AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CORUCHE
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- Marco Antônio Madeira
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1 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CORUCHE CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS Pressupostos Ao estabelecer critérios gerais de avaliação, o Agrupamento de Escolas de Coruche pretende enunciar princípios orientadores da avaliação dos seus alunos que sirvam de enquadramento aos departamentos e grupos disciplinares na definição dos seus critérios específicos. Os critérios gerais são um conjunto de regras, de princípios globais de ação, que visam: a) Orientar a atividade avaliativa dos professores, no sentido de a tornar o mais homogénea e objetiva possível; b) Tornar transparente, para toda a comunidade escolar, o processo de avaliação da aprendizagem, através da explicitação dos princípios e das regras que a enquadram. Compete ao conselho de docentes do 1º ciclo e a cada departamento/grupo disciplinar dos 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, definir os critérios específicos para a avaliação dos conhecimentos e do desenvolvimento das aprendizagens em cada área disciplinar ou disciplina. Para além disso foi considerado importante, neste agrupamento de escolas, definir critérios no âmbito do domínio dos Valores e Princípios para todos os níveis de ensino. A definição destes critérios tem como objetivo a criação de condições facilitadoras do ensino, da aprendizagem e de um bom clima de trabalho, do reforço da confiança social e do respeito pela escola. As Atitudes / Valores e Princípios, a desenvolver nos alunos e objeto de avaliação, são de âmbito geral e estão em conformidade com o Projeto Educativo de Agrupamento. 1
2 ENSINO BÁSICO Objeto da Avaliação 1. A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos do ensino básico, tendo por referência os documentos curriculares em vigor; 2. A avaliação tem uma vertente contínua e sistemática e fornece ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes informação sobre o desenvolvimento do trabalho, de modo a permitir a revisão e melhoria do processo de ensino e de aprendizagem. Avaliação Formativa 3. A avaliação formativa enquanto principal modalidade de avaliação integra o processo de ensino e de aprendizagem fundamentando o seu desenvolvimento. 4. Os procedimentos a adotar no âmbito desta modalidade de avaliação devem privilegiar: a) A regulação do ensino e das aprendizagens, através da recolha de informação que permita conhecer a forma como se ensina e como se aprende, fundamentando a adoção e o ajustamento de medidas e estratégias pedagógicas; b) O caráter contínuo e sistemático dos processos avaliativos e a sua adaptação aos contextos em que ocorrem; c) A diversidade das formas de recolha de informação, através da utilização de diferentes técnicas e instrumentos de avaliação, adequando-os às finalidades que lhes presidem. Avaliação Sumativa 5. A avaliação sumativa consubstancia um juízo global sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos. 6. A avaliação sumativa traduz a necessidade de, no final de cada período escolar, informar alunos e encarregados de educação sobre o estado de desenvolvimento das aprendizagens. 7. Esta modalidade de avaliação traduz ainda a tomada de decisão sobre o percurso escolar do aluno. 8. A coordenação do processo de tomada de decisão relativa à avaliação sumativa, garantindo a sua natureza globalizante e o respeito pelos critérios de avaliação, compete: a) No 1.º ciclo, ao professor titular de turma; b) Nos 2.º e 3.º ciclos, ao diretor de turma. 2
3 9. No 9.º ano de escolaridade, o processo de avaliação sumativa é complementado pela realização das provas finais de ciclo. 10. A avaliação sumativa final obtida nas disciplinas não sujeitas a prova final de ciclo é a classificação atribuída no 3.º período do ano terminal em que são lecionadas. 11. No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa materializa-se na atribuição de uma menção qualitativa de Muito Bom, Bom, Suficiente e Insuficiente, em todas as disciplinas, sendo acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução das aprendizagens do aluno com inclusão de áreas a melhorar ou a consolidar, sempre que aplicável, a inscrever na ficha de registo de avaliação. a) No 1º ano de escolaridade não há lugar à retenção do aluno, exceto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas previsto no estatuto do aluno e o professor titular da turma em articulação com o conselho de docentes decida pela retenção do aluno. b)no caso do 1.º ano de escolaridade, a informação resultante da avaliação sumativa pode expressar-se apenas de forma descritiva em todas as componentes do currículo, nos 1.º e 2.º períodos. c) O Apoio ao Estudo, no 1º ciclo, será avaliado transversalmente nas áreas curriculares de Português e de Matemática. d) Na Educação para a Cidadania/ Cidadania e Desenvolvimento ( 1º ano) a avaliação será feita de forma transversal, havendo lugar a informação descritiva na área curricular de Estudo do Meio. 12. Nos 2.º e 3.º ciclos, a informação resultante da avaliação sumativa interna expressa-se: a) Numa classificação de 1 a 5, em todas as disciplinas, incluindo a oferta complementar de escola, de acordo com a seguinte tabela: De 0 a 19% Nível 1 De 20 a 49% Nível 2 De 50% a 69% Nível 3 De 70% a 89% Nível 4 De 90% a 100% Nível 5 b) A expressão dos resultados da avaliação dos alunos do ensino básico e secundário abrangidos pelo artigo Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, com medidas seletivas e/ou adicionais, obedece ao disposto nos números anteriores, de acordo com o seu relatório técnico- pedagógico e / ou PEI. c) Nos cursos PIEF e CEF tipo II a avaliação realiza-se por disciplina e por componente de formação, numa escala de 1 a 5. 3
4 Efeitos da avaliação sumativa 13. A avaliação sumativa permite uma tomada de decisão sobre a: a) Transição ou não transição no final de cada ano não terminal de ciclo; b) Aprovação ou não aprovação no final de cada ciclo; c) Renovação de matrícula; d) Certificação de aprendizagens. 14. Para os alunos do 9.º ano, a aprovação depende ainda dos resultados das provas finais de ciclo. 15. A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão, retenção ou reorientação do percurso educativo do aluno. 16. Sempre que o aluno não adquira os conhecimentos nem desenvolva as capacidades definidas por ano de escolaridade que frequenta, o professor titular de turma ( 1º ciclo), ouvido o conselho de docentes, ou o conselho de turma ( 2ºe 3º ciclos), deve propor as medidas necessárias a colmatar as deficiências detetadas no percurso escolar do aluno. 17. Caso o aluno não adquira os conhecimentos predefinidos para um ano não terminal de ciclo que, fundamentadamente, comprometam a aquisição dos conhecimentos e o desenvolvimentos das capacidades definidas para um ano de escolaridade, o professor de turma, no 1º ciclo, ouvido o conselho de docentes, ou conselho de turma nos 2º e 3º ciclos, pode, a título excecional, determinar a retenção do aluno no mesmo ano de escolaridade, exceto no 1º ano de escolaridade. 18. Verificando-se a retenção, compete ao professor titular, no 1º ciclo, ou ao conselho de turma nos 2º e 3º ciclos, identificar os conhecimentos não adquiridos e as capacidades não desenvolvidas pelo aluno, as quais devem ser tomadas em consideração na elaboração do plano da turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano escolar subsequente. 19. Esta avaliação expressa-se através das menções, respetivamente, de Transitou ou Não transitou, no final de cada ano, e de Aprovado(a) ou Não aprovado(a), no final de cada ciclo. 20. A avaliação sumativa interna, no final do 3.º período, implica: a) A apreciação global dos conhecimentos adquiridos e das capacidades desenvolvidas pelo aluno ao longo do ano letivo, nos termos dos nºs 20 e 21 do Despacho Normativo n.º 1- F/2016 e dos nºs 22, 23, 32 da portaria nº 223-A/2018, de 3 agosto ( para os 1º, 5º e 7º anos de escolaridade) 4
5 b) A decisão sobre a transição de ano, exceto no 9º ano de escolaridade, cuja aprovação depende ainda da avaliação sumativa externa; c) A verificação das condições de admissão às provas finais 9º anos de escolaridade. 21. A disciplina de Educação Moral e Religiosa e a Oferta Complementar de escola não são consideradas para efeitos de progressão dos alunos. Orientações sobre a Progressão / Retenção dos alunos 22. No final de ciclo, o aluno não progride e obtém a menção de Não aprovado(a) se estiver numa destas situações: a) No 1º Ciclo: a. Tiver obtido menção Insuficiente nas disciplinas de Português (ou PLNM) e de Matemática b. Tiver obtido menção Insuficiente nas disciplinas de Português ou de Matemática e, cumulativamente, menção Insuficiente em duas das restantes disciplinas. b) Nos 2º e 3º ciclos: a. Tiver obtido classificação inferior a 3 em três ou mais disciplinas; b. Tiver obtido classificação inferior a 3 em Português (ou PLNM) e Matemática; 23. A decisão de retenção é considerada excecional, conforme os pontos 2 e 3 do artigo 21.º do Despacho Normativo n.º 1-F/2016( para os2º,3º, 4º, 6º, 8º e 9º anos de escolaridade) e o ponto 3 do artigo 32º da portaria nº 223-A/2018, de 3 agosto, para o 5º e 7º ano de escolaridade. A decisão de retenção só pode ser tomada após um acompanhamento pedagógico do aluno, em que foram traçadas e aplicadas medidas de apoio face às dificuldades detetadas. 5
6 Tendo em conta o carácter global da avaliação, a atribuição do nível final por período, no ensino básico, ao longo do ano, deve ter em conta a seguinte orientação: 1ºPeríodo O nível a atribuir no 1º período será em conformidade com os Critérios Específicos de Avaliação de cada disciplina e traduz a informação recolhida pelo docente, ao nível do domínio cognitivo e do domínio dos princípios e valores. 2º Período O nível a atribuir no 2º período será em conformidade com os Critérios Específicos de Avaliação de cada disciplina, tendo em conta uma ponderação de 50% relativa à percentagem que deu origem ao nível (pauta) do 1º período, mais 50% da percentagem obtida com os elementos recolhidos apenas no 2º Período e de acordo com os Critérios Específicos de Avaliação de cada disciplina, ao nível do domínio cognitivo e do domínio dos princípios e valores. 3ºPeríodo O nível a atribuir no 3º período será em conformidade com os Critérios Específicos de Avaliação de cada disciplina, tendo em conta uma ponderação de: - 60% relativa à percentagem que deu origem ao nível (pauta) do 2º período; - mais 40% relativa à percentagem obtida com os elementos recolhidos apenas no 3º período; - de acordo com os Critérios Específicos de Avaliação de cada disciplina, ao nível do domínio cognitivo e do domínio dos princípios e valores. Observação : Não se aplicam os critérios gerais supra mencionados à disicplina de Educação Física para a qula existem os perfis de alunos que serão fornecidos aos alunos no início de cada ano letivo. ENSINO SECUNDÁRIO Avaliação Formativa 24-A avaliação formativa é contínua e sistemática e tem função diagnóstica, permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre o desenvolvimento das aprendizagens, com vista à adoção de medidas pedagógicas adequadas às características dos alunos e à aprendizagem a desenvolver. 25-Todos os testes/ instrumentos de avaliação serão classificados na escala de 0 a 20 valores, podendo os docentes registar informações descritivas que considerem relevantes. 26-Compete ao conselho de disciplina definir, nos critérios específicos, quais os instrumentos de avaliação que serão avaliados com as menções Não Satisfaz, Satisfaz, Satisfaz Bastante e Satisfaz Plenamente. 6
7 Avaliação Sumativa 27-A avaliação sumativa consiste na formulação de um juízo globalizante sobre o grau de desenvolvimento das aprendizagens do aluno e tem como objetivos a classificação e a certificação. 28-A avaliação sumativa, em todas as disciplinas do plano de estudos, é expressa na escala de 0 a 20 valores. 29-São obrigatórios momentos formais de avaliação da oralidade ou da dimensão prática e ou experimental, integrados no processo de ensino-aprendizagem, de acordo com as alíneas seguintes: a) Na disciplina de Português a componente de oralidade tem um peso mínimo de 20 % no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação. b) Na disciplina de Língua Estrangeira a componente de oralidade tem um peso de 30 % no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação. c) Nas disciplinas bienais de Física e Química A e de Biologia e Geologia, nas disciplinas anuais de Biologia, de Física, de Geologia e de Química, a componente prática e ou experimental tem um peso mínimo de 30 % no cálculo da classificação a atribuir em cada momento formal de avaliação. Orientações sobre a Progressão / Retenção dos alunos 30-A decisão quanto à classificação final a atribuir a cada aluno é da competência do conselho de turma que, para o efeito, aprecia a proposta apresentada por cada professor, as informações que a suportam, a apreciação global do trabalho desenvolvido pelo aluno bem como o seu aproveitamento global ao longo do ano. 31-No 10º Ano, deverão ser discutidos os casos de alunos propostos para retenção, cuja progressão dependa da alteração de 1 (um) valor na classificação de frequência a uma única disciplina. Os fundamentos da decisão tomada deverão ficar registados na respetiva ata do Conselho de Turma. 32-Nos 11º e 12º anos, deverão ser discutidos os casos de alunos cuja conclusão ou admissão a exame esteja dependente da alteração de 1 (um) valor a uma única disciplina. Os fundamentos da decisão tomada deverão ficar registados na respetiva ata do Conselho de Turma. Disposição final 7
8 No ensino secundário, deve ser tida em conta a seguinte orientação: 1ºPeríodo A classificação final do 1º período é atribuída em conformidade com os Critérios Específicos de Avaliação de cada disciplina e traduz a informação recolhida pelo docente, ao nível do domínio cognitivo e do domínio dos princípios e valores. 2º Período A classificação final do 2º período é atribuída em conformidade com os Critérios Específicos de Avaliação de cada disciplina, tendo em conta uma ponderação de 50% relativa à classificação do 1º Período (pauta), mais 50% da classificação obtida com os elementos recolhidos apenas no 2º Período e de acordo com os Critérios Específicos de Avaliação de cada disciplina, ao nível do domínio cognitivo e do domínio dos princípios e valores. 3ºPeríodo A classificação final do 3º período é atribuída em conformidade com os Critérios Específicos de Avaliação de cada disciplina, tendo em conta uma ponderação de: - 60% relativa à classificação do aluno no 2º Período (pauta); - mais 40% da classificação obtida com os elementos recolhidos apenas no 3º período; - de acordo com os Critérios Específicos de Avaliação de cada disciplina, ao nível do domínio cognitivo e do domínio dos princípios e valores. Observações finais: 1) Nas situações em que a aplicação destas fórmulas, quer no 2º, quer no 3º período, resulte um número situado na zona de transição de uma classificação/ nível para a seguinte, deve o professor decidir, atendendo ao percurso escolar do aluno até ao momento. 2) Não se aplicam os critérios gerais supra mencionados à disicplina de Educação Física para a qula existem os perfis de alunos que serão fornecidos aos alunos no início de cada ano letivo. 8
9 Síntese para aplicação dos critérios gerais de avaliação: CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO PARA O ENSINO BÁSICO ( 1º, 2º e 3º CICLOS) CLASSIFICAÇÃO DE FREQUÊNCIA DA DISCIPLINA CF = (80% * A) + (20% *B) DOMÍNIO PONDERAÇÃO ESCALA A Cognitivo 80% * 0 a 100% B Atitudes( princípios e valores) 20% * 0 a 100% A - Domínio Cognitivo/Elementos de Avaliação Testes a) Situação Final 0 a 100% a) indicar os instrumentos ( a definir pelos diferentes grupos disciplinares) B Domínio das Atitudes /Princípios e Valores Ao nível social % 0 15% 25% 50% Total 1 Participação na aula 25% 2 Empenho 25% 3 Responsabilidade 50% Observação: Nos parâmetros 1 e 2, deve atribuir-se 15% se o aluno cumprir, pelo menos, metade do que lhe é exigido. No parâmetro 3, deve atribuir-se 25% se o aluno cumprir, pelo menos, metade do que lhe é exigido 9
10 CRITÉRIOS GERAIS DE AVALIAÇÃO PARA O ENSINO SECUNDÁRIO CLASSIFICAÇÃO DE FREQUÊNCIA DA DISCIPLINA CF = (9.25 * A) + (0.75 * B) 10 DOMÍNIO PONDERAÇÃO ESCALA A Cognitivo 9.25 * 0 a 20 Valores B Atitudes( princípios e valores) 0.75 * 0 a 20 Valores A - Domínio Cognitivo/Elementos de Avaliação Testes a) Situação Final 0 a 20 Valores a) indicar os instrumentos ( a definir pelos diferentes grupos disciplinares) B Domínio das Atitudes /Princípios e Valores Ao nível social valores Total 1 Participação na aula 5 2 Empenho 5 3 Responsabilidade 10 Observação: Nos parâmetros 1 e 2, deve atribuir-se 3 valores se o aluno cumprir, pelo menos, metade do que lhe é exigido. No parâmetro 3, deve atribuir-se 5 valores se o aluno cumprir, pelo menos, metade do que lhe é exigido Documento aprovado, por unanimidade, em Conselho Pedagógico de 13 de setembro de 2013 e ratificado em Conselho Pedagógico de 4 de setembro de 2014 e alterado, por unanimidade, em Conselho Pedagógico de 8 de julho de 2015 e parecer favorável, por unanimidade, em conselho geral de 14 de julho de Ratificado, por unanimidade em Conselho Pedagógico de 14 de julho de 2016 e ratificado em 14 de julho de 2017, com as alterações produzidas pelo despacho normativo 1-F/2016, de 5/4. Alterado em Conselho Pedagógico de 12 de julho de 2018, por unanimidade. 10
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