Da emergência hospitalar à emergência do sujeito: A clínica Psicológica no Serviço de Cirurgia Cardíaca *

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1 Da emergência hospitalar à emergência do sujeito: A clínica Psicológica no Serviço de Cirurgia Cardíaca * Carolina de Paula Ruggeri ** Este trabalho pôde ser pensado a partir da prática no serviço de cirurgia cardíaca do Hospital Universitário Pedro Ernesto. A inserção neste setor promoveu o surgimento de muitas questões, levando à elaboração do trabalho que segue. O sujeito ao defrontar-se com a iminência da cirurgia cardíaca é lançado ao estado inicial de desamparo, suscitando inúmeras reações e revelando a precariedade da condição humana, como assinala Moura (2000). Este momento de urgência marca uma fenda na cadeia significante, envolve ruptura e descontinuidade, bem como promove o encontro com o inesperado, levando o paciente a se questionar sobre a própria vida, suas certezas e ilusões. A clínica da urgência, assim como sugere a autora, é caracterizada por acontecimentos inesperados que podem destituir o sujeito de seu ancoramento significante, fazendo com que o paciente passe do estatuto de sujeito ao estatuto de objeto. Neste processo, o que se apresenta é uma destituição selvagem do sujeito, no qual ele é privado de ocupar um lugar em que possa falar, exigir, se mostrar, sendo sempre reduzido a um corpo doente. A fala, o choro, a ansiedade e a angústia são aplacados com falas não, agora não é hora de ficar triste, você tem que ter força. É, dessa forma, excluído de falar sobre si e convocado a ocupar o lugar de objeto (Moura, 2000). Trabalho desenvolvido no Setor da Cirurgia Cardíaca do HUPE, sob supervisão da Psicóloga Mestra Cristiane Ferreira Esch e apresentado no XVI Fórum de Residência em Psicologia Clínica Institucional, em outubro de ** Residente do 1º ano de Psicologia Clínico-Institucional do IP/HUPE/UERJ.

2 Isto fica evidenciado a partir da observação de Santos (2008), em que há um movimento no domínio hospitalar de emudecer qualquer manifestação da singularidade e da subjetividade, fazendo calar o sujeito. A apresentação deste de forma diferente da esperada é contida e o sujeito apagado. A isto, adiciona-se o lugar a partir do qual o paciente é visto ou falado na instituição: neste caso, o de um órgão enfermo, apagandose toda a história com a qual o sujeito se articula. Para o autor: a partir da valorização do silêncio, ocorre que médico e paciente, na verdade, não se encontram, e que o que é próprio e específico de cada um, ou seja, suas subjetividades não têm sua entrada permitida na instituição hospitalar (Santos, 2008). Clavreul (1983), contudo, assinala que o discurso médico é sustentado por sua objetividade e cientificidade. Desta forma, através da objetividade científica deste discurso, fica excluído qualquer lugar possível para o sujeito, na medida em que apenas revela ao indivíduo algo sobre ele, destituindo-o e convidando-o a demitir-se de antemão (Clavreul, 1983:38). Tal discurso poderia ser enunciado por qualquer um em posição de médico, e sobre qualquer um este no lugar do doente. Nesta direção, impõe-se o que se supõe ser mais favorável a alguém ou algo que possa trazer algum bem. É na medida em que o discurso da medicina prescinde de qualquer consciência pessoal do estado adoecido, bem como de qualquer demanda, que produz-se um saber sobre o outro, uma verdade sobre os sujeitos, retirando o saber de cada um. Dessa forma, pela Ordem Médica, exclui-se tudo aquilo que não está em conformidade com o seu discurso. O que é retido pelo médico, nada mais é do que o que

3 o discurso médico permite preservar, cabendo a ele colocar de lado aquilo que se constitua como um obstáculo para a conclusão do diagnóstico e tratamento. A exemplo disso, Birman (2009) aponta a histérica como aquela que questiona a legitimidade do paradigma teórico que sustenta o discurso médico, ao apresentar sintomas que não estavam circunscritos ao corpo anatômico, mas colocando em pauta o corpo erógeno e o corpo simbólico. Com isto, ficariam em evidência dois registros corporais distintos e que não estariam em absoluto sobrepostos. À medicina, coube acusar os histéricos de mentirosos e transformar a histeria numa espécie de simulação. Ao mesmo tempo que a medicina nos devolve à ordem, ela silencia, ouvindo apenas aquilo que se encaixa no seu discurso. Sendo assim, o doente seria um indicador de signos, estes que permitirão ao médico encaixar o indivíduo em seu discurso (Clavreul, 1983:45). O que se coloca, portanto, é que na medida em que tais obstáculos aparecem, ficam em evidência os limites do poder e saber médico. Todavia, não se trata de exigir do saber médico que escute o sujeito, ou que o implique em seus procedimentos. Seu objeto é outro. É apenas um apontamento do discurso básico que corre nas instituições hospitalares. Com a psicanálise, por sua vez, o que se apresenta é o direito à subjetividade (Clavreul, 1983:30), e o erro como o fio condutor da escuta. O psicanalista, com sua pura presença e com a inserção da palavra, propicia um deslocamento do corpo para a cadeia significante (Moura, 2000). Moura (2000) aponta para a posição de Freud diante das ciências positivas, não de oposição, mas a de tentar recuperar aquilo que havia sido eliminado, as superstições e as crenças. A psicanálise teria, então, encontrado seu lugar na cultura científica ao tomar para si aquilo que a ciência havia excluído. O que se apresenta dessa

4 forma é que a própria ciência foi fundamental para o nascimento da psicanálise. Como constata Birman (2009), em Discurso Freudiano e medicina, apesar dos discutidos pontos de ruptura entre a psicanálise e medicina, existem pontos de interlocução entre essas duas disciplinas. Assente, ainda, que o surgimento da psicanálise se deu no interior do campo da medicina, de forma que a primeira só pôde existir pelas relações com a segunda. A psicanálise, ao assumir o real excluído da ciência, se posiciona e se empenha com uma nova ética. É convidada a ampliar o seu campo de trabalho e a ocupar outro registro, diferente do da neutralidade. Convive com outros discursos, com situações emergenciais, exigindo do psicanalista (...) condições de uma abertura ante a surpresa e ao mesmo tempo reflexos seguros para produzir com os recursos possíveis um convite ao trabalho. (MOURA, 2000:6) O psicanalista, diante do encontro com uma práxis atípica, trata de transformar a urgência, tempo onde o sujeito não tem palavras, reintroduzindo-o na cadeia significante. É necessário, para isso, um esforço de transformar a clínica da urgência na clínica do inconsciente. Em outras palavras, o efeito que se espera a partir do agir do psicanalista é possibilitar o surgimento do sujeito, dar voz a ele, autorizandoo a se inserir na sua própria história (Moura, 2000). Como ilustração do que foi argumentado inicialmente, apresentaremos um caso clínico resumido, na tentativa de ilustrar o caminho percorrido por um sujeito dentro de uma instituição hospitalar, no qual deslocou-se do estatuto de objeto ao estatuto de sujeito.

5 O Caso Clínico João, 45 anos, veio da região nordeste com seus pais ainda pequeno. Com pouco estudo, já na juventude iniciou carreira como eletricista, trabalho que até os dias de hoje exerce com muito gosto. É casado e tem dois filhos já adultos. O mais velho é casado e o mais novo ainda mora na casa dos pais. Além de sua profissão, João refere que tem o hábito de viajar com sua esposa, sem qualquer luxo. Vão vendendo suas coisas pelo caminho e fazem um bico aqui outro ali. Próximo à sua ida à cidade natal, João sofreu enfarte e precisou da cirurgia cardíaca o mais rápido possível. A cirurgia é bem realizada, mas as semanas vão passando e o paciente continua no leito e sem saber o porquê. Mais uns dias, e ele muda de enfermaria, ainda sem saber o porquê de não ter ido direto para casa ou o porquê de ter ido a uma nova enfermaria. João também diz não querer saber, que a ele bastava o saber dos médicos, que estava nas mãos deles e que não bastava ir embora para casa por ir, mas gostaria de ir bom. Não pretendo aqui explorar o porquê dele não se posicionar diante daquilo que acomete o próprio corpo, mas pensar numa tomada de posição, esta que foi tomada algum tempo depois. No dia seguinte a primeira coisa que diz é que não está conseguindo comer, eu engoli toda a comida sem nem mastigar, diz. Sem nem iniciar a digestão ou qualquer trabalho, o paciente engole toda a comida, colocando-o num arranjo passivo diante da comida. Num atendimento seguinte, fui alvo de muita raiva do paciente, que já não se sentia tão bem quanto antes. Neste momento, o paciente estava revoltado com a médica que dele cuidava. Afirmava: eu quero quebrar a fuça dela (sic), por ter negado seu sofrimento, dizendo que nada daquilo que ele dizia que sentia era real. O paciente que sentia falta de ar, cansaço e fortes dores no peito, por sua vez, revolta-se e exige que

6 algo seja feito por ele. Algo parece ter mudado. O que se apresenta, portanto, é que a medicina não pôde adequar João ao seu discurso, silenciando-o ao mesmo tempo em que dizia que João não estava falando a verdade. Moura (2000) nos fala que o sujeito passa a ver diante de si a possibilidade de mudar de posição e de se implicar na sustentação de seu desejo, além de poder elaborar o inesperado e a surpresa que rodeiam a internação. Isso só é possível quando apostamos na dimensão do sujeito, de que ele tem algo a dizer, mesmo quando isso parece impossível. No momento do encontro com o limite, com uma sensação iminente de morte e com uma outra escuta, o paciente se reposiciona subjetivamente. João sai da posição de objeto na medida em que não pode ser apenas um indicador de signos e reivindica um outro lugar, o de autor e diretor do curso da própria história. Assim sendo, a psicanálise no hospital oferece um lugar no qual se pode falar e ser escutado não só como um leito ou doente. Trata-se de um lugar para o sujeito, lugar no qual pode vir à tona e compartilhar seu sofrimento não como mero objeto de cuidado, mas a partir de sua dimensão subjetiva e, além disso, participar ativamente de seu tratamento. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BIRMAN, J. (2009). Discurso freudiano e medicina. In:. Um novo lance de dados: psicanálise e medicina na contemporaneidade. Rio de Janeiro: Cia de Freud, CLAVREUL, J. A Ordem Médica - Poder e impotência do Discurso Médico. São Paulo: Brasiliense, MOURA, M.D. (org.) Psicanálise e Hospital. Rio de Janeiro: Revinter, SANTOS, F. A. F., Práticas atuais em instituições públicas: o psicólogo no hospital geral. (2008)

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