Critérios Gerais de Avaliação. 1.º Ciclo 2016/2017

Transcrição

1 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE EUGÉNIO DE CASTRO Critérios Gerais de Avaliação 1.º Ciclo 2016/2017 Enquadramento Legal

2 2016/ Introdução A avaliação constitui um processo regulador do ensino e da aprendizagem, que orienta o percurso escolar dos alunos e certifica as aprendizagens desenvolvidas (ponto 1, do art. 23º do Decreto-Lei nº 17/2016, de 4 de abril) e incide as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência os documentos curriculares em vigor (ponto 1, art. 3.º, do Despacho normativo n.º1-f/2016 de 5 de abril). Ainda segundo o Decreto-Lei nº 17/2016, de 4 de abril, a avaliação tem por objetivo central a melhoria do ensino e da aprendizagem baseada num processo contínuo de intervenção pedagógica. (ponto 2). 2- Modalidades de avaliação interna A avaliação interna das aprendizagens, da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão pedagógica da escola compreende as seguintes modalidades (ponto 1, do artigo 24.º do Decreto-Lei nº 17/2016, de 4 de abril), a saber: A avaliação diagnóstica facilita a integração escolar dos alunos, sustenta a definição de estratégias de ensino e apoia a orientação escolar e vocacional (ponto 2, do artigo 25.º do Decreto-Lei nº 17/2016). Realiza-se sempre sempre que seja considerado oportuno, sendo essencial para fundamentar a definição de planos didáticos, de estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar ( ) (ponto 1, do art. 24.º A, do Decreto-Lei nº 17/2016, de 4 de abril); A avaliação formativa gera medidas pedagógicas gera medidas pedagógicas adequadas às características dos alunos e às aprendizagens a desenvolver e recorre a dispositivos de informação detalhada sobre os desempenhos (ponto 3, do artigo 25.º do Decreto-Lei nº 17/2016) e assume caráter contínuo e sistemático, recorre a uma variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade da aprendizagem e às circunstâncias em que ocorrem, permitindo ( ) obter informação sobre o desenvolvimento da aprendizagem, com vista ao ajustamento de processos e estratégias (ponto 2, do art. 24.º A do Decreto-Lei nº 17/2016). P á g i n a 2 5

3 Esta avaliação é a principal modalidade de avaliação e permite obter informação privilegiada e sistemática nos diversos domínios curriculares, devendo fundamentar o apoio às aprendizagens, nomeadamente à autorregulação dos percursos dos alunos em articulação com dispositivos de informação dirigidos aos encarregados de educação (ponto 2, do art. 24.º A do Decreto-Lei nº 17/2016). A avaliação sumativa traduz-se na formulação de um juízo global sobre a aprendizagem realizada pelos alunos, tendo como objetivos a classificação e certificação (ponto 3, do art. 24.º A do Decreto-Lei nº 17/2016) e realiza -se no final de cada período letivo e dá origem, no final do ano letivo, a uma tomada de decisão sobre a progressão, retenção ou reorientação do percurso educativo dos alunos (ponto 3, do artigo 25.º do Decreto-Lei nº 17/2016). 3- Escala de avaliação No 1.º ciclo do ensino básico, a informação resultante da avaliação sumativa materializa-se na atribuição de uma menção qualitativa acompanhada de uma apreciação descritiva em todas as áreas curriculares (ponto 1, do art. 26 do Decreto-Lei nº 17/2016). A nomenclatura a utilizar em todos os instrumentos de avaliação, em que haja lugar a classificação, é a seguinte: TABELA DE CLASSIFICAÇÃO Percentagem 0-49 % Classificação Insuficiente % Suficiente % Bom % Muito Bom Os testes escritos são cotados de forma quantitativa numa escala de 0% a 100%, sendo a classificação final expressa de forma qualitativa. Ao longo de todo o 1º Ciclo, a avaliação focalizar-se-á na evolução escolar do aluno, nas diferentes disciplinas que o currículo integra. Na avaliação sumativa de cada aluno ter-se-ão em linha de conta: P á g i n a 3 5

4 O domínio cognitivo, com a ponderação de 80%; As atitudes/comportamentos, com a ponderação de 20%. 4 - Avaliação dos alunos abrangidos pelo regime de Educação Especial No que diz respeito à avaliação dos alunos abrangidos por medidas do regime de educação especial, ter-se-ão ainda em conta os seguintes normativos: Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, alterado pela Lei nº 21/2008, de 12 de maio Alunos com NEE 5- Avaliação externa A avaliação externa das aprendizagens, da responsabilidade dos serviços ou organismos do Ministério da Educação, compreende no 1.º ciclo as provas de aferição, a realizar no final do 2.º ano de escolaridade e permitem (ponto 1, do art. 24.º B do Decreto-Lei nº 17/2016): a) Acompanhar o desenvolvimento do currículo, nas diferentes áreas, providenciando informação regular ao sistema educativo; b) Fornecer informações detalhadas acerca do desempenho dos alunos à escola, aos professores, aos encarregados de educação e aos próprios alunos; c) Potenciar uma intervenção pedagógica atempada, dirigida às dificuldades identificadas para cada aluno. Para a avaliação do desenvolvimento das aprendizagens dos alunos e das metas/objetivos curriculares definidas para cada disciplina, deverão ter-se em conta os critérios gerais de avaliação expressos neste documento e os critérios específicos de avaliação definidos para cada disciplina. P á g i n a 4 5

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