INTERVENÇÃO PRECOCE NA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: UM TRABALHO PARA FAVORECER O ACONTECER DO VÍNCULO

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1 INTERVENÇÃO PRECOCE NA RELAÇÃO MÃE-BEBÊ: UM TRABALHO PARA FAVORECER O ACONTECER DO VÍNCULO Marcela G. A. Alves Psicóloga e candidata a psicanalista do Centro de Estudos Antônio Franco Ribeiro da Silva (CBP-RJ) Supervisão de: Nadia Gonçalves Psicanalista CBP-RJ Rio de Janeiro, 2009

2 Intervenção precoce na relação mãe-bebê: um trabalho para favorecer o acontecer do vínculo Resumo Este trabalho é um breve relato de experiência do processo de condução do atendimento psicanalítico de uma dupla mãe-bebê, com vistas a favorecer o desenvolvimento do vínculo entre ambos, a partir do referencial winnicottiano. O que aqui se observará serão processos mútuos de nascimento, da mãe e seu bebê e da candidata a analista como candidata a analista de pais e bebês, tendo sido este primeiro parto da mãe e seu bebê, a condição fundamental para trabalhar as possibilidades do acontecer do vínculo entre a dupla.

3 Intervenção precoce na relação mãe-bebê: um trabalho para favorecer o acontecer do vínculo Este trabalho foi concebido com base na experiência clínica com crianças e adultos a partir do referencial Winnicottiano. O que aqui será exposto diz respeito ao acompanhamento de um caso feito em supervisão. Vale destacar que esta foi uma experiência clínica suscitada pela percepção de que, apesar deste tipo de atendimento nunca ter sido pela candidata a analista realizado, já o tinha sido por diversas vezes pensado, gestado. E este será, portanto, nada mais do que o relato deste precioso momento que culminou numa importante experiência mútua de nascimento. Todo o percurso de trabalho da candidata a analista consistia, até então, no atendimento psicanalítico individual até que uma mãe aflita, de 26 anos, que se considerava incapaz de atender adequadamente as necessidades de seu bebê, o qual contava apenas três meses de vida, comunicou via telefone o que lhe afligia. Segundo ela, seu problema era a falta de confiança em sua capacidade de perceber exatamente aquilo que seu bebê precisava. Não sabia se o que lhe oferecia num dado momento era o melhor, era o que realmente necessitava e assim vivia em constante estado de angústia, condição que dificultava o estabelecimento de um vínculo espontâneo e tranqüilo com seu bebê a partir da oferta de um holding. Queixava-se também que sua situação de vida atual acirrava seu sentimento de insegurança no que se refere à maternagem, pois não tinha com quem contar, com quem compartilhar as experiências de descobrir-se mãe e descobrir seu bebê, afinal ela e o marido eram de outro estado e estavam completamente desamparados em termos de apoio familiar.

4 Foi colocado, então, que ela comparecesse a uma entrevista e ela de imediato salientou eu e meu bebê, não é?. Nesse momento, de pronto os ensinamentos de Winnicott (2006, p.4) ressoaram vividamente: (...) ela é o bebê, e o bebê é ela.... Era esta a realidade que a candidata a analista se defrontava de modo claro naquele momento. Parecia, diante de todas aquelas colocações, ser fundamental atender a dupla, afinal a demanda referia-se à escuta e observação do modo de vinculação mãe-bebê, desde aquilo que sobre ele é verbalizado até tudo o que concretamente era experimentado nesta relação. Mas, como atender a dupla? Seria possível trazê-la para o setting analítico? Esse não seria o lugar primordialmente do sujeito e da palavra? Como fazer um trabalho analítico do vínculo estabelecido entre a dupla, com a dupla? Essas foram questões, entre outras, que de imediato mobilizaram a candidata a analista e que foram, portanto, levadas à supervisão. A entrevista com o par, por sua vez, já estava marcada para a semana seguinte e o espaço de supervisão foi utilizado para trabalhar inicialmente este primeiro encontro. Na perspectiva da candidata, apesar de, em sua experiência, ser nova esta proposta de atendimento, afinal nem mesmo em sua formação analítica tinha ouvido sobre essa possibilidade de atuação, esta lhe parecia possível; afinal quantas vezes em sua clínica com crianças não teve vontade de oferecer aos pais junto com seus filhos o espaço do setting diante de momentos em que os modos de vinculação davam mostras de precisar desse espaço de experimentação, construção e elaboração. Foi justamente na teoria Winnicotiana que a candidata encontrou apoio, juntamente com a orientação obtida na supervisão, para experimentar essa nova oportunidade de atendimento. Aqui estava em pauta, como bem salienta Winnicott (1969, p. 201), a dimensão das comunicações silenciosas entre ambos. Era este o espaço demandado para a intervenção

5 analítica, isto é, o espaço de interlocução entre mãe e bebê, não somente no que se refere ao que é dito, mas em termos do que para ambos sustentava essa relação e para oferecer a escuta dessas comunicações silenciosas entre o par somente trazendo a dupla para o setting. Dupla que estava diante da possibilidade do momento ímpar da diferenciação, a partir de um primeiro estágio de identificação da mãe com seu bebê marcado por conflitos e inseguranças. Para favorecer o acontecer dessa primeira diferenciação, ou seja, o caminhar para a dependência relativa foi fundamental trabalhar esse primeiro momento conflituoso da dependência absoluta (WINNICOTT, 1963, p ), em que esteve em jogo a adaptação não só às necessidades do bebê (a experiência da ilusão), mas às necessidades também desta mãe... Eram dois bebês que ali se encontravam e se comunicavam. Pensou - se possibilitar à mãe a experiência de, via candidata a analista, estabelecer um vínculo de confiança com ela mesma; na medida em que as situações de ansiedade e angústia podiam aparecer e ser sustentadas na relação analítica. Percebeu-se que era preciso que ela também passasse pelo processo de diferenciação, isto é, de bebê para mãe, ao passo que seu bebê nasceria a partir dela, no momento em que na relação com ele ela pudesse surgir como mãe, assim podendo então viver as etapas acima destacadas. Winnicott (1956, p. 401) diz não ser possível entender a dinâmica da mãe no começo da vida do bebê sem considerar esse estado patológico normal, chamado de preocupação materna primária, que possibilita uma identificação quase total entre mãe e bebê e do qual a mãe deve se recuperar a fim de permitir o continuar a ser da criança, sua

6 diferenciação. Somente estando no lugar do bebê pode a mãe perceber suas necessidades, atendendo-as. Contudo, o que neste caso estava em pauta é que esta mãe nesse momento inicial não esteve no lugar de, mas sim ocupou com seu bebê o lugar deste e era daí que vinha seu conflito, por isso não confiava em sua capacidade de ser mãe, pois de fato não o estava sendo. Desse modo, todo o trabalho consistiu em pedir à mãe que agisse naturalmente com seu bebê, utilizando o material lúdico disponibilizado no setting. As sessões tiveram duração de 50 minutos e neste tempo foi solicitado à mãe que se colocasse e dissesse o que sentia para seu bebê, contasse sua história, a história dele, o que tem significado para ela ser mãe, enfim, que falasse livremente sobre tudo aquilo que naquele momento a acometesse, que se expressasse livre e espontaneamente, inclusive quando desejasse silenciar. O manejo se fez justamente neste sentido da comunicação mãe-bebê, tanto em nível verbal como não verbal, incluindo aí as reações do bebê e seus efeitos sobre a mãe e vice-versa. Tudo o que acontecia no setting, no que dizia respeito a esta relação, desde mamadas, trocas de fralda, choro, adormecimento, enfim qualquer atuação foi percebida analiticamente de modo que possíveis dificuldades no manejo cotidiano do bebê e/ou na sua expressão pudessem ser suportadas e trabalhadas pela mãe em termos da dimensão da espontaneidade do vínculo. Seguindo este caminho, algumas questões foram surgindo juntamente ao trabalho de supervisão como: em que medida seria possível sustentar realmente esse trabalho, afinal se estávamos tratando do processo de diferenciação mãe e bebê, no momento da

7 emergência dessa mãe e desse bebê o parto não deveria ser uma conseqüência natural desse processo? E pensando ser esta uma primeira experiência de condução de uma dupla mãe-bebê, estaria a candidata a analista pronta para assistir esse momento? Qual seria o efeito esperado de todo este processo? Favorecer o surgimento de uma mãe e de seu bebê e de uma relação em que ambos pudessem estar presentes, ouvindo um ao outro, mesmo que no silêncio, numa relação de confiabilidade mútua, resultado da confiança da mãe em sua capacidade de ser. Além disso, mais um parto teve de ser administrado em paralelo ao acompanhamento do caso, que durou cerca de 14 meses, o parto da candidata a analista em analista de pais e bebês, experiência que também foi mobilizante em nível da confiabilidade da própria candidata na sua percepção analítica da importância do acontecer do vínculo entre pais e bebês. E aqui este acontecer diz respeito ao momento mesmo desta experiência e não à elaboração futura daquilo que se passou, pois no que se refere a intervenção precoce o que aqui foi na prática compreendido é que o presente é um momento valioso, em que a potencialidade é a palavra de ordem.

8 BIBLIOGRAFIA Winnicott, D. W. A preocupação materna primária (1956). In: Da pediatria à psicanálise: obras escolhidas. Rio de Janeiro: Imago Ed., A experiência mãe-bebê de mutualidade (1969). In: Explorações psicanalíticas. Porto Alegre: Artmed, A mãe dedicada comum. In: Os bebês e suas mães. 3ª edição. São Paulo: Martins Fontes, Da dependência à independência no desenvolvimento do indivíduo (1963). In: O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Porto Alegre: Artmed, 1983.

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