Psicanálise e Ciência: um sujeito, dois discursos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Psicanálise e Ciência: um sujeito, dois discursos"

Transcrição

1 Psicanálise e Ciência: um sujeito, dois discursos Hilana Erlich* A proposta desse trabalho é investigar a relação entre psicanálise e ciência a partir da noção de sujeito. De acordo com Lacan, o surgimento da psicanálise, só foi possível a partir das condições instaladas pela ciência moderna, cujo discurso introduziu uma marca essencial à psicanálise. A marca de que se trata diz respeito à noção de sujeito, termo usado por Lacan para apontar o ponto de interseção entre esses campos. Em seu texto A ciência e a verdade (1966), Lacan afirma que o sujeito da psicanálise é o sujeito da ciência. Frente a esta postulação, surgem as seguintes interrogações: sendo o sujeito o mesmo, estaria a psicanálise no campo da ciência? Como definir este sujeito comum a ambas? Em que medida essa marca (sujeito) é fundamental à psicanálise? Com Lacan, pode-se dizer que a psicanálise é produto do advento da ciência moderna. Que é impensável, por exemplo, que a psicanálise como prática, que o inconsciente, o de Freud, como descoberta, houvessem tido lugar antes do nascimento da ciência, no século que se chamou do talento, o XVII- ciência, a ser tomada no sentido absoluto no instante indicado, sentido este que decerto não apaga o que se instituíra antes sob esse mesmo nome, porém que, em vez de encontrar nisso seu arcaísmo, extrai dali seu próprio fio, de

2 uma maneira que melhor mostra sua diferença de qualquer outro (Lacan, 1966:871). O cientificismo da época de Freud, de cujas fontes ele bebeu o conduziram a abrir a via para a psicanálise. Dizemos que essa via nunca se desvinculou dos ideais desse cientificismo, já que ele é assim chamado, e que a marca que traz deste não é contingente, mas lhe é essencial. E que é por esta marca que ela preserva seu crédito, malgrado os desvios a que se prestou, e isso na medida em que Freud se opôs a esses desvios sempre com uma segurança sem retardos e com um rigor inflexível (ibidem, p.871). Segundo Lacan, o conceito de sujeito da ciência advém da hipótese por ele sustentado de um sujeito constituído pela determinação científica. Esta hipótese implica em dizer que a ciência moderna determina um modo específico de constituição de sujeito. É com Descartes a partir de sua formulação do cogito que esse sujeito emerge numa nova concepção. O cogito (penso, logo sou) é resultado da experiência que fez Descartes de um despojamento de saber. Ao utilizar a dúvida como método, passou a questionar todas as idéias estabelecidas, inclusive sua própria existência. Como adquirir alguma certeza, já que nada mais se sustentava? Em meio a tantos questionamentos, Descartes elabora a seguinte resposta: - só posso estar certo de que penso, pois mesmo que duvide, ainda assim, continuarei pensando. Com o cogito, é possível verificar que o ato de pensar passa a testemunhar a existência do sujeito no simbólico, quando penso, existo. O

3 pensamento é exigível até para se duvidar. Uma vez que há pensamento, ou seja, simbólico, linguagem, há ser. O cogito afirma o ser enquanto pensante. Ao tomar o cogito como referência para sua definição de sujeito da ciência, portanto, também da psicanálise, Lacan sublinha a importância da dimensão simbólica do sujeito, acrescentando a proposição de Descartes de que existe pensar, o fato de que há um sujeito que pensa. O cogito tem valor para a psicanálise na medida em que inaugura o sujeito em sua vertente simbólica. É somente nessa vertente que algo pode ter valor de existência para o ser falante. Apesar de não abarcar tudo, já que para a psicanálise o simbólico é incompleto, é neste campo que o trabalho de análise vai se dar debruçando-se sobre o que é da ordem do pensamento, fala e linguagem. A interrogação do saber existente por meio da dúvida causou em Descartes o efeito de uma destituição subjetiva, ou seja, Descartes sofreu um esvaziamento, descentramento da imagem que o definia como sujeito. Se o que sustentava a imagem através da qual se reconhecia era o saber até então existente, uma vez questionado e não mais conservado, por um instante, eis que a imagem se desfaz. Por um momento desse processo, ao cair o saber, surge o sujeito na sua certeza de sujeito pensante. Trata-se do sujeito que se funda num para além da consciência, que encontra sua ancoragem no momento evanescente e pontual em que duvida. Despojado de garantias, atributos e significações, só pode se constituir como resíduo, na dúvida, na incerteza do saber, no intervalo entre dois significantes, num instante. Este instante de interrogação em que algo da verdade do sujeito aparece e causa uma ruptura com o que antes já estava estabelecido, é o que Lacan nomeia de sujeito do inconsciente. Trata-se de um intervalo, cuja pontualidade da manifestação acarreta uma desorganização da estrutura consistente do eu.

4 Como exemplo, pode-se pensar no ato falho que enquanto manifestação do sujeito do inconsciente, ao ser escutado, introduz uma nova significação, fazendo corte no saber existente do eu, logo, convocando ao trabalho. Esta experiência causa estranheza ao eu, que se surpreende com o aparecimento de algo que aponta neste primeiro momento, um sem sentido na sua rede construída de sentido. Lacan provoca: Qual é, pois esse outro a quem sou mais apegado do que a mim, já que, no seio mais consentido de minha identidade comigo mesmo, é ele que me agita? (Lacan, 1957, op cit, p.528). O processo de destituição subjetiva implica numa queda da vertente imaginária do eu que se pretende total, de modo que o saber que o sustentava cai, fazendo aparecer a verdade da divisão. Este saber, é um saber egóico, em outras palavras, saber sabido, que muitas vezes aponta o engano do sujeito. O que Lacan extrai do cogito, é a noção da divisão subjetiva, em que o sujeito marcado por um saber surpreende-se com a aparição de um saber não sabido. Conclui-se daí que o sujeito da ciência nomeado por Lacan equivale ao sujeito tal como definido pela psicanálise, sujeito dividido entre saber e verdade. Considerando o sujeito do inconsciente como o que porta uma verdade do sujeito, a psicanálise passa a situar o campo do simbólico como não-todo. Isto se coloca, na medida em que este sujeito só pode aparecer enquanto furo, numa estrutura que não é totalizadora, isto é, incompleta. O saber do sujeito dividido é incompleto, o que possibilita espaço para o não-saber advir. Pode-se dizer que Descartes através do cogito tirou a conseqüências com relação a subjetividade, daquilo que Galileu criou como modelo para a

5 ciência moderna, ou seja, a física moderna, matematizada. Enquanto operação introdutória da ciência moderna, a física matematizada, ao submeter seu objeto a tal operação o despoja de suas qualidades. De acordo com Milner, uma teoria do sujeito que pretenda responder a tal operação da física deverá também despojar o sujeito de toda e qualquer qualidade. Esse sujeito despojado de qualidades que segue a determinação científica é o sujeito da ciência. É o existente que o cogito faz emergir, ou seja, umsujeito sem qualidades, cujo pensamento que atesta sua existência também é qualquer. Esse existente chamado de sujeito por Lacan, responde ao gesto da ciência moderna, no sentido de trazer para o sujeito as características científicas. O pensamento sem qualidades inaugurado pelo cogito é a marca da ciência essencial à psicanálise, ou seja, o despojamento de qualquer atributo para o sujeito. No entanto, se Lacan sustenta que a ciência inaugura uma nova concepção do sujeito, disto não decorre que este sujeito seja por ela aceito em sua operação. Ao contrário, pode-se afirmar que para constituir-se enquanto tal, ela precisa excluir este mesmo sujeito que inventa de seu campo. Ainda que o sujeito da psicanálise seja o mesmo da ciência, daí não resultam operações equivalentes sobre este. A posição que o sujeito ocupa nestes discursos e a forma como operam sobre ele, são fundamentais na compreensão da relação entre psicanálise e ciência. A ciência deixa de fora de sua operação o sujeito que ela mesma gerou, de forma que se pode colocar que a psicanálise trabalha com o resto da ciência, incluindo-o em seu campo, como sujeito do inconsciente. Isto implica em dizer que é preciso ainda subverter o sujeito da ciência, ou seja, o sujeito dividido entre saber e verdade, destacando o inconsciente do qual se é sujeito para situar o sujeito da psicanálise.

6 A descoberta freudiana atesta o fato de que: o ego não é o senhor da sua própria casa. (Freud, 1917:178), isto é, ali onde o eu se pensa único no comando dos processos psíquicos, equivoca-se, uma vez que os processos inconscientes determinam sua morada. Freud destrona o eu do lugar de unidade e saber como considerado por Descartes, para outro, do conflito e da divisão. A consciência e a razão são derrubadas de seu lugar de verdade, passando a representar o lugar do engano. A subjetividade deixa de ser entendida como um todo unitário, identificado à consciência, para ser uma realidade dividida entre os sistemas consciente e inconsciente. Ao introduzir o inconsciente no cogito, Lacan o reformula: no lugar de penso, logo sou - afirma: penso onde não sou, logo, sou onde não penso. Com isto, aponta um Outro lugar para o pensamento, que não o eu. Na medida em que o pensamento para a psicanálise é inconsciente, pode-se dizer que o sujeito do pensar é o sujeito do inconsciente. A partir daí coloca-se que o sujeito da psicanálise é inconsciente e dividido entre saber e verdade. Conclui-se assim que se a psicanálise deve a ciência seu próprio surgimento na história do pensamento, não se reduziu a ela, operando uma ruptura para estabelecer sua especificidade, sob cujo nome de inconsciente atesta sua particularidade. Bibliografia: ELIA, L. Psicanálise: clínica e pesquisa. Em: ALBERTI, S e ELIA, L (org) Clínica e Pesquisa em Psicanálise. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2000 p

7 ELIA, L. Uma ciência sem coração, Revista Agora: estudos em teoria psicanalítica, vol II, n.2. Rio de janeiro: Contra Capa Livraria / programa de Pós-Graduação em teoria psicanalítica UFRJ, 1999, p FREUD, Sigmund. Obras Completas. Buenos Aires: Amorrortu, (1917) Uma dificuldade no caminho da Psicanálise Em: Obras Completas. vol. XVII. Rio de Janeiro: Imago, LACAN, J. A ciência e a verdade Em: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, (1953) Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise Em: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, (1957) A instância da letra no inconsciente ou a razão desde de Freud. Em: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, MILNER, Jean Claude. A Obra Clara. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996 *Autora: Hilana Erlich é mestranda em Clínica e Pesquisa em Psicanálise pela UERJ, pós-graduada em psicologia clínico-institucional no HUPE UERJ (Hospital Universitário Pedro Ernesto) e psicóloga do PAM Oswaldo Cruz (Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro).

De Descartes a Lacan: a questão sujeito na psicanálise

De Descartes a Lacan: a questão sujeito na psicanálise De Descartes a Lacan: a questão sujeito na psicanálise Joana Souza Psicanalista. Mestranda do Programa de Pós-graduação em Psicanálise da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialização

Leia mais

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas 98 Referências Bibliográficas ALBERTI, S. Esse Sujeito Adolescente. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 1999. APOLINÁRIO, C. Acting out e passagem ao ato: entre o ato e a enunciação. In: Revista Marraio.

Leia mais

7 Referências Bibliográficas

7 Referências Bibliográficas 81 7 Referências Bibliográficas ARRIVÉ, M. Linguagem e psicanálise: lingüística e inconsciente. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 1999. BAUMAN, Z. Vida líquida. (2009). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.

Leia mais

PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer

PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE. psicanálise com crianças, sustentam um tempo lógico, o tempo do inconsciente de fazer PSICANÁLISE COM CRIANÇAS: TRANSFERÊNCIA E ENTRADA EM ANÁLISE Pauleska Asevedo Nobrega Assim como na Psicanálise com adultos, as entrevistas preliminares na psicanálise com crianças, sustentam um tempo

Leia mais

Sofrimento e dor no autismo: quem sente?

Sofrimento e dor no autismo: quem sente? Sofrimento e dor no autismo: quem sente? BORGES, Bianca Stoppa Universidade Veiga de Almeida-RJ biasborges@globo.com Resumo Este trabalho pretende discutir a relação do autista com seu corpo, frente à

Leia mais

MULHERES MASTECTOMIZADAS: UM OLHAR PSICANALÍTICO. Sara Guimarães Nunes 1

MULHERES MASTECTOMIZADAS: UM OLHAR PSICANALÍTICO. Sara Guimarães Nunes 1 MULHERES MASTECTOMIZADAS: UM OLHAR PSICANALÍTICO Sara Guimarães Nunes 1 1. Aluna Especial do Mestrado em Psicologia 2016.1, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Tipo de Apresentação: Comunicação

Leia mais

AS DEPRESSÕES NA ATUALIDADE: UMA QUESTÃO CLÍNICA? OU DISCURSIVA?

AS DEPRESSÕES NA ATUALIDADE: UMA QUESTÃO CLÍNICA? OU DISCURSIVA? Anais do V Seminário dos Alunos dos Programas de Pós-Graduação do Instituto de Letras da UFF AS DEPRESSÕES NA ATUALIDADE: UMA QUESTÃO CLÍNICA? OU DISCURSIVA? Amanda Andrade Lima Mestrado/UFF Orientadora:

Leia mais

A ESSÊNCIA DA TEORIA PSICANALÍTICA É UM DISCURSO SEM FALA, MAS SERÁ ELA SEM ESCRITA?

A ESSÊNCIA DA TEORIA PSICANALÍTICA É UM DISCURSO SEM FALA, MAS SERÁ ELA SEM ESCRITA? A ESSÊNCIA DA TEORIA PSICANALÍTICA É UM DISCURSO SEM FALA, MAS SERÁ ELA SEM ESCRITA? Maurício Eugênio Maliska Estamos em Paris, novembro de 1968, Lacan está para começar seu décimo sexto seminário. Momento

Leia mais

O falo, o amor ao pai, o silêncio. no real Gresiela Nunes da Rosa

O falo, o amor ao pai, o silêncio. no real Gresiela Nunes da Rosa Opção Lacaniana online nova série Ano 5 Número 15 novembro 2014 ISSN 2177-2673 e o amor no real Gresiela Nunes da Rosa Diante da constatação de que o menino ou o papai possui um órgão fálico um tanto quanto

Leia mais

O ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO. verificação e comprovação. Sendo esse o tema de nosso projeto de mestrado,

O ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO. verificação e comprovação. Sendo esse o tema de nosso projeto de mestrado, O ATO PSICANALÍTICO NO CAMPO DO GOZO Liliana Marlene da Silva Alves Sérgio Scotti O ato psicanalítico é fonte de interrogação e instrumento de autorização para todo aquele que se propõe seguir uma prática

Leia mais

Incurável. Celso Rennó Lima

Incurável. Celso Rennó Lima 1 Incurável Celso Rennó Lima Em seu primeiro encontro com o Outro, consequência da incidência de um significante, o sujeito tem de lidar com um incurável, que não se subjetiva, que não permite que desejo

Leia mais

Coordenador do Núcleo de Psicanálise e Medicina

Coordenador do Núcleo de Psicanálise e Medicina O corpo e os objetos (a) na clínica dos transtornos alimentares Lázaro Elias Rosa Coordenador do Núcleo de Psicanálise e Medicina Com este título, nomeamos o conjunto de nossos trabalhos, bem como o rumo

Leia mais

Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1

Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1 Tempos significantes na experiência com a psicanálise 1 Cássia Fontes Bahia O termo significante está sendo considerado aqui em relação ao desdobramento que pode tomar em um plano mais simples e primeiro

Leia mais

Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1

Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1 Quando dar à castração outra articulação que não a anedótica? 1 Maria Isabel Fernandez Este título extraí do seminário...ou pior, livro 19, de Jacques Lacan, especificamente do capítulo III, intitulado

Leia mais

CEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS. Curso de Formação em Pasicanálise. Ciclo IV 3ª Noite

CEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS. Curso de Formação em Pasicanálise. Ciclo IV 3ª Noite CEP -CENTRO DE ESTUDOS PSICANALÍTICOS Curso de Formação em Pasicanálise Ciclo IV 3ª Noite O atravessamento da Psicanálise em meu cotidiano Nathália Miyuki Yamasaki 2014 Chego para análise e me ponho a

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG 1 CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM TEORIA PSICANALÍTICA Deptº de Psicologia / Fafich - UFMG Disciplina: Conceitos Fundamentais A 1º sem. 2018 Ementa: O curso tem como principal objetivo o estudo de conceitos

Leia mais

ALIENAÇÃO E SEPARAÇÃO. Mical Marcelino Margarete Pauletto Renata Costa

ALIENAÇÃO E SEPARAÇÃO. Mical Marcelino Margarete Pauletto Renata Costa ALIENAÇÃO E SEPARAÇÃO Mical Marcelino Margarete Pauletto Renata Costa Objetivo Investigar a Alienação e Separação, conceitos fundamentais para entender: CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO SUBJETIVIDADE EIXOS DE ORGANIZAÇÃO

Leia mais

PsicoDom, v.1, n.1, dez

PsicoDom, v.1, n.1, dez PsicoDom, v.1, n.1, dez. 2007 13 Resenha do livro Categorias Conceituais da Subjetividade Jorge Sesarino 1 Fabio Thá, conhecido nome da psicanálise em Curitiba, foi um dos pioneiros no estudo da obra de

Leia mais

A política do sintoma na clínica da saúde mental: aplicações para o semblante-analista Paula Borsoi

A política do sintoma na clínica da saúde mental: aplicações para o semblante-analista Paula Borsoi Opção Lacaniana online nova série Ano 2 Número 5 Julho 2011 ISSN 2177-2673 na clínica da saúde mental: aplicações para o semblante-analista Paula Borsoi 1. A política e a clínica A saúde mental é definida

Leia mais

O Fenômeno Psicossomático (FPS) não é o signo do amor 1

O Fenômeno Psicossomático (FPS) não é o signo do amor 1 O Fenômeno Psicossomático (FPS) não é o signo do amor 1 Joseane Garcia de S. Moraes 2 Na abertura do seminário 20, mais ainda, cujo título em francês é encore, que faz homofonia com en corps, em corpo,

Leia mais

Curso de Extensão: LEITURAS DIRIGIDAS DA OBRA DE JACQUES LACAN/2014

Curso de Extensão: LEITURAS DIRIGIDAS DA OBRA DE JACQUES LACAN/2014 Curso de Extensão: LEITURAS DIRIGIDAS DA OBRA DE JACQUES LACAN/2014 Prof. Dr. Mario Eduardo Costa Pereira PROGRAMA - Io. SEMESTRE Março/2014 14/03/2014 CONFERÊNCIA INAUGURAL : Contextualização do seminário

Leia mais

ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES

ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES ANALISTAS E ANALISANDOS PRECISAM SE ACEITAR: REFLEXÕES SOBRE AS ENTREVISTAS PRELIMINARES 2014 Matheus Henrique de Souza Silva Psicólogo pela Faculdade Pitágoras de Ipatinga-MG. Especializando em Clínica

Leia mais

Psicanálise: ética, discurso e ensino Psychoanalysis: éthics, discourse and teaching

Psicanálise: ética, discurso e ensino Psychoanalysis: éthics, discourse and teaching 180 issn 0101-4838 Psychoanalysis: éthics, discourse and teaching Rodrigo Afonso Nogueira Santos* RESENHA DE: Castro, J. E.. Curitiba: Appris, 2013. 250 páginas. O livro intitulado se anuncia, desde seu

Leia mais

O sujeito entre psicanálise e ciência

O sujeito entre psicanálise e ciência O sujeito entre psicanálise e ciência (The subject between psychoanalysis and science) (El sujeto entre el psicoanálisis y la ciencia) Resumo A postulação segundo a qual o sujeito com o qual a psicanálise

Leia mais

Toxicomanias: contra-senso ao laço social e ao amor?

Toxicomanias: contra-senso ao laço social e ao amor? Toxicomanias: contra-senso ao laço social e ao amor? Rita de Cássia dos Santos Canabarro 1 Eros e Ananke são, segundo Freud (1930/1987), os pais da civilização. De um lado, o amor foi responsável por reunir

Leia mais

PSICANÁLISE NO HOSPITAL: UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

PSICANÁLISE NO HOSPITAL: UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PSICANÁLISE NO HOSPITAL: UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Yuri Ximenes Ávila Siqueira Telles Este artigo trata de questões concernentes à minha experiência de um ano de estágio no

Leia mais

6 Referências bibliográficas

6 Referências bibliográficas 6 Referências bibliográficas BARROS, R. do R. O Sintoma enquanto contemporâneo. In: Latusa, n. 10. Rio de Janeiro: Escola Brasileira de Psicanálise Seção Rio, 2005, p. 17-28. COTTET, S. Estudos clínicos.

Leia mais

Amor e precipitação: um retorno à história de Sidonie C., a paciente homossexual de Freud

Amor e precipitação: um retorno à história de Sidonie C., a paciente homossexual de Freud Amor e precipitação: um retorno à história de Sidonie C., a paciente homossexual de Freud Alexandre Rambo de Moura Nosso trabalho se desdobra das questões que emergem a partir do livro Desejos Secretos,

Leia mais

6 Referências bibliográficas

6 Referências bibliográficas 78 6 Referências bibliográficas ALMEIDA PRADO, M. C. Uma Introdução aos Qüiproquós Conjugais. In: FÉRES CARNEIRO T. (org.). Relação Amorosa, Casamento, Separação e Terapia de Casal. Rio de Janeiro: Associação

Leia mais

5 Referências bibliográficas

5 Referências bibliográficas 82 5 Referências bibliográficas BAKER, L. R. Attitudes in Action. Separata de: LECLERC, A.; QUEIROZ, G.; WRIGLEY, M. B. Proceedings of the Third International Colloquium in Philosophy of Mind. Manuscrito

Leia mais

O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da. identificação 1

O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da. identificação 1 O estudo teórico na formação do psicanalista Uma lógica que não é a da Arlete Mourão 2 identificação 1 Na formação do analista, o lugar e a função do estudo da psicanálise são conseqüências lógicas da

Leia mais

Resumos. Seminário de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica

Resumos. Seminário de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica Seminário de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica Inovação em psicanálise: rumos e perspectivas na contemporaneidade Quinta-feira 11/6 15h30-17h Mesa-redonda Filosofia e Psicanálise

Leia mais

3) Interrogações sobre a Ética da Psicanálise na Clínica com Pacientes Psicóticos.

3) Interrogações sobre a Ética da Psicanálise na Clínica com Pacientes Psicóticos. 3) Interrogações sobre a Ética da Psicanálise na Clínica com Pacientes Psicóticos. Yzabelle dos Anjos Almeida (IP-UERJ), Rita Maria Manso de Barros (IP-UERJ) Resumo: Este trabalho pretende tratar da ética

Leia mais

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X

Anais V CIPSI - Congresso Internacional de Psicologia Psicologia: de onde viemos, para onde vamos? Universidade Estadual de Maringá ISSN X A PSICANÁLISE NO CONTEXTO DA CLÍNICA-ESCOLA Bruna C. de Oliveira Danziger Rafael dos Reis Biazin O que se configura de forma premente no âmbito das práticas clínicas atuantes nas clínicas-escolas é a impossibilidade

Leia mais

DIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1. Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3.

DIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1. Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3. DIMENSÕES PSÍQUICAS DO USO DE MEDICAMENTOS 1 Jacson Fantinelli Dos Santos 2, Tânia Maria De Souza 3. 1 Ensaio teórico embasado numa pesquisa empírica segundo atendimentos realizados na Clínica de Psicologia

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - 040 Curso: Psicologia Disciplina: Psicanálise II Professor(es) e DRTs Carmen Silvia de Souza Nogueira DRT: 112426-1 Fernando Genaro Junior

Leia mais

PROJETO EDUCAÇÃO SEM HOMOFOBIA SEXUALIDADE E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO

PROJETO EDUCAÇÃO SEM HOMOFOBIA SEXUALIDADE E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO PROJETO EDUCAÇÃO SEM HOMOFOBIA SEXUALIDADE E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO Débora Maria Gomes Silveira Universidade Federal de Minas Gerais Maio/ 2010 ESTUDO PSICANALÍTICO DA SEXUALIDADE BREVE HISTÓRICO Na

Leia mais

As Implicações do Co Leito entre Pais e Filhos para a Resolução do Complexo de Édipo. Sandra Freiberger

As Implicações do Co Leito entre Pais e Filhos para a Resolução do Complexo de Édipo. Sandra Freiberger As Implicações do Co Leito entre Pais e Filhos para a Resolução do Complexo de Édipo Sandra Freiberger Porto Alegre, 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE PSICOLOGIA CURSO: INTERVENÇÃO

Leia mais

Imaginário, Simbólico e Real. Débora Trevizo Dolores Braga Ercilene Vita Janaína Oliveira Sulemi Fabiano

Imaginário, Simbólico e Real. Débora Trevizo Dolores Braga Ercilene Vita Janaína Oliveira Sulemi Fabiano Imaginário, Simbólico e Real Débora Trevizo Dolores Braga Ercilene Vita Janaína Oliveira Sulemi Fabiano Roteiro: 1) Breve relato sobre a primeira concepção de inconsciente em Freud - o corte epistemológico.

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico Unidade Universitária: Centro de Comunicação e Letras Curso: Jornalismo Disciplina: Psicologia Professor(es): Nora Rosa Rabinovich Carga horária: 25,5h Ementa: (x) Teórica ( ) Prática Núcleo Temático:

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico Decanato Acadêmico Unidade Universitária: Centro de Comunicação e Letras Curso: Jornalismo Disciplina: Psicologia Professora: Nora Rosa Rabinovich Carga horária: 25,5h Ementa: (x) Teórica ( ) Prática Núcleo

Leia mais

Componente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano:

Componente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano: CRÉDITOS Componente Curricular: Psicoterapia I Psicanálise Professor(a): Dalmir Lopes Período: 8º TURNO: Noturno Ano: 2015.2 TOTAL DE AULAS(h/a) CARGA HORÁRIA ATIVIDADES EM ESPAÇOS DIVERSIFICADOS CARGA

Leia mais

O amor e a mulher. Segundo Lacan o papel do amor é precioso: Daniela Goulart Pestana

O amor e a mulher. Segundo Lacan o papel do amor é precioso: Daniela Goulart Pestana O amor e a mulher O que une os seres é o amor, o que os separa é a Sexualidade. Somente o Homem e A Mulher que podem unir-se acima de toda sexualidade são fortes. Antonin Artaud, 1937. Daniela Goulart

Leia mais

DO MAIS AINDA DA ESCRITA 1

DO MAIS AINDA DA ESCRITA 1 DO MAIS AINDA DA ESCRITA 1 Jacques Laberge 2 Mais ainda (Encore), de 1972-73, deve sua importância à contribuição decisiva de Lacan à sexualidade feminina, tema que ocupa a segunda metade deste Seminário

Leia mais

Ingesta líquida e o Paciente Renal Crônico: A Restrição do Essencial e o Essencial da Restrição, a clínica do excesso.

Ingesta líquida e o Paciente Renal Crônico: A Restrição do Essencial e o Essencial da Restrição, a clínica do excesso. Ingesta líquida e o Paciente Renal Crônico: A Restrição do Essencial e o Essencial da Restrição, a clínica do excesso. Bárbara Breder 1 Este trabalho surge do diálogo estabelecido sobre a clínica com pacientes

Leia mais

PETRI, R. Psicanálise e educação no tratamento da psicose infantil: quatro experiências institucionais. São Paulo, SP: Annablume, 2003

PETRI, R. Psicanálise e educação no tratamento da psicose infantil: quatro experiências institucionais. São Paulo, SP: Annablume, 2003 PETRI, R. Psicanálise e educação no tratamento da psicose infantil: quatro experiências institucionais São Paulo, SP: Annablume, 2003 Marise Bartolozzi B astos Eis um trabalho que traz uma importante contribuição

Leia mais

Anais Eletrônicos do Congresso Epistemologias do Sul v. 2, n. 1, 2018.

Anais Eletrônicos do Congresso Epistemologias do Sul v. 2, n. 1, 2018. O giro epistêmico da psicanálise de base lacaniana: estilo científico entre o erro fundamental e o impossível 1 Marcos Paulo Lopes Pessoa 2 Maria de Lourdes Soares Ornellas 3 Leandro de Lajonquière 4 A

Leia mais

A estranheza da psicanálise

A estranheza da psicanálise Antonio Quinet A estranheza da psicanálise A Escola de Lacan e seus analistas Rio de Janeiro Prefácio: Ex-tranha Não ficaria surpreso, diz Freud, em ouvir que a psicanálise, que se preocupa em revelar

Leia mais

Desejo do analista e a intervenção analítica

Desejo do analista e a intervenção analítica Desejo do analista e a intervenção analítica A função do escrito não constitui então o catálogo, mas a via mesma da estrada de ferro. E o objeto (a), tal como o escrevo, ele é o trilho por onde chega ao

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Unidade Universitária CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - 040 Curso Psicologia Disciplina: PSICANÁLISE II Professor(es) e DRTs Carmen Silvia de Souza Nogueira - 112426-1 Claudio Bastidas - 113206-6

Leia mais

A psican lise e a hist ria: possibilidades te ricas

A psican lise e a hist ria: possibilidades te ricas A psicanálise e a história: possibilidades teóricas Alguns historiadores refletiram sobre a interface teórica entre a psicanálise e a história e as possibilidades de discussão existentes entre elas. Elaboro

Leia mais

A resistência como potência

A resistência como potência A resistência como potência Arthur Figer O fenômeno da resistência na teoria e clínica psicanalíticas é marcado por diferentes conceitos e interpretações, muitas vezes ambíguos e contraditórios. Ao mesmo

Leia mais

Referências bibliográficas

Referências bibliográficas Referências bibliográficas ABRAHAM, K. (1918) Contribution a la psychanalyse des névroses de guerre in Oeuvres Complètes II 1915/1925. Paris: Payot, 2000. ANZIEU, D. O Eu-pele. São Paulo: Casa do Psicólogo,

Leia mais

Resumo de Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Psicologia, do Departamento de Humanidades e Educação da UNIJUÍ 2

Resumo de Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Psicologia, do Departamento de Humanidades e Educação da UNIJUÍ 2 ENTRE CORTES E AMARRAÇÕES: CONSIDERAÇÕES PSICANALÍTICAS SOBRE AUTOMUTILAÇÃO/CUTTING NA ADOLESCÊNCIA 1 BETWEEN CUTS AND MOORINGS: PSYCHOANALYTIC CONSIDERATIONS ABOUT SELF-MUTILATION/CUTTING IN ADOLESCENCE

Leia mais

6 Referências bibliográficas

6 Referências bibliográficas 6 Referências bibliográficas ABREU, T. Perversão generalizada. In: Agente: Revista digital de psicanálise da EBP-Bahia, n. 03. Salvador: EBP-Bahia, 2007. Disponível em: .

Leia mais

7. Referências Bibliográficas

7. Referências Bibliográficas 102 7. Referências Bibliográficas ANSERMET, François. Clínica da Origem: a criança entre a medicina e a psicanálise. [Opção Lacaniana n 02] Rio de Janeiro: Contra capa livraria, 2003. ARAÚJO, Marlenbe

Leia mais

Formação de grupos sociais diálogos entre Sociologia e Psicanálise

Formação de grupos sociais diálogos entre Sociologia e Psicanálise Formação de grupos sociais diálogos entre Sociologia e Psicanálise Tópicos Especiais em Planejamento e Gestão do Território Prof. Arilson Favareto Aula 1 21/Setembro/2015 Introdução à temática, antecedentes

Leia mais

Como a análise pode permitir o encontro com o amor pleno

Como a análise pode permitir o encontro com o amor pleno Centro de Estudos Psicanalíticos - CEP Como a análise pode permitir o encontro com o amor pleno Laura Maria do Val Lanari Ciclo II, terça-feira à noite O presente trabalho tem por objetivo relatar as primeiras

Leia mais

Tentativas de Suicídio: abordagens na Atenção Primária. Prof. Dr. Maurício Eugênio Maliska

Tentativas de Suicídio: abordagens na Atenção Primária. Prof. Dr. Maurício Eugênio Maliska Tentativas de Suicídio: abordagens na Atenção Primária Prof. Dr. Maurício Eugênio Maliska Aspectos Históricos e Culturais O suicídio já foi motivo de admiração, tolerância, discriminação e condenação ao

Leia mais

SOCIEDADES E ASSOCIAÇÕES DE PSICOTERAPIA PROTOCOLADAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PSICANÁLISE E PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA

SOCIEDADES E ASSOCIAÇÕES DE PSICOTERAPIA PROTOCOLADAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PSICANÁLISE E PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA SOCIEDADES E ASSOCIAÇÕES DE PSICOTERAPIA PROTOCOLADAS ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PSICANÁLISE E PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA Apresentação da psicoterapia e do(s) modelo(s) teórico(s) subjacente(s) A Associação

Leia mais

A ESCRAVIDÃO. O DISCURSO DA LIBERDADE É MÍTICO

A ESCRAVIDÃO. O DISCURSO DA LIBERDADE É MÍTICO A ESCRAVIDÃO. O DISCURSO DA LIBERDADE É MÍTICO Rachel Rangel Bastos 1 Pretendemos aqui discutir a questão da dominação e servidão, independência e dependência, como noções que vinculam o desejo ao desejo

Leia mais

O INTERMINÁVEL DAQUILO QUE TERMINA

O INTERMINÁVEL DAQUILO QUE TERMINA O INTERMINÁVEL DAQUILO QUE TERMINA Por Arlete Mourão Simpósio de Olinda (agosto de 2005) Existem dois tipos de análises termináveis: aquelas cuja saída se dá pela père-version e aquelas cuja saída se dá

Leia mais

AS DIREÇÕES DO TRATAMENTO NA CLÍNICA DA PSICOSE

AS DIREÇÕES DO TRATAMENTO NA CLÍNICA DA PSICOSE AS DIREÇÕES DO TRATAMENTO NA CLÍNICA DA PSICOSE Autoras: 1 BARRETO, Ellen Kelly Marinho; 2 FERNANDES, Regileide de Lucena; 3 LAVIERI, Maria Beatriz Ferreira; 4 MIGUEL, Isabelle Maria Duarte 1.1.Resumo

Leia mais

ENTRE PASSOS E IMPASSES: A PESQUISA EM PSICANÁLISE NA UNIVERSIDADE. Este trabalho propõe discutir a especificidade da pesquisa em psicanálise na

ENTRE PASSOS E IMPASSES: A PESQUISA EM PSICANÁLISE NA UNIVERSIDADE. Este trabalho propõe discutir a especificidade da pesquisa em psicanálise na ENTRE PASSOS E IMPASSES: A PESQUISA EM PSICANÁLISE NA UNIVERSIDADE Ingrid de Figueiredo Ventura Roseane Freitas Nicolau Este trabalho propõe discutir a especificidade da pesquisa em psicanálise na universidade.

Leia mais

ELEMENTOS PARA INTERROGAR UMA CLÍNICA POSSÍVEL NA UNIVERSIDADE: ALGUMAS REFLEXÕES A PARTIR DO TRABALHO DE SUPERVISÃO

ELEMENTOS PARA INTERROGAR UMA CLÍNICA POSSÍVEL NA UNIVERSIDADE: ALGUMAS REFLEXÕES A PARTIR DO TRABALHO DE SUPERVISÃO ELEMENTOS PARA INTERROGAR UMA CLÍNICA POSSÍVEL NA UNIVERSIDADE: ALGUMAS REFLEXÕES A PARTIR DO TRABALHO DE SUPERVISÃO Vinicius Anciães Darriba Nadja Nara Barbosa Pinheiro A despeito do fato da relação entre

Leia mais

O PARADOXO DA TRANSFERÊNCIA: DO CONSULTÓRIO À INSTITUIÇÃO

O PARADOXO DA TRANSFERÊNCIA: DO CONSULTÓRIO À INSTITUIÇÃO O PARADOXO DA TRANSFERÊNCIA: DO CONSULTÓRIO À INSTITUIÇÃO Camila Lage Nuic Psicóloga, aluna da pós-graduação do curso de Saúde Mental e Psicanálise do Centro Universitário Newton Paiva (Brasil) Email:

Leia mais

EU VIM PORQUE O DOUTOR MANDOU! : A TRANSFERÊNCIA IMPLICADA NO ENCAMINHAMENTO MÉDICO

EU VIM PORQUE O DOUTOR MANDOU! : A TRANSFERÊNCIA IMPLICADA NO ENCAMINHAMENTO MÉDICO EU VIM PORQUE O DOUTOR MANDOU! : A TRANSFERÊNCIA IMPLICADA NO ENCAMINHAMENTO MÉDICO Vanusa Balieiro do Rego Roseane de Freitas Nicolau Articulado a partir de discussões no grupo de pesquisa intitulado

Leia mais

Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum

Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum Curso de Atualização em Psicopatologia 2ª aula Decio Tenenbaum Centro de Medicina Psicossomática e Psicologia Médica do Hospital Geral da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro 2ª aula Diferenciação

Leia mais

A OPERAÇÃO DO DISCURSO ANALÍTICO

A OPERAÇÃO DO DISCURSO ANALÍTICO A OPERAÇÃO DO DISCURSO ANALÍTICO Este trabalho é um recorte do projeto de iniciação científica (PIBIC) Estruturas Clínicas e Discurso: a neurose, no qual trabalhamos o texto do Seminário XVII: O Avesso

Leia mais

A INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA?

A INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA? A INCOMPREENSÃO DA MATEMÁTICA É UM SINTOMA? ROSELI MARIA RODELLA DE OLIVEIRA rrodella@gmail.com A proposta deste trabalho é explicar o sintoma de incompreensão da matemática. Ela está inspirada em uma

Leia mais

CLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST. Fernanda Correa 2

CLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST. Fernanda Correa 2 CLÍNICA, TRANSFERÊNCIA E O DESEJO DO ANALISTA 1 CLINIC, TRANSFERENCE AND DESIRE OF THE ANALYST Fernanda Correa 2 1 Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Psicologia 2 Aluna do Curso de Graduação

Leia mais

Carga horária total: 04 Prática: 04 Teórico Prática: Semestre Letivo 1º/2012 Ementa

Carga horária total: 04 Prática: 04 Teórico Prática: Semestre Letivo 1º/2012 Ementa Unidade Universitária Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - 040 Curso Psicologia Disciplina Psicopatologia Psicodinâmica Professor(es) e DRTs Fernando Genaro Junior 114071-3 Sandra Fernandes de Amorim

Leia mais

Há uma idade em que se ensina o que se sabe; mas vem em seguida outra, em que se ensina o que não se sabe: isso se chama pesquisar. (BARTHES,R.

Há uma idade em que se ensina o que se sabe; mas vem em seguida outra, em que se ensina o que não se sabe: isso se chama pesquisar. (BARTHES,R. COMUNICAÇÃO DE PESQUISA PESQUISA CLÍNICA EM PSICANÁLISE Ana Cristina Figueiredo * Letícia Nobre ** Marcus André Vieira *** Há uma idade em que se ensina o que se sabe; mas vem em seguida outra, em que

Leia mais

OS QUATRO DISCURSOS DE LACAN E O DISCURSO DA CIÊNCIA: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS

OS QUATRO DISCURSOS DE LACAN E O DISCURSO DA CIÊNCIA: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS OS QUATRO DISCURSOS DE LACAN E O DISCURSO DA CIÊNCIA: CONVERGÊNCIAS E DIVERGÊNCIAS Henrique Riedel Nunes Miguel Fernandes Vieira Filho Daniel Franco Abordaremos aqui algumas das diversas relações entre

Leia mais

Do fenômeno ao sintoma: impasses e possibilidades na escuta do sujeito na instituição. Claudia Escórcio Gurgel do Amaral Pitanga Doris Rinaldi

Do fenômeno ao sintoma: impasses e possibilidades na escuta do sujeito na instituição. Claudia Escórcio Gurgel do Amaral Pitanga Doris Rinaldi Do fenômeno ao sintoma: impasses e possibilidades na escuta do sujeito na instituição Claudia Escórcio Gurgel do Amaral Pitanga Doris Rinaldi O presente trabalho tem a intenção de discutir os impasses

Leia mais

Um tipo particular de escolha de objeto nas mulheres

Um tipo particular de escolha de objeto nas mulheres Um tipo particular de escolha de objeto nas mulheres Gabriella Valle Dupim da Silva Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Psicologia(PPGP/UFRJ)/Bolsista CNPq. Endereço: Rua Belizário Távora 211/104

Leia mais

CEP - Centro de Estudos Psicanalíticos. A queda da ânsia por controle

CEP - Centro de Estudos Psicanalíticos. A queda da ânsia por controle CEP - Centro de Estudos Psicanalíticos Luis Fernando de Souza Santos Trabalho semestral - ciclo 1 (terças 19h30) A queda da ânsia por controle Uma reflexão sobre um início de estudos de psicanálise Apesar

Leia mais

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social A NOÇÃO DE DAS DING (A COISA) NOS PRIMÓRDIOS DA PSICANÁLISE FREUDIANA

PSICOLOGIA E DIREITOS HUMANOS: Formação, Atuação e Compromisso Social A NOÇÃO DE DAS DING (A COISA) NOS PRIMÓRDIOS DA PSICANÁLISE FREUDIANA A NOÇÃO DE DAS DING (A COISA) NOS PRIMÓRDIOS DA PSICANÁLISE FREUDIANA Fábio Brinholli da Silva* (Universidade Estadual de Maringá, Londrina-PR, Brasil) Palavras-chave: das Ding. Representação de coisa.

Leia mais

ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa. Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva

ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa. Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva Por que análise de discurso no campo da educação científica? Análise

Leia mais

VI Congresso de Neuropsicologia e Aprendizagem de Poços de Caldas

VI Congresso de Neuropsicologia e Aprendizagem de Poços de Caldas VI Congresso de Neuropsicologia e Aprendizagem de Poços de Caldas Psicopatologia e Aprendizagem: a constituição da subjetividade e seu entorno cultural Profa. Dra. Nadia A. Bossa Nosso Percurso Teórico

Leia mais

Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Filosofia Programa de Pós-Graduação Área de Filosofia

Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Filosofia Programa de Pós-Graduação Área de Filosofia PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO ÁREA DE FILOSOFIA FLF5154 TEORIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS (Filosofia e Psicanálise: questões a respeito de uma teoria moral), PROF. VLADIMIR SAFATLE e PROF. JEFFREY BLOECHL (professor

Leia mais

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji

DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso. Profa. Dr. Carolina Mandaji DACEX CTCOM Disciplina: Análise do Discurso cfernandes@utfpr.edu.br Profa. Dr. Carolina Mandaji Análise do Discurso Fernanda Mussalim Objetivos da aula DISCURSO IDEOLOGIA SUJEITO SENTIDO Teoria da Análise

Leia mais

2º Período Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta. Genética Etel - 1P (Obrigatória para o 69 e. Epistemológicos e

2º Período Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta. Genética Etel - 1P (Obrigatória para o 69 e. Epistemológicos e QUADRO DE HORÁRIOS DO 1º SEMESTRE DE 2013 Data de divulgação: 04/04/2013 1º Período Informática - 1P Fábio - ICT Genética RPS00011-11h/13h Fundamentos Histórico- Etel - 1P Epistemológicos e RPS00003 (A

Leia mais

O Saber em Psicanálise

O Saber em Psicanálise O Saber em Psicanálise Franciny Tenório Cavalcante Maiorano de Lima; Camila de Albuquerque Alves da Silva; Pedro Cerqueira de Almeida; Karla Julliana da Silva Sousa * ;Charles Elias Lang ** Nesse texto

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO Ano Semestre letivo 2019 3º semestre 1. Identificação Código 1.1 Disciplina: Teorias Psicanalíticas 1000134

Leia mais

O saber construído em análise e a invenção Autor: Mônica Assunção Costa Lima Professora da Puc-Minas Doutora em Teoria Psicanalítica pela

O saber construído em análise e a invenção Autor: Mônica Assunção Costa Lima Professora da Puc-Minas Doutora em Teoria Psicanalítica pela O saber construído em análise e a invenção Autor: Mônica Assunção Costa Lima Professora da Puc-Minas Doutora em Teoria Psicanalítica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro 1 Resumo: O trabalho examina

Leia mais

DESCRIÇÃO DE DISCIPLINA

DESCRIÇÃO DE DISCIPLINA DESCRIÇÃO DE DISCIPLINA NOME DA DISCIPLINA - PROFESSOR CÓDIGO Psicanálise e educação Cristiana Carneiro EDF 003 EMENTA Freud e o inconsciente, a constituição do psíquico e a relação desta com a constituição

Leia mais

Nome da disciplina: Formação de grupos sociais diálogos entre sociologia e psicanálise Créditos (T-P-I): (2-0-2) Carga horária: 24 horas

Nome da disciplina: Formação de grupos sociais diálogos entre sociologia e psicanálise Créditos (T-P-I): (2-0-2) Carga horária: 24 horas Caracterização da disciplina Código da disciplina: BC- 0011 Nome da disciplina: Formação de grupos sociais diálogos entre sociologia e psicanálise Créditos (T-P-I): (2-0-2) Carga horária: 24 horas Aula

Leia mais

O MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES

O MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES O MANEJO DA TRANSFERÊNCIA NA PSICOSE: O SECRETÁRIO DO ALIENADO E SUAS IMPLICAÇÕES Roberto Lopes Mendonça O tratamento da psicose: impasses iniciais No trabalho clínico com a psicose, torna-se cada vez

Leia mais

CLÍNICA E UNIVERSIDADE. clínica em uma clínica-escola de atendimento psicológico inserida em uma

CLÍNICA E UNIVERSIDADE. clínica em uma clínica-escola de atendimento psicológico inserida em uma CLÍNICA E UNIVERSIDADE Etiene Silveira Ortmann Carlos Henrique Kessler Este trabalho foi pensado a partir de interrogações que surgiram da prática clínica em uma clínica-escola de atendimento psicológico

Leia mais

O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura

O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura Adriano Bueno Kurle 1 1.Introdução A questão a tratar aqui é a do conceito de eu na filosofia teórica de Kant, mais especificamente na Crítica da

Leia mais

FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009

FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009 FREUD E LACAN NA CLÍNICA DE 2009 APRESENTAÇÃO O Corpo de Formação em Psicanálise do Instituto da Psicanálise Lacaniana- IPLA trabalhará neste ano de 2009 a atualidade clínica dos quatro conceitos fundamentais

Leia mais

Um rastro no mundo: as voltas da demanda 1

Um rastro no mundo: as voltas da demanda 1 Um rastro no mundo: as voltas da demanda 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2 1 Trabalho apresentado no Simpósio de Intersecção Psicanalítica do Brasil. Brasília, 2006. Trabalho Publicado no livro As identificações

Leia mais

Referências bibliográficas

Referências bibliográficas Referências bibliográficas BARTHES, R. (1980) A Câmera Clara. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira, 1984. BARROS, R. R. (2004 a) O medo, o seu tempo e a sua política. In: A política do medo e o dizer

Leia mais

ponto nodal é a ruptura teórica que se produz em 1978, no texto Só há causa para o que claudica, escrito

ponto nodal é a ruptura teórica que se produz em 1978, no texto Só há causa para o que claudica, escrito Real do inconsciente e real da língua A relação que Pêcheux estabelece com a psicanálise lacaniana é característicamente ambígüa. Seu ponto nodal é a ruptura teórica que se produz em 1978, no texto Só

Leia mais

UM RASTRO NO MUNDO: AS VOLTAS DA DEMANDA 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2

UM RASTRO NO MUNDO: AS VOLTAS DA DEMANDA 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2 UM RASTRO NO MUNDO: AS VOLTAS DA DEMANDA 1 Maria Lia Avelar da Fonte 2 O tema da identificação é vasto, complexo e obscuro. Talvez por isso Lacan a ele se refira como a floresta da identificação. Embora

Leia mais

Potlatch amoroso : outra versão para o masoquismo feminino Graciela Bessa

Potlatch amoroso : outra versão para o masoquismo feminino Graciela Bessa Opção Lacaniana online nova série Ano 2 Número 6 novembro 2011 ISSN 2177-2673 Potlatch amoroso : outra versão para o masoquismo feminino Graciela Bessa Só nos círculos psicanalíticos se debate com calma

Leia mais

PROPOSTA DE PROJETO DE GRUPO DE ESTUDOS PARA INÍCIO EM 01 DE ABRIL DO ANO VIGENTE

PROPOSTA DE PROJETO DE GRUPO DE ESTUDOS PARA INÍCIO EM 01 DE ABRIL DO ANO VIGENTE IDENTIFICAÇÃO DO DISCENTE NOME: Breno Cunha Leite CURSO: Filosofia ANO: 2010 LINHA DE ESTUDO: Psicanálise e Filosofia Nº MATR: 2g08020035 GRUPO DE ESTUDO: Psicanálise e Filosofia LÍDER DO GRUPO DE ESTUDO:

Leia mais

ONTOLOGIA DO INCONSCIENTE

ONTOLOGIA DO INCONSCIENTE ONTOLOGIA DO INCONSCIENTE Geraldino Alves Ferreira Netto* Resumo: Descoberto o inconsciente recalcado, surge espontaneamente a questão de seu estatuto ontológico. A ontologia sempre foi tema candente na

Leia mais