UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE AS POSSIBILIDADES DE UMA DISCUSSÃO DA EDUCAÇÃO DE NOSSO SÉCULO A PARTIR DO PENSAMENTO DESENVOLVIDO POR EDGAR MORIN EM SUA OBRA OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO. CÁTIA OLIVEIRA DE CARVALHO ORIENTADOR: PROF. ROBSON MATERKO RIO DE JANEIRO AGOSTO / 2001

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE AS POSSIBILIDADES DE UMA DISCUSSÃO DA EDUCAÇÃO DE NOSSO SÉCULO A PARTIR DO PENSAMENTO DESENVOLVIDO POR EDGAR MORIN EM SUA OBRA OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO. CÁTIA OLIVEIRA DE CARVALHO Trabalho monográfico apresentado como Requisito parcial para a obtenção do Grau de Especialista em Psicopedagogia RIO DE JANEIRO AGOSTO / 2001

3 Agradeço a Deus, a oportunidade de estar buscando conhecimentos que enriquecerão o meu ser, e que certamente darão frutos, na esperança de um mundo melhor.

4 Dedico esta pesquisa a todos os Educadores que acreditam que a Educação é fator primordial à transformação social.

5 A grande idéia básica de que o mundo não deve ser visto como um complexo de objetos completamente acabados, mas sim como um complexo de processos, no qual objetos aparentemente estáveis, nada menos do que suas imagens em nossas cabeças (nossos conceitos), estão em incessante processo de transformação. Aos olhos da filosofia dialética, nada é estabelecido por todos os tempos, nada é absoluto ou sagrado. Vê-se em tudo a marca do declínio inevitável; nada resiste exceto o contínuo processo de formação e destruição, a ascensão interminável do inferior para o superior um processo do qual a filosofia não passa de uma simples reflexão no cérebro pensante. (Vigotski, 1998 p.159)

6 SUMÁRIO Página RESUMO 6 INTRODUÇÃO 7 CAPÍTULO I Os Sete Saberes Necessários 8 1. As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão Os erros mentais Os erros intelectuais Os erros da razão As cegueiras paradigmáticas Os princípios do conhecimento pertinente Ensinar a condição humana Ensinar a identidade terrena Enfrentar as incertezas Ensinar a compreensão A ética do gênero humano 15 CAPÍTULO II Os problemas que precisamos superar A diversidade cultural A relação professor-aluno Conceituando e diferenciando globalização, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade O papel da Escola 20 CAPÍTULO III Sugestão para possíveis mudanças 23 Entender a democracia na sua complexidade 23 CONCLUSÃO 24 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25

7 RESUMO Este trabalho é baseado na pesquisa bibliográfica qualitativa com abordagens descritiva e tem como finalidade mostrar a importância do ensino fundamental, como alicerce para a formação do indivíduo crítico. O currículo pedagógico atual encontra dificuldade em formar um indivíduo crítico, por sua fragmentação e por ser pensado de forma isolada sem uma articulação entre um saber e outro. A partir daí verifica-se que a Educação do Futuro precisa trabalhar o todo, não esquecendo suas partes. Assim, poderá formar um indivíduo por completo. O ser humano é um ser complexo e como tal deve ser respeitado e consciente do seu papel enquanto indivíduo, sendo sujeito de suas atitudes expressando suas idéias e buscando certezas no mundo incerto em que vive.

8 INTRODUÇÃO Muito se tem discutido, a cerca do impasse trazido para o campo psicopedagógico no que toca a problemática dos currículos do ensino fundamental. Os currículos atuais são fragmentários em várias disciplinas e são pensados de forma isolada sem uma articulação entre um saber e outro saber. Consequentemente a visão construída pelo estudante é fragmentada; ele não consegue desenvolver assim uma autoria de pensamento, porque as informações que tem são muito soltas e já previamente construída, o que o leva a uma atitude passiva e não crítica por parte do aluno. Mas tal postura em educação se deve a uma herança das ciências humanas que sempre buscaram desconstruir o Homem, tornando-o um sujeito clivado. Edgar Morin se coloca numa contra corrente desse pensamento, postulando um homem complexo e a partir disso, discute sobre a dificuldade de formar um indivíduo crítico com os currículos atuais que trabalham a reprodução do instituído não deixando a brecha para o instituinte e a crítica do sujeito, por serem fragmentados em vários aspectos. Com a mesma preocupação Juarez Dayrell, enfatiza o olhar técnico que a educação vem valorizando no aluno e o desrespeito ao aluno enquanto Ser Humano. Na sua visão a Educação deixou de ver o aluno na sua complexidade. Esta monografia se proprõe a operar um resgate da cidadania do aluno a partir da problematização da noção de complexidade do currículo escolar, para tanto torna-se como fio condutor nessa discussão os autores indicados Morin e Dayrell que buscam uma articulação desses conceitos com a questão ética na educação.

9 8 CAPÍTULO I - OS SETE SABERES NECESSÁRIOS 1. As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão Quando precisamos conhecer algo, buscamos o conceito, o significado, as experiências anteriores e não costumamos questionar o porquê? Procuramos obter o conhecimento, mas não nos perguntamos se esse conhecimento poderá em alguma situação nos levar ao erro ou a ilusão. Todo conhecimento sofre o risco do erros e da ilusão. Precisamos nos preparar para esse empasse trazido pelo conhecimento. Como lidar com o erro e a ilusão? O maior erro ou maior ilusão seria subestimá-los. Pois, dessa forma, estaríamos multiplicando os erros. Na verdade, o Ser Humano não está preparado para assumir erros. Porém, estamos rodeados deles, e só conseguimos ou aceitamos a enxergá-los quando consideramos o passado. Hoje podemos assumir os erros do passado, mas dificilmente enxergamos os atuais. Não estamos acostumados a autocrítica. Erros só encontro nas outras pessoas. Edgar Morin (2000), afirma em sua obra Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro, que a educação deve mostrar que não há conhecimento que não esteja, em algum grau, ameaçado pelo erro e pela ilusão. A nossa comunicação sofre riscos de erros a todo instante. Estamos sujeitos a ruídos, perturbações aleatórias, vocabulário inadequado, percepção não aguçada, que geram erros na transmissão da mensagem. Morin também faz alusão a projeção de nossos desejos ou de nossos medos e as perturbações mentais trazidas por nossas emoções, que multiplicam os riscos de erro. É fato que a afetividade aumenta o risco de erro. Mas a falta de afetividade dá condições ao desenvolvimento da inteligência. A faculdade de racionar pode ser diminuída, ou mesmo destruída, pelo déficit de emoção. A afetividade pode asfixiar o conhecimento, mas pode também fortalecê-lo.

10 9 Para Morin (2000), a educação deve-se dedicar a identificação da origem de erros e ilusões. Esses erros estão classificados para Morin da seguinte forma: 1.1. Os erros mentais Nenhum dispositivo cerebral permite distinguir a alucinação da percepção, o sonho da vigília, o imaginário do real, o subjetivo do objetivo. A importância da fantasia e do imaginário no ser humano é inimaginável, diz Morin (2000). Nossa mente também é dotada de potencial de mentira, e usamos dessa mentira, sem percebermos quando necessitamos de uma auto-justificativa e projetar no outro a causa do mal. A memória também é fonte de erros. Nossa mente, inconscientemente, tende a selecionar as lembranças que nos convém e a recalcar ou apagar aquelas desfavoráveis Os erros intelectuais Nossos sistemas de idéias estão não apenas sujeitos ao erro, mas também protegem os erros e ilusões neles inscritos. As teorias resistem à agressão das teorias inimigas ou dos argumentos contrários Os erros da razão A racionalidade é a melhor proteção contra o erro e a ilusão. A racionalização constitui um sistema lógico perfeito, fundamentado na dedução ou na indução, mas fundamenta-se em bases mutiladas ou falsas e nega-se à contestação de argumentos e à verificação empírica. A verdadeira racionalidade conhece os limites da lógica, do determinismo e do mecanismo. É não só crítica, mas autocrítica. Para Morin (2000), começamos a nos tornar verdadeiramente racionais quando reconhecemos a racionalização até em nossa racionalidade e reconhecemos os próprios mitos, entre os quais o mito de nossa razão toda - poderosa e do progresso garantido.

11 As cegueiras paradigmáticas O paradigma efetua a seleção e a determinação da conceptualização e das operações lógicas. Designa as categorias fundamentais da inteligibilidade e opera o controle de seu emprego. Assim, os indivíduos conhecem e agem segundo paradigmas inscritos culturalmente neles. O paradigma desempenha um papel ao mesmo tempo subterrâneo e soberano em qualquer teoria, doutrina ou ideologia. O paradigma é inconsciente, mas irriga o pensamento consciente, controla-o e, neste sentido, é também supraconsciente. Morin evoca em sua obra o grande paradigma do Ocidente formulado por Descartes e imposto pelo desdobramento da história européia a partir do século XVII. O paradigma cartesiano separa o sujeito e o objeto, cada qual na esfera própria: a filosofia e a pesquisa reflexiva, de um lado, a ciência e a pesquisa objetiva, de outro. Esta dissociação atravessa o universo de um extremo ao outro. Sujeito/objeto alma/corpo espírito/matéria qualidade/quantidade finalidade/ causalidade sentimento/razão liberdade/determinismo existência/essência. Um paradigma pode ao mesmo tempo elucidar e cegar, revelar e ocultar. É no seio que se esconde o problema chave do jogo da verdade e do erro. Como vimos as possibilidades de erro e de ilusão que estamos sujeitos são múltiplas e pertinentes. Mas o conhecimento permanece como uma aventura para a qual a educação deve fornecer o apoio indispensável. 2. Os princípios do conhecimento pertinente A nossa inteligência é trabalhada para separar, dissociar os problemas e reduzir o complexo em simples. Separamos o que está ligado. Com isso aprendemos a decompor, quando o correto seria recompor tendo uma visão global e contextualizada do mundo. Ao separarmos o todo em partes perdemos o foco central do problema, e criamos diversos outros focos. O que não nos ajuda a encontrar soluções e sim a criar novas questões, agora com um agravante; dissociadas do todo, do complexo.

12 11 Vivemos num todo, num planeta, portanto não podemos particularizar os problemas e muito menos dividir os saberes. Os problemas e os saberes precisam ser vistos de forma planetária. A complexidade precisa ser respeitada e trabalhada. Não pode ser reduzida a simplicidade. Vamos partir do seguinte princípio: O homem não pode viver de forma isolada, correto? Bom, com essa afirmativa, fica fácil entender, que assim como o homem, seus saberes e seus problemas, precisam fazer parte de um contexto. O contexto é o que nos envolve, nos afeta, nos traz causas e consequências. Com o nosso saber fragmentário podemos conceituar rua, bairro, cidade, estado, país, continente e planeta. Mas não conseguimos contextualizar esses conceitos nas suas complexidades. O planeta passa a ser algo muito distante de nós. O engraçado é que fazemos parte dele. Dormimos e acordamos inseridos nele. Edgar Morin em sua obra Os Sete Saberes necessários a Educação do Futuro, diz que para que nossos conhecimentos sejam pertinentes, precisamos evidenciar: o contexto, o global, o multidimensional e o complexo. Vejamos cada um deles: o contexto É o próprio texto, que precisa do contexto no qual se enuncia. As informações isoladas são insuficientes. o global É mais do que o contexto. É o todo de que fazemos parte. Marell Maus dizia: É preciso recompor o todo. É preciso efetivamente recompor o todo para conhecer as partes. o multidimensional São as diversas dimensões. O ser humano é biológico, psíquico, social, afetivo e racional. A sociedade tem dimensão histórica, econômica, sociológica, religiosa... Não podemos isolar a parte do todo, tratando, por exemplo o homem apenas como um ser biológico, e nem tratar as diferente partes isoladamente sem que façam parte do todo, ou seja, do homem. o complexo A complexidade é a união entre a unidade e a multiplicidade. Complexus significa o que foi tecido junto.

13 12 3. Ensinar a condição humana Como vimos anteriormente, estamos inseridos num contexto que precisa ser respeitado e estudado na sua complexidade. Assim, é a nossa condição humana, precisamos entender que somos um ser complexo, por sermos formados por um conjunto de dimensões. Somos seres biológicos, mas pertencemos a uma sociedade que também é regida por suas dimensões. Entendemos que somos o único ser dotado de raciocínio lógico, mas não usamos este raciocínio para compreendermos a nossa engrenagem e nem o que nos cerca, influenciando no mecanismo de funcionamento desta engrenagem. Conhecer o humano é, antes de mais nada, situá-lo no universo, e não separá-lo dele. Todo conhecimento, deve contemplar seu objeto, para ser pertinente. Quem somos? É inseparável de Onde estamos?, De onde viemos?, Para onde vamos?. (Edgar Morin, 2000, p.47) As ciências naturais podem contribuir muito para o religamento do homem com o mundo, ou seja, seu contexto. Mas para isso não podem ser estudados de forma isolada. Precisamos reunir o indivíduo, a sociedade e a espécie, a fim de produzirmos a cultura, que é fator primordial a condição humana. Nos realizamos produzindo e adquirindo cultura. A cultura escreve a história de um povo. Edgar Morin (2000) faz alusão ao circuito cérebro/mente/cultura em que cada um dos termos é necessário ao outro. A mente é o surgimento do cérebro que suscita a cultura, que não existiria sem o cérebro. A educação do futuro precisa enfatizar a condição humana como ponto fundamental. Onde estamos? E Onde queremos chegar. Perguntas que regem o nosso ser, portanto deverão reger a nossa Educação. Nosso verdadeiro estudo é o da condição humana. (Edgar Morin, 2001, p.35)

14 13 4. Ensinar a identidade terrena Durante muito tempo a nossa Educação ficou voltada para a aprendizagem técnica-industrial dando importância ao cálculo e ignorando o indivíduo. Hoje, tomamos consciência que somos seres planetários, mas ainda não sabemos como direcionar nosso desenvolvimento na sua complexidade. Descobrimos algo novo que revolucionou tudo o que acreditávamos estar pronto. Como disse o geógrafo Jacques Levy, o surgimento de uma objeto novo, o mundo como tal. Trazemos aqui o empasse para a Educação do futuro. Quem sou Eu? A condição da era planetária está na compreensão da condição humana no mundo como a condição do mundo humano. (Edgar Morin, 2000, p.63) Pela primeira vez, o homem compreendeu realmente que é um habitante do planeta e, talvez, deva pensar ou agir sob novo aspecto, não somente sob o de indivíduo, mas também sob o aspecto planetário. (Edgar Morin, 2000, p.63) É papel da Educação do futuro, mostrar aos indivíduos que precisamos da palavra UNIÃO. A união no sentido mais amplo. Se vivermos e precisarmos de um mesmo planeta, não podemos fingir que não nos conhecemos e nem ignorar que temos pelo menos um objetivo comum. O desenvolvimento deste planeta em todas as suas dimensões. É preciso que tenhamos a compreensão de que trabalhando o todo chegamos a unidade. 5. Enfrentar as incertezas O mundo em que vivemos, é tão surpreendente e tão assustador, que a única certeza que temos é que vivemos todos os dias e a todo instante num mar de incertezas. Mas o que é a incerteza? O futuro. Podemos afirmar o que fizemos no passado, o que fazemos hoje, mas o amanhã é o que buscamos. Mas o que buscamos? Algo diferente do ontem e do hoje, certo? Essa é a resposta das pessoas que assumem não saberem o que desejam para o amanhã. Outros, dizem: quero uma vida mais tranquila, com um maior segurança... Percebem que continuam não dizendo o que querem? Ainda temos um outro grupo mais convicto de certezas incertas e afirmam: Quero ser rico? Aí,

15 14 você pergunta: - Qual é a sua estratégia para ficar rico? Resposta: - não sei. Ou melhor, posso jogar na loto, inventar algo que será um sucesso,... Vejam quantas incertezas, estão inseridas no nosso amanhã. No nosso tão esperado futuro. O que faremos com tantas incertezas, pois o que precisamos é a certeza de um mundo melhor? Acredito que não precisamos da certeza de um mundo melhor e sim de um mundo melhor. O jogo entre certeza x incerteza, na verdade é o que nos faz caminhar e descobrir novas soluções para antigos problemas. A vida e consequentemente o mundo estão mergulhados num mar de incertezas. Com isso voltamos à fundamental importância de aprendermos a trabalhar com a complexidade. A educação do futuro precisa ter como objetivo único, desenvolver o Homem na sua complexidade. Podemos dizer que a incerteza é parte do complexo, do todo o ser estudado. Edgar Morin (2000), diz que temos dois meios para enfrentar a incerteza da ação: o desafio e a estratégia. O desafio é quando de uma escolha refletida de uma decisão, a plena consciência da incerteza torna-se plena consciência de uma oposta. É como um jogo, precisamos fazer a escolha, mas estamos correndo o risco de acertarmos ou errarmos. A estratégia deve prevalecer sobre o programa, diz Edgar Morin (2000). É como um mecanismo de defesa para a incerteza. É buscar meios para alcançar fins. A estratégia permite modificações no contexto, enquanto o programa precisa de uma sequência de ações que devem ser executadas sem variações em um ambiente estável. 6. Ensinar a compreensão Para falarmos de compreensão precisamos entender a incompreensão. Tarefa difícil mas fundamental para podermos viver de forma mais completa.

16 15 É fácil acusarmos as pessoas, colocá-las como alvo dos problemas e dos erros. Erros que muitas vezes também cometemos, mas temos medo de assumílos. É mais fácil ajudar o outro a enxergar o seu erro e com isto buscar soluções, do que assumir juntos, o erro que também cometemos, mas escondemos no erro do outro. Edgar Morin (2000) diz que a compreensão pede, que não se feche, não se reduza o ser humano a seu crime, nem mesmo se cometeu vários crimes. Uma pessoa não pode ser rotulada por uma atitude, ou por algumas atitudes. Mas pelo seu ser. Pelo conjunto dos aspectos de sua vida. Lembra Morin: Um criminoso pode se redimir e com ele podemos aprender as maiores lições de vida, a compaixão do sofrimento dos humilhados é a verdadeira compreensão. Edgar Morin (2000), destaca palavras de Hegel: O pensamento abstrato nada vê no assassino além desta qualidade abstrata (retirada de seu complexo e destrói) nele, com a ajuda desta única qualidade, o que resta de sua humanidade. A educação precisa trabalhar para ensinar que a compreensão deve abranger o todo através das partes. A compreensão é fator planetário. A única verdadeira mundialização que estaria a serviço do gênero humano é o da compreensão, da solidariedade intelectual e moral da humanidade. Compreender é também aprender incessantemente, diz Morin (2000). 7. A ética do gênero humano O gênero humano comporta a tríade indivíduo/sociedade/espécie. Os indivíduos são mais do que produtos do processo reprodutor da espécie humana, mas o mesmo processo é produzido por indivíduos a cada geração. As interações entre indivíduos produzem a sociedade e esta retroage sobre os indivíduos. A cultura, no sentido genérico, emerge destas interações, reúne-as e confere-lhes valor. Indivíduo/sociedade/espécie sustentam-se, pois, em sentido pleno: apoiam-se, nutrem-se e reúnem-se.

17 16 Assim, indivíduo/sociedade/espécie são não apenas inseparáveis mas coprodutos um dos outros. (Edgar Morin, 2000). No seio desta triade complexa emerge a consciência. Desde então, a ética propriamente humana, ou seja, a antropo-ética, deve ser considerada como a ética da cadeia de três termos indivíduo/sociedade/espécie, de onde emerge nossa consciência e nosso espírito propriamente humano. Essa é a base para ensinar a ética do futuro. Para Morin a antropo-ética supõe a decisão consciente e esclarecida de:. Assumir a condição indivíduo/sociedade/espécie na complexidade do nosso ser;. Alcançar a humanidade em nós mesmos em nossa consciência pessoal;. Assumir o destino humano em suas antinomias e plenitudes. A antropo-ética instrui-nos a assumir a missão antropológica do milênio: trabalhar para a humanização da humanidade; efetuar a dupla pilotagem do planeta: obedecer a vida, guiar a vida; alcançar a unidade planetária na diversidade; respeitar no outro, o mesmo tempo, a diferença e a identidade quanto a si mesmo; desenvolver a ética da solidariedade; desenvolver a ética da compreensão; ensinar a ética do gênero humano. A antropo-ética compreende, assim, a esperança na completude da humanidade, como consciência e cidadania planetária, complementa Morin (2000).

18 17 CAPÍTULO II - OS PROBLEMAS QUE PRECISAMOS SUPERAR 1. A diversidade cultural Um novo olhar vem sendo lançado sobre as questões que se referem aos processos sócio-culturais como a construção de referências de identidade, o peso das vivências culturais, os diferentes modos de ser e agir múltiplas relações e renignificações que os sujeitos estabelecem no seu contato com o mundo do trabalho. ( Dayrell, 1996, p.85) Surge a necessidade de se compreender melhor a teia de relações que se estabelece dentro da escola, a partir do reconhecimento de que esta, como uma instituição social, é construída por sujeitos sócio-culturais e, consequentemente, é um espaço da diversidade étnico-cultural. Diz (Dayrell, 1996, p.85) A escola do futuro precisa abrir as portas para a diversidade cultural, pois, como já vimos anteriormente, a nossa educação precisa discutir assuntos planetários. Precisamos sair do interior da casca e descobrir e interpretar o que o mundo nos revela a todo instante. Quando falamos do todo, não podemos estudar uma determinada parte isoladamente, como se não fizesse parte do contexto. O indivíduo precisa se desenvolver por completo, por inteiro. Por isso, precisa estar integrado no mundo e na sua complexidade. A diversidade cultural para a Educação do futuro, passa a ser vista e estudada como base à educação, e conseqüentemente fonte à formação global do ser humano. Não podemos pensar em educação globalizada, sem respeitarmos e darmos a diversidade cultural. Não há sociedade humana arcaica ou moderna, desprovida de cultura, mas cada cultura é singular. Assim, sempre existe a cultura nas culturas, mas a cultura existe apenas por meio das culturas. (Edgar Morin, 2000, p.56) Apenas o sábio mantém o todo constantemente na mente, jamais esquece o mundo, pensa e age em relação ao cosmo. (Edgar Morin, 2000, p.63)

19 18 O mundo real não é um contexto físico, não é só nem principalmente o universo físico. O mundo que rodeia o desenvolvimento da alma é hoje, mais que nunca, uma clara construção social onde as pessoas, objetos, espaços e criações culturais, políticas ou sociais adquirem um sentido peculiar, em virtude das coordenadas sociais e históricas que determinam sua configuração. Há múltiplas realidade como há múltiplas formas de viver e dar sentido à vida.(juarez Dayrell, 1996, p.89) 2. A relação professor x aluno Quem são estes jovens? O que vão buscar na escola? O que significa para eles a instituição escolar? Qual o significado das experiências vivenciadas neste espaço? Para grande parte dos professores, perguntas como estas não fazem muito sentido, pois a resposta é óbvia: são alunos. No dia-a-dia das relações entre professor e alunos, parecem existir dois mundos distintos: o do professor, com sua matéria, seu discurso, sua imagem e o dos alunos, com sua dinâmica própria. Os dois mundos às vezes se tocam, se cruzam, mas na maioria das vezes, permanecem separados. (Juarez Dayrell, 1996, p.102) Para boa parte dos professores, não todos, é verdade, a sala se reduz a uma relação simples e linear entre eles e seus alunos, regida por princípios igualmente simples. Os alunos são vistos de forma homogênea, com os mesmos interesses e necessidades, quais sejam o de aprender conteúdos para fazer provas e passar de ano. Cabe, assim, ao professor ensinar, transmitir esses conteúdos, materializando o seu papel. O professor parece não perceber, ou não levar em conta, a trama de relações e sentidos existentes na sala de aula. O seu olhar percebe os alunos apenas enquanto seres de cognição e, mesmo assim, de forma equivocada; sua maior ou menor capacidade de aprender conteúdos e comportamentos; sua maior ou menor disciplina. Imerso nessa visão estreita da educação, dos processos educativos, do seu papel como educador e sobretudo do aluno, o professor não percebe a dimensão do conjunto das relações que se estabelecem ali na sua frente, já em

20 19 curso, de uma das dimensões humanas, ou seja, dos grupos, das relações sociais e seus conflitos. Para a Educação do Futuro essa relação professor x aluno, não poderá existir. A relação deverá ser de comprometimento entre as partes. O professor deverá se perguntar a todo instante: Qual é o objetivo desta unidade? Será que está inserida na realidade dos meus alunos? Qual é a dimensão deste conteúdo? O que estarei acrescentando aos meus alunos com este tema? Será papel do aluno questionar o professor sobre estas mesmas questões relatadas acima. O processo ensino-aprendizagem deverá ser de responsabilidade múltipla. O conhecimento escolar não poderá se reduzir a um conjunto de informações já construídas, cabendo ao professor transmití-las e, aos alunos, memorizá-las. As questões precisarão ser contextualizadas e articuladas com a realidade. Assim, como a Educação, a relação professor x aluno do Futuro, precisará ser trabalhada no todo. Não poderemos permitir relações fragmentadas, pois estaremos buscando um Ser Humano completo, analisando sua complexidade e estudando suas partes partindo do todo. 3. Conceituando e diferenciando globalização, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade. Quando se fala de globalização, faz-se do ponto de vista e de perspectivas diferentes, mas o eixo comum é a busca de relações entre as disciplinas no momento de enfrentar temas de estudo. O elemento de discussão, o fator discrepante, é o caráter e o valor que se dá a essa busca de relações e, sobretudo, o papel que deva ocupar no currículo escolar: vinculado aos conteúdos oficiais, relacionado com as disciplinas escolares, de maneira autônoma e a partir de problemas de pesquisa, desde a estruturação de atividades. (Fernando Hernández, 1998, p.34) Por isso, e sem perder de vista a importância dos nomes (globalização não é o mesmo que interdisciplinaridade) e do percurso até agora apresentado, chega-se à conclusão de que a noção (e a prática) de globalização se situa pelo menos em torno de três eixos:

21 . como forma de sabedoria;. como referência epistemológica;. como concepção do currículo. 20 Veremos agora, o que diz Edgar Morin sobre esses três eixos apresentados: Como forma de sabedoria, uma primeira visão da globalização que se apresenta como uma forma de conhecimento do mundo que vai além das disciplinas, o desafio de como adquirir o acesso as informações sobre o mundo e como adquirir a possibilidade de articulá-las e organizá-las. (Hernández, 1998, p.34) Como referência epistemológica, baseia-se na idéia de que há conceitos e problemas similares entre as disciplinas e que a divisão atual responde a uma racionalidade técnico-burocrático, que fragmenta o global. (Hernández, 1998, p.34)) Como concepção do currículo, assinala, não basta agitar a bandeira do global: deve-se associar os elementos do global com uma articulação organizadora complexa, deve-se contextualizar esse mesmo global. A reforma necessária do pensamento é aquela que agendará um pensamento do contexto e do complexo. (Hernández, 1998, p.34) A interdisciplinaridade é a busca de relações entre as disciplinas no momento de enfrentar temas de estudo, como já vimos; e a globalização não é o mesmo que interdisciplinaridade mas o caráter e o valor que se dá a essa busca de relações e, sobretudo, o papel que deva ocupar no currículo escolar. Ratifica o que foi relatado anteriormente. Já a transdisciplinaridade para Fernando Hernández, 1998, é o que aponta outra maneira de representar o conhecimento escolar, baseada na interpretação da realidade, orientada para o estabelecimento de relações entre a vida dos alunos e professores e o conhecimento disciplinar e transdisciplinar (que não costuma coincidir com o das matérias escolares) não elaborando. O que reconhece também como globalização.

22 21 Edgar Morin, em sua obra A cabeça bem-feita faz alusão aos termos interdisciplinaridade e transdisciplinaridade como difíceis de definir por serem polissêmicos e imprecisos. Vejamos o que diz à respeito dos termos: Interdisciplinaridae pode significar, pura e simplesmente, que diferentes disciplinas são colocadas em volta de uma mesma mesa, como diferentes nações se posicionam na ONU, sem fazerem nada além de afirmar, cada qual, seus próprios direitos nacionais e suas próprias soberanias em relação às invasões do vizinho. Mas interdisciplinaridade pode significar também troca e cooperação, o que faz com que a interdisciplinaridade possa vir a ser alguma coisa orgânica. No que concerne a transdisciplinaridade, trata-se frequentemente de esquemas cognitivos que podem atravessar as disciplinas, às vezes com tal virulência, que as deixam em transe. É preciso conservar as noções chave que estão implicadas nisso, ou seja, cooperação; melhor, objeto comum; e, melhor ainda projeto comum. Enfim, o importante não é apenas a idéia de inter - e de trans disciplinaridade. Devemos ecologizar as disciplinas, isto é, levar em conta tudo que lhes é contextual, inclusive as condições culturais, sociais, ou seja, ver em que meio elas nascem, levantam problemas, ficam esclerosadas e transformamse. (Edgar Morin, 2000) 4. O papel da escola Todo o raciocínio de Althusser consiste em demonstrar que, na própria reprodução das forças produtivas, existem em jogo mecanismos ideológicos. Sumariamente o valor da força de trabalho não é determinado quantitativamente (em número de calorias, por exemplo) mas qualitativamente, como resultado das conquistas históricas dos trabalhadores e, por outro lado, a qualificação da força de trabalho é condição necessária à reprodução de forças produtivas. O desenvolvimento das forças produtivas e o tipo de unidade historicamente constitutivo das forças produtivas num momento dado produzem esse resultado de que a força de trabalho deve ser (diversamente) qualificada e, portanto, reproduzida como tal. (Louis Althusser, 1985, p.9).

23 22 Esse raciocínio é importante, pois é o que vai justificar o papel (ideológico) da Escola na reprodução das forças produtivas. O papel da Escola, no caso, como instância que reproduz os mecanismos ideológicos, não estaria como Althusser parece julgar em preparar para diversos empregos de qualificação diversa, mas em fazer acreditar a tese da identidade entre qualidade e quantidade. Por exemplo, quando a aritmética treina para reconhecer qualidades diversas como quantidades heterogêneas. Resta saber se, além disso, a qualificação do trabalho, enquanto tal, é efeito principal da Escola, como pretende Althusser. Para Fernando Hernández, 1998, a necessidade de ensinar a relacionar ou combinar conceitos e procedimentos que, pelas matérias curriculares, foram ensinados anteriormente, de maneira separada, em lições, unidades, ou cursos, é uma questão que sempre esteve no centro das discussões sobre como ensinar na escola? Um sentido comum energe entre todas as propostas: ensinar os alunos a pesquisar a partir dos problemas relacionados com situações da vida real. Hernández, 1998, entende por vida real não só o próximo, mas também o modo em que hoje os saberes disciplinares propõem a pesquisa em seus respectivos domínios. Tudo isso como forma de enfrentar o dilema da seleção de alguns conteúdos diante da multiplicidade de possíveis materiais e temas de estudo que hoje são oferecidos pelas diferentes disciplinas, os saberes organizados e as diferentes realidades sociais e culturais. Como estratégia para que os alunos aprendam os procedimentos que lhes permitam continuar aprendendo ao longo de toda sua vida, e, sobretudo, para que o conhecimento escolar seja atualizado e responda à necessidade de que a Escola ofereça um suporte básico para explorar as diferentes parcelas da realidade e da experiência dos próprios alunos (como indivíduos e como grupo parte de uma coletividade que se debate entre o singular e o global).

24 23 CAPÍTULO III - SUGESTÃO PARA POSSÍVEIS MUDANÇAS Entender a democracia na sua complexidade Para Morin, 2000, a democracia não pode ser definida de modo simples. A soberania do povo cidadão comporta ao mesmo tempo a autolimitação desta soberania pela obediência às leis e a transferência da soberania aos eleitos. A democracia comporta ao mesmo tempo a autolimitação do poder do Estado pela separação dos poderes, a garantia dos direitos individuais e a proteção da vida privada. A democracia, evidentemente, necessita do consumo da maioria dos cidadãos e do respeito às regras democráticas. Necessita de que a maioria dos cidadãos acredite na maioria. Mas, do mesmo modo que o consenso, a democracia necessita de diversidade e antagonismos. A experiência do totalitarismo enfatizou o caráter-chave da democracia: seu elo vital com a diversidade. (Edgar Morim, 2000) A democracia supõe e nutre a diversidade dos interesses, assim como a diversidade de idéias. O respeito `diversidade significa que a democracia não pode ser identificada com a ditadura da maioria sobre as minorias. A democracia constitui, portanto, um sistema político complexo, no sentido de que vive de pluralidades, concorrências e antagonismos, permanecendo como comunidade. Assim, a democracia constitui a união entre a união e a desunião; tolera e nutre-se endemicamente, às vezes explosivamente, de conflitos que lhes conferem vitalidade. Vive da pluralidade até mesmo na cúpula do Estado (divisão dos poderes executivo, legislativo, judiciário), e deve conservar a pluralidade para conservarse a si própria. (Morin, 2000 p.109)

25 24 CONCLUSÃO É imprescindível que se conscientizem que o ser Humano é um ser planetário e complexo. Como tal, deve ser respeitado e formado. A Educação do futuro precisa trabalhar o todo não esquecendo suas partes. Só assim, poderá ser valorizada e estará valorizando os indivíduos como seres pensantes e responsáveis por suas atitudes, expressando suas idéias e buscando certezas no mundo incerto em que vivem. Gostaria de ressaltar que esta pesquisa, é uma tentativa de buscar respostas para as diversas questões que nos rodeiam, e que não termina aqui. A Educação é um processo contínuo e dinâmico, sofrendo mudanças a todo instante.

26 25 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALTHUSSER, Louis. Aparelhos Ideológicos de Estado. 2ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1985 DAYRELL, Juarez et al. Múltiplos Olhares sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996 HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança: os projetos de trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 1998 MORIN, Edgar. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 3ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, Os Sete Saberes necessário à Educação do Futuro. 2ed. São Paulo: Cortez, A educação e a complexidade do ser e do saber. Izabel Cristina Petraglia Petrópolis, RJ: Vozes, 1995 VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da Mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores / organizadores Michael Cole...[et al.] 6ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998

PENSAMENTO COMPLEXO: Uma introdução

PENSAMENTO COMPLEXO: Uma introdução PENSAMENTO COMPLEXO: Uma introdução PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO (IFRN/UERN/UFERSA) METODOLOGIA DA PESQUISA EM ENSINO Prof. Francisco das Chagas S. Souza Os sete saberes necessários à educação do

Leia mais

Psicopedagogia e constituição do humano: uma abordagem sistêmica

Psicopedagogia e constituição do humano: uma abordagem sistêmica V CONGRESSO DE PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR I ENCONTRO DE PESQUISADORES EM PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR Psicopedagogia e constituição do humano: uma abordagem sistêmica Aprendizagem e Desenvolvimento: Uma visão inter

Leia mais

Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin. Elza Antonia Spagnol Vanin*

Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin. Elza Antonia Spagnol Vanin* Educação, articulação e complexidade por Edgar Morin Elza Antonia Spagnol Vanin* Cadernos do CEOM - Ano 17, n. 20 - Imagens e Linguagens O francês Edgar Morin é um dos maiores pensadores multidisciplinares

Leia mais

Os sete saberes necessários à educação do futuro. Fabiana Pinto de Almeida Bizarria (UNIFOR) -

Os sete saberes necessários à educação do futuro. Fabiana Pinto de Almeida Bizarria (UNIFOR) - RESENHA: Os sete saberes necessários à educação do futuro Fabiana Pinto de Almeida Bizarria (UNIFOR) - fabiana.almeida@unilab.edu.br DOI: 10.28998/2175-6600.2015v7n13p168 MORIN, E. Os Sete Saberes necessário

Leia mais

Habilidades Cognitivas. Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer

Habilidades Cognitivas. Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer Habilidades Cognitivas Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer As competências nas Problematizações das unidades de aprendizagem UNID 2.1 Construindo as competências sob os pilares da educação

Leia mais

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio A introdução da Sociologia no ensino médio é de fundamental importância para a formação da juventude, que vive momento histórico de intensas transformações sociais, crescente incerteza quanto ao futuro

Leia mais

Agente de transformação social Orientador do desenvolvimento sócio-cognitivo do estudante Paradigma de conduta sócio-política

Agente de transformação social Orientador do desenvolvimento sócio-cognitivo do estudante Paradigma de conduta sócio-política CONCEPÇÕES DE CURRÍCULO Ana Maria Iorio Dias março/2012 Educação função social primordial a incorporação ativa de conhecimentos e experiências i produzidas por gerações e sua socialização; produção do

Leia mais

O currículo na perspectiva da Interdisciplinaridade: implicações para pesquisa e para a sala de aula

O currículo na perspectiva da Interdisciplinaridade: implicações para pesquisa e para a sala de aula O currículo na perspectiva da Interdisciplinaridade: implicações para pesquisa e para a sala de aula C ELI ESPA SANDIN LOPES U N I V E R S I D AD E C R U Z E I R O D O S U L S O C I E D AD E B R AS I L

Leia mais

4.3 A solução de problemas segundo Pozo

4.3 A solução de problemas segundo Pozo 39 4.3 A solução de problemas segundo Pozo Na década de noventa, a publicação organizada por Pozo [19] nos dá uma visão mais atual da resolução de problemas. A obra sai um pouco do universo Matemático

Leia mais

PRESSUPOSTOS PARA A ERA DA SUSTENTABILIDADE: EDUCAR- SE PARA GRANDES DESAFIOS. Profa. Dra. Maria Cecília Castro Gasparian 1

PRESSUPOSTOS PARA A ERA DA SUSTENTABILIDADE: EDUCAR- SE PARA GRANDES DESAFIOS. Profa. Dra. Maria Cecília Castro Gasparian 1 PRESSUPOSTOS PARA A ERA DA SUSTENTABILIDADE: EDUCAR- SE PARA GRANDES DESAFIOS Gasparian 1 Justificativa Inscrição na entrada do oráculo de Delfos atribuída aos Sete Sábios: Advirto, seja quem fores! Ó

Leia mais

Resumo Aula-tema 03: Currículo integrado.

Resumo Aula-tema 03: Currículo integrado. Resumo Aula-tema 03: Currículo integrado. Vimos até agora a necessidade de transformar a escola, de aprender a relacionar conhecimentos e de interpretar e solucionar problemas reais. O que veremos nesta

Leia mais

Autor: Edgar Morin Aluna: Fernanda M. Sanchez Disciplina Conhecimento, complexidade e sociedade em rede, prof Aires J Rover

Autor: Edgar Morin Aluna: Fernanda M. Sanchez Disciplina Conhecimento, complexidade e sociedade em rede, prof Aires J Rover Ciência com Consciência Autor: Edgar Morin Aluna: Fernanda M. Sanchez Disciplina Conhecimento, complexidade e sociedade em rede, prof Aires J Rover Primeira Parte: Ciência com consciência A ciência tem

Leia mais

FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA

FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA COMENTÁRIO DA PROVA DE FILOSOFIA Mais uma vez a UFPR oferece aos alunos uma prova exigente e bem elaborada, com perguntas formuladas com esmero e citações muito pertinentes. A prova de filosofia da UFPR

Leia mais

ENSINAR CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REPENSAR O CURRÍCULO. Andreia Cristina Santos Freitas 1 Roziane Aguiar dos Santos 2 Thalita Pacini 3 INTRODUÇÃO

ENSINAR CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REPENSAR O CURRÍCULO. Andreia Cristina Santos Freitas 1 Roziane Aguiar dos Santos 2 Thalita Pacini 3 INTRODUÇÃO ENSINAR CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REPENSAR O CURRÍCULO Andreia Cristina Santos Freitas 1 Roziane Aguiar dos Santos 2 Thalita Pacini 3 INTRODUÇÃO O ensino de ciências na Educação Infantil (EI) tem

Leia mais

Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr

Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr Prof. Ms Márcia Terra Especialista em administração escolar, professora de educação básica

Leia mais

[A presença das normas sociais nos documentos orientadores da prática pedagógica]

[A presença das normas sociais nos documentos orientadores da prática pedagógica] [Percurso profissional] ( ) Estou no décimo terceiro ano de serviço ( ) tenho trabalhado com várias faixas etárias, desde a creche, dois, três, quatro, cinco anos de idade. Fiz uma interrupção de apenas

Leia mais

Assim a Educação Infantil é essencial e relevante para a formação

Assim a Educação Infantil é essencial e relevante para a formação SABERES NECESSÁRIOS PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÂO INFANTIL: ENSINAR PARA CONDIÇÃO E COMPREENSÃO HUMANA Kátia Maria Dos Santos Dias Mestranda Programa de Mestrado Educação-UEPA Tânia Regina

Leia mais

Resumo expandido A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE SUA APRENDIZAGEM

Resumo expandido A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE SUA APRENDIZAGEM A IMPORTANCIA DO DOCENTE NO PROCESSO EVOLUTIVO DO ESTUDANTE, NO CONTEXTO DE ZIMMERMANN, Paulo Introdução: Este Resumo Expandido tratará dos perfis, das competências, habilidades e dos credenciamentos dos

Leia mais

CONHECIMENTO, REALIDADE E VERDADE

CONHECIMENTO, REALIDADE E VERDADE CONHECIMENTO, REALIDADE E VERDADE SERÁ QUE TUDO QUE VEJO É REAL e VERDADEIRO? Realidade Realismo A primeira opção, chamada provisoriamente de realismo : supõe que a realidade é uma dimensão objetiva,

Leia mais

Uma formação dos professores que vai além dos saberes a serem ensinados

Uma formação dos professores que vai além dos saberes a serem ensinados Uma formação dos professores que vai além dos saberes a serem ensinados Philippe Perrenoud Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação Universidade de Genebra 2012 Endereços Internet http://www.unige.ch/fapse/sse/teachers/perrenoud/

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO INTRODUÇÃO As diferentes unidades que compõem o conjunto de cadernos, visam desenvolver práticas de ensino de matemática que favoreçam as aprendizagens dos alunos. A

Leia mais

As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão

As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão Revista Eletrônica de Divulgação do Ensino de Biologia e Ciências As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão Edgar Morin* Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. A educação do futuro

Leia mais

A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA

A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA 27 a 30 de Agosto de 2014 A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO AGENTE FACILITADOR NO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA BARROSO, Poliana Polinabarroso@saocamilo-es.br BICALHO, Alessandro Erick alessandrobicalho@saocamilo-es.br

Leia mais

LIAU Laboratório de Inteligência no Ambiente Urbano no bairro Passos das Pedras em Porto Alegre Um relato de experiência

LIAU Laboratório de Inteligência no Ambiente Urbano no bairro Passos das Pedras em Porto Alegre Um relato de experiência LIAU Laboratório de Inteligência no Ambiente Urbano no bairro Passos das Pedras em Porto Alegre Um relato de experiência Susane Hübner Alves susanehubner@hotmail.com EMEF Presidente Vargas O conhecimento

Leia mais

Como integrar as competências gerais da BNCC ao currículo. Entrevista com Jorge Cascardo

Como integrar as competências gerais da BNCC ao currículo. Entrevista com Jorge Cascardo Como integrar as competências gerais da BNCC ao currículo Entrevista com Jorge Cascardo A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece as aprendizagens consideradas essenciais para os alunos brasileiros.

Leia mais

Grupo de Trabalho: GT03 CULTURAS JUVENIS NA ESCOLA. IFPR - Instituto Federal do Paraná (Rua Rua Antônio Carlos Rodrigues, Porto Seguro, PR)

Grupo de Trabalho: GT03 CULTURAS JUVENIS NA ESCOLA. IFPR - Instituto Federal do Paraná (Rua Rua Antônio Carlos Rodrigues, Porto Seguro, PR) Grupo de Trabalho: GT03 CULTURAS JUVENIS NA ESCOLA Sandra Amarantes ¹, Maicon Silva ² IFPR - Instituto Federal do Paraná (Rua Rua Antônio Carlos Rodrigues, 453 - Porto Seguro, PR) ÉTICA E HUMANIZAÇÃO NO

Leia mais

O EDUCAR PELA PESQUISA: AS PRÁTICAS EM SALA DE AULA CÓPIA E REPRODUÇÃO

O EDUCAR PELA PESQUISA: AS PRÁTICAS EM SALA DE AULA CÓPIA E REPRODUÇÃO O EDUCAR PELA PESQUISA: AS PRÁTICAS EM SALA DE AULA CÓPIA E REPRODUÇÃO 1. Introdução Fabiana de Jesus Oliveira União de Ensino do Sudoeste do Paraná fabiana@unisep.edu.br A escola é o espaço onde se reconstrói

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA TEORIA CRÍTICA DO CURRÍCULO PARA UMA EDUCAÇÃO CIDADÃ 1. Rosilandia de Souza Rodrigues Graduanda de Pedagogia

A IMPORTÂNCIA DA TEORIA CRÍTICA DO CURRÍCULO PARA UMA EDUCAÇÃO CIDADÃ 1. Rosilandia de Souza Rodrigues Graduanda de Pedagogia A IMPORTÂNCIA DA TEORIA CRÍTICA DO CURRÍCULO PARA UMA EDUCAÇÃO CIDADÃ 1 Rosilandia de Souza Rodrigues Graduanda de Pedagogia Universidade Federal do Pará, e-mail: rosi.souza2525@gmail.com Eni Maria Santa

Leia mais

TEMA: tipos de conhecimento. Professor: Elson Junior

TEMA: tipos de conhecimento. Professor: Elson Junior Ciências Humanas e suas Tecnologias. TEMA: tipos de conhecimento. Professor: Elson Junior Plano de Aula Conhecimento O que é? Como adquirir Características Tipos Recordar é Viver... Processo de pesquisa

Leia mais

É claro que existem certas condições básicas, como:

É claro que existem certas condições básicas, como: O termo qualidade de vida, de fato, tem sido muito utilizado ultimamente, mas não há consenso sobre sua definição. Nesta reflexão, vamos abordar algumas questões importantes sobre este tema, embora seja

Leia mais

O SABER PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DE ENSINO APRENDIZAGEM 1

O SABER PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DE ENSINO APRENDIZAGEM 1 O SABER PEDAGÓGICO E A INTERDISCIPLINARIDADE COMO PRÁTICA DE ENSINO APRENDIZAGEM 1 Elenice de Alencar Silva Cursando Licenciatura em Pedagogia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA REGIÃO TOCANTINA DO MARANHÃO cesi@uema.br

Leia mais

ECB Interdisciplinaridade e Educação Ambiental. Prof.ª Dr.ª Rosana Louro Ferreira Silva DZ/IB/USP Prof.ª Dr.ª Denise de La Corte Bacci IGC/USP

ECB Interdisciplinaridade e Educação Ambiental. Prof.ª Dr.ª Rosana Louro Ferreira Silva DZ/IB/USP Prof.ª Dr.ª Denise de La Corte Bacci IGC/USP ECB5802-1 Interdisciplinaridade e Educação Ambiental Prof.ª Dr.ª Rosana Louro Ferreira Silva DZ/IB/USP Prof.ª Dr.ª Denise de La Corte Bacci IGC/USP Objetivos da aula Compartilhar e sintetizar os pressupostos

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR

EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR 1 EDUCAÇÃO INFANTIL E A SEXUALIDADE: O OLHAR DO PROFESSOR Laísa Mayda Santos Ferreira Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia Universidade Federal da Paraíba UFPB Campus IV, laisa_mayda_rb@hotmail.com

Leia mais

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1

NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 NOTAS DE AULA CONSTRUÇÃO DO MARCO TEÓRICO CONCEITUAL 1 Profa. Gláucia Russo Um projeto de pesquisa pode se organizar de diversas formas, naquela que estamos trabalhando aqui, a problematização estaria

Leia mais

PLANEJAMENTO DE ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA

PLANEJAMENTO DE ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena PLANEJAMENTO DE ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA Didática Aplicada ao Ensino de Ciências e Biologia Docente:

Leia mais

A REALIDADE SOBRE A PSICOMOTRICIDADE NAS ESCOLAS ESTADUAIS NO MUNICÍPIO DE PARELHAS RN

A REALIDADE SOBRE A PSICOMOTRICIDADE NAS ESCOLAS ESTADUAIS NO MUNICÍPIO DE PARELHAS RN A REALIDADE SOBRE A PSICOMOTRICIDADE NAS ESCOLAS ESTADUAIS NO MUNICÍPIO DE PARELHAS RN Rondinelli S. Oliveira¹ Sapiens, rondinelli_oliveira@hotmail.com Étel Rógere da Silva² Sapiens, etel.rogere@yahoo.com.br

Leia mais

Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de Apresentado por: Luciane Pinto, Paulo Henrique Silva e Vanessa Ferreira Backes.

Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de Apresentado por: Luciane Pinto, Paulo Henrique Silva e Vanessa Ferreira Backes. Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de 1998 Apresentado por: Luciane Pinto, Paulo Henrique Silva e Vanessa Ferreira Backes. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. O Presidente

Leia mais

Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho Autor: Fernando Hernández Editora Artmed, 1998, Porto Alegre

Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho Autor: Fernando Hernández Editora Artmed, 1998, Porto Alegre Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho Autor: Fernando Hernández Editora Artmed, 1998, Porto Alegre Introdução Como assinala o autor nas primeiras linhas da sua introdução, este livro

Leia mais

A Proposta Pedagógica em questão: caminhos e descobertas 1 Alunas do Normal Superior da Faculdade Montserrat

A Proposta Pedagógica em questão: caminhos e descobertas 1 Alunas do Normal Superior da Faculdade Montserrat A Proposta Pedagógica em questão: caminhos e descobertas 1 Alunas do Normal Superior da Faculdade Montserrat Resumo: Esse artigo tem por objetivo fazer uma reflexão mais ampla sobre a pesquisa desenvolvida

Leia mais

PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO

PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO Muitas vezes temos alguns conceitos tão arraigados em nossas cabeças, que não conseguimos encontrar outras possibilidades... PPP É projeto porque reúne propostas de ação concreta

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2º PERÍODO

CURSO: LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2º PERÍODO 1 CURSO: LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2º PERÍODO 2 BIOINFORMÁTICA É a junção da ciência computacional e da biologia molecular. Para tal associação utiliza conhecimentos: Da física; Biologia; Química;

Leia mais

RE -PENSANDO O ENSINO DE BIOLOGIA NA VISÃO DOS EDUCANDOS Jéferson Pohlmann Unisinos Universidade do Vale do Rio dos Sinos

RE -PENSANDO O ENSINO DE BIOLOGIA NA VISÃO DOS EDUCANDOS Jéferson Pohlmann Unisinos Universidade do Vale do Rio dos Sinos RE -PENSANDO O ENSINO DE BIOLOGIA NA VISÃO DOS EDUCANDOS Jéferson Pohlmann Unisinos Universidade do Vale do Rio dos Sinos jepohlmann@gmail.com 1. INTRODUÇÃO O processo de ensino e aprendizagem vem sendo

Leia mais

AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HETEROGÊNEO

AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HETEROGÊNEO ISSN: 1981-3031 AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HETEROGÊNEO ¹Iris Conceição da Silva ²Marcela Querino da Silva ³Veridiana Querino da Silva RESUMO O presente artigo tem a intenção

Leia mais

Integrada de Química. Prof. Dr. Carlos Eduardo Bonancêa

Integrada de Química. Prof. Dr. Carlos Eduardo Bonancêa Integrada de Química Prof. Dr. Carlos Eduardo Bonancêa Agora veremos a uma Apresentação sobre Relações CTS no Ensino de Química. Ao seu final, espera-se que você aprenda sobre relações existentes entre

Leia mais

A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO PROCESSO NO ENSINO DA MATEMÁTICA 1. Ana Queli Mafalda Reis 2, Cátia Maria Nehring 3.

A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO PROCESSO NO ENSINO DA MATEMÁTICA 1. Ana Queli Mafalda Reis 2, Cátia Maria Nehring 3. A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO PROCESSO NO ENSINO DA MATEMÁTICA 1 Ana Queli Mafalda Reis 2, Cátia Maria Nehring 3. 1 Pesquisa de Doutorado em andamento no Programa de Pós Graduação em Educação nas Ciências -

Leia mais

SABER AMBIENTAL E AS PRÁTICAS EDUCATIVAS A CONTRIBUIÇÃO DE ENRIQUE LEFF 1. Janaína Soares Schorr 2, Daniel Rubens Cenci 3.

SABER AMBIENTAL E AS PRÁTICAS EDUCATIVAS A CONTRIBUIÇÃO DE ENRIQUE LEFF 1. Janaína Soares Schorr 2, Daniel Rubens Cenci 3. SABER AMBIENTAL E AS PRÁTICAS EDUCATIVAS A CONTRIBUIÇÃO DE ENRIQUE LEFF 1 Janaína Soares Schorr 2, Daniel Rubens Cenci 3. 1 Trabalho de pesquisa realizado no Mestrado em Direitos Humanos da Universidade

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO 8º ENCONTRO PARA ESTUDOS COM ORIENTADORES Agosto de 2014 FORMADORA REGIONAL: Elyda Cristina

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC S) NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC S) NA EDUCAÇÃO INFANTIL A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC S) NA EDUCAÇÃO INFANTIL Cristina Valentim Lira Palavras Chave: Educação; Ensino; Tecnologia. INTRODUÇÃO Este trabalho é resultado

Leia mais

Didática e docência: formação e trabalho de professores da educação básica

Didática e docência: formação e trabalho de professores da educação básica Didática e docência: formação e trabalho de professores da educação básica Prof. Dr. José Carlos Libâneo I Simpósio sobre Ensino de Didática LEPED - Laboratório de Estudos e Pesquisas em Didática e Formação

Leia mais

ADULTOS, COM A CONFECÇÃO DE PRODUTOS DE LIMPEZA. Maria Amélia de Mello Silva 1

ADULTOS, COM A CONFECÇÃO DE PRODUTOS DE LIMPEZA. Maria Amélia de Mello Silva 1 1 TRABALHANDO A QUÍMICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, COM A CONFECÇÃO DE PRODUTOS DE LIMPEZA. Maria Amélia de Mello Silva 1 RESUMO Atualmente consumimos uma enorme quantidade de produtos derivados de

Leia mais

Eixo Temático: Currículo, Metodologia e Práticas de Ensino Educação e Diversidade.

Eixo Temático: Currículo, Metodologia e Práticas de Ensino Educação e Diversidade. Relato de Vivência. APRENDER A GANHAR O MUNDO NA SALA DE AULA Eixo Temático: Currículo, Metodologia e Práticas de Ensino Educação e Diversidade. Janir Lage da Silva E-mail prof_janir@hotmail.com Escola

Leia mais

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O (DES)PREPARO DO PROFESSOR: BREVES CONSIDERAÇÕES

EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O (DES)PREPARO DO PROFESSOR: BREVES CONSIDERAÇÕES EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O (DES)PREPARO DO PROFESSOR: BREVES CONSIDERAÇÕES Nazineide Brito* O preparo do professor da educação inclusiva pode ser o resultado da vivência e da interação com outros indivíduos

Leia mais

O USO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA POR PROFESSORES NO ENSINO FUNDAMENTAL

O USO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA POR PROFESSORES NO ENSINO FUNDAMENTAL O USO DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA POR PROFESSORES NO ENSINO FUNDAMENTAL Matheus Marques de Araújo, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), marquesmatheusaraujo@gmail.com Gardênia Pereira Brito, Universidade

Leia mais

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: IDENTIDADE E SABERES DOCENTE

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: IDENTIDADE E SABERES DOCENTE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: IDENTIDADE E SABERES DOCENTE Resumo Danielle de Sousa Macena- UFCG danyellehta-@hotmail.com Januzzi Gonçalves Bezerra UFCG januzzigoncalves@gmail.com Janaina Gonçalves Bezerra

Leia mais

REFELEXÃO SOBRE OS SABERES NECESSÁRIOS Á PRÁTICA EDUCATIVA - PAULO FREIRE

REFELEXÃO SOBRE OS SABERES NECESSÁRIOS Á PRÁTICA EDUCATIVA - PAULO FREIRE REFELEXÃO SOBRE OS SABERES NECESSÁRIOS Á PRÁTICA EDUCATIVA - PAULO FREIRE BARBOSA, Dayane Rodrigues 1 ; FERREIRA, Marilda de Lima Oliveira 2 ; MARIANO, Jeryka Thawany Silva 3 ; SOUZA, João Paulo Francisco

Leia mais

PRÁTICA DOCENTE: UMA ABORDAGEM REFLEXIVA. Palavras-chave: Prática docente, Alfabetização Biológica, Pré-requisito.

PRÁTICA DOCENTE: UMA ABORDAGEM REFLEXIVA. Palavras-chave: Prática docente, Alfabetização Biológica, Pré-requisito. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE - UNINORTE ESCOLA INTERNATIONAL UNIVERSILITES LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Iraci Uchoa PRÁTICA DOCENTE: UMA ABORDAGEM REFLEXIVA Resumo: O contexto social do mundo contemporâneo

Leia mais

Importância da Educação Científica na Sociedade Atual

Importância da Educação Científica na Sociedade Atual Importância da Educação Científica na Sociedade Atual Cachapuz, Gil-Perez, Carvalho, Praia e Vilches, A necessária Renovação do Ensino das Ciências, Cortez Editora: São Paulo, 2005. QUESTÃO Promover ou

Leia mais

Práticas linguísticas, currículo escolar e ensino de língua: um estudo inicial.

Práticas linguísticas, currículo escolar e ensino de língua: um estudo inicial. Práticas linguísticas, currículo escolar e ensino de língua: um estudo inicial. Ana Letícia Carneiro de Oliveira (PIBIC /UEPG), Djane Antonucci Correa (Orientadora), e-mail: anale_oliveira@yahoo.com.br

Leia mais

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE 1 CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE Joana D`arc Anselmo da Silva Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia, bolsista PIBID Universidade Federal da Paraíba. UFPB Campus IV, joanadarc945@gmail.com

Leia mais

DESAFIOS DA EDUCAÇÃO: INTERDISCIPLINARIDADE E NOVAS FORMAS DE SUBJETIVAÇÃO

DESAFIOS DA EDUCAÇÃO: INTERDISCIPLINARIDADE E NOVAS FORMAS DE SUBJETIVAÇÃO DESAFIOS DA EDUCAÇÃO: INTERDISCIPLINARIDADE E NOVAS FORMAS DE SUBJETIVAÇÃO Giselle Carvalho Bernardes Solange Batista de Souza Instituto Federal de Goiás Câmpus Itumbiara Resumo: Pensar sobre a didática

Leia mais

Psicologia da Educação I. Profa. Elisabete Martins da Fonseca

Psicologia da Educação I. Profa. Elisabete Martins da Fonseca Psicologia da Educação I Profa. Elisabete Martins da Fonseca Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é uma experiência de

Leia mais

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA.

A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA. A INTERDISCIPLINARIDADE COMO EIXO NORTEADOR NO ENSINO DE BIOLOGIA. Nilda Guedes Vasconcelos¹; Dra. Cláudia Patrícia Fernandes dos Santos² Universidade Federal de Campina Grande¹² - nildagvasconcelos@gmail.com

Leia mais

A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual

A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual A avaliação no ensino religioso escolar: perspectiva processual Suzana dos Santos Gomes * * Mestre em Educação FAE-UFMG, professora de Cultura Religiosa PUC Minas. A AVALIAÇÃO ESTÁ presente na vida humana

Leia mais

AÇÃO DOCENTE DO REGENTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E A INCLUSÃO: MODOS DE SER E DE SE RELACIONAR NO COTIDIANO ESCOLAR

AÇÃO DOCENTE DO REGENTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E A INCLUSÃO: MODOS DE SER E DE SE RELACIONAR NO COTIDIANO ESCOLAR 00866 AÇÃO DOCENTE DO REGENTE DE EDUCAÇÃO FÍSICA E A INCLUSÃO: MODOS DE SER E DE SE RELACIONAR NO COTIDIANO ESCOLAR MIRANDA, R. A. W. R. Universidade Federal do Espírito Santo RESUMO Este trabalho teve

Leia mais

O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA O ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE COMPETÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Autor: EDILSON JOSÉ DE CARVALHO E ANA ALICE Introdução Este trabalho é uma síntese das aulas da professora Ana Alice, que administrou a disciplina:

Leia mais

A SOCIOLOGIA E A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE

A SOCIOLOGIA E A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE A SOCIOLOGIA E A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE A vida em sociedade exige que os indivíduos se conformem aos comportamentos e valores socialmente instituídos em cada cultura e momento histórico.

Leia mais

PERFIL DO LEITOR DE LIVROS

PERFIL DO LEITOR DE LIVROS PERFIL DO LEITOR DE LIVROS Diego do Carmo (UNIOESTE) 1 Terezinha da Conceição Costa-Hübes (Orientadora - UNIOESTE)² Resumo: Analisando o ato de leitura entre diversas pessoas, o Instituto Pró-livro, em

Leia mais

Psicologia da Educação I. Profa. Elisabete Martins da Fonseca

Psicologia da Educação I. Profa. Elisabete Martins da Fonseca Psicologia da Educação I Profa. Elisabete Martins da Fonseca Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é uma experiência de

Leia mais

CONSIDERAÇÕES ACERCA DO DISCURSO COTIDIANO NO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER

CONSIDERAÇÕES ACERCA DO DISCURSO COTIDIANO NO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER CONSIDERAÇÕES ACERCA DO DISCURSO COTIDIANO NO PENSAMENTO DE MARTIN HEIDEGGER Marcos Paulo A. de Jesus Bolsista PET - Filosofia / UFSJ (MEC/SESu/DEPEM) Orientadora: Profa. Dra. Glória Maria Ferreira Ribeiro

Leia mais

FORMAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA DO DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR

FORMAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA DO DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR FORMAÇÃO DIDÁTICO - PEDAGÓGICA DO DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR Regina Célia Ribeiro Lotffi - UECE Nivea da Silva Pereira - UECE Resumo: Este estudo trata da formação de professores na perspectiva pedagógica

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 14) No documento - Progestão : como

Leia mais

Avanços, obstáculos e superação de obstáculos no ensino de português no. Brasil nos últimos 10 anos 1 Tânia Maria Moreira 2

Avanços, obstáculos e superação de obstáculos no ensino de português no. Brasil nos últimos 10 anos 1 Tânia Maria Moreira 2 Brasil nos últimos 10 anos 1 2 Avanços, obstáculos e superação de obstáculos no ensino de português no Nos últimos dez anos, muitas coisas importantes aconteceram na expectativa de promover avanços no

Leia mais

REFLEXÃO SOBRE O ENSINO DE GEOGRAFIA: A IMPORTÂNCIA E AS DIFICULDADES DE ENSINAR GEOGRAFIA

REFLEXÃO SOBRE O ENSINO DE GEOGRAFIA: A IMPORTÂNCIA E AS DIFICULDADES DE ENSINAR GEOGRAFIA REFLEXÃO SOBRE O ENSINO DE GEOGRAFIA: A IMPORTÂNCIA E AS DIFICULDADES DE ENSINAR GEOGRAFIA OLIVEIRA, Divino José Lemes de 1 ; CHAGAS, Frank Luiz Rosa 2 ; ALVES, Washington Silva 3 Universidade Estadual

Leia mais

SABERES E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIOS À DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR

SABERES E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIOS À DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR SABERES E COMPETÊNCIAS NECESSÁRIOS À DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR Fabiana da Rocha Silva Almeida 1 Fabylucas75@hotmail.com Orientadora: Prof. Ms. Rosy Mary Magalhães FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: A reflexão

Leia mais

Habilidades Cognitivas. Prof (s): Maria Francisca Vilas Boas Leffer

Habilidades Cognitivas. Prof (s): Maria Francisca Vilas Boas Leffer Habilidades Cognitivas Prof (s): Maria Francisca Vilas Boas Leffer As competências nas Problematizações das unidades de aprendizagem UNID 2.1 Construindo ascompetências sob os pilares da educação Quais

Leia mais

Universidade Federal do Amapá UNIFAP Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias - PROEAC Departamento de Extensão - DEX

Universidade Federal do Amapá UNIFAP Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias - PROEAC Departamento de Extensão - DEX IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA CADASTRO DO(S) AUTOR(ES) E DO(S) COORDENADOR(ES) (X) Autor ( ) Coordenador (X) Docente ( ) Aluno de Graduação Bolsista ( )Aluno de Pós-Graduação ( )Servidor

Leia mais

O ENSINO POR COMPETÊNCIAS NA ÁREA DA ENFERMAGEM: QUE PRÁTICAS, QUE SABERES, QUE COMPETÊNCIAS, QUE MUDANÇAS?

O ENSINO POR COMPETÊNCIAS NA ÁREA DA ENFERMAGEM: QUE PRÁTICAS, QUE SABERES, QUE COMPETÊNCIAS, QUE MUDANÇAS? O ENSINO POR COMPETÊNCIAS NA ÁREA DA ENFERMAGEM: QUE PRÁTICAS, QUE SABERES, QUE COMPETÊNCIAS, QUE MUDANÇAS? Marcos Antonio Ferreira Júnior 1 Josefa Aparecida Gonçalves Grígoli 2 O ensino profissionalizante

Leia mais

O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS

O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS O PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA NO CAMPUS AMAJARI - IFRR: PERCEPÇÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS Luana Firmino Lobo Licenciada em Pedagogia e Mestranda em Educação

Leia mais

Desapego. Os prazeres da alma. Escola de Evangelização de Pacientes. Grupo Espírita Guillon Ribeiro

Desapego. Os prazeres da alma. Escola de Evangelização de Pacientes. Grupo Espírita Guillon Ribeiro Desapego Os prazeres da alma Escola de Evangelização de Pacientes Grupo Espírita Guillon Ribeiro Faremos um estudo dos potenciais humanos, os quais denominamos de prazeres da alma sabedoria, alegria, afetividade,

Leia mais

A FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO DIANTE DO DESAFIO DA FORMAÇÃO INTEGRAL.

A FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO DIANTE DO DESAFIO DA FORMAÇÃO INTEGRAL. A FILOSOFIA NO ENSINO MÉDIO DIANTE DO DESAFIO DA FORMAÇÃO INTEGRAL. Introdução. Heliandro Henrique da Silva heliandrofilosofia@hotmail.com Governo da Paraíba SEEPB Sandra Regina Chaves Governo da Paraíba

Leia mais

A DISCIPLINA DE DIDÁTICA NO CURSO DE PEDAGOGIA: SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL

A DISCIPLINA DE DIDÁTICA NO CURSO DE PEDAGOGIA: SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL A DISCIPLINA DE DIDÁTICA NO CURSO DE PEDAGOGIA: SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL Kelen dos Santos Junges - UNESPAR/Campus de União da Vitória Mariane de Freitas - UNESPAR/Campus de União da Vitória

Leia mais

Segundo Rousseau, o que impediu a permanência do homem no Estado de natureza?

Segundo Rousseau, o que impediu a permanência do homem no Estado de natureza? Segundo Rousseau, o que impediu a permanência do homem no Estado de natureza? O princípio básico da soberania popular, segundo Rousseau, é: a) o poder absoluto b) o poder do suserano c) a vontade de todos

Leia mais

PROJETO APRENDENDO E BRINCANDO COM CANTIGAS DE INFANTIS. Escola Municipal Alfabeto. Série: 2ª. Professor: Edilza Ferreira de Lima Correia

PROJETO APRENDENDO E BRINCANDO COM CANTIGAS DE INFANTIS. Escola Municipal Alfabeto. Série: 2ª. Professor: Edilza Ferreira de Lima Correia PROJETO APRENDENDO E BRINCANDO COM CANTIGAS DE INFANTIS Escola Municipal Alfabeto Série: 2ª Professor: Edilza Ferreira de Lima Correia Arcoverde PE Quando uma criança brinca, joga e finge, está criando

Leia mais

Palavras-chave: Ludicidade. Histórias. Pedagogia social. Crianças.

Palavras-chave: Ludicidade. Histórias. Pedagogia social. Crianças. RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: UMA PORTA DE ACESSO PARA A CULTURA EM ESPAÇOS INVISIBILIZADOS. Resumo: Ariane da Silva Dias Machado/UFF i Jackeline Barboza Ayres Affonso/UFF ii Thais da Silva Aires/UFF iii Somos

Leia mais

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Alfabetização e Letramento Carga horária: 80

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Alfabetização e Letramento Carga horária: 80 PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2017 Curso: Pedagogia Disciplina: Alfabetização e Letramento Carga horária: 80 Aulas/Semana: 04 Termo Letivo: 5º 1. Ementa (sumário, resumo) Diferentes concepções de

Leia mais

O que já sabemos sobre a BNCC?

O que já sabemos sobre a BNCC? Tânia Bárbara O que já sabemos sobre a BNCC? Base Nacional Comum Curricular Resolução com força de Lei (homologada em 20 de Dezembro de 2017). Não é CURRÍCULO e sim deve nortear ao mesmos. Documento NOVO,

Leia mais

FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA

FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA FILOSOFIA E SOCIEDADE: O TRABALHO NA SOCIEDADE MODERNA O ser humano ao longo de sua existência foi construindo um sistema de relação com os demais

Leia mais

A PRÁTICA CURRICULAR E AS TECNOLOGIAS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS: desafios e possibilidades

A PRÁTICA CURRICULAR E AS TECNOLOGIAS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS: desafios e possibilidades 1 A PRÁTICA CURRICULAR E AS TECNOLOGIAS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS: desafios e possibilidades Mariana dos Reis Alexandre UNESP, Bauru/SP e-mail: mari.agd@hotmail.com Thais Cristina Rodrigues Tezani

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO RELIGIOSO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁTICA DOCENTE

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO RELIGIOSO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁTICA DOCENTE 1 A IMPORTÂNCIA DO ENSINO RELIGIOSO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁTICA DOCENTE Acadêmica: Carla Juliéte B. Amelini Professora Supervisora do estágio: Silandra Badch Rosa Universidade Luterana do Brasil

Leia mais

INVESTIGAÇÃO PROBLEMATIZADORA DOS CONCEITOS DE CALOR E TEMPERATURA

INVESTIGAÇÃO PROBLEMATIZADORA DOS CONCEITOS DE CALOR E TEMPERATURA INVESTIGAÇÃO PROBLEMATIZADORA DOS CONCEITOS DE CALOR E TEMPERATURA Artur Torres de Araújo Universidade Federal da Paraíba arturdesume@hotmail.com Jacqueline Moraes da Costa Universidade Federal da Paraíba

Leia mais

As empresas poderiam ajudar com patrocínios e donativos para o desporto

As empresas poderiam ajudar com patrocínios e donativos para o desporto Pensar o olimpismo Com várias revistas e documentos que o Comité Olímpico de Portugal gentilmente nos cedeu realizámos alguns resumos que considerámos importantes. 1. Os desafios do olimpismo em Portugal

Leia mais

CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL NO FINAL DO ANO LETIVO

CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL NO FINAL DO ANO LETIVO TEXTO 2 http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2310-6.pdf acesso em http://pt.wikipedia.org/wiki/conselho_de_classe 09 de outubro de 2014 CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL

Leia mais

Psicologia Educacional I. O Desenvolvimento Moral e a Educação moral e nas escolas

Psicologia Educacional I. O Desenvolvimento Moral e a Educação moral e nas escolas Psicologia Educacional I O Desenvolvimento Moral e a Educação moral e nas escolas Introdução O ser humano necessita de quadros de valores para definir os grupos sociais, as comunidades e a própria pria

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Profissionalização, Aprendizagem, Desenvolvimento.

PALAVRAS-CHAVE: Profissionalização, Aprendizagem, Desenvolvimento. ENSINANDO E APRENDENDO: A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE APOIO À PROFISSIONALIZAÇÃO PARA OS EXTENSIONISTAS E PARA OS JOVENS DAS COMUNIDADES DO VALE DO MAMANGUAPE RIBEIRO 1, Deliene de Sousa MACIEL 2, Saulo

Leia mais

OS SABERES DOCENTES: AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORAS DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE

OS SABERES DOCENTES: AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORAS DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE OS SABERES DOCENTES: AS CONCEPÇÕES DE PROFESSORAS DA REDE MUNICIPAL DO RECIFE DUTRA, Maria - UFPE fatima.dutrac@hotmail.com SILVA, Danubia - UFPE danubiacarmo@hotmail.com OLIVEIRA, Jessica UFPE jessi_oliver17@hotmail.com

Leia mais

NOME QUESTÕES. 2- O que é para si a Matemática? 3- O que considera ser matematicamente competente?

NOME QUESTÕES. 2- O que é para si a Matemática? 3- O que considera ser matematicamente competente? QUESTÕES 1- Gosta de Matemática? (ri-se e suspira) é assim depende do ponto de vista. Se for de uma matemática trabalhada de uma forma lúdica, gosto da matemática sim. Agora se for uma matemática com uma

Leia mais

CURRÍCULO E PLANEJAMENTO: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

CURRÍCULO E PLANEJAMENTO: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA EIXO TEMÁTICO: Currículo, Metodologia e Práticas de Ensino FORMA DE APRESENTAÇÃO: RESULTADO DE PESQUISA CURRÍCULO E PLANEJAMENTO: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA Resumo Darlan Daniel

Leia mais

O GRANDE RACIONALISMO: RENÉ DESCARTES ( )

O GRANDE RACIONALISMO: RENÉ DESCARTES ( ) O GRANDE RACIONALISMO: RENÉ DESCARTES (1596-1650) JUSTIFICATIVA DE DESCARTES: MEDITAÇÕES. Há já algum tempo que eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras,

Leia mais

JOGOS AFRICANOS INTRODUÇÃO

JOGOS AFRICANOS INTRODUÇÃO JOGOS AFRICANOS BARCELOS, Isabele Tavares 1 GOMES, Bruna Silva 2 NASCIMENTO, Allan Almeida 3 PACHECO, Roberta Turino 4 FRANCISCO, Alda Maria Silva 5 INTRODUÇÃO Tivemos aprovada há dez anos a Lei 10.639/03

Leia mais