UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA MARCELO NOLASCO DA CUNHA

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1 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA MARCELO NOLASCO DA CUNHA INCIDÊNCIA DE LESÕES DECORRENTES DA PRÁTICA DE ARTES MARCIAIS NAS MODALIDADES: KARATE, TAEKWONDO, JIU-JÍTSU E JUDÔ Palhoça 2016

2 MARCELO NOLASCO DA CUNHA INCIDÊNCIA DE LESÕES DECORRENTES DA PRÁTICA DE ARTES MARCIAIS NAS MODALIDADES: KARATE, TAEKWONDO, JIU-JÍTSU E JUDÔ Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Educação Física, da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial para obtenção de título de Bacharel. Orientador: Prof. George Roberts Piemontez, Msc. Palhoça 2016

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4 AGRADECIMENTOS Agradeço e dedico esse trabalho a minha família, amigos e parceiros de lutas desportivas, que me ajudaram e incentivaram a finalizar essa etapa. Agradeço em especial ao meu mestre, professor, orientador e amigo George Roberts Piemontez, que sempre me apoiou no tema desde o início e me orientou sempre que precisei, não somente nesse trabalho e na faculdade, como também na minha vida e na minha formação como indivíduo. Obrigado Mestre!

5 RESUMO As artes marciais tiveram sua origem a mais de 2000 anos A.C. em regiões da Ásia, se difundindo e aprimorando a partir da mesma. As modalidades podem ser divididas em esporte de luta com golpes e esporte de lutas com agarre. O presente estudo bibliográfico teve como objetivo geral identificar quais as lesões mais frequentes entre os praticantes de artes marciais das seguintes modalidades: Karate, Taekwondo, Jiujítsu e Judô. Trata-se de uma revisão de literatura, sendo do cunho qualitativo, exploratório, descritivo e bibliográfico de natureza aplicada. Teve como base artigos científicos e livros sobre o tema publicados no período de 2001 a No Karate e no Taekwondo as regiões mais acometidas foram os dedos das mãos (22,2%) e os pés (20,1%), respectivamente. Já no Jiu-jítsu e no Judô as regiões mais acometidas foram os joelhos (20%) e ombros (27,2%) respectivamente. Os tipos de lesões desportiva mais incidentes foram: entorses, fraturas e distensões. Nota-se que o índice de lesões relacionadas as artes marciais são frequentes, principalmente as lesões musculoesqueléticas nos membros inferiores e as circunstâncias que evolvem a ocorrência dessas lesões se dão em sua maioria durante o período de treinamento. O estudo proporciona na prática formas de prevenções e orientações destas atividades, a fim de torná-las adequadas para que se obtenham bons resultados físicos e técnicos de seus praticantes. Palavras-chave: Incidência. Lesões. Artes marciais.

6 ABSTRACT Martial arts had its origins more than 2000 years A.C. in parts of Asia, spreading and improving from there to all around the world. The training modalities can be divided into sport of struggle with blows and sport of struggle with grab. This bibliographic study aimed to identify the most common injuries among martial practitioners of the following modalities: Karate, Taekwondo, Jujitsu and Judo. This is a literature review, with a qualitative, exploratory, descriptive and bibliographic of applied nature. It was based on scientific articles and books of the subject published from 2001 to In Karate and Taekwondo, the most affected regions were the fingers (22.2%) and feet (20.1%), respectively. In the Jiu-Jitsu and Judo, the most affected regions were the knees (20%) and shoulders (27.2%) respectively. The type of more common sports injury was shown sprains, fractures and distensions. Note that the index-related injuries martial arts are frequent, especially musculoskeletal injuries in the lower limbs and the circumstances that evolve the occurrence of these injuries occur mostly during the training period. The study provides the practical forms of prevention and guidance of these activities in order to make them suitable to obtain good physical and technical results of its practitioners. Keywords: Incidence. Injuries. Martial arts.

7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Comparações dos estudos publicados de 2006 a 2011 sobre lesões desportivas em praticantes de Karate...23 Tabela 2 - Comparações dos estudos publicados de 2004 a 2014 sobre lesões desportivas em praticantes de Taekwondo...25 Tabela 3 - Comparações dos estudos publicados de 2004 a 2012 sobre lesões desportivas em praticantes de Jiu-jítsu...26 Tabela 4 - Comparações dos estudos publicados de 2006 a 2009 sobre lesões desportivas em praticantes de Judô...27

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS JUSTIFICATIVA MÉTODO TIPO DE PESQUISA PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS ANÁLISE DOS DADOS REVISÃO DE LITERATURA HISTÓRICO DAS ARTES MARCIAIS Histórico e classificação das modalidades LESÕES DESPORTIVAS Classificação das lesões LESÕES NAS ARTES MARCIAIS RESULTADOS E DISCUSSÃO RESULTADOS DISCUSSÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 32

9 8 1 INTRODUÇÃO 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA Durante todo o tempo, o homem teve a necessidade de defender-se de predadores e até mesmo de inimigos da mesma espécie, isso fez com que ele desenvolvesse diversos gêneros de luta (FONTEYN, 1981 apud MULLER; ETO, 2009). Inicialmente, alguns desses gêneros se desenvolveram na Índia, por intermédio dos monges budistas que não eram autorizados a usar armas, mas precisavam se defender de invasores, concebendo um sistema de defesa pessoal próprio (GRACIE, 2008). Alguns desses gêneros de artes marciais chegaram à China a partir do Tibet e da Índia, migrando posteriormente para o Japão, país que as aprimorou e desenvolveu um grande número de sistemas de luta, dentre estes sistemas, havia dezenas de estilos e centenas de sub-estilos diferentes (CARPEGGIANI et al, 2004). No Brasil as artes marciais vieram com os imigrantes japoneses chegando primeiro aos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, dando início às suas práticas tradicionais inicialmente no seio familiar (PIMENTA, 2008). A disseminação dessas práticas refere-se ao caráter militar, quando passaram a fazer parte do programa de treinamento dos militares. Além desse aspecto, o crescimento da indústria de entretenimento como filmes, revistas e jornais, com ênfases nas práticas de artes marciais de origens orientais, favoreceram ainda mais a sua propagação (SAMPAIO, 2014). As doutrinas e filosofias das artes marciais pregam a não-violência e o autocontrole. Ao adentrar em uma modalidade de arte marcial, o aluno praticante pode conhecer um mundo completamente diferente, com normas rígidas de conduta e disciplina, a fim de punir atitudes de violência e deslealdade, que auxiliam na formação moral do indivíduo. As características como nobreza, respeito mútuo, obediência às regras e aos mestres, são sempre demonstradas pelos atletas de lutas marciais. Essas características que atraem muitos alunos a serem praticantes e atletas dessas modalidades marciais, além de contribuírem para a saúde e o bem-estar, estimulam a autoconfiança (FEIJÓ, 1992 apud PACHECO, 2012).

10 9 Embora se esteja neste momento abordando a prática de artes marciais como forma de atividade física visando à promoção da saúde, Conte (2002) afirma que quem pratica algum tipo de exercício físico, seja no sentido competitivo ou recreativo, fica exposto aos acidentes desta prática. Pode-se dizer que as lesões desportivas são decorrentes devido ao resultado de exercícios realizados de maneira excessiva e de maneira imprópria (BENNEL; CROSSLEY, 1996 apud PASTRE, 2005). Alguns pesquisadores estudam não apenas os tipos de lesão e as circunstâncias que envolvem sua ocorrência, mas também um modo de diminuir as lesões e, consequentemente, de melhorar o desempenho dos praticantes de atividade física (SIMÕES, 2005). Barroso (2011) explica que alguns fatores que aumentam consideravelmente o risco de ocorrência dessas lesões nas lutas, seriam o excesso de treinamento, a falta de experiência, falha do uso de equipamento e também a falta de descanso adequado após o período de treinamento. Alguns pesquisadores observaram ainda que quanto maior o nível de competição, maior é o número de lesões. Essa relação pode vir a ocorrer devido à maior intensidade de treinamentos para manter o nível desejado, onde membros inferiores e superiores sofrem alta carga de intensidade podendo vir a acarretar em lesões do tipo tendinites, luxações, fraturas, contusões e até em tratamentos cirúrgicos em alguns casos (CARAZATTO; CABRITA; CASTROPIL, 1996 apud SENA, 2014). Analisando por essa perspectiva, as artes marciais são caracterizadas por movimentos inesperados, rápidos, repetitivos e de alta intensidade de esforço, submetendo a uma intensa sobrecarga nas estruturas. Machado (2012) e Franchini (2001) dizem que estes fatores associados ao grande número de competições e treinamentos rigorosos fazem com que aumente o número de lesões. Constata-se, entretanto que estudos referentes ao tema lesões e prática de artes marciais atingiram seu ápice entre os anos de 2001 a 2015, e que, portanto, existem poucos estudos atuais. Deste modo, o presente estudo realizou uma análise comparativa da literatura sobre a incidência de lesões em quatro diferentes modalidades marciais, o Karate e o Taekwondo, que são esporte de lutas com golpes o Jiu-jítsu e o Judô, que são esporte de lutas com agarre (GOMES, 2010) a fim de responder a seguinte pergunta: qual a incidência de lesões decorrentes da prática de artes marciais das modalidades karate, taekwondo, jiu-jítsu e judô?

11 OBJETIVO GERAL Identificar na literatura quais as lesões mais frequentes entre praticantes de artes marciais das modalidades: karate, taekwondo, jiu-jítsu e judô 1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Verificar quais as lesões mais frequentes que ocorrem entre praticantes; Verificar as causas das principais lesões decorrentes da prática de artes marciais nas modalidades: karate, taekwondo, jiu-jítsu e judô. Comparar o tipo de lesão, a incidência e as características das modalidades de artes marciais através de quadro comparativo. 1.4 JUSTIFICATIVA Atualmente a população se preocupa muito com a promoção da saúde. O bemestar físico e mental é importante para uma boa qualidade de vida, já que a inatividade física, estresse do dia a dia e um estilo de vida sedentário estão relacionados a fatores de risco para o desenvolvimento ou agravamento de certas condições médicas, e as pessoas procuram essas qualidades na prática de exercícios físicos para diminuir esses fatores (MARON, 2000 apud SILVA, 2010). As artes marciais entram nesse cenário por, além de proporcionarem bem-estar físico, trabalham muito com a parte mental de quem a pratica, auxiliando na formação moral do indivíduo. As características como nobreza, respeito mútuo e obediência são sempre demonstradas pelos praticantes de lutas marciais (FEIJÓ, 1992 apud PACHECO, 2012). Muitas dessas modalidades marciais utilizam em seus treinamentos elevados níveis de condicionamento físico, o que, segundo Barroso (2011) pode acarretar em uma série de lesões devido ao excesso de treinamento, a falta de experiência, falha do uso de equipamento e também a falta de descanso adequado após o período de treinamento. Um fator que leva ao treinamento demasiado seriam as competições, que se mostram muito presentes nas artes marciais, e que de acordo com Ide (2014) as condições variáveis que acontecem em

12 11 uma competição exigem resistência específica, o que leva ao treinamento de alto nível. Nota-se diante disto que, prescrever e orientar esta prática torna-se a base para que se tenham bons resultados físicos e técnicos, e que ainda, identificar situações de excesso de treinamento, repouso inadequado e sobrecarga permitem prevenir as lesões e/ou obter um tratamento adequado para uma boa recuperação. Devido às características técnicas que cada modalidade apresenta, e das solicitações física que lhes competem, acredita-se que apresentam lesões também distintas e que, portanto, possa permitir aos técnicos, educadores físicos, praticantes e atletas, dosar esta prática respeitando questões de ordem física.

13 12 2 MÉTODO 2.1 TIPO DE PESQUISA Este estudo aplicado é caracterizado como sendo de cunho qualitativo, exploratório, descritivo e bibliográfico. Configura-se de natureza aplicada, pois tem como objetivo gerar conhecimento de uso prático, na solução de problemas específicos que acontecem na realidade e na aplicação desses conhecimentos (SILVA et al, 2011). Sua característica qualitativa diz respeito à descrição, compreensão e significado, onde o processo é mais importante do que o produto. A interpretação e análise de dados são enfatizadas em detrimento aos métodos estatístico, com descrições e narrativas (THOMAS; NELSON, 2002). O cunho exploratório orienta o tema em que o tema possui poucos estudos relativos na atualidade, buscando o aprimoramento e a familiaridade com as ideias envolvidas (SILVA et al, 2011). Sua característica descritiva teve como a finalidade de descrever algo, um fato ou fenômeno, em que os dados serão observados, registrados, classificados e interpretados (SILVA et al., 2011). Estes dados são observados, registrados, classificados e interpretados. Quanto aos procedimentos técnicos a pesquisa é bibliográfica, do tipo revisão sistemática de literatura que consiste em uma investigação científica que objetiva responder a uma pergunta específica utilizando métodos explícitos e ordenados para identificar, selecionar e analisar criticamente os estudos, sintetizando os resultados (CASTRO, 2001). A busca teve como base artigos científicos e livros sobre o tema. 2.2 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS Esta pesquisa bibliográfica e documental (ALVEZ-MAZZOTTI e GEWANDSZNAJDER, 2002; LAVILLE e DIONE, 1999), foi desenvolvida a partir de artigos científicos publicados em periódicos e livro-texto, no período de 2001 a Para tanto foram realizadas duas etapas para o processo de revisão sistemática: 1)

14 13 Identificação e seleção das bases de dados; 2) Levantamento e análise da produção científica. A primeira etapa consistiu em selecionar bases de dados que atendam a dois critérios de inclusão: 1) caracterizar-se como uma base de dados cientificamente confiável; 2) apresentar-se nos idiomas português, inglês e espanhol. Os artigos não disponibilizados gratuita e integralmente, foram encaminhados à Biblioteca Universitária da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) onde foram solicitados. Deste modo foi possível selecionar seis bases de dados na rede mundial de computadores: PUBMED, LILACS, ScIELO, MEDLINE, COCHRANE, BIREME. A segunda etapa teve como objetivo o levantamento de dados que possibilita o levantamento e análise de produção científica nos idiomas português, inglês e espanhol, desenvolvida através de quatro passos: 1) busca simples de produções científicas sobre as categorias principais deste estudo, usando os descritores lesões esportivas e artes marciais e suas traduções correspondentes; 2) delimitação do período de publicação entre 2001 a 2015; 3) análise preliminar da relevância do artigo aos termos investigados; 4) estudo minucioso dos artigos analisando-se criticamente a metodologia adotada e os resultados obtidos. Deste modo foi possível selecionar um determinado número de artigos nos idiomas determinados. 2.3 ANÁLISE DOS DADOS A análise dos conteúdos foi realizada com o apoio do quadro operacional (LAVILLE e DIONE, 1999), utilizando as ferramentas de unidades de significância e reagrupamento temático. Deste modo, as apresentações descritivas, expondo as características metodológicas e os resultados, e sintéticas, as quais resumem as informações através do quadro-síntese, visam demonstrar o entendimento global dos estudos, sem que aja negligência dos aspectos específicos de cada uma das produções científicas investigadas.

15 14 3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 HISTÓRICO DAS ARTES MARCIAIS O homem desde sua existência já exercia papel de caçador e de presa, devido a isso, para sobreviver, ele precisava correr, saltar, escalar e até mesmo lutar. Durante todo o tempo, o homem teve a necessidade de defender-se de predadores e até mesmo de inimigos da mesma espécie, isso fez com que ele desenvolvesse diversos gêneros de luta (MULLER; ETO, 2009). É possível admitir que alguns desses gêneros de artes marciais chegaram à China a partir do Tibet e da Índia segundo registros de 2000 A.C., migrando posteriormente para o Japão, país que as aprimorou. Um grande número de sistemas de luta se desenvolveu no Japão, dentre estes sistemas, havia dezenas de estilos e centenas de sub-estilos diferentes (CARPEGGIANI et al, 2004). Segundo Gracie (2008), alguns desses gêneros que se desenvolveram na Índia se deram por intermédio dos monges budistas que não eram autorizados a usar armas, mas precisavam se defender de invasores bárbaros e de saqueadores, concebendo um sistema de defesa pessoal próprio com base na observação da natureza. Analisando essas transformações, Fonteyn (1981) afirma que o surgimento dessas artes marciais deu origem às outras, ressaltando que a grande parte dessas lutas é fruto da observação e aprendizagem das técnicas de defesas dos animais. A chegada de algumas destas manifestações para o Brasil, tem-se graças a movimentos imigratórios necessários para a produção nas lavouras. Em 1895 o Brasil e o Japão assinaram um acordo permitindo a imigração para fins de disposição a mão de obra oriental, e com isso o Japão teria reduzido seu contingente populacional. Os primeiros japoneses, após o acordo firmado passaram a chegar ao Brasil pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, também dando início às suas práticas tradicionais inicialmente no seio familiar, com a disseminação de artes marciais como o Judô, o Karate e o Jujútsu (PIMENTA, 2008). A disseminação dessas práticas, não somente no Brasil, mas em outros países, refere-se ao caráter militar dado a algumas artes marciais, em especial, ao Judô e Karate, quando passou a fazer parte do programa de treinamento dos militares, sobretudo dos americanos em solo japonês. Além desse aspecto, o crescimento da indústria de entretenimento, com

16 15 projeções de filmes, revistas e jornais com ênfases nas práticas de artes marciais de origens orientais, favoreceu ainda mais a sua propagação (SAMPAIO, 2014) Histórico e classificação das modalidades O desenvolvimento de cada técnica varia de acordo com a região onde ela foi inserida, segundo Muller e Eto (2009) essa ideia nos faz pensar que as características iniciais de cada arte marcial estavam ligadas diretamente com os fenômenos naturais, onde a evolução e os conceitos iniciais das técnicas marciais se fizeram por métodos de investigação baseados na observação da natureza. As lutas desportivas se caracterizam por utilizarem de uma gama infinita de movimentos e técnicas de treino, sendo que para classificar as modalidades pode-se usar uma série de critérios como os objetivos de um combate, tipo de contato entre oponentes, suas ações motoras, distância entre oponentes e tipo de meta no enfrentamento. Esses critérios de classificação unem as lutas desportivas pelo que têm em comum, assim como as separam por suas diferenças (GOMES, 2010). As Lutas podem ser divididas em Esportes de Luta com agarre, Esportes de Luta com golpes e Esportes de Luta com implementos (ESPATERRO, 1999 apud GOMES, 2010). Na categoria de luta com agarre, o agarre seria uma ação básica que representa os objetivos comuns entre as modalidades, tais como a derrubada, as projeções e o controle no solo. Pode ser subdivida em decorrência da imposição inicial do agarre ou da não imposição desses agarre, como também pela finalidade da luta, que seria finalizar o combate ao projetar o oponente ao solo ou continuar a luta no solo após a projeção. A categoria de luta com golpes é subdividida de acordo com o tipo de golpe: apenas com os punhos, apenas com as pernas, ou mãos e pernas conjuntamente. A terceira categoria é a que trata de luta com implementos, na qual o objetivo é tocar o adversário com algum implemento, como a espada, por exemplo (CASADO, 1999). A origem do Karate data de mais de mil anos, quando o monge indiano Daruma (Bodhidharma) viajou para a China com o intuito de pregar o budismo, e para trazer mais adeptos a sua causa e pregar o fortalecimento do corpo e mente, se retirou para as montanhas onde aprimorou técnicas de treinamento marcial com base na

17 16 observação dos animais. Essas técnicas foram introduzidas no Japão por volta de 1320 com a chegada de imigrantes chineses, e junto com eles, monges budistas que difundiram seus treinamentos e ensinamentos marciais. Gichin Funacochi foi o principal responsável pela modernização dessas técnicas e deu origem a palavra Karate-do (SOUZA et al, 2002). Hoje Karate é a arte marcial mais conhecida do mundo, tendo como principal característica os golpes de impacto, não utilizando nenhum tipo de arma, uma vez que a palavra Karate-Do significa caminho das mãos vazias, em uma clara alusão aos princípios budistas (SOUZA et al, 2011). A dinâmica de treinamento e competição se constituiu de bloqueios e uma gama de golpes, através de socos e chutes executados ou em posições estáticas ou em movimento em diversas posturas e bases. Os membros superiores e inferiores são afetados, porém as regiões do tronco e da cabeça do adversário são as mais atingidas, podendo provocar lesões e contusões nessas áreas (SOUZA; SILVA, 2011; ROSSI; TIRAPEGUI, 2007). O Taekwondo teve sua origem na Coréia por volta de 670 d.c. onde a mesma era dividida em três reinos: Kogoryo, Baek e Silla, este o menor deles, que era constantemente invadido e saqueado pelos seus vizinhos. Para defender Silla, foi criado um grupo de guerreiros, formados por jovens militares, que eram treinados em diversas formas de luta e manejo de armas, sistema conhecido na época como Subak, e tinham grande disciplina física e mental (MARCON, 2008). Logo após a sua popularização pelo país, passou a ser chamado de Taekyon, onde já não se fazia mais o uso de armas, e que permaneceu por muitos anos. O nome Taekwondo só foi criado em 1955, onde Tae significa saltar, golpear e bater com os pés, Kwon significa técnicas utilizando o punho e Do seria o caminho, dando conteúdo espiritual a essa modalidade. Está na mesma categoria que a do Karate, que seria a de luta com golpe, porém o Taekwondo se diferencia pelo fato utilizar prioritariamente todas as suas técnicas partindo da combinação de ataques e golpes de membros inferiores, partindo em sua totalidade de chutes em projeções frontais, dorsais e laterais, que configuram um importante mecanismo de lesões aos seus praticantes (KAZEMI et al., 2005). Aliada a estas características, a necessidade do aprimoramento físico, técnico e tático é essencial ao treinamento do Taekwondo e de lutas desportivas de alto rendimento, onde podem contribuir a diminuição desequilíbrios físicos e biomecânicos variados, assim como retrações musculares, entorses, contusões e outras lesões desportivas (OLIVEIRA, 2010).

18 17 O Judô e o Jiu-jítsu estão na mesma categoria, a de lutas com agarre, onde utilizam grande número de técnicas de projeções e controle de solo, com bases filosofias de grande valor na formação do indivíduo (GOMES, 2010; CASADO, 1999). Também tiveram as mesmas origens, segundo Carpeggiani (2004), quando o Dr. Jigaro Kano, em 1880, fez uma análise das técnicas existentes nos diversos estilos praticados no Japão até então, criando duas categorias de luta: uma centrada em técnicas de queda e imobilização, que deu origem ao Judô, e outra categoria que foi baseada em técnicas de golpear utilizando mãos e pés e também a combinação de agarramentos e chaves para imobilização, com ênfase na defesa pessoal, que era conhecido na época pela nomenclatura de Jujútsu. O Jiu-jítsu foi introduzido no Brasil na época da I Guerra Mundial, pelo conde japonês Maeda Koma, acolhido em Belém do Pará pelo brasileiro Gastão Gracie. Os ensinamentos da arte marcial conhecida na época como Jujútsu foram passados ao filho de Gastão, Carlos Gracie. Logo foi fundamentado não na força bruta, mas em chaves, projeções, torções das articulações, estrangulamentos e no uso de alavancas, técnicas que possibilitam imobilizar o adversário sem provocar danos físico, onde Carlos Gracie deu a essa nova arte o nome de Jiu-jítsu. Este novo estilo foi, inicialmente, difundido pelas lições dos faixas-preta da família Gracie, e a seguir pelos novos graduados, tanto nacional como internacionalmente (GRACIE, 2008). Ide (2005) afirma que devido às características das ações motoras no Jiu-Jítsu desportivo, e pelo fato de constituir um esporte de contato, observa-se que os praticantes podem estar constantemente sujeitos as lesões decorrentes dos golpes, como também dos deslocamentos corporais dos atletas. Lesões essas que podem muitas vezes afastar os praticantes dos treinamentos e das competições, por períodos de tempo indeterminados. O Judô foi criado aproveitando as técnicas do já existente Jujútsu, acrescentando métodos próprios. De acordo com registros, o professor Jigoro Kano criou o Judô para eliminar contusões, mantendo os valores positivos do jujútsu e acrescentando outros como o respeito e a preservação do oponente (GOMES et al, 2007). Ainda segundo Gomes (2007), suas técnicas podem ser divididas em três tipos: técnicas de projeção (nague-waza), de domínio (katame-waza) e de ataque a pontos vitais (atemi-waza). Para o praticante de Judô, o esporte consiste em um aperfeiçoamento físico e mental do indivíduo por meio de técnicas e exercícios musculares, como tem-se muitas quedas, projeções rolamentos e pegadas, o

19 18 aquecimento e o relaxamento da mente antes dos treinos e competições é considerado muito importante para evitar estiramentos, torções ou lesões mais graves, tais como uma lesão muscular ou óssea (STANLEI, 1986 apud SOARES, 2003). É necessário um condicionamento prévio não só dos músculos e articulações como também da própria mente, através de técnicas de concentração e relaxamento, pois uma boa interação entre corpo e mente irá permitir as melhores ações de ataque e defesa, diminuindo assim chances de luxações, distensões e contusões (ALVIM, 1975 apud SOARES, 2003). 3.2 LESÕES DESPORTIVAS O aumento da demanda de exercícios modernos e competitivos provocou o aumento simultâneo no risco de lesões, causando preocupações tanto para os praticantes de atividades físicas, quanto para treinadores e atletas de todas as esferas de rendimento, pois interrompem o processo evolutivo de adaptações sistemáticas impostas pelo treinamento (KATTUNEN, 2001 apud PASTRE, 2005). De acordo com Conte (2002), embora exista grande apelo para realização de atividade física visando à promoção da saúde, a população que faz ou pratica algum tipo de exercício físico, seja no sentido competitivo ou recreativo, fica exposta aos acidentes desta prática. Pode-se dizer que as lesões desportivas (LD) são decorrentes devido ao resultado de exercícios realizados de maneira excessiva e de maneira imprópria, sendo subestimadas a prevalência e incidência destes episódios devido à ausência de notificação em todo o universo esportivo, seja na iniciação das modalidades ou em altos níveis de performance (BENNELL; CROSSLEY, 1996 apud PASTRE, 2005). Alguns autores afirmam que em resultado de situações de treino ou de competições desportivas, a LD pode ser caracterizada por qualquer sintoma de dor ou afeção músculo esquelética suficiente para causar alterações e consequente afastamento, impedindo o praticante de realizar a modalidade por um período mínimo de um dia, após a ocorrência do evento traumático (MATA; BRITO, 2014 apud KUJALA et al, 2003). Segundo Simões (2005), Williams (1992) afirma que não há lesões desportivas, apenas lesões, algumas das quais ocorrem em consequência da atividade desportiva. Alguns pesquisadores estudam não apenas os tipos de LD e as

20 19 circunstâncias que envolvem sua ocorrência, mas também um modo de as diminuir e, consequentemente, de melhorar o desempenho dos praticantes de atividade física (SIMÕES, 2005). Aspectos tanto intrínsecos quanto extrínsecos do indivíduo podem ser identificados como fatores de risco, classificação que lhes possibilita subdividi-las em dois grupos. Os fatores intrínsecos são caracterizados pela idade, sexo, estatura, composição corporal, nível de aptidão física, período de tratamento da lesão, questões nutricionais e características psicológicas e sociais. Consideram-se extrínsecos o planejamento, periodicidade e intensidade da atividade física, local onde será realizada a atividade, condições atmosféricas e equipamentos (acessórios, calçados e vestuário) a serem usados durante a execução, tipo de modalidade desportiva a praticar, local de treino e instalações desportivas (RENSTROM, 1989 apud SIMÕES, 2005;). Segundo Conte (2002), as lesões também podem ser divididas entre agudas e crônicas. Nesse cenário, observa-se que muita atenção é dada às lesões agudas, que seriam entorses, luxações e fraturas, porém um dos altos índices do total de lesões desportivas são crônicas, que seriam resultado de excessos repetitivos ou incômodos de longa data, como por exemplo, a tendinite, bursite e artrite. A recuperação destas é em torno de 54% mais lenta do que nas imediatas. De fato, independentemente do tipo, as lesões contribuem de maneira significativa para o afastamento, tanto de iniciantes quanto de ativos regulares, da prática de atividade física (POLLOCK, 1991 apud CONTE, 2002) Classificação das lesões Conforme Simões (2005) existe uma classificação das lesões comumente ocorridas durante a prática de atividade física, segundo os autores que as estudaram, seriam elas: contusão, distensão, tendinite, entorse, fratura, luxação, subluxação, abrasão, bolha e calo. A contusão é uma lesão por trauma direto com amassamento dos tecidos moles. Sua magnitude depende da força do impacto e do local acometido (VIEIRA 2001 apud SIMÕES, 2005). Uma distensão se caracteriza com o alongamento tecidual excessivo, com deformidade plástica do local. Ocorre no ponto mais frágil da unidade músculo-

21 20 tendínea no momento do trauma. Classificada segundo o nível de acometimento tecidual: leve, moderada e grave (VIEIRA 2001 apud SIMÕES, 2005). Tendinite é uma alteração degenerativa cujas sequelas produzem reações inflamatórias agudas ou crônicas nos tecidos (VIEIRA 2001 apud SIMÕES, 2005). A entorse acontece com o ato ou processo de torcer, girar ou rotar em torno de um eixo no qual são lesados os ligamentos e a membrana intraóssea (VIEIRA 2001 apud SIMÕES, 2005). Uma fratura ocorre quando à perda de continuidade de um osso (ruptura ou quebra) causada por trauma, avulsão ou tração de um ligamento (DORLAND, 1999 apud SIMÕES, 2005). Um trauma grave que se dá pela perda de contato entre a extremidade óssea e a superfície articular caracterizam uma luxação. A subluxação nada mais é que uma luxação incompleta ou parcial entre duas extremidades articulares ósseas (TABER, 2000; DORLAND, 1999 apud SIMÕES, 2005). Uma abrasão acontece quando ocorre desgaste da pele por meio de algum processo mecânico anormal (DORLAND, 1999 apud SIMÕES, 2005). A bolha aparece como uma vesícula cheia de serosidade ou pus, provocada por atrito ou pressão, na superfície da pele, palmar ou plantar (STEDMAN, 1996 apud SIMÕES 2005). O calo nada mais é que uma hiperplasia localizada da camada córnea da epiderme em decorrência de pressão ou atrito. É doloroso pela pressão (DORLAND, 1999 apud SIMÕES, 2005). 3.3 LESÕES NAS ARTES MARCIAIS Existe uma característica particular das modalidades desportivas de lutas em comparação as demais modalidades no que se diz respeito ao risco e ocorrência de lesões. Pode-se considerar que o risco na prática dessas modalidades pode ser maior quando comparado a outras, pois o objetivo principal de suas técnicas é fundamentado ou em vencer o oponente colocando-o em risco de lesões como nas chaves e entorses, obrigando o mesmo a desistir do combate, ou leva-lo à inconsciência, como na situação de nocaute, deixando o oponente fora de ação (IDE; PADILHA, 2005). Alguns autores demonstram que um dos fatores determinantes para

22 21 ocorrência de lesões nas artes marciais seriam falha no uso de equipamento protetor, falta de experiência do atleta, sexo masculino e participação em competições. Dizem também ainda que a qualificação, a supervisão e a atitude dos treinadores e árbitros, assim como a presença de um ambiente de treinamento ou competição seguros e regulamentos rígidos em competições são fatores críticos na prevenção de lesões nas artes marciais (CARPEGGIANI, 2004). Em atletas e praticantes de lutas desportivas, as lesões crônicas se sobressaem das lesões agudas, e em muitos casos necessitam de afastamento do treino por um determinado tempo, onde o praticante possa fazer adequados tratamentos da lesão (TAMBORDEGUERI et al, 2011). Nesse caso as LD também podem ser classificadas como sendo leve, onde o atleta se afasta do treinamento por um período de 1 a 2 dias, moderada, onde o atleta permanece afastado por um período de 2 a 4 semanas, e as consideradas graves ou severas, que são aquelas em que o atleta se afasta do treinamento por um período maior do que 4 semanas (MACHADO et al, 2006). Outros fatores que aumentam consideravelmente o risco de ocorrência dessas lesões nas lutas, conforme Barroso (2011) explica, seriam o excesso de treinamento e a falta de descanso adequado após o período de treinamento. As modalidades de lutas desportivas se caracterizam também pelas condições variáveis de competição e que exigem resistência específica. Nas modalidades o nível desportivo da competição se dá pela existência de um conjunto de movimentos motores complexos caracterizados pelo nível de desenvolvimento da capacidade de aplicar esforços explosivos, possuindo uma adaptação às condições variáveis de competição. Ao mesmo tempo, é necessário um alto nível de desenvolvimento da capacidade de resistir à fadiga sem a diminuição da eficácia das ações técnicas, táticas e dos métodos. (IDE, 2004). Durante estudos realizados sobre a prática de lutas em competição, Carazatto, Cabrita e Castropil (1996) observaram que quanto maior o nível de competição, maior é o número de lesões. Essa relação pode vir a ocorrer devido à maior intensidade de treinamentos para manter o nível, sendo que a maioria das ocorrências de lesões acontece em períodos de treinamentos pré-campeonatos, pois os atletas de níveis diferentes de peso ou não possuem grande competitividade mesmo sendo somente em treinos, vindo logo em seguida acompanhado dos campeonatos (SENA, 2014). Os atletas de alto nível se preocupam com as lesões que podem vir a se ocasionar na alta intensidade e volume de treinos. Os membros inferiores e superiores

23 22 sofrem alta carga de intensidade podendo vir a acarretar em lesões do tipo tendinites, luxações, fraturas, contusões e até em tratamentos cirúrgicos em alguns casos, como nos treinamentos não há uma divisão de peso pode ocorrer de qualquer atleta treinar com algum diferente do seu peso gerar um maior índice de lesão, situação comum nas academias (SENA 2014). Sendo assim, as lutas desportivas são caracterizadas por movimentos inesperados, rápidos, repetitivos e de alta intensidade de esforço, submetendo a uma intensa sobrecarga nas estruturas. Estes fatores associados ao grande número de competições e intensidades dos treinamentos fazem com que aumente o número de lesões (MACHADO, 2012; FRANCHINI, 2001).

24 23 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram feitas a análise de 16 estudos referentes as lesões nas modalidades Karate, Taekwondo, Jiu-jitsu e Judô, sendo 4 estudos para cada modalidade. Com isso foram preenchidas quatro tabelas, onde cada uma diz respeito a uma modalidade de artes marciais contendo as informações metodológicas relevantes para este estudo, onde foi feita uma média das informações sobre os artigos analisados, que seriam o tamanho da amostra contendo a quantidade de praticantes que participaram do estudo, taxa de lesão desportiva (LD) contendo informação da quantidade de praticantes que apresentou lesão no referido estudo, locais acometidos contendo o percentual dos locais anatômicos mais afetados e tipo de lesão mostrando o percentual das mais comuns. 4.1 RESULTADOS Tabela 1 Comparações dos estudos publicados de 2006 a 2011 sobre lesões desportivas em praticantes de Karate. Autores e ano da publicação Tamanho da amostra Taxa de LD Locais acometidos Tipo de Lesão DESTOMBE et al, atletas 90% LD/atleta Rosto: 19,2%; Mão/dedos: 13,2%; Antebraço: 9,6%; Coxa: 8,4%; Pé/dedos: 7,2%. Hematomas: 52%; Entorses: 19%; Lesões musculares: 7%; Fraturas: 7%. SOUZA et al, atletas 88,6% LD/atleta Mãos/dedos: 15,5%; Pés/dedos: 12,8%; Tornozelo: 9,5%. Sem especificação MOURA et al, atletas Sem especificação MMII: 44,7%; Tronco: 34,2%; MMSS: 21%, Fraturas: 34,2%; Entorses: 15,7%; Contusões: 15,7; Lesões musculares: 13,1%; Tendinites: 13,1%. OLIVEIRA et al, atletas 77,5% LD/atleta Fonte: Elaboração do autor, Mãos/dedos: 38%; Tornozelo: 22%; Ísquio-tibiais, quadríceps e adutores: 17,7%. Nariz: 10,8% Fraturas: 38%; Entorses: 28%; Luxações: 24% Distensão muscular: 17%.

25 24 A Tabela 1 mostra um total de 372 praticantes analisados, onde a média de 85,3% relatou ter sofrido alguma lesão decorrente do esporte. A região mais acometida foi a dos membros inferiores (30,5%), com destaque para os tornozelos (10,5%), coxas (8,7%) e pés (6,6%). Nos membros superiores o local com maior incidência foram os dedos das mãos (22,2%). Também tiveram relatos de lesões na região da cabeça, onde os locais com maior incidência foram o rosto (6,4%) e nariz (3,6%). Em relação ao tipo da lesão, as mais comuns foram as fraturas (26,4%), as entorses (20,9%) e as distensões musculares (12,3%). Os hematomas também apareceram em grande quantidade, com 17,3% dos casos, esse índice se dá pelas características de combate do Karate, onde chutes e socos afetam as regiões do tronco, cabeça, MMII e MMSS dos praticantes (SOUZA; SILVA, 2011; ROSSI; TIRAPEGUI, 2007). Segundo a literatura, os dedos das mãos ficam expostos durante o bloqueio dos chutes, o que pode explicar a alta incidência de lesões nessa área, assim como os pés, que ficam desprotegidos durante o chute podendo atingir regiões mais rígidas, como cotovelos e antebraço, configurando uma lesão (DESTOMBE et al, 2006).

26 25 Tabela 2 - Comparações dos estudos publicados de 2004 a 2014 sobre lesões desportivas em praticantes de Taekwondo. Autores e ano da publicação Tamanho da amostra Taxa de LD Locais acometidos Tipo de lesão OLIVEIRA, atletas 95,3% LD/atleta OLIVEIRA et al, 2010 TAMBORINDEGUY et al, 2011 MATA; BRITO, 2014 Fonte: Elaboração do autor, atletas 100% LD/atleta 10 atletas 80% LD/atleta 52 atletas 58% LD/atleta Pés: 16,2%; Joelho: 12,2%; Tornozelo: 12,2%; Coxa: 10,7%; Mãos/dedos: 9,5%. MMII: 82,1%; MMSS: 12,5%; Tronco: 5,35%. Pé: 24,1%; Coxa: 12,7%; Joelho: 10,3%. MMII: 74,4%; MMSS: 11,8%; Tronco: 5,9%; Cabeça: 2%. Contusões: 21%; Entorses: 10,9%; Lombalgias: 9,6%. Musculares: 39,3%; Articulares: 35,7%; Tendíneas: 17,9%; Ósseas: 7,1%. Distensão muscular: 15,6%; Entorse: 12,5%; Fratura: 12,5%. Entorses: 23,5%; Rupturas: 15,7%; Fraturas: 13,7%; Distensões musculares: 13,7%. Na Tabela 2 pode-se analisar que dos 127 praticantes dos estudos, 83,3% relataram lesão decorrente da prática esportiva. A região mais acometida foi a dos membros inferiores (63,7%), com destaque para os pés (20,1%), coxas (11,7%) e joelhos (11,2%). Nos membros superiores o local com maior incidência foram os dedos das mãos (9,5%). Em relação ao tipo da lesão, as mais comuns foram as entorses com a incidência 15,6% dos casos, também tiveram grande incidências as distensões musculares com 9,7% e as fraturas com 8,7%. As contusões também se mostraram comuns, tendo uma incidência de 7% nos artigos analisados. Alguns autores afirmam que os impactos nos membros inferiores são constantes pois são utilizados tanto no ataque como na defesa, sendo um importante mecanismo de lesões aos praticantes nas regiões dos tornozelos, coxas e joelhos. (KAZEMI et al, 2005).

27 26 Tabela 3 - Comparações dos estudos publicados de 2004 a 2012 sobre lesões desportivas em praticantes de Jiu-jítsu. Autores e ano da publicação Tamanho da amostra Taxa de LD Locais acometidos Tipo de lesão CARPEGGIANI, atletas 64,1% LD/atleta Joelho: 27%; Ombro:18%; Lombar:10%; Cotovelo: 9%. Leves: 37,9%; Moderadas: 24%; Graves: 37,9%. MACHADO et al, atletas 94,3% LD/atleta Joelho: 28,4%; Ombro: 15,6%; Cotovelo: 10,4%; Cabeça/cervical: 2,4% Leves: 30%; Moderadas: 29,5%; Graves: 39,5%. SOUZA et al, atletas 97,5 % LD/atleta Joelho: 16,3%; Ombro: 14,4%; Orelha: 13,3%; Tornozelo: 8,8%. Sem especificação CORSO; GRESS, atletas 77,7% LD/atleta Fonte: Elaboração do autor, Ombro: 16,7%; Cotovelo: 10%; Joelho, lombar e punho: 6,7%; Mãos/dedos, tornozelos, orelhas: 3,3%. Sem especificação A Tabela 3 mostra que no total de 414 praticantes analisados, 83,4% relataram lesão decorrente da prática do Jiu-jitsu. A região mais acometida foi a dos membros inferiores (31,6%), com destaque para os joelhos (20%). Nos membros superiores os locais com maior incidência foram os ombros (16,1%) e cotovelos (7,3%). Em relação ao tipo da lesão, nenhum estudo analisado especificou as lesões de acordo com a classificação de Simões (2005), mas sim de acordo com o tempo de afastamento dos praticantes após terem sofrido as mesmas, sendo leves, moderadas e graves (MACHADO et al, 2006). As lesões graves foram as mais acometidas na modalidade, totalizando 38,7% dos casos, o que caracteriza um afastamento do praticante por um período superior a 4 semanas dos treinamentos. Segundo a literatura, o alto índice de lesões no joelho pode ser devido a fatores como a extensão dessa articulação contra uma carga equivalente ao peso do lutador, trauma repetido da face frontal do joelho contra o solo quando o atleta se encontra sobre o oponente, hiperflexão da articulação quando se encontra na chamada guarda do adversário, as manobras de estrangulamento como o triângulo, que utilizam o

28 27 joelho em flexão e rotação interna contra a força do oponente, e finalmente as chaves de perna sofridas pelo praticante de jiu-jítsu (CARPEGGIANI, 2004). Tabela 4 - Comparações dos estudos publicados de 2006 a 2009 sobre lesões desportivas em praticantes de Judô. Autores e ano da publicação Tamanho da amostra Taxa de LD Locais acometidos Tipo de lesão BARSOTTINI et al, atletas 82% LD/atleta Joelho: 28%; Ombro: 16%; Dedos/mãos: 12%; Dedos dos pés: 10%. Leves: 10%; Moderadas: 9%; Graves: 69%. SOUZA et al, atletas 69,9% LD/atleta Joelhos: 26,3% (6,3% ligamentares); Ombros: 21,8% (5,4% deslocamentos); Dedos/mãos: 17,2% (2,7% deslocamentos); Tornozelo: 10% (6,3% torsões). Entorses: 26,3%; Contusões: 15,4%; Distensões: 14,5%; Lesão ligamentar: 12,7%. OLIVEIRA; PEREIRA, atletas 91,4% LD/atleta Ombros: 36%; Joelhos: 32%; Dedos/mãos: 22%; Outras áreas: 10%. Contusões: 26,3%; Entorses: 17,5%; Lesões musculares: 17,5%; Fraturas: 15,7%; Tendinites: 14,4%; Luxações: 8,7%. CARVALHO et al, atletas Sem especificação Ombros: 28,9%; Tornozelos: 23,7%; Joelhos: 22,7%; Cotovelos: 8,7%; Dedos/mãos: 6,2%; Contusão: 25,7%; Entorses: 23,7%; Luxações: 21,6%; Distensões: 12,3%; Fraturas: 9,2%; Rupturas: 7,2%. Fonte: Elaboração do autor, Na Tabela 4 pode-se analisar que dos 245 praticantes dos estudos, 81,1% relatou alguma lesão decorrente da prática na modalidade. A região mais acometida foi a dos membros superiores (40%), com destaque para os ombros (27,2%) e dedos das mãos (14,3%). Nos membros inferiores o local com maior destaque de incidência foram os joelhos (25,6%). Em relação ao tipo da lesão, as duas que mais se destacaram foram as entorses e as contusões, com as médias de 22,5% e 22,4% respectivamente. As

29 28 luxações também se mostraram bastante incidentes, aparecendo em 10,1% dos casos seguidas das fraturas com 8,3%. Segundo a literatura, é possível afirmar que a alta incidência que acomete a região do ombro se dá em cunho competitivo, onde os atletas têm assumido uma postura de risco durante a queda, atingindo o solo lateralmente a fim de evitar o golpe perfeito, o ippon, no qual o judoca vencido atinge o solo com a totalidade de suas costas, com isso acometendo a articulação dos ombros (BARSOTTINI et al, 2006). 4.2 DISCUSSÃO O total das amostras foi de praticantes de artes marciais das modalidades relevantes para o estudo, onde a média de 83,2% desses relatou algum caso de lesão decorrente da prática esportiva. A região anatômica mais acometida em todos os estudos foi a dos membros inferiores com a média de 41% dos relatos, contra 24,1% dos membros superiores. Os locais anatômicos com a maior incidência se diferenciam entre as modalidades graças as suas características, onde os Esporte de Lutas com agarre e o Esporte de Lutas com golpes (ESPATERRO, 1999 apud GOMES, 2010) apresentaram diferenças em seus locais. Segundo a literatura, o Karate e o Taekwondo estão na categoria de lutas com golpes, que pode ser subdividida de acordo com o tipo de golpe (CASADO, 1999), sendo que o Karate constitui suas técnicas em bloqueios e uma gama de golpes, através de socos e chutes executados ou em posições estáticas ou em movimento em diversas posturas e bases (SOUZA; SILVA, 2011). Os membros superiores e inferiores são afetados, assim como as regiões do tronco e da cabeça do adversário que também são atingidas, podendo provocar lesões e contusões nessas áreas (ROSSI; TIRAPEGUI, 2007). Já o Taekwondo baseia as suas técnicas partindo da combinação de ataques e golpes de membros inferiores, sendo em sua totalidade de chutes em projeções frontais, dorsais, laterais, curtos, longos e baixos (BURKE et al, 2003). Essas técnicas configuram um importante mecanismo de lesões aos seus praticantes, já que o praticante sofre impactos repetitivos principalmente nas articulações dos membros inferiores (KAZEMI et al, 2006).

30 29 Nos estudos analisados as subdivisões na categoria de lutas com golpes mostram diferenças de acordo com a região anatômica mais afetadas, onde o Karate mostrou maior incidência nos dedos das mãos com a média de 22,2%, contra apenas 4,7% mostrada no Taekwondo, sendo que neste último a maior incidência foram de lesões na parte do dorso dos pés, com 20,1% dos relatos contra 6,6% do Karate. Entretanto, as duas modalidades mostraram uma alta incidência de lesões nas coxas, com a média de 10,2% e também nos tornozelos com 8,3% em média, mostrando que as características comuns entre as modalidades que envolvem os membros inferiores têm influência nos locais das LD. Segundo a literatura, o Jiu-jítsu foi fundamentado em chaves, torções das articulações, estrangulamentos, controle de solo e no uso de alavancas, técnicas que possibilitam imobilizar o adversário e colocá-lo em risco de lesões, obrigando o mesmo a desistir do combate (GRACIE, 2008). Devido as características das ações motoras, observa-se que os praticantes estão constantemente sujeitos as lesões decorrentes dos golpes, que podem muitas vezes afastar os praticantes dos treinamentos e das competições, por períodos de tempo indeterminados (GRACIE, 2008; IDE; PADILHA, 2004). No caso do Judô, a literatura o define como uma arte que baseia suas técnicas nas projeções, domínio, quedas e pegadas (BARSOTTINI et al, 2006), o que desenvolvem no praticante algumas características como equilíbrio, agilidade, força estática de membros superiores e explosão de membros inferiores, assim como capacidade aeróbica e anaeróbica (CARAZZATO et al,1996). Graças as suas características e a quantidade crescente de competições, o Judô apresenta um considerável risco para ocorrência de lesões (GOMES et al, 2007). Ambos estão na categoria de luta com agarre, onde os objetivos e técnicas das modalidades apresentam características em comum, tais como as derrubadas, projeções, alavancas, estrangulamentos e torções das articulações, técnicas que possibilitam imobilizar o adversário e colocá-lo em risco de lesões (CASADO, 1999). Estas relações mostraram comum prevalência de LD na região do joelho, com a média de 23,4% dos relatos, seguidos dos ombros com 20,8%. Porém as diferenças técnicas das modalidades também exercem influência em relação a outros locais também afetados, onde o Jiu-jitsu mostrou uma alta incidência de lesões nos cotovelos, com a média de 7,3% dos relatos contra apenas 1,5% mostrada no Judô, sendo que nesse último houve uma grande incidência na região dos dedos das mãos e tornozelos, com

31 30 14,3% e 8,4% de média respectivamente, contra 1% e 2,2% dos casos relatados no Jiu-jitsu. Alguns locais anatômicos apareceram em comum em todas as modalidades estudadas, com destaque para os joelhos com média de 14,2% nas modalidades, seguido dos dedos das mãos com 11,7% e tornozelos com 7%. Em relação ao tipo de lesão, as modalidades apresentaram em comum uma alta incidência em quatro tipos de LD, onde a mais destacada foram as entorses, com média de 19,6% dos estudos analisados, seguida das fraturas com 14,4% de incidência, sendo que nessa última a região dos dedos das mãos e dos pés foram os mais acometidos. As distensões apresentaram 12,2% de média, tendo valor aproximado das contusões, com a incidência de 11,5%. Alguns estudos não especificaram as lesões de acordo com a classificação de Vieira (2001) e Simões (2005), mas sim de acordo com o tempo de afastamento dos praticantes após terem sofrido as mesmas, sendo classificadas como leves, moderadas e graves (MACHADO et al, 2006). As modalidades que apresentaram esses dados sobre lesão foram o Jiujítsu e o Judô, mostrando que a maior incidência seria das lesões graves, caracterizando incríveis 48,8% dos praticantes acometidos, onde os mesmos permanecem afastados da prática das atividades esportivas por um período superior a 4 semanas. Os estudos analisados não especificaram as lesões de acordo com as causas das mesmas, porém a maioria dos estudos foi feita durante o período de treinamento pré-competitivo, mostrando que a maior incidência de lesões se dá durante os treinos que antecedem os campeonatos, onde, segundo Sena (2014), essa relação pode vir a ocorrer devido à maior intensidade de treinamentos para manter o nível, treinamentos esses muitas vezes feitos com adversários de diferentes níveis de peso, vindo logo em seguida acompanhado dos campeonatos. Outro fator relatado na literatura seria um fenômeno caracterizado pelo excesso de treinamento, o qual é conhecido como overtraining, onde apresenta entre seus vários sintomas o aumento da incidência de lesões. Além disso, o overtraining é responsável pela diminuição do desempenho levando a erros de execução nas técnicas de ataque e defesa, facilitando a ocorrência de lesões durante a luta (CARVALHO et al, 2009).

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