SISTEMAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS de FOLHAS, FRUTOS E FLORES. Simone da Costa Mello ESALQ/USP
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- Carlos Eduardo Madeira Vilalobos
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1 SISTEMAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS de FOLHAS, FRUTOS E FLORES Simone da Costa Mello ESALQ/USP
2 CADEIA PRODUTIVA DE HORTALIÇAS Produção concentrada em propriedades de exploração familiar (60%) Elevada produção por área Uso intensivo de insumos e mão-de-obra Atividade de alto risco Segmento diversificado
3 Propriedades de exploração familiar Propriedade familiar Definição: Lei da Agricultura Familiar n o de Julho de 2006 Área do estabelecimento não pode ser maior do que 4 módulos fiscais (unidade relativa de área expressa em ha); A mão-de-obra familiar deve predominar na propriedade A renda familiar deve ser originadas das atividades econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento; A direção do estabelecimento familiar deve ser exercida pela própria família.
4 Grande volume de produção por área Produção de soja Produção de milho Produção de batata Produção de tomate Produção de cebola 2,7 t/ha 3,7 t/ha 27,4 t/ha 60,6 t/ha 24,9 t/ha
5 Uso intensivo de insumos e mão-de-obra Custo de produção de tomate de mesa. EDR-Campinas, safra da seca 2004/ plantas. 2% 8% 9% 23% semente adubo 19% 2% 16% 21% 0% calcário agrotóxicos Fertilizantes Mão-de-obra Equipamentos Outras despesas Outros insumos
6 Atividade de alto risco Custo de produção de tomate de mesa (R$/ha) = R$ 65 a ,00 Oscilação de preço ao longo do ano Produtos altamente perecíveis
7 Oscilação de preços
8 Preço médio de venda do tomate salada AA longa vida no atacado de São Paulo R$/cx de 23 kg (CEPEA, 2009)
9 Preço do tomate
10 CEAGESP
11
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13
14
15 MUDANÇAS NA OLERICULTURA 1. TERCERIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MUDAS
16 PRODUÇÃO EM AMBIENTE PROTEGIDO Produção de mudas no Brasil: década de 80 Produção de mudas em larga escala Expansão da área cultivada
17 Variedades de polinização aberta 2. USO DE HÍBRIDOS
18 3. PRODUÇÃO EM AMBIENTE PROTEGIDO
19 Sistema tradicional de cultivo em ambiente protegido
20
21 Sistema de cultivo em substratos Canais de polipropileno
22 Cultivo em recipientes
23 Estruturas plásticas
24 Vasos
25 Sacolas de polietileno
26 Sacos de polietileno no sistema vertical
27 Canteiros de polietileno
28
29 Produção em sistemas hidropônicos
30 Sistema hidropônico NFT Canais de polipropileno
31 Perfis metalizados
32 Sistema horizontal com andar
33 Sistema piramidal
34 Cultivo hidropônico
35 SISTEMAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS DE FRUTOS e FLORES
36 Família solanaceae Cultura Berinjela Jiló Pimenta Pimentão Tomate Nome científico Solanum melongena Solanum gilo Capsicum spp. Capsicum annuum Solanum lycopersicon
37 Berinjela Solanum melongena
38 Pimentão
39 Espécies cultivadas Capsicum annuum C. baccatum C. chinense C. frutescens C. pubescens Pimenta
40 C. annuum Jalapenõ Pimenta doce
41 C. Baccatum Cambuci C. Baccatum Dedo-de-moça C. baccatum Pimenta cumari
42 C. chinense Habanero
43 C. frutescens Malagueta
44 Tomate
45 Tomate do Grupo Santa Cruz Frutos oblongos bi ou tri-locular
46 Grupo Salada Tomate caqui Tomate Salada
47 Grupo Holandês
48 Grupo italiano
49 Grupo cereja
50 Família Cucurbitácea Cultura Abóbora rasteira Abobrinha italiana Chuchu Maxixe Melancia Melão Moranga Pepino Nome científico Cucurbita moschata Cucurbita pepo Sechium edule Cucumis anguria Citrullus lanatus Cucumis melo Cucurbita maxima Cucumis sativus
51
52 Abóboras rasteiras
53 Abobrinha italiana
54 Chuchu
55 Maxixe
56 Melancia
57 Grupo Inodorus Amarelo Valenciano
58 Grupo Inodorus Pele de Sapo
59 Melão - Grupo Inodorus cv. Honey Dew cv. Orange Flesh
60 Grupo Cantalupensis Tipo reticulado
61 Grupo Cantalupensis Gália
62 Grupo Cantalupensis Tipo Charentais
63 Moranga
64 Pepino
65 Sistemas de cultivo Valor agregado da hortaliça; Condições climáticas da região ou local; Pragas e doenças; Hábito de crescimento da planta; Segmentos varietais Tipo de mercado
66 Sistemas de cultivo Cultivo convencional Plantio direto Cultivo em sistemas diferenciados Cultivo protegido em solo Cultivo protegido em substratos Cultivo hidropônicos
67 Sistemas de cultivo de hortaliças de frutos
68 Cultivo em campo
69 Cultivo convencional
70 Tomate para processamento industrial Principais características das cultivares: Porte determinado Maturação concentrada Capacidade de armazenamento dos frutos na planta.
71 Tomate estaqueado
72 Plantio direto
73 Tomate semi-estaqueado
74 Cultivo protegido
75 Cultivo protegido Comitê Brasileiro de Desenvolvimento e Aplicação de Plásticos na Agricultura (COBLAPA) Brasil ocupa 26 mil ha, sendo o Estado de São Paulo responsável por 14,4 mil ha
76
77
78 Irrigação por gotejamento
79
80
81
82
83
84 Slabs
85 Hábito de crescimento da planta
86 Sistemas tutorados ou rasteiros Espécies de caules flexíveis Hábito rasteiro
87 Crescimento indeterminado Crescimento determinado
88
89 Melancia rasteira
90 Melancia tutorada
91 Pepino e abobrinha
92 Pepino rasteiro
93 8 e 9 de abril 2014 UNIMEP Piracicaba-SP
94 SISTEMAS DE CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS
95 Alface, chicória, almeirão, radichio, endívia e alcachofra (Asterácea)
96 Aipo, salsa e coentro (Apiácea)
97 Espinafre, acelga (Quenopodiácea)
98 Repolho, couve-de-bruxelas, couve de folhas, agrião, couve-chinesa e rúcula (Brassicáceas)
99 Cultivo em campo
100 Cultivo com uso do plástico
101 Cultivo de cebolinha
102 Cultivo de salsa
103 Sistemas de cultivo de alface Uma das principais hortaliças folhosas produzidas no Brasil
104 Segmentos varietais
105 Alface, chicória tipo frizze
106 Hortaliças mini e baby
107 Panorama da produção de alface
108 Alface tipo lisa Com formação de cabeça Elisa (alto nível de resistência ao LMV), Letícia Sem formação de cabeça Lídia, Luisa (resistente ao pendoamento precoce)
109 Alface tipo crespa Vanda: resistente ao LMV Vera: resistente ao pendoamento, folhas bem repicadas Verônica: resistente ao pendoamento Isabela: morfologia ideal para hidroponia Vanda (resistente ao LMV), Vera, Verônica, Isabela, Ceres Ceres: resistente ao míldio, tolerante ao Phythium spp Pira Verde: tolerante ao pendoamento precoce e ao Phythium
110 Alface tipo americana Formação de cabeça Raider Plus (resistente ao míldio), Raider, Lucy Brown, Laurel, Gloriosa
111 Alface americana Raider, Laurel: regiões de altitude mais elevada Lucy Brown e Gloriosa: mais resistentes a temperatura mais elevada Rubette, Raider Plus: resistente ao míldio (plantio no inverno) Mayumi: plantio no inverno, cabeça compacta
112 Alface americana Mercado industrial Comprimento do caule
113 Compacidade da cabeça Cabeça menos compacta Cabeça compacta
114
115
116
117 Elevadas temperaturas
118
119
120 Tipo roxa Banchu New Red Fire, Rubra, Loretta, Rubi, PiraRoxa
121 Alface roxa Pira Roxa, Belíssima: resistente ao míldio e LMV
122 Embalagens com duas cores de alface
123
124 Mirella Tipo romana
125 Mimosa, Roxane, Green Ball Tipo mimosa
126 Escolha da cultivar Adaptação à época de cultivo: - Outono-inverno - Primavera-verão Adaptação para sistemas de cultivo: - Campo - Estufa Susceptibilidade à deficiência de cálcio ( tip burn ) Pendoamento
127 Cultivo na primavera-verão Pendoamento precoce Maior incidência de tip burn Má formação de cabeça alface americana
128 Pendoamento precoce
129 Má formação da cabeça
130 - Ca Tip burn
131 SISTEMAS DE CULTIVO NO CAMPO
132 Uso do plástico para a cobertura dos canteiros
133 Sistema de cultivo com mulching
134 Plástico prateado
135 COBERTURA DO SOLO Peso fresco de cabeças de alface Verônica e número de plantas daninhas. (Pereira et al., 2000) Tratamentos Peso (g) Plantas daninhas Plástico preto 238,31 a 1,18 c Plástico prata 255,08 a 1,77 c Sem capina 65,40 c 5,28 a Bagacilho de cana 130,07 bc 3,41 b Tecido não tecido 145,93 b 5,62 a Testemunha 148,20 b - CV% 17,03 18,75
136 ROTAÇÃO DE CULTURAS COM ADUBOS VERDES
137 Mucuna anã
138 Crotalária juncea
139 Crotalária spectabilis
140 Milheto Ciclo até o florescimento:60-90 dias Época de plantio: set-mar
141 Aveia Preta Ciclo até florescimento: 70 a 120 dias Época: mar a jun
142 Sistema de cultivo em túneis
143 Túnel baixo
144 Produtor de alface roxa Pira Roxa em Campinas
145 Cultivo hidropônico
146 Cultivo hidropônico GEPOL/ESALQ-USP
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