RESUMO 1 MODELOS ATÔMICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RESUMO 1 MODELOS ATÔMICOS"

Transcrição

1 RESUMO 1 MODELOS ATÔMICOS A constituição da matéria é motivo de muita curiosidade entre os povos antigos. Filósofos buscam há tempos a constituição dos materiais. Resultado dessa curiosidade implicou na descoberta do fogo, o que o permitiu cozinhar os alimentos, e consequentemente implicou em grande desenvolvimento para a sociedade. A partir dessa descoberta pôde-se verificar, ainda, que o minério de cobre (conhecido na época com pedras azuis), quando submetido ao aquecimento, produzia cobre metálico, ou aquecido na presença de estanho, formava o bronze. A passagem do homem pelas idades da pedra, do bronze e do ferro, foi, portanto, de muito aprendizado para o homem, conseguindo produzir materiais que lhe fosse útil. Por volta de 400 a.c., surgiram os primeiros conceitos teóricos da Química. Os filósofos gregos Demócrito e Leucipo afirmavam que a matéria não era contínua, e sim constituída por minúsculas partículas indivisíveis, às quais deram o nome de átomos. Platão e Aristóteles, filósofos muito influentes na época, recusaram tal proposta e defendiam a ideia de matéria contínua. Esse conceito de Aristóteles permaneceu até a Renascença, quando por volta de 1650 d.c. o conceito de átomo foi novamente proposto por Pierre Cassendi, filósofo francês. O conceito de "Teoria atômica" veio a surgir após a primeira ideia científica de átomo, proposta por John Dalton após observações experimentais sobre gases e reações químicas. Os modelos atômicos são, portanto, teorias fundamentadas na experimentação. Tratamse, portanto, de explicações para mostrar o porquê de um determinado fenômeno. Diversos cientistas desenvolveram suas teorias até que se chegou ao modelo atual. Modelo Atômico de Dalton John Dalton, em 1803, propôs uma teoria que explicava as leis da conservação de massa e da composição definida, é a chamada Teoria Atômica de Dalton. Essa teoria foi baseada em diversos experimentos e apontou as seguintes conclusões: 1. Toda matéria é formada de partículas fundamentais, os átomos. 2. Os átomos não podem ser criados e nem destruídos, eles são permanentes e indivisíveis. 3. Um composto químico é formado pela combinação de átomos de dois ou mais elementos em uma razão fixa. 4. Os átomos de um mesmo elemento são idênticos em todos os aspectos, já os átomos de diferentes elementos possuem propriedades diferentes. Os átomos caracterizam os elementos. 5. Quando os átomos se combinam para formar um composto, quando se separam ou quando acontece um rearranjo são indícios de uma transformação química. Resumindo: Dalton acreditava que o átomo era uma esfera maciça, homogênea, indestrutível, indivisível e de carga elétrica neutra.

2 Se fizermos uma comparação, os átomos seriam semelhantes a bolinhas de gude: maciças e esféricas. Muitas dessas teorias são aceitas até hoje, mas algumas já são ultrapassadas, vejamos porque: - Os elementos químicos são formados por pequenas partículas denominadas átomos - Válido até hoje. - Os átomos são partículas maciças e indivisíveis - Incorreto, pois o átomo é descontínuo e divisível. - Os átomos de um mesmo elemento têm massas iguais e os átomos de elementos diferentes têm massas diferentes - Incorreto, devido à existência de isótopos, todos os átomos de um elemento não têm a mesma massa. - Os átomos dos elementos permanecem inalterados nas reações químicas - Válido até hoje. Inclusive essa definição explica bem porque a massa é conservada nas reações químicas. - Os compostos são formados pela ligação dos átomos dos elementos em proporções fixas - Correto. Essa é a Lei da composição definida, ela explica porque cada composto é caracterizado por proporções fixas. Cada átomo de um dado elemento presente em um composto tem a mesma massa, sendo assim, a composição deve ser sempre a mesma. Modelo Atômico de Thomson Pesquisando sobre raios catódicos e baseando-se em alguns experimentos, J.J. Thomson propôs um novo modelo atômico. Thomson demonstrou que esses raios podiam ser interpretados como sendo um feixe de partículas carregadas de energia elétrica negativa. A essas partículas denominou-se elétrons. Por meio de campos magnético e elétrico pôde-se determinar a relação carga/massa do elétron. Consequentemente, concluiu-se que os elétrons (raios catódicos) deveriam ser constituintes de todo tipo de matéria pois observou que a relação carga/massa do elétron era a mesma para qualquer gás empregado. O gás era usado no interior de tubos de vidro rarefeitos denominadas Ampola de Crookes, nos quais se realizavam descargas elétricas sob diferentes campos elétricos e magnéticos. Esse foi o primeiro modelo a divisibilidade do átomo, ficando o modelo conhecido como pudim de passas". Segundo Thomson, o átomo seria um aglomerado composto de uma parte de partículas positivas pesadas (prótons) e de partículas negativas (elétrons), mais leves. Em 1898, o físico inglês Joseph John Thomson, realizou experimentos científicos com descargas elétricas de gases e com a radioatividade, e sugeriu um modelo atômico. Segundo ele, como a tendência da matéria é ficar neutra, o número de cargas positivas teria que ser igual ao número de cargas negativas. As experiências realizadas no século XIX, juntamente com o átomo de Thomson, possibilitaram a descoberta do próton e do elétron. O modelo atômico de Thomson consiste em uma esfera carregada positivamente e que elétrons de carga negativa ficam incrustados nessa. Esse modelo foi apelidado de pudim de ameixas. Mais tarde, com novos experimentos, Thomson postulou que os elétrons estavam situados em anéis e esses se movimentam em órbitas ao redor da esfera positiva. Modelo Atômico de Rutherford

3 Já no século V a.c.; os filósofos gregos Demócrito e Leucipo acreditavam que a matéria era constituída de pequenas partículas indivisíveis, os átomos. Em 1808 Dalton, em sua teoria atômica, retomou essa idéia, sugerindo que o átomo era indivisível, maciço, e teriam formas esféricas. A partir do século passado, vários cientistas realizaram diversos experimentos que demonstraram que o átomo é por partículas ainda menores, subatômicas. Para verificar se os átomos eram maciços, Rutherford bombardeou uma finíssima lamina de ouro (de aproximadamente 0,0001cm) com pequenas partículas de carga positivas, denominada partículas alfa, emitidas por um material radioativo. As observações feitas durante o experimento levaram Rutherford a tirar uma serie de conclusões. Observações Conclusões Grande parte das partículas alfa atravessa a lâmina sem desviar o curso. Poucas partículas alfa (1 em 20000) não atravessam a lâmina e voltavam. Boa parte do átomo é vazio. No espaço vazio (eletrosfera) provavelmente estão localizados os elétrons. Deve existir no átomo uma pequena região onde esta concentrada sua massa (o núcleo). Algumas partículas alfa sofriam desvios de trajetória ao atravessar a lâmina. O núcleo do átomo deve ser positivo, o que provoca uma repulsão nas partículas alfa (positivas). A comparação do número de partículas alfa que atravessavam a lâmina com o número de partículas alfa que voltavam levou Rutherford a concluir que o raio do átomo é 10 mil vezes maior que o raio do núcleo. A partir dessas conclusões, Rutherford propôs um novo modelo atômico, semelhante ao sistema solar.

4 Modelo Atômico Clássico As partículas presentes no núcleo, chamadas prótons, apresentam carga positiva. A partícula conhecida como nêutron foi isolada em 1932 por Chadwick, embora sua existência já fosse prevista por Rutherford. Dessa forma, o modelo atômico clássico constitui-se de um núcleo, no qual se encontram os prótons e nêutrons, e de uma eletrosfera, na qual estão os elétrons girando ao redor do núcleo em órbitas. Considerando-se a massa do próton como padrão, observou-se que sua massa era aproximadamente igual à massa do nêutron e 1836 vezes maior que o elétron. Logo: A essas três partículas básicas, prótons, nêutrons e elétrons, é comum denominar partículas elementares ou fundamentais. Algumas características físicas das partículas atômicas fundamentais: Modelo Atômico Rutherford-Bohr O modelo proposto por Rutherford foi aperfeiçoado por Bohr. Baseando-se nos estudos feitos em relação aoespectro do átomo de hidrogênio e na teoria proposta por Planck em 1900 (Teoria Quântica), segundo a qual a energia não é emitida em forma contínua, mas em pacotes, denominados quanta de energia. Foram propostos os seguintes postulados:

5 1. Na eletrosfera, os elétrons descrevem sempre órbitas circulares ao redor do núcleo, chamadas de camadas ou níveis de energia. 2. Cada camada ocupada por um elétron possui um valor determinado de energia (estado estacionário). 3. Os elétrons só podem ocupar os níveis que tenham uma determinada quantidade de energia, não sendo possível ocupar estados intermediários. 4. Ao saltar de um nível para outro mais externo, os elétrons absorvem uma quantidade definida de energia (quantum de energia). 5. Ao retornar ao nível mais interno, o elétron emite um quantum de energia (igual ao absorvido em intensidade), na forma de luz de cor definida ou outra radiação eletromagnética (fóton). 6. Cada órbita é denominada de estado estacionário e pode ser designada por letras K, L, M, N, O, P, Q. As camadas podem apresentar: K = 2 elétrons L = 8 elétrons M = 18 elétrons N = 32 elétrons O = 32 elétrons P = 18 elétrons Q = 2 elétrons 7. Cada nível de energia é caracterizado por um número quântico (n), que pode assumir valores inteiros: 1, 2, 3, etc. Modelo Atômico de Rutherford-Bohr Niels Bohr propôs seu modelo atômico inicialmente para o átomo de hidrogênio e, por esse trabalho, recebeu o Prêmio Nobel em 1922

6 O cientista dinamarquês especializado em Física, Niels Bohr, realizou algumas observações referentes ao estudo da luz e, baseado em suas conclusões, ele pôde aprimorar o modelo atômico de Rutherford. O modelo atômico de Rutherford-Bohr ficou assim conhecido porque Bohr manteve as principais características do modelo de Rutherford, porém acrescentou mais informações sobre os elétrons que ficavam ao redor do núcleo. Segundo Bohr, os elétrons só podem permanecer emdeterminadas órbitas que possuem estados de energia fixos, constantes; pois os elétrons recebem e emitem o que Max Planck chamou de quanta, ou seja, pacotes discretos de energia. Isso significa que cada órbita do átomo contém uma determinada quantidade de energia, e só o elétron que possui aquela energia é que pode permanecer ali. Quanto mais próximo do núcleo, menor será essa energia. O estado de menor energia em que um elétron se encontra é denominado estado fundamental. Esse elétron só poderá passar para um estado de maior energia, ou seja, para uma órbita mais externa ao núcleo, se ele receber a quantidade necessária de energia. Se isso ocorrer, ele estará no seu estado excitado, que é muito mais instável. Quando esse elétron retorna ao estado de energia mais estável, que é o fundamental, ele emite certa quantidade de energia radiante, que pode ser vista na forma de luz. Essas órbitas permitidas para os elétrons foram denominadas órbitas, níveis ou camadas energéticas ou eletrônicas. E foram definidas como sendo no máximo sete, que podem também ser representadas, respectivamente, do mais interno para o mais externo, pelas letras: K, L, M, N, O, P e Q.

7 Cada elemento apresenta diferentes valores de energia para as suas camadas, é por isso que cada elemento possui um espectro diferente e uma cor diferente na liberação da radiação eletromagnética em forma de luz visível. MODELO ATUAL A teoria de Bohr explicava muito bem o que ocorria com o átomo de hidrogênio, mas apresentou-se inadequada para esclarecer os espectros atômicos de outros átomos com dois ou mais elétrons. Até 1900 tinha-se a idéia de que a luz possuía caráter de onda. A partir dos trabalhos realizados por Planck e Einstein, este último propôs que a luz seria formada por partículas-onda, ou seja, segundo a mecânica quântica, as ondas eletromagnéticas podem mostrar algumas das propriedades características de partículas e vice-versa. A natureza dualística onda-partícula passou a ser aceita universalmente. Em 1924, Louis de Broglie sugeriu que os elétrons, até então considerados partículas típicas, possuiriam propriedades semelhantes às ondas. A todo elétron em movimento está associada uma onda característica (Princípio da Dualidade) Ora, se um elétron se comporta como onda, como é possível especificar a posição de uma onda em um dado instante? Podemos determinar seu comprimento de onda, sua energia, e mesmo a sua amplitude, porém não há possibilidade de dizer exatamente onde está o elétron. Além disso, considerando-se o elétron uma partícula, esta é tão pequena que, se tentássemos determinar sua posição e velocidade num determinado instante, os próprios instrumentos de medição iriam alterar essas determinações. Assim, Heisenberg enunciou o chamado Princípio da Incerteza: Não é possível determinar a velocidade e a posição de um elétron, simultaneamente, num mesmo instante. Em 1926, Erwin Schrödinger, devido à impossibilidade de calcular a posição exata de

8 um elétron na eletrosfera, desenvolveu uma equação de ondas (equação muito complexa, envolvendo cálculo avançado, e não tentaremos desenvolvê-la aqui), que permitia determinar a probabilidade de encontrarmos o elétron numa dada região do espaço. Assim, temos que a região do espaço onde é máxima a probabilidade de encontrarmos o elétron é chamada deorbital. 1. Números Quânticos Schrödinger propôs que cada elétron em um átomo tem um conjunto de quatro números quânticos que determinam sua energia e o formato da sua nuvem eletrônica, dos quais discutiremos dois: A. Número Quântico Principal (n) O número quântico principal está associado à energia de um elétron e indica em qual nível de energia está o elétron. Quando n aumenta, a energia do elétron aumenta e, na média, ele se afasta do núcleo. O número quântico principal (n) assume valores inteiros, começando por 1. B. Número Quântico Secundário ( ) Cada nível energético é constituído de um ou mais subníveis, os quais são representados pelo número quântico secundário, que está associado ao formato geral da nuvem eletrônica. Como os números quânticos n e estão relacionados, os valores do número quântico serão números inteiros começando por 0 (zero) e indo até um máximo de (n 1). Para os átomos conhecidos, teremos: O número máximo de elétrons em cada subnível é: C. Número Quântico magnético (m) Identifica o orbital em que o elétron se encontra, uma vez que cada subnível é composto por vários orbitais (apenas o subnível s possui apenas 1 orbital). Seus valores variam de a +, inclusive zero. Veja: Subsível s: 0 Subsível p: Subsível d: Subsível f: D. Nùmero Quântico spin (s) Indica a orientação do elétron ao redor do seu próprio eixo. Como existem apenas dois sentidos possíveis, este número quântico assume apenas os valores -1/2 e +1/2, indicando a probabilidade do 50% do elétron estar girando em um sentido ou no outro.

9 PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS A Tabela Periódica pode ser usada para relacionar as propriedades de seus elementos com suas estruturas atômicas. Os elementos se organizam de acordo com suas propriedades periódicas: à medida que o número atômico aumenta, os elementos assumem valores crescentes ou decrescentes em cada período. As principais propriedades periódicas são: Raio atômico, Energia de Ionização, Afinidade eletrônica e Eletronegatividade. São aquelas cujos valores numéricos crescem ou decrescem em função do número atômico crescente. Vejamos as principais propriedades periódicas: Raio atômico O raio de um átomo é uma propriedade difícil de ser determinada, pois a eletrosfera de um átomo não tem fronteira definida. O raio atômico de um elemento depende de dois fatores: a) Número de níveis eletrônicos (camadas): numa família, quanto maior o número atômico, maior é o raio atômico. b) Carga nuclear (número atômico): num período, quanto maior o número atômico, menor é o raio atômico. I ônico Para íons isoeletrônicos (iguais números de elétrons), o de menor número atômico será o maior, pois apresenta menor atração entre o núcleo e os elétrons. 8O 2 - > 9 F 1 - > 11 Na 1 + > 12 Mg 2+ Potencial de ionização É a energia necessária para remover um elétron de um átomo isolado no estado gasoso. À medida que aumenta o tamanho do átomo, aumenta a facilidade para a remoção de um elétron de valência. Portanto, quanto maior o tamanho do átomo, menor o potencial de ionização. Li (g) Li+ (g) + 1e - Li+ (g) Li++ (g) + 1e - Li++ (g) Li+++ (g) + 1e - 1.º PI < 2.º PI < 3.º PI < 1.ºPI = 124kcal/mol 2.ºPI = 1744kcal/mol 3.ºPI = 2823kcal/mol

10 Eletronegatividade É a propriedade pela qual o átomo apresenta maior tendência a ganhar elétrons. Esta propriedade depende de dois fatores: número de elétrons na última camada e tamanho do átomo. O cientista Linus Pauling propôs uma escala de valores para a eletronegatividade: Eletropositividade É a propriedade pela qual o átomo apresenta maior tendência a perder elétrons. Evidentemente, esta propriedade é o inverso da eletronegatividade. LIGAÇÕES QUÍMICAS É impossível se pensar em átomos como os constituintes básicos da matéria sem se pensar em ligações químicas. Afinal, como podemos explicar que porções tão limitadas de matéria, quanto os átomos, possam formar os corpos com que nos deparamos no mundo macroscópico do dia-a-dia. Também é impossível se falar em ligações químicas sem falarmos em elétrons. Afinal, se átomos vão se unir uns aos outros para originar corpos maiores, nada mais sensato do que pensar que estes átomos entrarão em contato entre si. Quando dois átomos entram em contato, o fazem a través das fronteiras das suas eletrosferas, ou seja, de suas últimas camadas. Isso faz pensar que a última camada de um átomo é a que determina as condições de formação das ligações químicas. Em 1868, Kekulé e Couper, propuseram a utilização do termo valência para explicar o poder de combinação de um átomo com outros. A valência de um dado elemento é que determina as fórmulas possíveis ou não de compostos formados por ele. A primeira situação seria entender por que dois ou mais átomos se ligam, formando uma substância simples ou composta. Como, na natureza, os únicos átomos que podem ser encontrados no estado isolado (moléculas monoatômicas) são os gases nobres, logo se pensou que os demais átomos se ligariam entre si tentando alcançar a configuração eletrônica dogás nobre mais próximo deles na tabela periódica. Todos os gases nobres, com exceção do He, possuem 8 elétrons.

11 Esta maneira de pensar a ligação entre os átomos passou a ser conhecida por Teoria do octeto, e foi proposta por Kossel e Lewis no início do século XX. Baseado nessa idéia, a valência de um átomo passou a ser vista como a quantidade de elétrons que um átomo deveria receber, perder ou compartilhar para tornar sua última camada (camada de valência) igual a do gás nobre de número atômico mais próximo. As ligações químicas podem ser classificadas em três categorias: - Iônica - Covalente normal e dativa - Metálica Ligação Iônica Como o próprio nome já diz, a ligação iônica ocorre com a formação de íons. A atração entre os átomos que formam o composto é de origem eletrostática. Sempre um dos átomos perde elétrons, enquanto o outro recebe. O átomo mais eletronegativo arranca os elétrons do de menor eletronegatividade. Ocorre entre metais e não metais e entre metais e hidrogênio. átomo com facilidade para liberar os elétrons da última camada: metal átomo com facilidade de adicionar elétrons à sua última camada: não metal A ligação iônica ocorre entre metais e não metais e entre metais e hidrogênio. Num composto iônico, a quantidade de cargas negativas e positivas é igual. A ligação entre o sódio ( 11 Na) e o cloro ( 17 Cl) é um exemplo característico de ligação iônica. Observe a distribuição dos elétrons em camadas para os dois elementos: Na Cl Para o cloro interessa adicionar um elétron à sua última camada, completando a quantidade de oito elétrons nela. Ao sódio interessa perder o elétron de sua camada M, assim a anterior passará a ser a última, já possuindo a quantidade necessária de elétrons. Na representação da ligação, utilizamos somente os elétrons da última camada de cada átomo. A seta indica quem cede e quem recebe o elétron. Cada elétron cedido deve ser simbolizado por uma seta. Esta representação é conhecida por fórmula eletrônica ou de Lewis. O sódio possuía inicialmente 11 prótons e 11 elétrons. Após a ligação, a quantidade de prótons não se altera e a de elétrons passa a ser 10. O cloro que inicialmente possuía 17 prótons e 17 elétrons, tem sua quantidade de elétrons aumentada de uma unidade após a ligação. Com isso o sódio se torna um íon de carga 1+ e o cloro 1-. A força que mantém os dois átomos unidos é de atração elétrica, ou seja, uma ligação muito forte. Como foram utilizados um átomo de cada tipo, a fórmula do composto será NaCl.

12 De maneira análoga podemos observar a ligação entre o flúor ( 9 F) e o alumínio ( 13 Al). O alumínio perde os três elétrons de sua última camada, pois a penúltima já possui os oito elétrons necessários. Como o átomo de flúor possui 7 elétrons em sua última camada, precisa de apenas mais um elétron. São necessários três átomos de flúor para acomodar os três elétrons cedidos pelo alumínio. De maneira análoga ao exemplo anterior, ocorre a formação de íons positivo e negativo devido a quebra do equilíbrio entre as quantidades de prótons e elétrons nos átomos. O alumínio passa a ser um íon de carga 3+ e o fluor 1-. A fórmula do composto será AlF 3. Ligação covalente simples É o tipo de ligação que ocorre quando os dois átomos precisam adicionar elétrons em suas últimas camadas. Somente o compartilhamento é que pode assegurar que que estes átomos atinjam a quantidade de elétrons necessária em suas últimas camadas. Cada um dos átomos envolvidos entra com um elétron para a formação de um par compartilhado, que a partir da formação passará a pertencer a ambos os átomos. Ocorre entre não metais e não metais, não metais e hidrogênio e entre hidrogênio e hidrogênio. O hidrogênio possui somente uma camada contendo um único elétron, compartilhando 1 elétron, atinge a quantidade necessária para a camada K, que é de dois elétrons. Os elétrons compartilhados passam a ser contados para as eletrosferas dos dois átomos participantes da ligação.

13 Na molécula de nitrogênio ocorrem três ligações covalentes entre os dois átomos. 7N 2-5 Estas três ligações garantem que os dois átomos de nitrogênio atinjam a quantidade de oito elétrons nas suas últimas camadas. A ligação covalente entre dois átomos iguais é dita apolar, pois nela os elétrons são compartilhados de maneira igual, nenhum dos átomos tem mais força que o outro para atrair o elétron para si. A molécula de CO 2 é formada por dois átomos de oxigênio e um de carbono unidos através de ligações covalentes. 6C 2-4 8O 2-6 O átomo de carbono compartilha 4 elétrons e cada átomo de carbono 2, garantindo assim que ambos atinjam os oito elétrons nas últimas camadas. Como a ligação é entre átomos diferentes e com diferentes eletronegatividades, a ligação é dita polar pois o átomo de oxigênio atrai para si mais fortemente os elétrons compartilhados. Além da fórmula eletrônica, os compostos covalentes podem ser representados pela fórmula estrutural, onde cada par compartilhado é representado por um traço. Ex.: H - H, O = C = O.

14 Uma ligação covalente unindo dois átomos é dita simples. O conjunto de duas ligações unindo dois átomos é dito dupla ligação. O conjunto de rês ligações unindo dois átomos é dito tripla ligação. Ligação covalente dativa ou coordenada A existência de algumas moléculas não pode ser explicada simplesmente através da ligação covalente simples. Para estes casos foi formulada a teoria da ligação covalente coordenada. Neste tipo de ligação, um dos átomos que já estiver com última camada completa entra com os dois elétrons do par compartilhado. Este par de elétrons apresenta as mesmas características do da ligação covalente simples, a única diferença é a origem dos elétrons, que é somente um dos átomos participantes da ligação. Os elétrons do par passam a pertencer a ambos os átomos participantes. A ligação covalente coordenada é representada por uma seta que se origina no átomo doador e termina no átomo receptor. Dadas as distribuições eletrônicas em camadas para os átomos de 16 S e 8 O. S O 2-6 Compartilhando dois elétrons através de ligações covalentes simples, ambos os átomos atingem os oito elétrons na última camada. No entanto, esta molécula ainda pode incorporar ainda um ou dois átomos de oxigênio. Tal fato só pode ser explicado se o enxofre utilizar um ou dois pares de elétrons não envolvidos em ligações para formar um ou dois pares dativos com o oxigênio. Outra molécula que não pode ser explicada somente com a ligação covalente simples é a de CO 2. O interessante desta molécula é que a ligação covalente dativa ocorre do átomo mais eletronegativo (O) para o menos eletronegativo (C). Ligação metálica É o tipo de ligação que ocorre entre os átomos de metais. Os átomos dos elementos metálicos apresentam forte tendência a doarem seus elétrons de última camada. Quando muitos destes átomos estão juntos num cristal metálico, estes perdem seus elétrons da última camada. Forma-se então uma rede ordenada de íons positivos mergulhada num mar de elétrons em movimento aleatório. Se aplicarmos um campo elétrico a um metal,

15 orientamos o movimento dos elétrons numa direção preferencial, ou seja, geramos uma corrente elétrica.

478 a.c. Leucipo e seu discípulo Demócrito

478 a.c. Leucipo e seu discípulo Demócrito MODELOS ATÔMICOS 478 a.c. Leucipo e seu discípulo Demócrito - A matéria após sofrer várias subdivisões, chegaria a uma partícula indivisível a que chamaram de átomo. - ÁTOMO a = sem tomos = divisão - Esta

Leia mais

MODELOS ATÔMICOS. Química Professora: Raquel Malta 3ª série Ensino Médio

MODELOS ATÔMICOS. Química Professora: Raquel Malta 3ª série Ensino Médio MODELOS ATÔMICOS Química Professora: Raquel Malta 3ª série Ensino Médio PRIMEIRA IDEIA DO ÁTOMO 546 a.c. Tales de Mileto: propriedade da atração e repulsão de objetos após atrito; 500 a.c. Empédocles:

Leia mais

Teoria Atômica. Constituição da matéria. Raízes históricas da composição da matéria. Modelos atômicos. Composição de um átomo.

Teoria Atômica. Constituição da matéria. Raízes históricas da composição da matéria. Modelos atômicos. Composição de um átomo. Teoria Atômica Constituição da matéria Raízes históricas da composição da matéria Modelos atômicos Composição de um átomo Tabela periódica Raízes Históricas 6000 a.c.: descoberta do fogo 4000 a.c.: vidros,

Leia mais

Adaptado de Professora: Miwa Yoshida. www.colegionobel.com.br/2004quimica1oano/atomo.ppt

Adaptado de Professora: Miwa Yoshida. www.colegionobel.com.br/2004quimica1oano/atomo.ppt Adaptado de Professora: Miwa Yoshida www.colegionobel.com.br/2004quimica1oano/atomo.ppt Leucipo de Mileto ( 440 a.c.) & Demócrito (460 a.c. - 370 a.c. ) A ideia de dividirmos uma porção qualquer de matéria

Leia mais

Escola Secundária Anselmo de Andrade Teste Sumativo de Ciências Físico - Químicas 9º Ano Ano Lectivo 08/09

Escola Secundária Anselmo de Andrade Teste Sumativo de Ciências Físico - Químicas 9º Ano Ano Lectivo 08/09 Escola Secundária Anselmo de Andrade Teste Sumativo de Ciências Físico - Químicas 9º Ano Ano Lectivo 08/09 2ºTeste Sumativo 1ºPeríodo Duração do Teste:60 minutos Data: 05 / 12 / 08 Prof. Dulce Godinho

Leia mais

Evolução do Modelo Atómico

Evolução do Modelo Atómico Evolução do Modelo Atómico Desde a antiguidade que os homens se preocupavam em saber de que é que as «coisas» são feitas. No entanto, existiam perspectivas diversas sobre o assunto, a mais conhecida das

Leia mais

ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO COLÉGIO ESTADUAL RAINHA DA PAZ, ENSINO MÉDIO REPOSIÇÃO DAS AULAS DO DIA 02 e 03/07/2012 DAS 1 ª SÉRIES: A,B,C,D,E e F. Professor MSc. Elaine Sugauara Disciplina de Química ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO As ondas

Leia mais

Thomson denominou este segundo modelo atômico de Pudim de Passas.

Thomson denominou este segundo modelo atômico de Pudim de Passas. EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS Durante algum tempo a curiosidade do que era constituída a matéria parecia ser impossível de ser desvendada. Até que em 450 a.c. o filósofo grego Leucipo de Mileto afirmava

Leia mais

Estão corretos: a) apenas I, II e V. b) apenas I, III e IV. c) apenas II, III e V. d) I, II, III, IV e V. e) apenas I, II, III, IV.

Estão corretos: a) apenas I, II e V. b) apenas I, III e IV. c) apenas II, III e V. d) I, II, III, IV e V. e) apenas I, II, III, IV. 1. (Ufpr 2014) As teorias atômicas vêm se desenvolvendo ao longo da história. Até o início do século XIX, não se tinha um modelo claro da constituição da matéria. De lá até a atualidade, a ideia de como

Leia mais

Átomo e Modelos Atô t m ô ic i o c s o

Átomo e Modelos Atô t m ô ic i o c s o Átomo e Modelos Atômicos Demócrito (Sec. V a.c.) defendeu a idéia de que a matéria era composta por pequeníssimas partículas. Átomo Demócrito (460 370 A.C.) Modelo baseado apenas na intuição e na lógica.

Leia mais

Juliana Cerqueira de Paiva. Modelos Atômicos Aula 2

Juliana Cerqueira de Paiva. Modelos Atômicos Aula 2 Juliana Cerqueira de Paiva Modelos Atômicos Aula 2 2 Modelo Atômico de Thomson Joseph John Thomson (1856 1940) Por volta de 1897, realizou experimentos estudando descargas elétricas em tubos semelhantes

Leia mais

Material Extra: Modelos atômicos e atomística Química professor Cicero # Modelos Atômicos e atomística - Palavras chaves

Material Extra: Modelos atômicos e atomística Química professor Cicero # Modelos Atômicos e atomística - Palavras chaves Material Extra: Modelos atômicos e atomística Química professor Cicero # Modelos Atômicos e atomística - Palavras chaves Evolução da ideia do átomo 1) Partícula maciça, indivisível e indestrutível; 2)

Leia mais

1º trimestre Ciências Sala de estudos Data: Abril/2015 Ensino Fundamental 9º ano classe: Profª Elisete Nome: nº

1º trimestre Ciências Sala de estudos Data: Abril/2015 Ensino Fundamental 9º ano classe: Profª Elisete Nome: nº 1º trimestre Ciências Sala de estudos Data: Abril/2015 Ensino Fundamental 9º ano classe: Profª Elisete Nome: nº Valor: 10 Nota:.. Conteúdo: Atomística e MRU 1) Observe o trecho da história em quadrinhos

Leia mais

Resoluções das Atividades

Resoluções das Atividades Resoluções das Atividades Sumário Módulo 1 Teoria atômica básica e leis ponderais Evolução dos modelos atômicos Modelo atômico atual 1 Módulo 2 Números quânticos; Distribuição eletrônica Paramagnetismo,

Leia mais

Próton Nêutron Elétron

Próton Nêutron Elétron Próton Nêutron Elétron ARNOLD SOMMERFELD MODELO ATÔMICO DE ARNOLD SOMMERFELD - 1916 Ao pesquisar o átomo, Sommerfeld concluiu que os elétrons de um mesmo nível, ocupam órbitas de trajetórias diferentes

Leia mais

Apostila de Química Geral

Apostila de Química Geral Cursinho Vitoriano UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Câmpus de São José do Rio Preto Apostila de Química Geral Período noturno Ligações químicas interatômicas Vanessa R.

Leia mais

sábado, 28 de julho de 12 Prof: Alex

sábado, 28 de julho de 12 Prof: Alex Modelo de Sommerfeld (1916) Modelo de Sommerfeld (1916) Sommerfeld aperfeiçoou o modelo de BOHR, incluindo órbitas elípticas para o elétron, que teria energias diferentes dependendo do tipo de órbita descrita.

Leia mais

Química A Intensivo V. 1

Química A Intensivo V. 1 1 Química A Intensivo V. 1 Exercícios 01) 10 01. Incorreta. O modelo atômico de Dalton não prevê a existência de elétrons. 02. Correta. Segundo Dalton, os átomos eram indestrutíveis e, durante uma reação

Leia mais

Átomo e Modelos Atómicos

Átomo e Modelos Atómicos Átomo e Modelos Atómicos Demócrito (Sec. V a.c.) defendeu a ideia de que a matéria era composta por pequeníssimas partículas. Átomo Demócrito (460 370 A.C.) Modelo baseado apenas na intuição e na lógica.

Leia mais

Modelos atômicos. A origem da palavra átomo

Modelos atômicos. A origem da palavra átomo Modelos???? Modelos atômicos A origem da palavra átomo A palavra átomo foi utilizada pela primeira vez na Grécia antiga, por volta de 400 ac. Demócrito (um filósofo grego) acreditava que todo tipo de matéria

Leia mais

Prova de Recuperação Bimestral de Ciências Nome Completo: Data: / /2010

Prova de Recuperação Bimestral de Ciências Nome Completo: Data: / /2010 COLÉGIO MARIA IMACULADA QI 05 ch. 72 LAGO SUL BRASÍLIA DF E-MAIL: cmidf@cmidf.com.br FONE: 248 4768 SITE: www.cmidf.com.br VALOR:10 pontos. NOTA: 9ºano 2º PERÍODO Prova de Recuperação Bimestral de Ciências

Leia mais

Química Atomística Profª: Bruna Villas Bôas. Exercícios

Química Atomística Profª: Bruna Villas Bôas. Exercícios NÚMERO ATÔMICO (Z) Os diferentes tipos de átomos (elementos químicos) são identificados pela quantidade de prótons (P) que possui. Esta quantidade de prótons recebe o nome de número atômico e é representado

Leia mais

Exercícios Sobre Atomística - Início dos modelos atômicos I

Exercícios Sobre Atomística - Início dos modelos atômicos I Exercícios Sobre Atomística - Início dos modelos atômicos I 01. (Cftmg) O filme Homem de Ferro 2 retrata a jornada de Tony Stark para substituir o metal paládio, que faz parte do reator de seu peito, por

Leia mais

Química Orgânica I Profª Dra. Alceni Augusta Werle Profª Dra.Tânia M. Sacramento Melo

Química Orgânica I Profª Dra. Alceni Augusta Werle Profª Dra.Tânia M. Sacramento Melo Química Orgânica I Profª Dra. Alceni Augusta Werle Profª Dra.Tânia M. Sacramento Melo Ligação Química e Estudo do Átomo de Carbono Aula 1 1- INTRODUÇÃO Os átomos são formados por nêutrons, prótons e elétrons.

Leia mais

Profa Fernanda Galante Fundamentos de Química e Biologia Molecular/ Nutrição Material 3 1 LIGAÇÕES QUIMICAS

Profa Fernanda Galante Fundamentos de Química e Biologia Molecular/ Nutrição Material 3 1 LIGAÇÕES QUIMICAS Profa Fernanda Galante Fundamentos de Química e Biologia Molecular/ Nutrição Material 3 1 LIGAÇÕES QUIMICAS REGRA DO OCTETO Cada átomo tem um número de elétrons diferente e estes e - (elétrons) estão distribuídos

Leia mais

O Átomo. a + thomos = sem divisão

O Átomo. a + thomos = sem divisão O Átomo 1. O nome átomo tem origem na Grécia Antiga no sec. V a.c. Os pensadores antigos falavam da existência de partículas invisíveis e indivisíveis que formariam toda matéria. a + thomos = sem divisão

Leia mais

História da Química: Empédocles (Séc. V a.c.)

História da Química: Empédocles (Séc. V a.c.) Prof.: Manzi História da Química: Empédocles (Séc. V a.c.) Teoria sobre os 4 elementos: Terra, Fogo, água e ar Aristóteles ( 350 a.c.) Quando a matéria recebe a forma ela se organiza nos quatro elementos

Leia mais

Evolução do modelo atómico

Evolução do modelo atómico Os neutrões só foram descobertos em 1932 por Chadwick. Evolução do modelo atómico Demócrito (400 a.c.) Enunciou a primeira ideia de átomo como sendo a partícula elementar que constitui toda a matéria.

Leia mais

Tabela periódica e propriedades periódicas

Tabela periódica e propriedades periódicas Tabela periódica e propriedades periódicas Mendeleev Vários cientistas procuravam agrupar os átomos de acordo com algum tipo de semelhança, mas o químico russo Dmitri Ivanovich Mendeleev foi o primeiro

Leia mais

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari

Eletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari Eletricidade Aula 1 Profª Heloise Assis Fazzolari História da Eletricidade Vídeo 2 A eletricidade estática foi descoberta em 600 A.C. com Tales de Mileto através de alguns materiais que eram atraídos entre

Leia mais

São Mateus ES, Novembro de 1998 SUMÁRIO. I Introdução. II Desenvolvimento. 2.1 Leis da reações químicas. III Conclusão.

São Mateus ES, Novembro de 1998 SUMÁRIO. I Introdução. II Desenvolvimento. 2.1 Leis da reações químicas. III Conclusão. São Mateus ES, Novembro de 1998 SUMÁRIO I Introdução II Desenvolvimento 2.1 Leis da reações químicas III Conclusão IV Bibliografia I Introdução Tentar-se-à mostrar nesta obra uma pesquisa sobre a Lei das

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA E N OS QUâNTICOS TEORIA - PARTE II. Elétron de diferenciação e elétrons de valência. Distribuição eletrônica de íons

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA E N OS QUâNTICOS TEORIA - PARTE II. Elétron de diferenciação e elétrons de valência. Distribuição eletrônica de íons DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA E N OS QUâNTICOS TEORIA - PARTE II Elétron de diferenciação e elétrons de valência O elétron de diferenciação é definido como o último elétron do subnível mais energético de um

Leia mais

3.2. ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS 3.3. CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS. Aline Lamenha

3.2. ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS 3.3. CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS. Aline Lamenha 3.2. ORBITAIS E NÚMEROS QUÂNTICOS 3.3. CONFIGURAÇÕES ELETRÔNICAS Aline Lamenha OBJETIVOS Referir os contributos de vários cientistas e das suas propostas de modelo atómico, para a criação do modelo atómico

Leia mais

Lista de exercícios 04 Modelos atômicos incluindo Böhr - Revisão

Lista de exercícios 04 Modelos atômicos incluindo Böhr - Revisão Lista de exercícios 04 Modelos atômicos incluindo Böhr - Revisão Observação teórica - Os postulados de Böhr A partir das suas descobertas científicas, Niels Böhr propôs cinco postulados: 1 o.) Um átomo

Leia mais

Ligações Químicas Ligação Iônica Ligação Metálica

Ligações Químicas Ligação Iônica Ligação Metálica Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Ligações Químicas Ligação Iônica Ligação Metálica Periodicidade O átomo é visto como uma esfera, onde só as

Leia mais

Próton Nêutron Elétron

Próton Nêutron Elétron Próton Nêutron Elétron Próton Nêutron Elétron Número de prótons: 54 2 Nome do elemento: BORO BERÍLIO HÉLIO Esta Os quantidade diferentes tipos de prótons de átomos recebe (elementos o nome químicos) de

Leia mais

APSA 2 - Tabela Periódica 10º Ano Novembro de 2011

APSA 2 - Tabela Periódica 10º Ano Novembro de 2011 1. Dada a distribuição eletrónica dos elementos a seguir, indique qual deles apresenta maior e menor raio atómico 3Li: 1s 2 2s 1 7N: 1s 2 2s 2 2p 3 9F: 1s 2 2s 2 2p 5 R: Maior raio Atómico = Li Menor raio

Leia mais

Correção da ficha de trabalho N.º3

Correção da ficha de trabalho N.º3 Correção da ficha de trabalho N.º3 1- Classifique as afirmações seguintes em verdadeiras ou falsas, corrigindo estas últimas: A. A passagem de um átomo de um estado excitado ao estado fundamental é acompanhada

Leia mais

Resoluções das atividades

Resoluções das atividades Resoluções das atividades Sumário Aula 1 Evolução dos modelos atômicos: da alquimia ao modelo atômico de Thomson... 1 Aula 2 Evolução dos modelos atômicos: de Rutherford ao modelo atômico de Sommerfeld...

Leia mais

Elementos do bloco p

Elementos do bloco p Elementos do bloco p Características gerais principais Estados de oxidação e tipos de ligações Inicialmente, para efeitos didáticos, serão utilizados os elementos do grupo 13 (B, Al, Ga, In Tl), que apresentam

Leia mais

LIGAÇÕES QUÍMICAS. Um novo jeito de se aprender química Helan Carlos e Lenine Mafra- Farmácia- 2014.2

LIGAÇÕES QUÍMICAS. Um novo jeito de se aprender química Helan Carlos e Lenine Mafra- Farmácia- 2014.2 ATENÇÃO: Não sou o detentor dos direitos e também não tenho a intenção de violá-los de nenhuma imagem, exemplo prático ou material de terceiros que porventura venham a ser utilizados neste ou em qualquer

Leia mais

Exercícios de Revisão de Química 1º ano

Exercícios de Revisão de Química 1º ano Questão 01) Dentre as alternativas abaixo, indicar a que contém a afirmação correta. a) Dois átomos que possuem o mesmo número de nêutrons pertencem ao mesmo elemento químico. b) Dois átomos com o mesmo

Leia mais

LIGAÇÕES QUÍMICAS TEORIA CORPUSCULAR

LIGAÇÕES QUÍMICAS TEORIA CORPUSCULAR LIGAÇÕES QUÍMICAS 5 TEORIA CORPUSCULAR 1 INTRODUÇÃO O fato de os gases nobres existirem na natureza como átomos isolados, levou os cientistas KOSSEL e LEWIS a elaborar um modelo para as ligações químicas.

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS

CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS CLASSIFICAÇÃO PERIÓDICA DOS ELEMENTOS EXERCÍCIOS Questão 01) O correto uso da tabela periódica permite determinar os elementos químicos a partir de algumas de suas características. Recorra a tabela periódica

Leia mais

INSTITUTO DE QUÍMICA da UFRJ DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA. Programa de Disciplina. Química Geral EQ. Nome: Código: IQG 115 CARACTERÍSTICAS

INSTITUTO DE QUÍMICA da UFRJ DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA. Programa de Disciplina. Química Geral EQ. Nome: Código: IQG 115 CARACTERÍSTICAS Programa de Disciplina Nome: Química Geral EQ Código: IQG 115 Categoria: Carga Horária Semanal: CARACTERÍSTICAS Número de Semanas Previstas para a Disciplina: 15 Número de Créditos da Disciplina: 4 Pré-Requisito

Leia mais

ATIVIDADES EM QUÍMICA Recuperação paralela de conteúdos

ATIVIDADES EM QUÍMICA Recuperação paralela de conteúdos Nova Friburgo, de de 2014. Aluno (a): Gabarito Professor(a): ATIVIDADES EM QUÍMICA Recuperação paralela de conteúdos Nº: Turma:100 Assuntos: Estrutura atômica; Tabela Periódica; Propriedades periódicas;

Leia mais

Configurações eletrônicas

Configurações eletrônicas Configurações eletrônicas Metais de transição Depois de Ar, os orbitais d começam a ser preenchidos. Depois que os orbitais 3d estiverem preenchidos, os orbitais 4p começam a ser preenchidos. Metais de

Leia mais

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA

AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA CAPÍTULO 1 AS LEIS DE NEWTON PROFESSOR ANDERSON VIEIRA Talvez o conceito físico mais intuitivo que carregamos conosco, seja a noção do que é uma força. Muito embora, formalmente, seja algo bastante complicado

Leia mais

INTRODUÇÃO À QUÍMICA Apostila

INTRODUÇÃO À QUÍMICA Apostila INTRODUÇÃO À QUÍMICA Apostila Profa. Graça Porto Índice 1. Introdução...03 2. Idéia de átomo...03 3. Teorias e modelos atômicos...03 4. As partículas do átomo...06 5. Conceitos fundamentais...07 6. Números

Leia mais

c) A corrente induzida na bobina imediatamente após a chave S ser fechada terá o mesmo sentido da corrente no circuito? Justifique sua resposta.

c) A corrente induzida na bobina imediatamente após a chave S ser fechada terá o mesmo sentido da corrente no circuito? Justifique sua resposta. Questão 1 Um estudante de física, com o intuito de testar algumas teorias sobre circuitos e indução eletromagnética, montou o circuito elétrico indicado na figura ao lado. O circuito é composto de quatro

Leia mais

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Ciências Físico-Químicas, 9º ano Ano lectivo 2006 / 2007

Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Ciências Físico-Químicas, 9º ano Ano lectivo 2006 / 2007 Escola Básica e Secundária Gonçalves Zarco Ciências Físico-Químicas, 9º ano Ano lectivo 2006 / 2007 Ficha de Trabalho, nº 2 CORRECÇÃO Nome: n.º aluno: Turma: 1. Nas frases seguintes, risca as palavras

Leia mais

Lista de Exercício de Química - N o 6

Lista de Exercício de Química - N o 6 Lista de Exercício de Química - N o 6 Profa. Marcia Margarete Meier 1) Arranje em ordem crescente de energia, os seguintes tipos de fótons de radiação eletromagnética: raios X, luz visível, radiação ultravioleta,

Leia mais

17-11-2011. Marília Peres Adaptado de (Corrêa 2007)

17-11-2011. Marília Peres Adaptado de (Corrêa 2007) FQA 10º Ano Unidade 1 Química Espectro de Absorção Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/espectroseletromagneticos-estrutura-atomo.htm Adaptado de (Corrêa 2007) 1 Carlos Corrêa Fernando Basto Noémia

Leia mais

ESTRUTURA DOS MATERIAIS CERÂMICOS

ESTRUTURA DOS MATERIAIS CERÂMICOS ESTRUTURA DOS MATERIAIS CERÂMICOS Os sólidos são caracterizados por uma associação muito próxima de átomos, em geral representados por esferas rígidas, em contato uns com os outros e mantidos juntos por

Leia mais

-2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE

-2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE -2014- CONTEÚDO SEPARADO POR TRIMESTRE E POR AVALIAÇÃO CIÊNCIAS 9º ANO 1º TRIMESTRE DISCURSIVA OBJETIVA QUÍMICA FÍSICA QUÍMICA FÍSICA Matéria e energia Propriedades da matéria Mudanças de estado físico

Leia mais

Introdução à Eletricidade e Lei de Coulomb

Introdução à Eletricidade e Lei de Coulomb Introdução à Eletricidade e Lei de Coulomb Introdução à Eletricidade Eletricidade é uma palavra derivada do grego élektron, que significa âmbar. Resina vegetal fossilizada Ao ser atritado com um pedaço

Leia mais

Aula 8 Fótons e ondas de matéria II. Física Geral F-428

Aula 8 Fótons e ondas de matéria II. Física Geral F-428 Aula 8 Fótons e ondas de matéria II Física Geral F-428 1 Resumo da aula anterior: Planck e o espectro da radiação de um corpo negro: introdução do conceito de estados quantizados de energia para os osciladores

Leia mais

Hidrogênio x Hidrogênio Hidrogênio x Não metal Não metal x Não metal

Hidrogênio x Hidrogênio Hidrogênio x Não metal Não metal x Não metal LIGAÇÃ QUÍMICA Introdução: s átomos, ao se unirem, procuram perder ou ganhar elétrons na última camada até atingirem a configuração eletrônica de um gás nobre. Teoria do octeto: s átomos dos elementos

Leia mais

Química. Resolução das atividades complementares. Q42 Ligação metálica

Química. Resolução das atividades complementares. Q42 Ligação metálica Resolução das atividades complementares 3 Química Q42 Ligação metálica p. 59 1 (Cefet-PR) Analise as afirmações a seguir: I. O metal X é leve, sofre pouca corrosão e é bastante utilizado na construção

Leia mais

Química A Intensivo V. 1

Química A Intensivo V. 1 Química A Intensivo V. 1 Exercícios 01)A A ideia apresentada na alternativa A, além de algo impossível, não estava incluída na teoria de Dalton que afirmava que átomos iguais pertenciam ao mesmo elemento

Leia mais

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS UNIDADE 2 - LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 2.1. FORÇAS DE LIGAÇÃO FORTES Importante conhecer-se as atrações que mantêm os átomos unidos formando os materiais sólidos. Por exemplo, uma peça de cobre contém 8,4x10

Leia mais

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL

RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL RESUMOS TEÓRICOS de QUÍMICA GERAL e EXPERIMENTAL 5 ESTUDO DA MATÉRIA 1 DEFINIÇÕES Matéria é tudo que ocupa lugar no espaço e tem massa. Nem tudo que existe no universo e matéria. Por exemplo, o calor e

Leia mais

TD nº 02 Química 2 1º ano - 2011

TD nº 02 Química 2 1º ano - 2011 Prof. Willame TD nº 02 Química 2 1º ano - 2011 TABELA PERIÓDICA 1. A organização dos elementos Com a descoberta de uma grande variedade de átomos, tornou-se necessária à criação de uma sistemática de classificação.

Leia mais

- LIGAÇÕES IÔNICAS: Na (1s 2 2s 2 2p 6 3s 1 ) + Cl (1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 5 ) Na + (1s 2 2s 2 2p 6 ) + Cl - (1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 )

- LIGAÇÕES IÔNICAS: Na (1s 2 2s 2 2p 6 3s 1 ) + Cl (1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 5 ) Na + (1s 2 2s 2 2p 6 ) + Cl - (1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 ) - LIGAÇÕES IÔNICAS: A ligação iônica é a ligação química formada pela atração eletrostática entre íons positivos e íons negativos. A ligação se dá entre dois átomos quando um elétron, ou mais um, se transfere

Leia mais

Quando esses temas são compreendidos, o aprendizado da química orgânica se torna muito mais fácil, diminuindo a necessidade de memorização.

Quando esses temas são compreendidos, o aprendizado da química orgânica se torna muito mais fácil, diminuindo a necessidade de memorização. REAÇÕES ORGÂNIAS A primeira vista, a química orgânica pode ser observada como uma coleção confusa de milhões de compostos, dezenas de grupos funcionais e um número infinito de reações químicas. Ao estudá-la,

Leia mais

01) (ACAFE) O grupo de átomos que é encontrado na forma monoatômica pelo fato de serem estáveis é:

01) (ACAFE) O grupo de átomos que é encontrado na forma monoatômica pelo fato de serem estáveis é: 01) (ACAFE) O grupo de átomos que é encontrado na forma monoatômica pelo fato de serem estáveis é: a) Halogênios b) Calcogênios c) Metais Alcalinos Terrosos d) Metais Alcalinos e) Gases Nobres 02) (UFF-RJ)

Leia mais

A) a existência do oceano líquido é uma hipótese possível, pois um sal solúvel só forma uma mistura homogênea com a água, quando ela está líquida.

A) a existência do oceano líquido é uma hipótese possível, pois um sal solúvel só forma uma mistura homogênea com a água, quando ela está líquida. TEXTO PARA A QUESTÃO 1. Sonda espacial detecta sal de cozinha em lua de Saturno A análise da composição química do anel mais externo de Saturno revelou a presença de 98% de água, 1% de cloreto de sódio,

Leia mais

ESTUDO DO ÁTOMO. Palavras-chave: átomo. Nuclear. Radiação.

ESTUDO DO ÁTOMO. Palavras-chave: átomo. Nuclear. Radiação. ESTUDO DO ÁTOMO Isaias Jose dos Santos ISE - santosisaiasjose@yahoo.com.br Rodrigo dos Santos ISE.- antos.rodrigo10@hotmail.com Orientador: Francisco de Assis Andrade Resumo Desde o princípio da humanidade

Leia mais

QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA

QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA Hibridização Revisão - Química Orgânica Básica 1 Tabela Periódica 2 Moléculas Diatômicas 3 Moléculas Poliatômicas 4 Eletronegatividade 5 A interação da luz e a matéria 6 Hibridização

Leia mais

REVISÃO PARA VESTIBULAR

REVISÃO PARA VESTIBULAR REVISÃO PARA VESTIBULAR MODELOS ATÔMICOS Desvendar os segredos da matéria, sua estrutura, sua constituição, sempre foi um desejo dos estudiosos. Cinco séculos antes de Cristo, os filósofos gregos especulavam

Leia mais

ESTADOS DA MATÉRIA. O átomo é composto por outras partículas ainda menores.

ESTADOS DA MATÉRIA. O átomo é composto por outras partículas ainda menores. ESTADOS DA MATÉRIA A matéria que temos a nossa volta é formada de moléculas que são constituídas por átomos. Uma combinação destes átomos forma as substâncias que conhecemos, porém, devemos salientar que

Leia mais

Ligações Químicas. Profª. Drª Narlize Silva Lira. Agosto /2014

Ligações Químicas. Profª. Drª Narlize Silva Lira. Agosto /2014 União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Ligações Químicas Profª. Drª Narlize Silva Lira Agosto /2014 A Química Orgânica e a Vida A química orgânica

Leia mais

ELETROSTÁTICA 214EE. Figura 1

ELETROSTÁTICA 214EE. Figura 1 1 T E O R I A 1. CARGA ELÉTRICA A carga elétrica é uma propriedade física inerente aos prótons e elétrons (os nêutrons não possuem esta propriedade) que confere a eles a capacidade de interação mútua.

Leia mais

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA

NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA NOTAS DE AULAS DE FÍSICA MODERNA Prof. Carlos R. A. Lima CAPÍTULO 5 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA Primeira Edição junho de 2005 CAPÍTULO 5 PROPRIEDADES ONDULATÓRIAS DA MATÉRIA ÍNDICE 5.1- Postulados

Leia mais

NÚMERO DE OXIDAÇÃO. Porém, nem todos os compostos que existem são formados por íons. Observe a seguinte estrutura: METANO H C

NÚMERO DE OXIDAÇÃO. Porém, nem todos os compostos que existem são formados por íons. Observe a seguinte estrutura: METANO H C NÚMER DE XIDAÇÃ INTRDUÇÃ Na química há reações chamadas reações de óxido-redução que são de extrema importância no nosso dia-a-dia. Essas reações (que serão estudadas na próxima unidade) podem apresentar

Leia mais

INTERAÇÃO DOS RAIOS-X COM A MATÉRIA

INTERAÇÃO DOS RAIOS-X COM A MATÉRIA INTERAÇÃO DOS RAIOS-X COM A MATÉRIA RAIOS-X + MATÉRIA CONSEQUÊNCIAS BIOLÓGICAS EFEITOS DAZS RADIAÇÕES NA H2O A molécula da água é a mais abundante em um organismo biológico, a água participa praticamente

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

UNIDADE 3 - COORDENAÇÃO ATÔMICA

UNIDADE 3 - COORDENAÇÃO ATÔMICA A força de repulsão entre os elétrons de dois átomos, quando estão suficientemente próximos, é responsável, em conjunto com as forças de atração, pela posição de equilíbrio dos átomos na ligação química

Leia mais

Lista exercícios N1 Química Geral Tabela Periódica, distribuição eletrônica e ligações químicas.

Lista exercícios N1 Química Geral Tabela Periódica, distribuição eletrônica e ligações químicas. 1 Parte I - Considere as informações abaixo: Lista exercícios N1 Química Geral Tabela Periódica, distribuição eletrônica e ligações químicas. Núcleo: Prótons e nêutrons. Eletrosfera: elétrons Os átomos

Leia mais

DS100: O SINAL ELÉTRICO

DS100: O SINAL ELÉTRICO DS100: O SINAL ELÉTRICO Emmanuel M. Pereira I. Objetivo O propósito deste artigo é esclarecer aos clientes da Sikuro, usuários do eletroestimulador modelo DS100 (C ou CB), no que se refere ao tipo de onda

Leia mais

GEOMETRIA MOLECULAR E INTERAÇÕES QUÍMICAS MOLECULARES. Professor Cristiano

GEOMETRIA MOLECULAR E INTERAÇÕES QUÍMICAS MOLECULARES. Professor Cristiano GEOMETRIA MOLECULAR E INTERAÇÕES QUÍMICAS MOLECULARES Professor Cristiano GEOMETRIA MOLECULAR É o estudo de como os átomos estão distribuídos espacialmente em uma molécula. Dependendo dos átomos que a

Leia mais

Além do Modelo de Bohr

Além do Modelo de Bohr Além do Modelo de Bor Como conseqüência do princípio de incerteza de Heisenberg, o conceito de órbita não pode ser mantido numa descrição quântica do átomo. O que podemos calcular é apenas a probabilidade

Leia mais

Hoje estou elétrico!

Hoje estou elétrico! A U A UL LA Hoje estou elétrico! Ernesto, observado por Roberto, tinha acabado de construir um vetor com um pedaço de papel, um fio de meia, um canudo e um pedacinho de folha de alumínio. Enquanto testava

Leia mais

Escola Secundária Anselmo de Andrade Teste Sumativo de Ciências Físico - Químicas 9º Ano Ano Lectivo 08/09

Escola Secundária Anselmo de Andrade Teste Sumativo de Ciências Físico - Químicas 9º Ano Ano Lectivo 08/09 Escola Secundária Anselmo de Andrade Teste Sumativo de Ciências Físico - Químicas 9º Ano Ano Lectivo 08/09 1ºTeste Sumativo 1ºPeríodo Duração do Teste: 90 minutos Data: 07 / 11 / 08 Prof. Dulce Godinho

Leia mais

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42

QUÍMICA QUESTÃO 41 QUESTÃO 42 Processo Seletivo/UNIFAL- janeiro 2008-1ª Prova Comum TIPO 1 QUÍMICA QUESTÃO 41 Diferentes modelos foram propostos ao longo da história para explicar o mundo invisível da matéria. A respeito desses modelos

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UEMS CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA II. Gerador de Van De Graaff

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UEMS CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA II. Gerador de Van De Graaff UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UEMS CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA II Gerador de Van De Graaff Objetivos gerais: Ao término desta atividade o aluno deverá ser capaz de: - identificar

Leia mais

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE

MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBABILIDADE MÓDULO 6 INTRODUÇÃO À PROBBILIDDE Quando estudamos algum fenômeno através do método estatístico, na maior parte das vezes é preciso estabelecer uma distinção entre o modelo matemático que construímos para

Leia mais

Efeito estufa: como acontece, por que acontece e como influencia o clima do nosso planeta

Efeito estufa: como acontece, por que acontece e como influencia o clima do nosso planeta XXII Encontro Sergipano de Física Efeito estufa: como acontece, por que acontece e como influencia o clima do nosso planeta Prof. Dr. Milan Lalic Departamento de Física Universidade Federal de Sergipe

Leia mais

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011

DIODO SEMICONDUTOR. Conceitos Básicos. Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 DIODO SEMICONDUTOR Prof. Marcelo Wendling Ago/2011 Conceitos Básicos O diodo semicondutor é um componente que pode comportar-se como condutor ou isolante elétrico, dependendo da forma como a tensão é aplicada

Leia mais

LIGAÇÃO COVALENTE APOLAR ELEMENTOS COM MESMA ELETRONEGATIVIDADE

LIGAÇÃO COVALENTE APOLAR ELEMENTOS COM MESMA ELETRONEGATIVIDADE LIGAÇÃO COVALENTE APOLAR ELEMENTOS COM MESMA ELETRONEGATIVIDADE LIGAÇÃO COVALENTE POLAR ELEMENTOS COM ELETRONEGATIVIDADES DIFERENTES MOLÉCULA APOLAR VETORES SE ANULAM ///// µ R = 0 MOLÉCULA APOLAR VETORES

Leia mais

http://www.quimica.net/emiliano 1

http://www.quimica.net/emiliano 1 Resolução da Prova de Química Vestibular Verão UPF 2004 Professor Emiliano hemello www.quimica.net/emiliano emiliano@quimica.net Questões Resolução: B Resoluções Em 1875, rookes colocou gases muito rarefeitos

Leia mais

Respostas da terceira lista de exercícios de química. Prof a. Marcia M. Meier

Respostas da terceira lista de exercícios de química. Prof a. Marcia M. Meier Respostas da terceira lista de exercícios de química Prof a. Marcia M. Meier 1) O íon brometo não aceita mais de um elétron, pois este segundo elétron ocupará numeros quânticos maiores quando comparado

Leia mais

Química. Química 3 SUMÁRIO. e Pré-vestibular

Química. Química 3 SUMÁRIO. e Pré-vestibular Química SUMÁRIO Química 1 MÓDULO 1 Estrutura da matéria - Atomística... 3 Estrutura da matéria: modelos atômicos, Z, A, isótopos e íons Estrutura da matéria: A eletrosfera MÓDULO 2 Classificação periódica

Leia mais

MODELO ATÔMICO ATUAL

MODELO ATÔMICO ATUAL MODELO ATÔMICO ATUAL Portal de Estudos em Química (PEQ) www.profpc.com.br Página 1 EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 01 (CESGRANRIO-RJ) A distribuição eletrônica do átomo 56 26 Fe, em camadas é: a) 1s 2 2s 2 2p

Leia mais

ELETROSTÁTICA. Ramo da Física que estuda as cargas elétricas em repouso. www.ideiasnacaixa.com

ELETROSTÁTICA. Ramo da Física que estuda as cargas elétricas em repouso. www.ideiasnacaixa.com ELETROSTÁTICA Ramo da Física que estuda as cargas elétricas em repouso. www.ideiasnacaixa.com Quantidade de carga elétrica Q = n. e Q = quantidade de carga elétrica n = nº de elétrons ou de prótons e =

Leia mais

MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD-BOHR

MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD-BOHR MODELO ATÔMICO DE RUTHERFORD-BOHR Portal de Estudos em Química (PEQ) - www.profpc.com.br Página 1 EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 01 (UFU-MG) As afirmativas abaixo descrevem estudos sobre modelos atômicos, realizados

Leia mais

Forças intermoleculares, Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier

Forças intermoleculares, Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier , líquidos e sólidos 1 Uma comparação entre líquidos e sólidos As propriedades físicas das substâncias entendidas em termos de teoria cinética molecular : Os gases são altamente compressíveis, assumem

Leia mais

Corrente elétrica corrente elétrica.

Corrente elétrica corrente elétrica. Corrente elétrica Vimos que os elétrons se deslocam com facilidade em corpos condutores. O deslocamento dessas cargas elétricas é chamado de corrente elétrica. A corrente elétrica é responsável pelo funcionamento

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

As cargas elétricas escoam do metal para o corpo humano e depois para o solo, pois todos são bons condutores --- R- C

As cargas elétricas escoam do metal para o corpo humano e depois para o solo, pois todos são bons condutores --- R- C 01-(UFPE-PE) Condutores são os materiais que permitem que as cargas (elétrons livres) se movimentem com facilidade no seu interior --- os metais, de uma maneira em geral, são bons condutores -- - assim,

Leia mais