Instalação e Manutenção de povoamentos de eucalipto

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1 Instalação e Manutenção de povoamentos de eucalipto Sérgio Fabres, Daniela Ferreira Eduardo Mendes, Carlos Valente Figueira da Foz, 31 de Maio de 2016

2 Agenda 1.Planeamento das plantações 2.Aptidão florestal 3.Instalação de povoamentos de eucalipto 4.Manutenção de povoamentos de eucalipto

3 Planeamento Alguns aspectos relevantes o Avaliar a aptidão da área para o eucalipto - conhecer o clima e os diferentes tipos de solo - conhecer o histórico da propriedade - listar a sequência das operações a serem implementadas - conhecer os custos de cada operação - estimar a produtividade florestal - avaliar a viabilidade económica da plantação o Avaliar as condicionantes e riscos ambientais - identificar as linhas de água e delimitar as faixas de protecção - identificar zonas de solos vulneráveis e sensíveis - identificar áreas de alto valor de conservação o Escolha e reserva antecipada da planta

4 Aptidão Florestal

5 Adaptabilidade de E. globulus a Portugal Características ecológicas de Eucalyptus globulus CLIMA Precipitação Regime Estação seca Temperatura máxima média do mês mais quente Temperatura mínima média do mês mais quente mm Inverno/uniforme 0 5 meses o C o C Temperatura média anual 4 18 o C Altitude máxima m SOLOS Profundidade (20 110) cm Textura Média Pedregosidade % Drenagem Boa ph Neutro a Ácido Origem E. globulus

6 Potencial de clima Aptidão para o eucalipto Combinação solo x clima Potencial de solo RP1 9 RP2 8 RP3 7 RP4 6 RP5 5 RP6 4 RP7 3 RP m 3 ssc/ha/ano Potencial de Solo Potencial de Clima 7 m 3 ssc/ha/ano Regiões de produtividade f (Potencial de Solo e Clima)

7 Solos Factores de formação Rocha mãe Clima Relevo Seres vivos Homem tempo 1000 anos = 1 cm de solo (Fonte: FAO) O clima e os organismos atuam sobre o material de origem (rocha), numa determinada condição de relevo, transformando-o em solo com o decorrer do tempo.

8 Solos Propriedades morfológicas, físicas, químicas e biológicas Elementos essenciais para o crescimento das plantas: C, H, O, N, P, K, Ca, Mg, S, Fe, Mn, Cu, Zn, B, Mo, Ni, Si e Co A fertilidade do solo consiste na soma de factores físicos, químicos e biológicos, que determinam a capacidade de produção de biomassa (Range and Turpault, 1999) A fertilidade do solo deve ser considerada não somente no curto prazo, mas também a médio e longo prazos

9 Produção de biomassa Fotossíntese e nutrição das plantas A produção de biomassa é uma função da fotossíntese. Os nutrientes exercem um papel essencial em processos fisiológicos e em funções estruturais das plantas.

10 Solos Rocha de origem Litologias mais representativas: Xistos e grauvaques, Sedimentos e Granitos Fonte: Atlas do Ambiente

11 Solos Rocha de origem Formações Sedimentares (Areias) AC AC C C > 100 cm > 100 cm Arenossolos Matéria Orgânica 0,40% Aptidão: inapta Arenossolos Matéria Orgânica 1% Aptidão: muito baixa

12 Solos Rocha de origem Formações Sedimentares (Areias e arenitos pouco consolidados) A A E E Bsh Bh C1 C1 C2 ou CR Podzol êntico C2 ou CR Podzol dênsico Aptidão: muito baixa a baixa

13 Solos Rocha de origem Formações Sedimentares (Calcários, arenitos e argilas) Calcissolos e Cambissolos calcários Plintossolos Aptidão: inapta Aptidão: Relevo plano - inapta Relevo inclinado - baixa a moderada

14 Solos Rocha de origem Formações Metamórficas (Xistos, grauvaques e quartzitos) Leptossolos Paralíticos ( 10cm) hiperesquelético ( 25cm; 65%) Esquelético ( 25cm;[30;65[%) < Aptidão > Inapta a Moderada Regossolos epi/endolépticos Aptidão: Moderada

15 Solos Rocha de origem Rochas Igneas (Granitos) Leptossolos Regossolos Umbrissolos Umbrissolo endoléptico arénico Aptidão: Alta Aptidão: Inapto a alta

16 Solos Relevo Relevo: Variação dos tipos de solo em função do declive e drenagem (Fonte: Soil Atlas of Europe)

17 Solos Relevo e produtividade 7,0 m 3 /ha/ano 10,0 m 3 /ha/ano 18,0 m 3 /ha/ano 0 m 3 /ha/ano

18 Clima Classes de clima para o eucalipto Portugal Prec. média anual (mm) Prec. média meses 678 Tipo de Verão Maior aptidão no Norte do Vale Tejo/Litoral Nº Dias de precipitação superior a 1 mm Tipo de Inverno Cota < 800 m Potencial de Clima (escala 0 a 10)

19 Potencial de clima Aptidão para o eucalipto Combinação solo x clima Potencial de solo RP1 9 RP2 8 RP3 7 RP4 6 RP5 5 RP6 4 RP7 3 RP m 3 ssc/ha/ano Potencial de Solo Potencial de Clima 7 m 3 ssc/ha/ano Regiões de produtividade f (Potencial de Solo e Clima)

20 Aptidão para o eucalipto Aptidão florestal = (clima, solo) + risco de pragas e doenças e riscos de geada, tombamentos, fogos

21 Planeamento adequado: Alta produtividade e Aumento da biodiversidade Antes... Depois

22 Preparação do terreno

23 Preparação do terreno Qual o objetivo da preparação do terreno? Criar condições para o desenvolvimento inicial das plantas de eucalipto diminuição da resistência do solo à penetração das raízes das plantas controle da vegetação espontânea e dos sobrantes da cultura anterior

24 Preparação do terreno Preparação do terreno = Garantia da qualidade ambiental dos projetos o Gerir de forma adequada a biomassa verde ou seca existente no terreno o Utilizar técnicas que minimizem o risco de erosão o Promover a manutenção e/ou aumento da matéria orgânica do solo, evitando mobilização excessiva (> mo do solo: > fertilidade > stock de carbono > retenção de água e melhor estrutura do solo) o Ajustar as técnicas às características de solo e quando necessário aumentar a profundidade de solo disponível para as plantas

25 Preparação do terreno As raízes do eucalipto desenvolvem-se maioritariamente nas camadas superficiais, principalmente nos horizontes com matéria orgânica. Uma maior conservação do solo promove uma plantação com menor stresse hídrico: - Maior resistência a períodos de seca prolongada - Maior resistência a ataques de pragas e doenças A mobilização do solo deve ser a mínima necessária para uma maior conservação do meio 2 m 2 m 10 cm > M.O.

26 Preparação do terreno Principais factores a considerar na decisão sobre as técnicas de preparação do terreno o Vegetação presença ou não de matos que impeçam a atividade de plantação o Declive mobilização em terraços ou em curva de nível o Topografia acumulação de água ou condição de escoamento, afloramentos o Profundidade de solo necessidade ou não de gerar volume útil de solo o Adensamento existência ou não de camadas de difícil penetração das raízes o Textura areia ou outras 10cm

27 Mobilização em função do tipo de solo Arenossolos com horizonte superficial muito pobre em MO (<0,5%) ou Regossolos psamíticos (segundo classificação portuguesa) Aptidão inapta Recomendação Não plantar AC C > 100 cm

28 Mobilização em função do tipo de solo Arenossolos com horizonte superficial pobre em MO (>0,5%) ou Regossolos psamíticos (segundo classificação portuguesa) Aptidão muito baixa AC C > 100 cm R e c o m e n d a ç ã o Plantar à cova ou balizar a futura linha de plantação Caso plantação anterior alinhada, plantar na entrelinha (desvitalizando os cepos) ou destroçar cepos e aproveitar a antiga linha de plantação (vantajoso pelo aumento de matéria orgânica) Manter a matéria orgânica do solo, com a menor mobilização necessária, e manter os sobrantes à superfície do solo Apenas quando necessário, realizar controlo de matos

29 Mobilização em função do tipo de solo Podzol ou Podzolizados (segundo classificação portuguesa) Aptidão muito baixa a baixa AC (1,21%MO) E (0,45%MO) Bh ou Bsh (0,57%MO) C1 C2 ou CR R e c o m e n d a ç ã o Plantar à cova ou balizar a futura linha de plantação Caso plantação anterior alinhada, plantar na entrelinha (desvitalizando os cepos) ou destroçar cepos e aproveitar a antiga linha de plantação (vantajoso pelo aumento de matéria orgânica) Manter a matéria orgânica do solo, com a menor mobilização necessária, e manter os sobrantes à superfície do solo Apenas quando necessário, realizar controlo de matos

30 Mobilização em função do tipo de solo Plintossolo* com relevo plano ou Hidromorficos sem hor. E (segundo classificação portuguesa) Gleissolo** com relevo plano ou Hidromorficos sem hor. E (segundo classificação portuguesa) Recomendação Encharcamento Não plantar Táguedas Aptidão inapta AC 30 a 50cm AC Sinais Cimp Cglei * ** Argila Junco

31 Mobilização em função do tipo de solo Plintossolo* com relevo inclinado ou Hidromorficos sem hor. E (segundo classificação portuguesa) Gleissolo** com relevo inclinado ou Hidromorficos sem hor. E (segundo classificação portuguesa) Aptidão baixa AC 30 a 50cm Cimp * AC Cglei ** R e c o m e n d a ç ã o Ripar com Ferros na futura linha de plantação Caso plantação anterior alinhada, plantar na entrelinha (desvitalizando os cepos) ou destroçar cepos e aproveitar a antiga linha de plantação Não mobilizar com terreno húmido e não revirar camadas argilosas Manter a matéria orgânica do solo, com a menor mobilização necessária, e manter os sobrantes à superfície do solo Apenas quando necessário, realizar controlo de matos

32 Mobilização em função do tipo de solo Calcissolo com calcário ativo Aptidão inapta ou Calcários pardos ou Mediterrâneos pardos (segundo classificação portuguesa) Recomendação Não plantar A RC

33 Mobilização em função do tipo de solo Cambissolo/Regossolo/Leptossolo sem calcário ativo com litologia de calcário ou Litólicos/Regossolos/Litossolos (segundo classificação portuguesa) Aptidão baixa a moderada Nota: estas áreas são de difícil operacionalização devido à quantidade de afloramentos rochosos associados a pequenas bolsas de solo útil A B RC R e c o m e n d a ç ã o Plantar à cova ou balizar a futura linha de plantação Caso plantação anterior alinhada, plantar na entrelinha (desvitalizando os cepos) ou destroçar cepos e aproveitar a antiga linha de plantação (vantajoso em condições de pouco solo) Manter a matéria orgânica do solo, com a menor mobilização necessária, e manter os sobrantes à superfície do solo Apenas quando necessário, realizar controlo de matos

34 Mobilização em função do tipo de solo Luvissolo ou Argiluviados mediterrâneos vermelhos (segundo classificação portuguesa) Aptidão baixa a moderada A E Bt ou Bs C RC R e c o m e n d a ç ã o Ripar com Ferros na futura linha de plantação Caso plantação anterior alinhada, plantar na entrelinha (desvitalizando os cepos) ou destroçar cepos e aproveitar a antiga linha de plantação Não mobilizar com terreno húmido e não revirar camadas argilosas Manter a matéria orgânica do solo, com a menor mobilização necessária, e manter os sobrantes à superfície do solo Apenas quando necessário, realizar controlo de matos

35 Mobilização em função do tipo de solo Leptossolo de sedimentos ou Litossolos (segundo classificação portuguesa) Aptidão muito baixa a baixa AC RC Associado a zonas de relevo convexo < 25 cm R e c o m e n d a ç ã o Ripar com Ferros na futura linha de plantação Caso plantação anterior alinhada, plantar na entrelinha (desvitalizando os cepos) ou destroçar cepos e aproveitar a antiga linha de plantação (vantajoso em condições de pouco solo) Manter a matéria orgânica do solo, com a menor mobilização necessária, e manter os sobrantes à superfície do solo Apenas quando necessário, realizar controlo de matos

36 Mobilização em função do tipo de solo Regossolos de sedimentos ou Regossolos (segundo classificação portuguesa) Aptidão baixa a moderada RC AC 40 cm R e c o m e n d a ç ã o Ripar com 1 Ferro na futura linha de plantação Caso plantação anterior alinhada, plantar na entrelinha (desvitalizando os cepos) ou destroçar cepos e aproveitar a antiga linha de plantação Manter a matéria orgânica do solo, com a menor mobilização necessária, e manter os sobrantes à superfície do solo Apenas quando necessário, realizar controlo de matos

37 Mobilização em função do tipo de solo Regossolos de sedimentos com risco de encharcamento, relevo ligeiramente inclinado ou Regossolos (segundo classificação portuguesa) Aptidão baixa a moderada Com maior probabilidade de encharcamento R e c o m e n d a ç ã o Ripar com 1 Ferro na futura linha de plantação Caso plantação anterior alinhada, plantar na entrelinha (desvitalizando os cepos) ou destroçar cepos e aproveitar a antiga linha de plantação Orientar a linha de plantação com desnível 1-2% e plantar no terço superior da linha Manter a matéria orgânica do solo, com a menor mobilização necessária, e manter os sobrantes à superfície do solo Apenas quando necessário, realizar controlo de matos

38 Mobilização em função do tipo de solo Cambissolos de sedimentos ou Litólicos (segundo classificação portuguesa) Aptidão moderada a alta A (B) ou Bw C R e c o m e n d a ç ã o Ripar com 1 Ferro na futura linha de plantação Caso plantação anterior alinhada, plantar na entrelinha (desvitalizando os cepos) ou destroçar cepos e aproveitar a antiga linha de plantação Manter a matéria orgânica do solo, com a menor mobilização necessária, e manter os sobrantes à superfície do solo Apenas quando necessário, realizar controlo de matos

39 Mobilização em função do tipo de solo Leptossolo de xisto <20 cm ou Litossolos (segundo classificação portuguesa) Aptidão muito baixa a baixa Solo 25cm; 65% R e c o m e n d a ç ã o Ripar com Ferros na futura linha de plantação Caso plantação anterior alinhada, plantar na entrelinha (desvitalizando os cepos) ou destroçar cepos e aproveitar a antiga linha de plantação (vantajoso em condições de pouco solo) Manter a matéria orgânica do solo, com a menor mobilização necessária, e manter os sobrantes à superfície do solo Apenas quando necessário, realizar controlo de matos Solo 10cm

40 Mobilização em função do tipo de solo Leptossolo/ Regossolo / Cambissolo / Umbrissolo de xisto >20 cm ou Litossolos, Regossolos, Litólicos, Turfosos (segundo classificação portuguesa) Aptidão baixa a moderada AC RC A BC RC Solo 25cm;[30;65[% R e c o m e n d a ç ã o Ripar com 1 Ferro na futura linha de plantação Caso plantação anterior alinhada, plantar na entrelinha (desvitalizando os cepos) ou destroçar cepos e aproveitar a antiga linha de plantação (vantajoso em condições de pouco solo) Manter a matéria orgânica do solo, com a menor mobilização necessária, e manter os sobrantes à superfície do solo Apenas quando necessário, realizar controlo de matos

41 Mobilização em função do tipo de solo Leptossolo/Regossolo/Cambissolo / Umbrissolo de granito ou Litossolos/Regossolos/Litólicos /Turfosos (segundo classificação portuguesa) Aptidão baixa moderada Nota: Estas áreas são de difícil operacionalização devido à quantidade de afloramentos rochosos associados a pequenas bolsas de solo útil e rocha mãe difícil de fraturar R e c o m e n d a ç ã o Se profundidade < 20 cm, ripar com 2 +1 Ferros Se profundidade > 20cm, ripar 1 ferro na futura linha de plantação Caso plantação anterior alinhada, plantar na entrelinha (desvitalizando os cepos) ou destroçar cepos e aproveitar a antiga linha de plantação (vantajoso em condições de pouco solo) Manter a matéria orgânica do solo, com a menor mobilização necessária, e manter os sobrantes à superfície do solo Apenas quando necessário, realizar controlo de matos

42 Mobilização em função do tipo de solo Umbrissolos de granito ou Turfosos (segundo classificação portuguesa) Aptidão moderado a muito alto R e c o m. Ripar com 1 Ferro ou balizar a futura linha de plantação ou plantar à cova Caso plantação anterior alinhada, plantar na entrelinha (desvitalizando os cepos) ou destroçar cepos e aproveitar a antiga linha de plantação Apenas quando necessário, realizar controlo de matos 60cm 120cm

43 Alguns exemplos no minifúndio Mobilização parcial numa rearborização de eucalipto Técnicas utilizadas: o Destroçamento de cepos o Ripagem Permite engate rápido de três equipamentos: o Enxó o Riper o Balde Custo 1300 a 1500 /ha (13 a 15 cêntimos/m 2 ) Fonte: AFBV

44 Alguns exemplos no minifúndio Mobilização parcial numa rearborização de povoamento misto de eucalipto e pinheiro Técnicas utilizadas: o Desvitalização de cepos de eucalipto o Abertura da cova de plantação com broca acoplado a tractor (40/50 cm profundidade) Custo 290 /ha (2,9 cêntimos/m 2 )

45 Alguns exemplos Navigator Forest Portugal Mobilização parcial em rearborização de povoamento de eucalipto, condição no Vale do Tejo, zona de Alvega Técnicas utilizadas: o Destroçamento de cepos com enxó o Ripagem com 1 dente na antiga linha de plantação Custo 503 /ha (5,03 cêntimos/m 2 )

46 Alguns exemplos Navigator Forest Portugal Mobilização parcial em rearborização de povoamento de eucalipto, condição no Vale do Tejo, zona de Tramagal Técnicas utilizadas: o Desvitalização de cepos (total de 3 aplicações) o Gradagem e ripagem com 1 ferro acoplados à mesma máquina na antiga entrelinha de plantação Custo 363 /ha (3,63 cêntimos/m 2 )

47 Alguns exemplos Navigator Forest Portugal Mobilização parcial em rearborização de povoamento de eucalipto, condição no interior do país, zona de Fundão Técnicas utilizadas: o Desvitalização de cepos (total de 2 aplicações) o Ripagem com 2+1 ferros na antiga entrelinha de plantação Custo 597 /ha (5,97 cêntimos/m 2 )

48 Alguns exemplos Navigator Forest Portugal Mobilização parcial em rearborização de povoamento de eucalipto, condição no Interior do país, zona de Penamacor Técnicas utilizadas: o Destroçamento de cepos com enxó o Gradagem (varas com altura entre os 3 e os 5 metros de altura) o Ripagem com dentes na antiga linha de plantação Custo 915 /ha (9,15 cêntimos/m 2 )

49 Não realizar Giratória com balde Surriba Custo 2400 a 3000 /ha (24 a 30 cêntimos/m 2 ) 1,3m

50 Não realizar Giratória com balde Surriba

51 Não realizar Giratória com balde Surriba Xisto - elevada pedregosidade Argilas

52 Não realizar

53 Não realizar Inversão dos horizontes do solo provoca a redução do potencial de solo (físico e químico): o Aumento da erosão (laminar, sulcos e ravina) o Aumento da mineralização da matéria orgânica o Redução da fertilidade o Diminuição da taxa de infiltração de água o Aumento do risco elevado de tombamento Maior relação custo/benefício

54 Densidade de plantação

55 Densidade de plantação Deve ser ajustada em função das condições topográficas do terreno e expectativa de produção o Espaçamento na linha de plantação não deve ser inferior a 2 m o Espaçamento na entrelinha não deve ser superior a 4 m (exceto terraços, < 6 m) o Declive <25%: 1100 a 1400 plantas/ha o Declive >25%: 830 a 1100 plantas/ha Ser rigoroso na marcação das linhas e entrelinhas

56 Densidade de plantação Áreas com declive < 25% Área com declive > 25% 4 x pl/ha 6 x pl/ha 3,5 x pl/ha 5,5 x pl/ha 3 x pl/ha 5 x pl/ha

57 Densidade de plantação Densidade de plantação: NÃO FAZER Surriba + Elevada densidade de plantas = Insucesso 2 m 2174 plantas/ha 3,5 m 1 m 5000 plantas/ha 1,3 m

58 Qualidade das plantas

59 Qualidade das plantas Deve contribuir para que o povoamento tenha uma baixa mortalidade e desenvolvimento homogéneo após a instalação Pretende-se um rápido desenvolvimento radicular após a plantação, assegurando uma boa ancoragem das plantas no solo e eficaz absorção de água e nutrientes. Aspetos a ter em conta na seleção de planta de eucalipto o o o o o Atempamento Estrutura radicular e substrato Sanidade e vigor vegetativo Dimensões Outras características

60 Qualidade das plantas Atempamento o Apresentar lenhificação (alguma rigidez de caule e folhas)

61 Qualidade das plantas Estrutura radicular e substrato o o As raízes principais (primárias) devem estar bem formadas e vivas (cor branca no interior), sem evidência de torções ou enrolamentos As raízes secundárias devem ser numerosas e bem desenvolvidas, garantindo boa agregação do susbtrato e fácil desenvasamento.

62 Qualidade das plantas Sanidade e Vigor vegetativo o o As plantas devem estar sãs (sem necroses, fungos, feridas) Apresentar adequado vigor vegetativo (sem défice nutricional)

63 Qualidade das plantas Dimensões e outras características o o o As plantas devem apresentar entre 3 a 5 pares de folhas bem constituídas e anomalias Altura entre 10 e 50 cm e diâmetro > 2 mm Ápice deve ser são e ativo

64 Plantação

65 Plantação Quando plantar? Época de plantação estende-se desde o início de Outubro, após as primeiras chuvas, até à Primavera, antes do período seco. Época outonal desde o início das chuvas até ao inverno Época primaveral Final do inverno até meados da primavera Para regiões mais secas Para regiões mais chuvosas e/ou com maior probabilidade de ocorrência de geadas o Em anos com Primaveras chuvosas estes períodos poderão ser alargados, nomeadamente nas encostas com exposição Norte e Este.

66 Plantação O solo deve estar húmido aquando da plantação. Necessidade de rega? o o o Ausência de precipitação por períodos alargados (> 15 dias) e temperaturas máximas diárias elevadas (>25ºC)? Regar com 2 a 3 L água/planta. Avaliar necessidade de regas complementares.

67 Plantação Como plantar? Colocação da planta no terreno: assegurar a verticalidade da planta, o enterramento do torrão e a correta localização da planta no sulco Com maior probabilidade de encharcamento

68 Plantação o o As plantas devem ser bem humedecidas antes da plantação Uso de cova de plantação com enxada ou covacho com ferro ou tubo plantador Enxada Tubo plantador Ferro plantador

69 Adubação à instalação

70 Adubação à instalação É mesmo necessário adubar? o O objetivo da adubação é suprir as necessidades iniciais das plantas, garantindo o arranque adequado da plantação e homogeneidade do povoamento. Com adubo Sem adubo

71 Adubação à instalação O que sabemos hoje sobre a necessidade de adubação à instalação? o Necessidade de aplicar fósforo à instalação dos povoamentos. A dose é variável em função das características ambientais (solo e água) e taxa de produção expectável. o o Necessidade de aplicar azoto (N) e potássio (K), em pequenas quantidades Necessidade de aplicar cálcio (Ca) nalgumas condições

72 Adubação à instalação Exemplos de possíveis tipologias de adubação Alternativa A Regiões de menor crescimento 60 g/planta de adubo de libertação controlada ou formulação similar Alternativa B Regiões de maior crescimento (> Deficiência de P e Ca) 30 g/planta de adubo de adubo de libertação controlada ou formulação similar + 60 g/planta Superfosfato 42 ou 150 g/planta Superfosfato 18 Alternativa C Regiões de maior crescimento (> Deficiência de P e Ca) Fosfato monoamónio (MAP, a 1%) por mergulho do torrão das plantas g de Por exemplo 30 g de ou 20 g de

73 Adubação à instalação Importância da correta escolha do adubo de libertação controlada O adubo de libertação controlada deve ser totalmente capsulado, de libertação 8 a 9 meses, com máximo de 0,1 % B Mortalidade integral das plantas com determinado adubo

74 Adubação à instalação Escolha do método de adubação Deve ser definido em função da tipologia de adubação e equipamentos utilizados na plantação Adubo de libertação controlada aplicar no fundo da cova ou covacho de plantação, antes da colocação da planta

75 Adubação à instalação Superfosfato 18 ou 42 aplicar no fundo da cova ou em filete de 60 cm, passando pela planta Cobrir com um pouco de terra antes de colocar a planta e o adubo de libertação controlada Cobrir o adubo com terra (cerca de 5 cm)

76 Adubação à instalação Utilização de adubo NPK não capsulado à instalação aplicar em filete de cm de cada lado da planta, afastado a cm da planta Adubos com azoto ou potássio possuem um índice salino mais elevado, comparativamente aos adubos fosfatados. Provocam perda de água das plantas e morte. Necessário afastar a aplicação do adubo das plantas 10-15cm 20-30cm

77 Retancha

78 Retancha o A retancha deve ocorrer o mais cedo possível para minimizar prejuízos na plantação (mortalidade, heterogeneidade e dominância das plantas) o Deve ser realizada sempre que ocorra mortalidade, independentemente da taxa de insucesso da plantação Plantação outonal desde o início das chuvas até ao inverno Plantação primaveral Final do inverno até meados da primavera Efetuar retancha até fevereiro/início de março do ano seguinte Efetuar retancha até 1 mês após a plantação (o mais rápido possível)

79 Adubação de manutenção

80 Adubação de manutenção É mesmo necessário adubar? o Garantir um crescimento adequado das plantas, sem défice nutricional o Promover homogeneidade dos povoamentos o Manter a capacidade produtiva dos solos Os nutrientes exercem um papel fundamental nos processos fisiológicos e em funções estruturais das plantas

81 Adubação de manutenção Adubação = f (necessidade de nutrientes e fertilidade do solo) Necessidade de nutrientes = f (fase de crescimento; produtividade expectável) Fertilidade do solo = f (concentração de nutrientes no solo, características físicas) Planeamento da atividade de adubação: Estimativa das necessidades nutricionais do eucalipto Conhecimento da disponibilidade de nutrientes no solo Sustentabilidade do recurso solo e das plantações florestais Otimização dos fertilizantes disponíveis no mercado e suas características Otimização da operação de adubação no terreno (métodos, doses e timing de aplicação)

82 Adubação de manutenção Conhecer as necessidades nutricionais das plantas de eucalipto o Quais os nutrientes importantes para o eucalipto o Quais as taxas de absorção de nutrientes pelas plantas Realização de estudos de quantificação de biomassa e nutrientes e estudos de resposta à adubação

83 Adubação de manutenção o A acumulação dos nutrientes é variável entre si (> absorção de cálcio e azoto, seguida de potássio) o Varia em função da produtividade o O pico de exigência de nutrientes ocorre entre o primeiro e o quarto ano

84 cmol K /kg solo Instalação de povoamentos de eucalipto Adubação de manutenção Disponibilidade de nutrientes no solo 0,8 0,6 0,4 0,2 0, Grupos de solo Disponibilidade de N e P são geralmente baixas Disponibilidade de K e Ca é variável Disponibilidade de Mg é média a alta Disponibilidade de B é variável

85 Adubação de manutenção Balanço de nutrientes solo - planta Necessário atuar em função do regime de exploração (madeira, madeira + casca, intensivo) Conhecer as taxas de exportação e manter a capacidade produtiva dos solos

86 Adubação de manutenção O que sabemos hoje? o De um modo geral, E. globulus responde à adubação azotada o Por vezes é necessário reforçar a aplicação de fósforo na manutenção da 1ª rotação (já adicionado na instalação) e adicioná-lo em talhadia o Nalgumas regiões do país o eucalipto apresenta resposta a potássio, cálcio e boro o Não são evidenciadas respostas à aplicação de magnésio 86

87 Adubação de manutenção Alguns exemplos de adubação 1ª rotação Dar preferência a fontes amoniacais (+ de 50% do total de azoto) ou misto de amoniacal e ureico 1ª adubação aos 1 a 1,5 anos 120 a 200 g/planta de 30 N ou similar 2ª adubação, dois anos depois 150 a 350 g/planta de ou similar Quando necessário adicionar 1) 20-30g/planta Granubor ou ulexite (15%B) e 2) kg/ha cálcario Por exemplo 150 a 250 g sulfato de amónio 100 a 150 g Ureia Aplicar 1 vez por rotação ou realizar análise foliar de confirmação (B<20 mg/kg adubar) Aplicar apenas em solos ácidos (ph<5) e com níveis de cálcio baixos (<0,5 cmol/kg)

88 Adubação de manutenção Alguns exemplos de adubação 2ª rotação 1ª adubação aos 2 a 2,5 anos 150 a 250 g/planta de ou similar 2ª adubação, dois anos depois 150 a 250 g/planta de ou similar Quando necessário adicionar 1) 20-30g/planta Granubor ou ulexite (15%B) e 2) kg/ha cálcario Aplicar 1 vez por rotação ou realizar análise foliar de confirmação (B<20 mg/kg adubar) Aplicar apenas em solos ácidos (ph<5) e com níveis de cálcio baixos (<0,5 cmol/kg)

89 Adubação de manutenção Análise de solo e Análise foliar Deve ser feita uma análise de solo e de folhas por rotação = a cada 12 anos Método de amostragem Colheita de amostras de solo compostas, percorrendo a área em ziguezague, estratificando-a em função das variações de solo (caracterização morfológica). Método de amostragem Colheita de amostras compostas por pelo menos 20 árvores (cerca de 60 folhas), rodando pelos quatro quadrantes na colheita. Colher no terço médio da copa (ligeiramente superior), 2º ou 3º par de folhas externo, recém-desenvolvido (maduro).

90 Adubação de manutenção Utilização da sintomatologia visual de deficiências de nutrientes como ferramenta de apoio à decisão sobre a adubação Deficiência de potássio Deficiência de azoto

91 Adubação de manutenção Deficiência de fósforo

92 Adubação de manutenção Deficiência de boro

93 Adubação de manutenção Deficiência de cálcio Deficiência de magnésio

94 Adubação de manutenção Alguns exemplos de matas que apresentam necessidade de adubação Mata afectada por mycosphaerella no inverno, a começar a reagir na primavera Matas com défice nutricional

95 Adubação de manutenção Época de aplicação o A altura do ano mais indicada para a aplicação de adubos de manutenção é a Primavera, embora o outono também possa ser uma estação favorável (depende do ano). Regiões mais secas (sul e interior) Regiões de clima intermédio (centro litoral) Regiões mais chuvosas (Norte) Março Março a Abril Abril a Maio

96 Adubação de manutenção Métodos de aplicação Primeira adubação: aplicar o adubo numa posição relativamente próxima da planta (na projecção da copa das plantas), em semi-círculo ao redor da planta ou em faixa contínua (cerca de 1 m de distância da planta). Segunda adubação: pode ser efetuada numa faixa ao longo da linha de plantação, da projeção da copa para fora, por via mecanizada ou manual.

97 Adubação de manutenção A eficácia da adubação errado depende da combinação das condições meteorológicas, qualidade dos produtos e da qualidade da operação errado errado correcto correcto

98 Valorização de resíduos como adubos Dadas as suas características, alguns resíduos podem ser considerados como corretivo mineral ou organo-mineral, complementando ou substituindo a adubação mineral (comercial) Em plantações de eucalipto: Exemplo Teor de matéria orgânica Nível de ph Teores de macronutrientes o Necessário cumprir os requisitos legais de aplicação o Não se aconselha ultrapassar o ph 7 o Possibilidade de desequilíbrios entre catiões de troca (principalmente Ca/K+Mg) o Possibilidade de deficiências de micronutrientes (Cu, Zn, Fe, Mn) se material tiver características alcalinas 98

99 Selecção de varas

100 Selecção de varas A condução do povoamento em talhadia é fortemente condicionada pela gestão realizada durante o primeiro ciclo de crescimento (1ª rotação). Na talhadia deve ser reposta a densidade inicial de plantas no povoamento: o Conduzir o povoamento com 1000 e 1400 fustes/ha o Selecionar 1 vara por cepo 1,5 a 2,5 anos pós corte As varas devem apresentar sinais de lenhificação e deve haver dominância de 1 ou 2 varas sobre as restantes toiças 100

101 Selecção de varas o o o Realizar o corte das varas em bisel Em casos de falha, deixar duas varas/toiça se diâmetro superior a 20 cm Sempre que possível, deixar as duas varas em posição oposta na toiça Conciliar a seleção de varas com a prática de adubação de manutenção - Vigorosa + Vigorosa

102 Controlo da rebentação lateral Controlo da rebentação lateral (2ª seleção de varas) o o Cerca de 2 a 3 anos após a 1ª seleção de varas Conjugar esta atividade com a adubação de manutenção

103 Pragas e doenças

104 Pragas dos eucaliptos As principais pragas são insetos originários da Austrália. Estão identificados 11 insetos e 1 ácaro, australianos, que se alimentam exclusivamente de eucaliptos e que podem causar estragos nas plantas.

105 Pragas dos eucaliptos Gonipterus platensis Phoracantha semipunctata Thaumastocoris peregrinus Ctenarytaina spatulata Blastopsylla occidentalis Ctenarytaina eucalypti Ophelimus sp. Ophelimus maskelli Glycaspis brimblecombei Leptocybe invasa Phoracantha recurva Rhombacus eucalypti

106 Doenças dos eucaliptos Várias doenças afetam os eucaliptos (na sua maioria causadas por fungos, australianos ao não). Cancros dos troncos Botryosphaeria spp. Doenças foliares Mycosphaerella/Teratosphaeria spp.

107 Gorgulho-do-eucalipto Gonipterus platensis

108 Gorgulho-do-eucalipto Presente em Portugal desde 1995 Estragos em E. globulus Adulto Larva Nas situações mais graves, pode ocorrer perda total

109 Gorgulho-do-eucalipto Ciclo de vida Dinâmica populacional Picos de oviposição na primavera e no outono.

110 Meios de controlo do gorgulho Controlo biológico - Prospeção - Seleção e criação - Largadas e monitorização Controlo químico - Seleção de produtos - Monitorização da praga - Impacte ambiental Controlo genético - Seleção de espécies/ proveniências - Testes em campo Outra espécie E. globulus

111 Controlo biológico: Anaphes nitens 1997 Primeiras largadas inoculativas, com insetos importados em Espanha 1998 Estabelecimento de uma unidade de criação em massa Largadas de cerca de adultos

112 Controlo biológico: Anaphes nitens 2003 Monitorizações de campo indicam que G. platensis está presente em todo o país. A. nitens está também estabelecido, mas não consegue evitar ataques severos nas regiões montanhosas do centro e norte do país.

113 Controlo biológico: Anaphes inexpectatus e outros 2008 Prospeção de inimigos naturais alternativos no habitat nativo da praga (Tasmânia Austrália) Recolha de ootecas e larvas de Gonipterus spp. Encontradas mais de 10 espécies de parasitóides Selecionado Anaphes inexpectatus Tasmânia

114 Criação laboratorial de A. inexpectatus

115 Criação laboratorial de A. inexpectatus

116 Estudos de A. inexpectatus Estão em curso desde 2009 estudos sobre a biologia de A. inexpectatus: Especificidade hospedeira Fecundidade Longevidade Comportamento Competição com A. nitens

117 Largadas de A. inexpectatus Largadas experimentais desde 2012, em áreas de elevada incidência da praga: Arouca (2012 a 2104) Penela (2012 a 2014) Barcelos (2015 e 2016) Amarante (2016) Águeda (2016) Pampilhosa da Serra (2016) Oleiros (2016)

118 Largadas de A. inexpectatus Os resultados de campo indicam que as taxas de parasitismo nos locais de largada são ainda baixas. A. inexpectatus consegue sobreviver nas condições de campo portuguesas. Resultados em Arouca:

119 Controlo químico Foram selecionados inseticidas, com base nos seguintes critérios: permitidos pela DGAV eficazes contra coleópteros baixos riscos ambientais (em particular para abelhas) acetamiprida tiaclopride Antes do tratamento Um mês após o tratamento

120 Controlo químico Decisão sobre as áreas a tratar Levantamento do ano anterior Validação das áreas a tratar Tomada de decisão Aplicação de inseticida

121 Controlo genético Há diferenças evidentes de suscetibilidade entre espécies de eucalipto, mas pouca variabilidade dentro de E. globulus. A seleção de eucaliptos menos suscetíveis está em desenvolvimento. E. globulus As espécies de eucalipto até agora identificadas como pouco atacadas não reúnem as características florestais e tecnológicas de E. globulus. Eucalyptus sp.

122 Controlo genético 17 espécies de Eucalyptus (45 proveniências) estão presentemente em estudo quanto à suscetibilidade a G. platensis.

123 Controlo genético Em plantações operacionais com eucaliptos de outras espécies, foram selecionadas árvores com: crescimento e conformação destacadas; aptidão tecnológica adequada. Está em curso o seu resgate e propagação.

124 Mycosphaerella/ Teratosphaeria Mycosphaerella/ Teratosphaeria

125 Mycosphaerella/ Teratosphaeria É a doença mais importante presente em Portugal. Pode causar desfolhas severas nos eucaliptais. Estão associadas à doença cerca de 15 espécies de fungos. Desfolha intensa causada por fungos dos géneros Mycosphaerella spp. e Teratosphaeria spp. em povoamento jovem de E. globulus

126 Mycosphaerella/ Teratosphaeria Mapas de distribuição Desfolha (%) Ponto de amostragem

127 Mycosphaerella/ Teratosphaeria Controlo genético Ensaios de suscetibilidade Há diferenças de suscetibilidade entre espécies de eucalipto e dentro de E. globulus (famílias, clones). Clone resistente Clone atacado Clone março 2012 março 2013 Índice de estragos Folha adulta (%) Índice de estragos Folha adulta (%) G CANT H RAIZ-RF Controlo químico Fungicidas: só usados em viveiro

128 Controlo da vegetação

129 Controlo de vegetação Vegetação espontânea (VE) A VE compete com os eucaliptos por água, luz e nutrientes; A competição pode reduzir a produtividade das plantações; A VE afeta ainda: perigosidade de incêndio, implementação das operações florestais (e.g. adubação). Vantagens da presença de VE são: conservação do solo, contribuição para a biodiversidade (se VE não invasora), infiltração da água no solo.

130 Controlo de vegetação Sacha Método utilizado após a instalação dos povoamentos É utilizado por vezes associado a outras técnicas até um ano de idade Cortar a vegetação apenas à volta da planta ( raio de 50 cm) com enxada ou ferramenta similar

131 Controlo de vegetação Controlo com motorroçadora Técnica que não mobiliza o solo, afetando apenas a parte aérea da vegetação; Deve ser utilizada em situações de acentuado declive, afloramentos rochosos, cortes seletivos. Controlo com corta-matos Técnica que não mobiliza o solo, afetando apenas a parte aérea da vegetação; Destroçar uma faixa de vegetação ao longo das entrelinhas de plantação, mantendo uma distância mínima de segurança das plantas.

132 Controlo de vegetação Gradagem Técnica que mobiliza o solo e que afeta a parte aérea e radicular da VE; Com uma grade de discos, que corta e enterra parcialmente a vegetação, efetuar a operação ao longo das entrelinhas de plantação (em curva de nível) Manter uma distância mínima de segurança das plantas

133 Controlo de vegetação Aplicação de herbicida Pode ser feito de forma manual ou mecânica De um modo geral, os herbicidas sistémicos têm maior eficácia no controlo da VE Dar preferência a herbicidas sistémicos Isentos de toxicidade e Não perigosos para o ambiente

134 Controlo de vegetação Há algumas especificidades relacionadas com a aplicação de herbicidas (equipamentos, regras de certificação e legislação vigente, condições ambientais, entre outros). Utilizar equipamento de segurança e cumprir normas vigentes; Molhar bem a vegetação infestante (sem escorrência); Aplicar na altura indicada (para cada tipo de vegetação) e condições ambientais (sem chuva e vento, vegetação orvalhada, com temperaturas muito altas ou baixas). É preferível atuar com a vegetação infestante pequena, quando a competição é pequena

135 Dúvidas? Obrigado pela atenção.

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