Departamento de 1º Ciclo. do Ensino Básico
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- Sílvia Ana Lívia de Mendonça Tavares
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1 Departamento de 1º Ciclo do Ensino Básico
2 Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Milfontes, Odemira CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICO 1. Processo de Avaliação A avaliação dos alunos, enquanto parte integrante do processo de ensino/aprendizagem, reger-se-á pelo disposto no Decreto-Lei n.º 139/2012 e o Despacho Normativo n.º 24-A/2012. Estes documentos legais, apoiando o processo educativo, visam garantir o sucesso de todos os alunos, tendo em conta o percurso académico de cada um, assumindo deste modo um papel relevante no processo de retenção/progressão do educando, e permitindo o reajustamento do projeto curricular de agrupamento e do plano de turma, essencialmente quanto à seleção de metodologias e recursos, em função das necessidades educativas dos alunos. No processo de avaliação do aluno devem ser respeitadas as metas curriculares definidas para cada ano de escolaridade, tendo sempre em vista o desempenho desejável do aluno no final do 1º ciclo. Deverá ser considerada uma avaliação adequadamente diversificada, incidindo sobre as aprendizagens e objetivos definidos nos programas para as diversas áreas e disciplinas de cada ano de escolaridade. A avaliação das aprendizagens deverá assentar: Na consistência entre os processos de avaliação, as aprendizagens e os desempenhos dos alunos, de acordo com os contextos em que ocorrem; Na utilização de instrumentos e técnicas diversificadas; 2
3 Na primazia da avaliação formativa; Na valorização da evolução do aluno; Na transparência e rigor do processo de avaliação; Na diversificação dos intervenientes no processo de avaliação; Na dinâmica do trabalho desenvolvido nos Grupos de Nível. 2. Intervenientes no Processo de Avaliação - O professor titular de turma; - O aluno; - O Conselho de Docentes; - Os órgãos de gestão da escola; - O encarregado de educação; - O docente de educação especial e outros profissionais que acompanhem o desenvolvimento do processo educativo do aluno. 3. Modalidades de Avaliação 3.1. Avaliação Diagnóstica Será realizada uma avaliação diagnóstica, no início de cada ano de escolaridade ou sempre que seja considerado oportuno, a qual deverá ser articulada com estratégias de facilitação da integração escolar e de apoio à orientação escolar. Esta conduzirá à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica, contribuindo para elaborar, adequar e reformular o Plano de Turma (PT). 3
4 3.2. Avaliação Formativa A avaliação formativa, principal modalidade de avaliação no 1º ciclo, terá um carácter contínuo e sistemático, sendo desenvolvida ao longo do ano letivo, recorre a uma variedade de instrumentos de recolha de informação adequados à diversidade da aprendizagem e às circunstâncias em que ocorrem, permitindo ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e a outras pessoas ou entidades legalmente autorizadas obter informação sobre o desenvolvimento da aprendizagem, com vista ao ajustamento de processos e estratégias Avaliação Sumativa A avaliação sumativa realizar-se-á no final de cada período letivo, com utilização de toda a informação recolhida no âmbito da avaliação formativa, consistindo na formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens realizadas pelos alunos. A avaliação sumativa interna é expressa de forma descritiva em todas as áreas disciplinares e não disciplinares, exceto nas áreas disciplinares de Português e de Matemática, no 4º ano de escolaridade, nas quais assumirá a expressão quantitativa, na escala de 1 a 5. A avaliação sumativa interna é da responsabilidade dos professores e dos órgãos de gestão e administração do agrupamento de escolas. A avaliação sumativa externa é da responsabilidade dos serviços centrais do Ministério da Educação e Ciência e compreende a realização das provas finais de ciclo de Português e Matemática no 4º ano de escolaridade. 4
5 Efeitos da Avaliação Sumativa A avaliação sumativa dá origem a uma tomada de decisão sobre a progressão ou não do aluno, expressa através das menções de Transitou ou Não Transitou, no final de cada ano. No final de cada ciclo será expressa através das menções Aprovado ou Não Aprovado. A decisão da progressão do aluno será tomada em Conselho de Docentes e deve ser ponderado o perfil global do aluno em situação de retenção. Nos anos não terminais de ciclo, a decisão de progressão de um/a aluno/a deve ser tomada por unanimidade quando se verifique que não atingiu as metas curriculares nas áreas de Português, Matemática e competências essenciais no Estudo do Meio. 4. Instrumentos de Avaliação Tendo por base a troca de saberes e experiências nas reuniões de Conselho de Docentes, os instrumentos de avaliação contemplarão diferentes documentos elaborados pelos professores titulares de turma, para a recolha de informações necessárias ao processo de avaliação dos alunos. Deste modo, contemplar-se-ão: Fichas de avaliação formativa e sumativa; Grelhas de autoavaliação; Grelhas de heteroavaliação; Registo de trabalho diário ou temático. 5. Domínios Avaliados Serão tidos em consideração os elementos de avaliação a seguir enumerados, essenciais para o desenvolvimento do processo de avaliação contínua dos alunos Domínio Sócio afetivo 5
6 Os domínios das Atitudes/Comportamento são transversais, por isso avaliados em todas as atividades promovidas: Saber/saber fazer; Saber estar/saber ser; DOMÍNIOS Ponderação Saber/Saber fazer Fichas de avaliação 40% Progressão de aprendizagem 15% 85% Expressão e observação de sala de aula 30% Saber estar/saber ser Assiduidade e pontualidade 2% Empenho e interesse sobre o trabalho desenvolvido 3% Sentido de responsabilidade e autonomia 3% 15% Cooperação e espírito de entreajuda 3% Capacidade de saber estar e saber escutar comportamento 4% 6. Códigos de Apreciação Os critérios de avaliação serão expressos através de um código de apreciação, de forma a possibilitar uma leitura global, clara e compreensiva dos vários níveis de desempenho: 6
7 Saber/Saber fazer 85% Saber estar/saber ser 15% Muito Insuficiente Nível 1 (0% a 19%) Insuficiente Nível 2 (20% a 49%) - Não adquiriu os objetivos definidos. - Revelou grandes dificuldades ao nível da compreensão, aquisição e aplicação de conhecimentos. - Não adquiriu os objetivos definidos. - Revelou dificuldades ao nível da compreensão, aquisição e aplicação de conhecimentos. - Não manifestou interesse nem empenho pela aprendizagem. - Não interiorizou atitudes e valores fundamentais a uma correta socialização. - Manifestou muito pouco interesse e empenho pela aprendizagem. -Interiorizou algumas atitudes e valores fundamentais, mas não os suficientes para uma correta socialização. Suficiente Nível 3 (50% a 69%) - Revelou algumas dificuldades ao nível da aquisição dos objetivos definidos. - Revelou algumas dificuldades ao nível da compreensão, aquisição e aplicação de conhecimentos. - Manifestou sentido de responsabilidade, interesse e empenho pela aprendizagem. - Interiorizou atitudes e valores fundamentais a uma correta socialização. Bom Nível 4 (70% a 89%) - Adquiriu com facilidade os objetivos definidos. - Revelou muita facilidade ao nível da compreensão, aquisição e aplicação de conhecimentos. - Manifestou grande interesse/ empenho pela vida escolar, assim como uma socialização adequada. 7
8 Muito Bom Nível 5 (90% a 100%) - Adquiriu com bastante facilidade os objetivos definidos. - Compreendeu e aplicou com facilidade os conhecimentos a novas situações. - Revelou muito interesse e empenho demonstrando, sempre, uma correta socialização, espírito crítico e de iniciativa.. As áreas de Expressões Artísticas, Expressão Físico-Motora, Apoio ao Estudo e de Oferta Complementar são avaliadas segundo os parâmetros, Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bastante. Expressões: Artísticas e Físico-Motoras Não Satisfaz O aluno revela pouco interesse e aptidão na execução das atividades propostas Satisfaz O aluno revela interesse e aptidão na execução das atividades propostas Satisfaz Bem O aluno revela muito interesse e aptidão na execução das atividades propostas Apoio ao estudo Não Satisfaz O aluno revela dificuldades no desenvolvimento das competências específicas. (memória, atenção, concentração, raciocínio, desenvolvimento da leitura, escrita, aquisição de métodos de estudo e de trabalho, ) Satisfaz O aluno revela alguma facilidade no desenvolvimento das competências específicas. (memória, atenção, concentração, raciocínio, desenvolvimento da leitura, escrita, aquisição de métodos de estudo e de trabalho, ) Satisfaz Bem O aluno revela facilidade no desenvolvimento das competências específicas. (memória, atenção, concentração, raciocínio, desenvolvimento da leitura, escrita, aquisição de métodos de estudo e 8
9 de trabalho, ) Oferta Complementar Não Satisfaz O aluno revelou pouco interesse e empenho pela aprendizagem. Não interiorizou algumas atitudes e valores fundamentais a uma correta socialização. Satisfaz O aluno revelou interesse e empenho pela aprendizagem. Interiorizou algumas atitudes e valores fundamentais a uma correta socialização. Satisfaz Bem O aluno revelou muito interesse e empenho pela aprendizagem. Interiorizou as atitudes e valores fundamentais a uma correta socialização Situações Especiais Os alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, à exceção dos que têm um currículo específico individual que são avaliados pelas medidas educativas do seu PEI, seguem as normas de avaliação definidas para os diferentes níveis e anos de escolaridade, podendo, no entanto, proceder-se a determinadas adequações no processo de avaliação. Relativamente às possíveis retenções no 2º, 3º e 4º anos proceder-se-á em conformidade com o disposto no Despacho Normativo nº 24-A/ Critérios de Transição Ano/Ciclo De acordo com a legislação em vigor, no 1º ano de escolaridade, não há lugar a retenção, exceto se tiver sido ultrapassado o limite de faltas injustificadas, de acordo com a legislação vigente. No que se refere aos restantes anos de escolaridade, o aluno poderá ficar retido, se o professor titular de turma considerar que não adquiriu as metas curriculares 9
10 definidas para o respetivo ano de escolaridade, devendo dar particular atenção à evolução do processo de aprendizagem do aluno. A proposta de retenção ou de progressão do aluno está sujeita à anuência do Conselho Pedagógico, de acordo com o previsto no Despacho Normativo nº 24- A/2012. Coordenadora de Departamento do 1º ciclo Judite Jesus Dores Ramos Frade Presidente do Conselho Pedagógico Aprovado no Conselho Pedagógico Maria João Romão Cabanas e Silva 27 \ 02\
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