AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO VISUAL 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO (7º/8º/9º ANOS) INTRODUÇÃO
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1 AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO VISUAL 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO (7º/8º/9º ANOS) INTRODUÇÃO A avaliação incide sobre as metas de aprendizagem (capacidades e conhecimentos) definidas no currículo nacional e sobre as atitudes e valores estabelecidos pelo Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Resende e tem como suportes legais o Dec- Lei n.º 139/2012, de 5 de julho, alterado pelo Decreto-Lei nº 91/2013 de10 de julho e o Despacho Normativo n.º13/2014, de 15 de setembro. Os parâmetros, critérios e fatores de ponderação apresentados pretendem uniformizar, objetivar e conferir rigor a todo o processo, conduzindo ao juízo globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens, nos domínios supra mencionados, relativamente a cada aluno em particular. MODALIDADES Em conformidade com o Despacho Normativo nº 13/2014, de 15 de setembro, ao longo do ano serão postas em práticas as seguintes modalidades de avaliação na disciplina de Educação Visual: 1. A avaliação diagnóstica para fundamentar estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, da sua integração escolar e de apoio à orientação escolar e vocacional; 2. A avaliação formativa, por sua vez, e apesar de consagrada nos documentos legais orientadores para o Ensino Básico desde os anos noventa do século passado, tem levado tempo a implantar-se de forma sustentada e fundamentada no sistema educativo português. É por isso fundamental que esta seja entendida como estando ao serviço das aprendizagens e, como tal, valorizada pelos órgãos de gestão pedagógica das escolas e integrada nos procedimentos a adotar em cada turma. 3. A exigência de certificação das aprendizagens e a sua importância social tem mantido a avaliação sumativa num lugar de destaque na sociedade, arreigada a uma tradição centrada 1
2 nos produtos da aprendizagem. Esse juízo globalizante deverá ser remetido para o conselho de turma cujas competências neste domínio estão definidas no diploma legal atrás referido. I - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO O processo avaliativo é, por isso, uma tarefa complexa que exige a definição de critérios claros e transparentes, refletidos e discutidos pelas equipas docentes, para que todos os intervenientes entendam a avaliação como um ato credível e de responsabilidade e utilidade educativa e social. A avaliação será um processo contínuo, estruturada a partir de um exercício diagnóstico, fornecedor de elementos ao professor e ao aluno. A avaliação inicial é a primeira etapa de trabalho com a turma que permite determinar as capacidades/dificuldades dos alunos. Estes dados ajudam os intervenientes a fazer uma autoavaliação do seu trabalho, permitindo ainda, ao professor, reformular estratégias, caso o considere necessário. Em suma, a classificação dos alunos no final do período, resulta das avaliações parciais registadas ao longo das aulas, possibilitando, deste modo, uma avaliação contínua e completa. Cada aluno está permanentemente em situação de avaliação, segundo os domínios que se conjugam para o desenvolvimento de conhecimentos e que estruturam as metas de Educação Visual: Técnica, Representação, Discurso e Projeto. No 3. Ciclo, as metas incidem sobre conteúdos como a representação de formas geométricas, desenho expressivo, sólidos e poliedros, Design, luz-cor, expressão e decomposição da forma, comunicação visual, Arquitetura, perspetiva, perceção visual e construção da imagem, arte e património e Engenharia. OPERACIONALIZAÇÃO DOS CRITÉRIOS A operacionalização pelos conselhos de turma implica que todos os professores conheçam, estejam familiarizados e compreendam a forma de aplicação dos critérios de avaliação de cada disciplina. As propostas de classificação deverão refletir uma valorização de todos os elementos recolhidos ao longo das atividades letivas e a opinião do aluno através da auto-avaliação. Na grelha seguinte serão discriminados os parâmetros e critérios a avaliar e o valor percentual a atribuir. 2
3 I - ENSINO BÁSICO 7.º, 8.º e 9.º ano CAPACIDADES E CONHECIMENTOS (SABER E SABER FAZER) Parâmetros Critérios Fator de ponderação Compreende a geometria das formas visuais Seleciona e explora os recursos disponíveis Compreensão de formas, cor e técnicas Compreende o valor estético de diferentes formas de expressão visual Compreende a influência das relações formais na qualidade do envolvimento 1 Revela capacidade de representação do real nos aspetos formais e expressivos Identifica e utiliza diversas formas de expressão plástica Emprega adequadamente vocabulário específico Conhecimento de formas diversas de expressão Adequa os meios à ideia que se pretende materializar Fundamenta as suas opções com base na sensibilidade, na experiência e nos conhecimentos adquiridos 1 Revela evolução na capacidade de representar, no plano bidimensional, a terceira dimensão Materializa o desenvolvimento de uma ideia estabelecendo novas relações ou organizando em novas bases 7 Capacidade de executar e criar projetos de natureza diversa Interpreta e executa objetos de comunicação visual, utilizando diferentes sistemas de informação representação e materiais adequados Desenvolve o projeto revelando sensibilidade estética Desenvolve o projeto com base na diversidade de ideias alternativas, fundamenta as escolhas 2 Revela capacidade de aprofundar e aplicar conhecimentos adquiridos Organiza e desenvolve a sequência das operações a realizar Domínio de técnicas e procedimentos Exprime domínio da linguagem técnica Aplica as técnicas respeitando as características dos materiais, revelando autonomia 20% Utiliza com rigor, correção e clareza os utensílios específicos ATITUDES E VALORES (SABER ESTAR) Comportamento e atitude perante a disciplina. Cumprimento das regras da sala de aula. Valores e Atitudes Responsabilidade: apresentação de material; Realização dos trabalhos dentro dos prazos estabelecidos 10% 2 Participação/Iniciativa Interesse e empenho Assiduidade e pontualidade 2% 3
4 II - EXPRESSÃO DA AVALIAÇÃO Nível Percentagem Nomenclatura (Registo de avaliação) Nível % Insuficiente Nível % Suficiente Não Satisfaz Nível % Bom/ Satisfaz Nível % Muito Bom Nível % Excelente Satisfaz Bem III- INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO O currículo centrado em capacidades e conhecimentos exige, por seu lado, um compromisso com a diversidade de instrumentos de avaliação, pois implica a criação de tarefas e situações-problema que funcionem ao mesmo tempo como instrumento avaliativo. Assim serão operacionalizados os critérios com recursos aos seguintes instrumentos: Observação de atitudes- Fichas de registo de comportamentos e atitudes perante a tarefa, expressão dada a temas e iniciativas de carater social, etc Trabalhos práticos na sala de aula; Trabalhos de pesquisa fora da sala de aula- trabalho autónomo; Fichas de trabalho / avaliação (diagnóstica/formativas e outras ao longo do ano). Trabalhos práticos individuais e em grupo. Os dados para a avaliação serão recolhidos na observação do resultado dos objetos concebidos nas aulas e ainda através da apreciação verbal fundamentada. Diagnose (Testes Diagnósticos teórico/práticos) início do ano letivo; Observação direta (registos em grelhas de observação) _ levantamento mensal; Avaliação de trabalhos práticos (registos em grelhas próprias) _ no fim de cada trabalho realizado; Avaliação Sumativa (registos de avaliação) _ no final de cada período; Auto-avaliação (registos em documento próprio) _ no fim de cada período; Ensino diferenciado e apoiado na sala de aula (a todos os alunos que dele necessitam e em especial a alunos do Ensino Especial); FRUIÇÃO-CONTEMPLAÇÃO - Aulas introdutórias a temas, conceitos ou áreas curriculares, com Saberes abrangentes, Outras experiências, Cultura Geral, Troca de perceções, Debates e Curiosidades. 4
5 REFLEXÃO-INTERPRETAÇÃO - Aulas de encerramento dos temas, conceitos ou áreas curriculares, com exposição em sala de aula dos trabalhos realizados, para observação e troca de experiências pessoais, defesa do trabalho, explicação de técnicas ou de uso de materiais. A avaliação não incide apenas nos produtos finais de expressão e comunicação mas também nas etapas (evolução do processo criativo) observadas. As técnicas são avaliadas através da observação direta das operações, sua sequência e resultados. IV - FATORES DE PONDERAÇÃO Os domínios a ter em consideração no ato de avaliação são três: conhecimentos, capacidades e atitudes e valores. Os resultados obtidos no domínio das capacidades traduzidos em percentagem terão uma ponderação relativa de 2. Assim, a classificação a atribuir na avaliação sumativa interna obedecerá à seguinte fórmula: Classificação periódica = conhecimentos ( x1) + capacidades (x2) + atitudes e valores(x1) CLASSIFICAÇÃO FINAL As médias percentuais resultantes da avaliação feita nos três domínios serão utilizadas para cálculo da classificação periódica e final. Na classificação Final do 1º e 2º período não será aplicado qualquer fator de ponderação. A classificação final do 3º Período será o resultado da média ponderada dos resultados obtidos pelo aluno ao longo dos três períodos letivos. Aprovado em reunião de seção disciplinar- 9 de setembro de Os docentes Delfina Veloso José Vicente 5
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