim? Quando faz assim? E se o contexto fosse outro, como faria?).

50 Entrevista técnica - aspetos a considerar Fazer com que o candidato se sinta acolhido Bem recebido; Confiante; Respeitado; Apoiado; Conhecedor do processo Tratar o candidato pelo nome; Sorrir e ser amável; Estabelecer um clima de colaboração, Motivar o Estabelecer empatia com o candidato, escutando ativamente candidato ao longo da entrevista; Partir das questões simples; No final agradecer ao candidato a entrevista realizada; Não interromper a sua palavra bruscamente; Efetuar questões de retorno Valorizar as competências que o adulto possui e nunca Utilizar uma perspetiva construtiva reforçar as que não adquiriu ao longo do seu percurso de vida; Estimular a aprendizagem ao longo da vida; Ajustar a forma de comunicar a quem comunicamos

51 Entrevista técnica - interferências a evitar Primeiras Impressões Efeito Halo Vocabulário desajustado Ruído envolvente Posicionamento físico face ao candidato

52 Entrevista técnica tipos de entrevista Conhecimento mais aprofundado das atividades profissionais (maior nº de evidências e comprovativos) Ausência de conhecimento (reduzido nº de evidências e comprovativos) Entrevista mais estruturada e diretiva Entrevista Semi-diretiva

53 Servem para controlar informação Servem para obter informação Entrevista técnica tipos de questões Questões abertas e abrangentes São perguntas que solicitam uma opinião Ajudam a abrir o diálogo e valorizam o interlocutor Permitem explorar as competências detidas pelo candidato (mas tendo por referência o âmbito de exercício profissional em que se desenvolve o processo de certificação) Questões fechadas Obrigam a uma resposta do tipo sim, não, não sei. Permitem obter o acordo ou aceitação do interlocutor sobre determinado assunto. Questões de reformulação São perguntas que se fazem na sequência de uma solicitação do nosso interlocutor. Têm como objetivo garantir o rigor da nossa perceção

54 Ficha de caracterização de exercícios práticos Instrumento de apoio à grelha de avaliação, que possibilita a avaliação dos exercícios a desenvolver em prática simulada ou em contexto de trabalho permitindo avaliar a realização das atividades profissionais associadas aos EC, respetivos conhecimentos e atitudes.

55 Exercícios em contexto de pratica simulada Em que situações? Quando o candidato está desempregado Quando a entidade empregadora não permite a realização de um processo de RVCC profissional Quando a entidade empregadora não reúne as condições adequadas para a realização de determinadas atividades Atividades sazonais

56 Ficha de caracterização de exercícios práticos Cada exercício é feito para cada um dos EC e contempla: Os objetivos pretendidos Duração global de referência Recursos a utilizar na execução do exercício (materiais, equipamentos, ferramentas, fichas técnicas ) As atividades profissionais e respetivos procedimentos associados Conhecimentos associados Atitudes passíveis de avaliação com a realização deste exercício

57 Observação de desempenho em posto de trabalho Demonstração prática da execução de um conjunto de atividades profissionais em posto de trabalho - Implica a deslocação do avaliador ao local de trabalho do candidato - Esta observação constitui uma forma privilegiada de proceder à avaliação do candidato, sempre que, após a realização da entrevista técnica, não seja possível concluir acerca da sua capacidade de execução de determinadas atividades

58 Avaliação dos exercícios em contexto de pratica simulada ou observação de desempenho em posto de trabalho Os resultados da avaliação são registados numa grelha de avaliação concebida para esse fim Esta grelha de avaliação explicita os critérios de desempenho, indicadores e formas de medição - escalas - Contempla ainda um campo relativo à classificação do candidato em cada atividade profissional.

59 Portefólio profissional Enfoque na experiência de vida e profissional relacionada com o referencial de certificação profissional Caráter reflexivo É construído ao longo de várias etapas Contempla: Conjunto de documentação que comprova a experiência de trabalho e de habilitações (escolares e profissionais) Ficha de percurso profissional e de formação Instrumentos de avaliação aplicados e respetivos resultados Explicitação de exercícios práticos Documento que suporta e acompanha todo o processo de RVCC profissional. Reflexo das competências que o candidato detém/sabe executar

60 Portefólio profissional Possibilita ao candidato: O conhecimento de si auto-descoberta e auto-avaliação O reconhecimento pessoal A motivação para novas aprendizagens

61 Portefólio profissional O assessor apoia o candidato Na exploração e reflexão da sua história profissional recorrendo à ficha de percurso profissional e de formação No preenchimento da grelha de auto-avaliação O assessor analisa o conteúdo do portefólio profissional... Ajudando a enriquecer este instrumento Preenche o relatório/grelha de análise do percurso profissional O avaliador apoia a construção do portefólio profissional... O candidato apresenta o seu portefólio na sessão de júri de certificação

62 Certificação de competências

63 Certificação de competências - preparação da sessão de júri Equipa interveniente: Candidato, assessor, validador, validador independente Análise e Avaliação do Portefólio (que integra os vários instrumentos de avaliação utilizados) face ao Referencial Identificação das unidades de competências detidas e/ou em falta Registo das unidades de competências evidenciadas/validadas no template/plataforma específica do RVCC Profissional

64 Certificação de competências - Sessão de júri Equipa interveniente: Candidato, 2 figuras associadas ao processo (coordenador da equipa, validador) e um avaliador independente Formalização do encerramento do processo de RVCC profissional Legitimação social da certificação e do processo Credibilidade e transparência do processo Formalização da certificação do candidato

65 Plano pessoal de formação (quando o candidato necessita de realizar formação) Certificação de competências 1. O candidato não valida todas as UC necessárias à certificação total Certificação de competências Júri de certificação Certificado de qualificações profissionais (parcial - competências validadas) Encaminhamento para um percurso de formação no âmbito dos referenciais de formação do CNQP Certificação Total (Certificado de Qualificações profissionais)

66 Plano de desenvolvimento pessoal Certificação de competências 2. O candidato valida todas as UC necessárias à certificação total mas não detém o nível de escolaridade associado Certificação de competências Júri de certificação Certificado de qualificações (total) Encaminhamento para um percurso de educação e formação de adultos para acesso ao nível de escolaridade Certificação Total (Certificado de Qualificações)

67 Plano de desenvolvimento pessoal Certificação de competências 3. O candidato valida todas as UC necessárias à certificação total e já detém o nível de escolaridade associado Certificação de competências Júri de certificação Certificado de qualificações (total)

68 Instrumentos decorrentes da certificação total ou parcial

69 Plano Pessoal de Formação Plano definido para o candidato que é encaminhado para um percurso formativo na sequência da realização de uma sessão de certificação. O PPF especifica os módulos de formação a realizar com o objetivo de aquisição das competências em falta para obter a qualificação.

70 Plano de Desenvolvimento Pessoal Resultado do trabalho desenvolvido em equipa pelos diferentes intervenientes (avaliadores e avaliador independente) e o candidato Define linhas de orientação para a continuação da qualificação do adulto

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